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SECIONADOR, CHAVES DE TERRA E ATEARAMENTO RAPID0 Especifica@o 03.054 NBR 6935 JAN/l 965 SUMARIO 1 Objetivo 2 Documentos CO~pleIItentart?S 3 Defini$ks

4 Condi@es gerais de servito 5 Csracterfsticas

6 Regras para proieto e constru@io 7 blspepeo

6 lnforma@es minimas a serem fornecidas 9 Manual de instru$8es

ANEXO A - Figuras

ANEXO B - Determinaplo do valor eficaz equivalente de uma corrente de curta dura@o, durante um curto-circuito de uma dada dura@o

ANEXO C - C&xlo dos fatores de corre+o das condi@es atmosf&icas ANEXO D - Guia para sele@o das chaws para aplica@o em sew@ ANEXO E - Tab&s

~NDICE

ALFnehico

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condi@zs exigiveis para secionadores, chaws de terra e de aterramento ripido a serem utilizados em inStala@eS internas e eXternaS. para tensties acima de 1000 V e g frequencia industrial, bem coma aos seus dispositivos de opera+o e seus equipamentos auxi- liares.

Origem: ABNT 03:09.17.4-001/1964 CB-03 - Cornits Brasileiro de Eletricidade

CE-03:17.4 - Comlss?~o de Estudo de Seccionador, Chaws de Terra e Aterramento RBpido Esta Norma incorpora a ERRATA N’ 111985

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOClA~itO BRASILEIRA

METROLOGIA, NORMALlZA@iO DE NORMAS TECNICAS

E QUALIDADE INDUSTRIAL 0

Palavras-chave: secionador. chave de terra NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

COU: 621.316.545.3 Todos 0s direitos resewados 84 peginas

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2 NBR 693511985

Notas:

a) Nesta Norma as express&s “secionador(es), chave(s) de terra e chave(s) de aterramentorapido” set-aosubstituidas pelotermo gen~rico”chave(s)“,

quando o texto for aplicavel simultaneamente aos tr& tipos.

b) Esta Norma n& abrange as exige^ncias adicionais para chaves em cubicu 10s blindados, chaws imersas em outros fluidos isolantes que n& o a7 2 press% atmosfGrica,‘bem como chaves que possuam elemen,to fusivel coma parte integrante do circuit0 principal.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplica& desta Norma i necessario consultar:

NBR 5389 - Ticnicas de ensaios elitricos de alta tens% - M&odo de ensaio NBR 5456 - Eletrotknica e elet&ica - Eletricidade geral - Terminologia.

NBR 5459 - Eletrot&nica e eletrsnica - Manobra, prote& e regulagem de cir - cuitos - Terminologia.

NBR 5460 - Eletrotknica e eletrcnica - ~Sistema eletricos de potgncia - Termi - nologia

NBR 6403 - N!imeros normalizados - Procedimento

NBR 6936 - Tknicas de ensaios etetricos de alta tens& - Procedimento NBR 6939 - Coordena& de isolamento - Procedimento

NBR 7034 - Materiais isolantes eletricos - Classificask termica - Classifica - c&J.

NBR 7571 - Secionador - Caracteristica,t&nica e dimensional - Padroniza&

NBR 7876 - Linhas e equipamento de alta tens% - Medig% de radiointerferEn - cia na faixa de 0,15 MHz a 30 MHz - Metodo de ensaio

NBR 8562 - Chaves fusiveis de baixa tens& - Eleva& de temperatura a.dissip& ~50 de pote’ncia - M&to& de ensaio

3 DEFlNl@ES

Para os efeitos desta Norma foram adotadas as defini@es das NBR 5456, NBR5459 e NBR 5460. Para facilidade de consulta, sao transcritas a seguir as mais impor - tantes .

3.1

Equipmmtos

de manobra

3.1 :l chave

Dispositivo meckico de manobra, que na posigk Alberta assegura uma distkcia de isolamento e na posi@o fechada mantern a continuidade do circuit0 elGtri&, “X condi@es especificadas.

3.1.2

Secionacior

Dispositivo meca^nico de manobra capaz de abrir e fechar o circuit0 quando uma COT - rente de “i ntens idade desprezivel” 6 interrompida ou restabelecida ou quando n&

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NBR 6935/1995

3

ocorre varia@~ de tens% significativa atraves dos terminais de cada polo do secionador. E tambGm capaz de conduzir correntes sob condisoes normais do cir- cuito e, durante o tempo especificado, correntes sob condi@es anormais,tais co mo curto-ci rcui to.

Notas:

a)

b)

cl

A expressa”o “correntes de intensidade desprezivel” significa correntes tais coma: corrente capacitiva de buchas, barramentos, conexces, cabos muito curtos, correntes de imped%ci’& equal izadoras permanentemente 1 i gadas ao disjuntor e correntes de transformadores de potential e div? sores de tensso.

Para tens&s nominais iguais ou menores que 460 kV, uma corrente Go superior a 0,5 A SG considerada coma “intensidade desprezivel” dentro desta defini$o; para tensoes nominais superiores a 460 kV o fabrican-

te deve ser consultado. Para interromper correntes de valor superior a “intensidade desprezivel” acima ci tada, desde que especificado pelo comprador e acordado corn o fabricante, pode ser adaptado 5 chave um dispositivo de extingao de arco.

A express20 “variasao Go significativa de tensao” refere-se a apl ica @es tais coma: derivaqao sobre regulador de.tensSo indutivo ou disjun tar.

3.1.3

Chaues corn suportes

independentes

Chaves em que OS contatos fixo e m&e1 de cada polo sao instalados sobre bases ou estruturas independentes.

N&a: 0 secionador pantogrifico 6 urn exemplo.

3.1.4

Chave de terra

e chave de aterromento

rcipido

Dispositivo meca^nico de manobra destinado a aterrar partes do ci rcui to e capazes de suportar, por tempo especif icado, correntes sob condi$es anormais, tais CM0 cut-to-circuito, mas nao previstas para conduzir

correntes

sob condiG& normai s do circui to.

Noba: a) Quando a coluna isolante usada coma suporte da chave de terra, 6 a pro pria coluna isolante do secionador cull o qua1 ela esti associada, US;

-se a denomina@ “la^mina de terra”. -

b) A chave de aterramento rapido, de opera$ao automatica, ppssui capacida de de estabelecimento nominal de curto-circuito. Normalmente essas ck ves sao monopolares.

3.1.5

Chave para us0 intern

Chave projetada exclusivamente para instalaqao interna em edificio ou outro alo - jamento onde a mesma est;i protegida contra vento, chuva, deposit0 anormal de poei ra, condensasao anormal e granizo.

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NBR 593511985

3.1.6

Chave pma use externo

Chaws adequada para instala@o ao ar livre, capaz de suportar vento, chuva, depc si@o de poeira, condensag% e grani zo.

3.1.7

I.30&?&

auto-recuperante

Isola.$o que recupera integralmente suas propriedades isolantes, apes uma descar - ga disruptiva.

Nota: As isola@es desta especie s% geralmente, mas t-Z0 necessariamente, isola - @es externas.

3.1.8

ISOZ&S

m-o auto-remtperante

IsolaGk que perde ou n% recupera integralmente as suas propriedades isolantes, apes uma descarga disruptiva.

Nota: As isola$es desta especie s%o geralmente, ma5 n% necessariamente, isola - @es internas.

3.2

Tipos construtivos

de chaws

Ver Figura 1 do Anexo A.

3.2.1

Secionador

de opera@

ZateraZ

Secionador no qua1 o contato move1 se desloca num piano paralelo ao plano da ba -

Sf!. Tipos usuais: AL - AC - DA.

3.2.2

Secionador

de operq&o

vertical

Secionador no qua1 o contato move1 se desloca num piano longitudinal normal ao plano da base. Tipos usuais: AV - VR - FC - EC - SB - PG - SV - SH - TE - AR.

3.2.3

Seciomdor

de abertura

1ateraZ

- Tipo AL

Secionador de opera~k~ lateral constituido por duds colunas isolantes, sendo uma suporte do contato fixo e a outra rotativa suporte do contato m&e1 e pela qua1 se faz a opera& da chave, devendo o terminal da coluna m&e1 permitir a rota-

rqio da mesma.

3.2.4

Se&on&or

de abertura

central

- Tipo AC

Secionador de operas& lateral, constituido por duas colunas isolantes rotativas suportes dos contatos moveis, cujo acoplamento se realiza sensivelmente no ten - tro da dista^ncia de abertura, devendo os terminais permitir a rota$o das colu- nas .

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NBR 693!i/1985 5

3.2.5

Secionador

de duph

abertura

- Tipo DA

Secionador de operag% lateral e torte duplo, constituido por t&s colunas i so- lantes, sendo duas fixas externas, suportes dos contatos fixes e uma coluna Ce” tral rotativa suporte do contato movel, que na posigao aberta, divide a dista^ncia de abertura em duas partes.

3.2.6

Secionador

de abertwa

vertica2

- Tipo AV

Secionador de operagao vertical constituido por tr& colunas isolantes, sendo duas fixas suportes dos contatos fixo e move1 e uma rotativa que aciona o conta-

to m&al.

flot~: Na posigso aberta, 0 contato m&e1 (lgmina) encontra-se na posicao verti- cal e,quando se fecha,passa a posi$io horizontal.

3.2.7

Seciomdm

vertical

rwvemo

- Tipo VR

Secionador de operagao vertical e suportes independentes, constituido por um con - tato fixo superior suportado por uma coluna isolante fixa ou barramento e o con junta do contato move1 (lsmina) e seu suporte, constituido por uma coluna fixa que tern a fungao de suporte e uma coluna rotativa que aciona o contato moveI.

3.2.8

Secionadop

de faca - Tip0 FC

Secionador de operacao vertical,constituido por duas colunas isolantes fixas, sen do uma suporte do contato fixo e a outra suporte da articulacao do contato move1

(faca),provida de argola para operagso por vara de manobra, dispondo normalmente de trava de seguranga.

3.2.9 Seciomdor

basculante

- Tip

BC

Secionador de operagao vertical, constituido por tris colunas, sendo as duas ex - tremas fixas, uma suporte do contato fixo e a outra suporte da extremidade fixa do element0 flexivel do contato movel. A outra extremidade do elamento flexivel e a do element0 rigido do contato move1 estao solidarias a uma coluna central mo vel articulada na base, que executa movimento basculante contido num piano longi - tudinal normal ao piano da base.

3.2.10

Secionador

semi-bascuhznte

- Tipo SB

Secionador basculante no qua1 se elimina a coluna isolante fixa suporte da extre - midade fixa do elemento flexivel do contato m&el. A fixagao desta extremidade se faz sobre o extreme da linha a qua1 6 ligada a chave.

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NBq 693511965

3.2.11

Secionador

pantog&fico

- Tipo PG

Secionador de operagk vertical e suportes independentes, constituido de um con - tato fixo,normalmente montado diretamente sobre a linha Ou barramento, e urn con - tato m&e1 constituido de elementos articulados,formando uma s;rie de paralelo gramas (pantGgrafo),suportado por uma coluna isolante fixa,normal ao piano da ba - se,e acionado por uma coluna rotativa sensivelmente paralela a anterior.

~&a: Normalmente,no secionador pantografico os polos sao operados individualmen - te.

3.2.12 seciomdOr .93+p~t0gc;fic0 - Tip0~ sv e sH

Secionador de operagao vertical e suportes independentes, constituido de urn con tat0 fixo, normalmente montado diretamente sobre a linha ou barramento, e urn con - tato m&e1 constituido por dois elementos articulados formando urn compasso, sti - portado por uma coluna isolante fixa normal ao piano da base,e acionado por uma coluna isolante rotativa sensivelmente paralela FI anterior.

Notas: a)

b)

Normalmente,no secionador semi-pantografico,os poles sao operados indi vidualmente.

Normalmente,o secionador semi-pantografico,fecha o circuit0 Segundo uma vertical (tip0 SV). Pode,eventualmente,ser instalado para fechar o ci r cuito Segundo uma linha horizontal paralela ao piano da base (tipo SH): Neste case, o contato fixo 6 normalmente montado sobre uma coluna is0 _ lante.

3.2.13

Chme de terra

tipo

TE

e

chave de

aterramento

&pido

tipo AR

Chave de operaqao vertical na qua1 cada polo 6 constituido por uma iinica coluna isolante fixa, dispondo de urn contato fixo na extremidade superior e de urn con@ to move1 articulado na base e que na posi@o fechada se mantGm sensivelmente P ralelo ao eixo da coluna e fecha o circuit0 principal para a terra.

3.3

Partes

componentes

3.3.1

Circuit0

principa2

Conjunto das partes condutoras da chave, inserido no circui to que a chave tern por fungao fechar ou abrir.

3.3.2

Cirmito

de comando

Conjunto das partes condutoras da chave, diferente do circuit0 principal, utili zado para comandar a opera$ao de fechamento e de abertura.

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NBR 693511985 7

Conjunto das partes condutoras da chave, diferente dos circuitos principal e de comando, corn a finalidade de energizar o motor de acionamento mecsnico da chave.

3.3.4

Circuit0

auxiliar

Conjunto das partes condutoras da chave, excluindo-se o circuit0 principal, o cir - cuito de comando e o circuit0 de acionamento.

Nota: Certos circuit05 auxiliares satisfazem requisites suplementares, tais coma: sinaliza+, intertravamento etc., e,dessa forma, podem fazer parte de ou

tros ci rcui tos. -

3.3.5

POZO

Parte da chave,incluindo o circuit0 principal, seu suporte isolante e a base, as sociada exclusivamente a urn caminho condutor eletricamente separado e excluindo todos OS elementos que permitem a opera& simultanea.

Nota: A chave 6 denominada unipolar se tiver apenas urn polo. Se tiver mais de urn polo, pode ser denominada multipolar (bipolar, tripolar etc.), corn a condi $ao de que OS poles sejam simultaneamente operados.

3.3.6

Indicador

de posi&io

Dispositivo mecsnico,integrante de uma chave e que indica,no local,se os contatos principais es& na posi@o fechada ou na posi$o aberta.

3.3.7

Si.mLizador

de posi&Yo

Dispositivo integrante ou nao de uma chave, que atua direta ou indiretamente so bre urn dispositivo de sinaliza@o,para indicar se os yntatos principais da chave es& na posi$o fechada ou na posigao aberta.

3.3.8

Dispositivo

de intertravomento

Dispositivo que torna a opera+ de uma chave dependente da posigao ou da opera - r@ de outro ou outros equipamentos.

3.3.9

Espositivo

de bZ.oqueio

Dispositivo mecsnico que permite o travamento da chave nas posi@es aberta ou fe - chada, impedindo uma opera$o n% autorizada.

3.3.10

Terminal

Parte condutora da chave, destinada a‘ sua liga@io el6tric.a a urn circuit0 externo.

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8 NBR 6935/1985

3.3.11 contato

Conjunto de duas ou mais peas condutoras de uma chave, destinadas a assegurar a continuidade do ci rcui to quando se tocam, e que, devido ao seu movimento relati - vo durante uma operaG:o, fecham ou abrem esse circui to.

3.3.12

Pq?a de contato

Cada uma das peGas condutoras que formam urn contato,

Nota: Pode-se dizer simplesmente “contato”, em vez de pe$a de contato, quando Go hi possibilidade de confusao.

3.3.13

Contato pz+ncipal

Contato inserido no circuit0 principal de uma chave e previsto para conduzir, na posiG%o fechada, a corrente desse circuito.

3.3.14

Contato de arco

Contato previsto para que o arco nele se estabelesa.

~&a: Em certas chaws, OS contatos principais servem tamb6m coma contatos de ar co; mas em outras, OS contatos de arco sao distintos daqueles e S%J p+eviT

tos para fechar-se antes e abrir-se depois dos contatos principais e tern por finalidade proteger OS contatos principais contra a deteriorasao por a~ co, coma por exemplo, OS chifres.

3.3.15

contato de comdo

Contato inserido no circuit0 de comando da chave.

3.3.16

contato de acionommto

Contato inserido no circuit0 de acionamento.

3.3.17

Contato auxiliar

Contato inserido no circuit0 auxiliar e opera~do mecanicamente pela chave.

3.3.18

contato nomatmente aberto "NA'"

Contato de comando, acionamento ou auxiliar,que esta aberto quando a chave es ta aberta(ver Figura 15 Anexo A). Pode ser’ de dois tipos:

3.3.18.1

Contato tipo "NA-a"

Contato de comando ou auxiliar, normalmente aberto, que se fecha quando se esta completando a opera$ao de fechamento da chaws.

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NBR 6935/1985 9

3.3.18.2

Contato

tipo

"NA-aa"

Contato de ccmando ou auxiliar, normalmente abet-to, que se fecha quando se inicia a opera@% de fechamento da chave.

3.3.19

Contato nomnalmente

fechado

"NF"

Contato de comando, acionamento ou auxiliar,que esta fechado quando a chave esta aberta(ver Figura 15 Anexo A 1. Pode ser de dois tipos :

3.3.19.1

Contato

tipo

"'NF-b"

Contato de comando ou auxiliar, normalmente fechado,que se abre quando se inicia a operagao de fechamento da chave.

3.3.19.2

Contato

tipo

"'NF-bb"

Contato de ccmando ou auxiliar, normalmente fechado, que se abre quando 5e esta completando a opera& de fechamento da chave.

3.3.20

Zona de contato

(para chaues corn suportes

independentes)

A regiao espacial,delimitada pelas varias posi@es que OS contatos do circuit0 principal podem ocupar para urn perfei to encaixe.

3.4

Opera&o

e condipo"es de opera&o

3.4.1

Posi&o

fechada

Posi@ na qua1 e assegurada a continuidade predeterminada do circuit0 principal.

3.4.2

Posi&o

aberta

Posigao na qua1 e assegurada a dista^ncia de isolamento predeterminada entre 05 contatos abertos, no circuit0 principal.

3.4.3 Opera&o

Passagem do(s) contato(s) m&e1 (eis) de uma determinada posi+ para a posi+ adjacente.

Nota: A opera@ de uma chave pode ser considerada, ou sob o ponto de vkta el& trico (para estabelecer ou interromper corrente), cw sob o ponto de vista meca^nico (para fechar ou abrir contatos).

3.4.4

Ciclo de operaGZo

Sucessk de operaGoes, passando de uma posi@ 5 outra, corn retorno 5 inicial,pas - sando por todas as outras posi$es, quando existirem.

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10 N$Fj 6935/1985

#&a: IJma sucess%~ de opera@es que 60 formam urn ciclo de oper@o 6 denominado serie de operaGoes.

3.4.5

@era&io

de fechmento

OperasSo pela qua1 uma chave passa da posi@io aberta para a posisao fechada.

3.4.6

Opera&o

de abertura

Opera@50 pela qua1 uma chave passa da posiG:o fechada para a posiGao aberta.

3.4.7

operapiio

manual! dependente

Opera$o efetuada exclusivamente por meio de esfoyo manual,aplicado diretamente ao mecanismo de operaqao de uma chave, de tal modo que a velocidade e a forGa de operagao dependam da aqao do operador.

3.4.8

GperqiTo

mmuaL independente

OperagSo,por energia acumulada,em que a energia proveniente da forga manual 6 acu - mulada e liberada em uma s6 manobra continua, de tal modo que a velocidade e a for$a de opera@o independam da aqao do operador.

3.4.9

@era&o

niio mamai! dependente

OperasSo efetuada por meio de energia proveniente de uma fonte na”o manual, apli - cada ao mecanismo de operagao de uma chave e que depende, para se completar, da continuidade de alimentaqao da energia (solenoides, motores elgtricos, s i 5 temas pneumSticos, molas etc.).

3.4.10

opera&o

pm energia

acwmtada

OperasSo efetuada por meio de energia acumulada no proprio mecanismo de operasso de uma chave, antes da conclusao da operagao e suficiente para completa-la em condi @es predetermi nadas .

Nota: Este tipo de operagao pode ser subdividida de~acordo corn: a) o mode de acumula@o de energia (molds, pesos etc.); b) a origem de energia (manual, eletrica etc.);

c) o mode de liberaskio da energia (manual, el6trica etc.),

3.5

Grandezas camcteristicas

3.5.1

vazor n.omimZ

Valor estabelecido para qualquer das grandezas caracteristicas que servem para de finir as condi@es de trabalho para as quais a chaws foi projetada e construida.

3.5.2

Tens~o nonrim

(&I

Valor eficaz fase-fase da tensgo pela qua1 a chave 6 designada e ao qua1 sao re feridos outros valores nominais.

(11)

NBR6935/1985 11

Noc!u,: A tens% nominal da chave nao dew ser inferior a maxima de operasso do sis

tema para a qua1 ela i designada. -

3.5.3

corrente

nominaz (I,,

Valor eficaz da corrente de regime continua que uma chave dew ser capaz de con - duzir indefinidamente, sem que a elevasao de temperatura das suas diferentes par - tes exceda os valores especificados nas condisoes especificadas.

3.5.4

FPeq&cia

nominaz

Freq&ncia de serviso para a qua1 a chave 6 projetada e 5 qua1 sao referidos ou - tros valores nominais.

3.5.5

vdor

de crista

da corrente

Valor de crista da primeira grande alternancia de corrente durante o period0 tran sit6rio que se segue ao seu estabelecimento.

3.5.6

corrente

preswrida

(de wn circuito

e corn reZapio

a‘ chavel

Corrente que circularia no circuito, se cada polo da chave fosse substituido par urn condutor de impedancia desprezivel.

3.5.7

~a'alor

de crista

de uma corrente

preswnida

Valor de crista da primeira grande altern%cia de corrente presumida durante o period0 transitorio que se segue ao se” estabelecimento.

Nota: A defini$o supoe que a corrente 6 provocada por urn dispositivo de conexao ideal, isto 6, em que a impeda^ncia entre OS terminais de cada polo

,InstantSnea e simultaneamente de infinito a zero.

passa ser diferente entre urn polo e outro,

0 valor de crista pode pois ele depende do instante do ini- cio da corrente em relaGa”o 5 onda de tensao atraves dos terminais de cada

polo.

3.5.8

VaZor de crista

m&imo da corrente

presumida

Valor de crista da corrente presumida quando o estabelecimento da corrente ocor re no instante que a leva ao maior valor possivel da crista.

Nota:

Para o circuit0 polifkico,o valor maxim, de crista da corrente presumida

ocorre apenas em uma fase.

3.5.9

Corrente

de estabelecimento

(para chave de aterramento

r&idol

Valor de crista da primeira grande alternancia da corrente, num polo da chave de aterramento rapido, durante o period0 transitorio que se segue ao seu estabeleci mento, numa opera$So de fechamento.

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12 NBR 693511985

~ohj;a: a) 0 valor de crista pode ser diferente entre urn polo e outro e entre uma opera@o e outra, pois ele depende do instante do estabelecimento da corrente em rela@o 5 onda de tensso aplicada.

b) Quando, em urn circuit0 polifisico, urn iinico valor de corrente de fecha mento i indicado, ele deve ser o maior valor obtido, independentemente da fase, salvo especificacao em contrsrio.

3.5.10

corrente

suportcivel

de curta

dura&

Valor eficaz da corrente que uma chave pode conduzir, na posisao fechada, duran te urn curto interval0 de tempo especificado e nas condi$es prescritas de empre - go e funcionamento.

3.5.11 Dura&o

admissive

da corrente

suportchl

de curta

duraaiio

lntervalo~de tempo durante o qua1 a chave pode suportar, na posicao fechada, uma corrente de curto-circuit0 de valor determinado.

3.5.12 Valor

de crzzsta da corrente

suportcivel

Valor de crista da corrente que uma chave pode suportar, na posicao fechada, nas condicoes prescritas de emprego e funcionamento.

3.5.13 N-ivel de isokznento

Conjunto de valores de tens&s suportaveis nominais.

3.5.14

Tensa"o suport&eZ

ci fzw&ncia

industrial

dmante

1 Cum) minute

Valor eficaz fase-terra da tensso alternada senoidal a freqbkcia industrial, que a isolagao da chave suporta sob condicoes especificadas de ensaio.

3.5.15

Tensab suport&eZ

de impulse

Valor de crista da tensao de impulse, normalizada, que a isolacso da chave supo~ ta sob condi@es especificadas de ensaio.

Nota: Dependendo da forma de impulse, este termo pode ser aplicado ao impulse at - mosfirico .ou de manobra.

3.5.16

tistiincia

de isolmento

Dista^ncia entre duas partes condutoras,medida ao longo de urn fio esticado segun - do o menor trajeto possivel entre essas partes condutoras.

3.5.17

iXst&ncia

de isolmento

entre poles

Dista^ncia de isolamento entre quaisquer partes energizadas de polos adjacentes da chave.

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NBR 693511965 13

3.5.18

Dist&zia

de

isohnmto

para terra

Dista^ncia de isolamento em que uma das partes consideradas est5 aterrada, ou se destina a ser aterrada.

3.5.19 Distancia de isolamento entre contatos abertos

Dista^ncia total entre OS contatos de urn polo, ou quaisquer ~partes energizadas a eles ligadas, corn a chave na posi@o aberta.

Nota:

Para determinar a dis&cia total, dew ser considerada a soma delas.

3.5.20

Dist&cia

de

secionomento

Dista^ncia deisolamento entrecontatos abertos de urn polo do secionador, ou entre quaisquer partes condutoras a eles ligadas, satisfazendo 2s condi@es de seguran - $a (ver 6.1).

3.5.21

Esfoq?os mec&icos

sobre OS teminais

Esforsos meca^nicos externos sobre cada terminal, equivalentes aos esforsos me& - nicos a que a chave pode ser submetida, nao incluindo OS esforqos de a$& de ven - to e OS eletromagniticos das correntes de curto-circuit0 sobre o equipamento.

Notas:

a) As chaves devem ser capazes de fechar e abrir quando submetidas aos es forsos mecsnicos aplicados a seus terminais, onde assinalados (ver FT guras 6 e 7 do Anexo A) e as cargas do vento atuando sobre o equipamen to.

Cargas de vento sobre equipamentos e conexoes externas sao de natureza variivel. Estao sob considera~ao OS metodos de veri ficagao de riscos de equipamento em relagao 5s cargas de vento.

b) Alguns exemplos de esforqos meca^nicos nos terminais sa”o dados na Tabe la 1 (Anexo E) e indicados para serem usados corn0 guias. -

4 CONDlCdES GERAIS DE SERVICO

4.1

Condi@s

normais de semiGo

As chaves sao projetadas para trabalhar sob as seguintes condi@es normais de ser - visa:

a) temperatura maxima do ar ambiente de 400C e o valor m6dio obtido num pe - riodo de 24 horas, nao superior a 35

OC;

b) temperatura minima do ar ambiente, indicada na Tabela 2 (Anexo E); c) altitude 60 superior a 1000 m;

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14 NER 6935/1985

d) ar ambiente nao poluido por: po ou sais, fumaGa densa corn elevado tear de s;l ido e gases ou vapores corrosives ou inf lamaveis;

e) para chaves de use externo, a pressso do vento nao deve exceder a 700 Pa (70 kgf/m*) ;

f) inexistgncia de tremores de terra;

g) para chaves de use interno, o grau de umidade deve ser 1 imi tado Segundo o seguinte cr.i terio:

- valor mGdio da umidade relativa, medido durante qualquer period0 de 24 horas, sem exceder 95%;

- valor mGdio da pressso de vapor, em qualquer period0 de 24 horas, sem exceder 2200 Pa (224,4 kgf/y*);

- valor media da umidade relativa, em qualquer period0 de urn m&, sem ex - ceder 90%;

- valor media da pressao de vapor, em qualquer period0 de urn m&, sem ex - ceder 1800 Pa (183,6 kgf/m’).

~oba: 3) Para funcionamento em condi@es anormais, o fabricante deve ser consui tado.

b) A condensaqao deve ser prevista onde ocorrem mudayas siibitas de tempE ratura em periodos de elevada umidade. Tal condensaG:o pode ser im?g dida por projeto especial do edificio, por adequada ventilaGa”o e aque cimento da instala@o ou pelo use de urn equipamento eliminador de urnT dade.

c) Para resistir aos efeitos de elevada umidade e condensaG:o ocasional, tais coma ruptura da isolasao ou corrosao das partes metalicas, podem ser usadas chaves para use interno,projetadas para tais condi@es e tes tadas convenientemente,ou chaws para use externo.

5 CARACTERfiTlCAS

5.1 caXzcteristicas nominais

As caracteristicas da chave, incluindo os dispositivos de opera$o e equipamen- tos auxiliares, que serao utilizadas para determinar sua designa@io nominal, Go as segui ntes:

a) tensa nominal;

b) nivel de isolamento nominal; c) freql;&cia nominal;

d) corrente nominal (somente para secionadores) ; e) corrente suportavel nominal de curta dura@o;

f) duraGao nominal da corrente suportavel de curta duraG:o; g) valor de crista nominal da corrente suportavel;

h) capacidade de estabelecimento nominal de cut-to-circuit0 (somente para chz ves de aterramento rapido) ;

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NBR 6935/19&i 15

i) zona.de contato nominal (somente para chaves corn suportes independentes); j) tensso nominal de alimentagao dos dispositivos de fechamento e abertura

(quando estes dispositivos sao alimentados separadamente) - tensSo dos circuitos auxiliares - demanda maxima - dura@o total da operaSSo;

1) frequsncia nominal de alimenta$ao dos dispositivos de fechamento e aber- tura e dos circuitos auxiliares;

m) pressSo nominal de alimentagao do fluido para opera$o do equipamento.

5.1 .l !i%&ic nornina (U,)

A tensso nominal, em kV, para uma chave deve, ser escolhida entre OS valores re lacionados abaixo:

a) para tensoes nominais menores ou iguais a 72,5 kV: 7,2 - 15 - 25,8 - 38 - 48,3 - 72,5

b) para tens&s nominais superiores a 72,5 kV: 92 - 145 - 242 - 362 - 460 - 550 - 800

5.1.2 N&l de isohnento nominal

0 nivel de isolamento nominal de uma chave dew ser escolhido entre OS valores indicados nas Tabelas 3, 4 e 5 (Anexo E). OS valores de ten&o suportavel das Tabelas acima indicadas, correspondem as condig& atmosfericas normais de refe-

&cia (temperatura, pressso e umidade), especificadas na NBR 6536.

5.1.2.1 Para tenszes nominais ate 72,5 kV inclusive, OS niveis de isolamento sa”o OS da Tabela 3 (Anexo E).

Recomenda-se escolher entre a lista 1 e a lista 2 da Tabela 3 (Anexo E), conside rando o grau de exposigao 5s sobretensoes de descargas atmosfiricas, o tipo de aterramento do neutro do sistema e, se for o case, o tipo de equipamento de pro - te@o contra sobretensoes.

0 equipamento que atende 5 lista 1 e aplicavel a instalag&s ~tais coma: a) redes e instala@es industriais nao ligadas a linhas aereas:

- onde o neutro do sistema esta diretamente aterrado, ou atraves de uma impedancia de baixo valor,comparada corn o reator de supressao de at-co. Geralmente nao sao necessaries dispositivos de protega”o contra surtos de tensao, tais coma para-raios;

- onde o neutro do sistema esta aterrado atraves de urn reator de su pressso de arco, e em sistemas especiais, onde tenha sido prevista uma prote@o conveniente contra sobretens&s, coma por exemplo, nu ma extensa rede de cabos, onde podem ser necessirios para-raios ca - pazes de descarregar a carga capaci tiva dos cabos ;

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16 NBR 6935/>995

b) redes e instala@es industriais ligadas a linhas aireas somente atra - v& de transformadores, onde cabos ou capaci tares adi cionais de no minima 0,05 pF por fase, es&o ligados entre OS terminais de baixa

tens& do transformador e a terra, do lado do equipamento de manobra ligado ao transformador e o mais pr&imo possivel dos terminais do transformador.

lsto 6 aplicavel aos sistemas:

- onde o neutro es& diretamente aterrado ou atravds de uma i mped& - cia de baixo valor em relacao ao de urn reator de supressao de arco. Pode ser desejsvel a protesso contra sobretensoes atrav& de psra -raios;

- onde o neutro 6 aterrado atraves de urn reator de supressao de arco e tenha sido prevista uma protegao conveniente,contra sobretensoes

por meio de para-raios;

c) em sistemas e instala@es industriais ligados diretamente a 1 inhas adreas :

- onde o neutro esta diretamente aterrado ou atravis de uma i mpedsn - cia de baixo valor em relaqao ao reator de supressao de arco e on - de for prevista uma adequada prote$o contra sobretensoes, seja por centelhadores, seja por para-raios, dependendo da probabilidade de ocorr&cia~da amplitude e freq&cia destas sobretensoes;

- onde o neutro esta aterrado atrav& de urn reator de supressao de arco e tenha sido prevista uma conveniente prote@o contra sobre- tensEes por meio de psra-raios.

Em todos OS outros cases ou quando for exigido urn elevado grau de seguransa, de ve ser utilizado equipamento projetado de acordo corn a lista 2 da Tabela 3 (An5 xo E).

5.1.2.2 Para tensoes nominais de 32 kV at< 242 kV,inclusive, OS niveis de isola mento devem ser escolhidos a partir dos valores indicados na Tabela 4, adotando - -se OS valores das tensEes suportaveis de impulso atmosfirico e das tensoes supor - t&eis 5 freq&cia industrial situados na mesma linha para a escolha entre os valores alternatives correspondentes a uma mesma tenGo nominal.

5.1.2.3 Para tensoes nominais superiores a 242 kV, OS niveis de isolamentodevem ser escolhidos a partir dos valores indicados na Tabela 5, adotando-se os valores das ten&es suportsveis de impulse atmosfdrico e das tens&s suportiveis de im pulse de manobra situados na mesma linha.

Para a escolha entre OS valores alternatives correspondentes a uma mesma tensso nominal, consul tar a NBR 6333.

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NBR 6935/1985 17

5.1.3

Freq&ncia

nominal

(f)

A freq!&cia nominal e 60 Hz. 5.1.4 corrente nominal

IIn,

A corrente nominal, em amperes, deve ser escolhida entre os seguintes valores: 400 - 630 - 800 - 1250 - 1600 - 2000 - 2500 - 3150 - 4000 - 5000 - 6300 Notas: a) a eleva&o de temperatura de quaisquer partes do secionador deve aten

der a Tabela 9 - Anexo E;

b) OS valores de corrente acima, fazem parte da serie RlO, NBR 6403.

conforme

5.1.5

DUM&

nominal da corrente

suportdvel

de curta

dura&o

It)

0 valor nominal de durazao da corrente de curta duragao e 1 Segundo. Se for ne cessario urn valor superior e recomendado, para este, 3 segundos (ver Anexo B). 5.1.6

Corrente

suport&eI

nominal

de curta

&ra&

(I,)

0 valor eficaz da corrente suportavel nominal de curta durasao de uma chave deve ser escolhido entre OS seguintes valor-es em quiloamperes (kA):

8 - 10 - 12,5 - 16 - 20 - 25 - 31,5 - 40 - 50 - 63 - 80 - 100

Quando o secionador, possuir laminas de terra, as correntes suportaveis nominais de curta duraGao das laminas de terra nao sao necessariamente iguais as especifi - cadas para as la^minas principais do secionador.

Nota:

OS valores de corrente acima, fazem parte da serie RlO, conforme NBR 6403 5.1.7

VaZor de crista

nornina;! da corrente

su&xwtc;vei: (Id)

0

valor de crista nominal da corrente suportavel deve ser igual a 2,5 vezes a car rente suportavel nominal de curta duragao.

Quando o secionador possuir la^minas de terra, o valor de crista nominal da corren - te suportavel nao e necessariamente igual ao especificado para as laminas princi - pais do secionador.

5.1.8

Cqacidade

de estabelecimento

nominal

de curto-circuit0

As chaws de aterramento rapid0 devem

ter

uma capacidade de estabelecer qualquer valor de corrente menor ou igual a sua capacidade de estabelecimento nominal de: curto-circui to, em qualquer tensso aplicada menor ou igual ao valor corresponden te a sua tens:0 nominal.

Pat-a chave de aterramento rapido, a capacidade de estabelecimento nominal de cur - to-circuit0 dew ser igual ao valor de crista nominal da corrente suportavel.

5.1.9 Zone

de contato

noninaL

Chaves corn suportes independentes devem ser capazes de operar dentro dos limites

(18)

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18 NBR 6935/1985

de sua zona de contato nominal. 0 fabricante deve estabelecer os valores maximos: e minimos das forGas de rea~ao mecsnica e o metodo de fixa@o do contato fixo, no case em que essas forGas requeridas sao relevantes para as condi@es de opera~ao satisfatoria da chave.

Exemplos de zonas de contato nominais de chaws corn contato fixo suportado Par

condutores flexiveis sao dados na Tabela 6 (Anexo E) e ilustrados nas Figuras 2

e 3

(Anexo A).

Exemplos de zonas de contato nominais de chaves corn contatos fixos suportados por condutores rigidos sso dados na Tabela 7 (Anexo E) e ilustrados na Figura 4

(Anexo A).

5.1.10

!lk&o

nomind

de

alimenta&o

dos dispositivos

de operagZo

e/au circuitos

mxitimes

A tensso nominal de alimentagao dos dispositivos de operasso e/au circuitos auxi

liares S a que determina as condi@es de opera~ao e de aquecimento, bem coma o

isolamento do circui to.

A tensso de alimenta$ao destes dispositivos dew ser entendida coma sendo a ten -

Go medida nos terminais do circuit0 do equipamento durante sua opera@o, in -

cluindo, se necessario, o resistor auxiliar ou acessorios fornecidos ou requeri- dos pelo fabricante para serem instalados em sGrie corn OS referidos equipamentos mas exclu;dos OS condutores para a liga$ao 5 fonte.

A tensso nominal de alimenta$ao deve ter, preferencialmente, urn dos valores pa - drao relacionados na Tabela 8 (Anexo E).

5.1.11

Frcq&hcia

nominal de aliment&o

dos dispositivos

de opera&h

e dos cir -

euitos

aurciliares

A freqL;ncia nominal de alimentasao dos dispositivos de operaGao ou dos circuitos auxiliares de corrente alternada e 60 HZ.

5.1.12

~ressab nominal

de aZimenita&o

do fluido

comprimido

para operagx% docqui -

pamento

A pressao nominal de aiimentagao do gas comprimido,para oper&o de urn equipamen

to de operasso pneumatica, 6 a pressao acima da pressso atmosfirica na qua1 as

condi$&s de operagao sao determinadas.

As press&s nominais preferenciais sao: 500 - 1000

- 1600

- 2000 e 3000 kPa

(5

- 10 -

16

- 20 e

30

kgf/cm’). 0 equipamento de operagao pneumatica deve ser capaz de abrir e fechar a chave quando a pressso do gas estiver entre 85% e 105% da pressao nominal.

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NBR 693511985 19

5.2

Ei?eva&

de tempemtura

A elevag& de temperatura de qualquer parte do secionador nao deve exceder OS va - lores maximos da Tabela 9 (Anexo E) , nas condi@es especi ficadas nos i tens rela - tivos aos ensaios.

5.3

comportamento

dae chaves a@

a passagem do valor

de crista

nomimZ

da

COP

-

rente

suport&i!

e da corrente

suportcivel

nominal

de cmta

dmagiio

5.3.1 Secionudor

A cocrente de crista e a corrente de curta duragao nominais, suportadas por urn secionador,na posigao fechada, durante a duragao de urn curto-circuito, n%o devem causar:

a) avaria mecsnica de qualquer parte do secionador; b) separagao dos contatos;

c) uma elevaga”o de temperatura que, adicionada a maxima temperatura obti da sob regime normal de operagao, cause avaria nas partes condutoras ou isolagao.

Apcis a passagem dessas correntes, o secionador deve ‘estar capaci tado a suportar sua corrente nominal, sem que a eleva$ao de temperatura exceda os valores especi - ficados em 5.2 (ver Tabela 9, Anexo E) e deve ainda ser capaz de operar nas con - di@es especificadas em 5.1.10 a 5.1.12.

5.3.2

Chaves de terra

e de aterramento

r&do

A corrente de crista e a corrente de curta duragao suportadas por uma chave de terra ou de aterramento rapido, na posigao fechada, durante a duraGao de urn cur - to-circuito, kio devem causar:

a) avaria mecsnica de qualquer parte da chave de terra ou de

aterramnto

rapi do;

b) separ@o dos contatos ou solda dos mesmos;

c) uma elevaG:o de temperatura tal que cause avaria na isolaG;o.

Nota: Uma ligeira soldagem dos contatos 6 permitida, desde que as chaves de ter

ra ou de aterramento rapid0 possam ser operadas (ver

7.4.3).

-

5.4

Comportamento

das chaves de aterramento

r~?pido quando do fechmnento

em cm -

to-circuit0

As chaves de aterramento rapido,quando do fechamento em curto-circuito, devem ter

urn comportamento satisfazendo as seguintes condi@es:

a) durante a opera& nao devem mostrar sinais de fadiga excessiva nem por

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20

NBR 6935/1985

em perigo o operador. As chamas ou particulas metilicas, suscetiveis de diminuir o nivel de isolamento da chave de aterramento rapido, n&s devem ser projetadas slim dos limites especificados pelo fabricante;

b) apes as opera$es correspondentes aquelas especificadas em 7.5, as partes mec5nicas e OS isoladores devem apresentar-se, praticamente, na mesma con - di@o anterior. A capacidade de estabelecimento de curto-circuit0 pode ficar notadamente reduzida;

c) entende-se que apes as operagoes correspondentesk especificadas em7.5, pode ser necesssrio executar-se inspeck e OS reparos necesssrios, para restaurar suas condi$es iniciais, especificadas pelo fabricante, antes de coloca-la em servi$o.

Por exemplo, pode ser necessirio o seguinte:

- substituir ou reparar OS contatos ou qualquer outra parte; - remover os depositos sobre OS isoladores.

#ok: Uma ligeira soldagem dos contatos i permitida, desde que a chave de aterra mento rapido possa ser operada sob as condigoes dadas em 7.5 cm 100% d; valor de press% e tens% de alimenta& nominais.

5.5

Coordmap~o

dos vaZores

nominais

de tens&s,

correntes,

correntes

suport&

veis de curta

dura&o

e do

valor

de crista

da corrente

suporkivel

Um guia orientativo da coordena@ das caracteristicas acima 6 dado nasTabelas 10 e 11 (Anexo E) .

6 REGRAS PARA PROJETO E CONSTRUCAO

6.1

Exigkcias

a respeito

da distiincia

de seciomnnento

dos secionadores

Por razoes de seguranga, OS secionadores devem ser projetados de maneira que ne - nhuma corrente perigosa de fuga possa passar de urn terminal para qualquer dos terminais do outro lade do secionador.

Estas regras de seguranga s% satisfeitas quando qualquer corrente de fuga 6 co” duzida para a terra por uma conexk de terra confiavel ou quando a isolack uti

lizada 6 efetivamente protegida contra poluicao em service.

Nota: Ensaios para provar a eficizncia da protegao contra poluick e o comporta mento do material de isolacao, corn respeito s corrente de fugares& em es -

tudo.

6.2

Atemamento

de chaves

As bases das chaves devem ser providas de conetores para aterramento, adequados as condi@es de falta para terra.

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NBR 6935/1985- 21

6.3

Resist&cia

mecctnica

As chaws, quando instaladas obedecendo .k instru@es do fabricante, devem supor tar, nos terminais, as forGas totais (incluindo a carga do vento e as forGas ele trodinlmicas nos condutores a elas ligadas), de acordo corn a aplica$ao e valo- res nominais, sem prejuizo de sua confiabilidade ou capacidade de condw$o de corrente.

6.4

PO.+&

do conjunt~

do

contato m&vei! e

de seus dispositivos de indica~a”o ou

sinaliza&o

6.4.1 Estabitidade de posi&?o e btoqueio

As chaves, incluindo OS mecanismos de operagao, devem ser construidas de forma a nao sairem das posi@es aberta ou fechada pela a$ao da gravidade, pressso do ven

to, vibra@es e choques moderados ou contato acidental sobre as varas de ligagao do seu mecanismo de operasso.

As chaws de acionamento manual devem ser construidas de forma a permitir o tra - vamento em ambas as posi@es, aberta ou fechada, e somente nestas 2 (duas) posL @es.

Notas: a) lsto se aplica tambern aos dispositivos de operagao manual, de chaves co

mandadas automatica ou remotamente. -

b) Este requisito nso necessita ser cumprido no case de chaves acionadas por vara de manobra.

6.4.2 Indicaplio de posi&io

Deve ser possivel saber a posigao da chave. Este requisito 6 satisfeito, se uma das seguintes condi@es i preenchida:

a) a distkcia de abertura i visivel;

b) a posi$ao de cada contato m&el,garantindo a distsncia de abertura (iso lamento), 6 indicada por urn confiavel indicador de posiGZo.

Notas: a) Contatos m&eis visiveis podem servir coma dispositivo indicador.

b) No case de todos OS polos de uma chave serem associados de forma a ope rar corn0 urn conjunto, e permitido - usar urn dispositivo em comum. -

6.4.3

Contatos auxiliares

pam sinaiha&

6.4.3.1 A sinalizagao da posiG:o fechada nZo deve ocorrer antes de haver certeza de que OS contatos m&eis irao atingir uma posigao na qua1 a corrente nominal, a suportavel de crista e a de curta duragao possam ser conduzidas corn seguranga.

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22 NM 693511985

6.4.3.2 A Sinaliza& da posigk aberta n% deve ocorrer antes dos contatos I@ veis terem atingido uma posigao tal , que a sua dis&cia de abertura seja, no mi - nimo, 80% da distsncia total de abertura, ou antes de haver certeza de que os con -

tatos it-So atingir a posiGao totalmente aberta.

6.4.3.3 Urn dispositivo sinalizador, em comum para todos OS polos de uma chave, deve ser disposto de forma que o sinal seja dado somente no case de todos OS po -

10s da chave estarem na posisao imposta em 6.4.3.1 ou 6.4.3.2.

Notas: a) No case de todos OS polos de uma chave serem associados para opera& corn0 urn element0 iinico, e permitido usar urn SO dispositivo sinalizador de posi$io.

b) A pedido especial, a sinaliza$ao na posisao aberta de uma chave nSo de ve ter lugar antes dos contatos m&eis terem atingido uma condiGS aber

ta es&e1 , conforme definido em 6.4.1. -

6.5 Equi~mnento auxi~im

Chaves auxiliares e circuitos auxiliares devem ser capazes de conduzir uma corren - te de, no minim, 10 A, CA ou cc , em regime continua.

As eleva@es de temperatura permissiveis devem obedecer aos valores especificados em 5.2 (ver Tabela 9, Anexo E).

Chaves auxiliares devem ser capazes de interromper a corrente dos circui tos a co - mandar, devendo suas caracteristicas serem especificadas pelo fabricante.

Chaves auxi 1 i ares, instaladas na base das chaves, devem ser protegidas conveniec tenente contra descargas acidentais provenientes do circuit0 principal.

7 INSPECAO

7.1 Generalidades

0s ensaios de tipo indicados abaixo te^m o objetivo de comprovar as caracteristi cas das chaves, seus dispositivos de acionamento e seus equipamentos auxiliares. 0s ensaios devem ser feitos em chaves completas, inclusive corn elementos de ape raga que interfiram no ensaio.

Ensaios monopolares ~50, entretanto, permitidos em alguns cases.

Mediante acordo entre fabricante e comprador, ensaios de tipo realizados em urn ti - po de chave podem ser usados para comprovar o desempenho de outra chave ccm car - rente ou tensSo nominal diferente, mas corn componentes simi lares.

7.1.1 OS ensaios de tipo sao:

a) ensaios para verificar o nivel de isolamento, inclusive ensaios de ten sSo aplicada 5 freqkncia industrial nos equipamentos auxiliares;

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NBR 6935/1985 23

b) ensaios para comprovar que a eleva@ da temperatura de qualquer parte nao excede os valores especificados em 5.2 (ver Tabela 9, Anexo E); c) ensaios para comprovar a capacidade das chaves de suportar o valor de

crista nominal da corrente suportsvel e a corrente suportSve1 nominal de curta dura$ao;

d) ensaios para comprovar a capacidade de estabelecimento de cut-to-circui to de chaves de aterramento ripido;

e) ensaios para comprovar a opera@io satisfatGria e a resist&cia me&i - ca;

f) medi@o do nivel de radiointerferencia.

7.2 Emaios dieZhG3s

7.2.1 c~ndigo”es do m mnbiente dmmte OS ensaio~

Deve-se reportar 2 NBR 6936 no que se refere as condi@es atmosfgricas normais de refercncia. A ten&o aplicada durante urn ensaio de tensso suportavel 6 obtida multiplicando o valor especificado pelo fator k = kd/kh, sendo kd o fator de car - reGSo da densidade do ar e kh o fator de corre$ao da umidade. 0 Anexo C indica o mGtodo de calculo de kd e kh. Nao se apl icars o fator de corre@o de umidade aos ensaios sob chuva nem aos ensaios sob poluiqao artificial.

7.2.2 EC&OS sob chma

Chaves corn isolagao para use externo devem ser submetidas a ensaios de tensso su port&l sob chuva ~segundo OS procedimentos de ensaios especificados na NBR 6936.

7.2.3 CondZp6es da chave durante OS ensaios

OS ensaios dieletricos devem ser efetuados sobre was chaves compleltamente montadas e prontas para 0 serviso. As superficies exteriores dos elementos isolantes de - vem ser cuidadosamente limpas. As chaves devem ser montadas para OS ensaios corn as dista^ncias minimas livres, coma especificado pelo fabricante. A altura acima do nivel do solo deve ser aproximadamente a mesma que a prevista em servi$o e in dicada pelo comprador. Admite-se que.o equipamento ensaiado a uma altura funcio na de maneira satisfatoria quando 6 instalado em serviso a uma alturamaior. Quan do as distancias entre poles da chave nao.sao fixadas pelo comprador, as dist& - cias entre OS poles a adotar para OS ensaios sera o valor minima indicado pelo fa bricante.

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24 NBR 6935/1965

Se a distsncia minima entre os ~010s g tal que n& hs risco de uma descarga entre polos, os ensaios dieletricos podem ser executados sobre urn SO polo. OS ensaios dielitricos sobre chaves, na posi@o aberta, devem ser efetuados corn a dista^ncia de abertura minima compativel corn o especificado em 6.4.1.

Quando o fabricante indicar que isola& suplementar, tal coma encadar$amento ou de barreira isolante, 6 exigida para utiliza$Zo em serviso, esta isola+o suple - mentar deve tambim ser uti lizada durante OS ensaios. Se centalhadores ou aniis s%o necessaries para a coordenasao de isolamento do sistema, esses dispositivos podem ser removidos ou seu afastamento aumentado durante o ensaio. Se eles sao, porim, necessirios para o controle do gradiente de tensao, devem ser mantidos no lugar durante o ensaio.

7.2.4 Aplica&io da ten&o para OS ensaios de tens& suportcivel a impulses e Z freq&zcia industrial

7.2.4.1 Para o secionador, a Figura 5 (Anexo Al, representa urn desenho esquema- tic0 tripolar, ao qua1 a ten&o de ensaio deve ser aplicada conforme as Tabe- las 12, 13 e 14 (Anexo El.

7.2.4.2 Para as chaves de terra e de aterramento rapido, na posi$a”o aberta, a tenGo de ensaio deve ser aplicada entre 05 terminais isolados ea base aterrada.

7.2.5 !7’ens~es de ensaio

OS valores das tensoes suportiveis a serem aplicadas nos ensaios descritos em 7.2.6, 7.2.7 e 7.2.8, devem estar de acordo corn 5.1.2. Nos itens que se seguem, Un indica a tensso nominal da chave.

7.2.6 Ensaio de ten&o suport&l de impulse atiosf&ico

As chaves ~devem ser submetidas ao ensaio de tensao suportavel de impulso atmosfi rice a seco. 0 ensaio deve ser realizado corn ambas as polaridades, positiva e negativa, corn impulso de 1,2/50 de acordo corn as NBR 5389 e NBR 6936.

7.2.6.1 Corn o secionador fechado ou a chave de terra ou de aterramento rapido, abertas, devem ser aplicados 15 Cquinze) impulses consecutivos 5 tensso suporta- vel nominal para terra (ver colunas 2 e 4 da Tabela 3 e coluna 2 das Tabelas 4 e 5 do Anexo E) e para cada condi$o de ensaio (ver Tabelas 12, 14 e 16 do Anexo E). A chave deve ser considerada aprovada se o nljmero total de descargas disruptivas para a terra e/au entre polos, atraves do meio isolante auto-recuperante, nao ex

- ceder a 2 (dois), para cada condiGs de ensaio e se nao ocot-rer nenhuma descarga disruptiva atraves de isola$ao nao auto-recuperante.

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NBR BS35/1985 25

7.2.6.2 Nos secionadores para a tens% nominal inferior a 362 kV e na posicao aberta, duas series de ensaio devem ser realizadas:

- a prrmeira . serve - . de ensaios consiste na aplica@o de 15 (quinze) im - pulses consecutivos a tens% suportavel nominal em rela+ 5 terra

(ver colunas 2 e 4 da Tabela 3 e coluna 2 da Tabela 4, Anexo E) e pc ra cada condig% de ensaio conforme Tabela 12 (Anexo E). 0 seciona- dor dew ser considerado aprovado nessa serie de ensaios, se n%o for superior a 2 (dois) o nimero total de descargas dis~ruptivas para ter _ ra e/w entre poles, em isolag% auto-recuperante, e se r-Go ocorrer nenhuma descarga disruptiva atraves da distsncia de secionamento ou da isolacao n& auto-recuperante, para cada condig% de ensaio;

- a segunda serie de ensaios, consiste na aplicagao de 15 (quinze) impul - sos consecutivos sob a tensao suportavel nominal atraves da dista^ncia de secionamento (ver colunas 3 e 5 da Tabela 3 e coluna 3 da Tabela 4, Anexo E), sucessivamente a cada terminal conforme Tabela 12 (AnexoE), devendo o terminal oposto ser aterrado. OS terminais dos outros po-

105, o terminal ao qua1 se aplica a ten& e a base devem ser isolados de forma a evitar que ocorram descargas disruptivas para a terra. 0 secionador dew ser consider-ado aprovado, nesta segunda sirie de en- saios, se Go for superior a 2 (dois) o ntimero total de descargas dis - ruptivas atravis da distsncia de secionamento e/w entre poles, emuma isolagao auto-recuperante e para cada condiG% de ensaio, e se Go ocorrer nenhuma descarga disruptiva atraves de isolac& n% auto-recu peran te .

7.2.6.3 Para os secionadores de tens% nominal igual ou superior a 362 kV,na,pg sigao aberta e para cada condiG% de ensaio conforme Tabela 14 (Anexo E), deve-se aplicar a urn dos terminais 15 (quinzel impulsos consecutivos de tens& suporta - vel nominal para a terra, e ao terminal oposto deve ser aplicada uma tens% de freqGncia industrial de valor eficaz 0,7 Un//T correspondente ao valor de cris - ta da coluna 3 da Tabela 5 (Anexo E). Cada impulse deve ser sincronizado de fey ma que sua aplica@o corresponda, aproximadamente, corn a crista da tensao a fre _ qiiincia industrial de polaridade oposta.

0 secionador deve ser considerado aprovado se o nljmero total de descargas disrue tivas,atravis da dis&cia de secionamento para a terra e/au entre poles, em iso -

1acSo auto-recuperante, n& exceder a 2 (dois) em cada condiG% de ensaio e se n& ocorrer nenhuma descarga disruptiva em isolacao nao auto-recuperante.

7.2.6.4 Quando urn levantamento estatistico mais precise do ensaio e necessario, uma alternativa do processo de ensaio acima (15 impulsosl, isto 6, o ensaio de

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26 NBR 693511985

tensso critica disruptiva (~V50%) pode ser utilizado. 0 procedimento de ensaio de - ve estar de acordo corn a NBR 5389. No case de ensaio de secionador aberto, corn

tensao nominal igual ou superior a 362 kV, o valor da tensao a freqti&cia indus- trial aplicada ao terminal deve permanecer constante.

A ten&o suportavel (~UW) , dew ser determinada a partir dos valores obtidos no ensaio, corm segue :

uw = ~50% (I -1,3 0) = o,96 x v50%,

tomando-se para o desvio padrao o valor o = 0.,03 (over NBR 6939).

A tensso suportavel, estatisticamente determinada acima, nao deve ser inferior a tenGo suportavel de impulse atmosferico especificado.

Notas : a) Para se levar em conta a influcncia do:impulso atmosfirico sobre a on da de ten&o a freqU&cia industrial, em fungao do acoplamento capaci- tivo entre os dois circuitos de tensa”o, devem ser preenchidos OS se - guintes requisites para 0 ensaio:

- no case de urn secionador aberto, de tensao nominal de 362 kV e acima, a queda de tensso da onda a freq&cia industrial, aplicada a urn ter minal, dew ser limitada de forma tal que a tensa”o de ensaio para a terra, medida em corresponddncia corn o valor de-crktta do impulso MO seja menor que o valor especificado 0,7 x Un /2//3;

- para satisfazer tal cond&So, a tensao a freqU&cia industrial pode ser aumentada ati Un x /2//3, porem nao acima.

A queda de tenszo pode ser sensivelmente reduzida pelo use de urn capa- citor de valor conveniente ligado em paralelo ao terminal, ao qua1 es

ta aplicada a tensso a freqiigncia industrial. -

b) Alternativamente, os ensaios corn o secionador aberto, de tensso nomi nal igual ou superior a 362 kV, podem ser realizados evitando o use da fonte de tensao a freqU;ncia industrial. Neste taso duas series de en saios devem ser realizadas:

- a primeira sirie de ensaios consiste na aplicagao para a terra, de 15 (quinze) impulsos consecutivos, em cada terminal, a tensso supor- t&e1 nominal Ui. OS outros terminais e a base devem ser aterrados. 0 secionador sera considerado aprovado nesta primeira sirie de en- saios se nao exceder a 2 (dois) o ntimero total de descargas disrupti vas para a terra e/au entre polos, atraves de isolagao auto-recuper$ te e se nao ocorrer nenhuma descarga disruptiva atraves da distsncia- de secionamento e em isolagao nao auto-recuperante;

- a segunda serie consiste na aplicagao, entre contatos abertos, de 15 (quinze) impulsos consecutivos, em cada terminal,> tensaoigual a soma da tensao suportrivel nominal U i e 0 valor 0,7 J2 x UJJ3, con forme coluna 3 da Tabela 5 (no Anexo E). 0 terminal oposto deve se7 aterrado; os outros terminais, a base e o terminal ao qua1 e aplica- da a tensso set-so isolados de forma a evitar ocorr&cia de descargas disruptivas para terra. 0 secionador deve ser consider-ado aprovado nesta segunda serie deensaios se nao exceder a 2 (dois) o niimero to tal de descargas disruptivas, atraves da dis&cia de secionamento e/au entre polos, em meio auto-recuperante, para cada condigao de en saio e se nao ocorrer nenhuma descarga atraves da isolagao nao auto - -recuperante.

c) OS ensaios acima nao tsm por finalidade assegurar a coordenagao de iso

lamento para a terra corn a distancia de secionamento. -

Para obter tal coordenagao deve ser considerado o use de dispositivos apropriados, tais como para-raios e centelhadores, em particular para

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Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 593511985 27

d) Alguns materiais isolantes permanecem carregados apes urn ensaio de im pUlS0. Neste case deve-se tomar cuidado quando da aplica$o da polar7 dade oposta.

Para permitir a descarga do material isolante, i recomendado o use de metodos apropriados, tais coma a aplicagao de ten&es mais baixas, de polaridades opostas, antes do ensaio.

7.2.7

Ensaio de tens% suport&eZ

de impho

de manobra

gensaio deve ser rea.lizado corn impulso padronizado de 25O/25OO, de acordo corn a NBR 5389.

Ensaios a seco devem ser executados utilizando tens&s de polaridades positiva e negativa para equipamento para use interno e utilizando ten&o de polaridade PC sitiva somente para equipamento de use externo.

Ensaios sob chuva devem ser executados utilizando tensoes de polaridade positiva e negativa, e somerite para equipamento de use externo.

Se durante urn ensaio sob chuva mais que duas descargas disruptivas ocorrem sobre isola$o auto-recuperante, o ensaio dew ser repetido nas rnesmas condi@es !e a chaws sera considerada aprovada no ensaio de repeti@io, se o niimero total de des - cargas disruptivas nao exceder a 2 (dois) e se nenhuma descarga disruptiva ocor-

rer sobre isolagao nao auto-recuperante.

7.2.7.1 Corn o secionador fechado, ou a chave de terra ou de aterramento rapido, abertas, devem ser aplicados 15 (quinze) impulses consecutivos corn a tensso para

terra suportavel especificada (ver coluna 4 da Tabela 5 do Anexo E), para cada posiqao de ensaio (ver Tabelas 14 e 16 do Anexo E). A chave set-a considerada 2 provada se o nkero total de descargas disruptivas para terra e/au entre polos, no case de isola$ao auto-recuperante nso exceder a 2 (dois), para cada condiGa”o de ensaio, e se nenhuma descarga disruptiva ocorrer em isolagao nao auto-recupe- rante.

7.2.7.2 Corn o secionador aberto, duas series de ensaios devem ser executadas: - a primeira sirie de ensaios consiste na aplicagao’de 15 (quinze) im _

pulses consecutivos a ten&o suportavel nominal em relagao 5 terra (ver.coluna 4 da Tabela 5 do Anexo E) e para cada condigao de ensaio (ver Tabela 14 do Anexo E). 0 secionador deve ser considerado aprova do, nessa serie de ensaios, se nao for superior a 2 (.dois) o nGmero to tal de descargas disruptivas para terra e/au entre polos, em isola+ auto-recuperante, e se n&o ocorrer nenhuma descarga disruptiva atra- v.Gs da dista^ncia de secionamento ou da isolagao nao auto-recuperante, para cada condigao de ensaio;

- a segunda serie de ensaios consiste na aplicaCao de 15 (quinze) impul - SOS consecuti vos , corn a tens& suportavel~nominal atraves da distkcia

Referências

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