• Nenhum resultado encontrado

CORRELAÇÃO ENTRE O SISTEMA ABO E DOENÇAS GASTROINTESTINAIS: REVISÃO SISTEMÁTICA*

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CORRELAÇÃO ENTRE O SISTEMA ABO E DOENÇAS GASTROINTESTINAIS: REVISÃO SISTEMÁTICA*"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 777

CORRELAÇÃO ENTRE

O SISTEMA ABO E DOENÇAS

GASTROINTESTINAIS:

REVISÃO SISTEMÁTICA*

MACSUEL CORADO BARRETO, MIGUEL PEREIRA NUNES, WISLEY

SANTARÉM PEREIRA, LEONARDO LUIZ BORGES, KARLLA GREICK

BATISTA DIAS PENNA

Resumo: este estudo é uma revisão sistemática de artigos que correlacionaram o sistema ABO com doenças gastrointestinais. Foi observada uma maior frequência de grupo “O” em pacientes com úlcera gástrica e com úlcera duodenal. Em pa-cientes com câncer gástrico o tipo sanguíneo “A” foi mais frequente. Portanto, existe uma correlação entre alguns dos grupos sanguíneos do sistema ABO e estas enfermidades.

Palavras-chave: Sistema ABO. Doenças gastrointestinais. Úlcera gástrica. Úlcera duo-denal. Câncer gástrico.

E

studos têm indicado a correlação do sistema ABO com doenças importantes para

saúde pública reforçando a hipótese desses sistemas sanguíneos contribuírem como fatores de risco para uma diversidade de enfermidades(ROBERTS, 1957; BJÖRKHOLM, 1984; WU et al., 2008; URUN et al., 2011; OGUZ et al., 2013; WANG-HONG XU et al., 2013).

Os sistemas ABO, portanto, além da importância transfusional e obstetrícia têm revelado, também, importante função epidemiológica conforme mostramos resultados

de vários artigos científicos (JUKIĆ et al., 2009; WOLPIN et al., 2010; LI et al., 2012;

JUKIC et al., 2013).

O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática de artigos que correla-cionam o sistema sanguíneo ABO e doenças gastrointestinais. O interesse nesse tipo de correlação foi despertado por Aird et al., (1953). A partir daí outros trabalhos que correlacionam o sistema ABO e algumas doenças gastrointestinais foram realizados sendo que as doenças correlacionadas mais freqüentes descritas são a úlcera gástrica (UG), úlcera duodenal (UD) e câncer gástrico (CG).

(2)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 778 OBJETIVO

Avaliar a correlação do sistema ABO com doenças gastrointestinais e verificar divergências nas conclusões dos artigos selecionados.

METODOLOGIA Pesquisa Bibliográfica

Foi realizada, em março de 2014, no site de busca PubMed sem restrições de data. A busca não foi limitada a artigos publicados no idioma Inglês e o Medical sub-ject heading terms (MeSH)utilizado na pesquisa foi ABO Blood groupe os nomes das doenças em questão ou seus correspondentes sinônimos. Foram incluídos, também, os trabalhos citados nas referências bibliográficas dos artigos selecionados, através de pesquisa on-line, para complementar a investigação. Somente artigos de estudos observacionais foram incluídos nesta revisão.

Seleção de Artigos

Todos os estudos que avaliaram a associação entre o grupo sanguíneo ABO e as doenças em questão foram incluídos, independentemente da presença ou ausência de associação estatisticamente significativa. Não foram incluídos estudos que relataram associação apenas com outros grupos sanguíneos que não o sistema ABO. A seleção dos artigos foi realizada pela simples leitura dos títulos e, somente, os trabalhos que tinham expressamente no título “ABO’’ e as doença pesquisadas é que foram recupe-rados.

Análise de Dados

A maioria dos dados utilizados foram retirados do próprio texto dos estudos. Foi

realizado o teste do Qui-quadrado (X2) nos trabalhos que não disponibilizaram o valor

do mesmo ou que não fizeram a comparação das frequências ABO da amostra com o seu respectivo controle.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Escolha de Artigos

Foram identificados 66 artigos na base de dados do Pubmed conforme o método de seleção utilizado. No total 39 artigos, não relevantes, foram excluídos após a leitura do texto na íntegra. Os critérios de exclusão estão expostos na figura 01.

Os 27 artigos restantes foram revisados e destes 06 novos estudos foram identi-ficados nas referências e incluídos na revisão. Os trabalhos reunidos foram separados por grupos de doenças conforme mostra a Figura1.

(3)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 779 Figura 1: Escolha de artigos

Total de artigos potencialmente relevantes recuperados na base de dados PubMed e disponibilizados na integra (n=66)

Total de artigos agrupados por assunto:

• Ulcera gástrica (n=11) • Ulcera duodenal (n=9) • Câncer gástrico (n=13)

Artigos identificados na referencias dos artigos selecionados e disponibilizados na

integra (n=6)

Artigos repetidos (n=10)

Total de artigos para a revisão sistemática (n=23)

Artigos excluídos após leitura do resumo ou lidos na integra (n=39)

• Os dados expostos não eram relevantes para o tipo de estudo

• Os artigos não retratavam a associação desejada

Descrição dos Artigos

Os 23 artigos incluídos no estudo foram reunidos em grupos conforme o tipo de doença gastrointestinal. Oito artigos abordaram mais de um tipo de doença gastroin-testinal (EDGREN et al., 2010; MENTIS et al., 1991; GRAHAME, 1961; PEEBLES BROWN et al., 1956; SHEPPARD, PHIL, 1955; BEASLEY, 1960; MACAFEE, 1960; AIRD et al., 1954; DOOL et al., 1960) e foram incluídos em mais de um grupo.Os arti-gos usados na revisão foram publicados em vários países sendo treze do Reino Unido, um da Suécia e Dinamarca, um da Grécia, um da Índia, um do Japão, dois da China, um da Turquia,um dos Estados Unidos e um da Nigéria.

Ulcera Péptica

Os artigos que correlacionaram o sistema ABO e úlcera péptica foram divididos em dois subgrupos, um referente a úlcera gástrica e o outro referente a úlcera duode-nal.Onze artigos relataram a correlação do sistema ABO com úlcera gástrica (UG) e 10 relataram a correlação do mesmo sistema sanguíneo com úlcera duodenal (UD)

(4)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 780

(Tabela 1 e 2). Desses artigos foram extraídos dados como, número de indivíduos do-entes, frequência sanguínea ABO e o valor-P referente à análise estatística aplicada. Em alguns trabalhos, este último dado, foi adquirido pelo teste do Qui-Quadrado, a partir, da frequência dos tipos sanguíneos do controle.

Tabela1: Frequência dos tipos sanguíneos do grupo ABO em pacientes com úlcera gástrica dos artigos estudados.

autor, ano de publicação gástricaúlcera A(%) O(%) AB(%) B(%) X2 GL valor-P1

(EDGREN et al., 2010) 2.938 42,20 42,80 4,60 10,40 * * * (MENTIS et al.,1991) 51 31,00 57,00 2,00 10,00 5,40 1 <0,025 (GLOBER et al.,1972) 94 36,17 56,38 1,06 7,00 4,70 2 >0,05 (MACAFEE, 1965) 325 33,54 57,54 1,00 7,38 13,44 3 <0,025 (JOHNSON; et al.,1964) 2.876 39,74 50,00 2,51 7,75 10,39 3 <0,05 ( ERNEST W. GRAHAME,1961) 232 44,40 48,71 6,90 0,00 30,10 3 <0,01 (DOLL et al.,1960) 605 39,67 50,08 2,48 7,77 24,80 1 <0,001 107 41,80 50,90 2,68 5,35 2,04 3 >0,05 319 38,56 51,10 2,19 8,15 7,21 3 >0,05

(PEEBLES BROWN D. A. et al., 1956) 300 30,00 58,00 3,00 9,00 2,24 3 >0,05

(CLARKE et al.,1955) 377 40,05 49,07 2,65 8,22 5,76 2 >0,3

AIRD I. at al.,1954) 1.015 37,04 53,00 2,36 7,59 11,49 1 <0,05

1 Existência ou não de diferença significativa entre a frenquência ABO da amostra e do controle

* não possui controle para comparação

(BEASLEY W. H., 1960)

Legenda: 1 Existência ou não de diferença significativa entre a frequência ABO da amostra e

do controle; * não possui controle para comparação

Os dados expressos na tabela1 mostram uma maior frequência do grupo “O” em doentes com úlceras gástricas. Essa constância observada, quando comparada com as frequências do controle, mostra diferença significativa (P<0,05) para a maioria dos estudos o que fortalece a hipótese do tipo sanguíneo O contribuir como fator de risco para a enfermidade aqui analisada. Porém em quatro estudos (BLOBER et al., 1972; BEASLEY, 1960; PEEBLES BROWND et al.,1956; CLARKE et al.,1955) as frequên-cias observadas não mostraram significativas diferenças ao ser comparadas com às do controle (P>0,05). No entanto, no estudo de Breasley (1960) quando os resultados ob-tidos em duas áreas foram colocados juntos a análise revelou uma relação significante

entre o grupo “O” e UG (Χ2=5,032;GL=1;P=0,025). Já os dois últimos estudos apesar

de não mostrarem relação do grupo sanguíneo “O” com a doença, ambos, revelaram

uma relação desse grupo sanguíneo com UD (Χ2= 11.54,P<0,05; Χ2=13,15,P<0,01).

A não significância desses estudos pode ser, entretanto, devido ao baixo número de UG comparado com aqueles de UD, como retratou Peebles Brown et al.,(1956).

A divergência de estudos quanto a preponderância de indivíduos do tipo sanguí-neo “O”em UG pode ser explicado pelo fato da enfermidade ser dividida em dois tipos, um associado com o grupo “O” e outro com hipo secreção sem nenhuma evidência do grupo “O” como tem sustentado Johnson et al., (1964). Por isso não é de se estranhar

(5)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 781

que as características relatadas a partir de diferentes centros tem sido contraditórias. Johnson et al., (1964) apontou em seu estudo ter testado a hipótese de que a rela-ção entre o grupo sanguíneo e a UG pode variar de acordo com o local da lesão. Mas, ainda, existe divergência como pode ser observado no trabalho de Ernest W. Grahame (1961).

Tabela 2: Frequência dos tipos sanguíneos do grupo ABO em pacientes com úlcera duodenal dos artigos estudados

autor, ano de publicação duodenalúlcera A(%) O(%) AB(%) B(%) X2 GL valor-P1

(EDGREN et al., 2010) 2.729 39,47 45,44 5,31 9,78 * * * (MENTIS et al., 1991) 96 35,42 53,13 1,04 10,42 6,20 1 <0,05 (HABBICK et al., 1968) 32 15,63 71,88 3,13 9,38 4,20 1 <0,05 (DAVEY; ELEBUTE, 1963) 421 21,14 56,53 1,90 20,43 8,21 3 <0,05 (ERNEST W. GRAHAME, 1961) 722 34,76 59,00 1,80 4,43 38,90 3 <0,05 (DOOL et al., 1960) 564 37,94 52,84 2,30 6,91 24,80 1 <0,05

(PEEBLES BROWN D. A. et al., 1956) 1.642 31,49 57,67 2,01 8,83 13,15 3 <0,05

(CLARKE et al., 1955) 275 26,54 61,45 4,00 8.01 20,30 2 <0,05

947 32,94 56,49 2,74 7,81 40,60 3 <0,05

423 34,98 53,19 3,07 8,74 8,01 3 <0,05

482 32,57 59,75 1,45 6,22 26,06 3 <0,05

1 Existência ou não de diferença significativa entre a frenquência ABO da amostra e do controle

* não possui controle para comparação

(AIRD I. et al., 1954)

Legenda: 1 Existência ou não de diferença significativa entre a frequência ABO da amostra e

do controle; * não possui controle para comparação

Analisando os trabalhos que correlacionavam o sistema ABO com UD foi pos-sível observar que em todos os artigos estudados, pacientes do grupo sanguíneo “O” desenvolveram a doença com maior frequência do que os pacientes não -“O”. Esses resultados foram comparados com os controles e todos mostraram diferenças estatisti-camente significativas (P<0,05).

O risco de desenvolver UD entre os indivíduos do grupo “O” foi maior do que nos indivíduos do grupo A, B, ou AB. Nos estudos revisados o valor do risco relativo chegou até 1,41 vezes maior em indivíduos “O” que em indivíduos não -“O” com inter-valo de confiança de 1,12 a 1,79, conforme observado no trabalho de Doll et al., (1960). Câncer Gástrico (CG)

Os dados dos artigos sobre sistema ABO e CG foram também reunidos em uma tabela conforme os dados para UG. Diferentemente da tendência observada para esta enfermidade, os trabalhos com CG mostraram um risco maior para os indivíduos do grupo A. Como pode-se observar na tabela 3, as frequências do grupo A são maiores que as frequências para o grupo “O” nos mais diversos estudos que tiveram um P<0,05.

(6)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 782

Todavia, três trabalhos, Ürün et al., (2012), Su et al., (2001) e Beasley (1960), não obti-veram uma diferença estatística significativa quando comparado com o controle.

No artigo de Ürün et al., (2012) provavelmente a não significância estatística tenha sido devido ao número de indivíduos com CG (162) bem menor que a dos outros estudos (a partir de 481). Já o segundo estudo analisou a frequência do grupo sanguí-neo para o câncer de cárdia (CC) obtendo resultado estatístico significativo apenas quando comparou a frequência de grupo sanguíneos de pacientes do sexo masculino com a referida enfermidade e o controle para o sexo masculino (P=0.036). O mesmo trabalho relata um maior risco de desenvolver CG para o tipo sanguíneo B ao citar que pacientes do sexo masculino com CC, tiveram uma deficiência de 1,6% de sangue do grupo A e um excesso de 2,3% do sangue grupo B, em comparação com os controles

e os dois grupos diferiram significativamente em sua distribuição ABO (Χ2 = 8,518,

P <0,05).

Tabela 3: Frequêcia dos tipos sanguíneos do grupo ABO em pacientes com câncer gástrico

autor, ano de publicação gástricocâncer A(%) O(%) AB(%) B(%) X2 GL valor-P1

(WANG et al., 2012) 1.045 41,92 27,65 8,13 22,30 55,07 3 *

(ÜRÜN et al., 2012) 162 44,45 32,10 9,25 14,20 1,50 3 >0,05

(NAKAO et al., 2011a) 703 45,37 27,60 11,52 15,51 45,66 3 <0,05

(EDGREN et al., 2010) 688 48,11 35,75 6,54 9,60 * * * (DOLL et al., 1960) 857 45,70 42,20 75,00 28,00 4,55 3 >0,05 (SU et al., 2001) 2.955 25,65 39,40 7,00 27,95 7,43 3 >0,05 (GLOBER et al., 1971) 1.680 45,90 42,00 3,60 8,50 11,67 3 <0,01 (CALLENDER et al., 1971) 4.211 46,25 41,41 3,33 9,01 * * * 345 45,50 44,05 2,02 8,40 7,42 3 141 43,26 44,68 2,83 9,21 0,46 3 260 50,76 36,92 3,46 8,84 5,43 3 (MACAFEE A. L., 1960) 481 39,39 47,41 1,66 11,64 14,59 3 <0,01 (WHITE C.; EISENBERG H., 1959) 707 43,56 39,03 - - * * * (SEGI, et al., 1957) 1.385 41,22 29,74 7,65 21,37 8,84 3 <0,05 (ARD et al., 1953) 3.632 44,80 44,50 2,90 7,80 27,36 3 <0,05

1 Existência ou não de diferença significativa entre a frenquência ABO da amostra e do controle

* não possui controle para comparação

(BEASLEY W. H., 1960) >0,05

Legenda: 1 Existência ou não de diferença significativa entre a frequência ABO da amostra e

do controle; * não possui controle para comparação

O trabalho de Beasley (1960), quando os resultados obtidos em duas áreas foram colocadas juntos, revelou uma relação estatística significativa entre o grupo A e CG

(X2 = 7,548, GL=1, P =0,0062).

Apesar de um estudo revisado ter sustentado a hipótese de que a relação entre o grupo sanguíneo e CG pode variar de acordo com o local da lesão no estômago como

(7)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 783

lesões de cárdia, corpo e fundo (WHITE; EISENBERG, 1959). Porém, existe incon-sistência como mostraram os trabalhos de Glober et al., (1971), Doll et al., (1960) e Beasley (1960) ao informar que não teve diferença, entre “O” e “A” para câncer gás-trico na região cárdia, terço médio do estômago e antro expondo os respectivos valores

do Qui-quadrado (Χ2=0,814, 0.6 < P< 0,7), (χ2 = 2,141, 0,3< P <0.5), (Χ2 = 0,083,

P=0,78). CONCLUSÃO

A maioria dos artigos sugere haver uma relação do sistema ABO com as doenças gastrointestinais aqui estudadas. Sendo que o tipo sanguíneo “O” foi considerado um fator de risco para úlceras pépticas e o tipo sanguíneo “A” considerado um fator de risco para câncer de estômago.

CORRELATION BETWEEN ABO SYSTEM AND GASTROINTESTINAL DIS-EASES: A SYSTEMATIC REVIEW

Abstract: this study is a systematic review of articles that correlated the ABO system with gastrointestinal diseases. The frequency of group “O” was higher in patients with gastric ulcer and duodenal ulcer patients. In patients with gastric cancer blood type “A” was more frequent. Therefore, there is a correlation between some of the blood groups of the ABO system and these diseases.

Keywords: ABO system. Gastrointestinal diseases. Gastric ulcer. Duodenal ulcer. Gastric câncer.

Referências

BJÖRKHOLM, E. Blood group distribution in women with ovarian cancer. Internatio-nal jourInternatio-nal of epidemiology, v. 13, n. 1, p. 15-7, 1984.

JUKIC, I. et al., Evaluation of ABO blood groups as a risk factor for myocardial infarc-tion. Blood transfusion, v. 11, n. 3, p. 464-5, 2013.

JUKIĆ, I. et al., ABO Blood Groups and Genetic Risk Factors for Thrombosis in

Cro-atian Population. CroCro-atian Medical Journal, v. 50, n. 6, p. 550-558, 2009.

LI, Q. et al., ABO blood group and the risk of hepatocellular carcinoma: a case-control study in patients with chronic hepatitis B. PloS one, v. 7, n. 1, p. e29928, 2012.

OGUZ, A. et al., Lack of any association between blood groups and lung cancer, inde-pendent of histology. Asian Pacific journal of cancer prevention: APJCP, v. 14, n. 1, p. 453-6, 2013.

ROBERTS, J. A. F. Blood groups and susceptibility to disease: a review. British jour-nal of preventive & social medicine, v. 11, n. 3, p. 107-25, 1957.

URUN, Y. et al., Relationship Between ABO and RH Blood Groups and K-Ras Phe-notype in Patients With Colorectal Adenocarcinoma. European Journal of Cancer, v. 47, p. S432-S433, 2011.

(8)

estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 777-784, out./dez. 2014. 784

WANG-HONG, XU. et al., ABO blood type is associated with endometrial cancer risk in Chinese women. Chin J Cancer, v. 30, n. 11, p. 1-6, 2013.

WOLPIN, B. M. et al., Variant ABO blood group alleles, secretor status, and risk of pancreatic cancer: results from the pancreatic cancer cohort consortium.Cancer epi-demiology, biomarkers & prevention : a publication of the American Association for Cancer Research, cosponsored by the American Society of Preventive Oncology, v. 19, n. 12, p. 3140-9, 2010.

WU, O. et al., ABO(H) blood groups and vascular disease: a systematic review and meta-analysis. Journal of thrombosis and haemostasis: JTH, v. 6, n. 1, p. 62-9, 2008.

*Recebido em: 20.09.2014 . Aprovado em: 29.09.2014.

MACSUEL CORADO BARRETO, MIGUEL PEREIRA NUNES, WISLEY SANTA-RÉM PEREIRA

Especializandos em Hematologia Laboratorial (Citomorfologia e Banco de Sangue) na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

LEONARDO LUIZ BORGES, KARLLA GREICK BATISTA DIAS PENNA

Professores do departamento de Biomedicina e Farmácia da PUC Goiás. E-mail: karllagreick@yahoo.com.br.

Referências

Documentos relacionados

Visando contribuir para o conhecimento da flora do cerrado, sobretudo do componente herbáceo-arbustivo, o presente trabalho estudou a composição florística e a estrutura da

O primeiro efeito pela declaração de indignidade está relacionado ao fato de os descendentes do excluído o sucederem, por representação, como se o indigno já fosse obituado na

Com o fomento de políticas voltadas o contexto da Língua de Sinais nos cursos de Ensino Superior tem como fator de observação a prática docente e o uso de

• Classificação do Produto: Testes de Irritação e Corrosão Cutânea Aguda em Coelhos tanto no Produto Puro como Diluído, conforme indicação do rotulo, não foi

Para tal, será utilizada uma técnica denominada Análise Envoltória de Dados (DEA) que identifica unidades mais eficientes e aponta, para aquelas ineficientes, quais os insumos (ou

O quadro clínico neurológico associado a aneurismas de ramos distais da artéria cerebral média com ruptura à angiografia cerebral reforça a possibilidade de aneurisma

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Descritos e explorados os conceitos já estabelecidos tanto no que diz respeito à sintaxe quanto à semântica do espaço extrínseco, encontramos uma interseção entre essas definições