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Túneis em ritmo acelerado

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Academic year: 2021

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Edição #8 / Ano 2

do metrô

Linha 4

Pág. 3

INtERAtIvIdAdE NO PLANEtáRIO Pág. 11

Espaço vai mostrar como é a obra entre a Barra e a Gávea

cRuzANdO FRONtEIRAs Pág. 9

Jovens da Cruzada São Sebastião aprendem inglês

OPERáRIO E MARAtONIstA Pág. 12 Soldador participou da Corrida de São Sebastião

AçõEs cONtRA A dENguE Pág. 8

Canteiros adotam medidas contra o mosquito transmissor

túneis em ritmo acelerado

Continua nas páginas 4, 5, 6 e 7

Os últimos meses registraram avanços de destaque para as obras da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro: a abertura completa do bitúnel Barra–São Conrado, com 5km de extensão, o que faz dele o maior entre estações metroviárias do mundo; e o início da operação do Tunnel Boring Machine (TBM), o ‘Tatuzão’, que perfura os túneis da Linha 4 entre Ipanema e a Gávea.

No total, há mais de 6km de túneis da Linha 4 escavados. Para alimentar o ‘Tatuzão’, mais de 1.300 aduelas (anéis de concreto que formarão os túneis entre Ipanema e a Gávea) já foram moldadas na fábrica situada na região da Leopoldina – o que corresponde a mais de 2km de túnel. Todas as estações estão sendo construídas. A Estação São Conrado, por exemplo, já está 100% escavada.

K

atarine Almeida

K

atarine Almeida

Via entre a Barra e São Conrado está totalmente aberta (acima). Na Zona Sul, o ‘Tatuzão’ começou a operar (direita).

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EXPEdIENtE

Esta publicação é de responsabilidade da Concessionária Rio Barra.

Redação e edição: FSB Comunicações Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Medeiros TIRAGEM: 100.000 exemplares

cONsÓRcIO cONstRutOR RIO BARRA

Endereço: Av. Armando Lombardi, 30 - Barra da Tijuca Cep: 22640-000 | Rio de Janeiro - RJ

Telefax: (21) 3389-2100

Responsável pela obra entre Barra da Tijuca e Gávea

cONsÓRcIO cONstRutOR LINHA 4 suL

Endereço: Avenida Epitácio Pessoa, 365 - Jardim de Alah Cep: 22410-090| Rio de Janeiro - RJ

Telefax: (21) 2134-3700

Responsável pela obra entre Ipanema e Gávea

A Linha 4 do Metrô do Rio de Ja-neiro – que ligará a Barra da Tijuca a Ipanema – vai transportar, a par-tir de 2016, mais de 300 mil pesso-as por dia e retirar dpesso-as rupesso-as cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade pagando uma única tarifa.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e, aproximadamente, 16 quilômetros de ex-tensão. A Linha 4 do Metrô entra em ope-ração no primeiro semestre de 2016, após

passar por uma fase de testes.

“O Governo do Estado do Rio de Ja-neiro está implantando a Linha 4 do Me-trô porque são inquestionáveis a eficiência deste sistema de transporte e sua impor-tância para o desenvolvimento da região metropolitana do Rio. O metrô tem enor-me capacidade de transporte de passagei-ros e traz melhorias ao trânsito e ao meio ambiente, retirando veículos das ruas. Tra-ta-se da realização de um antigo sonho dos cariocas. A população do Rio de Janeiro será beneficiada pela obra, que vai integrar bairros e regiões da cidade com rapidez, comodidade e segurança”, afirma o secretá-rio de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner.

Com a nova linha, o passageiro poderá seguir, sem baldeação, do Jardim Oceâni-co, na Barra, à Estação Uruguai, na Tijuca.

O trajeto Barra–General Osório será feito em 15 minutos, e o Barra–Tijuca, em 50 minutos.

sobre o

empreendedor

A Concessionária Rio Barra é responsável pela implantação de toda a Linha 4 do Metrô do Rio, e é constituída por dois consórcios construtores: o Linha 4 Sul,

responsável pela obra entre Ipanema e Gávea, e o Rio Barra, que constrói o trecho entre a Gávea, incluindo a estação, e o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca.

Trajeto da Linha 4

Barra—nossa Senhora da Paz: 13min15seg nossa Senhora da Paz—Carioca: 18min Gávea—Barra: 9min50seg

Antero de Quental—Barra: 9min31seg

Tempo de viagem entre as estações

Jardim de Alah—Barra: 11min11seg General osório—Barra:15min31seg Antero de Quental—Carioca: 24min Barra—Uruguai: 50min58seg

Gávea—Leblon: 3min01seg

Barra—Pavuna:1h20min, com transbordo Jardim oceânico—Carioca:34min

15

minutos

Tempo

estimado

Linha 4 do Metrô vai transportar mais de 300 mil passageiros por dia a partir de 2016

Barra–Ipanema em 15 minutos

cactário exibe bromélias

resgatadas pelas obras

Após 7 meses de obras, o antigo cactário do Jardim Botânico do Rio reabriu para visitação no dia 4 de dezembro de 2013, com mais espa-ço e novos exemplares de plantas. A revi-talização ampliou a coleção de cactos e su-culentas e ganhou ainda dois mirantes para observação da flora. Uma área especial abriga cerca de mil espécimes, incluindo bromélias e orquídeas ameaçadas de extin-ção, resgatadas durante as obras da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema) na Barra da Tijuca.

As rupícolas, plantas que vivem em en-costas, foram recuperadas antes das obras de perfuração do túnel na Barra da Tijuca, em 2010, pela Linha 4 do Metrô, em par-ceria com a equipe especializada do Jardim Botânico. Lá, elas foram replantadas como no habitat original, na encosta ao fundo do novo cactário, utilizando uma técnica ino-vadora que emprega uma estrutura de tela, cobertor de feltro e substrato. formando um conjunto fixado à pedra. Também fo-ram aproveitadas no cultivo das mudas as pedras de rochas dinamitadas para a aber-tura do túnel, que hoje já está com mais de 6km de extensão.

Visita da ministra

A ministra de Estado do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esteve presente à reinau-guração do cactário e elogiou a parceira da Linha 4 do Metrô com o Jardim Botânico.

“É uma alegria estar vivendo esse mo-mento da reinauguração do cactário, como também da coleção de rupícolas, uma es-tratégia toda feita em conjunto com a Linha 4 do Metrô. Foi uma remoção de plantas, com desenvolvimento de técnicas, não só de remoção, mas também de inserção des-sas plantas na pedra. Algo que não existia e nós desenvolvemos. Mais do que nunca, além de ser belíssimo, é um conhecimen-to científico agregado para o país. É um exemplo de como o licenciamento ambien-tal de uma obra tão importante para cidade do Rio de Janeiro também trabalha para a

Plantas foram recuperadas antes da perfuração do túnel na Barra, no início das obras, em 2010 Divulgação / Jar

dim Botânic

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proteção da mata e do Jardim Botânico e melhoria da qualidade de vida. Este cactá-rio é um espaço para o cacactá-rioca, o brasileiro e também o estrangeiro conhecer nossa capacidade científica e ver como nossos pesquisadores podem criar em cima dos desafios que a natureza nos coloca”, disse a ministra.

Além do jardim de rupícolas, o cactá-rio do Jardim Botânico viu sua área ampliar e ganha dois mirantes, que conectam o

es-paço ao Caminho da Mata Atlântica e per-mitem que o visitante observe o arboreto e sua fauna através dos binóculos disponibi-lizados no espaço.

Os frequentadores também terão uma arquibancada, revitalizada a partir de ban-cadas de uma estufa outrora destinada ao cultivo. A estrutura, que no passado rece-bia a exposição das flores-de-maio, entre outras, agora, é destinada ao repouso e contemplação.

Divulgação / Jar

dim Botânic

o

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FVD Studio

‘tatuzão’ começa a abrir

os túneis na zona sul

O Tunnel Boring Machine (TBM), o ‘Tatuzão’, que perfura os túneis da Linha 4 do Metrô entre as esta-ções General Osório e Gávea, está em fase incial de operação e já montou 45 aduelas (anéis de concreto que formam os túneis). Há 72 metros de túnel mon-tados. Com 2.700 toneladas e 120 metros de comprimento por 11,5 metros de di-âmetro, em plena operação o TBM terá capacidade para escavar de 15 a 18 me-tros de túnel por dia, quatro vezes mais rápido que os métodos de escavações de túneis utilizados anteriormente no Rio. Encomendado sob medida à empresa alemã Herrenknecht, este é o maior ‘Ta-tuzão’ da América Latina e o maior equi-pamento já utilizado em obras metroviá-rias no Brasil.

Ao lado do governador Sérgio Cabral e do vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, o operário Charlison José da Silva deu o start no TBM. Morador do bairro

Gar-dênia Azul, em Jacarepaguá, Charlison também será um dos beneficiados pela Linha 4. “O trânsito da cidade vai me-lhorar. Vou economizar cerca de 30 a 40 minutos em cada viagem da minha casa até o trabalho”, disse.

O governador Sérgio Cabral destacou o aumento do conforto proporcionado ao trabalhador com a inauguração da Linha 4.

“A pessoa que mora longe deve ga-nhar, no mínimo, uma hora a menos de deslocamento. A pessoas que vêm da Baixada, Centro e Zona Norte poderá se interligar e chegar a Ipanema, à Barra da Tijuca de maneira confortável”, afirmou.

A supermáquina partiu da caverna subterrânea construída ao lado da Es-tação General Osório, em Ipanema, e percorrerá 5km até chegar à Gávea. No trajeto, atravessará as estações Nossa Se-nhora da Paz, Jardim de Alah e Antero de Quental, já escavadas. O método cons-trutivo de escavação de túnel por TBM

A supermáquina já encaixou 15 anéis de concreto

As escavações do segundo túnel da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca--Ipanema) entre São Conrado e Barra da Tijuca foram concluídas no início de janeiro deste ano, com a de-tonação do último trecho de rocha neste sentido. O encontro do primeiro túnel, que segue da Barra para São Conrado, já tinha acontecido em 9 de dezembro de 2013. Com 5km de extensão, este é o maior bitúnel entre estações metroviárias do mundo.

O trabalho de escavação do bitúnel foi iniciado em setembro de 2010. A via conectará as duas estações de maior de-manda: Jardim Oceânico, com 91 mil passageiros por dia, e São Conrado, com 61 mil. A partir do primeiro semestre de 2016, quando a Linha 4 do Metrô entrará em operação, a viagem entre essas duas es-tações será feita em menos de 6 minutos. Já o trajeto Barra-Ipanema levará apenas 15 minutos.

“Quantas pessoas, trabalhadores, que O operário Charlison deu o start no TBM

FVD Studio

ficam horas e horas no trânsito, sejam mo-radores da Zona Sul, da Zona Norte, da Zona Oeste, da Baixada Fluminense, Nite-rói e São Gonçalo, que em breve poderão pegar um trem, pegar a barca, se conectar com o Metrô e chegar à Barra da Tijuca tão rapidamente. Isso é uma revolução na mobilidade”, disse o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que em meados de dezembro fez a travessia do túnel Barra--São Conrado.

Maciço rochoso

O bitúnel passa por dentro do maciço rochoso. Por isso, adotou-se a metodo-logia New Austrian Tunnelling Method (NATM) – Drill and Blast para construí--lo. O NATM consiste em detonações con-troladas. Este é o método mais adequado à escavação em rocha, empregado entre a Barra da Tijuca e a Gávea. Até o momento, já foram escavados mais de 6.300 metros de túneis para a passagem dos trens entre a Barra e a Gávea.

“É uma obra muito complexa, porque o Rio de Janeiro é um centro urbano den-samente povoado. Os métodos construti-vos de túneis e estações foram escolhidos pensando no menor impacto no entorno e no tempo de obra”, explicou Lúcio Sil-vestre, diretor de contrato do Consórcio Construtor Rio Barra.

Com 5km, este bitúnel é o maior entre estações metroviárias do mundo

K

atarine Almeida

Bitúnel entre são conrado e

Barra está 100% escavado

O encontro do túnel Barra-São Conrado F

abio Giannini

é o mais adequado às características do solo da Zona Sul do Rio, com trechos em rocha, argila e areia. Não há necessidade de utilização de explosivos nem de aber-tura de grandes valas na superfície para a construção dos túneis, o que diminui o impacto para a comunidade do entorno.

A previsão é de que o túnel entre Ipa-nema e Gávea seja concluído no segundo semestre de 2015. Ao todo, 300 funcio-nários farão a operação da máquina, em três turnos de trabalho.

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Estação são conrado já

tem salas técnicas

Em São Conrado, onde a estação está totalmente escavada e estão em construção as plataformas por onde os passageiros irão embarcar nos trens da Linha 4, operários já traba-lham nas instalações hidráulicas e elétri-cas das salas técnielétri-cas, de onde o terminal será operado a partir de 2016. As escava-ções dos corredores de acesso à estação estão em fase final, restando apenas 5% a serem concluídos.

Na área externa, continua a execução de dois dos três acessos: um que ficará na Av. Niemeyer (Rocinha), próximo à Igre-ja Universal, e o que será na Aquarela do Brasil, próximo à antiga concessionária de automóveis Itavema. O terceiro será na Estrada da Gávea, em frente ao Supermer-cado Extra. Neste local, o terreno junto à encosta está sendo preparado para receber a subestação de energia elétrica que abas-tecerá a Linha 4 de Metrô.

A Estação Jardim Oceânico, na Barra, está com as paredes diafragma (paredes de contenção) prontas e é escavado o corpo da estação, além da construção dos dois acessos na Avenida Armando Lombardi.

Gávea

No canteiro de obras da Estação Gávea, instalado em parte do estacionamento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), acontece o serviço de Jet Grouting, técnica de impermeabili-zação e estruturação do solo.

Já no canteiro do campo de futebol da PUC-Rio, a construção do túnel de servi-ço está em fase final. A previsão é que, a partir de abril, o trabalho esteja concluído e seja iniciada, neste local, a escavação dos túneis de via (por onde passarão os trens) em direção a São Conrado. Após a con-clusão das obras, o túnel de serviço será utilizado como saída de emergência e área de ventilação. O campo de futebol da PUC será recomposto, para devolução.

Desde 2010, já foram abertos mais de 6,3 mil metros de túneis entre a Barra da Tijuca e a Gávea.

Aduelas prontas correspondem

a mais de 2km de túnel

Mais de 1.300 aduelas, os anéis de concreto que formam os túneis da Linha 4 entre Ipanema e Gávea, já foram produzidas na fábrica na região da Leopoldina, no Centro do Rio de Janeiro. Isso corresponde a apro-ximadamente 2,3 km de túnel ou 48% da produção necessária para que o Tun-nel Boring Machine (TBM), o ‘Tatuzão’, construa os túneis.

Nos canteiros das estações Jardim de Alah e Antero de Quental são executadas as paredes diafragma (paredes da esta-ção), a instalação de cortinas de proteção aos prédios do entorno, o Jet Grouting e o remanejamento de redes. Na Antero, ocorre ainda a escavação da laje de co-bertura do acesso próximo à Rua General Urquiza. Na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, continuam os trabalhos de concretagem das lajes de cobertura e acesso e a escavação invertida até a laje de fundo.

Também em Ipanema, a Rua Barão da Torre passa por serviços de imperme-abilização do terreno para a passagem do ‘Tatuzão’. A previsão é de que a rua seja devolvida reurbanizada à população a partir do primeiro trimestre deste ano.

No Leblon, ocorre a instalação dos canteiros de obras e administrativo na área da Rua Igarapava e de trechos das avenidas Visconde de Albuquerque e Ataulfo de Paiva. O canteiro administra-tivo tem a função de dar suporte à exe-cução das obras. Na Av. Ataulfo de Paiva será construído um poço que receberá o TBM. A máquina estará vindo da escava-ção em areia – por Ipanema e Leblon – e neste local será preparada para escavar em rocha, rumo à Gávea. Após a manu-tenção, o ‘Tatuzão’ continuará a escava-ção e o shaft será utilizado como parte do sistema de ventilação, além de funcionar como uma saída de emergência da Linha 4. Na Rua Igarapava, é realizado serviço de tratamento do solo na área de tran-sição entre areia e rocha, para auxiliar a escavação do TBM.

Antes de irem para a caverna ao lado da estação General Osório, aduelas são estocadas na Leopoldina

FVD Studio

A laje de cobertura de um dos acessos da Estação Antero de Quental já está sendo escavada

FVD Studio

No Jardim de Alah, são executadas as paredes diafragma, que serão as paredes da futura estação FVD Studio

Plataformas de embarque dos passageiros já começam a tomar forma na Estação São Conrado

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atarine Almeida

No Jardim Oceânico, paredes de contenção estão prontas agora e é escavado o corpo da estação

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atarine Almeida

No canteiro de obras da Estação Gávea, no estacionamento da PUC, acontece o serviço de Jet Grouting K

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Ações de combate ao mosquito

da dengue nos canteiros

Operários aprendem a montar armadilha de garrafa PET contra o mosquito

Após passar pelo treinamento da Secretaria de Saúde, a Brigada An-tidengue da Linha 4 do Metrô se torna multiplicadora e é respon-sável por manter os canteiros livres de

criadouros do mosquito Aedes aegypti.

A atividade destaca que 10 minutos por semana são suficientes para eliminar pro-váveis focos da dengue. Assim, é possível interferir no ciclo de vida do mosquito, que leva de 7 a 10 dias. Além de ministrar palestras, os profissionais fixam cartazes nos canteiros e distribuem panfletos ex-plicativos aos operários. Adesivos são co-lados em caixas d’água e tonéis para mos-trar que ali não há foco de dengue: eles recebem cloro em pó e a água fica impró-pria para as larvas. Também foram mon-tadas armadilhas sustentáveis, feitas com garrafas PET, que aprisionam o mosquito nascido no interior do dispositivo.

O controle de vetores é prática da Concessionária Rio Barra desde o início das obras, em 2010, mas o objetivo atual é extrapolar os limites dos canteiros e criar

FVD Studio

Durante todo o ano, os canteiros da Linha 4 recebem detetização contra o mosquito ‘Aedes aegypti’

João F

ernandes

Jovens da cruzada se

capacitam com aulas de inglês

Vinte e cinco jovens da Cruzada São Sebastião, no bairro do Le-blon, concluíram em dezembro de 2013 o primeiro semestre de aulas de inglês básico no projeto Cruzan-do Fronteiras. O programa social é uma parceira da Linha 4 do Metrô, vizinha da comunidade, com o SESI (Serviço Social da Indústria), e tem como objetivo ca-pacitar os jovens para oportunidades de emprego durante a Copa de 2014 e os Jo-gos Olímpicos de 2016.

Os alunos receberam certificado do curso básico de inglês reconhecido pelo SESI e, ao final da cerimônia, cantaram em coral a música “Somewhere Over the Rainbow” do musical “O Mágico de Oz”.

O gerente financeiro e administrativo do Consórcio Linha 4 Sul, Wilson Busa-nello, avalia que o curso vai ampliar o po-tencial dos jovens da Cruzada:

“Vocês são multiplicadores. Com um pouco de esforço, vocês chegaram até aqui e isso já é uma grande vitória”, disse.

Moradores aprendem reaproveitamento

de materiais e compostagem

Além das aulas de inglês básico, a Linha 4 realiza outras ações para a comunidade vizinha da Cruzada São Sebastião, no Leblon. No fim do ano, moradores participaram de ofici-nas de coleta seletiva e reaproveitamento de materiais; e aprenderam a construir uma armadilha caseira, de garrafa PET, para aprisionar larvas do mosquito da dengue. Também aconteceu uma roda de leitura infantil, o projeto “Histórias Cru-zadas”, onde as crianças foram entretidas com histórias contadas pela estudante de Letras Daniele Lippert.

As oficinas de aproveitamento integral de alimentos e compostagem

acontece-ram em outubro e novembro. Na iniciati-va de consumo responsável e alimentação saudável, as moradoras aprenderam recei-tas que usam, além da polpa, a semente e a casca da abóbora, que tem mais vitamina C do que a própria polpa, bolo de casca de banana, rico em potássio e fibras, e agora sabem fazer também o delicioso docinho de casca de laranja, servido em cafés pela cidade do Rio. Houve ainda aula de com-postagem, técnica de decomposição de materiais orgânicos para fazer adubo, que pode ser usado em hortas residenciais ou vasos de plantas.

“Aprendi a importância dos alimentos de maneira completa e como usar todo o

Alunos receberam certificado do curso básico de inglês reconhecido pelo SESI

FVD Studio

Inscrições

O Cruzando Fronteiras continua nes-te ano de 2014. Podem participar do programa moradores da Cruzada que

tenham entre 14 e 20 anos. Para se ins-crever, os interessados devem procurar a Associação de Moradores da Cruzada São Sebastião.

seu conteúdo. Vou ensinar a meus vizi-nhos que podemos aproveitar tudo. Fica muito gostoso”, disse a dona de casa Maria da Paz, que mora na Cruzada.

Oficina de alimentos teve como foco a nutrição F

ernanda V

enâncio

em todos a cultura do combate à dengue. Mais informações sobre a campanha ‘10 Minutos Contra a Dengue’:

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Planetário terá espaço

interativo da Linha 4

Quer saber como vão ficar as esta-ções Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico? Um espaço interativo, repleto de recursos tecnológicos permitirá que o público conheça os fu-turos terminais de passageiros por meio de maquetes, imagens em 3D, tela touch screen, fotos e até holografia. Ainda nes-te primeiro semestre, será inaugurada a segunda Estação Interativa da Linha 4 do Metrô. A nova unidade será construída na Fundação Planetário, Gávea, e também terá entrada gratuita.

Ao chegar ao local, o visitante terá a sensação de estar entrando em um túnel em escavação. Fotografias vão mostrar cada etapa do processo construtivo entre a Barra da Tijuca e a Gávea: como ocorrem as detonações controladas em rocha para a abertura dos túneis; a construção das pla-taformas; acessos de passageiros.

Será possível visualizar a futura Esta-ção Gávea em três dimensões, por meio de uma maquete holográfica. Haverá ain-da três cabines com imagens em 3D sobre

Colaboradores da Linha 4 do Me-trô participaram em 29 de novem-bro de um treinamento de preven-ção de acidentes, como parte do Dia Estadual para Prevenção de Risco de Desastres. Às 10h, soou a sirene no túnel subterrâneo ao lado da Estação General Osório, onde aconteciam os testes finais para a entrada em operação do ‘Tatuzão’.

Os operários, que não sabiam que o treinamento ia ocorrer, agiram de ma-neira correta: reconheceram a sirene de retirada, saíram do túnel com a veloci-dade desejada – nem muito rápido, o que pode causar pânico, nem devagar, o que atrasaria a desocupação – e se reuniram no ponto de encontro combinado em

ou-tros simulados. Do momento em que a sirene tocou até a administração geral do canteiro ser informada pelos técnicos de segurança de que o túnel estava totalmen-te vazio, passaram-se apenas 13 minutos, tempo considerado bom pelo Corpo de Bombeiros, que também participou do treinamento.

A parceria entre a Linha 4 do Metrô e a Secretaria de Estado de Defesa Civil começou em maio de 2013. Pela primeira vez, no Rio de Janeiro, bombeiros farda-dos realizam um trabalho de apoio pre-ventivo em uma obra. A permanência dos bombeiros permite a avaliação prévia de canteiros, com o planejamento operacio-nal para toda a área do entorno.

Nova Estação Interativa vai mostrar os desafios e soluções da obra entre a Barra da Tijuca e a Gávea

Imagem c

onc

eitual CCRB

treino para prevenção de risco de desastre

Velocidade de saída foi correta no treinamento C

onsór

cio Linha4 Sul

as frentes de trabalho no Jardim Oceânico, em São Conrado e na Gávea, onde ficarão três das seis estações da Linha 4.

Desde agosto, a primeira Estação Inte-rativa da Linha 4 do Metrô funciona na Av.

Epitácio Pessoa, 365, portão 8, no Jardim de Alah/Ipanema. Neste espaço, é possível conhecer as obras entre Ipanema e Gávea. A visita pode ser feita de terça a sábado, das 9h às 19h.

Obra conta com rígidos padrões

de qualidade e segurança

Uma obra com certificações em normas nacionais e internacionais, que garantem a qualidade e a se-gurança do empreendimento. Ao seguir rigorosos padrões de um Sistema Integrado de Gestão, os canteiros da Linha 4 do Metrô atendem aos requisitos de nor-mas e a uma série de procedimentos em todas as áreas do trabalho para dar segu-rança à construção dos túneis e das esta-ções durante e após a execução das obras. “Todos os serviços são rigidamente controlados, tal qual todo o material utili-zado”, afirma Juliano Meirelles, gerente de Qualidade, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade So-cial do Consórcio Construtor Rio Barra.

Não só o projeto e as frentes de tra-balho são importantes numa obra desse porte. Para conquistar as certificações em auditorias internas e externas, os indica-dores e as metas estão definidos, mas o controle e o monitoramento são funda-mentais. Há processos a cumprir nas áreas de Meio Ambiente, Qualidade, Segurança do Trabalho e Saúde. Nem mesmo os do-cumentos escapam de um plano detalha-do de rastreamento.

Toda madeira aplicada nos canteiros, por exemplo, tem origem florestal moni-torada com base na legislação. Ainda na área de Meio Ambiente, são monitorados os ruídos e a qualidade do ar no entor-no dos canteiros. O objetivo é mitigar ou evitar incômodos à população e passivos ambientais. Os caminhões que circulam pelos canteiros também são submetidos a análises de emissão de gases.

Para tudo que se faz nos canteiros de obras, é preenchida uma ficha de verifica-ção com informações em cadeia sobre os produtos e equipamentos usados. É um verdadeiro e complexo check list. E, para isso, há um histórico ainda maior: é pre-ciso saber se o saco de cimento chegou molhado ou furado, por exemplo, qual o número da nota fiscal, onde e como foi es-tocado, de que forma ele foi transportado. O mesmo para os equipamentos: qual é,

onde será usado, com que material, quan-do foi aferiquan-do – aliás, as prensas, trenas, esquadros, balanças, termômetros, hidrô-metros e muitos outros aparelhos de me-dição e monitoramento também precisam ser controlados para que se tenha absoluta certeza da precisão.

Padrão internacional

Até a areia e o cimento passam por pro-cessos de verificação e validação. São vá-rios testes para analisar a consistência do concreto. Essas etapas cumprem, en-tre outros, os padrões internacionais da American Concrete Institute (ACI), que define o padrão de qualidade do concreto produzido nas obras. Alguns desses testes

são feitos em laboratórios de qualidade, instalados nos canteiros, para verificar a resistência do material. As amostras são armazenadas e monitoradas em prazos definidos, antes de passarem por uma prensa que atesta que tudo saiu como de-terminado no projeto. Do contrário, sabe--se exatamente onde ele foi usado e o que precisa ser feito para corrigi-lo.

Na área de Segurança do Trabalho, há treinamentos e ambientação com os funcionários, para que eles saibam tudo o que precisa ser feito, reduzindo as chances de um acidente de trabalho. Já na Saúde, são ministradas palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis, diabetes, hi-pertensão etc.

Equipamentos passam por constantes análises que verificam usabilidade, material e regulações

Divulgação CCRB

Testes de consistência do concreto seguem os padrões internacionais da American Concrete Institute

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Mantenha a cidade limpa. Não jogue este impresso em vias públicas.

PARA MAIs

INFORMAçõEs

INtERNEt

www.metrolinha4.com.br twitter.com/metrolinha4 0800-0210620

de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

O operário-maratonista

Soldador das obras da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema), maratonista nas horas vagas. Alessandro de Vasconcelos, de 45 anos, disputou os 10

quilômetros da Corrida de São Sebastião em 20/01 e chegou em 221º lugar. Ele aproveita o tempo antes e depois da jornada no canteiro da Leopoldina, onde trabalha, para fazer o treinamento diário de 23 quilômetros.

Querido pelos colegas, que admiram sua disposição, o soldador trabalha há sete meses nas obras da Linha 4 do Metrô, ajustando os trilhos da ponte rolante, uma máquina que leva as peças das aduelas já produzidas e as organiza no pátio do canteiro. São essas as aduelas (anéis de concreto) que formarão o túnel escavado pelo Tatuzão, no trecho entre Ipanema e Gávea.

“Resolvi aproveitar meu tempo antes e depois do trabalho fazendo algo que me dá muito prazer”, conta Alessandro, que estreou nas pistas justamente em uma Corrida de São Sebastião, há 26 anos. Ele recebe apoio da Linha 4 do Metrô, que também já garantiu sua inscrição no Circuito do Sol Adidas, dia 26 de janeiro. “É muito gratificante trabalhar nessa obra porque sinto que faço parte da organização das Olimpíadas de 2016, já que o metrô é fundamental para os jogos e a cidade como um todo”.

Alessandro sempre foi apaixonado por esportes. Descobriu as lutas na adolescência, frequenta a academia e fez uma surpresa para o irmão que não via havia um mês, correndo num domingo da sua casa, no

Colégio, Zona Norte da cidade, até Seropédica, na Baixada, para tomar café com a família.

Pai de três filhos, o operário e corredor coleciona medalhas de oito maratonas e se orgulha de chegar entre os 100 primeiros. “É uma vitória sempre porque não me dedico só à corrida e não tenho a estrutura dos profissionais”, diz.

As medalhas estão guardadas no armário de casa, em quatro sacolas de compras, inclusive as que ganhou junto com o pai, um policial militar reformado que conheceu aos 22 anos. “Eu já tinha corrido com ele na praça do bairro, sem saber que era meu pai”.

Alessandro treina no Parque de Madureira, onde vez ou outra tem a companhia do filho mais velho, pelo menos nos três primeiros quilômetros. “Esporte é saúde. A corrida leva meu estresse embora. Me sinto livre, meu pensamento voa”, define.

Referências

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