AM\475781PT.doc PE 314.713/12-16
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PARLAMENTO EUROPEU
1999
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Comissão da Política Regional, dos Transportes e do Turismo
28 de Agosto de 2002 PE 314.713/12-16
ALTERAÇÕES 12-16
Projecto de relatório (PE 314.713)
Carlos Ripoll i Martínez Bedoya
Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 98/18/CE do
Conselho, de 17 de Março de 1998, relativa às regras e normas de segurança para os navios de passageiros
Proposta de directiva (COM(2002) 158 – C5-0145/2002 –2002/0075(COD))
Texto da Comissão Alterações do Parlamento
Alteração apresentada por Carlos Ripoll i Martínez Bedoya Alteração 12
ARTIGO 1, PONTO 3, Nº 3
Artigo 6-A (novo), nº 3 (Directiva 98/18/CE)
3. Os navios ro-ro de passageiros das classes C e D cuja quilha esteja assente ou se encontrem em fase de construção equivalente antes de 1 de Outubro de 2004 devem dar cumprimento às disposições constantes do ponto II-1/B/8 do Anexo I até 1 de Outubro de 2010, salvo se forem retirados de serviço nessa data ou em data ulterior, quando atinjam os 30 anos de idade, e, em qualquer caso, o mais tardar em 1 de Janeiro de 2015.
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Parece necessário deixar este aspecto para a subsidiariedade. Cada Estado-Membro deve exigir normas de segurança equivalentes aos acordos existentes.
Or. es
Alteração apresentada por Brian Simpson Alteração 13
ARTIGO 1, PONTO 3, Nº 3, SUBPARÁGRAFO 1 Artigo 6-B (novo), nº 3 (Directiva 98/18/CE) 3. Para efeitos de modificação dos navios de
passageiros das classes A, B, C e D e das embarcações de alta velocidade cuja quilha esteja assente ou se encontrem em fase de construção equivalente antes de 1 de Outubro de 2004, os Estados-Membros deverão aplicar as orientações do Anexo III,
na medida do razoável e possível do ponto de vista económico.
3. Para efeitos de modificação dos navios de passageiros das classes A, B, C e D e das embarcações de alta velocidade cuja quilha esteja assente ou se encontrem em fase de construção equivalente antes de 1 de Outubro de 2004, os Estados-Membros deverão aplicar as orientações do Anexo III,
de acordo com o princípio de adaptação razoável (ajustamento razoável).
Justificação
Para utilizar uma terminologia mais apropriada. O princípio de “adaptação razoável” ou “ajustamento razoável” são termos bem conhecidos que designam a adaptação dos navios em termos de cumprimento das exigências respeitantes a pessoas com mobilidade reduzida, devendo garantir o cumprimento do princípio de igualdade de tratamento para as pessoas com deficiências, de forma apropriada e que não imponha um encargo desproporcionado.
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Alteração 14
ARTIGO 1, PONTO 3, Nº 4
Artigo 6-B (novo), nº 4 (Directiva 98/18/CE) 4.Os Estados-Membros devem informar a
Comissão, antes de 1 de Outubro de 2007, sobre a aplicação do presente artigo a todos os navios de passageiros a que é feita
referência no nº 1, aos navios de passageiros a que feita referência no nº 3 certificados
para o transporte de mais de 400 passageiros e a todas as embarcações de
alta velocidade.
4. Os Estados-Membros devem informar a Comissão, antes de 1 de Outubro de 2007, sobre a aplicação do presente artigo a todos os navios de passageiros a que é feita
referência no nº 1, aos navios de passageiros a que feita referência no nº 3 e a todas as embarcações de alta velocidade.
Justificação
Não existe razão lógica para que a adaptação dos navios, a fim de satisfazer as necessidades dos passageiros com deficiências e outras pessoas com mobilidade reduzida, seja restrita aos maiores navios, de 400 passageiros ou mais. É discriminatório negar às pessoas com
mobilidade reduzida o acesso a navios mais pequenos, que são extremamente importantes em muitos Estados-Membros como meio de transporte de passageiros, muitos dos quais têm mobilidade reduzida.
Or. en
Alteração apresentada por Brian Simpson Alteração 15
ANEXO
Anexo III (novo), nº 1 (Directiva 98/18/CE) Os navios devem ser construídos e
equipados de tal forma que as pessoas com mobilidade reduzida possam embarcar e desembarcar facilmente e em segurança, quer pelos seus próprios meios, quer
utilizando rampas, elevadores ou ascensores. A sinalização desses acessos deverá ser colocada nos restantes locais de acesso ao navio, bem como em todos os locais adequados no navio.
Os navios devem ser construídos e
equipados de tal forma que as pessoas com mobilidade reduzida possam embarcar e desembarcar facilmente e em segurança,
tenham acesso garantido aos diferentes deques, quer pelos seus próprios meios, quer
utilizando rampas, elevadores ou ascensores. A sinalização desses acessos deverá ser colocada nos restantes locais de acesso ao navio, bem como em todos os locais adequados no navio.
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É essencial que as pessoas com mobilidade reduzida possam deslocar-se entre os deques no interior do navio. É totalmente insuficiente conceder acesso de embarque e desembarque sem garantir também às pessoas com mobilidade reduzida igualdade de acesso nas suas
deslocações no interior do navio.
Or. en
Alteração apresentada por Brian Simpson Alteração 16
ANEXO
Anexo III (novo), nº 2 (Directiva 98/18/CE) A sinalética destinada aos passageiros
utilizada a bordo do navio deverá ser acessível e de fácil leitura para as pessoas com mobilidade reduzida, bem como ser colocada nos pontos estratégicos do percurso.
A sinalética destinada aos passageiros utilizada a bordo do navio deverá ser acessível e de fácil leitura para as pessoas com mobilidade reduzida (incluindo pessoas
com deficiências sensoriais), bem como ser
colocada nos pontos estratégicos do percurso.
Justificação
As pessoas com deficiências sensoriais são particularmente afectadas pelos sinais mal concebidos existentes nos navios e, por isso, é importante fazer especial menção a este ponto em relação com o ponto 2 do Anexo III.
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Alteração 17 ANEXO
Anexo III (novo), nº 4 (Directiva 98/18/CE) Deverá haver botões de alarme/chamada
concebidos de tal forma que sejam
acessíveis aos passageiros com mobilidade reduzida.
O sistema de alarme deve ser concebido de forma a ser acessível a todos os passageiros e alertar todos os passageiros com
mobilidade reduzida, incluindo pessoas com deficiências sensoriais e pessoas com dificuldades de aprendizagem. Deverá
haver botões de alarme/chamada concebidos de tal forma que sejam acessíveis aos
passageiros com mobilidade reduzida.
Justificação
É totalmente insuficiente que apenas os botões de alarme sejam acessíveis. Todo o sistema de alarme deve ser acessível e alertar todos os passageiros, em particular passageiros com deficiências sensoriais, tais como surdos e passageiros com deficiências auditivas.