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ANO XXVI ª SEMANA DE MAIO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2015

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ANO XXVI - 2015 – 2ª SEMANA DE MAIO DE 2015

BOLETIM INFORMARE Nº 20/2015

IPI

IPI

IPI

IPI

ATIVO FIXO - ASPECTOS QUANTO AO IPI ... Pág. 168

ICMS

ICMS

ICMS

ICMS –

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– PR

PR

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PR

ANÁLISE CONSTITUCIONAL DO ICMS ... Pág. 169

LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO –

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– PR

PR

PR

PR

NORMA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO CRE Nº 03, de 28.04.2015 (DOE de 12.05.2015) - Npa Nº 02/2014 –

Alteração ... Pág. 175 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 37, de 30.04.2015 (DOE de 12.05.2015) - Créditos Tributários Em Atraso -

Taxa De Juros ... Pág. 175 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 38, de 30.04.2015 (DOE de 12.05.2015) - Saca De Café –

Tabela De Valores ... Pág. 176 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 39, de 30.04.2015 (DOE de 13.05.2015) - Base De Cálculo Do Icms

Exclusão Dos Acréscimos Financeiros ... Pág. 176 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 40, de 06.05.2015 (DOE de 13.05.2015) - Saca De Café –

Tabela De Valores ... Pág. 177 PORTARIA IAP Nº 79, de 07.05.2015 (DOE de 11.05.2015) - Portaria Iap Nº 97/2014 – Alteração... Pág. 178

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IPI

IPI

IPI

IPI

ATIVO FIXO Aspectos Quanto ao IPI Sumário

1. Venda

1.1 - Ativo Com Mais de 5 (Cinco) Anos - Não-Incidência 1.2 - Ativo Com Menos de 5 (Cinco) Anos - Tributação do IPI 2. Transferência

3. Nota Fiscal 4. CFOP

1. VENDA

1.1 - Ativo Com Mais de 5 (Cinco) Anos - Não-Incidência

Não constitui fato gerador do IPI, ou seja, não será tributada pelo imposto a saída de produtos incorporados ao ativo permanente, após 5 (cinco) anos de sua incorporação, pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, que os tenha industrializado ou importado.

Também, não estarão sujeitas ao IPI as vendas de bens do Ativo Imobilizado efetuadas por empresas industriais ou equiparadas, desde que esses bens tenham sido adquiridos de terceiros.

1.2 - Ativo Com Menos de 5 (Cinco) Anos - Tributação do IPI

A venda de bens do Ativo Imobilizado industrializados ou importados pelo industrial ou importador estará sujeita ao imposto federal, se os mesmos forem vendidos antes de completar o quinquênio de sua incorporação.

2. TRANSFERÊNCIA

Poderão sair com suspensão do imposto os bens do Ativo Imobilizado destinados a outro estabelecimento da mesma firma (localizado na mesma ou em outra unidade da Federação), para serem utilizados no processo industrial do recebedor.

Como a suspensão do imposto nesse caso é opcional, o contribuinte, não se valendo desta prerrogativa, terá que atentar para os limites mínimos aplicáveis à base de cálculo do imposto.

3. NOTA FISCAL

Na Nota Fiscal que acobertar a saída, dentre outras indicações regulamentares exigidas, o contribuinte fará constar no campo “Informações Complementares” as expressões, conforme o caso: - Venda: “Não-incidência do IPI nos termos do art. 38, inciso III, “b” do RIPI/2010 (desincorporação há mais de 5 anos)”; ou

- Transferência: “Suspensão do IPI nos termos do art. 43, inciso XII, do RIPI/2010”.

4. CFOP

Venda de Ativo Imobilizado:

5.551, 6.551 ou 7.551 (operações internas, interestaduais e exportações respectivamente) Transferência de Ativo Imobilizado:

5.552 ou 6.552 (operações internas e interestaduais respectivamente)

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ICMS

ICMS

ICMS

ICMS –

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– PR

PR

PR

PR

ANÁLISE CONSTITUCIONAL DO ICMS Sumário

1. Introdução

2. Sistema Tributário na CF/1988 3. Competência Para Instituição 4. Não-Cumulatividade 5. Seletividade 6. Alíquotas

7. Mercadoria Importada

8. Operações Tributadas Pelo ISS 9. Não-Incidência

10. Exclusão do IPI da Base de Cálculo do ICMS 11. Conteúdo Legal da Lei Complementar 12. Disposições Específicas

1. INTRODUÇÃO

Em matéria de conteúdo legislativo, no Estado Brasileiro nenhum diploma legal pode confrontar a Constituição Federal, sob pena de ter sua eficácia questionada e ser declarado inconstitucional pelas vias específicas.

Assim, as leis, por força dos princípios da “Supremacia da Constituição Federal” e da “Presunção de Constitucionalidade das Leis”, observarão necessariamente o conteúdo constitucional, sendo elaboradas conforme os princípios, formas e competências estabelecidas pela Carta Magna.

Desta forma, não se pode estudar ICMS sem verificar, preliminarmente, seu conteúdo constitucional, que não é restrito, uma vez que a Constituição Federal de 1988, na linha adotada pelas demais constituições atuais, é prolixa e aborda grande quantidade de matéria, inclusive tributária.

O objetivo desta matéria é destacar os dispositivos específicos da Constituição Federal de 1988, que versam sobre o ICMS para que os contribuintes possam melhor compreender este imposto, tão complexo e grande gerador de questões secundárias.

2. SISTEMA TRIBUTÁRIO NA CF/1988

A Constituição Federal de 1988 estruturou o Sistema Tributário Nacional em 6 (seis) seções, compostas pelos artigos 145 a 162, abrangendo grande quantidade de matéria tributária entre competências, limites, definições, etc. As referidas sessões são as seguintes:

Seção I - Dos Princípios Gerais

Seção II - Das Limitações do Poder de Tributar Seção III - Dos Impostos da União

Seção IV - Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal Seção V - Da Repartição de Receitas Tributárias

Destas seções serão abordados apenas os dispositivos contidos na quarta, referente aos impostos dos Estados, mais especificamente o conteúdo do artigo 155 e algumas minúcias da seção II, especificamente do artigo 150 acerca das limitações do poder de tributar quando pertinentes ao ICMS.

Conforme o exposto no item anterior, parte-se agora para a análise pormenorizada do artigo 155 da Constituição Federal, no que tange ao ICMS.

3. COMPETÊNCIA PARA INSTITUIÇÃO

Preliminarmente, aborda-se a competência para sua instituição. Dispõe o caput do artigo 155: “Art. 155 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

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(...)

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;”

Assim, a primeira informação que podemos extrair do texto constitucional é que o ICMS é um imposto estadual, que foi criado pela CF de 1988, sendo que anteriormente a este vigorava o ICM, previsto na CF/1967 e regulamentado pelo Decreto-Lei nº 406/1968.

Observa-se que a Carta Magna data de 05 de outubro de 1988, mas o ICMS, por força do artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), começou a vigorar a partir de 01 de abril de 1989:

“Art. 34 - O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores.”

4. NÃO-CUMULATIVIDADE

O parágrafo segundo do artigo 155 da CF/1988 é a grande fonte constitucional do ICMS, que traz em seu bojo importantes regras e princípios de observância obrigatória pelo legislador infraconstitucional. Passa-se ao estudo detalhado do mesmo.

“§ 2º - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;”

Este dispositivo consagra um dos maiores princípios do ICMS, denominado “Princípio da Não-Cumulatividade”, que é fonte de inúmeras discussões nas esferas administrativa e jurídica.

Ele concede a característica de “crédito e débito” tão peculiar ao ICMS, que corresponde ao fato de adquirir mercadorias e, no ato de entrada das mesmas no estabelecimento de contribuinte, creditar o imposto destacado em documento fiscal idôneo que acompanhou o transporte da mercadoria. Isto ocorre porque haverá, na sequência, um novo fato gerador na saída da mercadoria que, novamente, ensejará o destaque deste.

Evita-se assim o chamado “efeito cascata”, em que o tributo incide sobre tributo, pois com a aplicação deste princípio caberia ao contribuinte o recolhimento apenas da diferença entre os valores apurados na entrada e na saída.

Já o inciso II do § 2º aborda questões acerca da manutenção e estorno de crédito em operações amparadas com não-incidência ou isenção:

“II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;”

Em suma, este dispositivo legal prevê que não haverá crédito de ICMS em operações amparadas com a não-incidência ou isenção, devendo ser este estornado na escrita fiscal se for caso. A expressão “salvo determinação em contrário da legislação” significa que se houver previsão expressa no texto legal poderá ser mantido o crédito nesta situação.

5. SELETIVIDADE

O inciso III do § 2º aborda outro princípio importante para o ICMS, que é o “Princípio da Seletividade”. Estabelece a norma que o imposto pode ser seletivo em função de determinada mercadoria ser mais ou menos essencial: “III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;”

É este princípio constitucional que faz com que, por exemplo, produtos alimentícios que formam a cesta básica possuam alíquotas menores que produtos mais supérfluos como maquiagem, perfumes, tacos de golfe, etc.

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6. ALÍQUOTAS

O inciso IV do § 2º aborda a questão das alíquotas que serão aplicadas em operações entre dois Estados, a saber:

“IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;”

As Resoluções em vigor no presente momento são as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 19.05.1989, e nº 95, de 13.12.1996, que seguem abaixo para conhecimento dos Assinantes:

“RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Nº 22, de 19.05.1989 (DOU de 22.05.1989)

Estabelece alíquotas do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, nas operações e prestações interestaduais.

Faço Saber que o Senado Federal aprovou, nos termos do artigo 155, § 2º, inciso IV, da Constituição, e eu, Iram Saraiva, 1º Vice-Presidente, no exercício da Presidência, promulgo a seguinte Resolução nº 22, de 1989:

Art. 1º - A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais, será de doze por cento.

Parágrafo único - Nas operações e prestações realizadas nas regiões Sul e Sudeste, destinadas às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo, as alíquotas serão:

I - em 1989, oito por cento;

II - a partir de 1990, sete por cento.

Art. 2º - A alíquota do imposto de que trata o art. 1º, nas operações de exportação para o exterior, será de treze por cento.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 1989. Senado Federal, em 19 de maio de 1989.

RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 95, de 13.12.1996 (DOU de 16.12.1996)

Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, José Sarney, Presidente, nos termos do artigo 48, item 28, do Regimento Interno, promulgo a seguinte Resolução nº 95, de 1996.

Fixa alíquota para cobrança do icms. O Senado Federal resolve:

Art. 1º - É estabelecida, quanto ao imposto de que trata o inciso II do “caput” do artigo 155 da Constituição Federal, a alíquota de 4% (quatro por cento) na prestação de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal.

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.”

O inciso V faculta ao Senado Federal outras disposições acerca das alíquotas a serem aplicadas. Nota-se que é uma faculdade que poderá ser exercida pelo Senado mediante juízo de oportunidade e conveniência, dentro da razoabilidade exigida para tais atos:

“V - é facultado ao Senado Federal:

a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

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b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;” Já o inciso VI, ainda sobre esta questão, estabelece que as alíquotas internas não poderão ser inferiores às interestaduais, que foram estabelecidas nas Resoluções supra, a menos que os Estados através de Convênios firmados no âmbito do CONFAZ estabeleçam de forma diversa:

“VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, “g”, as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;”

Por fim, o inciso VII do § 2º fixa regras quanto à destinação de bens e serviços a consumidor final que estiver localizado em outra unidade da Federação, enquanto que o inciso VIII prevê o recolhimento do chamado “Diferencial de Alíquotas”, que é o recolhimento da diferença da alíquota interna para a interestadual. Por exemplo, se a mercadoria entra em determinado Estado com alíquota de 12% (doze por cento) e o mesmo produto dentro do território deste é tributado com alíquota de 18% (dezoito por cento), deverá ser efetuado um cálculo que restará no recolhimento desta diferença de 6% (seis por cento) entre as alíquotas:

“VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:

a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;

VIII - na hipótese da alínea “a” do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;”

7. MERCADORIA IMPORTADA

O inciso IX, alínea “a”, do § 2º do artigo 155 da CF/1988 aborda a questão da incidência do ICMS sobre mercadoria importada, ou seja, a cobrança do imposto quando da nacionalização da mercadoria, no momento do desembaraço aduaneiro.

“IX - incidirá também:

a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;”

Este é um dispositivo polêmico e muito discutido, pois se encontra com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 11 de outubro de 2001, observando que a redação anterior à referida emenda era a seguinte:

“a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço;”

Percebe-se que, a partir a Emenda Constitucional nº 33/2001, o imposto começou a ser exigido no desembaraço aduaneiro de mercadoria destinada a pessoas físicas também, mudança esta que gerou uma série de repercussões no âmbito judicial.

8. OPERAÇÕES TRIBUTADAS PELO ISS

O inciso IX, alínea “b”, do § 2º do artigo 155 da CF/1988 aborda a questão da exclusão da incidência do ICMS nas operações onde os serviços são fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN):

“b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;”

Desta forma, só incidirá ICMS sobre o material fornecido, quando da prestação de serviço tributado pelo ISSQN, se expressamente previsto em Lei Complementar (Vide Lei Complementar nº 116/2003). Porém, se o serviço não estiver no campo de incidência do ISSQN e havendo fornecimento de mercadoria, o ICMS deverá incidir sobre o todo (serviço+mercadoria).

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9. NÃO-INCIDÊNCIA

O inciso X do § 2º do artigo 155 da CF/1988 prevê algumas situações em que não haverá a incidência do ICMS. As hipóteses previstas são as seguintes:

“X - não incidirá:

a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;

Nota: Anteriormente à Emenda Constitucional nº 42/2003, a redação deste dispositivo excluía os produtos semielaborados definidos em lei complementar.

b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;

Nota: Aqui se trata do ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;”

Nota: Esta não-incidência sobre serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita foi incluída no texto constitucional pela Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003.

Juntamente com o dispositivo supracitado, existe na Seção II, que aborda as Limitações do Poder de Tributar, mais uma situação onde não haverá a incidência do ICMS, na alínea “d”, inciso VI, do artigo 150:

“Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre: (...)

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.”

As hipóteses de não-incidência elencadas neste item são denominadas “Imunidades Constitucionais”, pois em relação a estas a exigência do imposto não chega nem a nascer, ao contrário das isenções previstas em leis infraconstitucionais, nas quais a exigência nasce mas é suspensa logo na sequência.

10. EXCLUSÃO DO IPI DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS

O inciso XI do § 2º do artigo 155, objeto de estudo desta matéria, prescreve que o ICMS não terá o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incluso em sua base de cálculo quando a operação for realizada entre contribuintes, relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização e que configure fato gerador tanto de IPI quanto de ICMS:

“XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;”

11. CONTEÚDO LEGAL DA LEI COMPLEMENTAR

O inciso XII do § 2º do artigo 155 da CF/1988 dispõe sobre a matéria reservada à Lei Complementar, lembrando que atualmente a Lei Complementar que regula o ICMS é a nº 87/1996:

“XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes;

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b) dispor sobre substituição tributária;

c) disciplinar o regime de compensação do imposto;

d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;

e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, “a”;

f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;

g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados;

Nota: Neste caso, embora haja previsão expressa sobre a adoção dos Convênios na Lei Complementar nº 87/1996, a Lei Complementar que dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções, incentivo e benefícios fiscais, é a Lei Complementar nº 24/1975, que foi recepcionada pela CF/1988.

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;

i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.”

12. DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

Os parágrafos 3º a 5º do artigo 155 da CF/1988 contêm disposições específicas acerca da incidência do ICMS sobre operações relativas à energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País e formas de tributação de gás natural, lubrificantes e combustíveis derivados ou não de petróleo. A título de exposição, seguem abaixo os referidos dispositivos legais:

“§ 3º - À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

§ 4º - Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte:

I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;

II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;

III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem;

IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte:

a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;

b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

§ 5º - As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g.”

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NPA Nº 02/2014 ALTERAÇÃO

NORMA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO CRE Nº 03, de 28.04.2015 (DOE de 12.05.2015)

Altera a NPA nº 002/2014, que disciplina o registro das restituições de indébito de tributos estaduais no SGR - Sistema de Controle de Guias e Repasse.

O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do art. 9º do Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA nº 88 , de 15 de agosto de 2005,

RESOLVE:

1. O subitem 3.2 da NPA nº 002/2014 passa a vigorar com a seguinte redação:

"3.2 à Delegacia de Contribuintes Localizados em Outros Estados - DCOE, quando relativas a pedidos de contribuintes estabelecidos em outras unidades federadas, caso em que o despacho concessório será do Delegado Regional ou do Diretor da CRE;". 2. Fica acrescentado o subitem 3.3 à NPA nº 002/2014:

"3.3 à Inspetoria Geral de Fiscalização, quando relativas a pedidos de contribuintes do ramo de atividade da área de combustível, de comunicação e de energia elétrica.".

3. Esta Norma de Procedimento Administrativo entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 26 de março de 2015.

Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 28 de abril de 2015.

Luiz Fernandes de Moraes Junior Assessor Geral da CRE

Portaria nº 56/2015 - Delegação de Competência

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM ATRASO TAXA DE JUROS

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 37, de 30.04.2015 (DOE de 12.05.2015)

Divulga a taxa de juros incidente no recolhimento de créditos tributários em atraso.

O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do art. 9º do Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA nº 88 , de 15 de agosto de 2005, e

CONSIDERANDO o disposto no artigo 38 da Lei nº 11.580 de 14 de novembro de 1996, RESOLVE:

1. Para fins do disposto no § 3º do art. 38 da Lei nº 11.580 , de 14 de novembro de 1996, a taxa de juros para o mês de abril de 2015 é de 0,95% (noventa e cinco centésimos por cento).

2. Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de maio de 2015.

Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 30 de abril de 2015.

Luiz Fernandes de Moraes Junior Assessor Geral da CRE

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SACA DE CAFÉ TABELA DE VALORES

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 38, de 30.04.2015 (DOE de 12.05.2015)

Tabela de valores por saca de Café para cobrança de crédito do ICMS (operações interestaduais).

O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso X d o art. 9º d o Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA nº 88 , de 15 de agosto de 2005, e o art. 530 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 6.080 , de 28 de setembro de 2012,

RESOLVE:

Para fins de cobrança e crédito do ICMS, em operações interestaduais, o valor por saca de café cru em grãos, no período de "0" (zero) hora do dia 4 de maio de 2015 até às 24:00 horas do dia 10 de maio de 2015 será:

Valor em dólar por saca de café (1) Valor do US$ Valor Base de Cálculo R$ ARÁBICA 158,5000

CONILLON 107,0000 (2) (3)

(1) Valor resultante da média ponderada nas exportações efetuadas, do primeiro ao último dia da segunda semana imediatamente anterior, nos Portos de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Varginha e Paranaguá, relativamente aos cafés arábica e conillon;

(2) Deverá ser atualizada a taxa cambial do dólar dos Estados Unidos da América, divulgada pelo Banco Central do Brasil no fechamento do câmbio livre, do 2º dia anterior ao dia da saída de mercadorias;

(3) Valor base de cálculo convertido em reais, resultante do valor campo (1) multiplicado pelo campo (2). Esta norma entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir do dia 4 de maio de 2015.

Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 30 de abril de 2015.

Luiz Fernandes de Moraes Junior Assessor Geral da CRE

Portaria nº 56/2015 - Delegação de Competência

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

EXCLUSÃO DOS ACRÉSCIMOS FINANCEIROS

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 39, de 30.04.2015 (DOE de 13.05.2015)

Fixa os percentuais para fins de exclusão dos acréscimos financeiros da base de cálculo do ICMS nas vendas a prazo realizadas por estabelecimento varejista, para consumidor final, pessoa física.

O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o contido no artigo 6º, parágrafo 2º, inciso III, alínea "b", do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 6.080 , de 28 de setembro de 2012,

RESOLVE:

1. Para fins de exclusão da base de cálculo do ICMS dos acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo realizadas por estabelecimento varejista, para consumidor final, pessoa física, deverá ser observada a tabela anexa.

2. Esta Norma de Procedimento Fiscal entra em vigor na data da sua publicação, surtindo efeitos a partir de 1º de maio de 2015.

Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, em 30 de abril de 2015.

Luiz Fernandes de Moraes Junior Assessor Geral da CRE

Portaria nº 56/2015 - Delegação de Competência

ANEXO A - NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 039/2015 TABELA DE PERCENTUAIS PARA EXCLUSÃO DOS ACRÉSCIMOS FINANCEIROS DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS NAS VENDAS À PRAZO

Taxa Referencial: 0,0945188 Efeito à partir de 1º de maio de 2015

Prazo médio de pagamento (em dias) Percentual de exclusão a ser aplicado sobre o valor total da operação (em %)

15 0,05

(11)

45 0,14 60 0,19 75 0,24 90 0,28 105 0,33 120 0,38 135 0,42 150 0,47 165 0,52 180 0,57 195 0,61 210 0,66 225 0,71 240 0,75 255 0,80 270 0,85 285 0,89 300 0,94 315 0,99 330 1,03 345 1,08 360 1,13 375 1,17 390 1,22 405 1,27 420 1,31 435 1,36 450 1,41 465 1,45 480 1,50 495 1,55 510 1,59 525 1,64 540 1,69 SACA DE CAFÉ TABELA DE VALORES

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL CRE Nº 40, de 06.05.2015 (DOE de 13.05.2015)

Tabela de valores por saca de Café para cobrança de crédito do ICMS (operações interestaduais).

O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso X do art. 9º do Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA nº 88 , de 15 de agosto de 2005, e o art. 530 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 6.080 , de 28 de setembro de 2012,

RESOLVE:

Para fins de cobrança e crédito do ICMS, em operações interestaduais, o valor por saca de café cru em grãos, no período de "0" (zero) hora do dia 11 de maio de 2015 até às 24:00 horas do dia 17 de maio de 2015 será:

Valor em dólar por saca de café (1) Valor do US$ Valor Base de Cálculo R$ ARÁBICA 160,5000

CONILLON 101,0000 (2) (3)

(1) Valor resultante da média ponderada nas exportações efetuadas, do primeiro ao último dia da segunda semana imediatamente anterior, nos Portos de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Varginha e Paranaguá, relativamente aos cafés arábica e conillon;

(2) Deverá ser atualizada a taxa cambial do dólar dos Estados Unidos da América, divulgada pelo Banco Central do Brasil no fechamento do câmbio livre, do 2º dia anterior ao dia da saída de mercadorias;

(3) Valor base de cálculo convertido em reais, resultante do valor campo (1) multiplicado pelo campo (2). Esta norma entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir do dia 11 de maio de 2015.

Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 6 de maio de 2015.

(12)

Assessor Geral da CRE

Portaria nº 56/2015 - Delegação de Competência

PORTARIA IAP Nº 97/2014 ALTERAÇÃO

PORTARIA IAP Nº 79, de 07.05.2015 (DOE de 11.05.2015)

Altera a Portaria IAP nº 97, de 26.05.2014.

O DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ - IAP, nomeado pelo Decreto nº 85, de 08 de janeiro de 2015, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Lei Estadual nº 10.066, de 27 de julho de 1992, com as alterações trazidas pelas Leis nº 11.352, de 13 de fevereiro de 1996 e nº 13.425, de 07 de janeiro de 2002 e de acordo com seu Regulamento, aprovado pelo Decreto nº 1502 , de 04 de agosto de 1992, e:

CONSIDERANDO a Lei Federal nº 11.428/2006 e o Decreto 6660/2008; CONSIDERANDO a Lei Federal nº 12.651/2012;

CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 8.680/2013; CONSIDERANDO o Decreto Federal nº 8.235/2014;

CONSIDERANDO a Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente - MMA nº 02, 06 de maio de 2014 e CONSIDERANDO a Portaria nº 100 do Ministério do Meio Ambiente, de 04 de maio de 2015,

RESOLVE:

Art. 1º Alterar o art. 12 da Portaria IAP nº 97 de 26 de maio de 2014, que passa a ter a seguinte redação: Nos licenciamento ambientais emitidos deverá ser estabelecida a seguinte condicionante: "O imóvel objeto deste licenciamento deverá ser registrado no Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR-PR até 05 de maio de 2016".

Parágrafo único. A partir de 05 de maio de 2016 a solicitação do licenciamento ambiental deverá ser acompanhada do demonstrativo de efetivação do CAR Ativo.

Art. 2º Excepcionalmente, desde que devidamente motivado em função de dificuldades advindas de sistema, poderão ser emitidos licenciamentos, desde que condicionado a apresentação do demonstrativo de efetivação do CAR Ativo no prazo de 60 dias da data de emissão da licença.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Luiz Tarcísio Mossato Pinto

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