Universidade Federal de Santa
Universidade Federal de Santa CatarinaCatarina Centro de Filosofa e Ciências Humanas Centro de Filosofa e Ciências Humanas Departamento de História
Departamento de História
Introdução aos estudos históricos Introdução aos estudos históricos Pro Dr Paulo Pinheiro !achado Pro Dr Paulo Pinheiro !achado
Daniele Hackenhaar Daniele Hackenhaar
Data: 27 de maio de 2013 Data: 27 de maio de 2013
MARX, Karl
MARX, Karl. A acumulacao primitiva do Capital. (In O Capital. Livro I, Volume 2,. A acumulacao primitiva do Capital. (In O Capital. Livro I, Volume 2, Capitulo 24. Páginas 828882!
Capitulo 24. Páginas 828882!. Rio . Rio de Janeiro: Civilizacao Brasileira, 1980de Janeiro: Civilizacao Brasileira, 1980
Pg
Pg. 8. 828 28 A A CCAMAMA!A!A A AAC"C"M"M"#A#A$%$%& P& PR'R'M'M'('('))AA 1.
1. & *+R& *+R+!& !A +!& !A ACAC"M"M"#A"#A$%& PR$%& PR'M''M'(')(')AA A ac--la/o de
A ac--la/o de caial ress-3e a caial ress-3e a ais valia, ais valia, a ais a ais valia 4 valia 4 rod-/orod-/o caialisa, e esa a e5is6ncia de grandes 7-anidades de caial e de caialisa, e esa a e5is6ncia de grandes 7-anidades de caial e de or/a de raalo nas os dos rod-ores de ercadorias. 'sso se orna or/a de raalo nas os dos rod-ores de ercadorias. 'sso se orna -
- c;c;rcrc-l-lo o viviciciososo o do do 7-7-al al s< s< oodedeoos s sasair ir dedeoois is de de adadiiiir r --aa ac--la/o riiiva, anerior a
ac--la/o riiiva, anerior a ac--la/ac--la/o o caialisacaialisa.. Pg
Pg. . 82829 9 +s+ssa sa acac---l-la/a/o o rriiiiiviva a = = e5e5llicicadada a aararav=v=s s de de --a a eses<<riria a 7-7-ee e5
e5lilica ca 7-e 7-e iniiniciacialelene ne e5ie5isisia a d-d-as as eses=ci=cies es de de gegenene: : -a -a elieliee laoriosa, ineligene e econ>ica, e -a o-la/o consi-;da de gene laoriosa, ineligene e econ>ica, e -a o-la/o consi-;da de gene araalada 7-e gasava ais do 7-e oss-;a. + seg-ndo a lenda, o araalada 7-e gasava ais do 7-e oss-;a. + seg-ndo a lenda, o oe oi eno condenado a coer o o co o s-or de se- roso, oe oi eno condenado a coer o o co o s-or de se- roso, assi, a assa ore deende do se- servi/o ara soreviver en7-ano assi, a assa ore deende do se- servi/o ara soreviver en7-ano cresce a ri7-eza de o-cos 7-e
cresce a ri7-eza de o-cos 7-e ?@ arara de raalar az eo.?@ arara de raalar az eo.
+ssa si-a/o ode ser visa niidaene na rela/o enre d-as es=cies +ssa si-a/o ode ser visa niidaene na rela/o enre d-as es=cies dierenes de oss-idores de ercadorias, onde de - lado
dierenes de oss-idores de ercadorias, onde de - lado se enconra ose enconra o rorie@rio do dineiro e dos eios de rod-/o 7-e e coo o?eivo rorie@rio do dineiro e dos eios de rod-/o 7-e e coo o?eivo a-enar se-s l-cros, e do o-ro lado,
a-enar se-s l-cros, e do o-ro lado, os raaladores livres, vendedoos raaladores livres, vendedoresres do se- raalo.
do se- raalo. Pg.
Pg. 8080 A aA ac-c--l-la/a/o nao nada ada ais = do 7is = do 7-e a al-e a alieiena/na/o do o do raraalaladador do sor do se- re- r-o-o de raalo ao longo da is<ria.
de raalo ao longo da is<ria.
& raalador s< ode disor de s-a essoa a arir do oeno 7-e & raalador s< ode disor de s-a essoa a arir do oeno 7-e dei5a de ser servo de
dei5a de ser servo de o-ra essoa, or= ara oder vender se- raaloo-ra essoa, or= ara oder vender se- raalo eele le aaiinnda da rreecicissa a llivivrararrsse e do do ddoo;;ninio o ddaas s cocorroorara/3/3es es e e ddosos reg-laenos. o caso dos caialisas ind-sriais, 7-e reresena -a reg-laenos. o caso dos caialisas ind-sriais, 7-e reresena -a l-a vioriosa conra as corora/3es e os
l-a vioriosa conra as corora/3es e os eara/os 7-e elas criava.eara/os 7-e elas criava. Pg
Pg. . 8811 & ro& rocecesssso 7-e ro 7-e rodod-z o assa-z o assalalaririadado e o e o cao caiialalisisa ea e s-a s-as ra;zs ra;zes naes na s-?
s-?ei/ei/o o do do raraalalaadordor, , na na raransnsorora/a/o o da da e5e5lorlora/a/o o e-e-dal dal ee e5lora/o caialisa.
e5lora/o caialisa. A era ca
A era caialisa e se- in;ciialisa e se- in;cio no s=c-lo X)' n- l-gar ono no s=c-lo X)' n- l-gar onde a servido ?@de a servido ?@ es@ aolida e as cidades soeranas 7-e reresena o aoge- da 'dade es@ aolida e as cidades soeranas 7-e reresena o aoge- da 'dade
M=dia, eso e decad6ncia.
A e5roria/o do rod-or r-ral de s-as erras consi-i- a ase do rocesso da ac--la/o riiiva, ois grandes assas -anas so lan/adas no ercado de raalo. *-a ora cl@ssica se enconra na 'nglaerra, 7-e ser@ -sada coo e5elo.
2. +XPR&PR'A$%& !&* CAMP&D+*+*
Dos ins do s=c-lo X'), a servido ina raicaene desaarecido na 'nglaerra, e a grande aioria da o-la/o era consi-;da or caoneses.
Pg. 82 Dos grandes do;nios senoris, o servo oi s-si-;do elo raalador assalariado, 7-e al= do sal@rio receia -a aia/o e -a e7-ena @rea ara lavrar.
Pg. 8 & oder do senor e-dal esava direaene ligado ao nEero de caoneses 7-e raalava e s-as erras.
F& relEdio da revol-/o 7-e crio- a ase do odo caialisa de rod-/o ocorre- no Elio er/o do s=c-lo X) e nas rieiras d=cadas do s=c-lo X)'. Co a dissol-/o das vassalagens e-dais, = lan/ada ao ercado de raalo, -a assa de role@rios, de indiv;d-os se direiosG.
A vela noreza ora devorada elas g-erras e-dais e ara a nova, o dineiro era o oder aior. Para isso, ora e5-lsos v@rios caoneses de s-as erras ara dar l-gar a asagens e desenvolver a cria/o de ovelas, 7-e gerava -io l-cro na =oca.
Pg. 8H +ssa revol-/o ez reer a= eso os legisladores, ois a classe raaladora oi lan/ada da idade do o-ro, ara a idade de erro.
+ 1H89, enri7-e )'' crio- -a lei 7-e roiia a deoli/o de odas as casas de caoneses 4s 7-ais esivesse vinc-lados elo enos 20 acres de erra.
Pg. 8I J@ no ano 2I de se- reinado, enri7-e cria -a lei 7-e deerina 7-e se?a reconsr-;das as lavo-ras e as casas dos lavradores, e liia a 7-anidade de 2 il ovelas or rorie@rio de reano. Por= essas leis no ivera res-lados r@icos d-rane 1I0 anos.
Pg. 8 & sisea caialisa e5igia a s-ordina/o da assa o-lar e a converso do se- raalo e caial. !-rane esse er;odo, a legisla/o eno- garanir 7-e cada caon6s ivesse H acres de erra ?-no a s-a co-ana, e se coararos co o?e, er -a casa co - e7-eno ?ardi ?@ = oivo de elicidade.
Pg. 8 Co a Reora Proesane, o rocesso de e5roria/o do ovo asso-a ser asso-aindasso-a asso-ais violeno, ois asso-a 'gre?asso-a d-rasso-ane essasso-a =ocasso-a erasso-a rorie@riasso-a e-dal de grande are do solo ingl6s. +ssa e5roria/o asso- a engrossar ainda ais o roleariado. Al= disso, a 'gre?a aoli- o direio 7-e os lavradores eorecidos ina e rela/o a -a are do d;zio. Mais arde, no ano de H, a raina +lisae inrod-zi- o ioso de assis6ncia aos ores, o a-eriso.
Pg. 89 FCom a restaura"#o dos $tuarts, os proprietários das terras, utili%ando processos legais, levaram a ca&o uma usurpa"#o como a 'ue se eetivou depois no Continente, mas sem 'ual'uer ormalidade )ur*dica. A&oliram as disposi"+es eudais relativas ao solo. ranseriram para a cidade deveres
'ue estavam vinculados - propriedade do solo, indeni%aram/ o estado com tri&utos incidentes so&re os camponeses e so&re o resto do povo, su&meteram ao regime da moderna propriedade privada os &ens em rela"#o aos 'uais possu*am apenas t*tulo eudal , e impuseram, por im, a'uelas leis de domic*lio 'ue, com as varia"+es impostas pelas circunst0ncias, tin1am so&re os lavradores ingleses os mesmos eeitos 'ue o edito de tártaro oris 3oduno so&re os camponeses russos/.
LMARX, Carl
A Fgloriosa revol-/oG ro-5e ao oder, os rorie@rios da ais valia, nores e caialisas. 'na-g-rara a nova era onde a-enara e grande escala os ro-os 4s erras do esado, 7-e ora reseneadas e vendidas a re/os -io ai5os.
Pg. 8H0 A oligar7-ia inglesa -s-ro- as erras da Coroa e saco- os ens da 'gre?a, ransoro- a erra e ero arigo de co=rcio e en5oo- os role@rios se direio das erras, esses, ai arde se -nira aos reis na reoada violena dos ens da coroa 7-e se enconrava nas os da oligar7-ia. & rogresso do s=c-lo X)''' orno- a lei, o ve;c-lo de ro-o das erras erencenes ao ovo.
Pg. 8H1 Nora criados decreos onde os r<rios senores das erras se reseneia co os ens 7-e erence ao ovo arav=s de - gole arlaenar.
&s caoneses indeendenes ora s-si-;dos or arrenda@rios 7-e oss-;a conraos an-ais, o ro-o sise@ico das erras co-ns conri-i- ara a-enar esses arrendaenos, lan/ando a o-la/o agr;cola ara a indEsria.
Pg. 8H + geral, a si-a/o das classes ineriores ioro- co o cercaeno.
Pg. 8HH A vida do raalador agr;cola ioro- n- ano, 7-e se- sal@rio al dava ra agar as necessidades asol-aene indisens@veis.
Do decorrer do eo, a roor/o de acres de erra ara as asagens e ara as lavo-ras oi se odiicando na seg-ine roor/o: s=c. X') e X) : 1 acre de asage ara 2, e a= H de lavo-raO e eados do s=c. X)': 2 acres de asage ara 2 de lavo-raO ais arde 2 acres de asage ara - de lavo-ra a= inalene cegar e acres de asage ara 1 de lavo-ra.
Pg. 8HI +nre 1810 e 181 ocorre- a caada lieza das roriedades, onde a o-la/o dos caos oi esoliada e .I11.0 acres de erras.
Pg.8H A d-7-esa de *-erland, roove- -a FliezaG nos caos, c-?a o-la/o inicialene oi diin-;da ara 1I il aianes, ais arde, desses 1I il aianes, il a;lias ora e5-lsas, as aldeias ora desr-;das e odas as lavo-ras converidas e asagens e e 182I, a7-eles 7-e era inicialene 1I il aor;gines, ora s-si-;dos or 11 il ovelas.
Alg-ns desses ga=licos se i5ara na orla ar;ia e assara a viver da esca
Pg. 8H8 & ceiro de ei5e cego- a= os grandes oens, 7-e vira na esca -a ora de l-cro, aconece eno, -a seg-nda are da FliezaG, onde os ga=licos ora novaene en5oados.
Por i, -a are das asagens assa a se ransorar e reserva de ca/a.
Pg. 8I0 FOs rou&os dos &ens da Igre)a, a aliena"#o raudulenta dos dom*nios do estado, a ladroeira das terras comuns e a transorma"#o da propriedade eudal e do cl# em propriedade privada moderna, levada a ca&o com terrorismo implacável, iguram entre os m5todos id*licos da acumula"#o primitiva. Con'uistaram o campo para a agricultura capitalista, incorporaram as terras ao capital e proporcionaram - ind6stria das cidades, a oerta necessária de proletários sem direito/. LMARX, Karl
Pg. 8I1 . #+'*#A$%& *AD"'DR'A C&D(RA &* +XPR&PR'A!&*, A PAR('R !& *C"#& X). #+'* PARA R+BA'XAR &* *A#R'&* Br-scaene arrancados de s-a realidade, esse roleariado no odia en7-adrarse da noie ara o dia, na discilina e5igida ela nova si-a/o. Assi, -ios se volara ara o -ndo do crie o- ornase endigos, alg-ns or inclina/o, as a grande aioria ela or/a das circ-nsQncias. Dasce eno, -a legisla/o 7-e reende acaar co isso, criada or enri7-e )''', 7-e diz: F7endigos vel1os e incapacitados para tra&al1ar tm direito a uma licen"a para pedir esmolas. Os vaga&undos sadios ser#o lagelados e encarcerados. $er#o amarrados atrás de um carro e a"oitados at5 'ue o sangue l1es corra pelo corpo9 em seguida prestar#o )uramento de voltar a sua terra natal ou ao lugar onde moraram nos 6ltimos : anos, para se porem a tra&al1ar/.
Pg. 8I2 + 1IH, +d-ardo )' cria -a lei 7-e esaelece 7-e, se alg-= se rec-sa a raalar ser@ condenado coo escravo da essoa 7-e o ena den-nciado coo vadio.
Pg. 8I A raina +lisae e o rei Jaie, a= cria leis severas ara casigar a7-eles considerados FvadiosG.
Pg. 8IH +ssas rescri/3es legais s-sisira a= o coe/o da seg-nda d=cada do s=c-lo X)''', 7-ando ora revogadas ela lei n 2 do reinado de Ana. Do in;cio do reinado de #-iz X)', no ano de 1, odo oe v@lido de 1 a 20 anos, se eios de e5is6ncia e se e5ercer devia ser andado ara as gal=s.
Assi, a o-la/o r-ral, e5-lsa de s-as erras e coelida 4 vaga-ndage, oi en7-adrada na discilina e5igida elo sisea de raalo assalariado, or eio de - groesco erroriso legalizado 7-e o a/oie, o erro e rasa e a or-ra.
!esenvolvese ali, -a classe raaladora 7-e se acos-o- e aceia as e5ig6ncias da7-ele odo de rod-/o, coo algo na-ral.
Pg. 8II F A &urguesia nascente precisava e empregava a or"a do estado para regular/ o salário, isto 5, comprimilo dentro dos limites convenientes - produ"#o de maisvalia, para prolongar a )ornada de tra&al1o e para manter o pr;prio tra&al1ador num grau ade'uado de dependncia/. (7A<=, >arl!
A classe dos assalariados era aenas -a e7-ena are do ovo. A s-ordina/o do raalo ao caial era aenas oral, o r<rio odo de rod-/o no oss-;a ainda car@er eseciicaene caialisa.
Da 'nglaerra e na Nran/a ora arav=s dos F+sa-os dos (raaladoresG, coe/a a legisla/o sore o raalo assalariado, 7-e a= eno, ina conceios 7-e visa e5lorar o raalador e rosseg-ir
sere osil a ele.
Pg. 8I & +sa-o s-rge ara s-rir as consanes 7-ei5as receidas, eno, oi esaelecida -a aria legal de sal@rio ara a cidade e ara o cao, sendo roiido agar - valor acia do esaelecido.
A si-a/o do raalador iorava cada vez ais, o sal@rio esava e consane a-eno, or= no acoanava o a-eno do re/o das ercadorias.
Pg. 8I + 181 ora aolidas inalene as leis 7-e reg-lava os sal@rios, o 7-e oi - ano 7-ano ir>nico, ois as @ricas ina s-a r<ria reg-laena/o 7-e reg-lava os sal@rios.
Pg. 8I8 A lei do Parlaeno de 29 de ?-no de 181 reende- eliinar os Elios ves;gios dessa legisla/o de classe.
#ogo no coe/o da revol-/o, a -rg-esia rancesa aoli- o direio de associa/o dos raaladores, 7-e acaara de ser con7-isado, ois odas as coliga/3es dos raaladores era considerada - Faenado a lierdade e 4 declara/o dos direios do oeG.
Pg. 8I9 H. SD+*+ !& ARR+D!A(R'& CAP'(A#'*(A
Pg. 80 *ore a orige do arrenda@rio caialisa, esse, s-rgi- na 'nglaerra na ora de - aili, ainda servo. !-rane a seg-nda eade do s=c-lo X'), = s-si-;do or - colono a 7-e o landlord ornece seenes, gado e insr-enos agr;colas. #ogo se orna arceiro, 7-e ornece are do caial e o landlord o-ra, e no i divide o rod-o inal e -a deerinada roor/o. +ssa ora desaarece e d@ l-gar ao arrenda@rio roriaene dio, 7-e roc-ra e5andir se- caial eregando raaladores assalariados e enregando ao landlord -a are do rod-o e5cedene, coo renda da erra.
A revol-/o agr;cola da7-ela =oca enri7-ece- o arrenda@rio co a esa co a esa raidez 7-e eorece- a o-la/o r-ral. A -s-ra/o da asage co-, le erii- a-enar -io a 7-anidade de se- gado 7-ase se desesas, ao eso eo e 7-e o gado le ornecia ad-o ara o c-livo agr;cola
Pg. 81 A eleva/o con;n-a dos rod-os agr;colas enri7-ece- ainda ais o arrenda@rio se 7-e ele recisasse inervir, ois ao eso eo e 7-e ele receia ais elos rod-os, ele conin-ava a agar a esa a5a ao landlord, 7-e esava i5ada elo valor one@rio anigo. Assi, enri7-ece- as c-sas do landlord e dos raaladores assalariados.
Pg. 82 I. R+P+RC"R*T+* !A R+)&#"$%& ARUC&#A DA 'D!V*(R'A, N&RMA$%& !& M+RCA!& 'D(+RD& PARA & CAP'(A# 'D!"*(R'A#
A e5-lso da o-la/o r-ral roorciono- 4 indEsria -rana assas sere novas de role@rios.
Pg. 8 Aesar da diin-i/o de caoneses, a rod-/o de rod-os agr;colas cresce- devido ao avan/o das =cnicas e elo raalo ais inenso dos raaladores assalariados. Pare dos aianes r-rais se desvinc-la dos rod-os 7-e anes rod-zia e assa a er 7-e ganar - sal@rio ara oder corar esses rod-os.
tra&al1adores, seus meios se su&sistncia e seus meios de tra&al1o, em &ene*cio do capitalista industrial9 al5m disso, cria o mercado internoG.
LMARX. Karl
& 7-e anes a a;lia caonesa rod-zia ara se- r<rio cons-o, ransorase agora e ercadoria. *< a desr-i/o da indEsria do=sica r-ral ode roorcionar ao ercado inerno de - a;s e5enso e a solidez e5igidas elo odo caialisa de rod-/o.
Pg. 8 *< a indEsria oderna, co s-as @7-inas, roorciona a ase s<lida da agric-l-ra caialisa, e5roria a aioria dos oradores do cao e cons-a a dissocia/o enre agric-l-ra e indEsria do=sica r-ral.
Pg. 8 . SD+*+ !& CAP'(A#'*(A 'D!"*(R'A#
A g6nese do caialisa ind-srial no se rocesso- de aneira gradaiva coo a do arrenda@rio.
Pg. 88 As novas an-a-ras insalarase e l-gares ora do conrole do velo sisea -rano e da organiza/o cororaiva. )eriico-se eno, na 'nglaerra, enre as cidades cororaivas e os novos cenros an-a-reiros.
As descoeras de o-ro e raa na A=rica, o e5er;nio e escraviza/o das o-la/3es ind;genas, o inicio da con7-isa e ilage das Undias &rienais e a ransora/o da rica n- vaso cao de ca/ada l-craiva so os aconecienos 7-e arca a era da rod-/o caialisa. +sses rocessos so aores -ndaenais da ac--la/o riiiva.
Pg. 80 A Coania 'nglesa das ;ndias &rienais, oeve o ono<lio e5cl-sivo do co=rcio de c@, o co=rcio cin6s e geral e do ransore de ercadorias da +-roa e ara a +-roa. Mas a navega/o coseira da Undia e enre as ilas, o co=rcio inerior da Undia se ornara ono<lio dos alos -ncion@rios da coania. &s ono<lios de sal, <io, =el e de o-ras ercadorias era inas inesgo@veis de enri7-ecieno. randes or-nas roava n- dia coo cog-elosO rocessavase a ac--la/o riiiva se ser necess@rio deseolsar - cenavo.
Pg. 81 +nre 19 e 10, os ingleses aricara na Undia -a eideia de oe, ois reirava da Undia o arroz e deois vendia de vola a re/os al;ssios.
& sisea colonial ez roserar o co=rcio e a navega/o. As col>nias asseg-rava ercado 4s an-a-ras e e5anso. As ri7-ezas aresadas ora da +-roa ela ilage, escraviza/o e assacre rel-;a ara a er<ole onde se ransorava e caial.
Pg. 82 Ao conr@rio do er;odo an-a-reiro, o?e e dia = a s-reacia ind-srial 7-e raz a s-reacia coercial. Do sisea colonial, era ele 7-e deseenava o ael reonderane.
& sisea de cr=dio Elico, aodero-se de oda a +-roa d-rane o er;odo an-a-reiro. A d;vida do esado irie s-a arca 4 era caialisa. A Enica are da caada ri7-eza nacional = a divida Elica, 7-e se convere n-a das alavancas ais oderosas da ac--la/o riiiva. +la doa o dineiro de caacidade criadora, ransorandoo assi e caial.
ineredi@rio enre governo e na/o, e ez roserar as sociedades an>nias, o co=rcio, a agioage, o ?ogo da olsa e a oderna ancocracia.
&s grandes ancos no assava de sociedades de esec-ladores aric-lares 7-e cooerava co os governos e, gra/as aos rivil=gios receidos, icava e condi/3es de adianarles dineiro. Do asava 7-e o anco receesse -io ais do 7-e davaO ainda receendo, conin-ava credor eerno da na/o a= o Elio cenavo adianado.
Pg. 8H Co a d;vida Elica nasce- - sisea inernacional de cr=dio, 7-e re7-eneene dissi-lava -a das ones da ac--la/o riiiva nese o- na7-ele a;s.
&s er=sios caacia o governo a enrenar d;vidas e5raordin@rias, as acaa levando o governo a a-enar oseriorene os iosos, o 7-e no = viso coo - incidene, e si, - rinc;io, ois a-enando os iosos, o assalariado se an= s-isso, r-gal, aivo e sorecarregado de raalo
Pg. 8I FO sistema protecionista era um meio artiicial de a&ricar a&ricantes, de e?propriar tra&al1adores independentes, de capitali%ar meios de produ"#o e meios de su&sistncia, de encurtar a transi"#o do vel1o modo de produ"#o para o modernoG. LMARX, Karl
(odos os reenos do er;odo an-a-reiro desenvolvese e5raordinariaene no er;odo inanil da indEsria oderna.
Pg. 8 Para ac--lar caial valia -do, a= eso -sar crian/as ara raalar d-ro nas @ricas e receer - e7-eno sal@rio ara viver e condi/3es iser@veis.
Pg. 8 Co o desenvolvieno da rod-/o caialisa d-rane o er;odo an-a-reiro, a sociedade e-roeia erde- o 7-e les resava de -dor e consci6ncia. Dessa =oca a=, loresce o r@ico de escravos, 7-e era aenas ais -a ora de ac--la/o riiiva de caial.
Pg. 88 *e o dineiro, seg-ndo A-gier, Fve ao -ndo coo -a anca na-ral de sang-e n-a de s-as acesG, o caial, ao s-rgir escorre le sang-e e s-?eira or odos os oros.
. (+D!SDC'A '*(WR'CA !A AC"M"#A$%& CAP'(A#'*(A
A dissol-/o da roriedade rivada aseada no raalo essoal r<rio se res-e 4 orige is<rica do caial e 4 ac--la/o riiiva.
A roriedade rivada do raalador serve de ase 4 e7-ena indEsria, e es@ = -a condi/o ara desenvolverse a rod-/o social e a livre individ-alidade do raalador.
Pg. 880 +ssa e7-ena indEsria ode ser enconrada nos siseas de escrava-ra, servido o- o-ros siseas arecidos. Mas ela s< se desenvolve 7-ando o raalador = o rorie@rio livre das condi/3es de raalo co as 7-ais oera.
*-rge eno na sociedade, or/as 7-e se sene acorrenadas a esse sisea, 7-e acaa sendo desr-;do. *-a desr-i/o ransora os eios de rod-/o individ-alene disersos e eios socialene concenrados, da roriedade inEsc-la de -ios na roriedade gigane
de o-cos. A roriedade rivada, = s-lanada ela roriedade caialisa, -ndaenada na e5lora/o do raalo aleio, livre aenas oralene.
Pg. 881 !esinegrada a vela sociedade, s-rge a socializa/o do raalo, a conven/o do solo e de o-ros eios de rod-/o coleivaene eregados, e co-, e conse7-eneene, a e5roria/o dos rorie@rios aric-lares. & 7-e e de ser e5roriado agora no = ais o caon6s, e si, o caialisa 7-e e5lora -ios raaladores.
Cada caialisa eliina -ios o-ros caialisas, assi, desenvolvese cada vez ais, a ora cooeraiva do rocesso de raalo.
A edida 7-e diin-i o nEero dos agnaas caialisas, a-ena a is=ria, a oresso, a escraviza/o, a degrada/o, a e5lora/oO as cresce a= a revola da classe raaladora, cada vez ais n-erosa, discilinada, -nida e organizada elo ecaniso do r<rio rocesso caialisa de rod-/o.
Pg. 882 Anes, o-ve a e5roria/o da assa do ovo or o-cos -s-radores, o?e, raase da e5roria/o de o-cos -s-radores ela esa assa do ovo.