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Consumo e Escassez de Água Potável em Salvador-Bahia/Drinking Water Consumption and Shortage in Salvador-Bahia

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p.70909-70925 ,sep. 2020. ISSN 2525-8761

Consumo e Escassez de Água Potável em Salvador-Bahia

Drinking Water Consumption and Shortage in Salvador-Bahia

DOI:10.34117/bjdv6n9-513

Recebimento dos originais:08/08/2020 Aceitação para publicação:22/09/2020

Joseina Moutinho Tavares

Título Doutorado em Geologia Ambiental - Universidade Federal da Bahia Instituição : Instituto Federal da Bahia

E-mail: jmtavares@ifba.edu.br , joseinamtavares@gmail.com Wilson Jorge Santos Araújo

Formado em Tecnólogo em Segurança do Trabalho Instituição: UNISA- Universidade de Santo Amaro de São Paulo

Especialização Técnica em Segurança, Meio Ambiente e Saúde Instituição: IFBA- Instituto Federal da Bahia

Instituição : Cetecba - Centro de Estudos Técnico da Bahia E-mail:Pessoal: Wilsonjsa16@yahoo.com.br

RESUMO

A água é um recurso natural de valor inestimável, pois é vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantêm em equilíbrio os ecossistemas. Assim, a água é a uma das substâncias mais importante para os seres vivos, pois está diretamente ligada à sobrevivência. Esta pesquisa mostrou que Salvador apresenta consumo irregular de água e nas regiões, onde se concentram populações de baixo poder aquisitivo, o consumo de água é menor do que em locais considerados de classe média e média alta. Assim, as regiões mais próximas do litoral de Salvador apresentam um consumo mais elevado, pelo qual pode ser justificado pelos contrastes entre os bairros de classe alta e baixa. Isto decorre do fato do consumo de água está relacionado com o poder aquisitivo da população, pois as classes favorecidas tem maior infaestrutura, tendem a ter um número maior de suites, piscinas, banheiras e etc, pelos quais poderão acentuar o consumo de água. Foi verificado que a desinformação pode agravar os problemas ambientais, já que apenas uma parte da sociedade tem acesso a uma educação voltada para proteção dos ambientes naturais. Assim, a sociedade deveria ter conhecimentos sobre saúde, qualidade de vida, recursos hídricos e sustentabilidade desde o ensino fundamental para que haja formação de uma população consciente da necessidade da preservação do meio ambiente.

Palavras-Chave: Água, consumo, desperdícios, meio ambiente ABSTRACT

Water is an invaluable natural resource, as it is vital for maintaining the biological, geological and chemical cycles that keep ecosystems in balance. Thus, water is one of the most important substances for living beings, because it is directly linked to survival. This research showed that Salvador has irregular water consumption and in the regions, where low purchasing power populations are concentrated, the water consumption is lower than in places considered middle and

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upper middle class. Thus, the regions closest to Salvador's coast present a higher consumption, which can be justified by the contrasts between upper and lower class neighborhoods. This is due to the fact that water consumption is related to the purchasing power of the population, because the favored classes have a greater infair structure, tend to have a larger number of suites, swimming pools, bathtubs, etc., for which they can accentuate water consumption. It was verified that misinformation can aggravate environmental problems, since only a part of society has access to an education aimed at protecting natural environments. Thus, society should have knowledge about health, quality of life, water resources and sustainability from elementary school so that there is formation of a population aware of the need to preserve the environment.

Keywords: Water, consumption, waste, environment

1 INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da vida no planeta Terra e da historia da espécie humana – o Homo sapiens -, a “água” sempre foi essencial. Qualquer forma de vida depende da água para sua sobrevivência e/ou para seu desenvolvimento (Tundisi & Tundisi, 2011).

A água além de ser de suma importância para todos os seres vivos, também é importante para o comércio e indústrias no Brasil e no mundo, já que a utilizam em diversas etapas de seus processos produtivos. Contudo, muitos pesquisadores estimam que em 2025, mais da metade da população mundial sofrerá pela falta da água em suas residências. Embora três quartas partes da superfície da Terra sejam cobertas de água, a maior parte não está disponível para consumo humano, pois 97% é composto por água salgada, encontrada nos oceanos e mares e 2% formam geleiras inacessíveis. Apenas 1% de toda a água é doce e pode ser utilizada para consumo do homem e animais. E deste total 97% estão armazenados em fontes subterrâneas (Corsan, 2010).

Um dos maiores problemas para se obter água para consumo humano é a contaminação química e biológica, pois traz conseqüências devastadoras. De acordo com pesquisas, 10 milhões de mortes estão diretamente atribuídas a doenças intestinais transmitidas pela água a cada ano. Como resultado da impureza das águas, um terço da humanidade vive em estado contínuo de doença e o outro terço está ameaçado pelas substâncias químicas, cujos efeitos em longo prazo são desconhecidos (Tavares, 2008).

Por dia, duas toneladas de lixo (industrial, químico, agrícola e de origem humana) são despejadas nas reservas de água limpa do planeta. Como apenas um litro de água contaminada basta para poluir 8 litros de água pura, a poluição atinge níveis que crescem em altas proporções. A situação afeta, sobretudo os países em desenvolvimento, onde cerca de 50% da população está exposta a fontes de água poluídas (Lopes, 2010). Vale ressaltar que em locais que desfrutam um bom suprimento de água, ela é usada de maneira imprópria (Thomas & Parcker, 2011; Osava, 2011).

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Na Bahia, estima-se que, entre a captação da água e o consumidor final, 30% do volume total, aproximadamente, se perdem no meio do percurso por vazamento. Segundo a Embasa, 2010 esse volume de água, seria possível abastecer cinco milhões de pessoas.

Pode-se dizer que o Brasil é altamente privilegiado em termos de disponibilidade hídrica global, já que o volume médio anual é de 8.130 km3, representando um volume per capita de 50.810 m3/hab./ano. Assim, o Brasil está à frente de muitos outros, por conta das reservas de água, denominadas de aqüíferos subterrâneos pelos quais possui em 13,7% de toda a água doce do planeta. No entanto, em regiões localizadas no semi-árido do Nordeste, a população sofre por escassez de água, já que ocasiona restrição na produção de alimentos. Em outras regiões pode ser encontrada, mas não é apropriada para ingestão, pois são normalmente salgadas. Esta água para ser utilizada teria que passar pelos processos de dessalinização que é a retirada do sal da água. A Amazônia, por exemplo, apesar de possuir quantidade elevada de água potável superficial, está localizada distante dos grandes centros urbanos nacionais ((Jacobi, 2010), dificultando o acesso.

Este recurso natural é considerado o bem mais importante e indispensável na vida humana, no entanto se governantes não fizerem o gerenciamento de forma assertiva armazenando, tratando e distribuindo, as pessoas poderão sofrer com a escassez de água potável.

Com o crescimento populacional, há uma maior demanda pelo consumo de água no planeta, como também com o aumento da produção de resíduos que, muitas vezes são escoados sem tratamento nos leitos dos rios, atingindo os mananciais de abastecimento (Jacobi, 2010).

Este trabalho enfoca a cidade de Salvador que está localizada na parte leste da Bahia no nordeste do Brasil. Suas coordenadas, a partir do marco da fundação da cidade no Fortaleza de Santo Antônio, são 12° 58' 16'' sul e 38° 30' 39'' oeste (Figuras 01; 02).

Salvador (fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos) é um município brasileiro, capital do estado da Bahia e a primeira capital do Brasil. Os habitantes são chamados de soteropolitanos, gentílico criado a partir da tradução do nome da cidade para o grego: Soterópolis, ou seja, “cidade do Salvador", composto de Σωτήρ ("Salvador") e πόλις ("cidade"). Situada na microrregião homônima, Salvador é uma metrópole nacional com mais de 2,6 milhões de habitantes, sendo o município mais populoso do Nordeste, a terceira mais populosa do Brasil e a oitava mais populosa da América Latina (superada por São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Lima, Bogotá, Rio de Janeiro e Santiago). Sua região metropolitana, conhecida como "Grande Salvador", possui 3.574.804 habitantes (IBGE, 2000), o que a torna a terceira mais populosa do Nordeste, sétima do Brasil e uma das 120 maiores do mundo. É classificada pelo IBGE em comparação com a rede urbana das outras cidades brasileiras como um centro metropolitano nacional. A superfície

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do município de Salvador é de 706,8 km², centro econômico do estado, é também porto exportador, centro industrial, administrativo e turístico (IBGE, 2000; A Cidade de Salvador, 2010; Silva, 1991; Teixeira at al., 2010).

Em 1987, Salvador foi dividida em 18 zonas político-administrativas para melhorar a gestão territorial. Entretanto, para confirmação de referências de endereçamentos postais e pesquisas de recenseamento, leva-se em conta a importância dos bairros soteropolitanos, o que demonstra a efervescência da cidade. Sejam bairros, distritos ou zonas, essas localidades continuam se desenvolvendo e ainda agrupam as mais diversas camadas sociais, em constante expansão vertical e horizontal.

1.1 EMBASA

A Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A. – Embasa - é uma sociedade de economia mista de capital autorizado, pessoa jurídica de direito privado, tendo como acionista majoritário o Governo do Estado da Bahia. criada em 11 de maio de 1971, com a Lei Estadual 2.929.

A administração desta empresa de grande porte segue o princípio da descentralização geográfica, sendo que nos municípios onde atua, acontece por meio de treze unidades regionais (URs), no interior, e seis URs, na região metropolitana de Salvador e de seus respectivos Escritórios Local (ELs).

A Embasa executou o Programa Bahia Azul, obtendo recursos oriundos de um pool de agentes financeiros internacionais e dos governos federal e estadual. Com as obras de implantação de redes de esgotamento sanitário, Salvador e mais dez cidades no entorno da Baía de Todos os Santos receberam obras de esgotamento sanitário. A cobertura dos serviços de esgotamento na capital, que era de 26% antes das obras, subiu para 67%. A partir de 2007, a Embasa, sob nova gestão, focou sua energia na captação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC – para o Saneamento e de outros agentes financiadores, assim como na atualização de projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, visando à universalização dos serviços previsto pelo Programa Água para Todos do Governo do Estado. A Empresa tornou-se a principal executora das ações deste com uma carteira de 282 obras de ampliação e implantação de sistemas de água e esgoto, em todas as regiões do estado, recursos no valor de R$1,82 bilhão, 221 municípios e 3,5 milhões de baianos beneficiados (Jacobi, 2010; EMBASA, 2010).

A Embasa atende prioritariamente a população urbana de sua área de atuação, bem como uma parcela considerável da população rural localizada nas proximidades das cidades e dispersas ao longo de sistemas integrados. Ao todo, são 11,3 milhões de pessoas atendidas com abastecimento

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de água e 3,6 milhões com esgotamento sanitário até novembro de 2010, pois a tendência deste número é crescer à medida que a Embasa vai aumentando a cobertura de seu atendimento. (Figura 02). A empresa opera com 406 sistemas de abastecimento de água, dos quais 104 são sistemas integrados e 302 são locais, atendendo 532 localidades do meio urbano e 285 do meio rural com água tratada. Com esgotamento sanitário, 72 sistemas atendem 83 localidades na Bahia, sendo 78 na zona urbana e cinco na zona rural.. As localidades atendidas com abastecimento de água estão situadas em 358 do total de 417 municípios baianos. De 2007 a 2010, o número de localidades atendidas com esgotamento sanitário cresceu 21,4% (EMBASA, 2010).

Figura 01- Mapa de localização de Salvador- Bahia (Tavares et al., 2010)

1.2 OBJETIVO GERAL

Mostrar se é ou não significativo e prejudicial o consumo e o desperdício de água na cidade de Salvador

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Relatar o consumo de água mensal e anual dos bairros de Salvador;

Estudar os fatores que ocasionam a distribuição irregular de água nos bairros;

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p.70909-70925 ,sep. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 02 – Mapa das unidades regionais de atuação da Embasa (EMBASA, 2010)

2 METODOLOGIA

A metodologia aplicada para o desenvolvimento do trabalho visou estudar o consumo de água potável em Salvador. Para a concretização dos objetivos almejados, foram efetuadas as seguintes etapas: (i) levantamento bibliográficos e pesquisas virtuais; (ii) estudos de fatores que influenciam o consumo e desperdicio de água em Salvador; (iii) avaliação das regiões consumidoras de água potável; (iv) identificação de atividades com maior potencial consumidor e, (v) pesquisas de ações que focalizam o uso racional de água potável em Salvador.

Inicialmente, efetuou-se o levantamento de dados registrados em pesquisas, jornais, revistas, livros, bibliotecas públicas e privadas, relacionados com o tema água e das características dos pontos de consumo e desperdícios de água.

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Posteriormente, realizou- se estudos sobre os fatores que intensificam o consumo de água em Salvador, assim como atividades potencialmente prejudiciais. Foram estudadas as regiões de Salvador que apresentam um maior gasto de água potável através de dados fornecidos pela Embasa. Nesta etapa foram também efetuadas visitas em unidades de ensino e registradas as atividades que promovem desperdícios e consumo excessivo de água.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A Figura 03 mostra a localização dos bairros de Salvador divididos por regiões de consumo representadas pelas seguintes simbologias: UMJ, UML, UMF e UMB

Os símbolos representados na Figura 03 engloga os seguintes bairros: UMB: Stela Maris a Pituba, Imbuí, Itaigara e etc; UMF: Rio Vermelho; Amaralina a Barra, Lapinha, Brotas, Barbalho e etc.; UML: Cabula, Novo Horizonte, Saboeiro Caixa D’água, Lapinha, Massaranduba, Ribeira, São Caetano e etc.); UMJ: Porto Seco Pirajá, Valéria, São Cristovão, Subúrbio, Pau da Lima e etc. Figura 03 - Localização dos bairros de Salvador- Bahia, divididas por regiões de consumo ((EMBASA, 2010)

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A Tabela 01 mostra os valores de consumo de água de Salvador, sendo que se verifica que a região UMB, mais próxima do litoral de Salvador, apresenta um consumo mais elevado (Figuras 04 e 05). Isto pode ser devido a diversos fatores, tais como:

(i) Informações obtidas durante o verão mostraram que o consumo de água em Salvador alcançou 95% da capacidade total de oferta do sistema, atingindo 10,5 mil litros de água por segundo, a marca próxima aos 100% da capacidade máxima de vazão do sistema de abastecimento, que é de 11 mil litros por segundo. Foram gastos 1,3 mil litros por segundo acima da média diária de consumo, de 9,2 mil (Embasa, 2010). Nos três meses da alta estação, o consumo chega a aumentar cerca de 20%, intensificando o risco de maior desperdício de água. As estimativas da Embasa apontam que entre 20% e 30% da água utilizada pela população de Salvador é desperdiçada. Isto também pode ser justificado pelo aumento de turistas na capital baiana ao longo do ano (Padrão, 2012; Carnaval, 2010; Embasa, 2010).

(ii) O contraste existente entre os bairros de classe alta e os de classe baixa, onde o acesso a água é dificultada, principalmente em áreas povoadas por pessoas com condições financeiras mais baixas. Isto pode ser justificado pelo fato de que desde a década de 1940, o acesso à moradia da população de baixa renda esteve vinculado a processos de parcelamento improvisado e auto-construção envolvendo as invasões, os loteamentos clandestinos e outras formas de habitação precária, que constituem a ocupação informal na área urbana. Informal no sentido de que se constituíram à revelia dos parâmetros urbanísticos estabelecidos e cresceram fora das regras de segurança e conforto estabelecidos pelo poder público para edificações, portanto, sem controle público (Souza, 2000). Assim, a expansão urbana de Salvador, segue dois vetores distintos: a Orla Atlântica Norte, espaço “nobre” em termos de moradia, infra-estrutura e serviços urbanos; o Miolo, área geograficamente central da cidade, que se localiza entre a Avenida Paralela e a BR-324 e o Subúrbio Ferroviário. A Orla Atlântica é a área de expansão dos setores sociais superiores em Salvador com um padrão residencial alto, já o Miolo e o Subúrbio podem ser caracterizados como a área de expansão da população pobre com habitações precárias e pela deficiência de equipamentos, serviços e de infra-estrutura (Pereira, 2009).

A Tabela 02 mostra os principais de pontos de consumo de uma residência obtidas pelos laboratórios da USP “Universidade de São Paulo”, do IPT “Instituto de Pesquisas Tecnológicas” e pela DECA “Fabricante de materiais hidráulicos e sanitários”. Os dados percentuais são desiguais, pois as distribuições do consumo de água em residências dependem de inúmeros fatores, entre eles: a) A pressão da água (quanto maior a pressão, maior será a vazão e conseqüentemente o consumo; b) Cultura das pessoas (hábitos - deixar torneiras abertas quando escovam os dentes, fechar ou não

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o chuveiro durante o banho; c) Existência ou não de máquina de lavar roupa e ou louça e, d) Tipo de chuveiro elétrico ou com aquecimento central, etc.

Como a fabricante Deca possui grande experiência no que diz respeito à utilização da água, desenvolvendo consultoria em Uso Racional de Água desde 1999, os dados percentuais adotados foram da DECA. Verifica-se assim, que a utilização de água é de forma heterogênea, já que em residências, contendo mais de 1 suíte tendem a ocasionar excesso no gasto de água. Desta forma, esses fatos podem interferir, favorecendo para que o consumo seja significativamente maior no local de alto e médio padrão (Jacobi, 2009; 2010).

(iii) O aumento populacional pode gerar transtornos, no comércio, nas indústrias, nas escolas e nos setores da saúde, ocasionando escassez de água no futuro próximo, devido ao aumento do consumo de água. Cajazeiras, por exemplo, segundo o IBGE, em 1964 tinha 38.576 habitantes e apenas 16.784 residiam na zona urbana, em 2011, houve um aumento para 58.316 (aproximadamente 23% na zona rural). Isto significa que a população urbana quase triplicou e o sistema de distribuição d’água de 1964, continua o mesmo, o que tem provocado constante falta d’água na cidade (Tucci, 2001; Capobianco, 2010). Salvador sofre um incremento populacional a cada ano e com isso cresce a necessidade do abastecimento de água para fins industriais e para a agricultura, visando fazer face ao aumento do consumo de produtos e de alimentos. Esta realidade são indicadores insofismáveis de uma crise relativa a esse recurso natural num futuro próximo em Salvador, como também em todo o planeta. Além disso, a perda dos mecanismos de retenção de água, tais como, remoção de áreas alagadas e desmatamentos corroboram para intensificar a possível crise pela água (Capobianco, 2010; Lopes, 2010).

(iv) Com base na idéia de recursos hídricos infinitos, a sociedade baiana utiliza a água potável inadequadamente para qualquer tipo de lavagem, banhos, descarga em vasos sanitários e qualquer atividade. Este recurso hídrico é diretamente lançado nas redes de esgotos públicos, e totalmente desperdiçado. Esta realidade foi observada nos bairros de Plataforma e de Periperi, onde pessoas de baixo poder aquisitivo, utilizam de forma indevidamente e sem nenhum controle. No entanto, estas atitudes são também constantes em algumas residências da orla de Salvador, mostrando que inexiste controle em relação ao consumo. Salvador dispõe de uma parcela elevada de água que poderia ser aproveitada através dos telhados, mas, ao contrário disto é desperdiçada. Os 2.000 milímetros de água da chuva que caem em Salvador anualmente contribuem para a retenção desta água nas ruas provocando alagamento e inundação devido às avenidas asfaltadas e inúmeros edifícios que dificultam o escoamento natural e a infiltração da água no solo. Esta realidade não ocorre em países desenvolvidos, pois nestes locais são efetuadas captação de água da chuva, assim que incide nos

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telhados das residências (Capobianco, 2010; Faria, 2010; Ecologia, 2011; Ricardo, 2009). Infelizmente, esta realidade não ocorre em Salvador, assim como em diversos locais da Bahia (Gisele, 2010; Faria, 2010; Teixeira, 2010). Estes fatos favorecem para que os bairros que se concentram comunidades de baixo poder aquisitivo (região UML) tendem a mostrar as menores proporções em relação ao consumo de água. Assim, os resultados deste trabalho corroboram com as pesquisas mostradas por Jocob, 2010 e 2009, onde o consumo de água varia de família para família e a sua utilização está ligada ao poder econômico. Desta forma, o bairro de classe baixa tende a ter um consumo de água menor do que no bairro de classe alta (Estatísticas, 2009).

Tabela 01- Valores de Consumo Mensal, Anual e Individual de Água (m3) em Salvador-Bahia (EMBASA, 2010) Consumo de Água em Salvador-Bahia

Mês/regiões UMJ(m3) UML(m3) UMF(m3) UMB(m3)

Janeiro 3.533.527 2.959.235 3.283.668 4.127.535 Fevereiro 3.418.658 2.918.850 3.176.034 3.957.418 Março 3.553.799 2.991.939 3.278.608 4.117.085 Abril 3.514.657 3.033.443 3.531.809 4.248.092 Maio 3.498.733 2.977.442 3.286.672 3.950.929 Junho 3.530.015 2.955.560 3.288.876 3.971.382 Julho 3.420.629 2.944.436 3.275.843 3.968.130 Agosto 3.383.607 2.865.195 3.128.092 3.861.644 Setembro 3.375.407 2.919.806 3.222.104 3.919.410 Outubro 3.407.868 2.895.621 3.140.217 3.943.876 Novembro 3.474.378 2.973.702 3.231.315 4.105.382 Dezembro 3.530.201 3.007.998 3.243.025 4.232.742 Anual 41641479 35443227 39086263 48403625 População 883334 2704671 623956 417629 Consumo individual (m3) 47,14 13,10 62,64 115,9

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Figura 05– Resultados do consumo de Água Anual das regiões de Salvador, delimitadas pela Embasa, 2010)

Tabela 02- Distribuição percentual da água no consumo de uma residência (Estatisticas, 2009) Fontes de Pesquisa\ Pontos de Consumo (%) Bacia Sanitária Chuveiro Lavatório Pia de Cozinha Tanque Máquina de Lavar Roupa Máquina de Lavar Louça USP 29 28 6 17 6 5 9 IPT 05 54 7 17 10 4 3 DECA 14 46,7 11,7 14,6 4,9 8,2 -

Os cientistas pesquisam meios para aumentar a oferta de água e evitar problemas de abastecimento. Eles utilizam os estoques subterrâneos, ainda não totalmente explorados e a dessalinização da água do mar, ou seja, o processo de transformação da água salgada em água doce. Entretanto, nenhuma dessas soluções é corriqueira e economicamente viável, o que as torna impraticáveis para a maioria dos países que enfrentam o aumento do gasto de água. A causa principal, geralmente desses problemas se encontra nos aspectos institucionais relacionados com o gerenciamento dos recursos hídricos e do meio ambiente urbano. Esse processo ocorre, principalmente, porque os municípios, como em Salvador, não desenvolveram capacidade institucional e econômica para administrar o problema, enquanto que Estados e União encontram-se distantes da realidade, o que dificulta programar uma solução gerencial adequada (Antonio, 2009). Nesse caso, os prejuízos para a sociedade brasileira, no caso a baiana, serão significativos e o legado para as gerações futuras associado à falta de investimento na solução desses problemas poderá ser o retorno a indicadores sociais insatisfatórios das décadas passadas.

Outro fato é que a maioria das pessoas desconhece é a importância da água na vida dos seres humanos. Isto pode ser ocasionado pela desinformação, pois a maioria das escolas estaduais e particulares de Salvador não possui um projeto de educação voltado para o meio ambiente (Tavares,

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2012). O colégio Módulo é um exemplo de escola que estimula a preservação dos recursos naturais, pois possui uma equipe composta por discentes, docentes e voluntários voltados para a Educação Ambiental. Estas pessoas criaram um grupo denominado de Grupo Ambientalista (GAMO), pelo qual promove eventos e desenvolve projeto, onde cada um atua como protetor do meio ambiente (Gamo, 2010). Infelizmente, Salvador carece desta atividade em diversas instituições de ensino, como também em muitos setores da sociedade baiana, favorecendo assim, para acentuar o consumo não sustentável do bem comum e precioso para a sobrevivência dos seres vivos que é a água. 4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES FINAIS

Atraves deste trabalho de pesquisa, pode-se verificar que Salvador apresenta consumo irregular de água potável. As regiões onde se concentram populações de baixo poder aquisitivo apresentam consumo de água menor do que em locais considerados de classes média e média alta. Isto pode estar relacionado a uma inadequada infra-estrutura nos locais, onde se concentram pessoas de baixa renda; aumento do consumo nas estações mais quentes, como também a utilização inadequada de água.

Não pode culpar somente a população de Salvador pela utilização indevida de água, pois isto pode estar associado a falta de conscientização de as pessoas da importancia da preservação dos recursos naturais. Isto decorre do fato de inexistirem trabalhos de Educação Ambiental continuos em unidades de ensino e em diversos setores da sociedade. Assim, a água que é um bem finito e necessário para a sobrevivência do ser humano deveria ser tema constante na vida de as pessoas, podendo ser utilizada como objeto de estudo, já que o docente poderia problematizar situações cotidianas e não apenas abordar conceitos, exemplos, tratamento e qualidade da água. Desta forma, o consumo de água seria controlado e utilizado de forma sustentável em todos os setores da sociedade (Dias, 1992; Tavares, 2012).

Outras ações poderão ser utilizadas para atenuar o consumo, e, conseqüentemente o desperdício de água, assim a população da cidade de Salvador poderia adotar os seguintes itens:

- A comunidade poderia se aproximar da empresa Embasa, já que a mesma vem planejando e executando projetos de Educação Ambiental em acordo com a Politica Nacional de Educação Ambiental - PNEA -, Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA- e a Politica Nacional de Saneamento. A Educação Ambiental proposta pela Embasa consise em processos por meios dos quais o individuo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade voltadas para a conservação do meio

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ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Esta empresa disponibiliza materiais educativos que são cartilhas contendo dicas para atenuar o consumo de água, fornece caracteristica do hidrometro limpeza da caixa d’água o site da Embasa (Embasa, 2010).

- Sistema de aproveitamento de água da chuva para a população, a fim de conscientizar da necessidade de proteger os recursos hídricos disponíveis.

- reutilização ou reuso de água tratada de acordo com as normas de padrões de potabilidade para água potável de acordo com a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde estabelecido para o uso doméstico e ABNT 13969/1997 (MS, 2004).

- Construção de escola sustentável pelos órgãos públicos, pela qual consiste de uma unidade de ensino capaz de reciclar seus produtos e gerenciar de maneira eficiente suas funções cotidianas e o impacto diário nos micro e macro ambientes. Desta forma, este tipo de escola possuirá instalações elétricas e hidro- sanitárias sustentáveis, diminuindo assim o consumo de água potável.

- Construções de Sistemas de Tratamentos de Esgotos na cidade de Salvador em cada bairro. Isto é importante, pois os esgotos tratados têm um papel fundamental no planejamento e na gestão sustentável dos recursos hídricos como um substituto para o uso de águas destinadas a fins agrícolas e de irrigação, entre outros. Desta forma, ao liberar as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários, a utilização de esgotos contribui para a conservação dos recursos, acrescentando uma dimensão econômica ao planejamento dos recursos hídricos.

- Identificação e monitoramento das fontes poluição nos mananciais de água para remover possíveis contaminantes. Desta forma, este controle diminuiria os riscos de doenças por via hídrica, preservando a vida da sociedade baiana, já que o consumo de água estaria isento de contaminantes químicos e biológicos.

- Implantação da disciplina Educação Ambiental em todos os níveis de conhecimento, já que esta promove a formação de pessoas conscientes e preocupadas com os problemas ambientais. A educação ambiental não ocorre somente em atividades pontuais e, sim através de uma continua reflexão e apropriação de valores que remetem a ela. Desta forma, a sociedade terá conhecimento, motivação e trabalhará coletivamente a favor do meio ambiente, impedindo que haja desperdícios de água potável em Salvador.

Outras medidas que as pessoas poderiam efetuar para evitar o consumo excessivo de água são:

• Não demorar muito tempo no chuveiro. Em média, um banho consome 70 litros de água em apenas 5 minutos, ou seja, 25.550 litros por ano;

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• Prestar atenção ao consumo mensal da conta de água. Você poderá descobrir vazamentos que significam enorme desperdício de água. Faça um teste: feche todas as torneiras e os registros de casa e verifique se o hidrômetro sofre alguma alteração. Se houver alteração, o vazamento estará comprovado;

• Economizar 16.425 litros de água por ano ao escovar os dentes; basta molhar a escova e depois fechar a torneira. Volte a abri-la somente para enxaguar a boca e a escova;

• Lavar o carro com balde em lugar da mangueira. O esguicho aberto gasta aproximadamente 600 litros de água. Se você usar balde, o consumo cairá para 60 litros.

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Figura 01- Mapa de localização de Salvador- Bahia (Tavares et al.,  2010)
Figura 02 – Mapa das unidades regionais de atuação da Embasa (EMBASA, 2010)
Figura  03  -  Localização  dos  bairros  de  Salvador-  Bahia,  divididas  por  regiões  de  consumo  ((EMBASA, 2010)
Figura 04 – Valores de Consumo Mensal (m3 ) de Água de Salvador – Bahia em 2010 (Embasa, 2010)
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