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sinopse preliminar do censo demográfico ISSN X volume 7 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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(1)

s i n o p s e

p r e l i m i n a r

d o

IBGE

ISSN 0104-057X

c e n s o

d e m o g r á f i c o

2

0

0

0

volume 7

(2)

Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão

Martus Antônio Rodrigues Tavares

INSTITUTO BRASILEIRO

DE GEOGRAFIA E

ESTATÍSTICA - IBGE

Presidente

Sérgio Besserman Vianna

Diretor Executivo

Nuno Duarte da Costa Bittencourt

ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES

Diretoria de Pesquisas

Maria Martha Malard Mayer

Diretoria de Geociências

Guido Gelli

Diretoria de Informática

Paulo Roberto Ribeiro da Cunha

Centro de Documentação e Disseminação de Informações

David Wu Tai

Escola Nacional de Ciências Estatísticas

(3)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Sinopse preliminar do Censo

Demográfico

volume 7 2000

ISSN 0104-057X

(4)

Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

ISBN 85-240-0850-4 (CD-ROM)

ISSN 0104-057X (meio impresso)

© IBGE, 2001

Elaboração do arquivo PDF

Roberto Cavararo

Capa

Renato J. Aguiar - Gerência de Criação/Centro de Documentação e Disseminação de Informações - CDDI

Ilustração da capa

(5)

Apresentação

D

ando prosseguimento à divulgação do Censo

Demográfico 2000, é com satisfação que o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - leva ao público

a Sinopse Preliminar do Censo Demográfico.

A presente publicação, além de um amplo retrospecto

dos censos desde 1872, contém análises demográficas, os dados

populacionais ajustados - ainda preliminares - e os quantitativos de

domicílios levantados durante a operação censitária, segundo a

espécie e situação para todos os municípios do País.

Para facilitar a utilização dos dados, a publicação traz

encartado um CD-ROM contendo todas as tabelas em planilhas

eletrônicas.

Sérgio Besserman Vianna

(6)

Sumário

Introdução

Notas metodológicas

Data de referência

Âmbito

Conceitos

População residente

Domicílio

Situação do domicílio

Resultados comparativos

População presente

População recenseada

Divisão territorial de 1991

Área territorial

Divisão territorial

Divisão político-administrativa

Base operacional

Municípios que foram instalados em 1º de janeiro de 2001

Dinâmica da população brasileira

Crescimento da população total

(7)

Concentração da população

Participação relativa da população das Grandes Regiões e

Unidades da Federação, no total do País

Número de municípios e os mais populosos

Uma medida da concentração da população municipal

Razão de sexos da população total e por situação do domicílio

Domicílios

Domicílios particulares por condição de ocupação

Crescimento e média de moradores por domicílio

Tabelas da Sinopse Preliminar

1 Brasil

1.1 -

Número de Municípios existentes nos Censos

Demográficos de 1950 / 2000, segundo as Grandes

Regiões e as Unidades da Federação

1.2 -

Número de Distritos existentes nos Censos Demográficos

de 1950 / 2000, segundo as Grandes Regiões e as

Unidades da Federação

1.3 -

Número de Vilas existentes nos Censos Demográficos de

1950 / 2000, segundo as Grandes Regiões e as Unidades

da Federação

1.4 -

População nos Censos Demográficos de 1872 / 2000, segundo

as Grandes Regiões e as Unidades da Federação

1.5 -

Distribuição da população nos Censos Demográficos

de 1872 / 2000, segundo as Grandes Regiões e as

Unidades da Federação

1.6 -

População nos Censos Demográficos de 1872 / 2000,

segundo os Municípios das Capitais

1.7 -

Percentagem da população do Município da Capital

em relação à da Unidade da Federação, nos Censos

Demográficos de 1872 / 2000, segundo os

Municípios das Capitais

1.8 -

População nos Censos Demográficos de 1950 / 2000,

segundo as Grandes Regiões, as Unidades da

Federação e a situação do domicílio

1.9 -

Distribuição da população nos Censos Demográficos

de 1950 / 2000,segundo as Grandes Regiões, as Unidades

da Federação e a situação do domicílio

1.10 -

Número de Municípios e população nos Censos

Demográficos de 1950 / 2000, segundo as Grandes

Regiões, as Unidades da Federação e as classes de

tamanho da população

(8)

Demográficos de 1950 / 2000, segundo as Grandes

Regiões e as classes de tamanho da população

1.12 -

Número de Cidades e população nos Censos

Demográficos de 1950 / 2000, segundo as Grandes

Regiões e as classes de tamanho da população

1.13 -

Número de Vilas e população nos Censos Demográficos

de 1950 / 2000, segundo as Grandes Regiões e as

classes de tamanho da população

1.14 -

Densidade demográfica nos Censos Demográficos

de 1872 / 2000, segundo as Grandes Regiões e as

Unidades da Federação

1.15 -

População residente, por situação do domicílio e

sexo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades

da Federação

1.16 -

População residente, por situação do domicílio e

localização da área, segundo as Grandes Regiões,

as Unidades da Federação e o sexo

1.17 -

Municípios com população residente superior a

50.000 pessoas, em ordem decrescente de

população residente

1.18 -

População residente urbana total e na sede

municipal, em valores absolutos e relativos,área

total e densidade demográfica, segundo as

Grandes Regiões e as Unidades da Federação

1.19 -

Domicílios recenseados, por espécie, segundo as Grandes

Regiões, as Unidades da Federação e a situação do

domicílio

1.20 -

Domicílios particulares ocupados, por situação

do domicílio e localização da área, segundo as

Grandes Regiões e as Unidades da Federação

1.21 -

Média de moradores em domicílios particulares ocupados,

por situação do domicílio e localização

da área, segundo as Grandes Regiões e as

Unidades da Federação

2 Unidades da Federação

2.1 -

População residente, em valores absolutos e relativos, total,

em situação urbana e em situação urbana na sede

municipal, área total e densidade demográfica, segundo as

Unidades da Federação e os Municípios

2.1.1 -

Rondônia

(9)

2.1.5 -

Pará

2.1.6 -

Amapá

2.1.7 -

Tocantins

2.1.8 -

Maranhão

2.1.9 -

Piauí

2.1.10 -

Ceará

2.1.11 -

Rio Grande do Norte

2.1.12 -

Paraíba

2.1.13 -

Pernambuco

2.1.14 -

Alagoas

2.1.15 -

Sergipe

2.1.16 -

Bahia

2.1.17 -

Minas Gerais

2.1.18 -

Espírito Santo

2.1.19 -

Rio de Janeiro

2.1.20 -

São Paulo

2.1.21 -

Paraná

2.1.22 -

Santa Catarina

2.1.23 -

Rio Grande do Sul

2.1.24 -

Mato Grosso do Sul

2.1.25 -

Mato Grosso

2.1.26 -

Goiás

2.1.27 -

Distrito Federal

2.2.-

Domicílios, por espécie, segundo as Unidades da Federação

e os Municípios

2.2.1 -

Rondônia

2.2.2 -

Acre

2.2.3 -

Amazonas

2.2.4 -

Roraima

2.2.5 -

Pará

2.2.6 -

Amapá

2.2.7 -

Tocantins

2.2.8 -

Maranhão

2.2.9 -

Piauí

2.2.10 -

Ceará

2.2.11 -

Rio Grande do Norte

2.2.12 -

Paraíba

2.2.13 -

Pernambuco

2.2.14 -

Alagoas

2.2.15 -

Sergipe

2.2.16 -

Bahia

2.2.17 -

Minas Gerais

2.2.18 -

Espírito Santo

2.2.19 -

Rio de Janeiro

2.2.20 -

São Paulo

2.2.21 -

Paraná

(10)

2.2.23 -

Rio Grande do Sul

2.2.24 -

Mato Grosso do Sul

2.2.25 -

Mato Grosso

2.2.26 -

Goiás

2.2.27 -

Distrito Federal

3 Regiões Metropolitanas

3.1 -

População residente, por situação do domicílio e localização

da área, segundo as Regiões Metropolitanas, a RIDE, os

Municípios e sexo

3.2 -

População residente, por situação do domicílio,

com indicação da população residente em situação urbana

na sede municipal, área total e densidade demográfica,

segundo as Regiões Metropolitanas,

a RIDE, e os Municípios

3.3 -

Domicílios recenseados, por espécie, segundo as

Regiões Metropolitanas, a RIDE, os municípios e

a situação do domicílio

3.4 -

Domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio

e localização da área, segundo as Regiões Metropolitanas, a

RIDE e os Municípios

3.5 -

Média de moradores em domicílios particulares ocupados,

por situação do domicílio e localização

da área, segundo as Regiões Metropolitanas, a

RIDE e os Municípios

Anexo

População residente, por sexo, domicílios particulares ocupados e

média de moradores em domicílios particulares ocupados,

segundo os Municípios de origem e Municípios a serem

instalados em 2001

Convenções

-

Dado numérico igual a zero não resultante de

arredondamento;

..

Não se aplica dado numérico;

...

Dado numérico não disponível;

x

Dado numérico omitido a fim de evitar a

individualização da informação;

0; 0,0; 0,00

Dado numérico igual a zero resultante de

arredondamento de um dado numérico

originalmente positivo; e

-0; -0,0; -0,00

Dado numérico igual a zero resultante de

arredondamento de um dado numérico

originalmente negativo.

(11)

Introdução

A

primeira contagem da população brasileira foi realizada

em 1872, ainda durante o Império, mas foi a partir de

1890, já sob a República, que os censos se tornaram

decenais. O Brasil mantém um excelente retrospecto dos censos

regulares e inovadores; foi, por exemplo, o primeiro País a incluir o

tema fecundidade e o único da América Latina a colher informações

sobre renda.

Os Censos Demográficos são a única forma de informação

sobre a situação de vida da população em cada um dos municípios

e localidades do País. As demais pesquisas domiciliares são

levantamentos por amostragem, que não são representativas para

todos esses níveis geográficos. Os censos produzem informações

fundamentais para a formulação de políticas públicas e a tomada

de decisões de investimentos privados ou governamentais.

Não só o governo federal e a sociedade civil se beneficiam de

informações do censo; a descentralização político-administrativa

reinstaurada com a Constituição de 1988 aumentou enormemente

a demanda por informações mais desagregadas. Prefeitos,

governadores, órgãos municipais e estaduais de planejamento,

investidos de maior autonomia e de novas responsabilidades,

dependem hoje, como nunca, dos Censos Demográficos para

realizarem suas escolhas com base em informações atualizadas

sobre a população.

(12)

A

coleta do Censo Demográfico 2000 foi realizada no

período de 1º de agosto a 30 de novembro de 2000,

abrangendo 215 811 setores censitários, que constituíram

as menores unidades territoriais da base operacional do censo. Sua

preparação levou em conta, além da aplicação tradicional, a oferta

de infra-estrutura cadastral e de mapeamento para a coleta dos

dados do censo, e a necessidade de atender às demandas dos

setores público e privado por informações georreferenciadas no

nível do setor censitário.

Nesse sentido, o IBGE promoveu um amplo programa para a

construção de cadastros territoriais e mapas digitais referentes

aos municípios, às localidades e aos setores censitários, que incluiu

o estabelecimento de parcerias com órgãos produtores e usuários

de mapeamento, campanhas de campo para atualização da rede

viária, da rede hidrográfica, da toponímia em geral, dos limites dos

municípios, distritos, subdistritos, bairros e outros, assim como a

definição dos limites dos novos setores adequados ao território

atualizado.

As principais preocupações com relação à coleta de dados

foram garantir a excelência do padrão de enumeração no que diz

respeito ao recenseamento da população residente e assegurar a

boa qualidade das informações, de modo a que se preserve a máxima

integridade dos dados obtidos. No Censo Demográfico 2000, foi

utilizado o método de entrevista direta, com dois modelos de

questionários:

• Questionário básico – aplicado em todas as unidades

domiciliares, exceto naquelas selecionadas para a amostra;

contém perguntas sobre as características básicas do

(13)

selecionadas para a amostra; além das perguntas do questionário básico,

contém outras mais detalhadas a respeito do domicílio e seus moradores.

Além dos questionários, foram utilizados os seguintes documentos pelo

recenseador:

• Folha de coleta – utilizada para o registro das unidades residenciais e

não-residenciais existentes no setor e para o registro do número de moradores

em cada domicílio ocupado, além de servir para a seleção dos domicílios

particulares nos quais se aplicou o questionário da amostra;

• Folha de domicílio coletivo – utilizada para o registro das pessoas recenseadas

em cada domicílio coletivo, além de servir para a seleção das unidades nas

quais se aplicou o questionário da amostra; e

• Caderneta do setor - utilizada para registro do resumo das informações

coletadas, além de conter o mapa e a descrição dos limites do setor.

Nos municípios com até 15 mil habitantes, considerando-se a população

projetada para o ano 2000, em um a cada cinco domicílios (20% do total) foi

aplicado o questionário da amostra; já nos municípios com população acima de 15

mil habitantes, a proporção foi de 10%, ou seja, o questionário da amostra foi

aplicado em um a cada dez domicílios.

Para o controle e acompanhamento da coleta foi utilizado um sistema

informatizado em todo o País, denominado Sistema de Indicadores Gerenciais da

Coleta, que permitiu o monitoramento da qualidade da cobertura e a imediata remessa

eletrônica e apuração dos resultados preliminares, bem como a formação da base de

dados que gerou o arquivo-fonte das informações ora divulgadas.

Esta publicação contém as populações dos 5 507 municípios brasileiros criados

e instalados até 1º de agosto de 2000, o total de domicílios recenseados segundo a

espécie, e a classificação dos domicílios particulares, segundo as categorias: ocupado,

fechado, vago e uso ocasional.

Em 1º de janeiro de 2001 foram instalados 54 novos municípios, cujas populações,

com base na data de referência, encontram-se no anexo desta publicação, bem como a

população remanescente dos municípios que deram origem aos novos.

Estes resultados têm caráter preliminar e, portanto, podem diferir dos resultados

definitivos a serem publicados pelo IBGE, por uma ou ambas das seguintes razões:

• A fonte dos dados desta publicação tem origem na caderneta do setor, que

espelha o resumo da coleta em relação ao total de domicílios e pessoas. Os

dados definitivos serão apurados a partir dos questionários preenchidos nos

domicílios. Assim, pequenas diferenças podem ocorrer, seja em função da

transcrição manual das informações dos questionários para a folha de coleta

e folha de domicílio coletivo, e daí para a caderneta, seja em função dos

procedimentos de crítica eletrônica, usuais em pesquisas desta natureza,

aplicados na fase de apuração dos questionários; e

• Existem pendências de limites municipais e de divisas estaduais que aguardam

solução legal. Nesse sentido, eventuais modificações que venham a ser

decididas judicialmente até a conclusão dos resultados definitivos e que

tenham efeito retroativo à data de referência do censo serão a elas

incorporadas, o que acarretará, nestes casos, resultados diferentes dos

constantes desta publicação.

(14)

2000, podem existir diferenças nas populações de alguns municípios, decorrentes

de procedimentos gerenciais de revisão de coleta, como também conferência do arquivo

que contém a base de dados que deu origem às duas publicações.

Data de referência

O censo brasileiro adota o conceito de população residente ou de “direito”, ou

seja, a população é enumerada no seu local de residência habitual. As características

continentais do País e a utilização da informação censitária aconselham esta escolha,

que é tradicional no censo brasileiro.

A investigação das características dos domicílios e das pessoas neles residentes

teve como data de referência o dia 1º de agosto de 2000. As pessoas nascidas a

partir desta data não foram incluídas no censo.

Âmbito

No Censo Demográfico 2000 foram recenseadas todas as pessoas residentes

em domicílios no Território Nacional, na data de referência.

Conceitos

População residente

A população residente é constituída pelos moradores do domicílio na data de

referência, ou seja, pessoas que tinham o domicílio como local de residência habitual,

quer estivessem presentes ou ausentes, naquela data. As pessoas moradoras do

domicílio, que estavam ausentes na data de referência, foram recenseadas, desde

que sua ausência não tenha sido superior a 12 meses em relação àquela data, por

um dos seguintes motivos:

• Viagens: a passeio, a serviço, a negócio, de estudos, etc.;

• Internação em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domicílio,

visando a facilitar a freqüência à escola durante o ano letivo;

• Detenção sem sentença definitiva declarada;

• Internação temporária em hospital ou estabelecimento similar; e

• Embarque a serviço (marítimos).

Domicílio

É o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de

habitação a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal.

Os critérios essenciais desta definição são os de separação e independência.

Entende-se por separação o local de habitação limitado por paredes, muros

ou cercas, coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nele

habitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir

seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente,

com suas despesas de alimentação ou moradia.

Por independência entende-se quando o local de habitação tem acesso

direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar

(15)

neamente os critérios de separação e independência, que deverão ser aplicados para

unidades residenciais localizadas em uma mesma propriedade ou terreno.

Domicílio particular

Classificaram-se como Particulares aqueles em que o relacionamento entre

seus ocupantes é ditado por laços de parentesco, de dependência doméstica ou por

normas de convivência.

Domicílio coletivo

Foram classificados como Coletivos aqueles em que a relação entre as pessoas

que nele habitavam era restrita a normas de subordinação administrativa, como em

hotéis, pensões, presídios, cadeias, penitenciárias, quartéis, postos militares, asilos,

orfanatos, conventos, hospitais e clínicas (com internação), alojamento de

trabalhadores, motéis, campings, etc.

Domicílio fechado

Considerou-se como Fechado o domicílio particular ocupado cujos moradores

estavam temporariamente ausentes durante todo o período da coleta.

Domicílio vago

Considerou-se como Vago o domicílio particular permanente que não tinha

morador na data de referência, mesmo que, posteriormente, durante o período da

coleta, tivesse sido ocupado.

Domicílio de uso ocasional

Considerou-se como de Uso ocasional o domicílio particular permanente que

na data de referência servia ocasionalmente de moradia, ou seja, usado para descanso

de fins de semana, férias ou outro fim, mesmo que, na data de referência, seus

ocupantes ocasionais estivessem presentes.

Situação do domicílio

Segundo a localização do domicílio, a situação pode ser urbana ou rural, definida

por lei municipal em vigor em 1º de agosto de 2000. Como Situação urbana

consideram-se as áreas urbanizadas ou não, correspondentes às cidades (consideram-sedes municipais), às vilas

(sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. A Situação rural abrange toda a área

situada fora desses limites, inclusive os aglomerados rurais de extensão urbana, os

povoados, os núcleos e outros aglomerados.

Municípios

Municípios constituem unidades autônomas de menor hierarquia na

organização político-administrativa do País.

Cidade

Localidade de mesmo nome do município a que pertence (sede municipal)

e onde está sediada a respectiva prefeitura.

(16)

Constitui unidades administrativas dos municípios.

Vila

Localidade de mesmo nome do distrito a que pertence (sede distrital) e onde está

sediada a autoridade distrital, excluídos os distritos das sedes municipais.

Áreas urbanizadas de cidade ou vila

São aquelas legalmente definidas como urbanas, caracterizadas por

construções, arruamentos e intensa ocupação humana; as áreas afetadas por

transformações decorrentes do desenvolvimento urbano, e aquelas reservadas à

expansão urbana.

Áreas não-urbanizadas de cidade ou vila

São aquelas legalmente definidas como urbanas, caracterizadas por ocupação

predominantemente de caráter rural.

Áreas urbanas isoladas

Áreas definidas por lei municipal, e separadas da sede municipal ou distrital por

área rural ou por um outro limite legal.

Aglomerado rural

É um agrupamento de população considerado a partir de um conjunto de

edificações, adjacentes (50 m ou menos de distância entre si), e com características

de permanência, situado em área legalmente definida como rural. Os aglomerados rurais

são classificados em:

• Aglomerado rural do tipo extensão urbana - são os assentamentos situados

em áreas fora do perímetro urbano legal, mas desenvolvidos a partir da

expansão de uma cidade ou vila, ou por elas englobados em sua expansão.

Por constituírem uma simples extensão da área efetivamente urbanizada,

atribui-se, por definição, caráter urbano aos aglomerados rurais deste tipo.

Tais assentamentos podem ser constituídos por loteamentos já habitados,

conjuntos habitacionais, aglomerados de moradias ditas subnormais ou núcleos

desenvolvidos em torno de estabelecimentos industriais, comerciais ou de

serviços;

• Povoado - é o aglomerado rural isolado que corresponde a aglomerados

sem caráter privado ou empresarial, ou seja, não vinculados a um único

proprietário do solo (empresa agrícola, indústrias, usinas, etc.), cujos

moradores exercem atividades econômicas, quer primárias (extrativismo

vegetal, animal e mineral; e atividades agropecuárias), terciárias

(equipamentos e serviços) ou, mesmo, secundárias (industriais em geral),

no próprio aglomerado ou fora dele. O aglomerado rural isolado do tipo

povoado é caracterizado pela existência de serviços para atender aos

moradores do próprio aglomerado ou de áreas rurais próximas. É, assim,

considerado como critério definidor deste tipo de aglomerado, a

(17)

solo (empresa agrícola, indústria, usina, etc.) dispondo ou não dos serviços

ou equipamentos definidores dos povoados. É considerado, pois, como

característica definidora deste tipo de aglomerado rural isolado, seu caráter

privado ou empresarial; e

• Outros aglomerados - são os aglomerados que não dispõem, no todo ou em

parte, dos serviços ou equipamentos definidores dos povoados e que não

estão vinculados a um único proprietário (empresa agrícola, indústria, usina,

etc.).

Resultados comparativos

Algumas tabelas apresentam dados comparativos com os Censos de 1950,

1960, 1970, 1980, 1991 e 2000, do número e da população das unidades

administrativas (municípios, distritos, cidades e vilas), e de acordo com a divisão

territorial do Brasil vigente à época dos levantamentos censitários. Também são

apresentadas algumas tabelas sobre população para os censos anteriores, desde

1872. Nesse sentido, são apresentados, a seguir, os conceitos utilizados para

caracterizar as populações presente e recenseada, referentes aos censos anteriores

a 1991.

População presente

A população presente é constituída pelas pessoas que tinham o domicílio

como local de residência habitual e se achavam presentes na data de referência

(moradores presentes) e pelas pessoas que não tinham residência fixa no domicílio,

mas ali haviam passado a data de referência (não-morador presente).

População recenseada

A população recenseada é constituída pelas pessoas que tinham o domicílio

como local de residência habitual e se achavam presentes na data de referência

(moradores presentes), pelas pessoas que tinham o domicílio como local de

residência habitual e que, na data de referência, estavam ausentes

temporariamente, por período não superior a 12 meses em relação a essa data

(moradores ausentes) e pelas pessoas que não tinham residência fixa no

domicílio, mas ali haviam passado a data de referência (não-morador presente).

Divisão territorial de 1991

Na apresentação dos resultados relativos ao Censo Demográfico 1991,

constantes das tabelas, efetuou-se a redistribuição da população de acordo com a

divisão territorial vigente em 1

º

de agosto de 2000.

Área territorial

A primeira estimativa oficial para a superfície do território brasileiro data de 1889.

O valor de 8 337 218 km

2

foi obtido a partir de medições e cálculos efetuados sobre as

(18)

brasileiras, calculada pela Comissão Organizadora da Carta do Brasil, do Clube de

Engenharia, totalizou 8 511 189 km

2

, explicada a diferença entre as duas estimativas,

de 173 971 km

2

, pelos acréscimos territoriais que tiveram efeitos no período

republicano, além da melhor qualidade para a documentação cartográfica de

apoio e os processos de cálculo mais rigorosos e calcados no emprego de

planímetros - integrados mecânicos.

Com a promulgação do Decreto-Lei nº 237, de 02/02/1938, ficaram atribuídos

ao IBGE - pelo Conselho Nacional de Geografia, então criado, nos termos do Artigo

9º, letra a, “... a revisão da área do Brasil, do seu parcelamento segundo as

unidades federadas e dos municípios, efetuando-se, se possível, o conjunto das

áreas distritais...”.

Em 1945, com o progresso dos trabalhos cartográficos, em especial daqueles

que orientam a atualização da Carta do Brasil ao Milionésimo, duas décadas

antes trabalhada pelo Clube de Engenharia, foi procedida a revisão da área oficial

do Brasil. Em 22 de junho de 1946, através da Resolução nº 195, a Assembléia

Geral do Conselho Nacional da Geografia aprovou para divulgação e uso oficial,

valor de 8 516 037 km².

A elaboração e a publicação de novas folhas da Carta do Brasil ao Milionésimo

tornou possível a revisão do traçado dos limites internacionais e interestaduais,

da mesma forma que a linha do litoral. Nos estudos e interpretações geográficas

para o estabelecimento dos limites para as águas internas e áreas territoriais,

recorreu-se aos conceitos então divulgados pelo “United States Bureau of the

Census”. A revisão da área do Brasil aprovada pela Resolução nº 392, de 29/10/

1952, da Assembléia Geral do Conselho Nacional de Geografia, tornou oficial o

valor de 8 513 844 km

2

.

Seguindo os conceitos que orientaram a revisão dos trabalhos ao início da

década de 50 e aproveitando as edições sucessivas das folhas da Carta ao

Milionésimo, as áreas do Brasil, dos Estados e dos Municípios, foram revistas

decenalmente. Nesta seqüência, o valor divulgado para a década de 80 foi de

8 511 965 km

2

.

Para o decênio 90, os valores para as áreas estaduais e municipais emergiram

da aplicação de novos procedimentos em que se privilegiou o emprego da digitalização

e das folhas das Cartas em Escalas Topográficas. Alterações metodológicas e

revisões efetuadas, a consolidação e homogeneização dos conceitos e critérios até

então adotados no tratamento das massas d’água e dos limites político-administrativos,

justificam a melhor qualidade para os resultados alcançados, da mesma forma que

justificam as discrepâncias com os valores anteriormente divulgados para as superfícies

estaduais e municipais.

Os valores para as áreas territoriais, referidos à estrutura

político-administrativa vigente em 31.12.1993, totalizam para a superfície do Brasil

8 547 403,5 km

2

(inclusive as ilhas oceânicas), o que corresponde a uma

diferença para mais de 0,42% em relação ao último valor divulgado. Para a

grande maioria dos estados as diferenças entre os valores divulgados e aqueles

publicados anteriormente não alcançam a cifra de 0,6% da área territorial. As

exceções ficam por conta dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba,

onde o percentual atinge valores de +5%, -4% e +4%, respectivamente; as

(19)

Nesta nova metodologia foi utilizada a Projeção Cilíndrica Equivalente, na qual inexiste

deformação de área.

Os valores estimados para as áreas das superfícies dos estados e municípios

estarão sempre sujeitos à revisão, em função de alterações do quadro territorial,

devidas às revisões que se imponham às linhas divisórias dos estados ou dos

municípios, diante de decisões de cunho legal ou de interpretações cartográficas,

consideradas, ainda, as alterações por desdobramentos de unidades territoriais

- criação de novas unidades ou fusão de unidades preexistentes.

O emprego dos recursos computacionais na digitalização e edição dos perímetros

territoriais, associado ao ritmo das revisões permanentes da malha municipal,

apontam para a revisão anual das áreas territoriais e, conseqüentemente, para a

divulgação de valores de áreas anualmente, consolidado o quadro territorial a

igual intervalo.

Segundo essa concepção de aprimoramento contínuo foi efetuado o

recálculo de áreas utilizando-se recursos computacionais que passaram a permitir

a adoção do elipsóide UGGI-67 utilizado pela cartografia brasileira, obtendo-se

o valor atualizado para a área do Brasil de 8 514 215,3 km

2

, registrando-se uma

diferença com relação ao adotado nas publicações anteriores do IBGE.

Neste valor atualizado encontra-se incluído o valor de 2 977,4 km

2

referente

à histórica pendência entre os Estados do Ceará e do Piauí. As informações

referentes à população da área em questão foram coletadas e incorporadas aos

municípios pertinentes em setores específicos.

Divisão territorial

Divisão político-administrativa

A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil

compreende a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, todos autônomos

nos termos da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988.

Distrito Federal

É a unidade autônoma onde tem sede o Governo Federal com seus poderes

Executivo, Legislativo e Judiciário. Tem as mesmas competências legislativas

reservadas aos estados e municípios e é regido por lei orgânica, sendo vedada sua

divisão em municípios.

Brasília é a Capital Federal.

Estados

Em número de 26, os estados constituem as unidades de maior hierarquia

dentro da organização político-administrativa do País; são subdivididos em municípios

e podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a

outros, ou formarem novos estados ou territórios federais, mediante aprovação da

população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por

lei complementar. Organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem,

observados os princípios da Constituição Federal.

(20)

Os municípios instalados até 1º de agosto de 2000 eram 5 507 (incluídos o

Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal). Os municípios

constituem as unidades autônomas de menor hierarquia dentro da organização

político-administrativa do Brasil. Sua criação, incorporação, fusão ou desmembramento se

faz por lei estadual, observada a continuidade territorial, a unidade

histórico-cultural do ambiente urbano e os requisitos previstos em lei complementar

estadual. Estas transformações dependem de consulta prévia às populações

diretamente interessadas, através de plebiscito. No Censo Demográfico 2000 a

população referente aos municípios criados e instalados após aquela data foi

computada nos municípios que lhes deram origem.

Regem-se por leis orgânicas, observados os princípios estabelecidos na

Constituição Federal e na constituição do estado onde se situam, e podem criar,

organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

A localidade onde está sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de Cidade.

Distritos

São unidades administrativas dos municípios. Sua criação, desmembramento

ou fusão se faz por lei municipal, observada a continuidade territorial e os requisitos

previstos em lei complementar estadual. Podem, a depender da legislação estadual,

ser subdivididos, conforme o caso, em subdistritos, regiões administrativas, zonas e

similares.

A localidade onde está sediada a autoridade distrital, excluídos os distritos das

sedes municipais, tem a categoria de Vila.

Regiões metropolitanas

A Constituição do Brasil faculta aos estados a instituição de Regiões Metropolitanas,

“constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, com o objetivo de integrar a

organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum”

(Artigo 25 § 3º). Assim, a partir de 1998, as Unidades da Federação, buscando solucionar

problemas de gestão do território estadual, definiram novas regiões metropolitanas,

estabelecidas por legislação estadual.

Divisão regional

Como parte de sua missão institucional, o IBGE tem como atribuição elaborar

divisões regionais do território brasileiro, com a finalidade básica de viabilizar a

agregação e a divulgação de dados estatísticos. Essas divisões, que se estabelecem

em diversos níveis de abrangência, conduziram, num primeiro momento, à agregação

de Unidades Federadas em espaços macrorregionais, institucionalizados em 1942,

como: Região Norte, Região Meio-Norte, Região Nordeste Ocidental, Região Nordeste

Oriental, Região Leste Setentrional, Região Leste Meridional, Região Sul e Região

Centro-Oeste.

Em conseqüência das transformações havidas no espaço brasileiro, no decorrer

das décadas de 50 e 60, uma nova divisão em macrorregiões foi elaborada em

1970, definindo as Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que

(21)

baseadas no quadro físico do território, com vistas ao agrupamento de dados

estatísticos municipais, em unidades espaciais de dimensão mais reduzida que as

das Unidades da Federação. As Zonas Fisiográficas vigiram até 1968, quando foram

substituídas pelas Microrregiões Homogêneas, definidas com base na organização

da produção, emergente do processo de transformação do espaço nacional. Em

1976, considerando a necessidade de se ter um nível de agregação espacial maior,

foram definidas as Mesorregiões Homogêneas por agrupamento de microrregiões.

Já em 1990, a Presidência do IBGE aprovou a Divisão Regional do Brasil em

Microrregiões Geográficas, com o mesmo objetivo das divisões anteriormente

mencionadas, embora tenham resultado de um modelo de construção diverso daquele

adotado para definir as Zonas Fisiográficas e as Microrregiões Homogêneas. Se no

período anterior as unidades regionais foram constituídas por agregação, quer de

municípios, quer de microrregiões, a especificidade do modelo subseqüente consiste

na definição dos espaços microrregionais a partir da subdivisão de espaços

mesorregionais, tendo como critério fundamental a estrutura produtiva.

Essas sucessivas divisões do espaço nacional foram estabelecidas com base em

diferentes abordagens conceituais e teóricas, e visaram a traduzir, ainda que de maneira

sintética, os desníveis da organização do Território Nacional quanto às questões sociais

e políticas. A progressiva modificação quanto a essas questões e seus rebatimentos

espaciais tornam necessária a revisão periódica dos diversos modelos adotados pelo

IBGE para a definição dos espaços regionais, particularmente considerando-se as

contínuas transformações ocorridas no País.

Base operacional

A base operacional de 2000 foi concebida como uma divisão do espaço

territorial, para fins de coleta censitária, visando a assegurar a completa cobertura

de todo Território Nacional.

Permitirá, através de agregação de suas unidades básicas, chamadas setores

censitários, a obtenção dos dados coletados por unidades territoriais de interesse do

planejamento em nível local e nacional.

A base operacional tornou-se, no âmbito do IBGE, um elemento de controle das

pesquisas censitárias e amostrais que utilizam o setor censitário como unidade de

amostra.

Por motivos operacionais, a delimitação dos setores censitários de 2000 tem

por princípio básico a manutenção das áreas dos setores censitários de 1996, quando,

e somente quando, esta situação não provocar problemas na coleta censitária,

permitindo-se nesses casos a subdivisão ou agregação de setores de 1996 inteiros

ou em parte.

Municípios que foram instalados em 1º de

janeiro de 2001

Em 1º de janeiro de 2001 foram instalados 54 novos municípios, cujas populações,

com base na data de referência, encontram-se no anexo desta publicação, bem como a

população remanescente dos municípios que deram origem aos novos.

(22)

Dinâmica da população

brasileira

Crescimento da população total

A

população brasileira, segundo os resultados da Sinopse Preliminar do

Censo Demográfico 2000, atingiu em 1

o

de agosto, um total de

169 590 693 habitantes. A série de censos brasileiros mostrou que a

população vem experimentando sucessivos aumentos em seu contingente, tendo

crescido quase dez vezes, ao longo do Século XX.

A taxa média geométrica de crescimento anual no período de 1991-2000,

de 1,63%, foi uma das mais baixas já observadas, refletindo a continuidade do

declínio da fecundidade durante os anos 90. Nesse período, a queda na taxa

de crescimento atingiu -15,54%, permanecendo a tendência de redução

observada nos censos anteriores.

A maior aceleração de aumento da população do Brasil ocorreu durante a

década de 50. Observou-se, naquele período, um acréscimo de 34,90% na

população, correspondendo em valores absolutos a 18 milhões de habitantes.

O período seguinte ainda apresentou um elevado padrão de crescimento, com

um aumento de 32,92%, ou seja, 23 milhões de habitantes. Posteriormente,

teve início um processo de desaceleração do crescimento, sendo o aumento

absoluto da ordem de 26 milhões de habitantes (27,77%), entre 1970-1980,

28 milhões de pessoas (23,38%), no período de 1980-1991 e de 23 milhões de

pessoas (15,50%), no período de 1991-2000.

No último período intercensitário, 1991-2000, as maiores taxas de

crescimento ocorreram nas Regiões Norte e Centro-Oeste, onde em algumas

subáreas observou-se a presença de contingentes migratórios atraídos não só

por uma expansão retardatária da fronteira, como também pelo poder de atração

do Entorno de Brasília e Goiânia. As demais regiões apresentaram valores

(23)

O mais significativo declínio da taxa de crescimento no período de

1991-2000 foi registrado na Região Nordeste (-28,96%). Em seguida, as Regiões

Norte e Centro-Oeste com declínio de 25,71% e 21,26%, respectivamente,

mantendo um processo de desaceleração que teve início no último período

1950/1960

1960/1970

1970/1980

1980/1991

1991/2000

Brasil

2,99

2,89

2,48

1,93

1,63

Norte

3,34

3,47

5,02

3,85

2,86

Nordeste

2,08

2,40

2,16

1,83

1,30

Sudeste

3,06

2,67

2,64

1,77

1,60

Sul

4,07

3,45

1,44

1,38

1,42

Centro-Oeste

5,36

5,60

4,05

3,01

2,37

Notas: 1. Até o período 1970-1980 os indicadores referem-se a divisão político-administrativa vigente no País

na época do Censo de 1980.

2. Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos até 1991.

Taxa média geométrica de crescimento anual (%)

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1950-2000.

Tabela 2 - Taxa média geométrica de crescimento anual,

Grandes Regiões

segundo as Grandes Regiões - 1950/2000

Datas População

residente

Taxa média geométrica de crescimento anual (%) 01.08.1872 (1) 9 930 478 > 2,01 31.12.1890 (1) 14 333 915 > 1,98 31.12.1900 (1) 17 438 434 > 2,91 01.09.1920 (1) 30 635 605 > 1,49 01.09.1940 41 165 289 > 2,39 01.07.1950 51 941 767 > 2,99 01.09.1960 70 070 457 > 2,89 01.09.1970 93 139 037 > 2,48 01.09.1980 119 002 706 > 1,93 01.09.1991 146 825 475 > 1,63 01.08.2000 169 590 693

Fonte: Recenseamento do Brazil 1872-1920. Rio de Janeiro: Directoria Geral de Estatística, [187?]-1930; IBGE, Censo Demográfico 1940-2000.

Nota: Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos até 1991. (1) População presente.

(24)

de crescimento e em comportamento inverso às demais regiões, a Região

Sul revelou um ganho

d e 2 , 9 0 % n o s e u

ritmo de crescimento

populacional.

A maior parcela

do incremento

popula-cional, em termos

absolutos,

correspon-deu sistematicamente,

em todos os

recensea-mentos, à Região

Sudeste, que detém

o maior contingente

populacional e que,

entre 1991 e 2000,

absorveu 41,98% do

crescimento total do

País. Essa participação foi um pouco maior que a da década anterior, 39,56%.

O segundo lugar em importância correspondeu à Região Nordeste, cujo

peso no incremento populacional entre 1991 e 2000 alcançou o valor de

22,82%. Essas duas regiões detiveram 64,80% (14,7 milhões de pessoas)

do total do incremento da população entre 1991 e 2000, contra quase

67,2% (18,7 milhões de pessoas) da década de 80. O significativo declínio

do crescimento demográfico da Região Nordeste, fruto da intensificação da

1950/1960

1960/1970

1970/1980

1980/1991

1991/2000

Brasil

18 128 690

23 068 580

25 863 669

27 822 769

22 765 218

Norte

727 597

1 042 078

2 276 408

3 411 404

2 863 005

Nordeste

4 189 786

5 930 047

6 700 429

7 685 184

5 195 713

Sudeste

8 081 342

9 222 770

11 880 627

11 006 276

9 556 950

Sul

3 917 657

4 743 418

2 534 669

3 098 215

2 960 406

Centro-Oeste

1 212 308

2 130 267

2 471 536

2 621 690

2 189 144

Brasil

34,90

32,90

27,80

23,40

15,50

Norte

39,70

40,70

63,20

51,50

28,54

Nordeste

23,30

26,70

23,80

22,10

12,23

Sudeste

35,80

30,10

29,80

21,30

15,23

Sul

50,00

40,40

15,40

16,30

13,38

Centro-Oeste

70,00

72,40

48,70

38,50

23,22

Notas: 1. Até o período 1970-1980 os indicadores referem-se a divisão político-administrativa vigente no País

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1950-2000.

Tabela 3 - Crescimento populacional absoluto e relativo da população residente,

segundo as Grandes Regiões - 1950/2000

Crescimento populacional

Absoluto

Relativo (%)

Grandes Regiões

Gráfico 1 - Taxa média geométrica de crescimento anual

Brasil - 1872/2000

1872/ 1890 1890/ 1900 1900/ 1920 1920/ 1940 1940/ 1950 1950/ 1960 1960/ 1970 1970/ 1980 1980/ 1991 1991/ 2000 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 %

Fonte: Recenseamento do Brazil 1872-1920. Rio de Janeiro: Directoria Geral de Estatística, [187?]-1930; IBGE, Censo Demográfico 1940-2000.

(25)

incremento recente.

A quantificação do número de municípios pelas faixas de tamanho de

população associadas

às classes de taxas de

crescimento, no período

de 1991-2000, permite

avaliar que os que mais

perdem população estão

compreendidos entre a

faixa de 2 000 e 10 000

habitantes. Na faixa de

10 000 a 100 000

habi-tantes, de um modo

geral, apresentam baixo

ou nenhum crescimento

e aqueles que estão

acima de 100 mil

habi-tantes estão

concen-trados na faixa de 2,0%

a 3,0% de crescimento

anual.

Crescimento da população por situação do

domicílio

O Censo Demográfico 2000 mostrou, no País, a continuidade do processo de

diminuição do volume da população rural ocorrida entre 1991 e 2000, na ordem de 4,0

milhões de pessoas. Essa redução deveu-se às perdas populacionais rurais para áreas

urbanas ocorridas em

todas as Grandes

Regiões.

A primeira taxa de

crescimento negativa da

população rural brasileira

foi observada no período

de 1970-1980, e refletiu

uma característica das

Regiões Sudeste, Sul e

Centro-Oeste, na

década de 70. Na

Região Sudeste esse

fato já vinha ocorrendo

desde a década de 60.

Gráfico 3 - Taxa média geométrica de crescimento anual das

Unidades da Federação, por situação do domicílio

Brasil - 1991/2000

-4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 % Urbana Rural R O A C A M R R P A A P T O M A P I C E R N P B P E A L S E B A M G E S R J S P P R S C R S M S M T G O D F

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991-2000.

Gráfico 2 - Proporção de municípios, segundo as classes de tamanho

da população e a taxa média geométrica de crescimento anual

Brasil - 1991/2000

Até 2 0 00 habit ante s De 2 001 a 5 00 0 ha bitan tes De 5 00 1 a 10 0 00 h abita ntes De 1 0 00 1 a 20 0 00 h abita ntes De 2 0 00 1 a 50 0 00 h abita ntes Até -0,01 De 0,00a 1,50 De 1,51a 2,00 De 2,01a 3,00 De 3,01a 5,00 Mais de 5,00 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 % d e m u n i c í p i o s De50 001 a 100 000 habit ante s De10 0 00 1 a 500 000 habit ante s Mais de50 0 00 0 habit ante s

(26)

Os números do Censo Demográfico 2000 confirmaram a tendência crescente

de aumento da urbanização no Brasil. A partir de 1950, o Brasil deixa de ser um

País de características rurais para caminhar no sentido de um País mais urbanizado,

quando a expansão do parque industrial do Sudeste, particularmente do Estado

de São Paulo passa a atrair uma grande massa de população migrante originária

de áreas de estagnação econômica do Nordeste.

O acréscimo de 26,8 milhões de habitantes urbanos resultou no aumento

do grau de urbanização, que passou de 75,59% em 1991, para 81,23% em

2000. Esse incremento foi basicamente em conseqüência de três fatores:

do próprio crescimento vegetativo nas áreas urbanas; da migração com

destino urbano; e da incorporação de áreas que em censos anteriores eram

1980

1991

2000

Brasil

67,59

75,59

81,23

Norte

50,32

59,05

69,83

Nordeste

50,46

60,65

69,04

Sudeste

82,81

88,02

90,52

Sul

62,41

74,12

80,94

Centro-Oeste

70,84

81,28

86,73

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1980-2000.

Nota: Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos até 1991.

Tabela 4 - Grau de urbanização, segundo as Grandes Regiões - 1980/2000

Grau de urbanização (%)

Grandes Regiões

Gráfico 4 - População residente, urbana e rural

Brasil - 1960/2000

Urbana Rural 0 40 000 000 60 000 000 80 000 000 100 000 000 120 000 000 140 000 000 160 000 000 20 000 000 1960 1970 1980 1991 2000

(27)

1991 e 2000, absorveu 38,17% desse incremento.

Municípios das capitais

No último período intercensitário, 1991-2000, a população residente nos

municípios das capitais

brasileiras apresentou

crescimento inferior ao

crescimento da

popu-lação do interior

1

do

Brasil. O crescimento

do interior superior ao

da capital ocorreu,

principalmente, na

Região Sudeste, bem

como nos Estados do

Pará, Pernambuco,

Ser-gipe, Rio Grande do

Sul, Mato Grosso e

Goiás. Em decorrência

deste fato, a

partici-pação relativa da

popu-lação do interior

expe-rimentou uma elevação

nesses estados.

1 Considera-se “interior” o espaço territorial do estado, exceto o da capital estadual.

Gráfico 6 - Taxa média geométrica de crescimento anual das

Unidades da Federação e capitais

Brasil - 1991/2000

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 %

Unidade da Federação Capital

P ort o V elho Rio Br anco Manaus Boa V ist a Belém Macapá P almas São L uís Te resina F ort alez a Nat al João P

essoa Recife Maceió

Ar acaju Salv ador Belo Horiz onte V itória Rio de Janeir o São P aulo Curitiba Florianópolis Port o Alegr e Campo Gr ande

Cuiabá Goiânia Brasília

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991-2000.

Gráfico 5 - Proporção de municípios, segundo as classes

de tamanho da população e grau de urbanização

Brasil - 2000

% d e municípios 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 De 100 001 a500 000 habit antes De 200 1a 500 0 habit antes De 500 1a 10 000 habit antes De 10 001 a20 000 habit antes De 20 001 a50 000 habit antes De 50 001 a100 000 habit antes Mais de 500 000 habit antes De 0,00 a 25,00 de 25,01 a 50,00 de 50,01 a 75,00 de 75,01 e mais Até 2000 habit antes Port oVelho

(28)

(continua)

Total Capital Interior Capital Interior

Brasil 22 765 218 5 262 866 17 502 352 23,92 76,08 Norte 2 863 005 1 017 107 1 845 898 28,65 71,35 Rondônia 245 100 62 579 182 521 24,01 75,99 Acre 139 508 69 605 69 903 43,88 56,12 Amazonas 709 842 392 295 317 547 48,09 51,91 Roraima 106 569 66 228 40 341 61,66 38,34 Pará 1 239 490 199 169 1 040 321 21,83 78,17 Amapá 186 446 114 520 71 926 58,13 41,87 Tocantins 236 050 112 711 123 339 2,65 97,35 Nordeste 5 195 713 1 574 018 3 621 695 20,17 79,83 Maranhão 712 707 171 676 541 031 14,12 85,88 Piauí 259 065 116 405 142 660 23,17 76,83 Ceará 1 051 829 369 597 682 232 27,78 72,22

Rio Grande do Norte 355 971 102 649 253 322 25,12 74,88

Paraíba 238 230 97 829 140 401 15,54 84,46 Pernambuco 784 082 123 764 660 318 18,21 81,79 Alagoas 305 072 167 801 137 271 25,02 74,98 Sergipe 289 838 58 742 231 096 26,97 73,03 Bahia 1 198 919 365 555 833 364 17,49 82,51 Sudeste 9 556 950 1 376 578 8 180 372 27,74 72,26 Minas Gerais 2 123 250 212 586 1 910 664 12,83 87,17 Espírito Santo 493 772 33 164 460 608 9,95 90,05 Rio de Janeiro 1 559 377 371 146 1 188 231 42,79 57,21 São Paulo 5 380 551 759 682 4 620 869 30,54 69,46 Sul 2 960 406 466 352 2 494 054 12,75 87,25 Paraná 1 109 741 271 813 837 928 15,56 84,44 Santa Catarina 807 586 86 391 721 195 5,62 94,38

Rio Grande do Sul 1 043 079 108 148 934 931 13,70 86,30

Centro-Oeste 2 189 144 828 811 1 360 333 36,60 63,40

Mato Grosso do Sul 294 504 136 408 158 096 29,55 70,45

Mato Grosso 475 029 80 231 394 798 19,87 80,13 Goiás 977 536 170 097 807 439 22,91 77,09 Participação relativa (%) Grandes Regiões e Unidades da Federação 1991 Crescimento absoluto 1991/2000

Unidades da Federação - 1991/2000

(29)

(conclusão)

Capital Interior Total Capital Interior

Brasil 23,82 76,18 1,63 1,58 1,65 Norte 30,18 69,82 2,86 3,46 2,61 Rondônia 24,28 75,72 2,22 2,35 2,18 Acre 45,38 54,62 3,28 3,68 2,97 Amazonas 49,90 50,10 3,32 3,74 2,90 Roraima 61,82 38,18 4,57 4,60 4,52 Pará 20,68 79,32 2,54 1,92 2,71 Amapá 59,42 40,58 5,74 6,00 5,36 Tocantins 11,86 88,14 2,59 21,39 1,46 Nordeste 21,27 78,73 1,30 1,91 1,14 Maranhão 15,38 84,62 1,53 2,50 1,36 Piauí 25,15 74,85 1,08 2,01 0,78 Ceará 28,82 71,18 1,73 2,15 1,56

Rio Grande do Norte 25,60 74,40 1,55 1,77 1,48

Paraíba 17,31 82,69 0,81 2,03 0,57 Pernambuco 17,97 82,03 1,18 1,03 1,21 Alagoas 28,27 71,73 1,29 2,69 0,79 Sergipe 25,88 74,12 2,01 1,54 2,18 Bahia 18,68 81,32 1,09 1,84 0,92 Sudeste 25,98 74,02 1,60 0,86 1,88 Minas Gerais 12,50 87,50 1,43 1,13 1,47 Espírito Santo 9,43 90,57 1,97 1,36 2,03 Rio de Janeiro 40,73 59,27 1,30 0,74 1,70 São Paulo 28,15 71,85 1,78 0,85 2,17 Sul 13,11 86,89 1,42 1,73 1,37 Paraná 16,60 83,40 1,39 2,13 1,25 Santa Catarina 6,39 93,61 1,85 3,32 1,76

Rio Grande do Sul 13,36 86,64 1,22 0,93 1,26

Centro-Oeste 36,84 63,16 2,37 2,44 2,33

Mato Grosso do Sul 31,93 68,07 1,73 2,62 1,34

Mato Grosso 19,30 80,70 2,39 2,06 2,47

Goiás 21,83 78,17 2,47 1,92 2,63

Distrito Federal 100,00 - 2,77 2,77

-Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991-2000.

Notas: 1. As informações de 1991 foram compatibilizadas, segundo a malha territorial de 2000. 2. Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos até 1991.

Unidades da Federação - 1991/2000

Grandes Regiões e

Unidades da Federação

Participação relativa (%) Taxa média geométrica de

crescimento anual (%) 1991/2000 2000

(30)

para 23,82%. As capitais da Região Sudeste concentram cerca de 46,50% da

população das capitais brasileiras, mas essa participação vem declinando ao

longo do tempo, cedendo importância às capitais das demais regiões.

A elevada concentração da população em algumas das capitais brasileiras

constituiu um fato de grande importância, sobretudo em alguns estados da Região

Norte, que no passado apresentavam uma baixa ocupação populacional. Em Roraima

e Amapá, em 1970, pelo menos dois terços da população vivia na capital.

Importantes capitais brasileiras, tradicionalmente conhecidas como áreas de atração

migratória, como Rio de Janeiro e São Paulo, também apresentavam forte

concentração dentro do estado. Entretanto, essa característica vem se alterando

ao longo das décadas. Assim, grandes centros urbanos como Recife, Belo Horizonte,

Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, bem como as outras capitais da Região

Sudeste vêm reduzindo a sua participação dentro de seus respectivos estados.

Este fato ocorreu em algumas das chamadas regiões de fronteira agrícola.

Concentração da população

Participação relativa da população das Grandes

Regiões e Unidades da Federação no total do País

As informações provenientes do Censo Demográfico 2000 mostraram que as

três regiões mais populosas continuam sendo as Regiões Sudeste, Nordeste e Sul.

Entre as duas menos populosas, Norte e Centro-Oeste, manteve-se a mudança de

posição observada em 1991. A Região Centro-Oeste, que desde meados do

Século XX apresentava o menor volume populacional, a partir de 1960, passou a

ocupar a penúltima posição, mantendo-se nela até 1980. Como conseqüência das

alterações político-administrativas

2

ocorridas no período de 1980-1991, voltou a

ocupar a última posição e nela permaneceu no último período (1991-2000).

1950

1960

1970

1980

1991

2000

Brasil

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Norte

3,53

3,66

3,87

5,56

6,83

7,60

Nordeste

34,64

31,66

30,18

29,25

28,94

28,12

Sudeste

43,41

43,71

42,79

43,47

42,73

42,63

Sul

15,09

16,77

17,71

15,99

15,07

14,79

Centro-Oeste

3,33

4,20

5,45

5,72

6,42

6,85

Nota: 1. Até o ano de 1980 as infromações referem-se à divisão político-administrativa vigente no País na

época do Censo Demográfico 1980.

2. Os dados comparativos referem-se aos resultados definitivos dos respectivos censos até 1991.

Tabela 6 - Participação relativa da população residente das Grandes Regiões

Participação relativa (%)

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1980-2000.

Grandes Regiões

(31)

tendência de incremento das suas participações relativas no total do País,

desde a década de 50. Enquanto isso, as Regiões Sudeste e Sul praticamente

mantêm a mesma participação em meio século. A Região Nordeste, que possui

o segundo maior

con-tingente populacional

do País, mantém a

tendência de declínio

em sua participação

nacional.

A participação

relativa da população

das Grandes Regiões

no total do País revela,

de outra forma, as

c o n s t a t a ç õ e s

anteriores, devendo-se

destacar que a Sudeste

e o Nordeste sempre

apresentaram as maiores

proporções de

popula-ção. Entretanto, os

percentuais observados em 2000 são os mais baixos registrados em todo o

período de estudo.

A análise dos dados censitários de 2000 permite verificar que os estados

mais populosos do Brasil são, por ordem, São Paulo, Minas Gerais, Rio de

Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná, concentrando, em conjunto, 60,14%

da população total do País. Os cinco primeiros mantêm essa posição desde

1940, à exceção do Paraná, que a partir de 1950, ocupa a posição que

anteriormente pertencia ao Estado de Pernambuco.

No período de 1991-2000, o estado de maior crescimento populacional, em

termos absolutos, foi São Paulo (5 380 551 habitantes), seguido de Minas Gerais,

Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Ceará e Rio Grande do Sul, que, conjuntamente,

responderam por 64,60% do aumento total. Dentre os que tiveram maior

crescimento populacional nesse último período, a maioria apresentou incremento

populacional inferior ao observado no período de 1980-1991, exceto Rio de

Janeiro e Paraná.

Número de municípios e os mais populosos

No Censo Demográfico 2000 foram pesquisados 5 507 municípios dos

quais a participação relativa das Regiões Nordeste (32,45%), Sudeste (30,25%),

Sul (21,05%) e Centro-Oeste (8,10%) foi inferior àquelas calculadas com os

4 491 municípios existentes no Censo Demográfico 1991. A Região Norte

destacou-se com 8,15% dos municípios no Censo Demográfico 2000, sendo

essa participação 6,64%, em 1991. Portanto, o País, nesses últimos nove anos,

Gráfico 7 - Participação relativa da população residente das

Grandes Regiões no total do País

Brasil - 1950/2000

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 % 1950 1960 1970 1980 1991 2000

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

(32)

Uma medida da concentração da população

municipal

O método utilizado para mensurar o grau de concentração populacional

na ocupação do espaço geográfico foi o Índice de Gini

3

, e em nível nacional a

população do Brasil continua em processo de ocupação desse espaço, conforme

revela o índice para o Brasil, que passou de 0,6835, em 1991, para 0,6982, em

Participação relativa em relação

ao total (%)

1991

2000

1991

2000

1991

2000

São Paulo

9 646 185 10 405 867

759 682

6,57

6,14

30,54

28,15

0,85

Rio de Janeiro

5 480 768

5 851 914

371 146

3,73

3,45

0,43

0,41

0,74

Salvador

2 075 273

2 440 828

365 555

1,41

1,44

17,49

18,68

1,84

Belo Horizonte

2 020 161

2 232 747

212 586

1,38

1,32

12,83

12,50

1,13

Fortaleza

1 768 637

2 138 234

369 597

1,20

1,26

27,78

28,82

2,15

Brasília

1 601 094

2 043 169

442 075

1,09

1,20 100,00

100,00

2,77

Curitiba

1 315 035

1 586 848

271 813

0,90

0,94

15,56

16,60

2,13

Recife

1 298 229

1 421 993

123 764

0,88

0,84

18,21

17,97

1,03

Manaus

1 011 501

1 403 796

392 295

0,69

0,83

48,09

49,90

3,74

Porto Alegre

1 251 885

1 360 033

108 148

0,85

0,80

13,70

13,36

0,93

Belém

1 080 692

1 279 861

199 169

0,74

0,75

21,83

20,68

1,92

Goiânia

920 640

1 090 737

170 097

0,63

0,64

22,91

21,83

1,92

Guarulhos

787 866

1 071 268

283 402

0,54

0,63

2,49

2,90

3,51

Campinas

847 595

968 172

120 577

0,58

0,57

2,68

2,62

1,50

Nova Iguaçu

772 399

915 366

142 967

0,53

0,54

6,03

6,37

1,92

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991-2000.

Nota: 1. As informações de 1991 foram compatibilizadas, segundo a malha territorial de 2000.

2. Os dados comparativos de 1991 referem-se aos resultados definitivos.

geométrica de crescimento anual nos municípios mais populosos - 1991/2000

População residente

Tabela 7 - População residente, crescimento absoluto, participação relativa, e taxa média

Municípios

mais populosos

Cresci-mento

absoluto

1991/2000

Taxa média

geométrica

de

cresci-mento

anual (%)

1991/2000

Do país

Do estado

crescimento em número de municípios, a Região Sul apresentou o maior

incremento absoluto (286). Entretanto, em termos de crescimento relativo, o

destaque foi para a Região Norte, cabendo ao Estado de Rondônia o maior

crescimento relativo em número de municípios (126,09%).

Do conjunto de 15 municípios mais populosos, 13 apresentaram população

superior a 1 milhão de habitantes, em 2000, e reuniam 36,2 milhões de pessoas

que correspondem a 21,36% da população total do País. Os cinco municípios

mais populosos foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e

Fortaleza. Estes municípios concentram 13,60% da população do Brasil, e,

particularmente, o Município de São Paulo concentrou 6,14% do efetivo

populacional do País, ou seja, 10 405 867 pessoas.

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