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A Manutenção Em Moldes de Injeção

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A manutenção em moldes de injeção, uma tarefa

A manutenção em moldes de injeção, uma tarefa diária do ferramenteiro.diária do ferramenteiro.

- Manutenção = Limpeza + Revisão: - Manutenção = Limpeza + Revisão:

Não se pretende com este artigo ensinar ou corrigir procedimentos mas, como trabalhamos na Não se pretende com este artigo ensinar ou corrigir procedimentos mas, como trabalhamos na área, sabemos que a setore

área, sabemos que a setores que necessitam de referência s que necessitam de referência para execução dos serviços. A idéiapara execução dos serviços. A idéia é que esse também possa servir ao ferramenteiro, como uma referência para a manutenção é que esse também possa servir ao ferramenteiro, como uma referência para a manutenção em moldes de ineção.

em moldes de ineção. !o

!odo molde em produção do molde em produção inicial deve receber uma estimativa em inicial deve receber uma estimativa em quantidade de peçasquantidade de peças produ"idas, para que sea efetuada uma manutenção preventiva. Ap#s esta primeira produ"idas, para que sea efetuada uma manutenção preventiva. Ap#s esta primeira manutenção, á é poss$vel com uma maior certe"a definir as pr#ximas paradas e também manutenção, á é poss$vel com uma maior certe"a definir as pr#ximas paradas e também analisar a durabilidade e sugerir pra"os para troca de elementos de reposição como anéis de analisar a durabilidade e sugerir pra"os para troca de elementos de reposição como anéis de vedação, limpe"a e verificação do sistema de c%mara quente e condiç&es das peças que fa"em vedação, limpe"a e verificação do sistema de c%mara quente e condiç&es das peças que fa"em movimentação constante 'gavetas, travas e conunto de extração(.

movimentação constante 'gavetas, travas e conunto de extração(.

Não é necessário salientar ou repetir que toda manutenção, neste caso em Não é necessário salientar ou repetir que toda manutenção, neste caso em

ferramentas de moldes para ineção termoplástica, deve seguir alguns procedimentos á ferramentas de moldes para ineção termoplástica, deve seguir alguns procedimentos á utili"ados ou até rotineiros dentro da empresa, mas, que nunca devem deixar de serem utili"ados ou até rotineiros dentro da empresa, mas, que nunca devem deixar de serem

acompanhados. No momento em que se detectar algum tipo de problema durante o processo acompanhados. No momento em que se detectar algum tipo de problema durante o processo de ineção , até mesmo pela inspeção visual, sendo que o mesmo impossibilite uso do produto, de ineção , até mesmo pela inspeção visual, sendo que o mesmo impossibilite uso do produto, ) partir da$, á se fa" necessário que as aç&es corretivas comecem a ser definidas para não ) partir da$, á se fa" necessário que as aç&es corretivas comecem a ser definidas para não acarretar preu$"os na seq*ência produtiva.

acarretar preu$"os na seq*ência produtiva.

+m planeamento, o que não pode faltar, permite que no caso de interrupção de produção com +m planeamento, o que não pode faltar, permite que no caso de interrupção de produção com um molde, outro sea colocado em máquina para uma seq*ência de trabalho.  ferramenteiro é um molde, outro sea colocado em máquina para uma seq*ência de trabalho.  ferramenteiro é responsável pela execução da correção, porém, deve receber a assistência completa para que responsável pela execução da correção, porém, deve receber a assistência completa para que se trabalhe sempre com segurança e equipamentos manuais e máquinas em condiç&es.No se trabalhe sempre com segurança e equipamentos manuais e máquinas em condiç&es.No caso de necessidade de reposiç&es ou serviços de terceiros também deve haver assistência. caso de necessidade de reposiç&es ou serviços de terceiros também deve haver assistência. - importante m$nimas condiç&es para a execução do trabalho pois, algumas empresas s# - importante m$nimas condiç&es para a execução do trabalho pois, algumas empresas s# prestam serviços de ineção e a obrigação e responsabilidade pela manutenção deve estar bem prestam serviços de ineção e a obrigação e responsabilidade pela manutenção deve estar bem definida no processo.

definida no processo.

 A aplicação da manutenção preventiva nos moldes é prática que permite e visa manter o  A aplicação da manutenção preventiva nos moldes é prática que permite e visa manter o

processo produtivo sem interrupç&es surpresas pois, os pontos frágeis que possam existir vão processo produtivo sem interrupç&es surpresas pois, os pontos frágeis que possam existir vão sendo eliminados, nestas paradas, feito com planeamento adequado. oldes que contenham sendo eliminados, nestas paradas, feito com planeamento adequado. oldes que contenham detalhes quebradiços, frágeis ou vulneráveis, sistema de refrigeração inadequado e até

detalhes quebradiços, frágeis ou vulneráveis, sistema de refrigeração inadequado e até problemas com linha de fechamento podem ser corrigidos 'ou melhorados( .

problemas com linha de fechamento podem ser corrigidos 'ou melhorados( . /m nossa visão, temos que encarar

/m nossa visão, temos que encarar a manutenção como limpe"a 0 a manutenção como limpe"a 0 revisão. A revisão. A limpe"alimpe"a

adequada do molde permite visuali"ar 1223 das condiç&es dos componentes, principalmente adequada do molde permite visuali"ar 1223 das condiç&es dos componentes, principalmente do conunto de formas 'cavidades macho e fêmea ( e na revisão, com a desmontagem e do conunto de formas 'cavidades macho e fêmea ( e na revisão, com a desmontagem e montagem da ferramenta é poss$vel detectar folgas ou desalinhamentos entre formas e montagem da ferramenta é poss$vel detectar folgas ou desalinhamentos entre formas e componentes em geral.

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4impe"a por ultra som para moldes 5 produto /nge 6olutions 7uia de empresas do 8ortal do oldes $tem 19

- Manutenção e onservação de Moldes de !njeção"

nde e como é guardado:  local é apropriado:

;uais as condiç&es e meios de transporte para o molde: /m que situação de auste está o molde :

;uais são os componentes de reposição e quando efetuar a troca :

<omo estão as sa$das de gases, limpe"a, condiç&es textura e polimento : ;ual a situação do sistema de alimentação :

- necessário a limpe"a do sistema de c%mara quente : - necessário revisar cilindros, principalmente hidráulicos :

 sistema de refrigeração ,está em ordem ou precisa de limpe"a : /xiste alguma correção, melhoria ou modificação prevista:

/m casos de moldes que não possuem nenhuma adversidade é importante seguir um roteiro de verificação, para que nada venha passar despercebido, algo que sempre acontece. /stes pontos de verificação devem ser enumerados de uma forma generali"ada, porém, moldes com detalhes quebradiços, frágeis ou vulneráveis devem ter documentados os problemas para verificação ) parte.

=urante o processo de ineção antes da parada programada, é importante que se liste as ocorrências que possam ter destaque e que de alguma forma possa preudicar a produção e ainda a ferramenta, exemplo de peças ficando presas, gavetas riscando o produto ou ficando mal posicionadas, poss$veis interferências entre colunas e buchasguia, extração com

trepidação ou travando, aparecimento de riscos em locais com texturas ou polimentos. corrência de va"amentos de flu$do refrigerante .

- onservação em lo#ais apropriados"

uitas ferramentarias em empresas que executam ineção, tem locais apropriados inclusive com prateleiras para guardar os moldes que estão momentaneamente fora do uso.

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 uso de uma capa de proteção para o ferramental seria importante para a

conservação.4ocais onde há movimentação constante com poeira que se levanta ou mesmo excesso de impure"as qu$micas no ar são inadequados. oldes em que a estrutura 'porta moldes( não recebem uma camada de oxidação para proteção devem receber uma camada de tinta protetora.

- $ransporte dos moldes"

!odo molde deve ser preparado para o transporte. A trava de segurança para manter o mo lde fechado deve estar em ordem e partes que são transportadas abertas devem ter os elementos m#veis como gavetas e até conuntos de extração observados para que não haa danos. As gavetas recebem conex&es )s ve"es prolongadas de latão e em casos de choque, ocorre a quebra unto ) parte roscada. >deal que o molde possua carretéis ou olhais pr#prios para seu manuseio em talhas ou ponte rolante, elementos

importantes para o tombamento dos mesmos.

<arretel e olhal apropriados.

 As travas ideais para a segurança do molde são as do tipo fixadas e que não devem ser retiradas sem necessidades da ferramenta, pois em um ambiente de movimentação de pessoas, as mesmas podem ser desviadas para outro local e somente notado a sua falta quando necessário. <om a retirada da trava ,correm?se os riscos das improvisaç&es ou sea , utili"ação em outros moldes, deixando os mesmos desprovidos do componente. A não

conformidade é um dos itens causadores de condição insegura, primeiro passo para a chegada do acidente.

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<onforme o tamanho e até o tipo de ferramenta, a trava de segurança, é proetada também como meio auxiliar para transporte , recebendo então , roscas para colocação de olhais. Neste caso deve haver um posicionamento correto para que no transporte haa um movimento

balanceado do molde.

- ondiç%es de ferramentas manuais"

 A aplicação de uma manutenção completa em moldes exige que haa também as condiç&es para que a mesma sea reali"ada e para isso, o profissional ferramenteiro deve manter

ferramentas manuais em condiç&es adequadas. +m exemplo de ocorrência comum acontece e partes que há muito não se retira os parafusos. No soltar de um parafuso que estea com

aperto em demasia, o mesmo pode vir a @espanar ou perder o sextavado, exigindo ou necessitando de um tempo maior para simplesmente desmontar 'trocar os parafusos(.

- ondiç%es e limpeza das sa&das de 'ases"

 A evacuação de ar do molde tem grande influência sobre este efeito.

8ara que trabalhe de forma ideal, o escape do ar existente dentro da cavidade deve possibilitar uma sa$da tão rápida quanto a entrada da matéria?prima, por isso, a sua limpe"a constante garante este fluxo. No caso da existência de outros tipos de sa$da de gases colocados em pinos extratores ou postiços montados, deve ser efetuado a desmontagem e limpe"a adequada.

 efeito diesel é um sinal de que as sa$das estão de certo modo interrompidas ou defasadas em relação ao posicionamento ou dimensional. =e forma geral, a exaustão eficiente dos gases das cavidades redu" a tendência de acBmulo de res$duos sobre o molde. As sa$das de gases auto?limpantes ou que permitam a fácil remoção de res$duos são prefer$veis. /xiste a

possibilidade da aplicação de uma cobertura antiaderente

sobre a superf$cie da cavidade, que contribui para a redução do acBmulo de res$duos.

 A combinação de fatores como decomposição térmica, cisalhamento excessivo e sa$das de gases ineficientes geram o acBmulo de res$duos. /m regi&es do molde aonde há o

superaquecimento 'como em machos(, modificadores, estabili"antes e outros aditivos, podem também, aderir ) parede do molde sendo que cada grupo de aditivo produ" um tipo espec$fico de res$duos.

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8roduto <<A oldes ' <axias do 6ul ( 7uia de empresas do 8ortal $tem C

6e houver alguma observação de problema com dimensional, além da correção a revisão nas cavidades ou formas, requer que se verifique a ocorrência de trincas, quebrar, amassamentos, marcas nas texturas ou polimentos. 8ara o conunto de formas é importante verificar detalhes de fechamentos que favorecem a formação de rebarbas, principalmente em linha de

fechamento. No caso de matéria?prima abrasiva, avaliar dimensional do ponto de ineção pois, se houver desgaste no caso de vários pontos de ineção, pode haver um in$cio de

desbalanceamento.

No caso de retrabalhos que necessitem de solda e que não possa ser feito com ret$fica manual pelo ferramenteiro ou máquinas convencionais, a avaliação prévia é necessária pois, em casos que se envolva máquina de eletroerosão, deve haver tempo suficiente caso não haa eletrodos prontos, para se planear a fabricação dos mesmos, dependendo da urgência necessária. A limpe"a das formas são necessárias e o método a ser aplicado depende muito das condiç&es nas empresas, podendo ser 

da simples lavagem ou até mesmo ateamento

- omponentes de tro#a na manutenção"

 Alguns elementos padroni"ados no proeto á são preparados ustamente para serem substitu$dos quando necessário na manutenção.  maior exemplo são as vedaç&es de

borracha 'ou anéis(, que perdem a elasticidade e pressão, alterando seu formato original para ficar igual ao do aloamento onde foi colocado. /sse problema está relacionado com as

condiç&es do aloamento e a temperatura a que foi submetido.

 Anéis de borracha para vedação.8roduto Deda <entro 7uia de empresas do 8ortal item EF

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 Anel com perfil alterado.

 As molas são outros elementos que em alguns casos quebram e em outros sofrem com a fadiga sendo que, a maneira como foi fabricada tem influencia na sua vida Btil.

 Algumas molas usadas em extração são utili"adas somente como elemento de segurança, geralmente não são exigidas, porém, as utili"adas com função definida no avanço ou retorno do conunto devem ter suas condiç&es verificadas, inclusive as colocadas em gavetas ou sistemas mec%nicos.

G 5H>I 5 <omponentes para ferramentaria 7uia de empresas do 8ortal item F

s rolamentos, principalmente aqueles que trabalham de forma embutida 'locais de acesso somente com desmontagem da ferramenta( devem receber atenção especial na verificação das condiç&es em que se encontram, com destaque para aqueles submetidos ) esforços

constantes utili"ados nas guias de pinças. A lubrificação nestes sistemas fa" diferenças no trabalho.

=evem ser ainda verificados as buchas de esferas e suas colunas, muito utili"ados no de refrigeração e mangueiras e placas de isolação, observar as condiç&es das mesmas. observar montagem original no fim da manutenção.

componentes eletroeletrJnicos t$pico exemplo de sensores, a existência de marcação ou discriminação da função e locali"ação do mesmo no molde possibilita a montagem da posição correta no fim da manutenção, e evita no momento da montagem, err inversão. +m caso comum e que acontece sempre que não há marcaç&es definitivas e

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6ensores com identificação @ provis#ria.

- ondiç%es do sistema de alimentação

 sistema de alimentação convencional deve merecer houver utili"ação de sistema de degradação do pol$mero o que indica o uso de alta temperatura no sistema.  uso de um sistema inadequado de c%mara quente causa grandes perdas utili"ado nestas condiç&es necessita de altas temperaturas.

 sistema de c%mara quente pode estar demonstrando desbalanceamento que pode ser motivado principalmente por corpos estranhos que chegam na entrada da cavidade, sendo a limpe"a um si"alhas de latão unto com matéria com C23 fibra(. /m casos como situaç&es pode levar a esta ocorrência.

<orpo estranhoK latão misturado ao 8L!com C23 de fibra

- importante saber sobre como está o balanceamento do sistema de c%mara quente. 6empre que achar necessário, pedir para que sea feita limpe"a no sistema e até revisão, abordando partes como fiação, tomadas, termopares, manifold.

.

- un*as de fe#*amento e 'uias de 'avetas"

 desgaste prematuro das guias de gavetas gerando folga, pode ocasionar 

desvios que na face ou laterais de fechamento podem inicialmente gerar riscos e depois rebarbas, endo importante esta observação. <om as condiç&es das cunhas revisadas, refa"er ou checar a situação de auste das mesmas, com relação ao fechamento do molde. No caso de gavetas causando riscos nas peças verificar existência de folgas ou algum amassamento no perfil da mesma.

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<om o conunto da extração avançado, os pinos de retorno devem girar livres ou quando posicionados devem possuir folga. s outros pinos, que são extratores de produto devem ser verificados quanto ) riscos nos mesmos pois, podem significar enrustimento na face interna do furo ou excesso de folga, permitindo entrada de res$duos da matéria prima podendo travar o sistema.;uando utili"ar varão de acionamento para o conunto da extração verificar o

alinhamento e quando as placas do sistema forem extensas, observar poss$veis empenamentos.

- Meios Auiliares"

<om a colocação do molde para revisão, no caso de haver meios auxiliares para a obtenção do produto, exemplo de calibradores, dispositivos para resfriamento ou dispositivos para sacar 'ou separar( o produto de elementos porta insertos, os mesmos devem também ser obetos de verificação para poss$veis acertos. A manutenção é uma necessidade e o profissional

ferramenteiro que executa a mesma , pode auxiliar muito na fabricação de novos moldes, com idéias que facilitam a operação de manutenção e vida Btil dos moldes.

M/$ 0 Manutenção /rodutiva $otal: uma importante ferramenta de 'estão da #adeia produtiva

8orKAlexandre de 6ou"a

 A manutenção produtiva total '8!( deve ser vista como uma importante função dentro da pol$tica estratégica empresarial na obtenção de resultados de uma organi"ação, de modo que a empresa possa atingir $ndices competitivos de mercado referentes ) qualidade e produtividade.  A partir da evolução das técnicas tradicionais de manutenção corretiva e preventiva, surgiu no

Mapão nos anos F2 a 8! 5 anutenção 8rodutiva !otal 'do inglês !8 5 !otal 8roductive aintenance(. /la tem se tornado continuamente uma importante técnica de apoio aos

modernos sistemas de produção industrial, tais como a produção limpa 'lean manufacturing(, sistema de produção puxada 'anban( e produção por demanda 'ust?in?time(.

/sta moderna filosofia de trabalho foi aplicada pela primeira ve" em 1OF1 na empresa

Nippondenso, do grupo !oPota, pelo instituto M>8 5 Mapan >nstitute for 8roductive anagement '>nstituto Maponês para 7estão de 8rodução(, resultando a ela o premio de /xcelência

>ndustrial e anutenção.

 A metodologia 8! tem sido aplicada desde então, em todo o mundo nos mais diversos ramos industriais, sendo que o seu sucesso está diretamente ligado a um profundo engaamento de todos os funcionários da empresa e constitui uma parte fundamental de sua gestão estratégica. No Lrasil a metodologia da 8! foi introdu"ida em 1OQ1 por Naaima '@pai do !8(, sendo que algumas empresas á puderam concorrer ao prêmio @!8 do M>8, #rgão máximo de disseminação da metodologia no mundo.

/ste artigo, dividido em duas partes, introdu" de forma didática a manutenção produtiva total, iniciando com os princ$pios da manutenção industrial e concluindo, na segunda parte, com a estrutura e implantação da 8! nas empresas.

=esde a sua criação a metodologia 8! tem passado por profundas mudanças estruturais, podendo ser subdividida em 8! de 1R, ER e CR geração 'Higura 1(. A primeira geração do método, baseada em @S pilares fundamentais, foi focada diretamente para as linhas de produção industrial com o obetivo de redu"ir a "ero as perdas em dispositivos, máquinas e outros equipamentos envolvidos no processo de produção industrial. A segunda geração 'a

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partir de 1OQO( foi desenvolvida na base de @Q pilares fundamentais para ser aplicada em toda a estrutura da empresa, focando redu"ir todas as suas perdas em "ero.

Higura 1 5 /volução das técnicas de manutenção industrial

 A atual geração 'a partir de 1OOF( está baseada também em Q pilares e tem como principais fundamentos a redução de custos em toda a empresa, sendo que a manutenção dos

equipamentos de produção é reali"ada em grande parte com base em estudos de

confiabilidade através de probabilidades estat$sticas 'manutenção baseada em confiabilidade(. /ssa Bltima geração possibilitou uma considerável melhoria na capacidade produtiva, na qualidade e nos pra"os de entrega das empresas, isto é, houve uma otimi"ação de toda a log$stica de produção industrial 'figura E(.

Higura E 5 A cadeia log$stica de produção industrial '6uppP <hain anagement(

 A aplicação das técnicas de anutenção 8rodutiva !otal nas empresas passa necessariamente pelo entendimento dos diversos métodos de manutenção industrial descritos a seguir.

$!/1 23 MA45$34671 !425$R!AL

 processo de manutenção industrial evoluiu consideravelmente desde 1OT2, passando pelas atividades meramente corretivas de menor complexibilidade até a moderna estrutura da

metodologia 8! 'Higura C(, exercendo um papel decisivo em toda a pol$tica de neg#cios das empresas.

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;uanto ) classificação, as atividades de manutenção industrial estão divididas emK corretiva 'ou emergencial( e preventiva 'figura T(. A manutenção preventiva está subdividida ainda em manutenç&es rotineiras, manutenç&es baseadas em inspeç&es de equipamentos, e em manutenção baseada em confiabilidade.

Higura C 5 /volução dos procedimentos de manutenção industrial

Higura T 5 8rincipais tipos de manutenção industrial Manutenção #orretiva

/ste tipo de manutenção está associado com @panes em máquinas ou equipamentos de produção, as quais levam ) paradas inesperadas e indeseadas. Assim, na manutenção corretiva não existe nenhum tipo de pré?planeamento de atividades de manutenção da empresa.

 A utili"ação somente deste tipo de manutenção em uma empresa condu" inevitavelmente a um elevado estoque de peças de reposição para suportar as falhas e quebras dos equipamentos, o que provoca elevado custo industrial. /ste é muitas ve"es o meio mais caro de gerência de manutenção. 7eralmente ) manutenção corretiva está associado um enorme tempo de parada não?planeada de máquina resultando em perda elevada na eficiência total do equipamento. +ma planta industrial que trabalhe apenas sob base dos conceitos fundamentais da

manutenção corretiva deve ser capa" de reagir o mais rapidamente poss$vel a todas as poss$veis falhas dos equipamentos no @chão de fábrica. ;uando não há disponibilidade imediata de peças de reposição no estoque, deve ser recorrido a fornecedores externos de peças de reposição, o que encarece em muitos casos o custo de manutenção industrial. /m alguns casos, quando a empresa possui, por exemplo, varias máquinas do mesmo tipo ou máquinas que não são consideradas como @gargalos, pode ser adotada a pol$tica de gestão de manutenção baseada em aç&es corretivas.

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/ste tipo de manutenção é fundamental em máquinas com elevada import%ncia dentro da linha de produção 'por exemplo, as máquinas @gargalos ou de custos de aquisição mais elevados(. Manutenção rotineira

Na manutenção preventiva rotineira são reali"adas atividades baseadas em informaç&es obtidas em catálogos de fabricantes e fornecedores, bem como na experiência pratica dos especialistas em manutenção. /xiste certo intervalo de tempo entre as manutenç&es a serem reali"adas. =ados estat$sticos de falhas e quebras de equipamentos, os quais se encontram normalmente registrados em softUares de manutenção, servem como base de apoio para o planeamento e reali"ação de um detalhado plano de manutenção rotineira.

8ara o empresa desta pol$tica de manutenção deve?se ter um conunto de informaç&es

confiáveis, uma ve" que ela não avalia as condiç&es reais do equipamento. Além disso, outros pontos devem ser consideradosK a( embora a manutenção preventiva rotineira estea baseada também em uma troca de peças por desgaste, é poss$vel que ocorram falhas e quebras de peças ainda dentro de seus per$odos de vida Btil fornecidos pelos fabricantes, mesmo que elas não tenham atingindo ainda seus desgastes máximos. Neste caso, podem ocorrer custos de processo onerosos para a empresa, principalmente por tempo de paradas excessivas, quando não há a disponibilidade imediata de peças de reposição no estoque. /sta questão exige dos profissionais de manutenção uma enorme experiência pratica, de modo que possam ser previstos um estoque de peças de reposição que possa cobrir toda a @imprevisibilidade das falhas dos equipamentosV b( a manutenção preventiva rotineira, principalmente quando existe falta de experiência em relação a uma determinada máquina em estudo, provoca intervenç&es desnecessárias no processo produtivo que podem ocasionar uma elevada perda de

produtividade industrial.

 A curva de @tempo médio de falha do equipamento '<!H( mostra o comp ortamento de um equipamento ou máquina de produção ao longo de toda a vida Btil 'figura S(. Através dela pode ser visuali"ado que o equipamento, no in$cio de seu tempo de vida, isto é, logo ap#s sua

instalação na planta industrial, apresenta um elevado nBmero de avarias durante o per$odo de funcionamento. Ap#s certo tempo de uso as falhas no equipamento tendem a diminuir, sendo que no final da vida pode ser verificado novamente um considerável aumento no numero total de avarias durante o per$odo de funcionamento.

Higura S 5 Avarias de equipamento em função do temp o de vida  A identificação, por parte dos especialistas envolvidos nas atividades de manutenção

preventiva, do ponto de in$cio da fase de avarias normais e da fase final de vida Btil do equipamento permite a reali"ação de um adequado plano de manutenção preventiva, onde podem ser definidos programas de reparo, austes, lubrificação, como também um preciso planeamento de estoques de peças de reposição.

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Manutenção preditiva

 A manutenção por inspeção, ou também chamada na indBstria de @manutenção preditiva, é uma ferramenta importante dentro de um plano de manutenção preventiva industrial. /la consiste da utili"ação de algumas técnicas de engenharia que podem identificar quando um determinado componente do equipamento tende a falhar. /stas técnicas englobam a análise de desgaste de componentes por meio da presença de part$culas de ferro nos #leos lubrificantes das máquinas, a medição do n$vel de vibração de componentes, os testes de emissão acBstica e ensaios mec%nicos não?destrutivos para detectar trincas e falhas em materiais metálicos 'figura 9(.

 A manutenção preditiva permite reagir rapidamente a um sinal de poss$vel falha que acarretará em quebra de componente. 8ode?se programar desta forma intervenç&es nas máquinas de modo bem mais planeado ou até mesmo compra de peças de reposição somente no momento em que elas necessitem ser trocadas, redu"indo assim os custos de estoque. 8or ser uma manutenção que necessita um acompanhamento mais detalhado dos equipamentos, ela exige uma mão?de?obra mais qualificada e bons equipamentos de análises industriais.

Higura 9 5 /nsaio de l$quido penetrante utili"ado para detectar pequenas trincas em materiais metálicos

 A reali"ação das atividades de manutenção preditiva fornece ao gerente de produção um bom planeamento de toda sua estrutura de manutenção preventiva com positivos efeitos na

log$stica de produção da empresa.

Manutenção 8aseada em #onfia8ilidade

 A manutenção centrada em confiabilidade 'do inglês W< 5 WeliabilitP <entered aintenance( é tida como uma das mais modernas práticas de manutenção preventiva existente. A

confiabilidade de um equipamento ou máquina indica sua probabilidade de operar sem falhas e quebras em um determinado espaço de estat$sticas referente )s poss$veis falhas dos

componentes de um sistema, o qual pode ser feito com a utili"ação da ferramenta H/A.  desenvolvimento e implantação desta metodologia são reforçados com um grupo de

profissionais experientes em manutenção industrial, bem como com a disponibilidade de dados confiáveis referentes )s falhas dos componentes que constituem o sistema em questão. Na manutenção W< os grupos de trabalho tornam?se voltados para a melhoria dos $ndices de confiabilidade dos equipamentos, concentrando esforços naquelas máquinas que são

considerados prioridades dentro da estrutura da fábrica.  correto emprego desta ferramenta de manutenção pode garanti também um adequado planeamento de estoques e conseq*ente redução dos custos industriais de manutenção.

 A manutenção baseada em confiabilidade pode ser caracteri"ada ainda por uma grande interação entre o departamento de manutenção e outros especialistas, os quais são responsáveis, por exemplo, pela construção e melhorias do proeto de um determinado

equipamento. Na fase de proeto do equipamento busca?se o conceito de @manutenabilidade, ou sea, através de melhorias do proeto, podem ser eliminadas inconveniências no

equipamento que facilite posteriormente a sua manutenção durante o per$odo de

funcionamento. A figura F mostra que as informaç&es obtidas através de dados de manutenção durante o per$odo de funcionamento do equipamento servem novamente como ponto de

partida para a reali"ação de atividades de melhoria no proeto de novos e mais modernos equipamentos.

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+ma ampla e bem estruturada pol$tica de manutenção industrial deve levar em consideração todos os tipos de manutenção citados anteriormente, considerando aspectos técnicos e econJmicos das aç&es corretivas e preventivas.

Higura F 5 <iclo de proeto e funcionamento de um equipamento

 A associação Lrasileira de anutenção 'ALWAAN(, com base na norma ALN! NLW ST9E, denomina como @manutenção programada todas as atividades de manutenção preventiva que são executadas conforme um programa pré?estabelecido.

Manutenção produtiva total

 A 8! possui uma enorme abrangência que envolve todos os n$veis hierárquicos de uma empresa, cua estrutura básica está baseada nas seguintes premissas fundamentaisK X aximi"ar o rendimento global 'efetividade( dos equipamentos de fábrica através da

eliminação de vários tipos de perdasK falhas e quebras de máquinas, elevado tempo de setup e austes, tempo de ciclo elevado, erros de processo 'refugo e reetrabalho(V

X =esenvolver um moderno sistema de manutenção industrial abrangendo toda a vida Btil do equipamento em utili"açãoV

X /nvolver todos os departamentos de uma determinada empresa no planeamento, execução e manutenção da filosofia 8!V

X >ncentivar a participação de todos os funcionários, da gerência até o operador de máquina eV X =esenvolver atividades autJnomas em pequenos grupos de melhorias.

<om base nestas premissas, são colocados os seis obetivos gerais do 8! 'tabela 1(. 7randes empresas que tiveram sucesso, tais como, =aimler <hrPsler, DU, Hord otor, LG, 8irelli, otorola, Losch, 6iemens, Yoda, Nestlé, definiram suas metas no in$cio dos trabalhos de implantação da filosofia 8! em suas estruturas de fábrica com base nas premissas e obetivos apresentados anteriormente.  sucesso da implantação deste sistema foi medido em termos de melhorias dos $ndices de produtividade e qualidade, dos custos industriais de

produção e da satisfação dos clientes, bem como em relação aos aspectos ambientais e de segurança do trabalho.

8ortanto, a 8! consiste em aumentar a eficiência da planta de fábrica com a eliminação das perdas de correntes da má qualidade ou não?conformidade de equipamentos, produtos e processos de produção ou administrativos.

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 A busca incessante das empresas pela redução dos custos tem exigido a adoção de severas medidas em relação a seus planos de manutenção industrial, principalmente na redução de gastos com excesso de estoque de peças de reposição e na melhoria dos $ndices competitivos de mercado referentes ) qualidade e produtividade.

!abela 1 5 betivos gerais da filosofia 8!

/la deve ser vista dentro da planta industrial como uma maneira preventiva de evitar

danificaç&es prematuras de equipamentos que interferem diretamente no processo produtivo da empresa. Apenas a manutenção adequada 'efetiva( pode garantir que determinado

processo sea executado como sucesso. Normalmente a utili"ação incorreta dos conceitos de manutenção leva a empresa a buscar soluç&es para quedas de sua produção em outros fatores, tais como ferramental, materiais e até operadores, elevando desta forma todo o custo operacional de seu processo produtivo.

s custos das atividades de manutenção englobam a mão?de?obra qualificada, as ferramentas e instrumentos aplicados nos reparos, a subcontratação de outros especialistas e toda a

instalação f$sica ocupada pelo departamento de manutenção.  gráfico da figura Q mostra os custos referentes ) manutenção preventiva e )s falhas de equipamentos em função do n$vel de manutenção utili"ado na empresa.

=e maneira geral, o gráfico mostra que o investimento em manutenção preventiva tende a redu"ir drasticamente os custos totais de manutenção decorrentes de falhas dos

equipamentos. 8orém, indica também que, a partir de certo @ponto #timo, o investimento no aumento da qualidade da manutenção preventiva 'n$vel de manutenção( não redu" mais significantemente o nBmero de ocorrências de falhas em equipamentos, o que provoca novamente um aumento nos custos totais da empresa.

+m dos compromissos do departamento de manutenção, em conunto com os outros departamentos responsáveis pela avaliação de custos industriais, é determinar este @ponto #timo para cada máquina ou equipamento envolvido no processo produtivo da empresa. Na pr#xima edição aprofundaremos mais a metodologia da anutenção 8rodutiva !otal.

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Higura Q 5 <ustos de manutenção preventiva e de falhas de equipamentos em funlão do n$vel de manutenção utili"ado

Referências

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