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COROINHA: CONHEÇA OS LIVROS E OBJETOS

LITÚRGICOS

Chegou o momento de aprender um pouco mais sobre os objetos litúrgicos que você, como coroinha, irá utilizar. Apesar de serem muitos e com nomes bem diferentes, não precisa se assustar. Estou aqui para te explicar sobre cada um deles.

Está pronto para mais esta lição?! Então, vamos conhecer agora os livros e objetos litúrgicos.

Leia também: Conheça o Sávio!

Livros Litúrgicos

Missal: Livro que contém o rito da santa Missa, exceto as leituras bíblicas. Nele há orações para as diferentes celebrações durante todo Ano Litúrgico. Certamente, esse será o livro que você mais terá contato, pois costuma ficar sobre o altar ou sob manuseio de um coroinha. Usa-se fitas de cores diferentes para marcar as orações da missa, possivelmente os Ritos Ordinários, Prefácio e, quando necessário, Bênção Solene. É bom estudá-lo bem para ter segurança na sua

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Lecionário Semanal: Também chamado de ferial, contém as leituras para os dias da semana de todo o Ano Litúrgico. A primeira leitura e o salmo responsorial de

cada dia estão classificados por ano ímpar e ano par. O Evangelho varia de acordo com o ano litúrgico.

Lecionário Santoral: Livro que contém as leituras para as solenidades e festas dos santos.

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Sacramentário: Livro que contém as leituras para uso durante os sacramentos.

Evangeliário: Livro que contém os santos Evangelhos, usado na missa no momento da proclamação do Evangelho. Pode ser levado na procissão de entrada por um

diácono ou um sacerdote, e reverenciado com incenso.

Cerimonial dos Bispos: É usado especialmente nas celebrações presididas pelo bispo. Contém os diversos textos usados para sacramentos e celebrações

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Liturgia das Horas ou Ofício Divino: Livros de oração da Igreja, que tem por objetivo o louvor a Deus e a consagração do tempo à devoção.

Objetos litúrgicos

Âmbula: É também chamada de cibório ou píxide. Vem de latim cibus, que significa alimento. É utilizada para a conservação e distribuição das hóstias consagradas.

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Cálice: Recipiente onde se consagra o vinho durante a santa Missa. O cálice, junto com a patena, nos remete à nova aliança do Senhor, tem suas raízes na páscoa judaica. Esses objetos são consagrados pelo Bispo com o santo óleo do

Crisma. Deve ser de metal dourado.

Patena: Pequeno prato, também geralmente de metal dourado, utilizado na consagração da Eucaristia. Também é usada na distribuição da santa comunhão a

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Galhetas: São dois pequenos jarros onde são colocados a água e o vinho – separadamente – para serem usados na Celebração Eucarística.

Hóstia: Vem do latim, e significa “vítima que será sacrificada”. Trata-se do Pão Eucarístico, não fermentado (ázimo), circular, também chamado de partícula. É

distribuída aos fiéis durante o rito da Comunhão. As hóstias que sobram são guardadas no Sacrário para adoração e consumidas na celebração seguinte, quando

assim são chamadas de reservas eucarísticas.

Hóstia Magna: Por sua vez, magna significa “maior”,´é a hóstia utilizada pelo celebrante. É assim chamada porque possui um tamanho maior que as hóstias distribuídas aos fiéis, para que todos possam vê-la no momento da elevação, após

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Corporal: Tecido em forma quadrangular, geralmente com uma cruz ao centro. Sobre o corporal se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão. Sua finalidade é

proteger as Sagradas espécies que porventura vierem a cair.

Manustérgio: Pequena toalha com a qual o sacerdote enxuga as mãos, após purificá-la.

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Pala: É como uma tampa retangular e flexível, revestida de tecido branco. É utilizada para cobrir a patena e o cálice, a fim de protegê-los.

Sanguíneo: Também chamado de purificatório. É um tecido retangular, com o qual, o sacerdote, depois da comunhão, limpa o cálice, a patena e as âmbulas, e, se

for preciso, a boca e os dedos.

Véu do Cálice: Pano utilizado para cobrir o cálice com o sanguíneo, a pala e a patena.

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Jarro e lavabo/ablução:: Recipiente de metal com água, junto à bacia e ao manustérgio (toalhinha para enxugar), usado para lavar as mãos do sacerdote no

momento da celebração. Conjunto de objetos usados para lavar as mãos: bacia, jarro e manustérgio. Durante a missa o lavabo é utilizado na purificação das mãos do sacerdote, após a apresentação das ofertas. Também é usado na celebração

de lava-pés, e na unção das mãos do neo-sacerdote numa ordenação sacerdotal.

Candelabro: Grande castiçal com 7 ramificações. Em cada braço põe-se uma vela. Geralmente utilizado diante do Santíssimo Sacramento, ou em celebrações solenes

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Castiçal: Suporte destinado a sustentar uma vela.

Aspersório/hissopo e caldeira/caldeirinha: Objeto metálico usado para aspergir água benta nas pessoas e nos objetos ou em locais a serem abençoados. E o vaso

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Turíbulo: Recipiente utilizado na incensação, ou seja, para queimar o incenso.

Incenso: Resina de aroma suave que produz uma fumaça que sobe aos céus. Símbolo das nossas preces e orações a Deus.

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colocado no turíbulo.

Teca: Pequeno recipiente, geralmente de metal, onde se leva a sagrada Eucaristia para os doentes ou pessoas impossibilitadas de irem à Missa.

Cruz Processional: Cruz com uma haste maior, utilizada nas procissões à frente de qualquer cortejo. Deve permanecer em lugar nobre no presbitério.

Crucifixo: Além da cruz processional há um crucifixo menor, que fica sobre o altar durante a Missa. Serve para nos recordar que a Ceia do Senhor é

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Sineta: Pequeno sino, usado pelo coroinha, durante a consagração e em outros momentos sagrados.

Matraca: É um instrumento muito antigo tocado durante a Semana Santa, entre a quinta-feira santa e o Domingo de Páscoa, em substituição aos sinos.

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Ostensório: Peça que serve para expor solenemente o Santíssimo – a Hóstia consagrada – sobre o altar para a adoração dos fiéis, para transportá-la em procissão e também para dar a bênção eucarística. Nele há uma parte central fixa, chamada de custódia, que contém uma parte móvel, transparente, circular, e

a luneta, onde se coloca a hóstia consagrada.

Pálio: Manto sustentado por quatro ou mais hastes sob o qual se conduz o Santíssimo Sacramento exposto no ostensório ou relíquias sagradas, em

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Umbela: Objeto em formato de guarda-chuva, usado para transportar o santíssimo sacramento de forma menos solene que o pálio.

Sacrário: Espaço reservado para guardar a Eucaristia. É ornado, e geralmente trancado à chave.

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Lamparina: Pequena lâmpada vermelha que fica diante do sacrário anunciando que ali se encontra o Santíssimo Corpo de Jesus.

Canopeu: Véu que cobre a porta do sacrário. A cor desse véu varia segundo a cor do tempo litúrgico.

Relicário: Recipiente onde são guardadas as relíquias dos santos.

Faldistório: Pequeno banco, geralmente sem encosto, usado pelo bispo para se sentar ou se ajoelhar em determinados momentos da liturgia.

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Círio Pascal: Vela grande, abençoada solenemente na Missa da Vigília Pascal, no Sábado Santo. É utilizado nas Missas celebradas durante o Tempo Pascal e nos batizados. Representa para os fiéis o Cristo – a luz do mundo. Nela se pode ler

Alfa e Ômega (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. Possui cinco grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo.

Andor: Suporte enfeitado com flores utilizado para levar as imagens dos santos e padroeiros nas procissões.

Gostou dessa lição?! Então agora saiba quais são as peças essenciais no seu armário de coroinha.

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ACÓLITOS, COROINHAS E SERVIDORES DO ALTAR

Hoje vou te apresentar São Tarcísio. Assim como eu e você, o menino Tarcísio foi coroinha e servia a Deus com todo entusiasmo. Ele não viveu por muito tempo, mas sempre amou intensamente a Jesus, a tal ponto de dar sua vida por Ele. Quer saber o que tornou São Tarcísio patrono dos acólitos, coroinhas e servidores do altar? Eu vou te contar. Prepare seu coração, esta história é marcada por um profundo e heroico testemunho.

Leia também: Conheça o Sávio!

Um coroinha de Roma

Na literatura cristã pouco se fala sobre o menino Tarcísio e não há nenhum relato sobre a sua família. As informações que são divulgadas a seu respeito estão descritas em seu túmulo, preparado pelo Papa Dâmaso I. Nas catacumbas de São Calisto ainda se preservam restos arqueológicos que comprovam a veneração que São Tarcísio alcançou da Igreja.

Consta que viveu em Roma entre os anos 263 e 275. Ele servia a Deus como coroinha nas igrejas romanas, o que lhe permitia ser próximo do Papa.

A coragem de um menino santo

Na época em que Tarcísio viveu muitos cristãos foram presos e martirizados por sua fé. Na prisão, enquanto esperavam pela morte, desejavam se fortalecer com o corpo Eucarístico de Cristo. No entanto, devido a perseguição que os cristãos viviam, era praticamente impossível um sacerdote conseguir entrar numa prisão, ainda mais levando consigo a Sagrada Eucaristia.

Tendo apenas 12 anos, mas a valentia de um adulto, Tarcísio chegou ao Papa Sisto II e se dispôs a levar a Eucaristia para os presos. Receoso, o Papa sabia que aquele menino não tinha maturidade e desenvoltura para este serviço. Mas o coroinha sabia que pelo fato de ser apenas um garoto ninguém desconfiaria que ele estaria levando consigo hóstias consagradas para oferecer aos

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prisioneiros. Por fim, Sisto concordou e designou esta missão ao corajoso menino.

A missão que o tornou santo

Tarcísio saiu carregando um pequeno cibório de prata com a sagrada Eucaristia. Ele andava apressado, cheio de adoração ao corpo de Jesus que levava consigo.

Pelo caminho, ele encontrou alguns amigos que o chamaram para brincar. Tarcísio recusou a diversão e disse que tinha pressa. Estranhando sua atitude e percebendo que ele escondia algo, um rapaz puxou-o pelo braço. Queria saber o que ele carregava. O menino não disse o que era. Num instante, todos que estavam ao redor se reuniram para ver o que Tarcísio trazia consigo e instalou-se um alvoroço.

A curiosidade das pessoas era tanta, que começaram a bater no coroinha para que ele soltasse aquele objeto sagrado. Mas ele não soltou. Ele sabia que se entregasse a eles, o corpo de Cristo seria profanado. Com tamanho respeito pela sagrada Eucaristia, Tarcísio segurou-as com uma força sobrenatural enquanto apanhava de forma tão violenta. Não bastassem os golpes, ainda o apedrejaram.

Infelizmente Tarcísio não sobreviveu para levar a Sagrada Eucaristia aos prisioneiros. Em seu túmulo está escrito: “Enquanto um criminoso grupo de

fanáticos se atirava sobre Tarcísio que levava a Eucaristia, o jovem preferiu perder a vida a entregar aos raivosos o Corpo de Cristo”.

Foi este gesto heróico – proteger a Jesus Eucarístico – que fez com que a Igreja reconhecesse Tarcísio como um santo. Sua atitude é para nós, coroinhas, e a todos que servem ao altar, uma inspiração para um serviço dedicado e amoroso. No dia 15 de novembro a Igreja celebra a sua memória.

São Tarcísio patrono dos acólitos e coroinhas, rogai por nós!

Conheça a instigante vida de São Domingos Sávio – também padroeiro dos Coroinhas.

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COMO ORGANIZAR A PASTORAL DOS COROINHAS

Cada grupo de Coroinhas tem suas particularidades, no entanto todos têm o mesmo objetivo: despertar na criança e no adolescente o amor e o zelo pela sagrada Eucaristia – não apenas quando estão servindo ao altar, mas por toda a sua vida.

Porém, para que os coroinhas sirvam em unidade, é necessário que hajam regras. Elas são imprescindíveis para garantir que o grupo caminhe pela via correta, conforme o comportamento estabelecido. Elas darão suporte ao coordenador para que ele saiba como organizar a Pastoral dos Coroinhas.

Muitos párocos e coordenadores desta pastoral questionam: Como organizar a Pastoral dos Coroinhas? O que pode contribuir para melhorar a formação e o desempenho dos coroinhas em seu serviço? Se essa é também a sua dúvida, vamos te ajudar com algumas dicas.

Apresente a Pastoral dos Coroinha para a Comunidade

Se a sua paróquia ainda não tem a Pastoral dos Coroinhas, o primeiro passo é apresentar essa pastoral para a comunidade. Isso pode ser feito por meio de folhetos que podem ser entregues aos paroquianos no fim da celebração, por meio dos avisos paroquiais, e com um cartaz no mural da igreja. Essas ações são simples, porém uma excelente oportunidade para despertar nas crianças e jovens o desejo de servir como coroinha.

Mas se a sua paróquia já tem essa pastoral, e você quer mais adeptos, uma ótima ideia é organizar um estande nos eventos da comunidade. Neste estande alguns coroinhas podem ajudar a explicar ao público o que é a pastoral e fazer o convite para os interessados em servir a Deus por meio da pastoral.

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É comum que o coordenador dedique-se totalmente à turminha de candidatos a coroinha e deixe de lado aqueles que já estão no serviço. É claro que os iniciantes precisam aprender o que os veteranos já sabem e que oferecer essa formação a eles demanda tempo. Contudo, não caia no erro de deixar que os coroinhas “formados” caminhem sozinhos por suas próprias pernas.

Os coroinhas precisam ser acompanhados pelo seu coordenador, que é quem vai perceber os acertos que precisam ser melhorados e os erros que devem ser corrigidos. Portanto, além do curso de formação para os calouros, estabeleça encontros mensais, pelo menos, para dar treinamento aos coroinhas, para alimentar sua espiritualidade, etc. E para fortalecendo os vínculos entre todos do grupo (iniciantes ou não), promova encontros de lazer e retiros ou, também, tardes de encontro com as famílias.

Elabore um estatuto

Um estatuto é um regulamento que apresenta o conjunto de regras que tem a pretensão de organizar, nesse caso, a Pastoral dos Coroinhas. É o estatuto que vai garantir que quando houver a troca do coordenador as regras do grupo continuem as mesmas.

Neste material deve conter informações como: breve histórico do grupo (quando foi formado, quais são seus padroeiros, os valores do grupo, seus objetivos); informações sobre a organização (as funções do coordenador e do vice-coordenador, como e quando deve ser a eleição, e as funções de outros membros); como deve ser a admissão de novos candidatos a coroinha (idade, se é permitido meninas ou apenas meninos); como deve acontecer a formação para os novos coroinhas; como acontecerá a formação continuada para os que já servem na pastoral; a periodicidade dos encontros; as consequências para os que faltam com sua responsabilidade; as vestes definidas; o comportamento esperado pelos coroinhas nas reuniões e durante o serviço; os deveres do coroinha; o que lhe é permitido; o que lhe é proibido; a conduta do coroinha dentro e fora da igreja; e demais informações importantes para organizar a Pastoral do Coroinha.

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pelo pároco. Recomendamos ainda que o estatuto seja entregue para todos os participantes da Pastoral dos Coroinhas. E sempre que possível faça com eles uma leitura dos principais pontos do documento para que refresquem em suas memórias seus direitos e deveres.

Um coordenador precisa ser firme, porém amável

Um líder precisa ser moderado. Se por um lado é necessário haver regras, rigidez em demasia pode comprometer os resultados. Os coroinhas precisam ser conquistados e não obrigados. O coordenador precisa ser amado e respeitado por todos do grupo.

Interessado em mais dicas de como implantar a Pastoral dos coroinhas? Confira.

PASSEIOS INSPIRADORES PARA VOCÊ PROMOVER

COM O GRUPO DE COROINHAS DA SUA PARÓQUIA

Para a vitalidade de um grupo é necessário que os seus membros convivam em harmonia. Em vista disso, é preciso promover o entrosamento. No grupo de coroinhas não é diferente. Pensando nisso, propomos alguns passeios que você pode fazer com sua turma. Acompanhe nossas dicas!

Façam uma peregrinação

Que tal reunir os coroinhas e juntos peregrinarem até um lugar santo de sua região?! Ou, ainda, organizar uma excursão à um local conhecido nacionalmente, como o Santuário de Aparecida (em Aparecida – SP) ou o Santuário da Divina Misericórdia (em Curitiba – PR). Aproveite para explicar ao grupo por que o cristão é convidado a peregrinar até esses templos. Conte também a história do local que vocês escolheram para visitar. Além de um passeio, o momento irá

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inspirá-los a oração.

Leve-os para ter contato com vocações religiosas

O grupo de coroinhas é também um celeiro de vocações sacerdotais e religiosas. Pensando nisso, leve-os para conhecer um seminário e/ou uma congregação religiosa. Esse passeio pode despertar nos coroinhas um amor e um respeito ainda maior pelos consagrados e missionários da Igreja.

Façam um tour por um museu de arte sacra

Geralmente nas capitais e regiões metropolitanas a Igreja mantém museus – para preservar a história da Igreja naquela região, bem como peças antigas das comunidades. Neste passeio, certamente o seu grupo de coroinhas poderá adquirir conhecimento e interesse pela história do cristianismo.

Promova uma tarde num parque

A diversão também é permitida! Reúna seu grupo para um passeio num parque de diversões. Aqui, os coroinhas irão se deparar com diversas possibilidades de aventura e diversão. Por isso, recomendamos que o grupo seja acompanhado por uma equipe de adultos. Lá vocês podem se dividir em pequenos grupos de 5 coroinhas, tendo cada grupo um adulto responsável. Isso ajuda a evitar desencontros e vocês poderão aproveitar esse dia com tranquilidade.

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opção

Sabe aquele parque com uma natureza de encher os olhos? Aproveite os encantos desse lugar para promover a interação entre os coroinhas. Peça que cada um leve um alimento para ser compartilhado. Arranje algumas toalhas para dispor o lanche. Para as atividades, combine com seu grupo para que cada um traga algo diferente: bola, corda, patins, etc. Para aqueles que não gostam muito de se exercitar, indique que tragam livros para lerem e trocarem com seus amigos.

Precisa de ajuda para a formação da Pastoral dos Coroinhas. Temos algumas dicas pra você!

OS 7 ERROS MAIS COMUNS DE UM COROINHA

Devemos servir nossa Igreja da melhor forma possível. Errar numa ou noutra coisa enquanto estamos aprendendo a exercer nossa função, acontece. No entanto, caro amigo, devemos nos corrigir para não cometermos tais erros novamente. Hoje vou te contar quais são os erros mais comuns cometidos pelos coroinhas, para que você esteja atento e preste um serviço agradável a Deus.

1.Não dar importância ao estudo

Como tudo na vida, nós aprendemos enquanto observamos e estudamos. Por isso, é inevitável e extremamente importante que você estude aquilo que aprendeu nas reuniões de formação. Como coroinha, você deve ter interesse pela liturgia, para poder desempenhar sua missão com amor. Mais do que saber servir, você precisa compreender o que é a santa Missa. Então, nada de preguiça. Seja dedicado e estude tudo o que for necessário, principalmente sobre o serviço ao altar.

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Confira também os principais elementos litúrgicos da Missa. Veja no infográfico.

2.Confundir os objetos litúrgicos

É muito importante que você conheça bem os objetos litúrgicos para que não se confunda durante a celebração. Eu já vi um coroinha, certa vez, que não se lembrava do que ele deveria entregar ao padre no momento do ofertório. Talvez isso tenha acontecido por nervosismo, mas quando temos conhecimento, a chance de cometer um erro é menor. Sem contar, que o fato de conhecermos os objetos litúrgicos já nos deixa mais tranquilos, não é mesmo?!

Leia também: Coroinha, você conhece bem as suas funções?

3.Esquecer-se da oração

Não basta estudar e desempenhar bem sua função de coroinha. Você precisa buscar a oração como algo importante para sua vida.

A oração é um diálogo com Deus, no qual, nos apresentamos a Ele como somos, nossas tristezas, nossos erros, nossos acertos. Sempre que puder, entre em seu quarto e – no silêncio – reze. Fale com Jesus como você conversa com seus amigos. Diga a Ele tudo o que você tem dentro de seu coração. Peça também a proteção de Nossa Senhora e que Ela te ajude a dizer sempre “sim” a Deus. Nos dias em que você está na escala de serviço ao altar, procure chegar antes do horário para rezar diante do sacrário – se entregando a Jesus, como um instrumento da graça de Deus.

4.Ir servir com qualquer roupa

Quando falamos em vestes, não nos referimos apenas às vestes litúrgicas dos coroinhas. Essas você já sabe que precisam estar limpas e bem passadas. Aqui quero chamar atenção para a roupa que você usa para ir à igreja. Um coroinha

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jamais deve ir para a Missa usando bermuda ou qualquer outra peça que exponha seu corpo inadequadamente, e muito menos calçando chinelos. Essas roupas são para outros momentos, jamais para se usar por baixo de suas vestes litúrgicas. Nosso corpo é sagrado, nossa missão de coroinha é sagrada. Essa santidade precisa ser preservada com comportamento e roupas adequadas.

Leia também: Peças essenciais que não podem faltar no armário de um coroinha

5.Deixar de lado a tradição litúrgica

A liturgia não pode ser recriada ou reinventada. Se a regra diz que, durante o serviço litúrgico, é preciso manter determinadas posturas e conservar o silêncio, o coroinha deve preservar rigorosamente essa tradição.

6.Usar a Sacristia para conversas e

brincadeiras

A Sacristia é como que uma extensão do altar e deve ter sua sacralidade respeitada. Por isso, procure manter o silêncio neste ambiente e conversar apenas o que for necessário, com um tom de voz respeitoso, sem brincadeiras. É na sacristia que os coroinhas, os sacerdotes e equipe de liturgia se reúnem antes da celebração para se paramentar.

7.Não

respeitar

o

jejum

para

a

celebração Eucarística

A Igreja pede a todos que respeitem o jejum de 1 hora antes de receber a Jesus Eucarístico. Por isso, o coroinha deve ter o cuidado de não ingerir alimento próximo do horário da celebração. Lembre-se meu amigo: quem não respeita o jejum não pode comungar.

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Oferecer um serviço agradável a Deus é primordial a todo coroinha. Prestando atenção em sua conduta você pode corrigir possíveis erros que esteja cometendo.

Você conhece São Domingos Sávio – um dos padroeiros dos Coroinhas? Veja 5 fatos curiosos sobre a sua vida.

Referências

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