• Nenhum resultado encontrado

Catalogo 2016 Martin Claret

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Catalogo 2016 Martin Claret"

Copied!
62
0
0

Texto

(1)

catálogo

martin claret

(2)

1. Literatura

Literatura em língua portuguesa

141. O Alienista / Casa velha - Machado de Assis

Em O Alienista, Machado de Assis discute o tema da loucura numa sociedade repleta de máscaras e dissimulações. Casa

Velha conta a história de Félix,

um filho bem-nascido e super-protegido por sua mãe, Dona Antônia, e de uma jovem, Lalau, de condição social inferior.

28. O Ateneu - Raul Pompeia Autobiográfico, o livro mostra o jovem autor como personalidade sensível que se transformou em crítico impiedoso do que viveu e viu na adolescência passada no colégio interno. A obra retrata a problemática transição da infância à idade adulta. 262. A alma encantadora das ruas - João do Rio

João do Rio, fundador da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, foi também jornalista, cronista, contista, tradutor e teatrólogo. Sua obra A alma

encantadora das ruas (1908) é uma

coletânea de crônicas que têm como tema principal a cidade do Rio de Janeiro do seu tempo.

297. Americanas

- Machado de Assis

Terceiro livro de poemas de Machado de Assis, Americanas (1875) aborda temas sociais, sendo composto por poemas patrióticos, por histórias indígenas e por personagens de nosso passado distante.

15. Amor de perdição

- Camilo Castelo Branco

Bem ao gosto romântico, a obra aborda, em tom trágico, a história de dois apaixonados que tem como obstáculo a rivalidade das famílias, na Portugal do século XIX.

90. Amor de salvação

Camilo Castelo Branco

Autor romântico, Castelo Branco enaltece, neste livro, o caráter salvador do amor, como um sentimento capaz de regenerar os que se distanciam da vida digna: afasta boêmios das tavernas, as mulheres dos leitos quentes e restaura a honra e o perdão nos corações humanos.

102. Bom-Crioulo - Adolfo Caminha

Romance naturalista que chocou a sociedade da época, tanto pelo tema abordado — o homossexualismo — como pelas cenas que retratam a realidade tal como ela é. O homem envolvido pelo ambiente, a segregação racial e os horrores decorrentes de ambientes reclusos da sociedade são temas centrais da obra.

74. Brás, Bexiga e Barra Funda / Laranja da China -

Antônio de Alcântara Machado

Contos que refletem a integração do imigrante italiano em São Paulo, em uma linguagem peculiar, marcada pelo vocabulário ítalo-brasileiro, com registros históricos da cidade de São Paulo da década de 1930. 253. O bobo

- Alexandre Herculano Em seu romance histórico e político O bobo (1878), ambientado na Idade Média, Herculano narra a história da paixão impossível entre a bela donzela Dulce e o valente cavaleiro Egas Muniz.

138. A brasileira de Prazins

- Camilo Castelo Branco

Como romancista, Camilo Castelo Branco foi o modelo literário de sua época.

A brasileira de Prazins (1882)

é uma de suas obras mais representáveis e leitura obrigatória em vários vestibulares do Brasil.

(3)

91. Broquéis / Faróis /Últimos sonetos - Cruz e Souza Broquéis (1893) é o livro que deu

início ao Simbolismo no Brasil, e Faróis (1900) é a obra em que o autor abandonou o esteticismo para cultivar um confissionalismo revoltado. Últimos Sonetos (1905), no qual explorou o ideal simbolista de encontrar o poder da palavra.

288. Os bruzundangas

- Lima Barreto

Em uma coletânea de crônicas, Lima Barreto escreve sobre um país fictício, no qual imperam a desigualdade social, o mau uso dos bens públicos e o nepotismo — uma crítica contundente da sociedade brasileira e dos cânones culturais de sua época. 155. O Cabeleira

- Franklin Távora

O romance O Cabeleira (1876) é considerado uma das obras mais importantes do autor. O livro reconstrói o passado histórico de Pernambuco, em meio às aventuras de José Gomes, cognominado “o Cabeleira”, antecessor de Lampião.

209. Canaã - Graça Aranha A obra retrata a saga dos imigrantes europeus no Brasil, no início do século XX, e seu sonho de encontrar a “terra prometida”. Nesta obra, o autor busca a objetividade do Naturalismo para representar tipos, episódios e ambientes. 270. Cancioneiro

- Fernando Pessoa

Neste volume, estão reunidos poemas que foram publicados esparsadamente em periódicos contemporâneos do poeta.

Cancioneiro reúne os poemas líricos

que Pessoa assinou com o próprio nome. Sabe-se que ele tinha o projeto de subordinar quase toda sua obra ortônima ao título de

Cancioneiro.

134. Canudos - Euclides da Cunha

Trata-se de um livro-reportagem. Em 1897, depois de publicar em O Estado de S. Paulo dois textos sobre a campanha de Canudos, Euclides da Cunha foi convidado pelo jornal a ir à Bahia, onde presenciou os últimos momentos desse conflito.

94. A capital federal - Artur Azevedo

Nesta obra temos um retrato bem-humorado da sociedade carioca do século XIX. Personagens-tipos desfilam neste texto leve e alegre. Escrita em 1897, é uma cômica opereta em 3 atos e 12 quadros.

161. Caramuru - Santa Rita Durão Caramuru (1781), poema épico

construído em dez cantos cujo tema é o descobrimento da Bahia. Nele o autor conta a lenda de Diogo Álvares Correia, o Caramuru, aventureiro português que, após naufragar nas costas da Bahia, teria conquistado a amizade dos indígenas, graças à perplexidade causada por sua arma de fogo a disparar contra uma ave.

14. A carne - Júlio Ribeiro Publicado em 1882, o livro provocou escândalo por abordar temas até então ignorados pela literatura da época, como o sadismo e um novo papel da mulher na sociedade. A carne é um livro sobre as paixões humanas.

233. Cartas chilenas - Tomás Antônio Gonzaga Cartas chilenas (1788-1789) é

uma sátira aos desmandos de Fanfarrão Minésio, identificado como o governador Luís da Cunha Meneses, corrupto e cruel, que era desafeto político de Gonzaga. O autor critica o governo de Minas Gerais do fim do século XVIII, bem como a sociedade da época.

(4)

298. A carteira de meu tio - Joaquim Manuel de Macedo

Este romance aborda, o tema da política brasileira no tempo do Império. O jovem protagonista da história tem, custeada pelo tio, uma viagem de estudos à Europa. Lá, em vez de estudar, entrega-se aos divertimentos e prazeres. Regressando ao Brasil, opta pela a carreira política, porém o tio o obriga a viajar pelo país, a fim de se inteirar das necessidades do povo.

97. Casa de pensão - Aluísio Azevedo Aluísio Azevedo aborda, nesta obra, problemas como preconceitos de classe e de raça e a miséria e as injustiças sociais. Descreve a vida nas pensões ditas familiares, onde se hospedavam jovens que vinham do interior para estudar na capital. 158. A Cidade e as Serras

Eça de Queirós

A Cidade e as Serras (1901) foi escrita

com base no conto “Civilização”, de 1892, e opõe dois estilos de vida: o urbano e o rural, representados por Paris — cidade-luz, considerada, na época, o exemplo de civilização e modernidade — e Tormes — pequena cidade portuguesa onde o progresso ainda não havia chegado.

162. Clara dos Anjos - Lima Barreto

O assunto central de Clara dos

Anjos (1904) é o preconceito

racial, partilhado pelo autor e pelo protagonista. Lima Barreto é um mestre da ironia e do sarcasmo, recursos que se adaptam com perfeição ao seu projeto literário de denúncia. Escrita em linguagem simples, a obra foi um dos prenúncios do Modernismo.

293. A confissão de Lúcio - Mário de Sá-Carneiro O romance A confissão de Lúcio (1913) retrata de maneira exemplar o movimento de vanguarda do Modernismo português. É a história de um triângulo amoroso, composto por Lúcio, Marta e Ricardo, apresentada à maneira das novelas policiais de Edgar Allan Poe.

184. Contos - Eça de Queirós Neste volume foram reunidos vários trabalhos do autor: “Civilização”, “Singularidade de uma rapariga”, “O defunto”, “O suave milagre”, “José Matias”, entre outros. Eça de Queirós foi o iniciador do Realismo na literatura portuguesa.

218. Contos amazônicos -

Inglês de Sousa

Jurista e político paraense Inglês de Sousa introduziu a escola Naturalista no Brasil, me diante uma obra voltada para a natureza e a vida amazônicas. Em Contos

amazônicos (1893), considerado

documento fiel do modo de falar do Pará, aparecem os modismos, o vocabulário e os costumes típicos da região ama zô nica.

58. Contos escolhidos - Artur Azevedo

Esta edição, com mais de 100 narrativas, é provavelmente a mais completa coleção dos contos de Artur Azevedo. Notam-se em seus contos, os quais, na maioria, são relatos cômicos e breves, traços comuns à sua produção teatral: agilidade e graça, num enredo bem trabalhado e surpreendente.

65. Contos escolhidos -

Machado de Assis

Os contos de Machado de Assis são cheios de acontecimentos intensos – quase sempre envolvidos num clima de tensão –, repletos de personagens polêmicos e ambíguos e de jogos e armadilhas textuais que induzem à dúvida, relativizando a maior parte das ideias do leitor, levando-o a refletir sobre suas “certezas”.

252. Contos fluminenses -

Machado de Assis Contos fluminenses (1870),

seleção do próprio autor, englobam sete narrrativas: Concisão de pensamento, sutileza de ideias e sobriedade de estilo são algumas das características do Machado de Assis contista.

(5)

76. Contos gauchescos - João Simões Lopes Neto É um livro genuinamente rio-grandense, expressando o caráter intrínseco do meio físico e sociológico. Verdadeira obra-prima do seu gênero, esta obra traz o povo do Sul, sua cultura, suas lendas, suas crenças, suas danças e seus pensamentos.

72. O cortiço - Aluísio Azevedo

O cortiço descreve uma habitação

coletiva no Rio de Janeiro do final do século XIX. Retrato implacável da sordidez e dos vícios humanos, o livro é uma tese determinista de Aluísio Azevedo, que acredita na suscetibilidade do homem diante de certas forças, como seu meio social, sua raça e sua época.

11. O crime do padre Amaro - Eça de Queirós

Eça de Queirós foi irreverente humorista, qualidade que em

O crime do padre Amaro

aparece aliada a um realismo severo, feroz e espirituoso, que satiriza a corrupção do clero e reconstitui seus costumes com extrema vivacidade.

296. Crisálidas - Machado de Assis

Crisálidas (1864) é o primeiro livro

de poemas de Machado de Assis. Lírico, leve, confessional, apresenta-nos elementos como o subjetivismo, a idealização da mulher e a natureza em interação com o eu lírico. Esta obra guarda estreita ligação com o Romantismo, com a mitologia greco-romana e com o Parnasianismo.

279. Crônicas selecionadas -

Machado de Assis

As crônicas de Machado de Assis começaram a ser publicadas por volta de 1850 até o início do século XX. Em seu registro do cotidiano, o autor dialoga com seu tempo, abordando as questões mais importantes do período com sua marca registrada — a sutil ironia.

148. O demônio familiar - José de Alencar

O demônio familiar (1857)

é considerada uma das mais importantes peças teatrais do autor. José de Alencar ingressou no gênero dramático com o propósito de escrever peças para melhorar o teatro de seu tempo.

107. Diva - José de Alencar

Diva (1864) pertence ao grupo

de “romances urbanos”. Neste romance, Alencar analisa e retrata a sociedade fluminense do século XIX enquanto faz uma investigação psicológica da protagonista. José de Alencar é considerado um dos grandes patriarcas da literatura brasileira. 1. Dom Casmurro

- Machado de Assis Dom Casmurro (1900) é um dos

romances famosos de Machado de Assis. Ambientada no Rio de Janeiro do século XIX, a história é narrada por Bentinho, o Dom Casmurro, que busca, rememorar e compreender fatos do seu passado, principalmente os que envolvem Capitu, a personagem mais intrigante e misteriosa da literatura brasileira.

77. Esaú e Jacó - Machado de Assis Os temas nas obras de Machado de Assis são sempre atuais e podem ser compreendidos por qualquer cultura, pois sempre envolvem a essência da alma humana. O romance conta a trajetória de dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo, e suas diferenças. 330. Coração, cabeça e estômago -

Camilo Castelo Branco

O autor fala da degradação do ser humano e da sociedade portuguesa da época. Dividida em três partes, a obra possui teor satírico e personagens que são vítimas do sistema social de valorização das aparências, com seus casamentos arranjados, homens e mulheres sem pudor e a busca do dinheiro a qualquer custo.

(6)

10. A escrava Isaura -

Bernardo Guimarães

Narrando o drama de uma escrava branca, educada e bela, o autor pretendeu mostrar ao público da época, 1875, os “abomináveis e hediondos” crimes da escravidão e o aviltamento da pessoa humana pela distinção de classe.

147. Os escravos - Castro Alves

Os escravos (1883) é um

livro póstumo; trata-se de um conjunto de poemas que têm como núcleo temático a questão da escravidão, dentre os quais “O navio negreiro”, uma de suas obras mais importantes.

27. Espumas flutuantes - Castro Alves

Castro Alves é um dos poetas de maior popularidade no Brasil. Pertencente à terceira geração de românticos, era um artesão do verso de sonoridades e efeitos declamatórios. Produziu algumas das obras de maior força expressiva do Romantismo brasileiro.

108. Eurico, o presbítero - Alexandre Herculano Alexandre Herculano é um dos nomes mais significativos da literatura e da história de Portugal do século XIX. Em Eurico, o

presbítero (1884), a narrativa é um

emocionante romance épico de cavalaria, em que o herói Eurico se vê forçado a escolher entre o amor à sua pátria e a fé em Deus.

294. Falenas - Machado de Assis

Falenas (1870), segundo livro de

poemas de Machado de Assis, integra a fase inicial do autor. Embora seguindo o figurino do Romantismo, impõe limites aos excessos românticos e já deixa entrever o celebrado estilo irônico machadiano.

82. Eu e outras poesias - Augusto dos Anjos

Eu e outras poesias (1912) foi a única

obra de Augusto dos Anjos. Surgindo em um momento de transição, pouco antes do movimento modernista de 1922, a obra de Augusto dos Anjos é classificada por alguns como simbolista; por outros como parnasiana, pela escrita formal; e por outros, ainda, como pré-modernista, pela época e pelo estilo inovador.

83. Farsa de Inês Pereira / Auto da Barca do Inferno / Auto da Alma - Gil Vicente Nesta obra, Gil Vicente ao mesmo tempo critica a sociedade burguesa e segue o pensamento conservador medieval na busca do religioso. Por meio de suas farsas, levava a diversão e o riso ao público, que ria de seus próprios costumes.

181. Frei Luís de Sousa

Almeida Garrett

Almeida Garrett é considerado o introdutor do Romantismo em Portugal e foi, também, um renovador do teatro português.

Frei Luís de Sousa (1844) é

uma autêntica obra-prima da dramaturgia romântica, na medida em que é um drama perfeito na sua realização técnica. 245. O gaúcho

- José de Alencar

O gaúcho (1870) é um

romance regionalista. “Gaúcho” é o termo que designa o habitante do Rio Grande do Sul, cujos costumes se assemelham aos do vaqueiro do Nordeste. A obra retrata o homem livre, independente e altivo dos Pampas.

328. O Garimpeiro -

Bernardo Guimarães

Neste clássico da literatura brasileira, Bernardo Guimarães narra as aventuras de Elias, moço pobre que ama a jovem Lúcia, filha de um rico fazendeiro da região. Para conquistar o direito de se casar com a moça, Elias precisa enriquecer e, para que isso aconteça, ele começa a trabalhar duramente como garimpeiro.

(7)

280. Histórias da meia-noite - Machado de Assis

Esta coletânea, publicada em 1873, foi o segundo livro de contos do autor. Neste volume estão reunidos os seguintes contos: “A parasita azul”, “As bodas de Luís Duarte”, “Ernesto de Tal”, “Aurora sem dia”, “O relógio de ouro” e “Ponto de vista”.

150. O homem

Aluísio Azevedo

O homem (1887), de Aluísio

Azevedo, enfatiza os instintos humanos. Este romance naturalista coloca em evidência o comportamento da mulher, cercada pelas fatalidades do destino e oprimida pela sociedade e pelos compromissos sociais. 194. Iaiá Garcia

Machado de Assis

Iaiá Garcia (1878) é uma obra

calcada no Romantismo, com personagens e tramas simples, carregados de fortes emoções. Aqui o autor analisa os sentimentos de uma mulher, ainda adolescente, defrontando-se com o seu primeiro e difícil contato direto com o mundo das paixões adultas.

92. I-Juca-Pirama /

Os timbiras / Outros poemas - Gonçalves Dias

Pertencente à primeira geração romântica, a poesia indianista de Gonçalves Dias relata a dor do povo nativo espoliado de seus bens e de sua cultura. A natureza aparece em comunhão com o índio, que é apresentado como o herói nacional. 24. A ilustre casa de Ramires

- Eça de Queirós

Romance do Realismo português (1900), além da observação e a fina ironia, focaliza a pequena nobreza decadente, numa vasta visão sociológica, em que se avulta o amor pela terra portuguesa. A narrativa, em dois planos diferentes, fornece ao leitor dois universos paralelos.

7. Inocência - Visconde de Taunay Nesta obra os personagens centrais, Inocência e Cirino, traduzem uma das ideias românticas – a do amor ligado à morte. É considerada um marco de transição para o Realismo e o Naturalismo. 6. Iracema / Cinco minutos

- José de Alencar

Iracema, considerada uma

alegoria do início da colonização portuguesa no Brasil, narra a história de uma índia, a “virgem dos lábios de mel”, capaz de renegar a tudo em favor de seu amor por Martim, um náufrago português.

19. Lira dos vinte anos - Álvares de Azevedo Este autor é o poeta que melhor retrata os anseios e as angústias de sua geração: o tédio e o pessimismo. Junto ao amor sensual, desejos, delírios e contradições sãos temas centrais de Lira dos vinte anos. 17. O guarani

- José de Alencar

Este romance indianista conta a história de amor entre o índio Peri e a moça branca Ceci, tendo como cenário o Brasil do século XVII. Alencar enfocou os mais importantes aspectos da nossa realidade: o índio e o branco, a cidade e o campo, o sertão e o litoral.

103. Helena - Machado de Assis Neste romance da primeira fase de Machado de Assis, encontramos uma linda moça, adornada pela inocência, no ambiente burguês de sua época. Bela e misteriosa, Helena encanta a todos, despertando sentimentos bons e fortes em Estácio.

(8)

100. Lucíola - José de Alencar Neste romance romântico, o autor caracteriza o ambiente burguês, seus hábitos, suas festas, suas crenças e ideais de vida. Personagens apaixonados e o dinheiro como propulsor da felicidade são os principais ingredientes desta obra de José de Alencar.

110. A luneta mágica -

Joaquim Manuel de Macedo

Esta obra retrata, com fidelidade, a sociedade brasileira da segunda metade do século XIX. Sua temática são os costumes da classe pequeno-burguesa do Império, assim como seus saraus familiares, os namoros de estudantes, as mucamas alcoviteiras e as histórias de amor.

33. Os Lusíadas - Luís de Camões

Obra que consolidou a língua portuguesa como língua literária, relata a viagem de Vasco da Gama a caminho das Índias. Tem grande importância pela construção poética e também pelo valor histórico e documental do povo português.

157. Luzia-Homem - Domingos Olímpio Este romance (1903), despojado para os padrões da época, é baseado no drama da seca nordestina; da época, e sua descrição dos flagelados da seca permite antever as figuras de Portinari.

44. Os Maias - Eça de Queirós No romance Os Maias (1888), Eça sintetizou e analisou suas ideias sobre a sociedade portuguesa. O cenário é a cidade de Lisboa no final do século XIX, com sua burguesia decadente e acelerada transição sociocultural. A obra conta a história da família Maia. 143. O mandarim

- Eça de Queirós

O mandarim (1880) é uma das

novelas mais conhecidas de Eça de Queirós. Nela, o autor estigmatiza a escravidão ao ouro ou a qualquer acúmulo improdutivo. O mandarim é uma sábia parábola sobre a riqueza.

224. A mão e a luva - Machado de Assis Em todos os gêneros, Machado de Assis produziu obras notáveis, como Memórias

póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A mão e a luva

(1874) foi escrita em forma de folhetim, para publicação diária em jornal, e alcançou grande sucesso na época.

87. Marília de Dirceu - Tomás Antônio Gonzaga Com tendências ao bucolismo e às alusões mitológicas, a poesia de Gonzaga é típica do Arcadismo. Nela há, contudo, uma nota pessoal, marcada pelo sensualismo e pelo realismo dos motivos locais, que a situam acima do esgotamento da escola.

329. Macunaíma -

Mário de Andrade

Neste romance de 1928, o poeta modernista Mário de Andrade constrói um anti-herói aos moldes do povo brasileiro, Macunaíma é um herói sem caráter que sai de uma tribo amazônica para morar na cidade grande, símbolo de um povo que não encontrou a sua própria identidade.

292. As máscaras do destino - Florbela Espanca

Com a morte do irmão, Apeles Espanca, em 1927, Florbela fica cada vez mais doente e começa a escrever a obra narrativa (publicada postumamente): As Máscaras do

Destino, em homenagem ao irmão.

Da mesma forma, este trabalho integra na obra florbeliana um novo desejo da autora, que agora se aventura pelo mundo dos contos.

(9)

18. Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis

O romance é narrado por um defunto, que reconta a própria vida, do fim para o começo, num relato marcado pela franqueza e pela ironia. A sequência da narrativa obedece não à ordem cronológica dos fatos, mas ao encadeamento das reflexões do defunto-autor.

3. Mensagem - Fernando Pessoa Poema profético e utópico, em que se fundem história nacional e esoterismo, despertando as mais contraditórias interpretações. É um poderoso manifesto literário de Portugal. Neste volume foram reunidos outros trabalhos do poeta.

Ouro 33. O Moço Loiro -

Joaquim Manuel de Macedo Honorina, uma jovem dama, começa a ser cortejada por um homem misterioso, conhecido como “o Moço Loiro”. No entanto, as atenções da dama a esse cavalheiro começam a causar ciúmes naqueles que nutrem esperanças em conquistá-la. Por causa de um deles, Honorina e sua família acabam sofrendo as consequências de um plano perverso. Este romance mistura doçura, ironia e comicidade.

9. A Moreninha

- Joaquim Manuel de Macedo Este é um típico romance romântico, carregado de sentimentalismo, mas sua principal característica são as descrições históricas e sociais de sua época (1844). Trata-se de uma história de amor com final feliz.

114. O mulato - Aluísio Azevedo

O mulato (1881), de Aluísio

Azevedo, inaugurou um novo estilo literário no Brasil: o Naturalismo. Este romance, uma narrativa inspirada essencialmente na vida maranhense da época, é um dos mais importantes romances do Naturalismo brasileiro. 144. Noite na taverna /

Macário - Álvares de Azevedo

Noite na taverna (1855) é uma

série de histórias fantásticas e trágicas, impregnadas de angústia e morbidez. Macário, talvez a obra-prima do autor, é um drama dividido em dois episódios: o primeiro se dá “numa estalagem de estrada”, e o segundo, na Itália.

263. A normalista - Adolfo Caminha

No romace A normalista (1893), o autor traça um quadro pessimista da vida urbana de sua época e relata as muitas tristezas e poucas alegrias de uma jovem que é entregue por seu pai ao padrinho. Uma história comum que, graças ao talento do autor, ilumina-se de beleza, atraindo o interesse de gerações de leitores.

109. Os melhores contos

- Lima Barreto

Lima Barreto foi um crítico feroz da vida carioca. O escritor não se limitou a estigmatizar o farisaísmo e a mediocridade arrogante da burguesia nascente, mas recriou também o panorama social da existência miserável e triste dos subúrbios.

163. Memorial de Aires - Machado de Assis Perspicaz observador dos costumes humanos, Machado de Assis produziu muitas obras-primas na literatura brasileira. Em Memorial de Aires (1908), o narrador, o conselheiro Aires, conta um episódio da vida de um casal e as aventuras amorosas de outros personagens. 25. Memórias de um sargento de

milícias - Manuel Antônio de Almeida

Neste livro é narrada a história de Leonardo, “filho de pisadelas e beliscões”, que, ao ser rejeitado pelos pais, é acolhido pelo padrinho. Este, cego de afeto pelo menino, mima-o e fecha os olhos para as suas travessuras. Assim, o garoto endiabrado logo se torna um rapaz preguiçoso e afeito aos amores fáceis. Trata-se de um divertido retrato do Rio de Janeiro do tempo “del-rei”.

(10)

29. O noviço / O juiz de paz da roça / Quem casa quer casa - Martins Pena O noviço (1845) narra a história de

Ambrósio, um escroque que tenta se apropriar do patrimônio da esposa rica. O juiz de paz da roça (1844) retrata as situações de uma província. Já em Quem casa quer casa, o autor ridiculariza a hipocrisia profissional e religiosa, a corrupção e o oportunismo na vida social brasileira.

234. Odes modernas

- Antero de Quental

Antero de Quental foi poeta, pensador, revolucionário cultural e estudioso dos problemas e da história de Portugal. Odes

modernas (1865) é fortemente

influenciada pela dialética hegeliana e pelo anarquismo de Proudhon, além da influência da poesia de Victor Hugo.

220. Ondas - Euclides da Cunha No campo da poesia, além de outros poemas esparsos, Euclides produziu Ondas, obra que só foi reunida tardiamente. Esta edição foi organizada e anotada pelo sociólogo e es cri-tor Adelino Brandão, um dos maio res estu diosos da obra de Euclides da Cunha.

251. Papéis avulsos

- Machado de Assis

Amargo e sarcástico observador dos costumes e da condição humana, Machado de Assis escreveu algumas das mais importantes obras da literatura brasileira. O melhor da sua produção de contista está na coletânea Papéis avulsos (1882). São contos de observação da vida exterior e de análise psicológica em que o autor foi mestre consumado.

289. A pata da gazela

- José de Alencar

O romance A pata da gazela (1870), baseado na história da Cinderela e na fábula de La Fontaine “O leão amoroso”, retrata, com ironia, humor e elementos de suspense, a sociedade brasileira do século XIX.

287 - A pele do lobo / O badejo / O dote - Artur Azevedo Artur Azevedo fez de suas observações do cotidiano e dos hábitos da cidade do Rio de Janeiro a matéria-prima de sua produção literária. Esta edição reúne três consagradas comédias do autor: A pele do

lobo, O badejo e O dote.

247. Poemas completos de Alberto Caeiro - Fernando Pessoa

Fernando Pessoa é considerado universalmente como o maior poeta moderno da língua portuguesa. Nos Poemas completos de Alberto Caeiro (1946), em versos simples e em tom de parábolas, tudo se tece em torno da natureza contemplada. Alberto Caeiro é o “heterônimo-mestre” de todos os heterônimos de Fernando Pessoa, e seus poemas são sua própria biografia.

104. Poemas satíricos - Gregório de Matos

A religiosidade, o lirismo e o humor mordaz são as características mais marcantes de Gregório de Matos. Ficou conhecido como o “Boca do Inferno” em razão do teor de suas críticas a alguns membros da Corte portuguesa. Esta é uma seleção de seus melhores poemas, predominantemente satíricos.

47. Poesia de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa Álvaro de Campos, outro heterônimo de Fernando Pessoa, é discípulo de Alberto Caeiro e um artista exaltado, cujos temas de seus poemas vão do entusiasmo futurista à melancólia e a niilismo.

250. Poesia de Ricardo Reis - Fernando Pessoa

O heterônimo Ricardo Reis representa o homem neoclássico, preso aos valores da Antiguidade, sua poesia reflete a filosofia epicurista e a ideia de carpe diem, para que se viva intensamente.

(11)

265. As pupilas do senhor reitor - Júlio Dinis

Este romance de 1866 narra a história de duas irmãs — Clara e Margarida — de personalidades opostas. A primeira, expansiva e alegre; a segunda, fechada e reservada. A obra registra o modo de vida dos habitantes das pequenas aldeias de Portugal.

312. A queda dum anjo

Camilo Castelo Branco

Nesta obra, Camilo Castelo Branco constrói uma alegoria da pátria em seu protagonista: Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, um fidalgo rural e conservador, que passa por um processo de desvirtuamento. A obra é uma caricatura da vida social e política da Portugal do século XIX.

59. Quincas Borba - Machado de Assis

Narrado em terceira pessoa, é a história do ingênuo professor Rubião, que recebe como herança todos os bens do filósofo Quincas Borba e a missão de divulgar a filosofia conhecida como Humanitismo, na qual as criaturas se preocupam apenas com a própria sobrevivência. Repleto de ironia, o romance é uma crítica ao cientificismo da época.

30. A relíquia

Eça de Queirós

Numa sociedade fútil e amarga, às portas da revolução republicana, a usura e a beatice pequeno-burguesa encontram um caricaturista minucioso e às vezes cruel neste romance, em que a aventura do humor não se esquiva às máscaras do grotesco.

203. Ressurreição - Machado de Assis

Neste seu primeiro romance, o autor narra a história de Félix, emocionalmente instável e sacudido a todo momento por impulsos de ciúme na conquista da bela viúva Lívia. Sua ideia de escrever o livro veio de um pensamento de Shakespeare. 159. A retirada da Laguna - Visconde de Taunay Em A retirada da Laguna (1871), o autor reconstituiu um célebre episódio da Guerra do Paraguai. Escrito em francês, foi traduzido para o português por seu filho Affonso d’Escragnolle Taunay, historiador e lexicógrafo.

140. O seminarista

- Bernardo Guimarães O seminarista (1872) é um

dos mais críticos romances de Bernardo Guimarães. Numa narrativa forte e emocionante, o autor faz severas críticas à sociedade patriarcal brasileira do século XIX.

119. Poesias - Olavo Bilac

Cultor da perfeição e integrante da famosa tríade parnasiana, Olavo Bilac construiu imensa popularidade por meio de sua poesia. Nesta antologia estão reunidos os poemas “Panóplias”, “Via-Láctea”, “Sarças de fogo”, “Alma inquieta”, “As viagens”, “O

caçador de esmeraldas” e “Tarde”.

266. As primaveras - Casimiro de Abreu

As primaveras (1859) foi o único

livro publicado em vida pelo poeta. Nostálgico, lírico e dono de uma poesia extremamente musical, Casimiro de Abreu é o poeta do lirismo e da simplicidade, considerado uma das expressões mais legítimas do Romantismo brasileiro. 10. O primo Basílio

- Eça de Queirós

Neste romance, sedução e adultério fazem parte do mundo dos personagens. Vivendo um casamento monótono com o marido Jorge, Luísa reencontra em seu primo Basílio uma paixão fervorosa. Amor, traição e chantagem são os principais componentes deste romance primorosamente construído.

(12)

73. Senhora - José de Alencar O autor retrata nesta obra a mulher na sociedade burguesa. Orgulho, ciúme e paixões bruscas movem o coração de seus personagens. Senhora trata da dinâmica entre amor e ódio, vingança e perdão.

146. Sermões escolhidos - Padre Antônio Vieira Como um estilo rico em paradoxos e efeitos persuasivos que transcendem o virtuosismo barroco, a prosa de Vieira conduz à reflexão sobre fenômenos sociais e existenciais e é, sem dúvida, uma das maiores realizações da língua portuguesa. Esta edição reúne alguns dos seus mais importantes sermões. 206. O sertanejo

- José de Alencar

Romance da fase regionalista de Alencar, o personagem central do livro é o próprio sertão, cenário que aparece em várias de suas obras. Último romance publicado pelo autor, é uma espécie de síntese de suas características literárias.

5. Os sertões - Euclides da Cunha

Dividida em três parte — “a terra”, “o homem” e “a luta” —, esta obra, cujo cenário é a insurreição de Canudos (1897), revela as características de um povo que elege como líder Antônio Conselheiro, monarquista e fanático religioso, que, com sua influência, provoca a ira nos republicanos, tendo início aí uma covarde batalha.

115. Sonetos - Florbela Espanca

Florbela Espanca expressa suas emoções em linguagem impregnada de arrebatamento. Poetisa de um lirismo fortemente marcado por sua terra, pôs em versos, de aparência parnasiana, o erotismo e a liberdade que expressou e assumiu pioneiramente na obra como na vida.

16. Sonetos

- Luís de Camões

Camões foi mestre na arte de escrever sonetos.

Nesta antologia de seus principais textos líricos, o imortal poeta português atinge a perfeição na arte de escrevê-los.

142. Sonetos

- Manuel du Bocage

Árcade e pré-romântico, Bocage foi um dos primeiros a anunciar a modernidade em Portugal. Bocage publicou apenas um livro, Rimas (1791-1804). Este volume que oferecemos ao leitor brasileiro é uma seleção dos seus melhores sonetos.

275. Teatro de Machado de Assis - Antologia

A produção teatral de Machado, de 1859 a 1906, segue a linha do drama realista no lugar da tradição romântica. Nesta antologia estão inclusas as seguintes peças: “Desencantos”, “O caminho da porta”, “O protocolo”, “Os deuses de casaca” e “Tu só, tu, puro amor”. 23. Triste fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto O autor foi um crítico mordaz da vida carioca no período da Primeira República. A obra traça o destino tragicômico de um homem tomado pelo patriotismo ingênuo, em quixotesca luta contra a corrupção de políticos. 319. Til - José de Alencar

Til é o apelido de Berta, moça “pequena, esbelta, ligeira, buliçosa” que se envolve nas mais intricadas tramas, sempre buscando ajudar os que precisam. Trata-se do ideal de heroína: doce, meiga, caridosa, mas também de coragem e impetuosidade únicas na literatura brasileira. Violências, mistérios e triângulos amorosos constituem esta complicada e bela história.

(13)

132. Uma lágrima de mulher - Aluísio Azevedo

Representando uma vertente particular na obra de Aluísio Azevedo, Uma lágrima

de mulher (1880), seu

primeiro romance, é uma obra sentimental e em estilo romântico.

117. Várias histórias - Machado de Assis

Machado de Assis é uma dos maiores gênios da literatura brasileira, e seu conto é uma arte de de sutilezas, na qual se dão algumas das manifestações mais intensas do brilhantismo do autor.

205. A velhice do Padre Eterno

- Guerra Junqueiro

Célebre por sua poesia anticlerical, Guerra Junqueiro obteve em suas sátiras efeitos de caricatura que intensificaram a retórica de seus versos. A velhice do Padre Eterno (1885), sua obra mais conhecida, é uma sátira ao clero, de humor contundente e com forte influência da literatura francesa.

139. O velho da horta / Farsa de “Quem tem Farelos?” / Farsa chamada “Auto da Índia”

- Gil Vicente

Gil Vicente foi um crítico da Igreja na sociedade de sua época.

O velho da horta (1512), Quem tem farelos? (1515) e Auto da Índia

(1509) são três farsas novelescas nas quais o leitor poderá saborear o fino humor e a astúcia do mundo do imortal dramaturgo português.

145. Viagens na minha terra

- Almeida Garrett Esta obra é um relato da viagem verídica empreendida pelo autor de Lisboa a Santarém. Numa prosa fluida, espontânea e aparentemente despretensiosa, Almeida Garrett comenta os lugares por onde passa e, entre uma reflexão e outra, critica o atraso tecnológico do país, a literatura que falseia a realidade, as más condições das estradas e hospedarias, a maneira dos homens públicos de governar.

308. As vítimas-algozes - Joaquim Manuel de Macedo Nesta obra, escrita em 1869, suas três histórias são um vivo testemunho das ideias que circulavam à época e que fizeram parte do processo que pôs fim à escravidão — essa forma abjeta, em grau supremo, de exploração do homem pelo homem. 295. O Uraguai / A declamação

trágica - Basílio da Gama O Uraguai (1769) é um poema épico

que retrata a luta dos portugueses e espanhóis contra os índios e os jesuítas dos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul. Nesta obra, o autor exalta o habitante natural do Brasil — o índio — como um povo honesto e heroico. Também integra esta edição o poema A declamação

trágica (1772).

216. O tronco do ipê - José de Alencar No romance regionalista

O tronco do ipê (1871), José de

Alencar narra a história de um amor envolvido em mistérios à sombra de um crime. A obra retrata também a decadência da região do café no Rio de Janeiro do século XIX. 283. Trocando olhares

- Florbela Espanca

Florbela Espanca (1894-1930), poetisa portuguesa que ultrapassou as convenções literárias de seu tempo, transformou em poesia sua vida tumultuada e sofrida. Trocando

olhares (1985) foi essencial para que

ela repensasse o seu fazer poético e são as colunas sobre as quais se ergueram suas obras.

106. Ubirajara - José de Alencar José de Alencar é o criador do romance histórico nacional e o maior representante da ficção romântica brasileira, que mais lucidamente realizou, do ponto de vista estético e literário, os ideais populares e nacionalistas dessa tendência. Ubirajara (1874) é uma de suas obras mais importantes.

(14)

62. A viuvinha / Encarnação - José de Alencar

Ambas as obras pertencem ao grupo de “romances urbanos”. São narrativas breves nas quais José de Alencar relata duas grandes histórias de amor, tendo como pano de fundo o cotidiano do Segundo Império. Apesar de frágeis, as mulheres de Alencar são fiéis a seus sonhos e amores.

Literatura em língua estrangeira

326. A Abadia de Northanger

- Jane Austen

Este romance conta a história da adorável Catherine Morland, jovem fascinada por romances góticos e possuidora de vívida imaginação. Em meio à vida social da época, esta ingênua e íntegra heroína encontra o amor, bem como passa a conhecer melhor a natureza humana.

226. Álcoois e outros poemas

- Apollinaire

Guillaume Apollinaire foi o mais original, profundo e versátil dos renovadores da poesia francesa no primeiro quartel do século XX.

Álcoois (1913), sua obra-prima,

reflete sua experiência de um período de cárcere. Esta tradução foi feita pelo escritor Daniel Fresnot, um profundo conhecedor da obra de Apollinaire.

257. Alice através do Espelho - Lewis Carroll

O reverendo Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido como Lewis Carroll, era um solteirão tímido e excêntrico que lecionava no Christ College, em Oxford, na Inglaterrra vitoriana, e escrevia livros infanto-juvenis. Alice no País dos Espelhos (1872) teve extraordinário sucesso na época de sua primeira publicação e exerceu uma influência avassaladora na posteridade.

228. Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll Alice no País das Maravilhas (1865)

são fantasias oníricas e lúdicas sobre a realidade e a linguagem. Aparentemente destinada às crianças, a obra, na verdade, oculta questionamentos de toda espécie: lógicos ou semânticos, problemas psicológicos de identidade e até políticos, tudo sob a capa de aventuras fantásticas. Esta edição traz as famosas ilustrações de John Tenniel.

19. As aventuras de

Huckleberry Finn - Mark Twain

Mark Twain, escritor norte-americano, foi muito mais do que um contador de histórias: piloto no rio Mississippi, soldado, garimpeiro, tipógrafo, repórter e conferencista. Considerado o maior humorista da literatura norte--americana, satirizou a sociedade de seu país, pondo a nu as hipocrisias e a retórica oficial.

88. As aventuras de Pinóquio

- Carlo Collodi

Um verdadeiro conto de fadas, este livro foi traduzido diretamente do original, em italiano. Trata-se da história de um boneco que se transforma em menino de verdade. Mentiras, enrascadas, orgulho, ambição, traição, arrependimento, perdão e coragem são os elementos que mais se fazem presentes nesta emocionante aventura.

59. As aventuras de Robin Hood - Howard Pyle

Robin Hood é um dos maiores heróis da Grã-Bretanha. Nas suas aventuras, este simpá tico fora da lei dos tempos do rei Ricardo Coração de Leão roubava dos ricos para dar aos pobres, ajudado pelos habitantes da flo resta de Sherwood, como John Pequeno, frei Tuck e Will Escarlate. Esta edição conserva as ilus trações feitas pelo próprio au tor.

325. Antígona - Sófocles

Antígona é a tragédia da boa filha

que morreu por obedecer aos mandamentos divinos em contra-posição à vontade despótica de um tirano. Seu tema predileto, como o de toda tragédia grega, era o destino. Sófocles, embora tivesse o homem como o centro do mundo, acreditava no poder dos deuses e na predestinação.

(15)

43. Ben-Hur - Lew Wallace

Este romance épico conta a história da vida de Judá Ben-Hur, paralela à vida de Cristo, seu contemporâneo, e se passa num mundo fortemente romanizado. A obra ficou mais conhecida por suas três versões cinematográficas, e seu núcleo central é a fé e a busca da vida espiritual.

303. Bodas de sangue -

Federico García Lorca

Esta peça tem como tema a liberdade erótico-amorosa perseguida e reprimida pela moral vigente. Bodas de sangue teve inúmeras montagens internacionais e foi transposta para o cinema pelo famoso cineasta espanhol Carlos Saura.

56. Cândido ou o otimismo - Voltaire

Trata-se de uma crítica à visão otimista do sistema criado pelo filósofo alemão Leibniz. Neste romance satírico o herói Cândido esbarra continuamente na maldade humana e tropeça em muitas desgraças no decurso de uma peregrinação pelo mundo.

38. Caninos Brancos

- Jack London

As viagens do autor em Klondike, Canadá, inspiraram os contos e romances que o tornaram famoso. Caninos

brancos mostra a luta pela

sobrevivência dos homens e lobos submetidos à fome e ao frio.

64. O cão dos Baskerville

Sir Arthur Conan Doyle

Este livro conta a história de um animal fantasmagórico que espalha um medo aterrador em todos que se aproximam dos pântanos que cercam a prisão de Dartmoor. Como romance policial, a obra é considerada uma das mais perfeitas do gênero.

255. O Castelo - Franz Kafka

O desespero do homem ante o absurdo da existência perde-se nos labirintos das parábolas que dominam os contos e romances de Kafka. Neste romance, nega-se ao agrimensor K a permissão de fixar-se em uma aldeia. A proibição é coerente com os critérios das autoridades locais, que criam toda espécie de injustiça.

52. O Conde de Monte Cristo Vol. II - Alexandre Dumas (pai) O Conde de Monte Cristo (1844)

trata da transformação do jovem Edmond Dantès — encarcerado injustamente por 13 anos na ilha-prisão do castelo de If — no implacável Conde de Monte Cristo. É uma impressionante história de sofrimento, vingança e amor.

51. O Conde de Monte Cristo Vol. I - Alexandre Dumas (pai)

O gênero literário “capa e espada” surgiu na Espanha no século XVII, mas foi no século XIX que conquistou suas mais marcantes características: o clima de aventura e o herói cavalheiresco. Na França, é com os romances de Alexandre Dumas (pai) que alcança sua plenitude.

34. As aventuras de Tom Sawyer - Mark Twain Escrita em 1876, a obra, além de ser uma reconstituição da infância do autor, é também uma resposta aos livros moralistas e açucarados da época. Seus principais personagens saíram das pessoas simples e rudes do interior, cuja vida, até então, nunca tinha entrado nos livros. 101. As aventuras de Sherlock

Holmes - Sir Arthur Conan Doyle Esta obra (1892) é composta de uma série de doze contos nos quais o genial detetive, acompanhado de seu fiel amigo o dr. Watson, deslinda os mais intrincados e assustadores mistérios.

(16)

12. Crime e castigo - Dostoiévski

Crime e castigo (1866) relata

o destino de Raskólnikov, estudante homicida perseguido pela memória de seu crime. Neste romance, Dostoiévski identifica o problema central dos limites da liberdade da ação humana e também sugere as possibilidades de redenção.

281. Cyrano de Bergerac - Edmond Rostand

Este romance narra a história de um herói romântico de nobres sentimentos, mas que, complexado por sua feia figura renuncia ao amor da bela Roxane e ajuda um amigo a conquistá-la.

271. A dama das camélias - Alexandre Dumas (filho) Este romance de 1848 é um documento social, mas sobretudo um hino ao amor. Narra a comovente história de paixão entre uma cortesã com um jovem estudante de Direito, em Paris, em meados do século XIX.

56. Dom Quixote de la Mancha - Volume II

- Miguel de Cervantes

O idealismo da cavalaria e o realismo renascentista e picaresco compõem a sátira representada pelos dois personagens centrais, Dom Quixote e Sancho Pança, na continuação oficial de um dos maiores clássicos da literatura universal.

7. Divina comédia

- Dante Alighieri

O principal objetivo desta obra é a edificação moral do pecador em busca do caminho do perdão divino. Com seu companheiro Virgílio, o poeta atravessa os tortuosos caminhos do Inferno e do Purgatório até atingir o Paraíso, onde encontra Beatriz, que representa a sabedoria cristã, a única que pode levá-lo a Deus.

131. O doente imaginário - Molière

Molière é um gênio do teatro francês e universal. Uma de suas, obras-primas. O doente

imaginário, foi belamente

traduzido pelo escritor e também autor de peças teatrais Daniel Fresnot e influenciou muita obras brasileira. 321. Diário do subsolo - Fiódor Dostoiévski Com uma precisão quase clínica, Dostoiévski traça neste livro o perfil de uma pessoa que, marginalizada social e moralmente, procura vingar-se do mundo inteiro ao qual atribui a culpa de sua humilhação.

55. Dom Quixote de la Mancha - Volume I

- Miguel de Cervantes Dom Quixote (1605) é uma

das obras-primas da literatura de todos os tempos, e seu herói tornou-se o arquétipo do homem idealista. A tradução desta edição é dos Viscondes de Castilho e Azevedo, com ilustrações de Gustave Doré. 17. Drácula — O vampiro da noite - Bram Stoker O romance gótico Drácula (1897), do autor irlandês Bram Stoker, narra a história do Conde Drácula, vilão morto--vivo da Transilvânia, que se tornou o típico representante do mito do vampiro. Esse livro é um clássico da literatura de horror.

196. Édipo em Colono - Sófocles

Édipo em Colono pertence ao ciclo

tebano, juntamente com Édipo

Rei e Antígona. Guiado por sua

filha Antígona, nesta peça, Édipo busca asilo na Ática. Trata-se de uma tragédia em que o herói não é mais um rei maldito, mas um visionário que profetiza a glória da cidade que o acolhe.

(17)

50. A educação sentimental - Gustave Flaubert

Este romance revela um fundo autobiográfico, já que Frederico Moreau, personagem central, é uma evocação do próprio Flaubert quando jovem, nos anos agitados da “monarquia de julho” de Luís Filipe, que culminaram na Revolução de 1848.

21. Eneida -Virgílio A obra de Virgílio foi o modelo de toda poesia que se escreveu no Ocidente até o século XVII. Os gêneros cultivados por Virgílio foram tomados de empréstimo da literatura grega, mas ele imprimiu à sua poesia uma marca pessoal e inconfundível, derivada de sua sensibilidade artística e da maestria com que trabalhou seus versos.

200. Fábulas - La Fontaine Escritas em versos, estas fábulas distinguem-se sobretudo pelo valor literário, incorporando elementos de comédia e de drama. Os personagens, em sua maioria animais, comportam--se como seres humanos e representam hábitos e vícios de sua classe. As ilustrações são de Grandville. 13. Fausto - Goethe

Fausto é um poema dramático

no qual Goethe trabalhou desde a juventude. A primeira parte foi publicada em 1808, e a segunda, postumamente. Neste volume, a obra é apresentada na tradução de Agostinho D’Ornellas.

52. As flores do mal - Charles Baudelaire

As flores do mal (1841) foi julgada

imoral em sua época, levantando polêmica e despertando hostilidades na imprensa. Nesta edição, disponibilizamos para o leitor brasileiro a versão completa da obra, e a primorosa tradução é de Mário Laranjeira, professor de literatura da USP.

42. Folhas de relva

- Walt Whitman

Em Folhas de relva (1885), Whitman intro duziu o verso livre e o tratamento poético às coisas cotidia nas, aos progressos técnicos, à vida nas cidades e, com total franqueza, ao sexo. Ao longo de quase quatro décadas, o autor traba lhou continuamente no desenvolvimento de sua obra, e só agora, depois de 113 anos da morte de Whitman, é publicada, no Brasil, a edição com pleta de Folhas de relva.

69. Um estudo em vermelho - Sir Arthur Conan Doyle Romance policial sobre o esclarecimento de um crime pela habilidade e coragem do detetive Sherlock Holmes. Trata-se de uma impressionante narrativa, que, graças à imaginação do autor, é atribuida ao dr. Watson, o conhecido amigo e colaborador de Sherlock Holmes.

116. Uma estadia no inferno / Poemas escolhidos / A carta do vidente - Arthur Rimbaud Obra breve que se situa nas culminâncias da poesia Uma

estadia no inferno (1873)

foi escrita em prosa poética sob o manto metafórico do Simbolismo. Este volume contém ainda Poemas escolhidos e a Carta do vidente.

58. Frankenstein ou o Prometeu Moderno - Mary Shelley Clássico da literatura de terror, este conto é a história de um jovem estudante suíço, dr. Victor Frankenstein, que ambicionava criar um ser ideal, injetando vida a um corpo morto. Mais tarde, transformado em romance, tornou-se um marco na literatura do gênero.

99. Édipo Rei / Antígona - Sófocles

Sófocles é um dos maiores poetas dramáticos da Grécia antiga. A peça Édipo Rei (c. 430) conta a tragédia do homem que, impotente diante do destino traçado pelos deuses, mata o pai e casa-se com a própria mãe.

(18)

41. Germinal - Émile Zola

Fundador e principal autor do Naturalismo literário, Émile Zola levou a narração realista a extremos, denunciando as condições de trabalho da classe operária do século XIX. Foi a partir de Germinal (1885) — descrição das condições de vida subumanas numa comunidade de mineiros — que Zola começou a destacar os elementos de opressão social como responsáveis pela paralisação moral da humanidade.

317. Histórias de horror: O mito de Cthulhu

- Howard Phillips Lovecraft Uma mistura de horror e ficção científica, esse é o enredo da maior parte da produção de Howard Phillips Lovecraft, escritor norte-americano responsável pela criação do mito de Cthulhu, criatura até hoje cultuada por seitas diversas.

32. Histórias extraordinárias

- Edgar Allan Poe

Poe é conhecido como o “escritor maldito”, em razão de encontrarem-se em suas obras o inexplicável, o estranho, o absurdo, o terror e o pânico. Leitura indispensável para os amantes de histórias de mistério e horror. 34. O idiota - Dostoiévski

O idiota (1868) foi inspirado

na figura de Dom Quixote, de Cervantes, e é, talvez, o romance mais típico de Dostoiévski. Nele encontramos as mazelas das paixões humanas.

86. A ilha do tesouro - Robert Louis Stevenson

Um mergulho inesquecível no mundo das aventuras, em que piratas, mares, mistérios e deuses desconhecidos são personagens e cenários que compõem as páginas desta encantadora história. Homens rudes e ambiciosos, sábios e curiosos, todos em busca de uma fortuna incalculável, o tesouro perdido.

168. Histórias de Mowgli -

Rudyard Kipling

Histórias de Mowgli apresenta aqui

nove das melhores histórias do escritor, inclusive os célebres contos “Mowgli, o menino-lobo”, “Os irmãos de Mowgli” e “O avanço da Jângal”. Kipling escreveu romances, contos e poemas que se tornaram clássicos da literatura inglesa.

31. O jogador - Dostoiévski Escrito em 1866, retrata a paixão do autor pelo jogo e pela estudante Paulina Suslova. Apesar do tom circunstancial, é brilhante em sua mescla de

pathos e humor irresistível.

Romance avassalador, é uma das obras mais importantes de Fiódor Dostoiévski.

18. Ilíada - Homero

Ilíada é o relato dos episódios

da Guerra de Troia, travada entre gregos e troianos. A epopeia narra um drama humano, o do herói Aquiles, filho da deusa Tétis e do mortal Peleu, rei da Ftia, na Tessália. Esta é a consagrada tradução de Manuel Odorico Mendes. 167. Kama Sutra - Vatsyayana

Na literatura da Índia, o Kama

Sutra — a arte indiana do amor

— é o tratado em que estão reunidos, sob forma de aforismos, as regras do rito do amor, da moral e da vida cotidiana. Esta obra, escrita nos séculos I e II de nossa era, só se tornou conhecida no Ocidente no século passado, graças a Francis Burton e Foster Arbuthnot.

318. O ladrão de casaca - Maurice Leblanc

Haveria, no universo dos contos de ficção, um bandido páreo para o detetive Sherlock Holmes? Alguns pensam que não, mas um gentleman do crime desafiou a lei e saiu, muitas vezes, ileso. Diversos crimes agitaram a França do início do século XX, revelando um nome inesquecível: Arsène Lupin, o ladrão de casaca.

(19)

98. A tragédia de Macbeth

William Shakespeare

Em A tragédia de Macbeth (1605), a ambição é o motivo que leva à conspiração contra a vida de um rei. O ambiente é sombrio e fúnebre, como a alma dos personagens e seus sórdidos planos de conquista do poder.

29. Madame Bovary - Gustave Flaubert

Este romance causou forte impacto na sociedade da época, a ponto de o autor ser processado, escapando, porém, de ser condenado graças à habilidade da defesa, que transformou a acusação de imoralidade na proclamação das intenções morais e religiosas do autor. Nem moral nem imoral, é uma devastadora crítica das convenções burguesas do seu tempo.

248. Maiakóvski – Vida e poesia - Antologia

Maiakóvski distinguiu-se como o mais ousado renovador da poesia russa do século XX. Nesta antologia estão reunidos alguns dos mais importantes poemas de Maiakóvski, a autobiografia “Eu mesmo” e dez cartas de amor de Maiakóvski escritas a Lila Brik, sua companheira e musa inspiradora.

282. O maravilhoso mágico de Oz - L. Frank Baum

O maravilhoso mágico de Oz (1900)

narra a encantadora história da garota Dorothy, que é levada por um ciclone à fantástica Terra de Oz, onde conhece o Homem de Lata, o Espantalho, o velho mágico e outros personagens fabulosos. Esta edição contém ilustrações de William W. Denslow, da edição de 1900.

190. Medeia - Eurípedes Em Medeia (431 a.C.), Eurípedes apresenta o retrato psicológico de uma mulher carregada de amor e ódio. Medeia representa um novo tipo de personagem na tragédia grega: esposa repudiada e estrangeira perseguida, ela se rebela contra o mundo que a rodeia, rejeitando o conformismo tradicional. É uma das figuras femininas mais marcantes da dramaturgia universal. 42. O médico e o monstro -

Robert Louis Stevenson

Este romance aborda a dialética dos valores morais em uma alegoria que vai além do bem e do mal da alma humana. Suspense, mistério e terror e um forte clima de apreensão seguram o leitor do começo ao fim da leitura.

214. Memórias de Sherlock Holmes - Sir Arthur Conan Doyle Memórias de Sherlock Holmes é

uma das obras de Sir Conan Doyle que mais encantam seus leitores. São onze histórias nas quais o famoso detetive e seu inseparável amigo, dr. Watson, desvendam, deduti vamente, os mais estranhos casos da Londres do século XIX.

241. O mercador de Veneza

- William Shakespeare

A comédia romântica O mercador

de Veneza, escrita provavelmente

em 1594, tem, entre seus personagens, Shylock, o usurário judeu que pretende usar a justiça para uma terrível vingança. A obra foi inspirada em duas fontes:

Il Pecorone e Gesta Romanorum,

conjuntos de contos antigos traduzidos para o inglês.

21. A metamorfose / Um artista da fome / Carta ao pai - Franz Kafka

A metamorfose descreve a

desesperança e a alienação do homem moderno, imerso num mundo desolador. Um artista da

fome (1925) aborda os absurdos de

uma sociedade opressiva, ilógica e injusta. Carta ao pai trata do aniquilamento da vontade humana.

306. Manon Lescaut - Abade Prévost

Publicada em 1739 na Holanda, esta obra foi considerada escandalosa pela sociedade e condenada pela Igreja. Em 1753, saiu uma nova edição, revisada e acrescida de um episódio. A bela história de amor do cavaleiro Des Grieux e de Manon Lescaut deu origem à célebre ópera de Giacomo Puccini e, mais tarde, a vários filmes e séries para a televisão.

(20)

67. As minas de Salomão - Henry Rider Haggard Autêntico clássico de aventura, transporta o leitor à lenda das minas do rei bíblico. Em estilo simples, a trama envolve o leitor em um mundo de guerreiros e aventureiros, em um clima de magia e mistério.

53. Os miseráveis - Volume I -

Victor Hugo

Os miseráveis (1862) é um

romance social marcado por uma profunda análise de costumes da França do século XIX. Revela uma grande complexidade tanto do ponto de vista da escrita como da própria trama ficcional, misturando Realismo e Romantismo. 54. Os miseráveis - Volume II

- Victor Hugo

Esta obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean — o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão. Segunda parte de uma das obras mais importantes da literatura francesa.

8. A mulher de trinta anos - Honoré de Balzac Balzac é um dos precursores do Realismo literário. Neste romance, a heroína levanta vários problemas de sua vida amorosa e revela-nos os sofrimentos da mulher que não encontra no casamento a realização de seus sonhos.

15. Odisseia - Homero A Homero atribuem-se os dois maiores poemas épicos da Grécia Antiga. Além de símbolo da unidade e do espírito helênico, a Odisseia e a Ilíada são fontes de prazer estético e ensinamento moral. Esta edição traz a consagrada tradução de Manuel Odorico Mendes.

123. Otelo, o mouro de Veneza - William Shakespeare Esta peça é centrada nas pai-xões, conflitos e contradições da natureza humana, em espe-cial o ciúme. Todas as épocas e todos os homens encontram a sua imagem refletida no espe-lho universal de Shakespeare, daí a sua atualidade.

243. Orgulho e preconceito -

Jane Austen

Este romance de 1797 mostra como o amor entre os protagonistas é capaz de superar barreiras de orgulho e preconceito e a diferença social. De aguda percepção psicológica, seu estilo destila uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa.

254. A oração da coroa -

Demóstenes

Escrito como peça de autodefesa,

A oração da coroa rendeu ao seu

autor o reconhecimento de ser um dos maiores oradores do mundo antigo. Trata-se de uma resposta ao ataque de seu inimigo Ésquines, que considerava ilegal a homenagem do povo ateniense a Demóstenes em coroá-lo por uma luta em defesa da liberdade. Este discurso foi tão brilhante que Ésquines acabou exilado.

27. O morro dos ventos uivantes - Emily Brontë O morro dos ventos uivantes (1847)

ambienta-se em Yorkshire, no século XVIII, e narra a história de duas famílias — Linton e Earnshaw — unidas pela paixão e pelo ódio. A intensidade dos sentimentos dos personagens ultrapassa até mesmo os cânones românticos. É um dos mais importantes clássicos da literatura inglesa e mundial.

16. Paraíso perdido

- John Milton

A epopeia Paraíso perdido (1667), de John Milton, recria o conflito entre Lúcifer e Deus com a metafísica monista e uma espécie de materialismo cristão. Composta de 12 livros e escrita em pentâmetros ingleses, a obra apresenta a inovação dos versos brancos (sem rima). John Milton é considerado um dos maiores poetas ingleses.

(21)

320. Pequenas tragédias

- Alexandr Púchkin

Ao descrever a fatídica colisão da natureza humana com quatro pecados capitais — avareza, inveja, luxúria e orgulho —, o poeta russo não só cria textos de espantosa beleza e alcance universal, mas, de certa forma, consegue apagar a fronteira entre a sua ficção e a realidade.

309. Persuasão - Jane Austen

Além de constituir um vívido retrato da época, com as convenções e costumes da sociedade rural inglesa do começo do século XIX, Persuasão (1818) conta a bela e sedutora história de Anne Elliot e Frederick Wentworth, que, oito anos depois do rompimento do noivado, reencontram-se em circunstâncias bem diferentes daquelas do passsado.

264. Pollyanna

- Eleanor H. Porter

Pollyanna, inicialmente publicada em

capítulos em 1912, no jornal Christian

Herald, de Boston, ganhou forma de

livro em 1913. É uma história sobre o amor, a amizade e o surpreendente poder de transformação que os jove0ns e as crianças podem ter sem dar-se conta disso. Uma otimista incurável, Pollyanna ensina às pessoas o caminho para superar a tristeza e a vida negativa.

273. Pollyanna moça

Eleanor H. Porter

Pollyanna moça (1915), dando

continuidade ao primeiro romance, Pollyanna, é uma lição de otimismo e esperança. A filosofia da personagem Pollyanna está centrada naquilo que ela chama de “o jogo do contente”: ela sempre procura encontrar, em qualquer situação, alguma razão para ser feliz.

112. O Príncipe e o Mendigo

- Mark Twain

Considerado o maior humorista da literatura norte-americana, Mark Twain satirizou acidamente a sociedade de seu país. Teve uma vida repleta de aventuras: soldado, mineiro, prospector, jornalista e escritor famoso em todo o mundo.

O príncipe e o mendigo (1880) é uma

de suas obras mais importantes.

41. O processo - Franz Kafka O processo (1925), publicado

postumamente, conta a história do bancário Joseph K., que, por razões que nunca chega a descobrir, é preso, julgado e condenado por um misterioso tribunal. Neste romance, a ambiguidade onírica do peculiar universo kafkiano e as situações do absurdo existencial atingem sua máxima expressão.

278. Razão e sensibilidade - Jane Austen

Este romance (1811) narra a história de duas irmãs de temperamentos diferentes, as quais, em razão do falecimento do pai, têm de se adaptar a um estilo de vida mais modesto, em meio a uma sociedade inteiramente dirigida pelas aparências.

315. Rei Édipo - Sófocles

No drama sofocliano, Édipo, embora em algumas situações tenha atitudes violentas e arrebatadoras, é também um homem generoso, compassivo, que se aflige com a dor de seu povo, assumindo prontamente as suas responsabilidades para com Tebas. Trata-se de um homem franco, sincero, com um terrível amor à verdade: mesmo sob o risco de perder sua honra e sua vida, procura, insistentemente, conhecê-la toda. E assim começa sua ruína.

93. Romeu e Julieta

William Shakespeare

Esta peça teatral conta a história de dois adolescentes apaixonados que desafiam o ódio em nome do amor. A tragédia Romeu e Julieta (1594-1595) inspirou-se em episódios reais, ocorridos na Itália medieval.

12. O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

Escrito em 1890, este romance revela almas que se entregam a paixões e que são atormentadas por seus próprios pecados. Dorian Gray e Lorde Henry mostram ao leitor duas faces diferentes de pecado e purificação. É considerada a mais intrigante obra de Oscar Wilde.

(22)

51. Os sofrimentos do jovem Werther - Goethe

Primeiro romance de Goethe. O sentimentalismo e a paixão são os principais conflitos deste romance, precursor do Romantismo. A figura atormentada de Werther, a morte, a melancolia e a tristeza tornaram-se os paradigmas de herói da época.

291. O Signo dos Quatro

- Sir Arthur Conan Doyle

Em O Signo dos Quatro (1890), a história desenrola-se em 1888, na Inglaterra da rainha Vitória. A Índia dos marajás, o forte de Agra cercado pela rebelião dos sipaios e a prisão para forçados das ilhas Andamã são o cenário da aventura extraordinária em que o detetive se envolve e que termina numa perseguição fluvial alucinante no rio Tâmisa, em Londres.

172. Salomé - Oscar Wilde Salomé (1892) é a apresentação artística

de um relato do Novo Testamento, filtrado por meio da genialidade de Wilde: toda a sensualidade do paganismo bate e soluça contra o coração ascético da cristandade. A voluptuosa e bela dançarina dos sete véus apaixona-se por João Batista, o profeta. Esta peça teatral foi escrita em francês para ser representada por Sarah Bernhardt, em Paris.

156. Rubáiyát

- Omar Khayyám

Os Rubáiyát têm origem na literatura persa pré-islâmica e são poemas de uma só quadra. Sugerem sempre uma atmosfera de prazer e expõem um pensamento que, entre cético e místico, expõe com notável poder de síntese a atitude hedonista.

201. Sonho de uma noite de verão -William Shakespeare

Sonho de uma noite de verão

(1597) é uma das comédias de Shakespeare mais conhecidas e representadas. Como seu título faz prever, a comédia parece ter sido escrita para uma festa: talvez a noite de São João ou as bodas de algum nobre.

128. O Tartufo ou o impostor - Molière

Nesta comédia, o personagem-título é um falso religioso oportunista que, com uma série de maquinações ardilosas, tenta aplicar um golpe no crédulo Argon e familiares. Encenada pela primeira vez em 1664, em Versalhes, causou escândalo e indignação entre os devotos religiosos e por pouco sua encenação não foi proibida. 307. Teogonia / Trabalhos e

dias - Hesíodo

Em Teogonia, o poeta fala sobre a origem do Universo e a genealogia dos deuses e dos heróis. Em

Trabalhos e dias, além de narrar mitos

como o de Pandora, o de Prometeu e o das Cinco Idades, Hesíodo faz uma série de recomendações a Perses (seu irmão) sobre a necessidade de cultuar o esforço e o trabalho, indispensáveis para que possa existir justiça verdadeira.

31. Os trabalhadores do mar - Victor Hugo

Os trabalhadores do mar (1886) é

considerado por muitos críticos a verdadeira obra-prima do autor. Na abertura da obra, Hugo escreve: “Dedico este livro ao rochedo de hospitalidade e de liberdade, a este canto da velha Normandia onde vive o nobre e pequeno povo do mar, à Ilha de Guernesey, serena e branda, meu atual asilo, meu provável túmulo”.

46. Os três mosqueteiros - Alexandre Dumas (pai)

A ação de Os três mosqueteiros se desenrola em 1648, quando o jovem d’Artagnan vai para Paris em busca de fortuna e com o desejo de tornar-se mosqueteiro. Lá, torna-se amigo dos mosqueteiros Porthos, Athos e Aramis: “Um por todos, todos por um” é o lema desses quatro heróis, em uma his tória de aven turas, duelos, ro mances, intrigas e muita emoção.

246. Tristão e Isolda - Lenda medieval celta de amor Tristão e Isolda conta a história

de amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu), protagonistas de uma história medieval de amor baseada numa lenda celta. Misturando magia, traição e sofrimento, a lenda provoca, comove e inspira.

Referências

Documentos relacionados

O problema em estudo neste trabalho de investigação é a possível falta de adequabilidade dos modelos tradicionais utilizados na gestão de carteiras à realidade

A Constituição se traduziria simplesmente na descoberta da decisão política fundamental de uma comunidade, ou seja, no conjunto de princípio e regras

No entanto, alguns candidatos, no período das eleições, utilizam os seus grupos de oração e ou- tras atividades promovidas pelo movimento, como espaços para propaganda política,

Os animais alimentados com as dietas contendo óleo apresentaram menor consumo de matéria seca (19,0 vs 17,8 kg/dia) e menores teores de lactose (4,49 vs 4,33%) e gordura (3,34

[r]

Tudo isso não levou mais de um instante, e logo havia um cavalheiro agradecendo-me de um lado e uma dama do outro, enquanto o clérigo abria um sorriso à minha frente.. Foi a

O diretor geral da Agência de Desenvolvi- mento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, José Osvaldo Lasmar, e o presidente da Granbel e prefeito de Lagoa Santa, Rogério

Este item se debruça na análise sobre a relação entre o método marxista e as categorias divisão sexual dos brinquedos e brincadei- ras infantis, procurando demonstrar como