• Nenhum resultado encontrado

Industria do Petróleo e Petroquímica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Industria do Petróleo e Petroquímica"

Copied!
100
0
0

Texto

(1)

Industria do Petróleo e Petroquímica

26/03/2018

Prof. Estevão Freire – estevao@eq.ufrj.br

Departamento de Processos Orgânicos

Escola de Química/UFRJ

(2)
(3)
(4)
(5)
(6)

Cada bloco representa um estágio de um processo global para a obtenção de um

produto a partir da matéria-prima. A complexidade de cada etapa dependerá da

natureza do processo.

(7)
(8)
(9)
(10)
(11)

Crescimento da classe média

• Crescimento em bens de consumo, com aumento da demanda por

especialidades químicas

Mudanças demográficas

• Crescimento em saúde e “personal

care”, como farmacêuticos,

cosméticos e nutrição

Tendências globais que deverão impactar

inovações em químicos

Mercados emergentes

• Crescimento de químicos ligados a indústrias de bens de consumo em países emergentes

Escassez de combustíveis fósseis

• Demanda por químicos para aumento de eficiência energética e busca por fontes não convencionais

Energias alternativas

• Crescente penetração de energias alternativas, biocombustíveis e

bioquímicos

Urbanização

• Crescimento em químicos para

construção e indústrias ligadas a conveniência (ex.: embalagens)

Sustentabilidade

• Aumento da reciclagem e do consumo de produtos

biodegradáveis

Regulamentação crescente

• Busca de eficiência devido à

“taxação da demanda”, ex. crédito

de carbono

Novos padrões de consumo

• Demanda por produtos de maior

performance e menor impacto para a

saúde e o meio ambiente

Escassez de Água

• Maior demanda por químicos p/ trata-

mento de água e esgoto

(12)
(13)
(14)

Fontes de materia-prima para a IQ – renováveis

e não renováveis

Petróleo, carvão;

Biomassa

– bagaço de cana, palha de

milho, madeira;

Óleos - oleoquímica

Água do mar.

(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)
(21)
(22)
(23)
(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)
(31)
(32)
(33)
(34)
(35)
(36)
(37)
(38)
(39)
(40)
(41)
(42)
(43)
(44)

Entre 1995 e 2015, o petróleo e o gás natural ampliaram a sua participação

na produção de energia primária, passando de 38% para 56%. No período,

a produção de petróleo mais que duplicou e a de gás natural triplicou.

(45)

As perspectivas de investimento para a indústria no Brasil são da ordem de R$ 557 bilhões. O setor de Petróleo e Gás representaria 53% desse total, sendo o grande canalizador da formação de capital no país.

(46)

Petróleo: elevação da produção de petróleo em 2017 está refletindo a maturação dos

investimentos realizados no passado. Foco dos investimentos em exploração e produção deverá garantir o bom desempenho do setor nos próximos anos também, ampliando o volume de petróleo exportado. Novos leilões de áreas de petróleo (entre

2018-19 são esperadas outros 6 leilões) favorecerão a entrada de empresas estrangeiras, que continuarão ganhando participação na produção nacional.

o Derivados: produção de derivados deverá crescer nos próximos anos, mas sem

novos projetos de refinaria não teremos possibilidade de grande ampliação do setor (há um projeto sendo desenvolvido em Pecém-CE para processar 300 mil bpd de petróleo). Dois projetos de refinaria no Nordeste foram cancelados pela Petrobras, entretanto, existe o estudo de empresas estrangeiras assumirem ao menos uma das refinarias. Sem nova adição de capacidade, teremos que contar cada vez mais com derivados importados. Ou seja, esse quadro abre espaço para as empresas privadas investirem em logística e distribuição desses derivados no mercado doméstico.

o Combustíveis: consumo de combustíveis retoma de forma moderada, refletindo

melhora do ambiente econômico. Vendas de diesel devem registrar ritmo maior de

crescimento em virtude da elevação da produção industrial. Vendas de gasolina C cresce em ritmo maior, em linha com expansão da frota de veículos e como substituição do etanol (gasolina está mais competitiva). O consumo de etanol hidratado deverá crescer em 2018, em razão de preços mais competitivos, especialmente em razão dos reajustes de preços de gasolina C e da possibilidade de uma safra de cana mais voltada ao etanol (preços internacionais de açúcar ainda contidos).

(47)
(48)

Aumento da produção total mundial de petróleo – 7,5 milhões de barris a mais por dia,

entre 2009 e 2014, a ponto de a oferta global ter começado a ultrapassar a demanda a

partir de 2014.

(49)
(50)

Aspectos como a produção dos fontes não-convencionais de MP nos EUA e o nível de produção ditado pela OPEP são fatores decisivos para as projeções dos preços no mercado internacional.

(51)
(52)
(53)
(54)

A produção de petróleo no Brasil começou a ganhar escala na década de 1980, com a

descoberta das reservas na Bacia de Campos.

Naquela década, a produção passou de cerca de 200 mil barris/dia para mais de 500 mil

barris/dia.

(55)

Em janeiro de 2014, com 436 mil bep/dia a produção do pré-sal representava cerca de 17% da produção nacional.

Em novembro de 2016, esse percentual se elevou para 44% da produção nacional, totalizando 1448 mil bep/dia.

(56)

Emenda Constitucional n. 9, de 9/11/1995 -

alterou o artigo 177 da Constituição,

permitindo a União contratar de empresas

estatais e privadas para a execução das

atividades de pesquisa, refino,

comercialização e transporte de petróleo.

A abertura do mercado à concorrência

ocorreu especialmente na exploração,

produção e comercialização - transporte e a

distribuição, que ficaram a cargo da estatal.

(57)

Lei n. 9.478 de 1997 - “Lei do Petróleo”,

dispondo sobre a política energética do país.

Permitia o exercício de atividades petrolíferas

por empresas com sede e administração no

país.

Criou a Agência Nacional do Petróleo (ANP)

e o Conselho Nacional de Política Energética

(CNPE), reforçando seu papel como

(58)

A nova legislação estabeleceu ainda que

os direitos de exploração e produção de

petróleo e gás natural permaneceriam

como propriedade da União, cabendo à

ANP a administração das áreas

exploradas por meio do sistema de

concessão.

(59)

Uma das especificidades dos contratos de

concessão no Brasil é a exigência de

conteúdo local mínimo, que é o

compromisso em adquirir bens e serviços

de fornecedores nacionais.

(60)

Dá às empresas o direito de exercer atividades de

exploração e produção em uma área específica

por tempo determinado, tudo por sua conta,

devendo pagar ao estado uma taxa de ocupação

e os royalties percebidos, mas mantendo a

propriedade do óleo produzido.

Essa modalidade é usada normalmente em caso

de risco exploratório médio ou alto, onde o

concessionário assume todos os riscos e

investimentos de exploração e produção.

(61)

Depois de efetuados os pagamentos à

União, o petróleo e o gás natural extraídos

de um bloco são propriedade exclusiva

do(s) concessionário(s).

(62)

Em 2010 houve a definição de um novo

modelo de licitação a ser adotado,

denominado regime de “Partilha”.

É aplicado para blocos do pré-sal, com

baixo risco exploratório, ou seja, com alto

grau de certeza sobre a presença de óleo.

Petrobrás deve ser a operadora.

(63)
(64)
(65)
(66)
(67)
(68)
(69)

O Rio de Janeiro é o principal estado produtor de gás natural. Em 2015, ele respondeu por 40% da produção nacional. Nos últimos anos, a produção paulista teve um crescimento expressivo. A sua participação na

produção nacional de gás passou de 1,5%, em 2010, para 15,8%, em 2015. Com o desenvolvimento dos

(70)
(71)
(72)
(73)

- Investimento global superior a 16 bilhões de dólares.

- Capacidade instalada acima de 12 milhões de t/ano de produtos químicos e petroquímicos básicos, intermediários e finais.

- Capacidade instalada para 240.000 toneladas/ano de cobre eletrolítico, no segmento de metalurgia do cobre, e de 250 a 300 mil veículos/ano no segmento automotivo.

- Faturamento de aproximadamente US$ 15 bilhões/ano. - Exportações: 30% do total exportado pelo Estado da Bahia.

- Emprega 15.000 pessoas diretamente e 30.000 pessoas através de empresas contratadas. - Responde por 20% do PIB estadual.

(74)
(75)
(76)
(77)

Ciclos da indústria petroquímica

Normalmente as empresas tendem a utilizar ao máximo a sua

capacidade de produção. Quando chegam ao limite da capacidade de

produção e há aumento da demanda, os preços se elevam (demanda

maior que oferta).

Os preços maiores incentivam novos investimentos e a ampliação

da capacidade de produção. Novos investimentos projetam capacidades

de produção bem acima do nível de demanda em um primeiro momento,

a fim de garantir escalas mínimas de produção, e há redução do preço.

Entretanto, com novo aumento de demanda o preço irá se elevar

continuamente até que se alcance o limite de produção, e novamente se

busquem novos investimentos e se forme nova capacidade de produção,

reiniciando o ciclo de formação do preço.

(78)
(79)

Características da indústria petroquímica

Dependente da indústria de óleo e gás;

Intensiva em capital;

Intensiva em tecnologia: custo de P&D elevado;

Escala de produção elevada;

Matéria-prima corresponde > 80% dos custos de produção;

Ameaça de produtos substitutos (longo prazo);

Globalizada: comércio internacional significativo;

Poucas grandes empresas.

(80)
(81)
(82)
(83)
(84)
(85)
(86)
(87)
(88)
(89)
(90)
(91)
(92)
(93)
(94)

(95)

Products Made by Injection Molding

Typical products made by injection molding, including examples of insert molding. Source:

(a) Courtesy of Plainfield Molding, Inc. (b) Courtesy of Rayco Mold and Mfg. LLC.

(b) (a)

(96)
(97)
(98)
(99)

 Variedade de inovação em matérias-primas

Cana (açúcar)

Milho (amido)

Madeira

Resíduos agrícolas

(casca de arroz, bagaço de cana)

Resíduos industriais ricos

em material orgânico

(ex: glicerol, licor negro)

Resíduos urbanos

orgânicos

(100)

Referências

Documentos relacionados