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1) ESTUDO DOS OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL 1

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1) ESTUDO DOS OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL

1

1.1. a coluna vertebral é constituída por conjunto de ossos irregulares e impares denominados de vértebras 1.2. a coluna vertebral estende-se desde a região cervical (pescoço) até a extremidade distal da cauda, dispondo-se

medianamente no corpo do animal

1.3. é subdividida em cinco segmentos: cerv ical, torácico, lombar, sacral e caudal (ou coccígeo) 1.4. as vértebras sacrais se fundem e formam o osso sacro

1.5. o nº de vértebras de cada segmento varia segundo a espécie animal e, será apresentado no quadro abaixo

Quadro 1 – Número de vértebras para cada segmento, segundo a espécie. Espécie Cerv ical Torácico Lombar Sacral Coccígeo

Bovino* 7 13 6 5 18-20 Eqüino* 7 18 6 5 15-21 Caprino** 7 13 6 5 16-18 Ovino* 7 13 6-7 4 16-18 Suíno* 7 14-15 5-7 4 20-23 Canino* 7 13 7 3 20-23 Felino** 7 13 7 3 20-23

Fonte: *GETTY, 1986; **DYCE et al., 1997.

1.6. o nº de vértebras de cada segmento pode ser representado por uma fórmula, a fórmula vertebral, assim, para os:  bovinos: C7T13L6S5Cd18-20  eqüino: C7T18L6S5Cd15-21  caprino: C7T13L6S5Cd16-18  ovino: C7T13L6-7S4Cd16-18  suíno: C7T14-15L5-7S4Cd20-23  canino: C7T13L7S3Cd20-23  felino: C7T13L7S3Cd20-24

1.7 ASPECTOS GERAIS DAS VÉRTEBRAS

1.7.1. uma vértebra típica é constituída por duas partes, o corpo da v értebra (parte ventral maciça e cilíndrica) e, arco

v ertebral (parte dorsal ao corpo formado uma lâmina óssea em formato convexo) – FIGURA 1

1.7.2. o corpo da vértebra e o arco vertebral formam uma perfuração ampla na vértebra, o forame v ertebral – o corpo da vértebra forma o assoalho e o arco vertebral forma as paredes laterais e o teto – FIGURA 1

1.7.3. a união dos forames vertebrais origina o canal vertebral o qual aloja e protege a medula espinhal – FIGURA 1 1.7.4. o corpo das vértebras adjacentes são interligados pelos discos interv ertebrais

1.7.5. a extremidade cranial do corpo da vértebra é convexa e denominada de cabeça da v értebra, já a extremidade caudal é côncava e denominada de fossa v ertebral – FIGURA 2

1.7.6. a face ventral do corpo da vértebra apresenta medianamente uma pequena elevação longitudinal, a crista

v entral

1.7.7. o arco vertebral é constituído por duas partes, o pedículo do arco v ertebral (corresponde às paredes laterais do arco vertebral e está unido ao corpo da vértebra) e, lâmina do arco v ertebral (corresponde à parede dorsal do arco vertebral) – FIGURA 1

1.7.8. o espaço formado entre as lâminas dos arcos vertebrais de duas vértebras adjacentes é denominado de espaço

interarcual, sendo que nas transições occipito-atlântica (espaço interarcual occipito-atlântico), lombossacral

(espaço interarcual lombossacral) e sacrococcígea (espaço interarcual sacrococcígeo), estes espaços são amplos e utilizados para acessar os espaços meningicos epidural e subaracnóide – FIGURA 3

1.7.9.as incisuras vertebrais craniais e caudais de duas vértebras adjacentes originam um orifício, o forame

interv ertebral (dá passagem à vasos espinhais e nervos espinhais) – FIGURA 4

_________________

1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos r uminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983.

(2)

1.7.10. do arco vertebral se projeta dorsalmente uma lâmina óssea, o processo espinhoso (local de inserção de músculos e ligamentos – FIGURA 4

1.7.11. do arco vertebral se projeta lateralmente uma lâmina óssea, o processo transv erso – FIGURA 3

1.7.12. nas bordas cranial e caudal da face dorsal do arco vertebral, encontram-se duas superfícies lisas cranialmente e duas superfícies lisas caudalmente para articulação com as vértebras adjacentes, superfícies estas denominadas de processos articulares craniais e caudais – FIGURA 2 e 3

FIGURA 1 - Vista caudal da 6ª vértebra cervical de um bovino. Fonte: GETTY, 1986.

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Forame Vertebral

Lâmina do Arco Vertebral

Pedículo do Arco Vertebral

Forame Transversal Pedículo do Arco

(3)

FIGURA 2 – Vista lateral da 3ª vértebra cervical de um bovino. Fonte: GETTY, 1986.

FIGURA 3 – Vista lateral das vértebras lombares de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997

Cabeça da Vértebra Fossa Vertebral Crista Ventral Espaço Interarcual Processo Transverso Processo Articular Cranial Processo Articular Caudal Tubérculo Dorsal Tubérculo Ventral Processo Articular Cranial Processo Articular Caudal

(4)

FIGURA 4 – Vista lateral das vértebras torácicas de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997 1.8 VÉRTEBRAS CERVICAIS

1.8.1. identifique nas vértebras do segmento cervical, exceto na 1ª vértebra, o osso atlas, os seguintes acidentes ósseos, já descritos no tópico 1, a saber: corpo da v értebra, arco v ertebral, forame v ertebral, cabeça da

v értebra, fossa v ertebral, crista v entral, pedículo do arco v ertebral, lâmina do arco v ertebral, incisuras v ertebrais craniais e caudais, forame interv ertebral, processo espinhoso, processo transv erso e, processos articulares craniais e caudais

1.8.2. no segmento cervical da coluna vertebral, o processo transverso apresenta duas partes, o tubérculo dorsal (ramo caudodorsal do processo tranverso da 3ª a 6ª vértebra) e tubérculo v entral (ramo caudoventral do processo transverso da 3ª a 5ª vértebra) – FIGURA 2

1.8.3. no segmento cervical da coluna vertebral, o processo transverso, exceto no osso atlas, apresenta-se perfurado em sua base originando o forame transv ersal (dá passagem a artéria e nervo vertebral) – FIGURA 1

1.8.4. a 7ª vértebra apresenta duas superfícies lisas, lateralmente a fossa vertebral, as fóv eas costais caudais (para articulação com a cabeça do 1º par de costelas) – FIGURA 5

Forame Intervertebral Incisura Vertebral Caudal

Forame Vertebral Lateral

Processo Espinhoso

Fóvea Costal do Processo Tranverso

Fóvea Costal Caudal

Fóvea Costal Cranial

(5)

FIGURA 5 – Vista caudal da 7ª vértebra cervical de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 1.8.5 Osso Atlas

1.8.5.1. o osso atlas é a 1ª vértebra cervical, o qual é uma vértebra atípica, pois é desprovido de corpo da vértebra e processo espinhoso

1.8.5.2. o osso atlas apresenta um formato de anel, assim, pode-se observar que é constituído por dois arcos, arcos

dorsal e v entral (lâminas ósseas em formato convexo) dos quais se projetam duas massas laterais

(estruturas que substituem o corpo da vértebra) – FIGURA 6

FIGURA 6 – Vista dorsocaudal do osso atlas de bovino. Fonte: GETTY, 1986.

Fóvea Costal Caudal

Arco Ventral Arco Dorsal

Massa Lateral Massa Lateral

(6)

1.8.5.3. o arco dorsal apresenta uma rugosa mediana, o tubérculo dorsal – FIGURA 7

1.8.5.4. o arco ventral apresenta próximo à sua borda caudal, uma área lisa, a fóv ea do dente (local para articulação com o dente do áxis) – FIGURA 7

1.8.5.5. o arco ventral apresenta uma rugosa mediana, o tubérculo v entral – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS 1.8.5.6. as massas laterais apresentam, cranialmente, duas superfícies lisas e côncovas, as fóv eas articulares

craniais (superfície para articulação com o osso occipital) e, caudalmente duas superfícies lisas e planas, as fóv eas articulares caudais (superfície para articulação com os processos articulares craniais do ossos áxis) – FIGURA 7

FIGURA 7 – Vista dorsocaudal do osso atlas de bovino. Fonte: GETTY, 1986.

1.8.5.7. das massas laterais projetam-se duas lâminas ósseas em sentido lateral, as asas do atlas (representam o processo tranverso) – FIGURA 7

1.8.5.8. na superfície ventral da asa do atlas, encontra-se uma depressão, a fossa do atlas – NÃO ILUSTRADA NAS

FIGURAS

1.8.5.9. na superfície dorsal da asa do atlas, próximo a sua borda cranial, encontra-se uma fosseta, na qual abre-se, medialmente, o forame v ertebral lateral (dá passagem ao 1º N. espinhal cervical) e, lateralmente, o forame

alar (dá passagem aos vasos sangüíneos destinados à medula espinhal e à vértebra) – FIGURA 7 1.8.6 Osso Áxis

1.8.6.1. identifique no osso áxis, os seguintes acidentes ósseos, já descritos no tópico 1, a saber: corpo da v értebra,

arco v ertebral, forame vertebral, fossa v ertebral, crista v entral, pedículo do arco v ertebral, lâmina do arco v ertebral, incisuras v ertebrais craniais e caudais, processo espinhoso, processo transv erso e, processos articulares craniais e caudais

1.8.6.2. o osso áxis apresenta projetando-se, cranialmente, do corpo, uma projeção óssea com formato de hemicilindro, o dente do áxis – FIGURA 8

1.8.6.3. a extremidade cranial do dente do áxis, recebe a denominação de ápice – FIGURA 8

1.8.6.4. as superfícies dorsal e ventral do dente do áxis, recebem as denominações de face articular dorsal (superfície rugosa e que dá inserção ao ligamento do dente do áxis) e, face articular v entral (superfície lisa) – FIGURA 8

Tubérculo Dorsal

Fóvea do Dente

Fóvea Articular Cranial

Fóvea Articular Caudal

Asa do Atlas Forame Vertebral Lateral

(7)

FIGURA 8 – Vista lateral do osso áxis de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 1.9 VÉRTEBRAS TORÁCICAS

1.9.1. as vértebras torácicas apresentam como característica marcante, a presença de um processo espinhoso

bastante desenv olv ido, atingindo máxima altura ao nível da 3ª e 4 ª vértebras

1.9.2. os processos espinhosos possuem uma direção dorsocaudal, exceto na última vértebra dos bovinos e penúltima dos pequenos ruminantes onde tem direção vertical, sendo esta vértebra denominada de v értebra anticlinal 1.9.3. identifique nas vértebras do segmento torácico, os seguintes acidentes ósseos, já descritos no tópico 1, a saber:

corpo da v értebra, arco v ertebral, forame v ertebral, cabeça da v értebra, fossa v ertebral, crista v entral, pedículo do arco v ertebral, lâmina do arco v ertebral, incisuras v ertebrais craniais e caudais, forame interv ertebral, processo espinhoso, processo transv erso e, processos (reduzidos às facetas) articulares craniais e caudais

1.9.4. no segmentos torácico da coluna vertebral, a incisura vertebral caudal é muito ampla e ocorre a fusão das suas bordas, originando, assim, o forame v ertebral lateral (dá passagem a veia) – FIGURA 4

1.9.5. nas extremidades, cranial e caudal, do corpo da vértebra, a cada lado, encontram-se áreas lisas, as fóv eas

costais craniais e caudais – FIGURA 4

1.9.6. a fóv ea costal caudal da vértebra cranial, o disco intervertebral e a fóv ea costal cranial da vértebra caudal, juntos formam uma escavação para articulação da cabeça da costela

1.9.7. as fóv eas costais caudais não existem na última vértebra torácica

1.9.8. os processos transversos, de cada lado, apresentam áreas lisas, as fóv eas costais do processo transv erso -

FIGURA 4

1.9.9. os espaços interarcuais no segmento torácico não existe

1.10 VÉRTEBRAS LOMBARES

1.10.1. as vértebras lombares apresentam como característica marcante, a presença de um processo tranv erso

bastante desenv olv ido

1.10.2. identifique nas vértebras do segmento lombar, os seguintes acidentes ósseos, já descritos no tópico 1, a saber:

corpo da v értebra, arco vertebral, forame vertebral, cabeça da vértebra, fossa v ertebral, crista v entral, pedículo do arco v ertebral, lâmina do arco v ertebral, incisuras v ertebrais craniais e caudais, forame interv ertebral, processo espinhoso, processo transv erso e, processos articulares craniais e caudais

Dente do Áxis Face Articular Dorsal

Face Articular Ventral Ápice

(8)

1.11 VÉRTEBRAS SACRAIS (OSSO SACRO)

1.11.1. as vértebras sacrais se fundem formando um osso único, o osso sacro

1.11.2. a extremidade cranial do osso sacro é denominada de base do osso sacro (onde se encontra a cabeça da vértebra da 1ª vértebra sacral) – FIGURA 9

1.11.3. a face cranial da base do osso sacro apresenta duas superfícies lisas, os processos articulares craniais –

FIGURA 9

FIGURA 9 – Vista ventral (à esquerda) e dorsal (à direita) do osso sacro de bovino. Fonte: GETTY, 1986.

1.11.4. a face ventral da extremidade caudal da última vértebra lombar, o disco intervertebral e a face ventral da extremidade cranial da 1ª vértebra sacral, formam uma saliência óssea que se projeta para o interior da entrada da cavidade pélvica, denominada de promontório sacral – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS

1.11.5. a fusão dos processos transversos dá origem a parte lateral do ossos sacro – FIGURA 9

1.11.6. o processo transverso da 1ª vértebra (bovinos) ou da 1ª e 2ª vértebras (pequenos ruminantes) alongado recebe a denominação de asa do osso sacro – FIGURA 9

1.11.7. na face laterodorsal da asa do osso sacro, a cada lado, há uma área lisa, a face auricular (face para articulação como o osso ílio) – FIGURA 9

1.11.8. medialmente a face auricular, na face dorsal da asa do osso sacro, há uma área rugosa, a tuberosidade sacral (local de fixação de ligamentos) – FIGURA 9

1.11.9. o osso sacro apresenta duas faces, as faces dorsal e pelv ina

Base do Osso Sacro Processo Articular Cranial

Parte Lateral

Asa do Osso Sacro

Tuberosidade Sacral Face Auricular Crista Sacral Intermédia Crista Sacral Mediana Crista Sacral Lateral Forame Sacral Dorsal Forame Sacral Pelvino Linha Transversal

(9)

1.11.10. na face dorsal do osso sacro os processos espinhosos se fundem originando a crista sacral mediana, os processos articulares craniais e caudais se fundem originando a crista sacral intermédia e, os processos transversos se fundem originando a crista sacral lateral – FIGURA 9

1.11.11. na face dorsal do osso sacro observa-se 4 pares de pequenos orifícios, os forames sacrais dorsais (dá passagem aos ramos dorsais dos Nn. espinhais sacrais) – FIGURA 9

1.11.12. na face pelvina do osso sacro é marcada por pequenas elevações transversais, as linhas transv ersais, que indicam os limites entre as vértebras sacrais – FIGURA 9

1.11.13. na face pelvina do osso sacro observa-se 4 pares de pequenos orifícios, os forames sacrais pelv inos (dão passagem ao ramos ventrais dos Nn. espinhais sacrais) – FIGURA 9

1.11.14. a extremidade caudal do osso sacro corresponde ao ápice do osso sacro – FIGURA 9

1.11.15. o canal vertebral ao nível do osso sacro recebe a denominação de canal sacral (apresenta contorno triangular sendo mais largo cranialmente) – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS

1.11.16. o canal sacral comunica-se com os forames sacrais dorsais e pelvinos através do forame interv ertebral –

NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS 1.12 VÉRTEBRAS COCCÍGEAS (OU CAUDAIS)

1.12.1. diminuem progressivamente de tamanho desde a 1ª até última devido a redução dos processos espinhosos e transversos

1.12.2. na face ventral, a cada lado, observa-se pequenas projeções ósseas paramedianas, a partir do corpo da vértebra, denominadas de processos hemais, os quais pela fusão do lado direito e esquerdo, na 2ª e 3ª vértebras coccígeas, delimitam uma escavação, o arco hemal – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS

2) ESTUDO DAS COSTELAS E CARTILAGENS COSTAIS

1

2.1. nos ruminantes existem 13 pares de costelas

2.2. as costelas são ossos alongados e curvos que formam o arcabouço da parede do tórax

2.3. as costelas dos ruminantes são mais longas, mais largas e menos encurvadas do que as costelas dos eqüinos 2.4. as 8 primeiras são denominadas de costela esternais ou v erdadeira (costelas que se ligam ao osso esterno pelas cartilagens costais) e, outras 5 são denominadas de costelas asternais ou falsas (costelas que não se ligam ao osso esterno) – FIGURA 10

2.5. o espaço compreendido entre duas costelas adjacentes é denominado de espaço intercostal – FIGURA 10 2.6. a costela é constituída por cabeça da costela (saliência arredondada presente na extremidade dorsal da costela);

corpo da costela (corresponde a maior parte da costela e se projeta ventralmente); colo da costela

(estreitamento presente entre a cabeça da costela e o corpo da costela) e; tubérculo costal eminência óssea entre a cabeça da costela e o colo da costela) – FIGURA 11

2.7. a cabeça da costela apresenta uma área lisa articular, a face articular da cabeça da costela (FIGURA 11), separada em duas partes por uma crista óssea pouca elevada, a crista da cabeça da costela (NÃO ILUSTRADA

NAS FIGURAS)

2.8. na borda cranial do colo da costela há uma elevação óssea, a crista do colo da costela (NÃO ILUSTRADAS

NAS FIGURAS)

2.9. o tubérculo costal apresenta uma área lisa articular, a face articular do tubérculo costal – FIGURA 11 2.10. a extremidade cranial do corpo da costela é denominada de borda cranial da costela e a extremidade caudal

de borda caudal da costela – FIGURA 11

_________________

1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos r uminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983.

(10)

2.11. na face medial do corpo da costela próximo a borda caudal há uma escavação rasa longitudinal, o sulco costal

– FIGURA 11

2.12. na extremidade distal da costela se prende um segmento de cartilagem hialina denominada de cartilagem

costal – FIGURA 10

2.13. a união das cartilagens costais da 8ª costela à 13ª costela origina o arco costal – FIGURA 10

FIGURA 10 – Vista esquerda do esqueleto do tórax de bovino. Fonte: POPESKO, 1997.

Costela Esternal Costela Asternal

Espaço Intercostal

Cartilagem Costal

(11)

FIGURA 11 – Vista medial da 8ª costela direita de bovino. Fonte: GETTY, 1986.

3) ESTUDO DO OSSO ESTERNO

1

3.1. o osso esterno é osso plano originado pela fusão de 7 segmentos ósseos denominados de esternébras –

FIGURA 12

3.2. a fusão entre as esternébras é realizada pelas cartilagens interesternebrais (cartilagem hialina – juntura cartilaginosa sincondrose) – FIGURA 12

3.3. a primeira esternébra é denominada de manúbrio do esterno e, a última de processo xifóide – FIGURA 12 3.4. as esternébras compreendidas entre o manúbrio do esterno e o processo xifóide, constitui o corpo do esterno –

FIGURA 12

3.5. do processo xifóide projeta-se uma lâmina cartilaginosa, a cartilagem xifóide – FIGURA 12 _________________

1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos r uminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983.

Face Articular da Cabeça da Costela

Cartilagem Costal

Tubérculo Costal Face Articular do Tubérculo Costal

Cabeça da Costela

Colo da Costela

Corpo da Costela

Sulco Costal

(12)

3.6. em cada esternébra, lateralmente, a cada lado, encontra-se uma depressão para o encaixe da cartilagem costal,

denominada de incisura costal – FIGURA 12

FIGURA 11 – Vista ventral do osso esterno de bovino. Fonte: GETTY, 1986.

4) DISSECAÇÃO DO PESCOÇO

1

4.1. A pele do pescoço já foi removida juntamente com a pele da cabeça e do membro torácico

4.2. Identifique, inicialmente, os músculos superficiais da face lateral do pescoço: M. cleidocefálico (4 e 5) (parte cervical do braquiocefálico), M. omotransversal (36) e M. trapézio porção cervical (1). Estes músculos já foram estudados quando da dissecação do membro torácico. Identifique as duas partes que constituem o M. cleidocefálico, a saber, parte occipital do M. cleidocefálico (4) – parte dorsal, e parte mastoidea do M. cleidocefálico (5) – parte ventral. Observe que o omotransversal passa profundamente ao cleidocefálico, com o qual está parcialmente fundido. VIDE FIGURA 1

4.3. Os músculos profundos da face lateral de pescoço não têm relevância em Medicina Veterinária e por isto não serão aqui dissecados. Afaste estes músculos lateralmente e observe o ligamento da nuca (47 – vide figura 2), situado no plano mediano.

4.4. Identifique, na face ventral do pescoço, ventralmente ao M. cleidocefálico (4 e 5) e à V. jugular externa (35), o M. esternocefálico (6, e 7) músculo longo e estreito, que, como o nome indica, se estende do esterno à cabeça. O músculo esternocefálico é dividido em duas porções, o músculo esternomandibular (6) e músculo

Manúbrio do Esterno Estérnebra Cartilagem Interesternebral Cartilagem Xifóide Processo Xifóide Incisura Costal Corpo do Esterno

(13)

esternomastoide (7). O músculo esternomandibular situa-se ventralmente à parte mastoidea do músculo cleidocefálico e o músculo esternomastoide situa-se ventralmente ao músculo esternomandibular. VIDE FIGURA 1 4.5. A V. jugular externa (35), que corre caudalmente no sulco jugular, formado entre os músculos cleidocefálico,

dorsalmente, e esternocefálico, ventralmente. VIDE FIGURA 1

FIGURA 1 – Vista lateral do pescoço de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997

4.6. Identifique, na face ventral do pescoço, a laringe e a traquéia (23), os Mm. esternotireoideo (17) e esternohioideo (18). Os músculos esternotireoideo e esternohioideo são delgados feixes musculares situados lateroventralmente à traquéia os quia se estendem desde o esterno até a cartilagem tireóide da laringe (músculo esternotireoideo) e osso basi-hióide (músculo esternohioideo). VIDE FIGURA 2

4.7. Identifique, na porção cranial da face lateral da traquéia, caudalmente à laringe, na junção cricotraqueal, a glândula tireóide (21). As glândulas paratireóideas são pequenas e difíceis de serem localizadas. VIDE FIGURA

2

4.8. Identifique e disseque, profundamente ao músculo esternocefálico, as seguintes estruturas: A. carótida comum (42), tronco vagossimpático (42), e esôfago (43). VIDE FIGURA 2

_________________

1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos r uminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983.

(14)

FIGURA 2 – Vista lateral do pescoço de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997

5) DISSECAÇÃO DAS PAREDES DO TÓRAX E ABDOME

1

5.1 PAREDE DO TÓRAX

5.1.1. Identifique e disseque os nervos torácico longo (40) e torácico lateral (49). O nervo torácico longo origina-se do plexo braquial e corre caudalmente sobre o músculo serrátil ventral, onde se distribui. O nervo torácico lateral, também se origina do plexo braquial, corre caudalmente na parede do tórax, ventralmente ao nervo torácico longo. vide FIGURA 1

5.1.2. Identifique agora o músculo reto do tórax (17) que se estende obliqualmente do terço ventral da costela I até as cartilagens costais III e IV. Este músculo pode estar ausente em algumas animais e também em algumas espécies. Sua aponeurose cruza superficialmente a aponeurose do músculo reto do abdome (22). Identifique este último músculo. Ele se estende do esterno até o pubi. No tórax, ele está constituído apenas por uma delgada aponeurose, que recobre a face ventral do esterno. vide FIGURA 2

_________________

(15)

5.1.3. Libere, no sentido caudocranial, as inserções costais do músculo serrátil ventral, até a costela III.

FIGURA 1 – Vista lateral do pescoço (plano profundo). FONTE: POPESKO (1997).

5.1.4. Note os espaços intercostais, cada um deles preenchido por um músculo intercostal externo (18). Localize o espaço intercostal V, remova seu músculo intercostal externo. Para isso, faça inicialmente uma incisão vertical neste músculo ao longo da borda caudal da costela V. A incisão deve ser feita com cuidado, pois este músculo é bastante delgado e, profundamente a ele, localiza-se outro delgado músculo, o músculo intercostal interno. Para completar a remoção do intercostal externo, libere-o de sua inserção na borda cranial da costela VI. Note que as fibras do músculo intercostal interno tem direção contrária às do intercostal externo. vide FIGURA 2 5.1.5. Identifique os músculos serrátil dorsal cranial (4), serrátil dorsal caudal (5), iliocostal (6), longíssimo (2) e

semi-espinhal (1). Os dois primeiros são formados por delgados fascículos que se prendem de modo obliquo no terço dorsal das costelas III a XIII, respectivamente. Os músculos iliocostal, longíssimo e semi-espinhal formam a massa muscular que preenche o espaço entre os ângulos das costelas e os processos espinhosos das vértebras torácicas; dos três, o semi-espinhal é o mais dorsal, o iliocostal é o mais ventral e o longíssimo é o médio e mais volumoso. O músculo longíssimo estende-se do ílio e do sacro até a cabeça; no tórax ele recebe a denominação de longíssimo torácico. vide FIGURA 2.

(16)

FIGURA 2 – Vista lateral do tronco (extirpado os músculos os músculos do membro torácico). FONTE: POPESKO

(1997).

5.2 PAREDE DO ABDOME

5.2.1.Termine de remover a pele do tronco. Para isso, faça uma incisão vertical na pele do abdome na linha mediana dorsal, desde a incisão presente na parede o abdome até a base da cauda (1ª incisão). Realize uma outra incisão na linha mediana da parede caudal do corpo, desde base da cauda, contornando o ânus, vulva (fêmea), glândula mamária (fêmea), escroto (macho) e passando pela linha mediana ventral até alcançar o umbigo (2ª incisão). Promova também uma incisão que passe ao redor de toda a circunferência da articulação do joelho (3ª incisão). E por último uma, ao nível da região inguinal que ligue a 2ª incisão à 3ª incisão (4ª incisão). vide FIGURA 3

1ª incisão

2ª incisão

3ª incisão

2ª incisão

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5.2.2. Identifique e disseque na face ventral da parede do abdome, a artéria e veia epigástricas caudais superficiais, vasos que situados próximos a mama ou prepúcio e com direção paralela a linha mediana ventral.

5.2.3. Neste item, serão dissecados os músculos que compõem a parede do abdome, ou sejam: obliquo externo do abdome (23 e 24 – FIGURA 4; e 21 FIGURA 2), obliquo interno do abdome (23 e 24 – FIGURA 2), reto do abdome (22 – FIGURA 2), e transverso do abdome. O obliquo externo e o reto do abdome são os mais superficiais. O primeiro está constituído por uma parte carnosa (23 – FIGURA 4) e uma parte aponeurótica (24 – FIGURA 4). A parte carnosa do obliquo externo do abdome cobre o terço distal das últimas costelas, nas quais se origina. Esta origem tem contorno serreado e relaciona-se, à maneira de engrenagem, com o músculo serrátil ventral. Verifique que a parte carnosa do obliquo externo e coberta por uma fáscia contendo tecido elástico, que não deve ser removida. A parte aponeurótica estende-se até a linha mediana ventral e recobre quase totalmente o músculo reto do abdome, que pode ser visto por transparência. Note que o músculo reto do abdome e poligástrico, estando seus vários ventres separados por faixas conjuntivas transversais paralelas, as intersecções tendineas (41 – FIGURA 2).

5.2.4. Libere, no sentido craniocaudal, a origem costal do músculo obliquo externo do abdome. Após liberá-lo da última costela, seccione-o da fáscia toracolombar (21 – FIGURA 4). Agora, rebata-o ventralmente, seccionando sua aponeurose no sentido vertical, ao longo da borda cranial da cosa, até o terço médio da parede abdominal. 5.2.5. Identifique, profundamente ao músculo obliquo externo do abdome, o músculo obliquo interno do abdome.

Este também é constituído de partes carnosa (23 – FIGURA 2) e aponeurótica (24 – FIGURA 2). Note que as fibras da parte carnosa têm direção inversa às do obliquo externo e estendem-se da fáscia toracolombar e túber coxal em direção cranioventral. Verifique que a parte aponeurótica do obliquo interno funde-se ventralmente com a parte aponeurótica do obliquo externo. Estas duas partes aponeuróticas fundidas constituem uma lâmina especial, denominada túnica flava do abdome..

FIGURA 4 – Vista lateral do corpo de um caprino (extirpado a pele e Mm. cutâneos). FONTE: POPESKO (1997).

5.2.6. Seccione o músculo obliquo interno do abdome próximo a suas origens e rebata-o ventralmente. Identifique, profundamente a ele, o músculo transverso do abdome e observe que este é também constituído de partes

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carnosa e aponeurótica. As fibras de sua parte carnosa têm direção vertical. Sua parte aponeurótica está parcialmente fundida com a parte aponeurótica do músculo obliquo interno do abdome e situa-se profundamente ao músculo reto do abdome.

5.2.7. Identifique percorrendo na superfície do músculo transverso do abdome as seguintes estruturas: ramos craniais da artéria e veia circunflexa profunda do íleo (31) ; nervo costoabdominal (32); nervo iliohipogástrico (36); nervo ilioinguinal (31) e nervo genitofemoral. Os ramos craniais da artéria e veia circunflexa profunda do ílio situam-se próximo a transição da parede do abdome com o membro pélvico. O nervo costoabdominal corre na borda caudal da última costela, o nervo iliohipogástrico situa-se caudalmente ao nervo costoabdominal, o nervo ilioinguinal corre junto com os ramos craniais da artéria e veia circunflexa profunda do ílio; e o nervo genitofemoral localiza-se caudalmente ao ilioinguinal.VIDE FIGURA 2

5.2.8. Note que as aponeuroses dos músculos abdominais unem-se com as do lado oposto na linha mediana ventral. Esta união constitui a linha Alba, avascular e um dos sítios de eleição para incisões na parede do abdome.

Referências

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