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SEMINÁRIO INCT OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES. Programação

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Academic year: 2021

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SEMINÁRIO INCT – OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES

Programação

Data: 12, 13 e 14 de dezembro de 2011

Local: Hotel Scorial - Endereço: Rua Bento Lisboa, 155, Largo do Machado, Rio de Janeiro

1º dia – 12 de dezembro (2ª feira)

MANHÃ

08h30min às 09h:

Abertura: os desafios teórico-metodológicos do trabalho de

comparação das trajetórias de transformações das metrópoles brasileiras. Ensaio de

uma proposta.

Expositor: Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro (Coordenador nacional Observatório das Metrópoles)

09h às 9h15min: Apresentação do Núcleo Buenos Aires

Expositora: Daniela Soldano (diretora do Instituto Del Conurbano - Argentina)

Mesa I: As Metrópoles na Urbanização Brasileira: desconcentração ou reconfiguração

da Rede Urbano-Metropolitana? Quais as hierarquias e as diferenças entre os

espaços metropolitanos?

Coordenação: Orlando Junior

Debatedores: Frederico Holanda

9h15min às 9h45min: TR Transformações recentes na organização do espaço urbano-metropolitano.

Expositora: Olga Firkowiski (Professora Universidade Federal do Paraná) e Rosa Moura

(pesquisadora Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social- IPARDS)

O projeto se desenvolve em dois subprojetos: (i) Abordagem conceitual do espaço urbano-metropolitano que propõe-se a analisar os processos espaciais e econômico-sociais que impulsionam a expansão e articulação entre aglomerações e centros, resultando em diferentes morfologias e (ii) Transformações recentes na organização do espaço urbano-metropolitano (hierarquia urbana, aglomerações e movimentos pendulares que centra-se na

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relevância do estudo do movimento pendular como contribuição para avaliar as tendências da re-configuração sócio-econômica e espacial dos grandes espaços urbanos.

9h45min às 10h15min: TR Transformações na organização do espaço urbano-metropolitano. Dinâmica demográfica e o processo de metropolização: concentração ou dispersão?

Tendências 1991/2010.

Este TR tinha por objetivo explorar as relações entre dinâmica demográfica e

deslocamentos com o processo de metropolização. Para tanto, foram realizados

processamento de dados e análises dos municípios brasileiros, em especial os

metropolitanos, no que se refere à distribuição, crescimento, incremento e estoque

populacional, assim como migrações e movimentos pendulares – principalmente para

trabalho. Temos identificado que as metrópoles estão em meio a processos de

concentração que permanecem nesse espaço – mesmo com mudanças na

fecundidade, migrações e ritmos de crescimento populacional há ainda expressividade

das áreas centrais ou municípios-núcleo; ao mesmo tempo encontram-se também em

meio a processos de dispersão, já que há mudanças de residência entre os municípios

metropolitanos, em alguns casos retenção de trabalhadores no município de

residência, mas também a ampliação dos movimentos cotidianos – que potencializam

a expansão urbana.

Expositora: Erica Tavares (Pesquisadora Observatório das Metrópoles-Núcleo Rio de Janeiro)

10h15min às 10h45min: Debates TR Transformações recentes na organização do espaço urbano-metropolitano e TR Transformações na organização do espaço urbano-metropolitano

Mesa II: Organização Interna das metrópoles: dinâmicas, tendências e padrões.

Coordenação: Luciana Lago

Debatedor: Rosa moura

10h45min às 11h15min: TR Transformações sócio- espaciais e dinâmica demográfica: mercado de trabalho, moradia e família.

Expositora: Erica Tavares (Pesquisadora Assistente Observatório das Metrópoles-Núcleo Rio de Janeiro)

Este TR visava analisar a dinâmica demográfica interna nas metrópoles, considerando as dimensões da fecundidade, mortalidade e migração, associando-a à organização social do território. Para isso, foi refeita a tipologia socioespacial para algumas metrópoles visando a trabalhar com menos tipos, a fim de ter uma análise mais consistente. A partir disso, foram calculados indicadores demográficos segundo as dimensões acima. Os resultados ainda preliminares indicam consistentes diferenciais entre os tipos de área de uma mesma metrópole, evidenciando dinâmicas demográficas distintas. Além disso, observamos também que, apesar de em todos os espaços estar ocorrendo diminuição dos ritmos de crescimento populacional, por exemplo, algumas diferenças entre as áreas permanecem, estreitamente relacionadas com as condições sociais e econômicas.

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11h15min às 11h30min: Debate

TR Organização social do território metropolitano – 1980/2010. Estrutura Social. Evolução e transformações

Nesta mesa procuraremos discutir as seguintes questões: Houve mudanças na estrutura social das regiões metropolitanas do país? Quais as relações entre a estrutura social e a redução das desigualdades de renda que se verifica no Brasil? O território pode ser considerado como condicionante para a reprodução das desigualdades sociais ou é mera expressão das desigualdades?

11h30min às 12h: Projeto 1: Mudanças da estrutura social das Regiões Metropolitanas do Brasil

Este projeto previa a avaliação da evolução da estrutura social das regiões metropolitanas do país, tendo em vista as mudanças ocorridas na economia brasileira, desde o momento em que o país inaugurou um novo padrão de acumulação do capital, decorrente da liberalização comercial e financeira e do processo de reestruturação produtiva. Na década de 90, apesar da conquista da estabilidade dos preços na economia, o país passou a conviver com baixas taxas de crescimento econômico, aumento do desemprego e precarização do mercado de trabalho, quando as Regiões Metropolitanas do país vinham se destacando negativamente. Na década seguinte, a economia brasileira passou a apresentar sinais de recuperação, dada a aceleração do crescimento a partir do ano de 2005, assim como a redução do desemprego, a formalização do mercado de trabalho e melhorias na distribuição de renda desde 2001. Apesar de a economia brasileira e o mercado de trabalho apresentarem mudanças importantes que colaboram para a redução das desigualdades de renda no país, temos como hipótese que a estrutura social sofreu pouca modificação ao longo desse período, pois a estrutura econômica existente ainda hoje decorre das mudanças estruturais inauguradas nos anos 90. A apresentação focará nos resultados de como as Regiões Metropolitanas vêm se comportando, nos últimos anos, em termos da sua distribuição de renda e evolução de sua estrutura sócio-ocupacional. Para tanto, utilizaremos dados provenientes das PNADs (IBGE) de 1995 até 2009, e uma metodologia de pesquisa que envolve indicadores econômicos e sociais.

Expositor: Marcelo Ribeiro (Pesquisador Assistente Observatório das Metrópoles-Núcleo Rio de Janeiro)

12h às 12h30min: Projeto 2 - Mercado de Trabalho e Segmentação Territorial das RMs.

Este trabalho inseriu-se como desdobramento da análise da evolução da estrutura social das regiões metropolitanas do Brasil que observou mudanças importantes nas desigualdades de renda e no nível do desemprego. As desigualdades de renda aparecem na agenda da sociedade brasileira de maneira significativa na primeira década do século XXI, pois o país passou a apresentar melhoria na distribuição de rendimentos ao longo desse período. Ao mesmo tempo o desemprego, que se colocava no passado como um dos principais problemas do país e, por conseguinte, de suas regiões metropolitanas, reverteu sua trajetória de crescimento ao acompanhar a dinâmica da economia brasileira. Por isso, procuramos saber se além dos aspectos individuais (adscritos ou adquiridos), a localização territorial coloca-se como

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um dos determinantes das diferenças de renda entre os indivíduos e de suas chances (ou risco) de estarem desempregados, ou seja, qual é o efeito do fato de o indivíduo morar em favela ou periferia tem sobre o nível de rendimento e suas chances de estarem desempregados. Para tanto, utilizamos os dados provenientes da PNAD/IBGE, para os anos de 2002 e 2008, que caracterizam conjunturas econômicas diferentes do país.

Expositor: Marcelo Ribeiro (Pesquisador Assistente Observatório das Metrópoles-Núcleo Rio de Janeiro)

12h30min às 13h: Debates projeto 1- Mudanças da estrutura social das Regiões Metropolitanas do Brasil e 2 Mercado de Trabalho e Segmentação Territorial das RMs

13h às 14h: Almoço

TARDE

TR Estudo sobre as formas de provisão da moradia e seus impactos na re-configuração espacial das metrópoles

Inicialmente, a pesquisa tinha como objetivo investigar quatro formas de provisão da moradia– empresarial, estatal, associativa e autoconstruída – nas metrópoles brasileiras, buscando relacionar a natureza dos agentes produtores e financiadores, as famílias atendidas, a localização/acessibilidade dos empreendimentos e a qualidade das habitações. Frente à retomada dos financiamentos federais para o setor imobiliário, direcionados majoritariamente para as grandes construtoras e, em menor escala, para associações comunitárias e sindicais, a pesquisa priorizou, nesta primeira etapa, a produção empresarial e a produção associativa, financiadas pelo Programa MCMV.

14h às 14h20min: Projeto 1 – O Programa Minha Casa Minha Vida, a produção empresarial e a organização Interna da Metrópole

A pesquisa investiga os reflexos da produção habitacional recente, vinculada ao programa Minha Casa Minha Vida / FAR, sobre a estruturação das metrópoles, com estudos de caso sobre o Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Belém, Goiânia e Maringá. O projeto se concentrou sobre o programa, tendo em vista não apenas o volume de recursos aplicado, mas ainda as mudanças operadas na política habitacional, particularmente no que diz respeito ao papel do setor publico como agente organizador da produção para a habitação de interesse social. As análises permitiram evidenciar que o desenho adotado para o programa, pautado na atuação do setor imobiliário como agente promotor, tem como resultado: (i) uma produção que reforça a periferização; (ii) conjuntos de grandes dimensões e com soluções que privatizam o espaço público; e (iii) soluções tipológicas e construtivas extremamente padronizadas e tradicionais. Por outro lado, concluiu-se também que o volume de recursos aplicados no programa veio a reforçar as tendências pré-existentes de financeirização do das grandes empresas imobiliárias com impactos fortes na concentração do capital no setor.

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Expositor: Adauto Cardoso (Professor IPPUR/UFRJ)

14h20min às 14h40min:

Projeto 2

– Política habitacional, associativismo produtivo e organização interna da Metrópole

Expositor: Luciana Lago (Professora IPPUR/UFRJ)

Ao longo dos anos 2000, novas práticas sociopolíticas manifestam-se em algumas periferias urbanas do Brasil, como em São Paulo, Porto Alegre e Goiânia, alterando o campo de disputas e a própria natureza dos conflitos urbanos, em determinados territórios. É o que denominamos de associativismo produtivo para qualificar a produção autogerida de empreendimentos habitacionais por associações comunitárias, que ganhou impulso, a partir de 2005, através dos programas federais de financiamento direcionados para essa forma de produção. Trata-se de uma nova combinação de processos na produção do espaço periférico: a ação coletiva realiza-se desde o acesso à terra urbana até a produção da moradia e a gestão de serviços, sustentada por um ideal de bem estar urbano construído coletivamente.

Tais associações passam a assumir um duplo papel, o de empreendedor imobiliário e o de agente político, marcado por contradições e que exige dos movimentos sociais novos saberes e novas estratégias de ação que subordinem tal “empreendedorismo” ao sentido da luta política. A força das ações empresariais do setor imobiliário em dominar extensas regiões das cidades e em pautar os problemas causados por suas ações impede a visão dos conflitos subjacentes ao produtivismo do setor habitacional voltado para as classes populares. A competição no mercado de terras em condições desiguais provoca o fechamento das áreas urbanizadas ao acesso dos movimentos sociais. Esse fenômeno é explicado, em boa parte, pelo fato da liberação dos vultosos recursos públicos para a provisão da moradia não vir acompanhada de uma política municipal de reserva de terras urbanizadas para habitação popular, condição para o efetivo planejamento e controle, pelo poder público, da expansão urbana e das práticas especulativas sobre o solo urbano. Na ausência desse controle, áreas com algum grau de urbanização passam a ser disputadas por empresas construtoras com capacidade de acumular grande estoque de terras.

A chegada de empreendimentos e agentes vinculados a uma organização social atuante politicamente nas escalas metropolitana, estadual e nacional, altera a dinâmica econômica local e o poder dessas localidades no campo de disputa territorial por recursos públicos e por controle social sobre os serviços públicos. Entre as alterações, encontram-se a chegada de escolas, creches e parques como resposta às reivindicações.

14h40min às 15h10min: Debates projeto 1- O Programa Minha Casa Minha Vida, a produção empresarial e a organização Interna da Metrópole e projeto 2- Política habitacional, associativismo produtivo e organização interna da Metrópole

15h10min às 15h30: TR Metropolização Turística: dinâmica e reestruturação dos territórios em Salvador, Recife, Fortaleza e Natal – estudos comparativos para o Nordeste

Objetiva apreender implicações dos investimentos públicos e privados, associados ao turismo, no processo de metropolização contemporânea do Nordeste do Brasil. Com capitais a adentrarem no país e em associação com grupos locais, se apreende aquecimento rápido do

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mercado imobiliário nordestino e a se concentrar, sobremaneira, na totalidade da região metropolitana. Aos fluxos de turistas almejados pelos governantes, os empreendedores imobiliários apreendem grupo de natureza diversa, o dos vilegiaturista, cuja natureza justifica usufruto de imóvel nas praias (vilegiatura marítima). Tal grupo dinamiza o mercado de terra na região, reforçando tendência de direcionamento das metrópoles em foco para a zona costeira, delineando lógica de valorização linear a acompanhar paralelamente a zona costeira e de forma difusa. A tendência apresentada se redimensiona no momento posterior à crise econômica americana (cujos desdobramentos se fazem sentir na Europa), implicando atualmente no redimensionamento dos projetos idealizados, tanto na minimização ou paralização dos mesmos, como na redefinição dos compradores: dos almejados estrangeiros a grupos nacionais animados pelo acesso facilitado ao crédito. Percebe-se, nas últimas décadas, inversão de grande volume de investimento estatal e estrangeiro nas Regiões Metropolitanas de Salvador, Recife, Fortaleza e Natal, com impactos diversos a suscitarem sua expansão, seu esgarçamento, problemas socioambientais, entre outros.

Expositor: Eustógio Dantas (professor Departamento de Geografia - Universidade Federal do Ceará)

15h30min às 15h50min: Debate

15h50min às 16h20min: TR Dispersão urbana e acessibilidade na Metrópole

A pesquisa avalia os graus de dispersão e acessibilidade das metrópoles. A conjugação dos índices permite a identificação da densidade viária, medida pelo número de habitantes, por setor censitário, dividido pelo comprimento do metro linear das vias que, se encontram- circunscritas ao setor censitário. Essa medida indica o grau de acesso da população à infra-estrutura urbana

Expositores: Frederico de Holanda (professor Departamento de Arquitetura e Urbanismo Universidade de Brasília) /Rômulo Ribeiro (professor Departamento de Arquitetura e Urbanismo Universidade de Brasília) / Juciano Rodrigues (Pesquisador Assistente Observatório das Metrópoles-Núcleo Rio de Janeiro) /Fernando Cotelo (pós-doutorando Observatório das Metrópoles-núcleo Rio de Janeiro)

16h20min às 16h40min: Debate

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Mesa III: Organização Interna das metrópoles: desigualdades sociais e sociabilidade

Coordenação: Rosetta Mammarella (

Pesquisadora Fundação de Economia e Estatística/RS)

Debatedor: Maria do livramento

(Professora Departamento de Ciências Sociais Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

Educação:

TR Organização Social Território e Desigualdades de Oportunidades

17h às 17h20min: Projeto 1 – Segregação Residencial, Segmentação Territorial e Desigualdades Educativas.

O TR propôs investigar mecanismos relacionados, de um lado, a políticas educacionais que fomentam mecanismos competitivos, escolha de escolas (school choice) e/ou accountability e, de outro, à organização social do território, sobre a distribuição de oportunidades educacionais. Busca compreender os mecanismos pelos quais a segregação residencial e o funcionamento de um "quase-mercado oculto" podem impactar fluxos escolares dentro da rede municipal de ensino e, consequentemente, processos que levam à estratificação educacional. Os resultados preliminares indicam: (i) uma associação entre o modelo de segregação residencial e oportunidades educacionais , especialmente no acesso a escola e escola de qualidade e outros desfechos escolares; (ii) que os efeitos do modelo carioca de segregação sobre oportunidades escolares possuem dinâmicas particulares em diversas escalas (micro e macro); (iii) que a distribuição espacial das oportunidades educacionais (relação entre oferta e demanda) são limitadas nas grandes favelas cariocas; (iv) Os índices de geografia de oportunidades educacionais se modificam não apenas por diferença no modelo de segregação , mas também por diferenças entre políticas educacionais;

Expositores: Mariane Koslinki (professora Faculdade de Educação/UFRJ) /Marcio Costa (professora Faculdade de Educação/UFRJ)/Fátima Alves (professora Faculdade de Educação - PUC-Rio)

17h20min às 17h40min: Projeto 2- Segregação Residencial, Segmentação Territorial e Desigualdades digitais

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão produzindo transformações na vida econômica, social e cultural em diversos países e o Brasil está sendo velozmente inserido nesta dinâmica de mudanças societária. Muito tem sido escrito e debatido sobre o caráter democratizador destas mudanças, em razão da disseminação dos equipamentos e meios de uso das TICs promoverem amplo acesso dos indivíduos a condições de maior participação social, política e econômica. Nosso objetivo central neste trabalho é avaliar em que medida a difusão nas metrópoles brasileiras do acesso a principal dessas tecnologias – internet – vem sendo condicionada ou não pelas nossas históricas desigualdades sociais, resultantes da estratificação da sociedade e da segmentação territorial. Buscamos assim avaliar em que

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medida as chances de acesso e as modalidades de uso da internet são condicionadas pela posição social dos indivíduos e pelas diferenças de contextos sociais em que vivem. Por meio de modelos logit e logit multinomiais analisaremos os dados das PNADs do ano de 2001 até 2009 – em especial o suplemento de 2008 - a fim de fornecer respostas às questões colocadas por nós.

Expositor: André Salata (Pesquisador Assistente Observatório das Metrópoles-Núcleo Rio de Janeiro)

17h40min às 18h: Projeto 3- Segregação Residencial, Segmentação Territorial e Desigualdades ao Bem-Estar Urbano

Com a preocupação de saber se a melhoria das condições individuais de vida tem sido acompanhada por melhoria das condições coletivas de bem-estar urbano, objetivamos construir o Índice de Bem-Estar Urbano – IBEU. A característica principal do IBEU é avaliar as condições de vida associadas à moradia, ao acesso aos serviços urbanos básicos e à mobilidade urbana nas regiões metropolitanas brasileiras. A avaliação das condições de bem-estar urbano torna-se importante no momento em o país tem experimentado redução das desigualdades de renda, redução da pobreza e aumento do consumo mercantil de bens e serviços. O Objetivo é investigar as condições coletivas de bem-estar para o espaço urbano, sobretudo, o espaço metropolitano, onde os problemas sociais têm se acumulado no Brasil. O IBEU foi construído a partir dos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) para os anos de 2001 a 2009, período em que se observam mudanças significativas na economia brasileira.

Expositor: André Salata (Pesquisador Assistente Observatório das Metrópoles-Núcleo Rio de Janeiro)

18h às 18h30min: Debates projetos 1- Segregação Residencial, Segmentação Territorial e Desigualdades Educativas; 2- Segregação Residencial, Segmentação Territorial e Desigualdades digitais e 3 - Segregação Residencial, Segmentação Territorial e Desigualdades ao Bem-Estar Urbano

19h00min: Confraternização

2º dia – 13 de dezembro (3ª feira)

MANHÃ

Mesa III: Organização Interna das metrópoles: desigualdades sociais e sociabilidade

(continuação)

Coordenação: Rosetta Mammarella

Debatedor: Maria do livramento

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A pesquisa tem como objetivo geral analisar o fenômeno da criminalidade urbana, por meio dos registros dos homicídios nas regiões metropolitanas. No âmbito do Observatório, essa pesquisa se justifica em função dos efeitos danosos da insegurança sobre várias dimensões da vida metropolitana. Além dos efeitos diretos dos homicídios, a perda de vidas, a insegurança gerada pela criminalidade intensifica e justifica os processos de segregação socioespacial assim como as distâncias físicas e sociais entre os diferentes grupos.

Como fonte de dados utilizamos os registros do Datasus que permite uma análise comparativa entre diferentes RMs. A unidade de análise é o município metropolitano. O que se busca é investigar as relações entre a incidência dos homicídios e a posição dos municípios na dinâmica metropolitana. Estão sendo estudadas nove RMs (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Natal, Recife e Fortaleza) e uma aglomeração urbana (Maringá). A partir das discussões ocorridas no encontro do Observatório em Natal, a pesquisa teve um novo desdobramento que foi a análise da dinâmica atual dos homicídios no contexto metropolitano e não-metropolitano.

Expositora: Luciana Andrade (professora Faculdade de Ciências Sociais PUC-MG).

09h às 09h20min: Debate

Mesa IV: A Governança, Representação e Política Pública.

Coordenação: Maria do livramento

Debatedor: Luciana Lago

09h20min às 09h50min: TR Localismos, Geografia Social dos Votos e Governança Metropolitana.

A pesquisa tem como objetivo mapear a geografia dos votos e o perfil da representação nas Regiões Metropolitanas do País, com destaque para mensuração de três fenômenos: i) avaliação da magnitude da sub-representação dessas regiões em dois níveis da esfera legislativa (Câmara dos Deputados e das Assembléias Legislativas Estaduais); ii) identificação no espaço metropolitano da dinâmica do comportamento do mercado político sob a ótica da maior ou menor competitividade iii) construção de tipologia de representantes metropolitanos, identificando o perfil mais ou menos paroquial ou localista destes representantes e a análise de seu comportamento legislativo

.

Expositor: Nelson Rojas (professor Departamento de Ciência Política Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)

09h50min às 10h10min: Debate

10h10min às 10h40min: TR Pactos Socioterritoriais, financiamento e gestão metropolitana. A pesquisa pretendeu examinar através de estudos de caso os processos decisórios que definiram projetos urbanos de grande impacto nas regiões metropolitanas, a partir dos

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seguintes recortes: (i) Grandes projetos na área de saneamento ambiental (água/esgoto/destinação final de lixo /drenagem) e (ii) Grandes projetos na área de mobilidade urbana (viário, trasnporte sobre trilhos; transporte sobre pneus).

Expositora:Raquel Rolnik (professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) ou Orlando Junior (Professor IPPUR/UFRJ)

10h40min às 11h: Debate

11h às 11h30min: TR Arranjos Institucionais, Saneamento Ambiental e Gestão Metropolitana e A Política Nacional de Saneamento Básico: Observatório das Metrópoles no PLANSAB. .

A pesquisa pretendeu avaliar a gestão dos serviços de saneamento ambiental em áreas metropolitanas, refletindo sobre novos paradigmas e arranjos institucionais relacionados à gestão sustentável dos serviços de saneamento ambiental, notadamente vinculados à necessidade de responder simultaneamente aos objetivos de conservar os recursos hídricos, garantir a sustentabilidade ambiental, universalizar os serviços, reduzir as desigualdades sociais e promover o controle social da gestão dos serviços.

Expositora:Ana Britto (Professora PROURB/UFRJ)

11h30min às 11h50min Debate

11h50min às 12h20min TR Monitoramento da Política de Desenvolvimento Urbano e Monitoramento do Programa de Aceleração do Crescimento.

Os objetivos deste projeto são dar continuidade aos seguintes monitoramentos: da avaliação do desempenho das políticas locais nas metrópoles tendo em vista o grau de organização da sociedade civil, a capacidade institucional, entre outros; do desempenho político-institucional dos governos estaduais e municipais; das políticas nacionais de habitação, saneamento e de desenvolvimento urbano do Ministério das Cidades, com enfoque nas cidades envolvidas na rede Observatório das Metrópoles.

Expositor: Orlando Júnior (Professor IPPUR/UFRJ)

12h20min às 12h40min: Debate 12h40min às 14h: Almoço

Mesa V: Relação do Observatório com a Sociedade, Governo e com a Academia.

Coordenação: Orlando Junior

14h às 14h20min: TRs Relação do Observatório com a sociedade civil, agentes governamentais e academia.

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Informes sobre as atividades voltadas de capacitação de atores da sociedade civil e de agentes governamentais, publicação das revistas Cadernos Metrópoles e @Metrópolis.

Expositores: Orlando Junior (Professor IPPUR/UFRJ), Regina Ferreira (Pesquisadora Observatório das Metrópoles/Rio de Janeiro)

14h20min às 14h40min: Debate

14h40min às 15h10min: Observatório e os Mega-Eventos

Expositores: Orlando Junior (Professor IPPUR/UFRJ)

15h10min às 15h30min: Debate

15h30min às 19h:

Mesa Final

Coordenação: Luiz Cesar

- Informes gerais (Internacionalização do Observatório das Metrópoles -convênios com Buenos Aires, Chile, México e África do Sul; Publicações, etc);

- Avaliações e recomendações Gerais dos TR;

- Elaboração do relatório final do período Março/2009 a março/2012;

- Definição de estratégias para apresentação de nova proposta e para a demanda de novos recursos em Abril/2012.

3º dia – 14 de dezembro (4ª feira)

9h às 13h: Reunião Comitê Gestor

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