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GRAVENA - Manejo Ecológico de Pragas Ltda.

Consultoria Geral-Pesquisa-Treinamento

PIONEIRA E ÚNICA NA AMÉRICA LATINA COM EXCLUSIVIDADE EM MEP

Rodovia SP 253, Km 221,5 (Jaboticabal-Luiz Antônio), Caixa Postal 546, CEP 14888-100 Jaboticabal, SP, Brasil-Fones:(0xx16)3203-5357/3203-2221 - Fone/Fax:(0xx16) 3203-5358

e-mailgravena@gravena.com.brInternet: http://www.gravena.com.br

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Empresa solicitante: R.C.N. AGRO

Empresa Executora: Gravena ManEcol. Ltda. Coordenador: Prof. Dr. Santin Gravena Execução: Equipe da Gravena

Eng. Agr. Sérgio Roberto Benvenga Eng. Agr. Marcelo José Batistela Téc. Agr. José Luiz Silva Téc. Agr. Nilton Araújo Jr.

Téc. Agr. Hérlon Aparecido Sangregório Aux. Pesq. Júlio César Massimo

Aux. Pesq. Tiago Abrano

Índice Item Página 1. Resumo ... 2 2. Introdução ... 2 3. Material e Métodos ... 3 4. Resultados e Discussão ... 4

4.1. Efeito dos tratamentos sobre o Ácaro da ferrugem, Phylocoptruta oleivora... 4

5. Conclusões ... 7

6. Bibliografia ... 8

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1. RESUMO

Esta pesquisa estudou a aplicabilidade agronômica de Sulfocal - Calda Sulfocálcica R.C.N. (enxofre), nas doses de 250 e 400g/100 L, em mistura com Oppa BR (óleo mineral), na dose de 150 mL/100 L, e, Sulfocal na dose de 500g/100 L, em mistura com Oppa BR, na dose de 250 mL/100 L, no manejo do ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora, em Citros. O Campo Demonstrativo foi conduzido em pomar de laranja doce, Citros sinensis, aplicando-se o delineamento de blocos pareados, com 4 tratamentos e 10 repetições, sendo cada bloco, constituído por 100 plantas distribuídas em duas linhas de plantio. As avaliações foram realizadas em 10 plantas centrais de cada bloco, previamente e aos 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56 e 63 dias após aplicação do produto teste. Foram inspecionados, visualmente, 10 frutos externos em desenvolvimento em cada planta útil para a determinação da porcentagem de frutos com presença do ácaro da ferrugem; porcentagem de frutos com 20 ou mais ácaros da ferrugem; e, o número total de ácaros da ferrugem em 10 frutos. Foi realizada ainda, a avaliação visual da copa das plantas úteis durante 2 minutos para a quantificação de insetos benéficos; e, para ácaros predadores, coletou-se 5 folhas internas/planta, contudo, tais populações mantiveram-se praticamente nulas ao longo da realização do ensaio. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que: Sulfocal - (enxofre), nas doses de 250, 400 e 500g/100L, em mistura com Oppa BR (óleo mineral), é eficiente no controle do ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora, na cultura dos citros; O incremento na dose de Sulfocal , na ordem de 250g/100 L para 400 e 500g/100 L, promove resposta positiva no controle do ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora; Nenhum dos produtos teste, nas doses e formulações testadas, demonstrou ação fitotóxica às plantas cítricas.

2. INTRODUÇÃO

Em termos de manejo de pragas o ácaro da ferrugem dos citros, Phyllocoptruta oleivora Ashmead, é considerado praga chave de citros Citrus sinensis Osbeck nas condições brasileiras, devido ocorrer durante o ano todo e da severidade dos danos que causa (Gravena, 1984).

Segundo Oliveira (1991), infestações do ácaro da ferrugem podem ser verificadas durante todo o ano, entretanto apresenta picos populacionais em Dezembro/Janeiro e em Maio/Junho. O sintoma do ataque do ácaro é caracterizado por uma mancha lisa e de coloração marrom na superfície do fruto, associado com a formação de lignina e provável oxidação de algumas substâncias do citoplasma das células da epiderme (Mc Coy, 1984). Os danos ocasionados pelo ácaro da ferrugem referem-se a uma redução no peso, diâmetro e volume do fruto, conteúdo do suco e alteração da cor da casca podendo-se incluir também, um aumento na queda dos frutos lesionados (Nascimento, et al. 1984).

Dentre as técnicas do Manejo Ecológico de Pragas (MEP) em citros, recomenda-se realizar o monitoramento de frutos verdes em desenvolvimento com freqüência semanal no período do verão, seguido do respectivo controle químico seletivo no talhão, ao atingir o nível de ação recomendado (Gravena et al., 1998).

O nível de ação (NA) é o menor índice populacional da praga que requer táticas de manejo para evitar que evolua para o nível de dano econômico (NDE), definido como o índice de infestação capaz de causar perda significativa na produção (Hoyt & Burts, 1974), citado por Gravena (1991).

O nível de dano econômico para o ácaro da ferrugem é de 70 ácaros/cm², seja numa só infestação ou divididos em diversas reinfestações, pois os danos são cumulativos durante a formação do fruto (Mc Coy et al., 1974) citado por Gravena (1984). Devido a ocorrência de

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gerações sucessivas do ácaro da ferrugem nas condições brasileiras, acumulando-se o dano por ocasião da colheita, Gravena & Trevizoli (1984) estipularam que para a produção de citros destinada à indústria de processamento o nível de ação adotado é de 10% de frutos com 30 ou mais ácaros / cm².

Mais recentemente, o aumento do consumo interno de frutas frescas levou ao estabelecimento de novos níveis de ação em função da dispersão do ácaro pelo vento, sendo comum verificar poucos ácaros por unidade de área na superfície dos frutos, mas em alta proporção de árvores (Gravena et al., 1995). Assim, são válidos também os índices de 10% de frutos com 20 ácaros / cm² e 30% de frutos com 5 ou mais ácaros / cm², contabilizados na inspeção.

Gravena (1998) relata que é possível realizar até 3 pulverizações anuais para o controle do ácaro da ferrugem, em função do destino dos frutos, sendo de baixo custo quando se aplica Enxofre. Porém, a alternância de ingredientes ativos para manejo de resistência dos ácaros é parte integrante no sistema sendo, em talhões para mercado, a aplicação de abamectin uma estratégia auxiliar quando as chuvas são intensas por longo período.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa foi realizada na Fazenda Jamaica, Município de Américo Brasiliense, SP, em pomar de laranja doce, Citros sinensis, variedade Pêra Rio, sobre porta enxerto de Limão Cravo, com idade de 16 anos e altura média de 3,8 m. Por ocasião da instalação do ensaio, as plantas apresentavam-se em desenvolvimento vegetativo e com vegetações novas.

O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos pareados (Campo demonstrativo) com 4 tratamentos e 10 repetições, sendo cada bloco constituído por 100 plantas distribuídas em 2 ruas, onde cada repetição foi representada por 1 planta.

Os inseticidas foram aplicados em 18 de maio de 2005 (as doses estão expressas na Tabela 1), sendo registradas temperaturas máxima de 28,8 C e mínima de 16,5 C, e umidade relativa média do ar em torno de 66,5 %.

As avaliações foram realizadas em 10 plantas distribuídas ao longo do bloco (10 repetições), previamente e aos 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56 e 63 dias após o a aplicação. Foram inspecionados, visualmente, 10 frutos em desenvolvimento em cada planta útil para a determinação da porcentagem de frutos com presença do ácaro da ferrugem; porcentagem de frutos com 20 ou mais ácaros da ferrugem; e, o número total de ácaros da ferrugem em 10 frutos. Foi realizada ainda, a avaliação visual da copa das plantas úteis durante 2 minutos para a quantificação de insetos benéficos; e, para ácaros predadores, coletou-se 5 folhas internas/planta, contudo, tais populações mantiveram-se praticamente nulas ao longo da realização do ensaio.

Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias transformadas foram comparadas por Tukey a 5% de probabilidade. A eficiência dos produtos testes na redução do número total de ácaros da ferrugem foi calculada pela fórmula proposta por Abbott (1925). Tabela 1. Inseticidas e doses testados no manejo do ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora,

na cultura dos citros. Américo Brasiliense, SP, 2005.

Inseticidas Ingredientes Ativos Dose(s)

ml de p.c./100 L

Sulfocal + Oppa BR enxofre + óleo mineral 400 + 150

Sulfocal + Oppa BR enxofre + óleo mineral 500 + 250

Sulfocal + Oppa BR enxofre + óleo mineral 250 + 150

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.

4.1. Efeito dos tratamentos sobre o ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora

Previamente a aplicação do produto teste, verificou-se que a infestação do ácaro da ferrugem, P. oleivora, estava uniforme na área experimental (Tabela 2). Aos 7 dias após a aplicação, já foi possível constatar a diminuição significativa na porcentagem de ramos com a presença da praga, prolongando-se até 56 dias, ininterruptamente, para todas as doses de Calda Sulfocálcica. No período compreendido entre 21 e 56 dias, verificou-se o aumento de infestação no tratamento referente à Sulfocal, na dose de 250 g/100 L, sendo suficiente para promover a diferença estatística em relação às demais doses, mas, não perante a testemunha.

Tabela 2. Efeito de Sulfocal, em diferentes doses, sobre a porcentagem de frutos com presença de ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora, na cultura dos citros. Américo Brasiliense, SP, 2005.

Tratamentos Porcentagem de frutos com presença de P. oleivora, em dias após a

aplicação 1, 2 Inseticidas Dose mL/100 L 0 7 14 21 28 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 100.0 _1.0 b _0.0 b __0.0 c _0.0 c Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 100.0 _0.0 b _0.0 b __0.0 c _0.0 c Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 100.0 _3.0 b _3.0 b _6.0 b _7.0 b Testemunha - - - 100.0 100.0 a _ 100.0 a__ 100.0 a__ 100.0 a__ Coeficiente de variação (%) - 15.66 13.81 16.55 16.83 Continuação

Tratamentos Porcentagem de frutos com presença de P. oleivora, em dias após

a aplicação 1, 2 Inseticidas Dose mL/100 L 35 42 49 56 63 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 _2.0 c 0.0 c 0.0 c 3.0 c _ 3.0 b Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 _0.0 c 0.0 c 1.0 c 1.0 c _ 2.0 b Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 16.0 b 25.0 b_ 19.0 b_ 24.0 b 44.0 a Testemunha - - - 100.0 a__ 96.0 a__ 63.0 a _ 66.0 a_ 42.0 a Coeficiente de variação (%) 22.18 25.69 44.50 44.88 39.07

1/ Dados reais. Para fins de análise estatística, os dados foram transformados em “y= arc sen [(x+1)/100]1/2”. 2/ Nas colunas, médias seguidas de mesma letra não diferem entre si por Tukey (P  0,05).

Ao analisar a Tabela 3, pode-se constatar que a infestação do ácaro da ferrugem, P.

oleivora, anteriormente à instalação do ensaio, estava favorável e uniforme. A partir da aplicação,

verificou-se que Sulfocal, em todas as doses e em mistura com Oppa BR, proporcionou a diminuição significativa da infestação da praga, prolongando-se até 63 dias. Convém destacar que, a partir de 42 dias, constatou-se a diminuição da infestação do ácaro da ferrugem na testemunha, em função do “emplacamento” dos frutos, resultando, no encerramento do ensaio.

Tabela 3. Efeito de Sulfocal, em diferentes doses, sobre a porcentagem de frutos infestados com 20 ou mais ácaros da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora, na cultura dos citros. Américo Brasiliense, SP, 2005.

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Tratamentos Porcentagem de frutos infestados com 20 ou mais ácaros, P.

oleivora, em dias após a aplicação 1, 2

Inseticidas Dose ml/100 L 0 7 14 21 28 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 57.0 a 1.0 b 0.0 b 0.0 b 0.0 b Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 59.0 a 0.0 b 0.0 b 0.0 b 0.0 b Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 64.0 a 1.0 b 1.0 b 0.0 b 0.0 b Testemunha - - - 65.0 a 96.0 a__ 94.0 a__ 83.0 a__ 96.0 a__ Coeficiente de variação (%) 31.47 23.83 26.62 29.39 21.35 Continuação

Tratamentos Porcentagem de frutos infestados com 20 ou mais ácaros, P.

oleivora, em dias após a aplicação 1, 2

Inseticidas Dose mL/100 L 35 42 49 56 63 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 0.0 b 0.0 b 0.0 b 0.0 b 0.0 b Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 0.0 b 0.0 b 0.0 b 0.0 b 0.0 b Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 2.0 b 6.0 b 10.0 b_ 2.0 b 15.0 a_ Testemunha - - - 85.0 a__ 64.0 a__ 63.0 a__ 18.0 a__ 14.0 a_ Coeficiente de variação (%) 38.96 56.29 53.44 72.26 78.38

1/ Dados reais. Para fins de análise estatística, os dados foram transformados em “y= arc sen [(x+1)/100]1/2”. 2/Nas Colunas, Médias Seguidas De Mesma Letra Não Diferem Entre Si Por Tukey (P  0,05).

Previamente à aplicação do produto teste, verificou-se que a população da praga na área experimental estava favorável à instalação do ensaio. Aos 7 dias após a aplicação do produto teste, constatou-se a diminuição estatística da população de ácaros perante a testemunha, fato este, que se estendeu até 63 dias, com exceção para Sulfocal, na doses de 250 g/100 L. O tratamento referente à Sulfocal + Oppa BR, na dose de 250g + 150 mL/100 L, demonstrou-se distinto em relação às demais doses do produto aos 21, 28, 35, 42, 49 e 52 dias, e, apesar de apresentar-se com maior presença da praga ao longo do ensaio, somente igualou-se estatisticamente à testemunha aos 63 dias. É importante salientar que, o término do ensaio deu-se pela queda populacional da praga na testemunha, em função do “emplacamento” dos frutos.

Tabela 3. Efeito de Sulfocal - Calda Sulfocálcica RCN, em diferentes doses, sobre o número total de ácaros da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora, em frutos cítricos. Américo Brasiliense, SP, 2005.

Tratamentos Número total de P. oleivora, em 10 frutos, em dias após a aplicação 1, 2

Inseticidas Dose mL/100 L 0 7 14 21 28 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 191.0 a 3.0 b 0.0 b 0.0 c 0.0 b Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 205.5 a 0.0 b 0.0 b 0.0 c 0.0 b Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 223.0 a 3.8 b 3.5 b 3.2 b 2.7 b Testemunha - - - 231.0 a 267.0 a___ 260.0 a___ 229.5 a___ 307.5 a___ Coeficiente de variação (%) 15.82 23.26 21.86 13.40 23.01 Continuação

Tratamentos Número total de P. oleivora, em 10 frutos, em dias após a aplicação 1, 2

Inseticidas mL/100 LDose 35 42 49 56 63 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 _1.0 bc 0.0 c _0.0 c 2.2 c _1.7 b Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 _0.0 c 0.0 c _1.0 c 0.5 c _1.2 b Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 10.3 b 30.4 b_ 36.5 b 19.1 b_ 65.5 a Testemunha - - - 322.5 a__ 218.5 a___ 109.0 a__ 89.0 a__ 63.5 a Coeficiente de variação (%) 25.94 36.24 56.90 44.09 54.51

1/ Dados reais. Para fins de análise estatística, os dados foram transformados em “y= (x+1)1/2”. 2/ Nas colunas, médias seguidas de mesma letra não diferem entre si por Tukey (P  0,05).

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Considerando o efeito de Sulfocal, nas doses testadas e em mistura com Oppa BR, sobre a porcentagem de redução do número total de ácaros da ferrugem, P. oleivora, Tabela 4, verificou-se que a eficiência consolidou-verificou-se aos 7 dias após a aplicação e prolongou-verificou-se até 56 e 63 dias, para a dose de 250 g/100 L e para as duas doses maiores (400 e 500 g/100 L), respectivamente. Com base na eficiência média obtida durante o período de realização do ensaio, é importante salientar que, o incremento na dose de Sulfocal, na ordem de 250 g/100 L, para 400 e 500 g/100 L, promoveu resposta positiva quanto ao controle do ácaro da ferrugem em citros.

Tabela 4. Porcentagem de redução no número total de ácaros da ferrugem, Phyllocoptruta

oleivora, em dias após a aplicação de Sulfocal - (Calda Sulfocálcica RCN), na cultura dos

Citros. Américo Brasiliense, SP, 2005.

Tratamentos Porcentagem de redução no número total de P. oleivora, em dias

após a aplicação1 Inseticidas Dose mL/100 L 0 2 7 14 21 28 35 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 191.0 99 100 100 100 100 Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 205.5 100 100 100 100 100 Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 223.0 99 99 99 99 97 Testemunha - - - 231.0 267.0 260.0 229.5 307.5 322.5 Continuação

Tratamentos Porcentagem de redução no número total de P. oleivora, em dias

após a aplicação1 Inseticidas Dose mL/100 L 42 49 56 63 Média 7-42 dias Média 7-63 dias Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 100 100 98 97 99,8 99,2 Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 100 99 99 98 100 99,7 Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 86 67 79 0 96,3 80 Testemunha - - - 218.5 109.0 89.0 63.5 - - - - - - 1/

Eficiência em % calculada pela fórmula proposta por Abbott (1925).

2/ Número total de ácaros da ferrugem/ 10 frutos na contagem prévia e na testemunha como referências para avaliar as porcentagens de redução.

5. CONCLUSÕES

Nas condições em que o referido ensaio foi conduzido, pode-se concluir que:

1. Sulfocal - (enxofre), nas doses de 250, 400 e 500 g/100 L, em mistura com Oppa BR (óleo mineral), é eficiente no controle do ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora, na cultura dos citros.

2. O incremento na dose de Sulfocal (enxofre), na ordem de 250 g/100 L para 400 e 500 g/100 L, em mistura com Oppa BR (óleo mineral), promove resposta positiva no controle do ácaro da ferrugem, Phyllocoptruta oleivora.

3. Nenhum dos produtos teste, nas doses e formulações testadas, demonstrou ação fitotóxica às plantas cítricas.

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6. BIBLIOGRAFIA

Abbott, W. S. 1925. A method of computing the effectiveness of an insecticide. J. Econ. Entomol. 18 : 265-266.

Gravena, S. & Trevizoli, D. 1984. Injury levels for the citrus rust mite Phyllocoptruta oleivora (Ashm.). Proc. Int. Soc. Citriculture, p. 457-459.

Gravena, S. 1984. Manejo Integrado de Pragas dos Citros. Laranja, Cordeirópolis / SP, nº 5, p. 323-353.

Gravena, S. 1991. Manejo Integrado de Pragas dos Citros no Brasil. In: RODRIGUEZ, O.; et al. CITRICULTURA BRASILEIRA, Campinas, Fundação Cargill, 2ª ed., v. 2, p. 854-891. Gravena, S. 1998. Manejo Ecológico de Pragas dos Citros - Aspectos Práticos. Laranja,

Cordeirópolis / SP, n. 1, p. 61-77.

Gravena, S. 2002. Manual prático de inspeção de pragas dos citros. Gravena, Jaboticabal. 52p. Gravena, S.; et al. 1995. Manual do pragueiro para manejo ecológico de pragas dos citros.

Jaboticabal: GRAVENA ManEcol Ltda., 40 p. (Boletim Técnico).

Gravena, S.; et al. 1998. Guia de Manejo Ecológico de Pragas dos Citros. Jaboticabal, GRAVENA LTDA. (Folder MEP-Citrus).

Mc Coy, C. W. 1984. Ácaro da ferrugem dos citros e seu controle na Flórida. Laranja, Cordeirópolis / SP, nº 5, p.389-98.

Nascimento, A. S.; et al. 1984. Infestação e dano causado pelo ácaro da ferrugem Phyllocoptruta

oleivora (ASHMEAD, 1879) (ACARI: ERIOPHYIIDAE). An. Soc. Entomol. Brasil, 13 (2),

p. 237-43.

Oliveira, C. A. L. 1991. Ácaros da ferrugem, branco e purpúreo dos citros. In: FERNANDES et al. Manejo Integrado de Pragas e Nematóides. Jaboticabal, FUNEP, v. 2, p. 185-203.

Redigido por: Marcelo José Batistela Revisado por: Santin Gravena

Jaboticabal, segunda-feira, 23 de maio de 2016

__________________________________ Prof. Dr. Santin Gravena

Prof. Aposentado-UNESP e Diretor da Gravena Ltda. CREA: 5060171882

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7. DADOS OPCIONAIS

Tabela 5. Efeito de SULFOCAL , em diferentes doses, sobre o número total de ácaros predadores, em citros. Américo Brasiliense, SP, 2005.

Tratamentos Número total de ácaros predadores, em 5 folhas, em dias após a

aplicação 1, 2 Inseticidas Dose mL/100 L 0 7 14 21 28 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 0.0 0.0 a 0.1 a 0.3 a 0.0 Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 0.0 0.0 a 0.0 a 0.0 a 0.0 Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 0.0 0.0 a 0.1 a 0.1 a 0.0 Testemunha - - - 0.0 0.2 a 0.3 a 0.0 a 0.0 Coeficiente de variação (%) - 8.56 12.96 13.71 - Continuação

Tratamentos Número total de ácaros predadores, em 5 folhas, em dias após a

aplicação 1, 2 Inseticidas mL/100 LDose 35 42 49 56 63 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 0.0 a 0.0 0.0 0.0 0.0 Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 0.1 a 0.0 0.0 0.0 0.0 Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 0.0 a 0.0 0.0 0.0 0.0 Testemunha - - - 0.0 a 0.0 0.0 0.0 0.0 Coeficiente de variação (%) 6.48 - - - -

1/ Dados reais. Para fins de análise estatística, os dados foram transformados em “y= (x+1)1/2”. 2/ Nas colunas, médias seguidas de mesma letra não diferem entre si por Tukey (P  0,05).

Tabela 6. Efeito de SULFOCAL em diferentes doses, sobre o número total de artrópodes predadores (aranha, joaninha, crisopídeo), em citros. Américo Brasiliense, SP, 2005.

Tratamentos Número total de Artrópodes predadores por planta, em dias após

a aplicação 1, 2 Inseticidas Dose mL/100 L 0 7 14 21 28 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 0.2 a 0.1 a 0.1 a 0.2 a 0.1 a Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 0.1 a 0.0 a 0.2 a 0.1 a 0.1 a Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 0.0 a 0.0 a 0.1 a 0.1 a 0.0 a Testemunha - - - 0.0 a 0.1 a 0.2 a 0.1 a 0.0 a Coeficiente de variação (%) 10.59 9.07 14.53 13.61 9.07 Continuação

Tratamentos Número total de Artrópodes predadores, em dias após a aplicação 1, 2

Inseticidas mL/100 LDose 35 42 49 56 63 Sulfocal + Oppa BR 400 + 150 0.1 a 0.0 0.1 a 0.0 0.0 Sulfocal + Oppa BR 500 + 250 0.0 a 0.0 0.2 a 0.0 0.0 Sulfocal + Oppa BR 250 + 150 0.0 a 0.0 0.1 a 0.0 0.0 Testemunha - - - 0.0 a 0.0 0.1 a 0.0 0.0 Coeficiente de variação (%) 6.48 - 15.44 - -

1/ Dados reais. Para fins de análise estatística, os dados foram transformados em “y= (x+1)1/2”. 2/ Nas colunas, médias seguidas de mesma letra não diferem entre si por Tukey (P  0,05).

Referências

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