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Simbolismos Africanos e Indígenas_abordagem interdisciplinar em EaD

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Academic year: 2021

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SIMBOLISMOS AFRICANOS E INDÍGENAS: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR EM EAD

Cristiane Batista1 Marcio Augusto S. Dórea 2

Rodrigo Lopes3

RESUMO

Além de uma reflexão sobre o universo simbólico de culturas ancestrais e a importância do caráter de transversalidade da Lei 11.645/08 (BRASIL, 2008), o presente capítulo aponta um caminho para a inserção, através da atividade interdisciplinar de pesquisa e exposição, do ensino da História e cultura africana, afro-brasileira e indígena no currículo, com aporte teórico de Japiassú e Marcondes (2001), Fazenda (2002), Anastasiou e Alves (2004). Para tal intento, apresentamos a descrição de uma estratégia de ensino e aprendizagem, focada no trabalho com a simbologia africana (adinkras) e indígena brasileira, a partir de pinturas corporais, em utensílios, vestimentas e objetos utilitários, possibilitando assim, para além da simples relação com o conteúdo trabalhado, a mobilização de expressões e recriações artísticas e criativas no ambiente escolar. A metodologia utilizada para compor este trabalho, foi a pesquisa de campo e bibliográfica.

Palavras-chave: Ensino. História. Simbolismos Africanos e Indígenas. Tecnologias Educacionais.

INTRODUÇÃO

Estamos num momento singular e decisivo no que tange ao ensino de História e Cultura da África, afro-brasileira e indígena, temáticas pertencentes a campos diferentes, mas complementares, que compartilham de um mesmo problema: a invisibilidade. A Lei 10.639/03 (BRASIL, 2003), tornou obrigatório o estudo da Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e

1

Doutoranda em Estudo Étnicos e Africanos (UFBA). Mestre em Memória e Cultura (UNEB). Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino (Universo). Especialista em Antropologia (UESB). Licenciada em História (UESC). Docente da Rede Estadual de Ensino (EMITec/SEC). Docente do curso de Licenciatura em História (UNEB) Contato: tianebat@hotmail.com

2

Mestre em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social (FVC). Especialista em Teoria e Metodologia da História (UEFS). Licenciado em História (UEFS). Coordenador Pedagógico do Programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec/SEC). Docente das Faculdades Dom Pedro II e Ruy Barbosa. Contato: marciodorea@gmail.com

3

Mestre em História Social (UFBA). Especialista em História Social e Educação (UCSAL). Licenciado em História (UNEB). Docente da Rede Estadual de Ensino (EMITec/SEC). Docente do curso de Licenciatura em História (UNEB). Contato: rodrigolopes28@hotmail.com

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Médio. Em 2008, a mesma foi substituída pela Lei 11.645/08 (BRASIL, 2008), que incluiu a Cultura Indígena, amparando estes temas no ensino da educação básica. Não pretendemos aqui, retomar o debate acerca do modo como a cultura africana e indígena devem ser trabalhadas em sala de aula. O que intencionamos, no presente capítulo, é fomentar, através da socialização de uma estratégia de aprendizagem, a possibilidade de trabalhar de maneira interdisciplinar, as discussões relacionadas a essa temática.

Na atualidade, muito tem se falado sobre as possibilidades de cooperação dos saberes na construção de atividades interdisciplinares. No que tange aos conceitos da história e cultura afro-brasileira e indígena o caráter de transversalidade da Lei 11.645/08 (BRASIL, 2008) reforça a perspectiva do trabalho dialogado entre disciplinas e áreas do conhecimento.

Em educação o termo transversalidade “[...] é entendido como uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas”. (MENEZES; SANTOS, 2012). Neste caso, especifico, o tema escolhido foram as simbologias africana (adinkras) e indígena brasileira, utilizadas como elemento disparadores da atividade didática.

Para a construção deste capítulo, metodologicamente, foi utilizada a pesquisa de campo e bibliográfica. O foco foi a construção de uma atividade interdisciplinar de pesquisa e exposição, com fundamentação teórica de estudiosos a exemplo de Japiassú e Marcondes (2001), Fazenda (2002), Anastasiou e Alves (2004) entre outros.

FUNDAMENTAÇÃO E DESCRIÇÃO DA ESTRATÉGIA

Tomamos aqui alguns recortes que delimitarão nossa reflexão em duas direções, para tornar o encadeamento discursivo claro e objetivo. Em primeiro lugar, apontaremos as questões pertinentes ao Ensino sob dois aspectos: Intermediação Tecnológica ou Educação a Distância (EAD) e a inserção dos temas ligados à História e Cultura africana e indígena. Em segundo lugar, traremos explicitamente a estratégia que foi desenvolvida para a realização desta inserção no currículo escolar, elaborado para o Ensino Médio, das disciplinas envolvidas na atividade.

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O movimento negro, desde a década de 1970, reclama o direito a ter um currículo menos eurocêntrico e que contemple a diversidade e as questões atinentes à presença negra nas Américas desde a diáspora africana (MELO; BRAGA, 2010). Mais tarde, nos anos 80 e 90, com as revisões direcionadas ao Ensino de História – cada vez mais frequentes em decorrência do próprio período de abertura e consolidação democrática no Brasil pós Ditadura Militar, quando as ideias da Nova História (BURKE, 1992) e da Nova Escola (CABRINI, 2004) encontraram maior liberdade para experimentações – e à utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que transformou o campo de ensino num espaço ainda mais plural, tanto na abrangência quanto na possibilidade de tornar o currículo um espaço dialógico onde índios e negros tenham suas histórias inseridas e problematizadas.

Neste sentido, algumas estratégias de ensino e aprendizagem foram imprescindíveis para que as diferentes comunidades escolares, atendidas pelo Programa de Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec), fossem contempladas em suas singularidades.

Antes de descrevermos a estratégia, escolhida para trabalhar interdisciplinarmente a temática, lembremo-nos do que diz o texto da lei 11.645/2008 (BRASIL, 2008), de ensino:

O art. 26-A da Lei no 9.394, da LEI Nº 11.645, DE 10/03/2008 e 20/12/1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 26-A

Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira

e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo

escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira. [grifos nossos]

Como vemos, a proposta passa por uma transversalidade, sem tratar de modo estanque a cultura afro-brasileira e indígena, o excerto supracitado, além de indicar que em todo o currículo escolar, os objetos da lei estejam contemplados,

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sugere especialmente três áreas de atuação: Educação Artística, Literatura e História, sem excluir, entretanto, a participação dos outros campos disciplinares.

Destarte, partimos de uma conscientização que solicita um novo olhar sobre os conteúdos já trabalhados e, diante de lacunas referentes às diversidades étnico-raciais, optamos por elaborar uma atividade estratégica que atenderia às memórias e ancestralidades dos discentes acolhidos pelas aulas, em comunidades tanto indígena quanto quilombolas, dentre tantas outras identidades plurais presentes em salas de aulas onde ocorre o processo de intermediação tecnológica.

O tema escolhido para início da atividade foi a simbologia africana (adinkras) e indígena brasileira a partir de suas pinturas corporais, em utensílios, vestimentas e objetos utilitários.

As pinturas adinkras são tão variadas quanto interessantes. A palavra adinkra significa “adeus”. Originalmente os desenhos eram utilizados em tecidos funerários do povo de Gana4 e depois passaram a figurar em tecidos, roupas, objetos, joias, portões de ferro, etc.

Os africanos escravizados que vieram para a Bahia deixaram essas marcas em diversos lugares e objetos da cultura e do patrimônio material. Daí a importância do conhecimento de alguns desses ideogramas e seus significados.

Alguns Símbolos Adinkras.

FONTE: Disponível em: < http://misosoafricapt.files.wordpress.com/2012/02/adinkras2.jpg > Acesso em: 20 de mar 2012.

Existem mais de setecentos símbolos adinkras catalogados. Destes, poucos ainda são conhecidos por leigos. Cada um deles expressa ditos populares, lições, provérbios e ensinamentos de sabedoria e valores, como explica Nascimento (1996), ao discutir sua importância quando se fala da matriz africana no mundo.

4 A República do Gana é um país da África ocidental, limitado a norte pelo Burkina Faso, a leste pelo

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De modo semelhante, as pinturas indígenas traduzem mensagens que fazem parte da cosmovisão dos povos que as utilizam. Entendendo aqui o conceito de cosmovisão, como toda a relação entre o material e o espiritual que determina ações e compreensões do mundo para os índios. (GEERTZ,1978).

A pluralidade das culturas indígenas, ainda existente nos dias atuais, a despeito do genocídio praticado (consciente ou inconscientemente) no Brasil desde o início da colonização, torna tão rica a estratégia de pensar o universo simbólico presente nas pinturas realizadas por esses povos. Demonstrando, por outro lado, o quanto é difícil para os docentes traduzirem, satisfatoriamente, os costumes daqueles povos em sala de aula.

As técnicas de pintura indígenas assumem formas muito elaboradas e ligadas a aspectos rituais e cotidianos. As interpretações sofrem mudanças a partir da superfície em que são feitas as pinturas, sejam em cerâmicas, madeira ou no próprio corpo. No tocante às pinturas corporais, o simbolismo muda em conformidade à parte do corpo em que foi pintada, pois se relaciona a contextos específicos que variam entre as comemorações, a guerra ou ritos de passagem. (MELATTI, 2007)

O universo simbólico mais simples para observarmos a importância das pinturas corporais, é sua função como identificadora de clãs, ou de posição social dentro da comunidade, como nos fala Melatti (2007). O que torna tal estratégia ainda mais interessante para o trabalho em sala de aula é a informação de que alguns povos indígenas também criam formas e desenhos com a finalidade pura e simples de ornamentação, sem uma influência prévia de quaisquer outros desenhos ou formas, apenas deixando à criatividade e à busca pelas fontes naturais de corantes indicarem os limites para a sua arte.

Esse se torna outro aspecto a ser destacado neste trabalho, a busca pelas fontes naturais de tinta, uma interface que pode contar com a importante participação dos professores de Educação Artística, Química e Biologia.

SISTEMATIZAÇÃO DA ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR

De posse das observações elencadas sobre os temas, partimos para o plano de atividades com os símbolos e a valorização da cultura afro-brasileira e indígena, promovendo espaços para reflexões e expressões da arte e cultura através de abordagens variadas, conforme descrição abaixo.

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1ª ETAPA: ESTRUTURA DA ATIVIDADE

Nesta etapa do trabalho definimos quais outras disciplinas iriam fazer parte do trabalho, além das disciplinas da área de Ciências Humanas. Uma vez decidido quais disciplinas participariam estruturamos os objetivos específicos de cada uma para atingir o objetivo geral abaixo:

Área: Ciências Humanas

Disciplinas: História, Filosofia, Geografia, Sociologia e Artes. Série – 1º ano

Área: Ciências Humanas

Tema Gerador: Simbolismos da cultura afro-brasileira e indígena Proposta: Atividade interdisciplinar de pesquisa e exposição. Objetivo Geral:

Conhecer a origem e os valores dos símbolos nas culturas afro-brasileira e indígena, produzindo e socializando o resultado do trabalho através de exposição das produções.

Disciplinas e suas interfaces:

Geografia: Apresentação e localização da área geográfica, características dos povos que utilizam esses símbolos, características populacionais.

História: Contexto histórico dos símbolos e povos que os utilizam.

Artes: Produção e orientação do resultado final: objetos, cartazes, pinturas em tecido e outros materiais.

Filosofia e Sociologia: Significados filosóficos e sociológicos, valores morais e éticos presentes nos símbolos.

2ª ETAPA: ESTRUTURA DO TRABALHO EM SALA DE AULA

Nesta etapa definimos como seria o processo de desenvolvimento do trabalho em sala de aula junto aos estudantes, conforme descrito abaixo.

1º passo – Fornecer suporte teórico e metodológico aos professores tutores presenciais e alunos por meio dos encontros nas diversas disciplinas.

2º Passo – Dividir a sala em dois grandes grupos;

3º passo – Sortear a sociedade que será o objeto de estudo de cada grupo – indígena ou africana.

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4º passo – Distribuir os textos de apoio com os grupos, para leitura e discussão; 5º passo – Orientação, por parte dos professores tutores presenciais, em relação ao processo de pesquisa sobre a temática, em diversas fontes;

6º passo – Articular junto aos grupos, possibilidades de apresentação dos temas a serem trabalhados;

7º passo – Levantar os materiais necessários para os trabalhos de cada grupo; 8º passo – Organizar a sala para a socialização dos resultados;

9º passo – No dia da apresentação dos trabalhos, cada grupo deverá expor sua produção, explicando a origem de cada símbolo trazido e seu significado, devendo o professor tutor presencial dividir o tempo das apresentações de forma equânime.

OBJETIVOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

 Pesquisar, em diversas fontes, a temática em estudo;

 Reconhecer as características da diversidade cultural africana e indígena, através dos símbolos ancestrais;

 (Re) Produzir materiais, através de livre expressão artística, para exposição no momento de culminância;

 Oportunizar a expressão da oralidade no momento da socialização;

 Favorecer situação de aprendizado na aplicação dos saberes interdisciplinares, no momento da apresentação;

 Desenvolver postura crítica, reflexiva e autônoma durante o processo de pesquisa, produção e difusão dos conhecimentos;

 Respeitar a diversidade cultural dos povos estudados. ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR TUTOR

 Dividir a turma em equipes para realizar a pesquisa e a produção dos materiais para apresentação;

 Sortear a sociedade objeto de estudo de cada grupo;  Orientar os alunos nos momentos de pesquisa;

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ATRIBUIÇÕES DO EDUCANDO

 Apresentar para o professor tutor presencial a pesquisa realizada sobre as culturas estudadas, bem como a produção que ficou sob a responsabilidade da equipe;

 Manter compromisso e o ambiente colaborativo durante todas as etapas do trabalho;

 Nutrir postura respeitosa e ética em relação as culturas estudadas;

 Atender os prazos estabelecidos pelo professor tutor presencial para o cumprimento das atividades;

 Participar ativamente no momento da socialização das produções, sugerindo e recebendo sugestões para aprimorar o trabalho realizado;

 Socializar o trabalho no momento de culminância.

MOMENTO DE CULMINÂNCIA

Abaixo apresentamos momentos diferentes de apresentação do produto do trabalho através de uma Feira do Conhecimento.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos relatos enviados, foi possível verificar o interesse e participação de todas as partes envolvidas na atividade; educandos, professores tutores presenciais e professores videoconferencistas das diversas disciplinas. Além de criar espaços para o processo autônomo de aprendizagem, através das pesquisas orientadas, a atividade favoreceu também o desenvolvimento das expressões artísticas e criativas dos estudantes, bem como aprofundar os conhecimentos em relação aos aspectos relacionados com a história afro-brasileira e indígena e principalmente o desenvolvimento de atitudes de respeito e valorização destas culturas. O que observamos é que muito mais do que a simples consecução dos objetivos propostos, a atividade fortaleceu a dialogicidade e ambiente de interação entre as disciplinas envolvidas no processo, além de fortalecer o caráter de transversalidade que deve permear as discussões referentes às temáticas que promovem a implementação e visibilidade da Lei 11.645/2008.

REFERÊNCIAS

ABREU, M.; MATTOS, H. Em torno das “Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana”: uma conversa com historiadores. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Vol. 21. Nº 41. P. 5-20. Janeiro-junho de 2008. Disponível

em:<http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/468.pdf> Acesso em: 21/11/2011.

ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. (Orgs.). Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100.

BRASIL. Presidência da República - Casa Civil. LEI No 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no

currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.leidireto.com.br/lei-10639.html> Acesso em: 23 abr. 2012.

______. Presidência da República - Casa Civil. LEI 11.645, de 10 março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: <http://www.leidireto.com.br/lei-11645.html> Acesso em: 23 abr. 2012.

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BURKE, Peter (org). A escrita da História: novas perspectivas. 3 ed. São Paulo. Editora da Unesp, 1992. p. 9-37.

CABRINI, Conceição ET al. O Ensino de História: revisão urgente. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.

DEL PRIORE, Mary e VENÂNCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à história da África Atlântica, 6ª.Reimpressão, Rio de Janeiro, Elsevier, 2004.

FARGE, Arlette. Lugares para a História. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? 5. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1978. HERNANDEZ, L. L.. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo negro, 2005.

JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

LIMA, Mônica. “Fazendo soar os tambores: o ensino de História da África e dos africanos no Brasil”, Cadernos Penesb/UFF nº 5, 2005, pp. 159-173.

MELATTI, Júlio César. Índios do Brasil. São Paulo. Edusp, 2007. P 221-224. MELO, Elisabeth e BRAGA, Luciano. História da África e Afro-brasileira: em busca de nossas origens. São Paulo: Selo Negro, 2010. p. 11-14.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. (Org.). Sankofa: Matrizes Africanas da cultura Brasileira. Rio De Janeiro: Ed. UERJ, 1996. 152 p.

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10.639/03. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. (Coleção Educação para Todos).

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