Transgenia de Plantas e
Transgenia de Plantas e
Intera
Intera
ç
ç
ões com Insetos
ões com Insetos
Eliseu J. G. Pereira
Eliseu J. G. Pereira
Prof. de Entomologia
Prof. de Entomologia
Pr
Préédio da Entomologia, 103bdio da Entomologia, 103b Ramal 3899
Ramal 3899--40164016 eliseu.pereira@ufv.br eliseu.pereira@ufv.br
Alguns Conceitos
Alguns Conceitos
•
• BiotecnologiaBiotecnologia
–
– Conjunto de tecnologias que possibilitam utilizar, alterar e otimizar Conjunto de tecnologias que possibilitam utilizar, alterar e otimizar organismos vivos para gerar produtos, processos e servi
organismos vivos para gerar produtos, processos e serviççosos
–
– Áreas de saÁreas de saúúde, agropecuáde, agropecuária e meio ambienteria e meio ambiente
•
•
Engenharia gen
Engenharia gen
é
é
tica
tica
–
– ModificaçModificação de um genão de um genóótipo pela manipulaçtipo pela manipulação direta do DNA; ão direta do DNA; sinônimo de tecnologia do DNA
sinônimo de tecnologia do DNA recombinanterecombinante
–
– Permite isolar, transferir, duplicar e ativar genesPermite isolar, transferir, duplicar e ativar genes
–
– ProduçProdução de vacinas, de proteão de vacinas, de proteíínas por microorganismos, terapia nas por microorganismos, terapia gênica, produ
gênica, produçção de plantas ou animais ão de plantas ou animais transgênicostransgênicos
•
• TransgênicoTransgênico
–
– Denominado organismo geneticamente modificado (OGM) pela Denominado organismo geneticamente modificado (OGM) pela legisla
legislaçção brasileira, ão brasileira, éé aquele cujo material genéaquele cujo material genético (DNA/RNA) tico (DNA/RNA) foi modificado por meio de engenharia gen
Por
Por
que
que
utilizar
utilizar
plantas
plantas
transgênicas
transgênicas
?
?
O
O
que
que
essas
essas
plantas
plantas
tem a
tem a
ver
ver
com
Transgenia de Plantas
Transgenia de Plantas
•
• EvoluEvoluçção das plantas silvestres ão das plantas silvestres ÖÖ importância da importância da muta
mutaçção e seleão e seleçção naturalão natural
•
• Agricultura Agricultura ÖÖ origem das plantas cultivadasorigem das plantas cultivadas
•
• Descoberta do princDescoberta do princíípios de hereditariedadepios de hereditariedade
•
• Melhoramento genMelhoramento genééticotico
–
– Variabilidade genéVariabilidade genética silvestretica silvestre –
– InduçIndução de mutaão de mutaççãoão –
Transgenia
Transgenia
para
para
Controle
Controle
de
de
Popula
Popula
ç
ç
ões
ões
de
de
Insetos
Insetos
•
•
Transgenia de
Transgenia de
plantas
plantas
•
•
Transgenia de
Transgenia de
insetos e inimigos
insetos e inimigos
naturais
naturais
Como se Faz uma Planta
Como se Faz uma Planta
Transgênica
Como se Transfere Genes
Como se Transfere Genes
de Outros Organismos para
de Outros Organismos para
Plantas?
Transferência de Genes
Transferência de Genes
Mediada por
Mediada por
Agrobact
Agrobact
é
é
rias
rias
•
• Simples, processo Simples, processo natural natural • • Exige Exige compatibilidade compatibilidade hospedeira hospedeira •
• Apenas plantas Apenas plantas dicotiledôneas dicotiledôneas
Fonte:
Eletropora
Eletropora
ç
ç
ão
ão
-
-
Transferência de DNA
Transferência de DNA
para c
para c
é
é
lulas vegetais atrav
lulas vegetais atrav
é
é
s de poros
s de poros
abertos por choque el
abertos por choque el
é
é
trico
trico
Fonte:
Transforma
Transforma
ç
ç
ão por Acelera
ão por Acelera
ç
ç
ão de
ão de
Part
Part
í
í
culas
culas
Fonte:
Ap
Ap
ó
ó
s
s
a
a
Transforma
Transforma
ç
ç
ão
ão
…
…
As
As
c
c
é
é
lulas
lulas
são
são
crescidas
crescidas
em
em
meio
meio
de
de
cultura
cultura
e
e
a
1
1
aaGera
Gera
ç
ç
ão de Plantas Transgênicas
ão de Plantas Transgênicas
para Controle de Insetos
para Controle de Insetos
•
•
Prote
Prote
í
í
nas com atividade inseticida
nas com atividade inseticida
•
•
Principal fonte:
Principal fonte:
Bacillus
Bacillus
thuringiensis
thuringiensis
(
(
Bt
Bt
)
)
Estrutura molecular de Cry1Aa
Colônia de
O que
O que
é
é
Bt
Bt
?
?
•
• BactBactééria encontrada em solo, folhas de plantas, etc.ria encontrada em solo, folhas de plantas, etc.
•
• Produz proteíProduz proteínas cristalinas (nas cristalinas (CryCry) durante ) durante esporula
esporulaççãoão
•
• São muito tSão muito tóóxicas a larvas de alguns insetosxicas a larvas de alguns insetos
•
• Diferentes isolados de BtDiferentes isolados de Bt produzem diferentes produzem diferentes toxinas,
toxinas, cada uma codificada por um genecada uma codificada por um gene
•
• Nomenclatura das toxinas baseada na atividade e Nomenclatura das toxinas baseada na atividade e estrutura
Especificidade e Diversidade de
Especificidade e Diversidade de
Bt
Bt
•
• Toxinas Toxinas CryCry tem definido espectro de atem definido espectro de aççãoão
–
– Cry1 Cry1 ÖÖ LepidopteraLepidoptera
–
– Cry2 Cry2 ÖÖ LepidopteraLepidoptera e e DipteraDiptera
–
– Cry3 Cry3 ÖÖ ColeopteraColeoptera
–
– Cry4 Cry4 ÖÖ DipteraDiptera •
• Especificidade depende de fatores do inseto:Especificidade depende de fatores do inseto:
–
– pH intestinal pH intestinal
–
– Enzimas digestivasEnzimas digestivas
–
– Receptores de membrana no intestinoReceptores de membrana no intestino •
• Grande diversidade mais de 90 de genes de toxinas Grande diversidade mais de 90 de genes de toxinas Cry
Como Toxinas de
Como Toxinas de
Bt
Bt
Matam
Matam
Insetos?
Insetos?
Solubilização pelo pH Alcalino Ingestão da Toxina Ligação ao Receptor Ativação Proteolítica Formação de Poro Mortalidade Lise de Células
Bt
Bt
como
como
Agente
Agente
de
de
Controle
Controle
Biol
Biol
ó
ó
gico
gico
ou
ou
Inseticida
Inseticida
•
• DisponDisponíívelvel hháá maismais de 50 de 50 anos
anos
•
• Não-Não-ttóóxicoxico parapara mamímamíferosferos e e organismos
organismos nãonão--alvoalvo
•
• MuitoMuito especespecííficofico e age e age porpor ingestão
ingestão
•
• BaixaBaixa persistênciapersistência no campono campo
•
• DesvantagensDesvantagens superadassuperadas pelo
pelo usouso emem plantasplantas transgênicas
Desenvolvimento de Plantas
Desenvolvimento de Plantas
Bt
Bt
•
• Eficiente modo de açEficiente modo de ação e seguranão e segurançça de a de BtBt era era promissor
promissor
•
• Em 1981 –Em 1981 – Isolado o 1ºIsolado o 1º gene de Btgene de Bt
•
• Em 1987 genes Em 1987 genes cry1Acry1A, de , de BtBt, , foram inseridos em foram inseridos em fumo, tomate e batata por meio de transforma
fumo, tomate e batata por meio de transformaçção ão com
com AgrobateriumAgrobaterium tumefascienstumefasciens
•
• Expressão ainda insuficiente para proteçExpressão ainda insuficiente para proteção das ão das plantas e foi necess
E as Monocotiledôneas?
E as Monocotiledôneas?
•
• Em 1995, 1Em 1995, 1aa transformatransformaçção deão de
de
de milho usando aceleraçmilho usando aceleração de ão de part
partíículas, a qual controlava culas, a qual controlava lagartas com eficiência
lagartas com eficiência
•
• Em 1996 essa primeira geraEm 1996 essa primeira geraçção ão de plantas transgênicas
de plantas transgênicas chegava ao mercado
chegava ao mercado nosnos EUA, EUA,
Canad
Ado
Ado
ç
ç
ão da Tecnologia por
ão da Tecnologia por
Agricultores a N
Pa
Ado
Ado
ç
ç
ão de Plantas
ão de Plantas
Transgênicas no Mundo
Transgênicas no Mundo
•
• 134 milhões de 134 milhões de haha plantados em 2009, sendo 32% plantados em 2009, sendo 32% para controle de insetos
para controle de insetos
•
• Crescimento de 60x desde 1996, numa taxa de 13% Crescimento de 60x desde 1996, numa taxa de 13% ao ano
ao ano
•
• Em ordem de Em ordem de áárea plantada estão EUA, Brasil, rea plantada estão EUA, Brasil, Argentina,
Argentina, ÍÍndia, Canadndia, Canadáá e Chinae China
•
• 5 principais culturas: Soja 32%, milho 25%, algodão 5 principais culturas: Soja 32%, milho 25%, algodão 13% e
13% e CanolaCanola 5%5%
•
Plantas
Plantas
Transgênicas
Transgênicas
em
em
Uso
Uso
Comercial
Quais os Benef
Quais os Benef
í
í
cios e Riscos?
cios e Riscos?
•
•
Benef
Benef
í
í
cios
cios
–
– Uso de genes úUso de genes úteis de teis de outras esp
outras espééciescies
–
– ReduReduçção no uso de ão no uso de inseticidas perigosos inseticidas perigosos ao homem e ao meio ao homem e ao meio ambiente ambiente – – Aumento de Aumento de produtividade em produtividade em alguns casos alguns casos
•
•
Poss
Poss
í
í
veis problemas
veis problemas
–
– Fluxo gênicoFluxo gênico
•
• VerticalVertical •
• HorizontalHorizontal •
• Não sexualNão sexual
–
– SegurançSegurança alimentara alimentar
–
– Organismos nãoOrganismos não- -alvos alvos – – Desenvolvimento de Desenvolvimento de resistência nos resistência nos insetos alvos insetos alvos
Benef
Benef
í
í
cios do Uso de Culturas
cios do Uso de Culturas
Bt
Bt
•
•
Redu
Redu
ç
ç
ão no uso de
ão no uso de
inseticidas
inseticidas
–
–
EUA
EUA
–
–
China
China
–
–
India
India
–
–
Austrá
Austr
á
lia
lia
•
•
Aumento de produtividade
Aumento de produtividade
–
Redu
Redu
ç
ç
ão no Uso de Inseticidas e Aumento de
ão no Uso de Inseticidas e Aumento de
Produtividade em Algodão
Produtividade em Algodão
Bt
Bt
na
na
Í
Í
ndia
ndia
Impacto de Plantas
Impacto de Plantas
Trangêncicas
Trangêncicas
no Ambiente,
no Ambiente,
Organismos Não
Organismos Não
-
-
Alvo e
Alvo e
Seguran
H
H
á
á
Risco de Escape Gênico?
Risco de Escape Gênico?
•
•
Sim, por causa
Sim, por causa
do fluxo
do fluxo
gênico entre plantas
gênico entre plantas
–
– Fenômeno comum na natureza, contribui para Fenômeno comum na natureza, contribui para surgimento de novas combina
surgimento de novas combinaçções gênicasões gênicas
–
– Agentes: Agentes: ppóólenlen, sementes ou plantas volunt, sementes ou plantas voluntáárias rias do cultivo anterior
do cultivo anterior
–
– Pode ser:Pode ser:
•
• Vertical –Vertical – entre indiventre indivíduos da mesma espíduos da mesma espééciecie •
• Horizontal Horizontal –– entre indiventre indivííduos de espduos de espéécies diferentescies diferentes •
• Não sexual –Não sexual – via incorporavia incorporação de fragmentos de DNA, ção de fragmentos de DNA, p.ex. por bact
Fluxo Vertical entre Plantas
Fluxo Vertical entre Plantas
•
•
Varia com a esp
Varia com a esp
é
é
cie e condi
cie e condi
ç
ç
ões ambientais
ões ambientais
•
•
Diferen
Diferen
ç
ç
as de %
as de %
autofecunda
autofecunda
ç
ç
ão
ão
entre esp
entre esp
é
é
cies
cies
–
– AutAutóógamas: > 95% gamas: > 95%
•
• Ex. Soja Ex. Soja ÖÖ Baixo risco, 10-Baixo risco, 10-20 m de isolamento20 m de isolamento
–
– AlAlóógamasgamas: < 5% : < 5%
•
• Ex.: Milho , polinizaEx.: Milho , polinizaçção anemão anemóófila fila ÖÖ Alto risco, 200Alto risco, 200--300 m300 m
–
– IntermediIntermediáárias: entre 5 e 95%rias: entre 5 e 95%
•
• Ex.: Algodão Ex.: Algodão ÖÖ Risco variRisco variável, polinizaável, polinizaçção entomão entomóófila, fila, 500
500--800 m800 m
•
•
Medidas para evitar o fluxo gênico variam de
Medidas para evitar o fluxo gênico variam de
acordo com esses grupos
Risco de Fluxo Gênico no Brasil
Transferência Gênica para
Transferência Gênica para
Microorganismos
Microorganismos
•
•Tem que Tem que passar v
passar váárias rias etapas para se etapas para se ter impacto ter impacto ambiental ambiental • •Somente em Somente em condi
condiçções ões ideais (em ideais (em laborat
laboratóório)rio) •
•FrequênciaFrequência bax
baxííssimassima Ö
Conseq
Conseq
ü
ü
ências do Fluxo Gênico
ências do Fluxo Gênico
•
•
Melhoramento convencional vs. transgenia
Melhoramento convencional vs. transgenia
–
– Pela transgenia se introduz combinaçPela transgenia se introduz combinações gênicas ões gênicas novas, geralmente com introdu
novas, geralmente com introduçção de um ão de um caractercaracter antes inexistente
antes inexistente
•
•
Fluxo gênico para as
Fluxo gênico para as
“
“
cultivares
cultivares
”
”
dos
dos
agricultores, que perderiam a identidade
agricultores, que perderiam a identidade
–
–
Fato ou Fic
Fato ou Fic
ç
ç
ão?
ão?
–
– Apesar da introduçApesar da introdução dos hão dos hííbridos de milho bridos de milho melhorados nos anos 30, algumas variedades melhorados nos anos 30, algumas variedades “
“crioulascrioulas’’’’ continuam sendo utilizadas e continuam sendo utilizadas e mantiveram a identidade
Conseq
Conseq
ü
ü
ências do Fluxo Gênico
ências do Fluxo Gênico
•
•
E se o
E se o
transgene
transgene
fosse
fosse
transferido?
transferido?
–
– Talvez Talvez BtBt tenha vantagem seletiva tenha vantagem seletiva pela ocorrência de lagartas, ao
pela ocorrência de lagartas, ao contr
contráário da tolerância a herbicidasrio da tolerância a herbicidas
•
•
Transferência para ervas
Transferência para ervas
daninhas
daninhas
–
– PreocupaPreocupaçção maior com tolerância a ão maior com tolerância a herbicidas
herbicidas
•
Efeitos em Organismos Não
Efeitos em Organismos Não
-
-
Alvo
Alvo
•
• Dada a especificidade de BtDada a especificidade de Bt, , éé esperado efeito esperado efeito adverso significante?
adverso significante?
•
• Extensivos testes com Extensivos testes com fitfitófagosófagos não-não-alvos e alvos e insetos ben
insetos benééficos não tem detectado efeito ficos não tem detectado efeito adverso
adverso
•
• Baixo efeito na biota do solo, como minhocas, Baixo efeito na biota do solo, como minhocas, colêmbolas
colêmbolas, e microorganismos em geral, e microorganismos em geral
•
• PoréPorém m éé necessnecessáário mais pesquisa de efeito em rio mais pesquisa de efeito em processos ecol
Processo
Processo
para
para
Determinar
Determinar
Efeitos de
Efeitos de
Plantas
Plantas
Bt
Bt
em Inimigos
em Inimigos
Naturais
Naturais
Fonte: Fonte: RomeisPlantas Transgênicas e Inimigos
Plantas Transgênicas e Inimigos
Naturais de Insetos
Naturais de Insetos
-
-
Alvo
Alvo
•
•
Duas tendências gerais
Duas tendências gerais
–
– Nenhuma indicaNenhuma indicaçção de efeito direto em IN ão de efeito direto em IN
–
– Efeitos adversos observados apenas em estudos com Efeitos adversos observados apenas em estudos com hospedeiro/presas que são
hospedeiro/presas que são fitfitóófagosfagos suscetsuscetííveis veis ààs s toxinas
toxinas CryCry
•
• Mais prováMais provável do efeito advir da mvel do efeito advir da máá qualidade da presaqualidade da presa
•
•
Menor ou maior impacto comparado
Menor ou maior impacto comparado
à
à
quele
quele
causado pelo uso de inseticidas qu
Seguran
Seguran
ç
ç
a Alimentar de Plantas
a Alimentar de Plantas
Bt
Bt
•
• Antes da liberaAntes da liberaçção comercial ão comercial éé avaliada a seguranavaliada a seguranççaa
•
• ComeComeçça desde a concepa desde a concepçção da idão da idééia de utilizaia de utilizaçção de ão de uma prote
uma proteíína inseticidana inseticida
•
• Comparado a similaridade com a seqComparado a similaridade com a seqüüência de ência de amino
aminoáácidos com algum cidos com algum alergênicoalergênico e/ou toxinae/ou toxina
•
• Estudos toxicolEstudos toxicolóógicos com animais (OMS/FAO)gicos com animais (OMS/FAO)
•
• Equivalência substancial da proteEquivalência substancial da proteíína a outras da na a outras da dieta normal
Seguran
Seguran
ç
ç
a Alimentar de Plantas
a Alimentar de Plantas
Bt
Bt
•
•
Rotulagem
Rotulagem
–
–
Europa
Europa
Ö
Ö
rotulagem se conter > 1% de soja
rotulagem se conter > 1% de soja
ou milho
ou milho
transgênicos
transgênicos
–
–
Brasil
Brasil
Ö
Ö
tamb
tamb
é
é
m > 1% produtos embalados,
m > 1% produtos embalados,
granel ou
granel ou
in natura
in natura
•• Deve ser informado a espDeve ser informado a espéécie doadora do genecie doadora do gene
•
• Se animal, informar se alimentado com raSe animal, informar se alimentado com raçção tendo ão tendo ingrediente
ingrediente transgênicotransgênico
•
•
A cargo da
A cargo da
CTNBio
CTNBio
–
–
Comissão T
Comissão T
é
é
cnica
cnica
Nacional de
Alta persistência
Alta persistência
Alta exposi
Alta exposi
ç
ç
ão
ão
Pouco ref
Pouco ref
ú
ú
gio
gio
Alta Dose
Alta Dose
Intensa
Intensa
Pressão
Pressão
de Sele
de Sele
ç
ç
ão
ão
H
H
á
á
Risco de
Risco de
Adapta
Adapta
ç
ç
ão dos
ão dos
Insetos a Plantas
Insetos a Plantas
Transgênicas?
Resistência a
Resistência a
Bt
Bt
em Insetos
em Insetos
•
•
Sele
Sele
ç
ç
ão em laborat
ão em laborat
ó
ó
rio
rio
–
– 11 de 18 populaç11 de 18 populações desenvolveram ões desenvolveram significativos n
significativos nííveis de resistência (>10x) veis de resistência (>10x)
•
• 2 casos de sobrevivência em plantas transgênicas2 casos de sobrevivência em plantas transgênicas
•
•
No campo
No campo
–
– TraçTraça das cruca das crucííferas, feras, PlutellaPlutella xylostellaxylostella
–
– Resistência a plantas transgênicasResistência a plantas transgênicas
•
• SpodopteraSpodoptera frugiperdafrugiperda em Porto Ricoem Porto Rico •
Como o Inseto Alvo Pode se
Como o Inseto Alvo Pode se
Tornar Resistente?
Tornar Resistente?
•
•
Enzimas digestivas
Enzimas digestivas
–
– AlteraçAlteração na ativaão na ativaçção ão ou
ou
–
– DegradaDegradaçção da toxinaão da toxina
•
•
Liga
Liga
ç
ç
ão ao Receptor
ão ao Receptor
–
– ReduReduçção de ligaão de ligaçção, ão, ou
ou
–
– ReduReduçção de No. são de No. síítios tios de liga
de ligaççãoão
•
Fatores que Afetam o
Fatores que Afetam o
Desenvolvimento de Resistência
Desenvolvimento de Resistência
•
•
Ecol
Ecol
ógicos e comportamentais
ó
gicos e comportamentais
–
– Taxa de reproduçTaxa de reprodução, mobilidade/dispersão, ão, mobilidade/dispersão, ref
refúúgio de exposigio de exposiççãoão
•
•
Gen
Gen
é
é
ticos
ticos
–
– FreqüFreqüência inicial de genência inicial de genóótipos tolerantes, tipos tolerantes, dominância, n
dominância, núúmero de genes, custo fisiolómero de genes, custo fisiológico gico da resistência
da resistência
•
•
Operacionais
Operacionais
–
– Uso das plantas transgênicasUso das plantas transgênicas
–
Plantas Transgênicas
Plantas Transgênicas
Resistentes a Insetos
Resistentes a Insetos
–
–
Avan
Avan
ç
ç
os
os
Recentes e Perspectivas para o
Recentes e Perspectivas para o
Futuro
Futuro
Eliseu Jos
Eliseu Jos
é
é
G. Pereira
G. Pereira
Universidade Federal de Vi
Universidade Federal de Vi
ç
ç
osa
osa
eliseu.pereira@ufv.br
eliseu.pereira@ufv.br
RIPPI
National Research Institute for Plant-Pest
Interaction
RIPPI
National Research Institute for Plant-Pest
Novas Plantas Transgênicas
Novas Plantas Transgênicas
Resistentes a Insetos
Resistentes a Insetos
•
•
Expressão em toda planta ou tecido
Expressão em toda planta ou tecido
-
-espec
espec
í
í
fica?
fica?
–
–
Expressão no floema e epiderme
Expressão no floema e epiderme
–
–
Indu
Indu
ç
ç
ão por substâncias qu
ão por substâncias qu
í
í
micas (p.ex.,
micas (p.ex.,
etanol, cobre, tetraciclina, etc.)
etanol, cobre, tetraciclina, etc.)
–
–
A id
A id
é
é
ia
ia
é
é
criar ref
criar ref
ú
ú
gio dentro da pr
gio dentro da pr
ó
ó
pria
pria
planta, ou em plantas não induzidas ou
planta, ou em plantas não induzidas ou
que tiveram a expressão interrompida
que tiveram a expressão interrompida
Plantas Transgênicas com V
Plantas Transgênicas com V
á
á
rios
rios
Genes de Resistência
Genes de Resistência
•
•
Objetivos
Objetivos
–
– Evitar adaptaEvitar adaptaçção pelos insetos ão pelos insetos -- mais de um gene mais de um gene contra uma mesma esp
contra uma mesma espéécie de insetocie de inseto
–
– Controlar vControlar váárias esprias espéécies de insetoscies de insetos
–
– Ex.: Expressão Cry1Ac, Cry2A e GNA em arroz Ex.: Expressão Cry1Ac, Cry2A e GNA em arroz para controle de
Amplia
Amplia
ç
ç
ão do Espectro de A
ão do Espectro de A
ç
ç
ão
ão
de Toxinas
de Toxinas
Cry
Cry
de
de
Bt
Bt
•
•
Toxinas
Toxinas
Cry
Cry
tem 3
tem 3
dom
dom
í
í
nios
nios
–
– DomDomíínio I nio I
•
• inserinserçção na membrana ão na membrana celular do inseto
celular do inseto
–
– DomíDomínio IInio II
•
• ligaçligação ao receptor, ão ao receptor, importante para
importante para especificidade especificidade
–
– DomíDomínio IIInio III
•
• tambétambém auxilia na m auxilia na intera
interaçção com o ão com o receptor
Diversidade Diversidade de prote
de proteíínas nas Cry
Cry permite permite fazer
fazer
modifica
modificaçções ões na estrutura na estrutura delas
Uso de
Uso de
Lectinas
Lectinas
de Plantas
de Plantas
•
•
Atividade inseticida contra insetos sugadores
Atividade inseticida contra insetos sugadores
de seiva, fora do espectro de a
de seiva, fora do espectro de a
ç
ç
ão de
ão de
Bt
Bt
•
•
GNA pode tamb
GNA pode tamb
é
é
m servir como prote
m servir como prote
í
í
na
na
carreadora
carreadora
de pept
de pept
ídeos inseticidas e
í
deos inseticidas e
prote
prote
í
í
nas at
nas at
é
é
a
a
hemolinfa
hemolinfa
–
– AlatostatinaAlatostatina--GNAGNA
–
– SF1-SF1-GNA, uma neurotoxina GNA, uma neurotoxina de
de SegestriaSegestria florentinaflorentina
Segestria
Exemplo de
Exemplo de
Lectina
Lectina
com Potencial
com Potencial
de Uso
de Uso
•
•
Lectina
Lectina
de folhas de
de folhas de
alho
alho
–
– Similaridade com Similaridade com GNA
GNA
–
– 10x mais potente10x mais potente
–
– Expressa em fumo, Expressa em fumo, reduz sobrevivência reduz sobrevivência de
de MizusMizus persicaepersicae
Fonte: Guta et al. 2005
Uso de Inibidores de Enzimas
Uso de Inibidores de Enzimas
Digestivas
Digestivas
•
• AtéAté o presente, plantas transgênicas expressando o presente, plantas transgênicas expressando IPs
IPs têm mostrado eficátêm mostrado eficácia marginal contra insetos-cia marginal contra insetos -praga
praga
•
• Capacidade adaptativa em insetos Capacidade adaptativa em insetos fitfitóófagosfagos por por causa da diversidade gen
causa da diversidade genéética em proteases e baixa tica em proteases e baixa potência de inibidores espec
potência de inibidores especííficosficos
•
• Poderão ser efetivos se adaptaPoderão ser efetivos se adaptaçção a eles puder ser ão a eles puder ser superada
Fontes de Outras Toxinas para
Fontes de Outras Toxinas para
Resistência a Insetos
Resistência a Insetos
•
• Toxinas Vip de Toxinas Vip de BtBt produzidas na fase produzidas na fase vegetativa da bact
vegetativa da bactéériaria
–
– Espectro mais amploEspectro mais amplo –
– Baixa similaridade com a toxinas convencionaisBaixa similaridade com a toxinas convencionais –
– Algodão Algodão transgênicotransgênico com essas toxinas deve com essas toxinas deve ser comercializado em breve
ser comercializado em breve
•
• Toxinas de bactToxinas de bactéérias simbiontes de rias simbiontes de nemat
nematóóides ides entomopatogênicosentomopatogênicos
–
Expressão de Toxina de
Expressão de Toxina de
Photorhabdus
Photorhabdus
em Plantas
em Plantas
•
• LepidopteraLepidoptera: alta: alta atividade inseticida atividade inseticida
Fonte: Liu et al. 2003
Nature Biotech 21: 1307–1313
•
Mecanismos End
Mecanismos End
ó
ó
genos de
genos de
Resistência de Plantas
Resistência de Plantas
•
• Existência de estratExistência de estratéégias de defesa comuns contra gias de defesa comuns contra pat
patóógenosgenos e insetos fite insetos fitóófagosfagos
•
• Conhecimento de mecanismos de resistência nãoConhecimento de mecanismos de resistência não- -hospedeira contra
hospedeira contra patpatóógenosgenos podem ser exploradas podem ser exploradas contra insetos
contra insetos
•
• Entendimento das bases moleculares da resposta a Entendimento das bases moleculares da resposta a estresses bi
estresses bióóticos devem propiciar manipulaçticos devem propiciar manipulação de ão de genes, padrões de expressão, etc.
Manipula
Manipula
ç
ç
ão de Defesas End
ão de Defesas End
ó
ó
genas
genas
•
• Elucidar mecanismosElucidar mecanismos
moleculares determinantes da
moleculares determinantes da
resposta das plantas
resposta das plantas àà herbivoriaherbivoria
•
• Decifrar os sinais que regulam a expressão gênica de Decifrar os sinais que regulam a expressão gênica de resposta
resposta
•
• MolMolééculas sinalizadoras tais como culas sinalizadoras tais como áácido cido salicsalicíílicolico, , áácido cido jasmômico
jasmômico e etileno estabelecem complexas interae etileno estabelecem complexas interaçções ões que determinam respostas espec
O Futuro de Plantas Transgênicas no
O Futuro de Plantas Transgênicas no
Controle de Insetos
Controle de Insetos
-
-
S
S
í
í
ntese Geral
ntese Geral
•
•
Novas fontes de resistência
Novas fontes de resistência
–
– BactéBactérias rias PhotorhabdusPhotorhabdus e e XenorhabdusXenorhabdus
•
•
Novas estrat
Novas estrat
é
é
gias de expressão
gias de expressão
–
– Tecido-Tecido-especespecííficafica
–
– InduzInduzíívelvel
•
•
Novas constru
Novas constru
ç
ç
ões gênicas
ões gênicas
–
– Expressão de diferentes toxinas na plantaExpressão de diferentes toxinas na planta
–
– Fusão de proteíFusão de proteínas para ampliar espectro de anas para ampliar espectro de açãoção
–
– Fusão de proteFusão de proteíínas para carrear nas para carrear neurotoxinas/pept
neurotoxinas/peptíídeosdeos
•
Fontes de Genes para Resistência
Fontes de Genes para Resistência
de Plantas a Insetos
de Plantas a Insetos
•
•
Bact
Bact
é
é
rias
rias
–
– BacillusBacillus thuringiensisthuringiensis
–
– PhotorhabdusPhotorhabdus e e XenorhabdusXenorhabdus
•
•
Plantas
Plantas
–
– Inibidores enzimInibidores enzimááticosticos
– – LectinasLectinas
•
•
Animais
Animais
– – AvidinaAvidina –– PeptíPeptídeos hormonaisdeos hormonais
–
O
O
que
que
Pretendemos
Pretendemos
no
no
Futuro
Futuro
•
•
Pesquisas
Pesquisas
para
para
garantir
garantir
est
est
á
á
vel
vel
e
e
dur
dur
á
á
vel
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uso
uso
de
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plantas
plantas
transgênicas
transgênicas
•
•
Investiga
Investiga
ç
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ão
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sobre
sobre
defesas
defesas
end
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ó
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genas
genas
das
das
plantas
plantas
ao
ao
ataque
ataque
de
de
insetos
insetos
–
– DefesasDefesas induzidasinduzidas
–
Sugestões de Leitura
Sugestões de Leitura
CTNBioCTNBio -- Comissão TComissão Téécnica Nacional de Biossegurancnica Nacional de Biossegurançça. 2009. a. 2009. Dispon
Disponíível na pável na página www.ctnbio.gov.brgina www.ctnbio.gov.br
Plantas transgências. In: Mir, L. (Ed.), Genômica. Editora Athen
Plantas transgências. In: Mir, L. (Ed.), Genômica. Editora Atheneu, eu, São Paulo, p. 721
São Paulo, p. 721--734 (Cap734 (Capíítulo 35).tulo 35). Considera
Consideraçções sobre seguranões sobre segurançça de alimentos geneticamente a de alimentos geneticamente modificados. In: Mir, L. (Ed.), Genômica. Editora Atheneu, São modificados. In: Mir, L. (Ed.), Genômica. Editora Atheneu, São
Paulo, p. ? (Cap
Paulo, p. ? (Capítulo 36).ítulo 36).
Organismos geneticamente modificados: impacto do fluxo gênico Organismos geneticamente modificados: impacto do fluxo gênico
modificado. In: Mir, L. (Ed.), Genômica. Editora Atheneu, São modificado. In: Mir, L. (Ed.), Genômica. Editora Atheneu, São
Paulo, p. ? (Cap
Paulo, p. ? (Capítulo 38).ítulo 38).
James, C., 2009. Status Global of Culturas Tansgêncicas: 2009. James, C., 2009. Status Global of Culturas Tansgêncicas: 2009.
ISAAA, Ithaca. Dispon
ISAAA, Ithaca. Disponíível em vel em
www.isaaa.org/resources/publications/briefs/default.asp www.isaaa.org/resources/publications/briefs/default.asp
Shelton, A.M., Zhao, J.Z., Roush, R.T., 2002. Economic, ecologic Shelton, A.M., Zhao, J.Z., Roush, R.T., 2002. Economic, ecological, al,
food safety, and social consequences of the deployment of Bt food safety, and social consequences of the deployment of Bt
transgenic plants. Annu Rev Entomol 47, 845