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Faça Fortuna Diversificando Seus Investimentos Em Bolsa de Valores e Renda Fixa

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(1)
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Fábio Gonçalves

Faça Fortuna

Diversificando seus

Investimentos em Bolsa

de Valores e Renda Fixa

Invista sem medo com a teoria e a prática

das melhores estratégias para diversificar

seus investimentos em ações e renda fixa

(3)
(4)

Sumário

Parte 1

Obtenção de Histórico de Cotações e Série Temporal do CDI ...1

Capítulo 1 Obtenção das séries históricas das cotações das ações ...3

1.1. Realizando download das séries históricas das cotações das ações ..3

1.2. Abrindo os arquivos baixados com Microsoft Excel 2007 ...12

Excel 2007 ...12

Nome do campo/descrição ...14

Conteúdo ...14

Tipo e tamanho ...14

Posição inicial e posição final ...14

Onde encontrar ...20

Capítulo 2 Formatação das principais colunas do arquivo das séries históricas...21

2.1. Formatação dos dados ...21

(5)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

IV

Capítulo 3

Obtenção das séries históricas do

CDI – Certificado de Depósito Interbancário ...31

3.1. O que é o CDI? ...32

3.1.1. Estatísticas a serem apuradas ...34

Definição e expressão das estatísticas ...35

Média (m) ...35

Moda (Mo) ...35

Mediana (Mnd) ...35

Taxa Mínima e Taxa Máxima ...36

Desvio padrão (s) e variância (s2) ...36

Coeficiente de assimetria (a3) ...36

Coeficiente do momento de Curtose (a4) ...36

3.1.2. Critério de cálculo para apuração de estatísticas em datas especiais ...37

3.2. Indicadores de conjuntura econômica – Banco Central do Brasil ...37

Onde encontrar ...42

Parte 2 Critérios de Escolha de Ações para Compor uma Carteira e Cálculo do RTA (Retorno Total ao Acionista) ou TSR (Total Shareholder Return) ...43

Capítulo 4 Critérios de escolha de ações para compor uma carteira ...45

4.1. É fácil obter resultados acima da média? Estratégia proposta por Benjamin Graham ...45

Investidores defensivos e agressivos: Espécies muito diferentes ...46

Uma estratégia para o pequeno investidor ...46

Critérios para estabelecer uma carteira defensiva ...46

4.2. Critérios sugeridos para seleção de ações ...48

(6)

Sumário V

4.4. Classificação Setorial das Empresas ...54

4.4.1. Principais Critérios da classificação Setorial das Empresas Listadas na BOVESPA ...55

4.4.2. Consulta da Classificação setorial das Empresas Listadas na BOVESPA ...56

Onde encontrar ...61

4.5. Ações boas pagadoras de Proventos em Dinheiro ...61

Onde encontrar ...73

4.6. Alguns trechos do livro “O Investidor Inteligente” para reflexão ...74

A CRÔNICA DE UMA CALAMIDADE ...74

A CERTEZA QUE NÃO ESTAVA CERTA ...76

A OPORTUNIDADE POR TRÁS DA CRISE ...78

A ANTECIPAÇÃO DO MERCADO NÃO É NADA ...78

TUDO QUE SOBE... ...80

4.7. Empresas escolhidas para participar do processo de montagem de carteira ...83

Onde encontrar ...84

Capítulo 5 Retorno Total ao acionista e Obtenção de Dados ...85

Onde encontrar ...96

Parte 3 Conceitos de Estatística e Revisão Algébrica de Matrizes...97

Capítulo 6 Conceitos de Estatística ...99 6.1. Média Aritmética ...99 6.2. Desvio Padrão ...100 6.3. Variância ...102 6.4. Coeficiente de Variação...104 6.5. Coeficiente de Correlação ...104

(7)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

VI

6.6. Covariância ...108

6.7. Índice R2 ...109

6.8. Conceitos estatísticos aplicados em investimentos ...109

Capítulo 7 Revisão Algébrica de Matrizes ... 111

7.1. Notações e definições ... 112 7.2. Algumas definições ... 113 7.2.1. Matriz Transposta ... 113 7.2.2. Matriz Simétrica ... 113 7.2.3. Matriz Quadrada ... 114 7.2.4. Matriz Identidade ... 114

7.3. Operações envolvendo matrizes ... 115

7.3.1. Adição e subtração entre matrizes ... 115

7.3.2. Multiplicação por um escalar ... 116

7.3.3. Multiplicação de matrizes ... 116

Parte 4 Teoria de Carteiras ... 119

Capítulo 8 Introdução à Teoria de Carteiras ...121

8.1. Princípios Básicos ...123

8.2. Introdução ...123

8.3. Retorno esperado e variância da Carteira ...125

8.4. Carteira eficiente com dois ativos de risco ...126

8.5. Carteiras Eficientes com um ativo livre de risco ...132

8.5.1 Carteiras Eficientes com um ativo de risco e um ativo livre de risco ...132

8.5.2 Carteiras Eficientes com dois ativos com risco e um ativo livre de risco ...135

(8)

Sumário VII

8.6. Carteiras eficientes e VaR (Value-at-Risk) ...138

8.7. Revisão de otimização e otimização condicionada ...143

Onde encontrar ...149

Capítulo 9 O Modelo Markowitz ...151

9.1. Premissas que fundamentaram o trabalho ...151

9.2. Fundamentação da Teoria ...152

9.3. Detalhamento das metodologias para seleção da carteira eficiente ...159

9.3.1. Método gráfico ...159

9.3.2. Método do cálculo de máximos e mínimos condicionados ...159

9.3.3. Método da programação quadrática ...162

9.4. Formulação de um problema de Pesquisa Operacional ...163

9.4.1. Aplicação da Programação linear na resolução do Modelo de Markowitz ...164

Excel 2007 ...166 Estimativas ...178 Derivativos ...179 Pesquisar ...179 Onde encontrar ...185 Capítulo 10 O Coeficiente Beta β ...187

10.1. Cálculo do coeficiente beta usando a fórmula e obtido pela regressão linear simples ...189

Excel 2007 ...189

10.2. Cálculo do coeficiente beta das ações em análise ...194

Excel 2007 ...194

(9)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

VIII

Capítulo 11

Modelo do Índice Único de Sharpe ...197

11.1. Histórico e Princípio Básico por trás do Modelo do Índice Único ...198

11.2. Dedução das fórmulas do Modelo ...200

Capítulo 12 Modelo de Índices Múltiplos ...209

Capítulo 13 Modelo de Elton-Gruber para Seleção da Carteira Ótima...213

13.1. Considerações Iniciais ...214

13.2. Aplicação do Método ...215

13.3. Seleção da Carteira ótima pelo Modelo de Elton-Gruber ...220

Excel 2007 ...220

Onde encontrar ...228

Capítulo 14 Modelo Básico de Formação de Preços de Ativos (CAPM) ...229

14.1. Hipóteses subjacentes ao Modelo Básico de Formação de Preços de Ativos (CAPM) ...230

14.2. Modelo de formação de preços de ativos (CAPM) ...232

14.3. Modelo Matemático do CAPM ...232

14.4. Risco e Retorno ...235

14.5. A Linha de Mercado de Capitais (Capital Market Line – CML) ...236

14.6. O Teorema da Separabilidade ...242

14.7. A Linha de Mercado do Título (Security Market Line – SML) ...242

14.8. O retorno esperado de cada ação segundo o modelo CAPM ...248

(10)

Sumário IX

Capítulo 15

Modelo de Formação de Preços por Arbitragem

(APT, ou Arbitrage Pricing Theory) ...253

15.1. Hipóteses do Modelo APT – Arbitrage Pricing Theory ...254

15.2. Desenvolvimento do Modelo ...256

15.3. Incorporação do Índice de Risco Brasil ...259

15.4. Country Risk Premium – Country Bond Approach ...262

15.5. Recapitulação do APT ...263

15.6. Modelos de índices múltiplos, APT e administração de carteiras ..264

Capítulo 16 Índices de Avaliação de Desempenho de Carteiras ...265

16.1. Índice de Sharpe ...266

16.2. Índice de Treynor ...267

16.3. Medida de Jensen ...268

16.4. Cálculo dos índices para Mix de Carteira (Composto de Ativo Livre de Risco e Ativo com Risco) ...270

Excel 2007 ...271 Onde encontrar ...274 Parte 5 Teoria do Risco ...275 Capítulo 17 Risco Financeiro ...277 17.1. Gestão do risco ...281

É possível prever o futuro? ...282

17.2. A Aposta de Pascal ...284

17.3. Medidas de Risco ...285

17.4. Rating – Classificação de Risco ...286

O que é rating? ...286

(11)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

X

Grau de investimento (“Investment Grade”) ...287

Letras e sinais ...288

Capítulo 18 O Valor em Risco (ou Value at Risk) ...289

18.1. Introdução ...289

18.2. A Função de Distribuição Normal ...290

18.3. Calculando o Valor em Risco de uma Carteira...291

18.4. Utilizando o Valor em Risco para Avaliação de Performance ...293

Parte 6 Tipos de Investimento ...297

Capítulo 19 Fundos de Investimento ...299

19.1. O que são Fundos de Investimento? ...300

Tributação: ...305

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ...306

19.2. Classes de fundos ...307

19.2.1. Classificação CVM ...307

19.2.2. Classificação ANBID ...310

I – Fundos de Investimento: ...312

1. FUNDOS CURTO PRAZO: ...312

1.1 Curto Prazo: ...312

1.2 Aplicação Automática: ...312

2. FUNDOS REFERENCIADOS: ...313

2.1 Referenciados DI: ...313

2.2 Referenciados Outros: ...313

3. Fundos de Renda Fixa: ...314

3.1 Renda Fixa: ...314

3.2 Renda Fixa Médio e Alto Risco: ...314

(12)

Sumário XI

4. FUNDOS CAMBIAIS: ...315

4.1. Cambial Dólar sem Alavancagem ...315

4.2 Cambial Euro sem Alavancagem ...315

5. FUNDOS MULTIMERCADOS: ...315

5.1. Multimercados sem Renda Variável ...315

5.2. Multimercados com Renda Variável ...316

5.3. Multimercados sem Renda Variável com Alavancagem ...316

5.4. Multimercados com Renda Variável com Alavancagem ...316

5.5. Balanceados ...316

5.6. Capital Protegido ...317

5.7. Long and Short – Renda Variável ...317

6. FUNDOS DE DÍVIDA EXTERNA: ...317

7. FUNDOS DE AÇÕES: ...317

7.1. Fundos de Ações Ibovespa ...317

7.2. Fundos de Ações IBrX ...318

7.3. Fundos de Ações Setoriais...319

7.4. Fundos de Ações Privatização FGTS – Livre ...320

7.5. Fundos de Ações Small Caps ...321

7.6. Fundos de Ações Dividendos ...321

7.7. Fundos de Ações Sustentabilidade/Governança ...321

7.8. Fundos de Ações Livre ...322

7.9. Fundos Fechados de Ações ...322

II – FUNDOS DE PREVIDÊNCIA ...322

III – FUNDOS OFF SHORE ...322

IV – FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS ...323

V – FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ...323

VI – FUNDOS DE ÍNDICE ...323

VII – FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES ...323

19.3. Como o fundo administra o risco de crédito? ...324

19.4. Gestão ativa ou gestão passiva ...326

(13)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

XII

Capítulo 20

Caderneta de Poupança...329

20.1. Quem pode investir ...329

20.2. Garantias ...330 20.3. Aplicação inicial ...330 20.4. Liquidez imediata ...330 20.5. Prazo ...330 20.6. Rentabilidade ...330 20.7. Riscos ...330 20.8. Desvantagem ...331 20.9. Tributação ...331 Capítulo 21 CDBs – Certificado de Depósito Bancário e RDBs – Recibos de Depósito Bancário ...333

21.1. Rentabilidade ...334

21.2. Negocie com seu gerente ...334

21.3. Prazo ...334 21.4. Risco ...335 21.5. Tributação ...335 Capítulo 22 Títulos Públicos ...337 22.1. Tesouro Direto ...338 22.1.1. Impostos ...339 22.1.2. Vantagem ...340

22.2. Títulos Públicos Estaduais e Municipais ...340

22.3. Títulos Federais ...341

22.3.1. LETRAS ...341

22.3.1.1. LTN – Letra do Tesouro Nacional ...341

(14)

Sumário XIII

22.3.1.3. LFT-A – Letra Financeira do Tesouro – Série A ...342

22.3.1.4. LFT-B – Letra Financeira do Tesouro – Série B ...342

22.3.2. NOTAS ...343

22.3.2.1. NTN-A Nota do Tesouro Nacional Série A ...343

22.3.2.2. NTN-B Nota do Tesouro Nacional série B ...343

22.3.2.3. NTN-B Principal ...344

22.3.2.4. NTN-C Nota do Tesouro Nacional série C ...344

22.3.2.5. NTN-D Nota do Tesouro Nacional Série D ...345

22.3.2.6. NTN-F – Nota do Tesouro Nacional – Série F ...345

22.3.2.7. NTN-H – Nota do Tesouro Nacional – Série H ...346

22.3.2.8. NTN-I – Nota do Tesouro Nacional – Série I ...346

22.3.2.9. NTN-M Nota do Tesouro Nacional Série M ...346

22.3.2.10. NTN-P Nota do Tesouro Nacional Série P ...347

22.3.2.11. NTN-R Nota do Tesouro Nacional Série R ...347

22.3.2.12. NTN-R2 Nota do Tesouro Nacional Subsérie R2 ...348

Capítulo 23 Clubes de Investimento ...349 23.1. Legislação ...350 Capítulo 24 Debêntures ...351 24.1. Condições ...352 24.2. Direitos e Resgate ...353 24.3. Formas de Emissão ...354 24.4. Garantias ...354 24.5. Conversibilidade ...355 24.6. Precauções ...355

(15)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

XIV

Capítulo 25

Ações...357

25.1. O que você ganha quando se torna acionista? ...358

25.1.1. Dividendos ...358

25.1.2. Bonificações ...359

25.1.3. Subscrições de novas ações ...360

25.1.4. Bônus de Subscrição ...360

25.2. Como escolher uma ação ...361

Índice Bovespa (Ibovespa) ...362

Índice Brasil (IBrX) ...362

Índice Brasil 50 (IBrX-50) ...362

Índice de Energia Elétrica (IEE) ...363

Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL) ...363

Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC) ..363

Índice Valor Bovespa (IVBX-2) ...363

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) ...364

Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG) ...364

Índice do Setor Industrial (INDX) ...364

25.2.1. Espécies de Ações ...364

Ação Ordinária (sigla ON) ...365

Ação Preferencial (sigla PN) ...365

25.2.2. Ações de Fruição ...366

25.3. Quanto vale uma ação? ...366

25.3.1. Análises ...367

25.3.1.1. Análise Fundamentalista ...367

25.3.1.2. Análise Técnica ...368

25.4. Como negociar ações? ...368

25.4.1. Como negociar através da Internet ...369

25.4.1.1. Home Broker ...369

(16)

Sumário XV

25.5. Os Diferentes Mercados ...372

25.5.1. Mercado à Vista (Lote Padrão e Fracionário): ...373

Lote Padrão ...373 Fracionário ...373 25.5.2. Mercado de Opções ...373 25.6. Garantias do acionista ...375 25.6.1. Ressarcimento de prejuízos ...376 25.7. Tópicos especiais ...376 25.7.1. Novo Mercado ...376 25.7.2. Governança Corporativa ...376

25.7.3. Eventos que geralmente ocorrem no mercado de ações ...377

25.7.3.1. Desdobramento (Split) ...377

25.7.3.2. Grupamento (Inplit) ...377

Capítulo 26 Renda Fixa vs. Renda Variável ...379

26.1. Renda fixa ...379

26.2. Renda variável ...380

26.3. Formação de Preços nos Mercados de Renda Fixa e de Renda Variável ...381

Capítulo 27 Mercados Futuros e Derivativos ...383

27.1. Mercado Futuro ...384

27.2. Mercado a Termo...384

27.3. Mercado de Opções ...384

27.4. Mercado de Swaps ...384

27.5. O que é Hedge? ...385

(17)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

XVI

Capítulo 28

Calcular a rentabilidade real de seus investimentos ...387

28.1. Rentabilidade Nominal ...387 28.2. Rentabilidade Real ...388 Anexo A Indicadores Macroeconômicos ...389 I – PIB ...390 1, 2 e 3 – PIB ...390

PIB nominal e PIB real ...391

PIB e PIL ...391

Fórmula para cálculos do PIB ...391

II – Setor Externo ...393

4 – Balança Comercial ...393

5 – Reservas Internacionais ...393

Finalidade ...393

Custos e benefícios ...394

Reservas internacionais por país ...394

6 – Saldo de Transações correntes ...395

III – Setor Público (% do PIB) ...396

9 – Resultado Primário Consolidado ...396

10 – Resultado Nominal ...396

11 – Dívida Líquida Pública ...397

IV – Índices de inflação ...399 13 – IPC – FIPE ...399 14 – IPCA – IBGE ...400 15 – IGP-M – FGV ...402 V – Juros ...402 16 e 17 – Selic ...402

(18)

Sumário XVII

VI – Risco-País ...404

O que é exatamente o risco-país? ...404

O que é o EMBI+? ...404

Como é calculado o EMBI+? ...405

Que variáveis econômicas e financeiras são consideradas no cálculo do índice? ...406

Como se determina essa sobretaxa? ...406

Como se expressa o risco país? ...406

Existem outros indicadores de risco-país? Quais são e como podem ser obtidos? ...406

O risco é proporcional ao prazo dos papéis que compõem o EMBI+, em cada caso? ...408

Qual a relação entre o risco-Brasil e a taxa de câmbio? ...409

Anexo B Referências Bibliográficas ... 411

(19)
(20)

Prefácio XIX

Investir exige, ao longo do tempo, o aprimoramento e a busca de conhe-cimentos para melhores tomadas de decisão. Exige um amadurecimento pessoal para melhorar as escolhas intertemporais pois, mesmo com to-das as metodologias de minimização do risco de perda, com o passar do tempo descobrimos que as principais mudanças e crises ocorrem de for-ma inesperada, e às vezes aparecem pequenos sinais do que ocorrerá, e o otimismo ou pessimismo das massas cega nossos olhares para o que realmente está ocorrendo.

Alguns investidores podem ficar descrentes em relação as estratégias para diversificação de investimentos através da escolha de um portfólio “carteira” de ações em conjunto com títulos de renda fixa, mas o tempo vai mostrar, até para estes, que somente com estratégias é possível ter o ganho continuado com uma menor exposição ao risco.

Para o octogenário Peter Bernstein, reconhecido como o maior filósofo mun-dial do risco, a maioria das crises financeiras – ou talvez todas elas – de-senvolveu-se a partir de uma situação em que 99% das pessoas não tinham informação. É aí que fica perigoso – quando ninguém desconfia de que algo pode estar errado. Precisamos prestar atenção nos sinais da economia e

(21)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

XX

gar isso. Ele usa a definição de Elroy Dimson, professor da London Business School, para definir risco: “risco significa que mais coisas podem acontecer do que vão acontecer” – ou seja, a lista de resultados possíveis é maior do que realmente vai ocorrer. É uma forma muito sofisticada de dizer: nós não sabemos o que vai acontecer. Isso é risco. É importante porque é uma pro-posição que tem dois lados. Não significa que tudo o que pode acontecer é ruim. O futuro pode se transformar em algo inesperadamente bom. É por isso que assumimos riscos para conseguir retornos. Risco significa

essencial-mente incerteza. Por isso, ele se diz aficionado pela diversificação, é o único modo de lidar com um cenário desconhecido. Se você não vai diversificar, precisa ter certeza de que tem controle de tudo o que está acontecendo.

Com o passar do tempo e após vivenciar várias crises que fazem parte dos ciclos econômicos, a única certeza que temos é que um ciclo de alta terá fim e será precedido de um ciclo de baixa, alguns curtos apenas como realização de lucros e outros mais longos como reflexo de crises e ciclos econômicos de baixa.

Investir trata da escolha intertemporal de abrir mão de desfrutar o presente em nome de um futuro melhor, aí começa o desafio de tentar adivinhar o que ocorrerá no futuro. Ao longo dos séculos, poderosas ferramentas de adminis-tração disponíveis nos dias de hoje foram desenvolvidas por matemáticos, cientistas e filósofos com intuito de pôr o futuro a serviço do presente, substi-tuindo a impotência diante do destino pela escolha e decisão.

É importante lembrar as palavras de Benjamin Graham, em seu livro O

in-vestidor inteligente, que diz que nenhum livro honesto pode lhe ensinar como

alcançar um desempenho superior ao mercado, por isso, a proposta deste livro é ensinar técnicas de:

• seleção de empresas para participar de uma carteira diversificada de ações;

(22)

Prefácio XXI

• maximização das chances de obter ganhos sustentáveis com diversifica-ção entre ações e títulos de renda fixa.

Muito do sucesso de um investidor se deve à clareza e sensatez que ele usa na seleção de seus investimentos e ao rigor e a disciplina aplicados à análise fundamentada dos fatos a respeito das empresas, sem recorrer a modelos complexos ou a artifícios que mistifiquem sua aplicação.

O segredo do sucesso no mercado financeiro depende de você mesmo, de se tornar um pensador crítico que não acredita fielmente em todos os fatos di-vulgados pela mídia e investe com confiança e paciência, podendo tirar van-tagens constantes até mesmo dos piores mercados de baixa. Ao desenvolver disciplina, equilíbrio e coragem você pode evitar as variações de humor de outras pessoas que governam seu destino financeiro.

O sucesso continuado nos investimentos, com a participação de ações, exige sem dúvida que um indivíduo tenha alcançado um estado de maturidade com uma perspectiva de tempo em gerações. Ainda hoje, a ilusão que leva muitos ao mercado financeiro, de fortuna fácil e rápida, fica muito mais no sonho pessoal dos indivíduos do que na materialização.

Gosto de citar o trecho a seguir nos prefácios de meus livros por acreditar que são preceitos universais.

Quando mais aprendemos, descobrimos que sabemos menos, e amadurecer é desenvolver esta percepção que vai no sentido oposto ao da arrogância. Sob uma perspectiva holística, temos:

(23)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

XXII

Aspecto Indivíduo Estado Consciência Perspectiva de tempo

Filosófico Maturidade Autonomia Tem o discerni-mento do que é certo ou errado

Gerações – anos Emocional Juventude Heteronímia Não tem

dis-cernimento do que é certo ou errado

Pequeno – dias

Físico Infância Anomia Desconhece o

outro Curto – tem que ser agora

Acredito que o sucesso hoje, nas mais diversas atividades, exige a incorpo-ração de duas atitudes nos nossos hábitos. A primeira é ser socrático, admitir a ignorância em tudo. Ter certeza de que você é um ignorante é pensar que você é um ser humano, que se encontra em um universo infinito com infinitas possibilidades. O preconceito vem da ignorância, de não admitir que você não sabe tudo. A segunda é respeitar as diferenças, lembrar do Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII do Republica é, talvez, uma das mais podero-sas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verda-deiras. Essa poderosa crítica à condição dos homens, escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões pelos tempos afora. Cada um de nós está dentro de sua própria caverna, devemos tentar se colo-car no lugar dos outros, entrar na caverna dos outros, e olhar o mundo com o olhar das outras pessoas, que viveu coisas diferentes, que tem experiências diferentes, saborear a ignorância.

(24)

Prefácio XXIII

Visão geral dos capítulos

Para que faça sentido o livro foi dividido em partes sequênciais, onde são agregados novos conceitos em cada etapa de forma a permitir uma compre-ensão dos fundamentos dos investimentos com a montagem de uma carteira eficiente de ações em conjunto com títulos de renda fixa, no nosso caso, as-sumiremos a taxa do CDI como rentabilidade do título de renda fixa. A Parte 6: Tipos de Investimento é destinada para revisão dos principais tipos de investimentos disponíveis no mercado financeiro brasileiro.

Parte 1: Obtenção de Histórico de Cotações e Série Temporal do CDI • Capítulo 1 – Obtenção das séries históricas das cotações das ações

– Obtenção das séries históricas das cotações para fazer análise das ações que irão compor a carteira.

• Capítulo 2 – Formatação das principais colunas do arquivo das séries históricas – Formatação do arquivo baixado de forma a permitir a utiliza-ção dos dados em futuras análises.

• Capítulo 3 – Obtenção das séries históricas do CDI – Certificado de Depósito Interbancário – O CDI quantifica o custo do dinheiro para os bancos em um determinado dia, ele é utilizado pelo mercado como parâ-metro para fundos de renda fixa e DI.

Parte 2: Critérios de Escolha de Ações para compor uma Carteira e Cálculo do RTA (Retorno Total ao Acionista) ou TSR (Total Shareholder Return)

• Capítulo 4 – Critérios de Escolha de Ações para compor uma Carteira – Vamos delinear algumas premissas para escolher as ações a serem analisadas que poderão compor a carteira de ações.

(25)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

XXIV

• Capítulo 5 – Retorno Total ao Acionista e Obtenção de Dados – Conceito de RTA ou TSR (Total Shareholder Return) e obtenção de dados para o cálculo.

Parte 3: Conceitos de Estatística e Revisão Algébrica de Matrizes • Capítulo 6 – Conceitos de Estatística – Para realizar algumas análises

vamos rever alguns conceitos de estatística que serão utilizados nos próximos capítulos: Média, Desvio Padrão, Variância, Coeficiente de Variação, Covariância e Índice R2.

• Capítulo 7 – Revisão Algébrica de Matrizes – Revisão dos conceitos mate-máticos por trás de matrizes que estão presentes nos cálculos de alguns Modelos de Seleção de Ações para montagem da Carteira Eficiente.

Parte 4: Teoria de Carteiras

• Capítulo 8 – Introdução à Teoria Carteira – Neste capítulo começaremos a analisar de forma teórica as vantagens da diversificação como forma de obtenção de melhores resultados aliados a uma estimativa de risco associada a cada decisão.

• Capítulo 9 – O Modelo Markowitz – Markowitz publicou em março de 1952 o trabalho intitulado Portfolio Selection, fundamentado em algumas premissas racionais estabeleceu um modelo matemático para determi-nação das denominadas carteiras eficientes

• Capítulo 10 – O Coeficiente Beta b – Conceito do coeficiente beta para medição do grau de volatilidade de uma ação em relação ao comporta-mento do mercado.

• Capítulo 11 – Modelo do Índice Único de Sharpe – Teoria do modelo que exige um número muito menor de inputs do que o Modelo de Markowitz, mas que não será desenvolvido em função do número de estimativas geradas pelo Modelo de Markowitz não ser mais problema com o uso da informática.

(26)

Prefácio XXV

• Capítulo 12 – Modelo de Índices Múltiplos – Teoria do modelo que se propõe a explicar o retorno de cada ação pela influência de vários fatores que interferem no desempenho da economia como um todo, mas em fun-ção da dificuldade e complexidade na identificafun-ção desses fatores e sua influência relativa no desempenho de cada ação, estaremos mostrando apenas a introdução teórica do modelo.

• Capítulo 13 – Modelo de Elton-Gruber para Seleção da Carteira Ótima – Teoria e prática do modelo desenvolvido pelos professores Edwin Elton e Martin Gruber, que tem a vantagem de facilitar extraordinariamente os cálculos necessários à montagem de carteiras ótimas e também o entendimento das razões que levam uma ação a pertencer ou não a uma carteira ótima.

• Capítulo 14 – Modelo Básico de Formação de Preços de Ativos (CAPM) – A teoria básica que liga o risco e o retorno de todos os ativos é o mode-lo de formação de preços de ativos (Capital Asset Pricing Model – CAPM ), e é considerado um dos mais tradicionais no campo das finanças. • Capítulo 15 – Modelo de Formação de Preços por Arbitragem (APT, ou

Arbitrage Pricing Theory) - A teoria de formação de preços por arbitragem está estruturada numa nova concepção para determinação dos preços dos ativos, no sentido de que a formação de preços pode ser afetada por outros fatores além de simplesmente médias e variâncias.

• Capítulo 16 – Índices de Avaliação de Desempenho de Carteiras - Compreender alguns índices para comparabilidade do melhor desempe-nho de carteiras.

Parte 5: Teoria do Risco

• Capítulo 17 – Risco Financeiro – Conceitos por trás da definição de risco financeiro.

• Capítulo 18 – O Valor em Risco (ou Value at Risk) – O VaR é uma me-todologia de análise de investimentos que permite estimar qual a

(27)

per-Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

XXVI

da máxima que uma carteira de investimentos pode ter levando-se em consideração um determinado período de tempo, um nível específico de confiança estatístico e uma dada distribuição de probabilidade para o retorno dessa mesma carteira.

Parte 6: Tipos de Investimento

• Capítulo 19 – Fundos de Investimento – Como funcionam e como são classificados os fundos de investimento.

• Capítulo 20 – Caderneta de Poupança – Conceitos deste investimento tradicional, conservador e muito popular entre investidores de menor ren-da.

• Capítulo 21 – CDBs - Certificado de Depósito Bancário e RDBs - Recibos de Depósito Bancário – Conceitos destes títulos de renda fixa utilizados pelos bancos comerciais como mecanismos de captação de recursos. • Capítulo 22 – Títulos Públicos – Conceitos envolvidos nos títulos públicos

emitidos pelo governo com o objetivo de captar recursos para financiar suas atividades e pagar sua dívida mobiliária.

• Capítulo 23 – Clubes de Investimento – Conceitos envolvidos nos Clubes de Investimento formados pela comunhão de recursos de pessoas físi-cas e administrados profissionalmente por instituição credenciada pela CVM.

• Capítulo 24 – Debêntures – Conceitos envolvidos neste valor mobiliário emitido por sociedades por ações, representativo de dívida.

• Capítulo 25 – Ações – Vamos recordar os conceitos básicos que estão por trás destes valores mobiliários que foram objetos de estudo nos ca-pítulos anteriores.

• Capítulo 26 – Renda Fixa vs Renda Variável – Diferenças entre investi-mentos em Renda Fixa e Variável.

(28)

Prefácio XXVII

• Capítulo 27 – Mercados Futuros e Derivativos – Definições de operações financeiras que tem como base de negociação o preço ou cotação de um ativo (chamado de ativo-objeto) negociados nos mercados futuros, a termo, de opções de compra e venda, de swaps e demais operações financeiras mais complexas.

• Capítulo 28 – Rentabilidade real de seus investimentos – Aprender a calcular a rentabilidade real obtida descontando-se à inflação do período da aplicação.

Quem deve ler este livro

Este livro foi escrito com intuito de ensiná-lo a diversificar seus investimentos de forma a oferecer maiores retornos com uma menor exposição ao risco. Escrito em abordagem prática e didática, de forma a ensinar um investidor a aplicar as metodologias de imediato.

Arquivos dos exemplos criados no livro

Todos os arquivos dos exemplos criados no livro se encontram disponíveis no CD-ROM.

(29)
(30)

Parte 1

Obtenção de Histórico

de Cotações e Série

Temporal do CDI

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem

per-der o que, com frequência, poper-deríamos ganhar,

por simples medo de arriscar.”

William Shakespeare

(31)
(32)

Capítulo 1

Obtenção das séries históricas

das cotações das ações

Precisamos de dados históricos para fazer análise das ações que irão com-por a carteira, a obtenção das séries históricas das cotações faz parte deste processo.

1.1. Realizando download das séries

históricas das cotações das ações

(33)

Capítulo 2

Formatação das principais colunas

do arquivo das séries históricas

Vamos ver a formatação das principais colunas do arquivo baixado de forma a permitir a utilização dos dados em futuras análises.

2.1. Formatação dos dados

Após fazer download de vários anos, vamos selecionar uma ação- VALE5 – VALE R DOCE PN -, para realizar a formatação do arquivo, no período de Jan/2005 até Dez/2007, conforme Tabela 2.1. Você pode fazer a formatação de arquivos com dados de um ano completo, mas aqui selecionamos apenas um papel de forma ilustrativa.

(34)

Capítulo 3

Obtenção das séries históricas

do CDI – Certificado de Depósito

Interbancário

O CDI quantifica o custo do dinheiro para os bancos em um determinado dia. Ele é utilizado pelo mercado como parâmetro para fundos de renda fixa e DI. Utilizaremos este certificado como referência para rendimento de investi-mentos em renda fixa (taxa livre de risco) para efeito de comparação com a rentabilidade de carteira de ações. O CDI é usado também como parâmetro para operações de swap (contrato de troca de qualquer tipo, seja ele de mo-edas, commodities ou ativos financeiros), na Bolsa de Mercadoria & Futuros (BM&F) para o ajuste diário do DI futuro.

(35)

Parte 2

Critérios de Escolha de Ações para

Compor uma Carteira e Cálculo do

RTA (Retorno Total ao Acionista) ou

TSR (Total Shareholder Return)

“Tudo na vida é administração de risco, não sua

eliminação.”

Walter Wriston, ex-presidente do Citicorp

(36)
(37)

Capítulo 4

Critérios de escolha de ações

para compor uma carteira

Neste capítulo, vamos delinear algumas premissas para escolher as ações a serem analisadas, que poderão compor a carteira de ações.

4.1. É fácil obter resultados acima da média?

Estratégia proposta por Benjamin Graham

A estratégia proposta por Benjamin Graham, em seu livro The Intelligent

Investor (O Investidor Inteligente) para o investidor defensivo é tão aplicável

hoje quanto foi há quase 30 anos. Dada a profunda influência de Graham sobre investimentos em ações em geral – e sobre Warren Buffet em particular – é bom prestar atenção aos seus conselhos.

(38)

Capítulo 5

Retorno Total ao acionista

e Obtenção de Dados

Um dos aspectos mais importantes de medição do desempenho de uma em-presa centra-se na comparação entre o retorno que os ativos (investimentos) são capazes de produzir em determinado período e o custo dos recursos alocados.

O RTA ou TSR (Total Shareholder Return), nada mais é do que a variação do valor de mercado da ação (ganhos ou perdas de capital), somado aos dividendos pagos pela empresa no período, antes dos impostos e corrigidos pela inflação.

(39)

Parte 3

Conceitos de Estatística

e Revisão Algébrica de Matrizes

“O dia de ontem é apenas um sonho;

o dia de amanhã, uma simples visão;

mas o dia de hoje bem vivido

faz de cada dia passado um sonho de felicidade

e de cada dia futuro uma visão de esperança;

sejamos, pois, cuidadosos com o dia presente.”

(40)
(41)

Capítulo 6

Conceitos de Estatística

Para realizar algumas análises, vamos rever alguns conceitos de estatística que serão utilizados nos próximos capítulos: Média, Desvio Padrão, Variância, Coeficiente de Variação, Covariância e Índice R2.

6.1. Média Aritmética

A média aritmética é a mais utilizada, e é obtida dividindo-se a soma das ob-servações pelo número delas. É um quociente geralmente representado pela letra µ, quando se tratar de toda população, ou pelo símbolo

x

, quando se tratar de uma amostra. Se tivermos uma série de N valores de uma variável x, a média aritmética simples será determinada pela expressão:

(42)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos... 100 1 2 3 N

x

x

x

... x

x

N

+

+

+

+

µ =

=

Equação 6.1

No Excel, basta utilizar a função MÉDIA, conforme Tabela 6.1.

Tabela 6.1 – Função MÉDIA no Excel

A 1 5 2 7 3 9 4 10

5 =MÉDIA(A1:A4) que resultará em 7,75

6.2. Desvio Padrão

O desvio padrão é uma medida do grau de dispersão dos valores em rela-ção ao valor médio (a média). Faz-se uma distinrela-ção entre o desvio padrão σ (sigma) de uma população inteira “todos os dados”, e o desvio padrão s de uma amostra ou sub-conjunto “é retirado um período para análise ao invés da análise de todos os dados”.

Desvio padrão da população. Considera que os dados são população intei-ra. O desvio padrão é calculado usando o método “polarizado” ou “n”.

(

)

N 2 i i 1

x

x

N

=

σ =

Equação 6.2

(43)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

110

Figura 6.5 – Retorno Médio versus Risco

Os investidores não devem aplicar e, na verdade, não aplicam, em um único ativo; eles investem em grupos ou carteiras de ativos. Um aspecto importante desta análise – escolha dos ativos que irão compor uma carteira -, é o fato de que o risco de uma carteira é mais complexo do que uma média simples dos riscos dos ativos individuais. Depende da possibilidade de que os retor-nos dos ativos variem na mesma direção, ou de que os resultados de alguns ativos sejam bons enquanto o de outros são ruins. Será mostrado com mais detalhes, nos próximos capítulos, que ocorre a redução do risco quanto se monta uma carteira de ativos, onde os preços dos ativos não variam perfei-tamente em conjunto, neste momento utilizaremos os demais conceitos visto neste capítulo.

Onde encontrar

O arquivo se encontra no CD-ROM no caminho abaixo:

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Capítulo 7

Revisão Algébrica

de Matrizes

Na matemática, uma matriz é uma tabela de m x n símbolos sobre um corpo F, representada sob a forma de um quadro com m linhas e n colunas e utiliza-do, entre outras coisas, para a resolução de sistemas de equações lineares e transformações lineares.

(45)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

112

Figura 7.1 – Representação de uma Matriz

7.1. Notações e definições

As linhas horizontais da matriz são chamadas de linhas e as linhas verticais são chamadas de colunas. Uma matriz com m linhas e n colunas é chama-da de uma matriz m por n (escreve-se m×n) e m e n são chamachama-das de suas dimensões, tipo ou ordem.

Um elemento de uma matriz A que está na i-ésima linha e na j-ésima coluna é chamado de elemento i,j ou (i,j)-ésimo elemento de A. Ele é escrito como Ai,j ou A[i,j].

Uma matriz onde uma de suas dimensões é igual a 1 é geralmente chamada de vetor. Uma matriz 1 × n (uma linha e n colunas) é chamada de vetor linha ou matriz linha, e uma matriz m × 1 (uma coluna e m linhas) é chamada de vetor coluna ou matriz coluna.

A seguir, exemplos de uma matriz de ordem 2 x 3 com elementos naturais.

( )

=

6

5

4

3

2

1

A

3 x 2

(46)
(47)

Parte 4

Teoria de Carteiras

“Há um tempo em que é preciso abandonar as

roupas usadas, que já tem a forma do nosso

corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos

levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia: e, se não ousarmos

fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de

nós mesmos.”

Fernando Pessoa

(48)
(49)

Capítulo 8

Introdução à Teoria

de Carteiras

1

Neste capítulo, começaremos a analisar de forma teórica as vantagens da di-versificação como forma de obtenção de melhores resultados, aliados a uma estimativa de risco associada a cada decisão.

Antes de falarmos da Teoria de Carteiras, vamos compreender as proprie-dades econômicas da função utilidade que auxilia no processo racional de escolha pelos investidores de aplicações com diferentes relações de retorno esperado x risco.

1 Este capítulo é composto por adaptações e trechos de um capítulo do livro “Introduction to Financial Econometrics”

(50)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

144

A condição de primeira ordem (necessária) para o mínimo é

( )

2

d

d

0

f x

x

2x

dx

dx

=

=

=

e resolvendo para x dá x = 0. A condição de segunda ordem para o mínimo é

( )

2

d

0

f x

dx

<

e esta condição está claramente satisfeita para f (x) = x2. Em seguida, considere a função de duas variáveis

( )

2 2

y f x,z

=

=

x

+

z

que é ilustrado na Figura 8.9.

(51)
(52)

Capítulo 9

O Modelo Markowitz

1

Markowitz publicou, em março de 1952, o trabalho intitulado Portfolio Selection. Fundamentado em algumas premissas racionais, estabeleceu um modelo matemático para determinação das denominadas carteiras eficientes.

9.1. Premissas que fundamentaram o trabalho

As premissas que fundamentaram o trabalho são as seguintes:

1. a análise é efetuada considerando sempre as expectativas geradas para um período adiante – 1 mês, 1 trimestre, 1 ano ou qualquer outro período definido inicialmente;

1 Este capítulo é composto por adaptações e trechos de um capítulo do livro “Administração de Investimentos, Teoria de Carteiras e Gerenciamento de Risco”

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Capítulo 10

O Coeficiente Beta β

O coeficiente beta nada mais é do que o coeficiente de regressão da reta que melhor ajusta o retorno de um título ao retorno da carteira do mercado, ou seja, é um indicador que mede como reage o preço de um título às oscilações do índice representativo de seu mercado. Em outras palavras, é uma medida relativa de risco não diversificável, que indica o grau de variabilidade do retor-no de um ativo em resposta a uma variação do retorretor-no do mercado.

Para se calcular o beta de uma ação específica, basta levantar, simultane-amente, as rentabilidades da ação e do índice da carteira do mercado em iguais intervalos de tempo (mensal, por exemplo) e ajustar pelo processo dos mínimos quadrados a reta que melhor se ajusta a esse conjunto de pontos no espaço retorno da ação x retorno da carteira do índice de mercado.

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Capítulo 11

Modelo do Índice

Único de Sharpe

1

O Modelo do Índice Único de Sharpe exige um número muito menor de inputs que o Modelo de Markowitz. Seus dados podem ser tabulados de uma forma simples e os cálculos exigidos são muito menos complicados. Em contrapartida, as carteiras obtidas não são tão eficientes quanto aque-las obtidas pelo processo de Markowitz. Todavia, a diferença de eficiência é quase desprezível.

Com a disseminação do uso e acesso a recursos de informática na execução dos cálculos, o total de estimativas a ser gerenciado, através de softwares de uso comum como o MS Excel praticamente elimina a preocupação gerada

1 Este capítulo é composto por adaptações e trechos de um capítulo do livro “Administração de Investimentos, Teoria de Carteiras e Gerenciamento de Risco”

(57)
(58)

Capítulo 12

Modelo de Índices Múltiplos

1

O Modelo de Índices Múltiplos, que se propõe a explicar o retorno de cada ação pela influência de vários fatores que interferem no desempenho da eco-nomia como um todo, no desempenho de cada setor de atividade onde se in-serem as empresas emissoras e de fatores únicos que afetam o desempenho do mercado de ações como um todo, é perfeitamente justificável. O grande problema é a identificação desses fatores e também sua influência relativa no desempenho de cada ação em particular. Há fatores – como, por exemplo, o nível da taxa de juros – que influenciam o desempenho do mercado de ações como um todo. É sabido que uma alteração na taxa geral de juros, seja em nível nacional, seja em nível internacional, provoca uma reação em sentido contrário nos mercados de ações – quando esta sobe, o mercado de ações como um todo cai, e vice-versa.

1 Este capítulo é composto por adaptações e trechos de um capítulo do livro “Administração de Investimentos, Teoria de Carteiras e Gerenciamento de Risco”

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Capítulo 13

Modelo de Elton-Gruber para

Seleção da Carteira Ótima

1

O modelo apresentado a seguir, desenvolvido pelos professores Edwin Elton e Martin Gruber, tem a vantagem de facilitar extraordinariamente os cálculos necessários à montagem de carteiras ótimas e também o entendimento das razões que levam uma ação a pertencer ou não a uma carteira ótima.

1 Este capítulo é composto por adaptações e trechos de um capítulo do livro “Administração de Investimentos, Teoria de Carteiras e Gerenciamento de Risco”

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Capítulo 14

Modelo Básico de Formação

de Preços de Ativos (CAPM)

A teoria básica que liga o risco e o retorno de todos os ativos é o modelo de formação de preços de ativos (Capital Asset Pricing Model - CAPM1), e é con-siderado um dos mais tradicionais no campo das finanças

Partindo de um conjunto de estimativas, poderíamos selecionar uma carteira ótima ou um conjunto ótimo de carteiras. Se os investidores partirem dessas premissas, então devemos ser capazes de determinar, com base nessa aná-lise, como todos os investidores se comportarão em conjunto, e como serão

1 O desenvolvimento inicial dessa teoria geralmente é atribuído a William F. Sharpe, “Capital asset prices: a theory of market equilibrium under conditions of risk”, Journal of Finance, 19 set. 1964, p. 425-442, e John Lintner, “The valuation of risk assets ans the selection of risky investments in stock portfolios and capital budgets”, Review of Economics and Statistics, 47, fev. 1965, p. 13-37. Vários autores aprofundaram, refinaram e testaram essa teoria, hoje em dia amplamente aceita.

(62)
(63)

Capítulo 15

Modelo de Formação

de Preços por Arbitragem

(APT, ou Arbitrage Pricing Theory)

O modelo de equilíbrio CAPM baseia-se na análise da média-variância. Exigindo que o investidor otimize sua escolha de ativos com base em retorno esperado e variância. Ross propôs um enfoque novo e diferente para explicar a formação de preços de ativos. Ele desenvolveu um mecanismo que, dado o processo gerador de retornos de títulos, produz preços de ativos baseados em argumentos de arbitragem semelhantes (mas mais complexos) aos utili-zados para a construção de versões do CAPM.

A teoria de formação de preços por arbitragem esta estruturada nesta nova concepção para determinação dos preços dos ativos. Baseia-se na lei do

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pre-Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

254

ço único: dois bens idênticos não podem ser vendidos a preços diferentes. As hipóteses fortes sobre preferências feitas na construção do CAPM não são necessárias. Na verdade, a descrição do equilíbrio pela APT é mais geral do que fornecida por um modelo do tipo CAPM, no sentido de que a formação de preços pode ser afetada por outros fatores além de simplesmente mé-dias e variâncias. É necessária uma hipótese de expectativas homogêneas. A suposição de que os investidores usam um enfoque de média-variância é substituída por uma suposição a respeito do processo gerador dos retornos de títulos. A APT exige que os retornos de qualquer ação estejam linearmente relacionados a um conjunto de índices1.

15.1. Hipóteses do Modelo

APT – Arbitrage Pricing Theory

O APT pode ser considerado uma generalização do CAPM, enquanto o mo-delo CAPM pode ser entendido idêntico ao momo-delo APT de apenas um fator, com a vantagem de ser requerido menos hipóteses restritivas para o seu desenvolvimento. No modelo do CAPM o mercado é a única fonte de risco explicativa dos retornos dos ativos, enquanto o APT procura explicar esta relação através de outros fatores.

O APT estabelece a relação entre o retorno esperado de um ativo com o retorno de um ativo livre de risco e uma série de outros fatores comuns que sistematicamente elevam ou reduzem esse retorno esperado. Copeland & Weston (1988, p.230) citando uma pesquisa realizada por Chen, Roll e Ross (1983), evidencia que quatros fatores macroeconômicos significativos influen-ciam a precificação de ativos baseado no APT:

1. produção industrial;

2. variações no prêmio de risco;

1 A suposição de linearidade não é tão restritiva quanto poderia parecer à primeira vista. Qual-quer um dos índices pode ser uma função não linear de uma variável. Poderia ser uma variável elevada ao quadrado, o logaritmo de uma variável, ou qualquer outra transformação não linear que pareça apropriada.

(65)

Capítulo 16

Índices de Avaliação

de Desempenho de Carteiras

Definido a linha do mercado de capitais em função do comportamento históri-co das rentabilidades do índice de mercado e do título de renda fixa sem ris-co, ao inserirmos neste gráfico o desempenho de outras carteiras em análise, caso os administradores dessas carteiras tenham selecionado efetivamente ações subavaliadas o retorno dessas carteiras deverá se situar acima da linha de mercado de capitais.

Iremos considerar três métodos de avaliação utilizados pelos investidores, que se traduzem por índices identificados pelos nomes dos seus criadores: Índice de Sharpe, Índice de Treynor e Medida de Jensen.

(66)

Parte 5

Teoria do Risco

“Diversificação é a única forma

de lidar com o desconhecido.”

Peter Bernstein

(67)
(68)

Capítulo 17

Risco Financeiro

Risco financeiro é uma consequência da decisão livre e consciente de expor-se a uma situação na qual há a expectativa de ganho sabendo-expor-se que há a possibilidade de perda. Ao longo da análise será chamado apenas de risco. O risco no mercado financeiro é normalmente definido como reflexo das eventuais variações nas distribuição dos possíveis retornos, com as suas probabilidades e com os seus valores subjetivos.

O risco é composto por três componentes:

1. Magnitude da perda – Deve existir a possibilidade de mensurar a perda ou dano;

(69)

Capítulo 18

O Valor em Risco

(ou Value at Risk)

O VaR é uma metodologia de análise de investimentos que permite estimar qual é a perda máxima que uma carteira de investimentos pode ter levando-se em consideração um determinado período de tempo, um nível específico de confiança estatístico e uma dada distribuição de probabilidade para o re-torno dessa mesma carteira.

18.1. Introdução

De acordo com Jorion (1997), o VaR deve ser visto como um procedimento necessário, mas não o suficiente para o controle do risco. O VaR não deve ser utilizado como um gestor de riscos independente, mas sim controlado e limitado.

(70)

Faça Fortuna Diversificando seus Investimentos...

290

18.2. A Função de Distribuição Normal

A distribuição Normal tem um papel importante na estatística, pois descreve adequadamente muitos tipos de populações existentes. Como foi demonstra-do por Laplace no Teorema demonstra-do Limite Central1, o valor médio das observações converge para uma distribuição Normal conforme o número de observações aumenta. Uma aplicação direta desta função de distribuição é a avaliação de risco de crédito.

A distribuição Normal caracteriza-se pelos seus dois primeiros momentos, a média e a variância: N(µ, σ2). A função de distribuição tem a seguinte

expres-são:

( )

( )

( )2 2 x 2 2

1

f x

x

e

2

 −µ  −   σ   

= Φ

=

πσ

Equação 18.1

onde e[y] representa o exponencial de y. Esta função depende dos valores de µ e σ. Contudo, pode ser simplificada adotando-se a função de distribuição Normal padrão, que considera a média um e a variância zero.

Para uma função

~N 0, 1

( )

, define-se X como:

X = µ + σ ∈

Equação 18.2 A Figura 18.1 representa a função

~N 0, 1

( )

.

1 Uma razão para a distribuição Normal ser considerada tão importante é porque qualquer que seja a distribuição da variável de interesse para grande amostras, a distribuição das médias amostrais serão aproximadamente normalmente distribuídas, e tenderão a uma distribuição normal à medida que o tamanho de amostra crescer. Então podemos ter uma variável ori-ginal com uma distribuição muito diferente da Normal (pode até mesmo ser discreta), mas se tomarmos várias amostras grandes desta distribuição, e então fizermos um histograma das médias amostrais, a forma se parecerá como uma curva Normal. A aproximação para a normal melhora à medida que o tamanho amostral cresce. Este resultado é conhecido como o Teorema do Limite Central e é notável porque permite-nos conduzir alguns procedimentos de inferência sem qualquer conhecimento da distribuição da população.

(71)
(72)

Parte 6

Tipos de Investimento

“Aquele que se contenta com rendimentos

cer-tos dificilmente alcançará e conseguirá grandes

riquezas; e aquele que aposta tudo em

aventu-ras muitas vezes quebra e acaba pobre: é bom,

portanto, se proteger das aventuras com certezas

que possam compensar perdas”

Sir Francis Bacon

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Capítulo 19

Fundos de Investimento

Quando falamos de possibilidades de investimento, o investidor tem a pos-sibilidade de ele mesmo fazer análises financeiras e investir diretamente, o que é o intuito deste livro, ou escolher fundos de investimento1 e pagar taxas de administração. Vamos entender melhor como funcionam os fundos de in-vestimento.

1 Fundos de Investimento: Pode ser consultado a Cartilha da CVM sobre Fundos de Investi-mento no link http://www.cvm.gov.br/port/protinv/caderno03.asp ou http://www.portaldoinves-tidor.gov.br/Portals/0/Investidor/Cadernos/Caderno%203.pdf

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Capítulo 20

Caderneta de Poupança

A caderneta de poupança é um investimento tradicional, conservador e muito popular entre investidores de menor renda.

Quase todos os bancos comerciais possuem esse tipo de investimento e não é preciso ser correntista para investir. Basta apenas comparecer a uma agência bancária portando CPF, documento de identidade e comprovantes de renda e residência.

20.1. Quem pode investir

Qualquer brasileiro pode abrir uma caderneta de poupança, inclusive meno-res de idade.

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Capítulo 21

CDBs – Certificado de Depósito

Bancário e RDBs – Recibos de

Depósito Bancário

O CDB e o RDB são títulos de renda fixa, representativos de depósitos a prazo, utilizados pelos bancos comerciais como mecanismos de captação de recursos.

Estes tipos de investimento envolvem uma promessa de pagamento futuro do valor investido, acrescido da taxa pactuada no momento da transação. Ao comprar um CDB, você está emprestando dinheiro para o Banco e rece-bendo juros em troca. Ao final do prazo contratado, o banco deve lhe pagar o valor aplicado (principal), acrescido da remuneração prevista quando da aplicação.

(79)

Capítulo 22

Títulos Públicos

O governo federal emite títulos públicos com o objetivo de captar recursos para financiar suas atividades e pagar sua dívida mobiliária (assim chamada porque é contraída pela emissão de títulos mobiliários).

O órgão responsável pela emissão e controle dos títulos e pela administração da dívida mobiliária federal é a Secretaria do Tesouro Nacional.

Há uma grande variedade de títulos públicos, cada um com características próprias em termos de prazos (vencimentos) e rentabilidade.

Existem títulos que rendem juros pré-fixados, pós-fixados e mistos. Alguns contêm correção cambial, enquanto outros são corrigidos por índices de in-flação, atualizados pela taxa SELIC (fixada pelo Comitê de Política Monetária – COPOM, do Banco Central do Brasil) etc.

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Capítulo 23

Clubes de Investimento

Clube de Investimento é uma comunhão de recursos de pessoas físicas – no máximo 150 participantes, salvo exceções previstas na regulamentação1 administrada profissionalmente por instituição credenciada pela CVM. O funcionamento dos clubes de investimento obedece a normas da CVM, da Bovespa e a um Estatuto Social próprio, que determina seus principais as-pectos e só pode ser alterado por decisão dos participantes em Assembléia Geral, que tem poderes para decidir sobre todas as matérias relativas aos interesses do clube.

A carteira dos clubes de investimento deve ser composta por, no mínimo, 51% em ações, bônus de subscrição e debêntures conversíveis em ações de companhias abertas, adquiridas em bolsas de valores ou mercado de balcão

(81)

Capítulo 24

Debêntures

A debênture é um valor mobiliário emitido por sociedades por ações, repre-sentativo de dívida, que assegura a seus detentores o direito de crédito con-tra a companhia emissora.

Consiste em um instrumento de captação de recursos no mercado de ca-pitais, que as empresas utilizam para financiar seus projetos. É uma forma também de melhor gerenciar suas dívidas.

Os recursos captados pela empresa, por meio da distribuição de debêntures podem ter diferentes usos: investimentos em novas instalações, alongamen-to do perfil das dívidas, financiamenalongamen-to de capital de giro etc.

(82)

Capítulo 25

Ações

Ação é um valor mobiliário, emitido por sociedades anônimas, que representa uma parcela do seu capital social.

O proprietário de ações emitidas por uma companhia é chamado de acionista e tem status de sócio, tendo direitos e deveres perante a sociedade, no limite das ações adquiridas.

Apesar de todas as sociedades anônimas terem o seu capital dividido em ações, somente as ações que forem emitidas por companhias de capital aber-to, que possuem registro na CVM, poderão ser negociadas publicamente. A propriedade da ação é representada por um “Certificado de Ações” ou pelo “Extrato de Posição Acionária” emitidos, respectivamente, pela companhia e por uma instituição contratada pela sociedade para o atendimento aos

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acio-Capítulo 26

Renda Fixa vs.

Renda Variável

Diferenças entre investimentos em Renda Fixa e Variável.

26.1. Renda fixa

Nos investimentos em renda fixa, a remuneração, ou sua forma de cálculo, é previamente definida no momento da aplicação.

Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por uma empresa privada, você está emprestando a quantia in-vestida ao emissor do título para, em troca, depois de um certo período,

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rece-Capítulo 27

Mercados Futuros

e Derivativos

Derivativos são ativos financeiros que derivam, integral ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria. Podem também ser entendidos como operações financeiras que tenham como base de negociação o preço ou cotação de um ativo (chamado de ativo-objeto) negociados nos mercados futuros, a termo, de opções de compra e venda, de swaps e demais opera-ções financeiras mais complexas.

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(87)

Capítulo 28

Calcular a rentabilidade real

de seus investimentos

Rentabilidade real é aquela obtida descontando-se da rentabilidade nominal o percentual correspondente à inflação do período da aplicação.

28.1. Rentabilidade Nominal

É a valorização (ou desvalorização) de um certo investimento em determina-do períodetermina-do.

100

*

1

Inicial

Valor

Final

Valor

Nominal

ade

Rentabilid





=

Equação 28.1

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Referências

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