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Aspectos biológicos e não-preferência para alimentação e oviposição de Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lep., Pieridae) em cultivares de couve (Brassica oleracea L. var. acephala DC.)

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Academic year: 2021

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(1)ASPECTOS BIOLÓGICOS E NÃO-PREFERÊNCIA PARA ALIMENTACAO E • ~ OVIPOSICAO DE Ascia monuste or-seis CGODART 1819) CLEP. PIERIDAE). .. .. -. EM CULTIVARES DE COUVE. ). (Br-assica oleracea. ). L.. VAR. acephala. DCJ. MARILENE FANCELLI. Engenheiro Agrônomo. Orient.ador: Prof. Dr. JOS:E: DJAIR VENDRAMIM. Disser,t.ação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ,. da Universidade de São Paulo, pai:-a obtenção do tit.ulo de Ciências Mestr-e Biológicas. em Concent.ração: Area de Ent.omologia.. PIRACICABA Est.ado de São Paulo - Brasil Maio - 1990.

(2) Ficha catalográfica preparada pela Seção de Livros da Divisão de Biblioteca e Documentação - PCAP/USP F199a. Fancelli, Marilene Aspectos biológicos e não-preferência para alimentação e oviposição de Ascia monuste orseis (GODART, 1819) (LEP., PIERIDAE) em cultivares de couve (Brassi­ Piracicaba, 1990. ca oleracea L. var. acephala DC.). 17lp. Diss.(Mestre) - ESALQ Bibliografia. 1. Couve - Resistência a praga 2. Curuquere em couve - Biologia I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiro�, Piracicaba. CDD. 635.34.

(3) u. ,. "ª .. ,.,.,. ASPECTOS BIOLOGICOS E NAO-PREFERENCIA PARA ALIMENTACAO E. OVIPOSICAO. DE. Ascia. ,V. monu.ste. orseis. CGODART > 1819) CLEP. > PIERIDAE) EM CULTIVARES DE COUVE (Brassica oleracea L. VAR. acephala DCJ. MARILENE FANCELLI. Aprovada em:. 12.06.1990. Comissão julgadora: Prof. Dr. José Robex-t.o Post.ali Pax-x-a. ESALQ/USP. Prof. Dr. Keigo Minami. ESALQ/USP. Prof. Dx-. José Djair Vendramim. ESALQ/USP. Prof". Dr. JOS:E: DJAIR VENDRAMIM Orientador.

(4) Ui. A meus pais, Rubens e Elizabet.h, a meus irmãos, Maria, Antonio, Mar-ia Isabel e Mar-ia Lucia DEDICO.

(5) iv AGRADECIMENTOS Ao. Pr-oL. Dr-.. José. D jail". pela. Vench•amim,. valiosa orientação e incent.ivo concedidos par•a a :realização dest.e t.rabalho e pela amizade e compr-eensão dur-ant.. e esse pe:riodo. Aos:. pr·o:fessores. Ent.omología da ESALQ/USP,. pelos. do. Depa:rt.ament.o. ensinamentos:. de. t.rans:mit.idos. du:rant.e o curso de Pós-Gr•aduação. A Coordenador-ia de Aper:feiçoament.o de Pessoal de. Nivel Superior- <CAPES),. pela. bolsa de estudo. concedida. durante a realização do curso de Pós-Graduação. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária CEMBRAPA/CNPMF), pela liberação. concedida para a. conclusão. deste trabalho. Ao D:r. João Bapt.ist.a Fo:r-nasie:r, do Inst.it.ut.o Agronômico. de. Campinas,. pelo. fornecimento. de. mudas. das. cultivar-es de couve ut.ilizadas na pesquisa. Ao Prof. D:r. Keigo Mínami, do Depa:rtament.o de Ho:rticult.u:r-a. (ESALQ/USP),. cultivar. couve. estudado.. de. pelo. utilizada. na. for-neciment.o. de. criação-estoque. mudas do. da. inset.o.

(6) V À.. Dz•a.. de. Ma1•inéia. Depa1>t.ament.o de Ent.ornologia. Lar•a. Haddad,. do. pelo. auxilio. nas:. Silvei1>a. Net.o,. do. (ESALQ/USP),. análises: es:t.at.ist.icas. Ao. P1>of".. D1>.. Depart.arnent.o de Ent.omologia na. Sinval. <ESALQ/USP),. pela. colabo1>ação. execução da análise :fenét.ica. Ao. Prof.. Dr.. Evoneo. Bert.f. Filho,. do. Depart.ament.o de Ent.omologia <ESALQ/USP), pela elaboração do "summar•y". Ao Depart.ament.o. de. Prof.. Dr.. Entomologia. Robe1>t.o. Ant.onio. <ESALQ/USP),. Zucchi,. pelas. do. sugesU,es. apresentadas na elaboração do t.ext.o. Ao. Dr.. Lui:s:. Ant.onio. Rochelle,. do. Depart.ament.o de Bot.ânica <ESALQ/USP), pelos e:s:clarecirnent.o:s: sobre a t.axonomia das espécies veget.ai:s: cit.adas. Ao Univer,sidade. Feder,al. Dr. do. Olaf Paraná,. H. pelo. H.. Mielke,. da. esclareciment.o. pr,est.ado sobre a nomenclatura do inseto e:s:t.udado. Aos: amigos Jorge, Elizabet.h, João, Tere:s:inha, Ana, Enrique, Murilo e Pedro..

(7) vi Às bibliot..ecár-ias KáUa Maria P. de Andr-ade e Eliana. M.. G.. pela. Sabino,. cor·reção. r-ef"er-ências. das. bibliográficas. Aos. Srs:.. Francisco. Car•los Rodr-igues Cast..ilho, A:r-aújo,. funcionários. do. José. Biudes. Cas:t..Uho,. Ventura Filho. Depar•t.amento. e. de. José. Manuel. de. Ent.omologia. CESALQ/USP), pelo valioso auxilio nos t.rabalhos de campo. Aos Srs. José Nolasco Filho e Eder de Ar•aújo Cint:r-a,. funcionários. <ESALQ/USP),. pela. do. Departament.o. colaboração. na. Ho:r-t.icult.ura. de. obtenção. de. mudas. da. cult.ivar ut.ilizada para criação do inset.o. Ao Fancelli,. do. Prof'.. Dr.. Depart.ament.o. Hiroshi de. Kimati. e. Fit.opatologia. Maria. Isabel. <ESALQ/USP),. pelas valiosas sugestões apresent.adas para a elaboração do trabalho..

(8) vii SUMARIO. Página. LISTA DE TABELAS. xii. LISTA DE FIGURAS. xix. RESUMO .. XXV. SUMMARY. xxvii. 1. INTRODUÇÃO. 1. 2. REVISÃO DE LITERATURA. 4. 2.1.. Generalidades. Brassica. sobr•e. o leracea. L.. var. acephala DC. 2.1.1. Origem. 2.2.. 4. e classificação botânica. 4. 2.1.2. Genét.ica. 5. 2.1.3. Cultivares. 5. Generalidades. sobre. Ascia. monuste. orseis. <Godart., 1819). 6. 2.2.1. Plantas hospedeiras. 6. 2.2.2. Inimigos naturais. 8. 2.2.3. Aspectos morf'ológicos. 10. 2.2.3.1. Ovo. 10. 2.2.3.2. Lagart.a. 10. 2.2.3.3. Pupa. 11. 2.2.3.4. Adulto. 12. 2.2.4. Aspectos biológicos. 12. 2.2.4.1. Fase de ovo. 12. 2.2.4.2. Fase de lagart.a. 14.

(9) viU 2.2.4.3. Fase de pupa. 18. 2.2.4.4. Fase adult.a. 20. 2.2.4.4.1.. Longevidade de. e. peI"iodos. pr-é-oviposição. e. oviposição 2.2.4.4.2.. Compor-t.ament.o. 20 r-epr•odu-. t.ivo e fecundidade. 22. 2.2.4.5. Ciclo t.ot.al. 25. 2.2.!3. Danos. 26. 2.3. Resist.ência a insetos em br-assicáceas. 27. 2.3.1. Aleloquimicos em brassicáceas. 27. 2.3.2. Resist.ência. de. br-ass:icáceas. a. 37. inset.os sugador-es 2.3.3. Resist.ência. de. br-assicáceas:. a. insetos mast.igador•es 3. MATERIAL E Mt:TODOS. 40 46. 3.1. Mat.er-ial vegetal ut.ilizado. 46. 3.2. Manutenção da cr-iação-est.oque. 48. 3.3. Aspectos biológicos de A. monuste orseis em 15 cultivares de couve. 50. 3.3.1. Pr-ocediment.os gerais. 50. 3.3.2. Aspectos biológicos avaliados. 53. 3.3.3. Análise f'enét.ica. 54. 3.3.3.1. Análise de Agr-upamento. 56. 3.3.3.2. Análise de Ordenação. 57. 3.3.4. Análise estat.ist.ica. 58.

(10) ix 3.4.. Test.es de r1ão-pref"er•ência par•a e. oviposição. cul t.i var•es. seis:. em. aliment.ação de. couve. 59. 3.4.1. Não-pr•ef'er•ência para alimentação. 59. 3.4.1.1.. de. Test.e. or-ient.ação. para. 59. lagar•t.as recém-eclodidas 3.4.1.2.. consumo. de. Test.es lagart.as. de. par-a. e. 1nst.ar. 61. a) Tes:t.es: com livr-e. chance de 61. de escolha a.D. Lagar-t.as. de. 1nst.ar a.2). Lagart.as. de. o 5-. instar . b) Test.es: sem livr-e. 64 chance de. escolha (confinament.o) b.ü. Lagart.as. 64. de. inst.ar b.2). 64. Lagart.as. de. 66. 1nst.ar3.4.2.. Não-preferência condiç5es. para. de. escolha. livre. 61. oviposição chance. em de. 66. 3.4.3.. Análise f'enét.ica. 68. 3.4.4.. Análise est.at.ist.ica. 69.

(11) " 4.. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1.. Aspec1,os. orseis. (Godart.,. Ascia. de. biológicos. monuste. de. 1819) em 15 culUvares. couve. 71. 4.1.1. Fase lar•val. 71. 4.1.2. Fase pupal. 74. 4.1.3.. 4.2.. 71. de. Período. desenvolvimento. pós-. embr-ionár-io. 77. 4.1.4. Fase adult.a. 78. 4.1.5. Análise fenét.ica. 79. 4.1.7. Consideraçê)es gerais. 80. Test.es de. e. não-prefer-ência para. oviposição. em. seis. alimentação. cultivares. de. de couve. 105. 4.2.1. Não-pr-efe:r•ência para alimentação. 105. orientação. de. 4.2.1.1. Teste para. lagartas. :r-ecém-. eclodidas 4.2.1.2. Testes. de. 105 consumo. para. e. laga:r-t.as. 52. instar-. 106. a) Testes com liv:r-e chance de escolha a.1) Lagar-tas. 106. de. instar a.2) Lagartas instar .. 107. de 108.

(12) xi b) Tes:i,es: sem livr•e chance. de. escolha. <conf"ina-. ment,o) b.1>. Lagart.as. 109. de. 4f>. ins:t,ar• . b.2). Lagart.as. 110. de. inst.ar· . e) Considerações gerais 4.2.2. Não-pr-e:fer•ência par•a oviposição 4 .3. Consider-ações :finais. 5� 110 112 134 138. 5. CONCLUSÕES. 145. REFERE:NCIAS BIBLIOGRAFICAS. 147. APE:NDICES. 163.

(13) xii. LISTA DE TABELAS TABELA N!? 01. Página. Du:ração. da. f"ase. lar•val. A.. de. monuste or-seis cz•iada em 15 cultiva:r-es de couve.. 25. Temp.:. +. +. 80. U.R.:. 10%;. t·otof"ase: 14 h.. 02. 83. Peso de la ga:r>tas. de A.. monus te. com. idade.,. c:r-iadas. 8. dias. cult.ivar-es. +. de. de. couve.. or-seis,. em. +. 25. Temp.:. 15. U.R.: 80 - 10%; f"otof'ase: 14 h. 03. Viabilidade da f'ase lar-val. 84. d e A. monu ste. or-seis c:r-iada em. 15 cultivares. 25. U.R.:. Temp.:. +. de couve.. +. 80. 10%;. fot.ot·ase: 14 h. 04. Mortali dade c:r-iada em 25. +. 85. laz•val 15. de A. monuste orseis. cultivar-es U.R.:. de couve.. +. 80. Temp.: 10%;. fot.ofase: 14 h. 05. Duração d a. 86. Í a se pupal. de. A.. m onuste. or-seis p:r-ovenient.e de lagartas cr-iadas em 1� ;J. . cul•...iva:res. +. de. couve.. T emp.:. U.R.: 80 - 10%; íotof'ase: 14 h.. 25. +. º. 2 c,· 88.

(14) xiii. 06. Duração da monuste. fase. orseis. pupal. (machos). proveniente. cr•iadas: em 16 cult.ivar,es de. +. 25. U.R.:. de. de A. lag-artas. couve.. Temp.:. +. 80. 10%;. fot.of'ase: 14 h.. 07. 89. Duração. da. f"ase. monuste. ar.seis. pupal. <fêmeas). proveniente. de. de. A.. lag-art.as. criadas em 15 cultivares de couve. Temp.:. +. 25. U.R.:. 80. +. 10%;. fotof"ase: 14 h.. 08. 90. Duração da fase pupal <machos e fêmeas) de. monuste. A.. orseis,. proveniente. de. lagartas alimentadas com 15 cultivar-es de couve.. Temp.:. 25. +. U.R.:. 80. +. 10%;. fotofase :14 h.. 09. 91. Peso de pupas de A. monuste orseis, com 24. horas. lagar-tas couve.. de criadas. Temp.:. :fot.of"ase: 14 h.. 25. idade, em. +. provenientes 15. cultivares U.R.:. 80. +. de de 10%; 92.

(15) xtv. 10. Peso. de. pupas. 24. com. or-.seis,. pr-ovenient.es cult.ivar•es U.R.:. 11. de. +. Peso. de. lagar-t.as. pupas. monuste. de. idade,. cr-iadas. 15. em. +. 25. Temp.:. (f"émeas). 24. com. pr-ovenient.es cultivares U.R.:. de. +. A.. horas. lagartas couve. de. de. 93 monuste. de. idade,. cr-iadas. em. +. 25. Temp.:. 15. 80 - 10%; foto:fase: 14 h.. Peso. de. monuste. pupas. e. (machos com. or-seis,. pr-ovenient.es de 15. A.. ho:r-as. couve. de. de. 80 - 10%; f'ot.of'ase: 14 h.. or-seis,. 12. <machos). fémeas). 24. ho:r-as. lagartas:. +. de. de. +. 25. A.. idade,. alimentadas. Temp.:. couve.. cultivares de. 94. com º. 2 c,·. U.R.: 80 - 10%; f'ot.of'ase: 14 h. 13. Viabilidade. da. fase. pupal. 95. de. A.. monuste. or-seis proveniente de lagar-t.as cr-iadas em. 15. cultivares. de. couve.. Temp.:. + o 2 C; U.R.: 80 - 10%; f'otof"ase: 14 h.. 14. Du:r-ação do. p e r-iodo. pós-embrionário. de. h.. +. U.R.:. 80. + 96. de desen v ol v imento A.. monuste. criada em 15 cultivares. 25. 25. +. de. 10%;. couve.. orseis. Temp.:. f"ot.o:fase:. 14 97.

(16) XV. 15. período. Viabilidade. do. desenvolvimento. p6s-embr•ionâr•io. monúste orseis. criada. de. couve.. Temp.:. +. 25. em. 15. de. A.. de. cult.ivar-es U.R.:. +. 80. 10%; f"ot.of'as:e: 14 h.. 16. Longe v idade dos:. a d u 1 t. o s d e. aliment.adas 25. com. 15. +. monuste. A.. de. provenientes:. or-.seis,. Temp.:. 98. lagar•t.as. cultivares U.R.:. de. couve.. 80. 10%;. :fot.of'ase: 14 h.. 17. 99. Mat.riz básica de vet.ores: de cultivar-es: de couve. <OTU'S). em. repr-esentat.ivos. :função de. dos. caract.eres. resistência. (1). ou. suscetibilidade (0).. 18. 101. Porcentagens: de explicação dos: t.rês eixos e. car-acter-es. que. apresentar-aro. maior. inf'luência no agrupamento de OTU'S.. 19. Porcentagem de. o lagartas de 1- ins:t.ar. 104. de. A. monuste or-seis em seis: cultivares de couve, em tes:te chance. de. indices. de. +. de. escolha,. orientação com livre com. prei"'"erê ncia.. os. respectivos. Temp.:. U.R.: 60 - 20%; f'otofase: 14 h.. 25!. º. 2 c,· 114.

(17) xvi 20. Não-pr-ef'er•ência. par-a. lagar-t.as:. inst.ar-. de. 42. or-seis,. avaliada. consumido. Cdur-ant.e. aliment,ação de. at,r-avés 24. de. de. escolha. pref'erência.. Temp.:. Não-pref'erência lagar-t.as. de. consumida. 25. de. +. de. índices. °. 2 C; U.R.:. A.. at.ravés. escolha. preferência.. +. de. 24. 50. e. da. área. em. seis. t.est.e com livre. respectivos. Temp.:. de. monuste. horas),. cult.ivar-es de couve, em chance. seis. alimentação. inst.ar-. Cdurant.e. em. 116. avaliada. or-seis,. peso. t.est.e com livre. para. 42. do. respect.ivos. e. +- 20%; f'ot.ot·ase: 14 h.. 21. morwste. hor-as),. cult.ivar-es de couve, em chance. A.. de. 25. +. °. 2 c;. índices U.R.:. 50. - 20%; :r-ot.of'ase: 14 h.. 22. Não-prefel'ência lagar-t.as. de. 117. 52. consumido. (durant.e. de. de. escolha. pre:r-e1"' ência.. e. Temp.:. +- 20%; :r-ot.o:fase: 14 h.. em. em. seis. t.est.e com livre. :respect.ivos 25. peso. do. horas>,. 24. de. monuste. A.. at.l'avés. cult.ivares de couve, chance. de. inst.ar-. avaliada. or-seis,. aliment.ação. para. °. + 2 c;. índices U.R.:. 60 122.

(18) xvU 23. Não-p:r-ef'erência. para. lagartas. de. instar. orseis,. avaliada. 5!?. (dur-ante. cult,ivar-es:. de couve, em. chance. escolha. de pre:fe:rência.. +. de. 24. e. monu.s-te. A.. hor-as>, t.este. em. seis. com. livre. respect,ivos. Temp.:. área. da. at,ravés. consumida. de. de. aliment,ação. 1ndices. + 2 °c; U.R.: 60. 25. - 20%; :fot.o:fas:e: 14 h.. 24. Consumo,. em pes:o. área :foliar. de. 123. de mat.ér-ia seca. seis. cultivares. de. e. de. couve,. por lagart,as de 4!? instar de A. monuste or.s-eis,. em. escolha. e. preferência.. t.est,e. sem. livre. :respect.ivos Temp.:. 25. +. chance. indices U.R.:. de de. 30. +. 10%; fot.o:fase: 14 h.. 25. Consumo,. em peso. área :foliar. de. 128. de mat.éria seca e. seis. cult.ivares. de. de. couve,. o por lagart.as de 6- inst.ar de A. monuste orseis,. em. escolha. e. pre:ferência.. t.est.e. sem. livre. respect.i vos Temp.:. 10%; :fot.o:fase: 14 h.. 25. +. chance. 1ndices U.R.:. 30. de de + 131.

(19) xv111 26. couve,. em. or-seis. monuste. em. escolha. seis:. com. t.est.e. de. A.. cul't.1 var•es:. de. chance. de. oviposição. para. Não-pt•ef'er-éncia. livre. indices. r-espect.ivos:. e. pr•ef'er-ência.. Pir-acicaba,. de. junho. SP,. a. dezembr•o de 1989.. 27. 135. Mat.riz básica de vet.ores de cult.ivar-es de couve. <OTU'S). r-epr-esent.at.i vos. em. f'unção de. dos. car•act.er•es. resist.ência. (1). ou. suscetibilidade CO). 28. 141. Porcentagens: de explicação dos t.r-ês eixos e. caract.er-es. inf'luência OTU'S.. no. que. apresentaram. a�rupament.o. de. maior seis 142.

(20) xb:: LISTA DE FIGURAS. FIGURA N9. 01. Mor•t.alidade. larval. acumulada. A.. de. monuste ar.seis criada em 15 cult.ivares: de couve.. +. 25. Temp.:. +. 80. U.R.:. 10%;. f"ot.ofas:e: 14 h. 02. 87. Porcent.agem de ad ul t.os d efeit.uosos de A. monuste ar.seis ,. provenient.es de lagart.as aliment.adas. com +. 25. Temp.:. 15. cult.ivares U.R.:. de. 80. +. couve. 10%;. f'ot.of"ase: 14 h.. 03. 100. Fenograma referent.e aos agrupament.os de 15 cult.ivares de couve COTU'S>, em função dos. aspect.os. biológicos. A.. manu.ste. ar-seis. cult.ivares. média. Algorit.mo. euclidiana.. Ccaract.eres). Grau. nessas. criada. UPGMA de. e. de. dist.ância. encadeament.o. CC): 0 .,20.. 04. 102. Dist. r ibuição COTU'S), biológicos. em. das. cult. i var e s função. Ccaract.eres}. de. dos de. couve. aspect.os. A.. monuste. ar.seis criada nessas cult.iva:res. Graus explicação dos t.rês eixos: 70,72%.. de 103.

(21) 05. o Porcent.agem de lagaJ>t.as de 1- inst.ar de A.. monuste or-sei.s. em seis cult.ival'.'es: de. couve, em t.es:t.e de. o:rient.ação com livr-e. chance. de. escolha ,.. com. indices. de. pl'.'e.f'er•ência... U.R.:. +. 60. os. :respect..ivos:. Temp.:. 20%;. °. 25!". 2 0;. .f'ot.of'as:e:. 14. h.. 06. 115. para. Não-p :r efer· é nci a lagart..as. de. or-sei.s:,. de. monu.ste. inst.a:r. de. A.. at.ravés. da. po:rcent.agem. 42. avaliada. aliment.aç ã o. do peso consumido {durant.e 24 horas), em seis. cult.iva:res de. couve,. em. t.est.e. liv:re chance de escolha. Temp.: 25. com. +. °. 2 0;. +. U.R.: 50 - 20%; fot.of'ase: 14 h.. 07. Não-p r ef e r ê ncia laga:rt.as. de. pal'a inst.a:r. 42. or-seis,. avaliada. consumido. {dUl'ant.e. de. +. de. escolha. pl'efe:rência.. a li m ent.ação de. 24 e. Temp.:. - 20%; .f'ot.of'ase: 14 h.. peso. do. horas),. de. monuste. A.. através. cult.ivares de couve, chance. 118. em. seis. em t.est.e com livl'e respect.ivos. +. o. índices. 25 - 2 O; U.R.:. 50 119.

(22) xxi. 08. Não-pref'er•ência lagart.as. de. or.seis,. para. de. ínst.ar. de. A.. através. da. porcentagem. 42. avaliada. aliment.ação. monuste. da ár-ea consumida (durante 24 hor-as:), em seis. cultivares chance. livr-e. +. de. de. couve,. em. t.est.e. escolha.Temp.:. com. +. 25. U.R.: 50 - 20%; f'oto:fase: 14 h.. 09. Não-p r- ef' e r ê ncia lagar-t.as orseis,. de. inst.ar-. avaliada. consumida. de. +. de. {durante. 24. A.. Temp.:. t.este. área. em. seis. com. livre. respectivos. +. 25. de. monuste da. horas),. em. e. escolha. preferência.. de. através. cultivares de couve, chance. a li m ent.ação. par-a. 42. 120. indices U.R.:. 50. - 20%; :foto:fase: 14 h.. 10. 121. N ã o-pr e f'erência. p a ra. lagartas. instar. de. A.. através. da. porcentagem. de. 52. orseis, avaliada. al i ment a ção. de. monuste. do peso consumido (durante 24 horas), em seis. cultivares. de. couve,. livre chance de escolha.. +. em. Ternp.:. U.R.: 60 - 20%; xotofase: 14 h.. teste 25. +. com °. 2 c; 124.

(23) xxU. 11. Não-pr•efe:r-ência lagar-t..as. de. consumido. de. +. de. A.. at..ravés 24. couve,. escolha. prefer-ência.. de. inst..al'. (du1•ante. cult.iva:res de chance. o 5-. avaliada. or-seis,. aliment..ação. par-a. monu.ste do. ho:ras),. em. t.est.e. seis. com. liv:r-e. indices. +. 25. Temp.:. peso. em. r-espect.ivos. e. de. U.R.:. 60. - 20%; fot.of'ase: 14 h.. 12. 125. N ã o-pr e f'erência. p a r•a. 52. instar. de. A.. at.r-avés. da. porcent.agem. lagartas. de. or-seis,. avaliada. al i ment. a ção. de. monuste. da ár-ea consumida (durant.e 24 hor•as), em seis. cult.ivares. de. couve,. livre chance de escolha.. em. teste. +. Temp.: 25. +. com °. 2 0;. U.R.: 60 - 20%; f'ot.of'ase: 14 h.. 13. Não-p :r- ef' e r ê ncia lagart.as. de. consumida. (durante. 24. cultivar-es de couve, chance de. +. de. escolha. preferência.. de. A.. através. avaliada. orseis,. a li m ent.ação. pa:ra inst.ar-. 52. 126. e. Temp.:. - 20%; :fot.of'ase: 14 h.. horas),. em. test.e. monuste. da. +. ár-ea. em. seis. com. livre. respect.ivos 25. de. índices U.R.:. 60 127.

(24) xxiH. 14. Consumo, em peso de mat.éria seca, de seis cult.ivares de. couve,. por. lagar-t.as:. de. 4 f>. 1n.s:t..ar de A. monuste ar.seis, em t.es:t.e sem livre. chance. 1ndices:. de. +. de. e. escolha. preferência.. respect.ivos: +. 25. Temp.:. U.R.: 30 - 10%; fot.ofas:e: 14 h.. 15. Consu m o,. em. cult.ivares de. área. couve,. 129. fol i ar ,. por. de. seis. lagartas de. 4 f>. inst.ar de A. manuste or-seis, em t..est..e sem livre índices. chance de. +. de. escolha. pre:ferência.. e. :respect.i vos. +. 25. Temp.:. U.R.: 30 - 10%; fot.ofase: 14 h.. 16. 130. Consumo, em peso de mat..éria seca, de seis cultivares de. couve,. por. lagartas de. 5 f>. ins:t.ar de A. manuste orseis, em t.est.e sem livre indices. chance de. de. e. escolha. pre:f'erência.. respectivos. + U.R.: 30 - 10%; fotofase: 14 h.. 17. Consu m o, cultivares. em de. área. couve,. 132. de. fol i ar,. por. +. 25. Temp.:. lagartas. seis de. 5 f>. instar de A. monuste orseis, em test.e sem livre índices. chance de. +. de. escolha. pref'erência.. e. Temp.:. U.R.: 30 - 10%; f'ot.of'ase: 14 h.. r-espectivos 25. +. 133.

(25) xxiv 18. par•a. Não-pr•efer-ência. monuste couve,. ar-seis avaliada. ovipos:ição. em. seis:. at.ravés. A.. de. cult.ivare:s: da. de. porcent.agem. de ovos/plant.a, em t.e:s:t.e com livre chance de. escolha.. SP,. Pi:r-acicaba,. junho. a. dezemb:r-o de 1989.. 19. Não-pr•ef e r·ê n eia. par•a. or-seis. monuste. em. couve,. 136. e. escolha. em. t.est.e. prefer-ência.. de. A.. cult.ivares. de. chance. de. ov i posi ç ão seis. livr-e. com. indices. r-espect.ivos Piracicaba,. SP,. de. junho. a 137. dezembro de 1989.. 20. Fenograma r-efer-ent.e aos agr-up ament.os seis. cult.ivar-es. função. dos. or-seis. couve. de. car-acteres. nessas. cr-iada. Algoritmo. UPGMA. euclidiana.. Gr-au. de. e de. COTU'S),. A.. de. em. monuste cult.i var-es.. distância. média. encadeament.o. CC): 143. 0,30.. 21. Distribuição das seis cult.ivar-es de couve. monuste. or-.seis criada nessas cult.ivar-es.. 83,74%.. de. dos. de. em. Graus. :função. caract.e1--es. COTU'S),. explicação. dos. três. A.. eixos: 144.

(26) "XV. ASPECTOS BIOLOOIOOS E. NÃO-PREFERENCIA PARA ALIMENTAÇÃO OVIPOSIÇÃO. E. As:cia. DE. monu.s:te. or·s:ei.s:. (OODART, 1819) <LEP., PIERIDAE) EM CULTIVARES DE COUVE (fJrassica oler-acea L. va:r. acephala DC.). Aut.o:r: MARILENE FANCELLI Orient.adoz•: Pz-oL Dr•. JOSE: DJAIR VENDRAMIM. RESUMO No presente trabalho, e:s:t.udou-se o ef·eito de 15. cultiva:r•es. longevidade. de. sobz•e. couve. Ascia. monuste. :resultados. nos. base. de. o. orseis. desse. e. desenvolvimento <Oodart.,. estudo,. 1819).. Com a. avaliou-se. não-preferência do inseto para alimentação (com e sem livr•e chance. de escolha) e para oviposição (com livr-e. escolha). nos. três. desenvolvimento do exceção. do. teste. genótipos. inseto de. e. nos. menos. chance. de. adequados. ao. três mais adequados.. Com. não-preferência. para. oviposição,. que. :foi realizado em casa-de-veget.ação, os demais estudos for-am conduzidos Inset.os. no. do. Laboratório. Departamento. de de. Resistência Entomologia. de. Plantas. a. da. ESALQ/USP,. Piracicaba, SP. Constatou-se efeito das cultivar-es t.estadas sobre. a. duração. da. t·ase. larval,. viabilidade. das. t�ases. lar-val e pupal e peso das lagartas com 8 dias de idade.. A.

(27) xxvi duração da Case pupal, o peso das pupas e a longevidade dos: adultos:. não. aliment.ação mais:. Coram das. pesados:. do. cultivares. t.rês inseto. f'oram. af'etados:. lagart.as. que. as. menos:. Na. pelos: f'as:e. f'êmeas:.. Tupi,. ut.ilizados:. pupal,. machos:. Em. adequadas:. Mant.eiga. genót.ipos. Roxa. os:. t.ermos:. ao. t·oram. biológicos:,. des:envolviment.o. Mont.e. Alegr•e. e. na. as: do. Ver·de. Esclll"'a, enquant..o CI"espa 918, Crespa Capão Bonit..o e Manteiga t·oram. 916. dif'er•enças. as. mais. adequadas:.. signit�icat.ivas. ent.r-e. os:. Não. f'oram. const.at.adas:. genót.ipos:,. em. relação. à. oviposição.. As. cult.i var•es. o o pr·e:ferência para aliment.ação de lagartas de 1- e 4- in.st.ar• e. em. relação. à. prefer-éncia. par•a. afet.aram a pr-eferência para alimentação de lagar-t.as de 5!:' inst.ar, sendo 'Crespa Capão Bonit.o', de modo geral, a menos preferida..

(28) xxvU BIOLOOICAL ASPECTS AND NON-PREF'ERENCE FOR F'EEDINO AND. OVIPOSITION. OF. Ascia. monuste. orseis. CGODART, 1819) <LEP., PIERIDAE) ON CULTIVAR.$ OF COLLARD <Bras:sica oler-acea L. var. acephala DC.). Aut.ho:r•: MARILENE FANCELLI Advise:r·: Prof'. D:r•. JOSE: DJAIR VENDRAMIM. SUMMARY. This cult..ivars. ot·. l"'esearch. collard. on. deals. t..he. wit..h. t..he. As:cia monuste orseis <God.ar-t., 1819). The t.he. insect.. choice). and. f"or. :feeding. t·or. <wit.h. oviposit.ion. of. 15. longevit..y. of. non-pre:f'erence. of. development... and. and. wit.hout.. (wit.h. free. effect.. :free. chance. chance. of'. o:f. choice). we1--e evaluat.ed on t.he t..hree less suit.able and t.he t.hree more suit.able genot.ypes :for t..he insect.. development.. Except.ing :for t..he. non-pref'erence. t.est.. for. oviposit.ion,. wich. was. carried. out.. in t.he greenhouse, t..he ot.her experiment..s were set. in t.he Laborat.ory Ent.omology, Queiroz", São. of. Plant.. t..o. Super-ior. de. "Escola. Universit.y. Paulo,. Resist.ance. Br-azil.. of'. The. São. Paulo,. e:ffect.. of'. Insect..s,. Depart.ment.. Agricultura in. t.he. Pir-acicaba, cult.ivars. of'. Luiz. de. St.at.e. 01. t..est.ed. was. observed on t.he lenght. of t.he lar-val phase, t.he viabilit.y of' t.he. lar-val. and. pupal. phases. and. t.he. weight... of. 8-day. old.

(29) xxviii lar-vae. The dur•at.ion of t.J-m pupal phase, t-he weight. of pupae and. t.he. genot.ypes heavier. for•. t·eed. t.o. adult,s. wer•e. not.. aff"ected. t.he. la:r•vae.. The. male. t.he. female. t·or•. t.he. insect.. Alegre. Capão. suit.able. fir•st.. used. Mont.e. 'C:r•espa. among. of. 1.han. cult.iva:rs: Roxa. lon�evit.y. Bonito' No. ones:.. t.he and. Verde and. as. :fourt.h inst.ars. of. t.he. The. The. development.. t.o. t.h:ree. while 916'. suit,able Tupi,. 'Crespa. 918',. t.he. wer-e. feeding. pr·efe:r•ence. larvae,. and as. well. fift.h inst.ar. did. as. affect.. lar•vae, being. of. t.he. pr-eference. t.he 'Crespa. Bonit.o', gene:rally speaking, t.he less preferred one.. more. obser•ved. t.he. cult.ivar-s. were. Manteiga. we:r-e. diff"erences:. t.he. pupae. less. we:r•e. Escura,. 'Manteiga. significant.. genot.ypes. oviposit.ion.. pref'erence. and. ones.. by. f'eeding Capão.

(30) 1. INTRODUCAO Ent.re econômica,. as. des:t.aca-se. brassicâceas. a. couve. de. maior. (fJr-assica. import.�ncia. oler-acea. L.. var•.. acephala DC.), pela riqueza em sais miner•ais e vit.aminas e pela :facilidade de cult.ivo (CAMARGO, 1984). No é. bastant.e. Brasil,. segundo. popular·. principalmente. Minas. nos. Gerais,. FILGUEIRA. {1982),. est.ados que. se. a. couve. Cent.ro-Sul,. do. const.itui. no. maioz•. pr•odutor dessa hortaliça. A. couve,. com. bons. t.z•atos. culturais,. fornece. folhas para serem consumidas durante vários meses do ano,. sem int.err•upção. Pode ser• utilizada - na alimentação humana, como. salada. galinhas é. citada. e. (:folhas. cobaias. como. novas). ou. (CAMARGO,. .:forragem. cozida. 1984).. para. o. e. Além. gado,. na. nut.r·ição. dessas. em. de. utilidades,. paises:. europeus. (YARNELL, 1956 e WILLIAMS, 1980). Segundo hor•t.aliça. Pieridae),. freqüen:t.ement.e. .é. destacando-se. FILOUEIRA. Ascia. cujas. monuste. lagartas. (1982),. no. - atacada. or-seis. consomem. entanto, por. <Godart., as. essa. 1819). folhas. com. (Lep., t.al. voracidade que pode levar à dest.ruição da cult.ura, caso não sejam adot.adas medidas de controle..

(31) .2.. De. com. acoz•do. SALGADO. (1983),. há. poucos. 1•esult,ados de pesquisas: conduzidas: com insetos: que at.acam o gJ>upo de hor-1..aliças: ao qual per•t,ence a couve. São escassos, t,amb�m,. t.:rabalhos. SALGADO. <1983),. o. desconheciment.o. o. seu. do. pex•iodo. da. Ainda. relação. em de. con:forme. :c•e:fex•ida. problemático,. tor-na-se. ag-ricult.or. r-esidual. cont.role.. químico. cont.role. r-ealizado,. usualmente. e:feit.o. visando. devido. à. carência. p:r-aga, ao. toxicidade,. dos. pr•odut.os. normalmente empregados. Há, port.ant.o, necessidade do estudo de métodos alt.ernativos de contr•ole. A normalmente pragas, poluir por. consider•ada. pois: ou. resist.ência. adapta-se. int.er:fer-ir. não. provocar· por•. técnicas,. às. plant.as. método. ideal. exigências. no. ecossistema;. ônus. adicional. apresentar. compatibilização. com. possa. ser. também. o. de. out.ros. de. insetos. é. controle. de. ecológicas, às. ao. amplas. por. e. agr-icultor. de. mesmo. não. sócio-econômicas,. - possibilidades. métodos. e:ficiente. a. -controle, quando. às de. embora utilizada. isoladamente. Sob esses aspectos, conclui-se que há grandes vantagens visto. que,. no. uso. além. desse de. mét.odo. baixar. o. para. controle. custo. de. de. pragas .•. produção,. pela. exclusão ou, pelo menos, redução do número de aplicaçê:.es de inseticidas,. melhora,. a. sensivelmente,. produtos o:fer-ecidos ao consumidor,. pela. qualidade. dos. menor probabilidade. dos mesmos apresentarem resíduos de produtos qu1micos.c1 O primeiro passo par-a desenvolviment.o de uma est.ratégia. adequada. de. controle. é. conhecer. a. complexa.

(32) .3.. relação. pr,incipalment.e,. ls:t.o. hospedeira.. ins:et.o-plant.a s:obr•e. o. envolve. comport.ament.o. e. est,udos,. bioecolo�ia. do. ifls:et.o e sobr•e os pr•e juízos sof'r•idos: pela plant.a. Assim� com. o. objetivo. envolvendo,. de. nesse de. e:fetua:r. cont.r•ole. pr-es:ent.e. es:t.udar· caso,. couve�. cultivares o. o. tr•abalbo. alguns. A.. int.egr•ado. aspect.os:. monuste obt.er•. visando da. método de resistência de plantas.. f"oi. p:r•aga. desenvolvido. dessa. ar-seis. e. subs:1dios com. r•elação, dive:r•sas par·a. s:e. a inclusão . do.

(33) .4.. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1.. sobre. Gener•alidades:. Br-ass:ica. oler-acea. L.. var-.. acephala DC.. 2.1.1. Origem e classificação botânica. A couve comum ,. ou simplesmente, couve, é uma botânica. variedade per•tencente principal. à. da. f'amilia. Br-ass:ica. espécie. Brassicaceae. característica. é. a. não. oleracea. <FILGUEIRA,. formação. de. 1982).. L., Sua. cabeça,. de. onde advém o termo acephala <YARNELL, 1956). Sua aos. anos. gregos. origem,. ant.el"iores. e. romanos.. à. segundo era. YARNELL. cristã,. Surgiu ,.. (1956),. sendo. I'emont.a. apl"eciada. por. provavelment.e,. na. região. SOUZA. as. formas. Mediterrânea ou na Asia Menor.. De cult.ivadas. de. dif'erent.es. var.. sudest.e. da. descart.ou. a. com. Brassica oleracea. áreas,. oleracea. acordo. a. partir. de. (1983},. pal"ecem uma. t.er. forma. evoluido. em. selvagem,. B.. sylvestr-is, endêmica nas cost.as Europa.. GIORDANO. possibilidade. de. (1983), out.ras. no. ocidental. ent.ant.o,. espécies. e. não. selvagens,. tais como Brassica cretida. Brassica rupestris e Brassica.

(34) .5.. insular·is. ter•em. contribuido. par•a. o. desenvolvimerrto. das. fo:i•mas cultivadas at.ualmente.. 2.1.2. Genética. GIORDANO. <1983). :i•elat.ou. a. que. espécie. lJr-assica oler-acea é uma das mais polimór•f"icas entre todas a hortaliças, órgãos. caracter•izando-se. que. são. utilizados. pela. par-a. var•iação o. nos. consumo. tipos. humano.. de. Todas. essas var-iedades possuem o mesmo númer•o de cr•omossomos (2n = 18}, sendo possível o cr-uzamento entre elas. WILLIAMS cruzament.os. (1980),. interespecif"icos. pore. outro. lado,. intergenér•icos. relacionou na. t·amilia. Brassicaceae como importantes mecanismos par-a tr·ansf"e:r-ência de ca:r-act.eristicas úteis tais como r-esist.ência a doenças e macho esterilidade citoplasmática.. 2.1.3. Cultivares. No Brasil, somente são produzidas plantas de folhas. lisas,. enquanto. que,. na. Europa,. estas. são. usadas. como :forragem para o gado, consumindo-se aquelas: de t'olhas crespas <FILGUEIRA, 1982). Ainda. de. acordo. arredores de Belo Horizonte,. com. FILGUEIRA. MG, predominam os. <1982}, clones:. nos que. produzem folhas: verde-claras, com nervuras da mesma cor e plantas. de. menor. porte,. em. relação. às. cultivadas. no.

(35) .6.. "cint.urão verde" de São Paulo, SP, cujos clones apresentam :folhas maioz•es:, de coloração ver•de-es:cura e nervuras: r-oxas. CAMARGO que. z.elat.ou. ant.erior,. aceit.ação comercial vizinhos. (1984),. pert.ence. a. cont.radizendo. no Est.ado de São Paulo e ao. Grupo. Manteiga,. r-e:fer-ência de. couve. de. cult.ivar. a. que. nos:. se. maior est.ados. caract.eriza. pelas !'olhas lisas e t.enras: e coloração (assim como a dos: peciolos. nervuras). e. relacionou. algumas:. Esse. "Werde-clara.. cult.ivares. como Mant.eiga Ribeir-ão. Pires. aut.or. t.ambém. para. plant.io,. r•ecomendadas IAC -. 2620, Mant.eiga. Jundiai,. Mant.eiga São José e Mant.eiga Tupi. sobre. 2.2. Generalidades. Ascia. monuste. orseis. (Godar-t., 1819). 2.2.1. Plantas hospedeiras. No relacionadas:, soment.e. ar•t.igo. como. plant.as. A. LAGARTA. hospedeiras. da. familia. da do. couve. (1920),. são. curuquerê-da-couve, cult.ivadas. Brassicaceae,. ou. silvest.res. BIEZANKO. (1934). caracterizou. o. inset.o. como. consumidor de plant.as da i�amilia Brassicaceae, como repolho (Br-assica oler-acea var. capitata), couve <B. acephala), nabo oler-acea. var.. eoneylodes),. oler-acea var,.. (Brassica rapa var. rapa). couve-1:�lor botr·yti.s),. rabanete. couve-rábano. <Raphanus. <B.. .sativus. oleracea var.. <B. var.. radiola),.

(36) .7. r•ábano <R. sattuus va:r-. nicer·>. most.ar•deiI•a <Sinapis alba e Sinapis. goivos:. juncea),. (Cheir·anthus. cheir·i. e. Cheir-anthus. annuus) e Matthiola bicor-nis. Ainda de acordo com o aut.or-, cert.as. plant.as. chaguei:ra,. da. f"amilia. mas:t.ruço-do-per•u. ou. majus. e. Tr-opaeolum. minus,. const.it.uem-se r•epolho,. em. hospedeir•os. na seleção. {Mo:r•aceae),. por. ou. lobbianum>. r•elação. em. ao. aliment.ação,. quando. Cannabis. sativa. cânhamo,. exerce. por·. <Tr-opaeolum. Tr-opaeolum. p:r-ef'erenciais:. o. outro lado,. conhecidas:. capuchinho. para ovipos:ição. b:rassicácea.. da. pr·óximas. Tr•opaeolaceae,. ef·eit.o. r•epelent.e. sobr•e. os: adult.os. Sobre LIMA. (1936). SILVA. e. como. Cr-ataeua tapia. alii. do. ref"er-ido. (1968). Cappar-is speciosa,. cit.aram, a. per•t.encent.es. <Tropaeolaceae),. (1942).. Esse. aut.or. sobre. o. que. :foi. ref'eriu-s:e. Cappar-is. além. das. :familias. tweediana. e. <Leguminosae) e. confirmado inset.o. ao. pierideo,. out.ras. Cappar-is. <Capparidaceae); Cassia sp.. chagas. encont.rado. hospedeiros et.. plant.as. b:rassicáceas, bot.ânicas,. os. por. PORTO. como. sendo. e.. tapia. e. cynaphalophor-a. (Capparidaceae) e T. majus <Tropaeolaceae). Em um est.udo sobre a fauna de lepidópt.er-os no municipio presença. de do. Ampar-o,. SP,. D'ALMEIDA. curuquerê-da-couve. em. (1944). folhas. :r,egist.rou . a. de. espécies. de. invest.igando. a. Brass:icaceae, Leguminosae e Capparidaceae. NIELSEN. NIELSEN. (1950),. ocorrência de A. monuste na Flórida, list.aram as seguint.es plantas. hospedeir-as:. Lepidium. vir-cinicum. <Br•as:sicaceae),.

(37) .8.. <T1•opaeolaceae),. sp.. 1'r•opaeolum. (Cappar·idaceae),. Batis. Cleome. ciliata. e. <Bat.aceae). maritima. Cakile. marítima.. 2.2.2. Inimigos naturais. LIMA monuste. (1936). registrou. por Apantele.s. orseis. s:p.. o. e. parasitismo. Apantele.s. de. A.. ,glomeratus. <Hym., Braconidae); por Brachymeria comitator e Brachymeria ovata. <Hym.,. e. Chalcididae). por. Pteromalus. <Hym.,. caridei. Pteromalidae). Desconhecendo anteriormente,. PORTO. as. (1942}. afirmou. tinha sido assinalado nenhum monuste. orseis,. observa.ç�es: que,. no. feitas. Brasil,. predador ou parasitóide. relacionando. o. himenóptero. A.. não de A.. ,glomeratus. com as espécies européias de Pieris, assim como o predador de. ovos. Nabis. <Hem.�. lativentris. segundo. o. aut.or,. foram. primário. e. secundário. de. assinalados Pieris. respect.ivament.e,. Pieridae),. N.abidae). como. phileta. Apanteles. Na. Argentina ,. parasit.óides. automate. ·williamsoni. <Lep., <Hym.,. Braconidae} e Tetrastichus lope-zi <Hym., Chalcididae}. LIMA {1948} referiu novamente a ocorrência de B.. comitator e A. ,glomeratus como inimigos naturais de A.. monu.ste. orsei.s. e. de. B.. ovata. como. a. biologia. de. parasit.6ide. de. A.. monuste.. Estudando LORDELLO. 'S. RODRIGUES. (1952). A.. monuste. concluíram que existem. ar.seis.. poucos.

(38) .9.. inimigos ovos.. nat.ur•ais.. Apenas. Não. assinala1•am. obt.iveram. nenhum. emer-gência. de. de. par•asit.óide. exemplar-es. de. P.. car-idei de uma pupa. Esse parasit.ismo :foi cons:idel'ado como. regist.rado pont.o. pela. pr•imeil'a. discut.ivel,. apr•esent.ado. vez,. desde. como. que. inimigo. que, nesse caso, o. o que não LIMA. nat.ural. deixa. (1936). do. sido. sez• o. jâ. pie1•1deo,. parasit.ismo t.enha. de. a. um. t,inha. não. r·ef'erido. ser. apenas. pa:r•a a t'ase larval do hospedeiro.. GOBBI condiç�es lal'vais. de. de. labo:r•at.ór•io,. A.. monuste. parasit.ismo e B:r•aconidae),. CUNHA. que. orseis. des:envolviment.o. com. base. na. t.rês. os. são de. os. primeiros mais. Apantele.s. porcent.agem. em. verificaram,. (1983). de. instares. f"avorâveis ayerzai. ao. <Hym.,. hospedeir-os. dos. quais emergiram laI•vas do par-asit.óide. COSTA. LINK. p:r•edat.ória maculata. de. adult.os. (Col.,. de. Er-iopis. Coccinellidae). verif1caram. (1983). connex.a. sob:r-e. e. posturas. a. ação. Coleomecilla. do. re:ferido. pierideo. GOBBI et alii (1989), pesquisando o ef"eit.o do pa:rasit.ismo conswno. de. Cotes-ia. alimentar. de. clomerata. lagartas. <Hym., do. B:raconidae). no. curuque:rê-da-couve,. verit'icar-am que, no 29 e 39 instares, o consumo de aliment.o por- lagartas parasi t.adas e enquant.o. que,. no. 49. e. não parasit.adas foi semelhant.e, instares,. o. significat.ivament.e maior em laga:r-t.as -pa:rasit.adas.. consumo. f'oi.

(39) .10. 2.2.3. Aspect.os rnorf'ológicos. 2.2.3.1. Ovo. Os. ovos:. subf·usi:formes,. com. diâmet.r•o,. seção. com. longit.udinais. são. do. 1,3. curuquerê-da-couve. mm. de. compr-iment.o. t.ransversal. salient.es. e. as. decagonal. t·aces. são e. As. amar•elos,. 0,5 dez. côncavas,. mm. de. ares:t.as. enrugadas. t.ransversalment.e <MOREIRA, 1923). Segundo LORDELLO � RODRIGUES (1952), "o ovo é alongado,. af·ilando-se. depr·imidos,. quais,. est.:r-ias. delicadas a. os. lupa.. A. as· extr-emidades, é. cório. dividem-no. sua. por. t.ransve:r-sais:. super•:ficie. pr·incipalmente. por•. o:r-nado. que. salient.es,. longit.udinais. sob. o. distal.. a. para. para. vez, e. superio:r-,. são. dez. linhas:. em. lobos. cor-t.ados. eqilidist.ant.es, levement.e. por. visiveis. escavada,. é. t.omada por uma depressão circular•, rodeada por curt.os lobos brancacentos em número de oit.o a nove". Quando se aproxima o. moment.o. escuras.. da. eclosão,. Descrevendo. os. uma. ovos. adquirem. post.ura,. os. t.onalidades. referidos. mais. aut.ores. relat.aram a semelhança da mesma com um quadrilát.ero, sendo os. ovos. colocados. em. pont.o:s. eqüidis:t.ant.es,. formando. :fileiras mais ou menos paralelas. 2.2.3.2. Lagarta. De acordo com LORDELLO � RODRIGUES <1952), as.

(40) .11. lagart.as,. ao. eclodh•em,. compriment,o.. A. cabeça,. colar-ação. com. t.l'.-m. color·ação. aproximadament.e. do. co:rpo. amar•ela. é. mais. 3. mm. amar•elo-pálida.. intensa,. é. de A. gr•ande,. o:r•nada po:r pêlos clar•os, bem destacada do cor-po, do qual se sepa:ra. por-. uma. subseqUent.es,. linha. est.r•eit,a. lagar-t.as. as. e. escuz•a.. adquir-em. Nos. instar•es:. uma. coloração. esver-deada. Ainda conforme os r-ef'eridos: aut.or•es, ao :final do. 2'2 ,. 12 ,. 3'2 ,. 4'2. e. 5 !?. ins:t.ares,. as. lagar-t.as. at.ingem. os. compriment.os de 4,5; 10; 15; 20 e 35 mm, respect.ivament.e.. 2.2.3.3. Pupa. RA YMUNDO RODRIGUES. (1952}. (1930),. obser-var-am,. PORTO. (1942). e. r-espect.ivament.e,. LORDELLO as. i. seguintes. dimensões pa:ra as pupas do curuquerê-da-couve: 30 a 35 mm de compriment.o; 22 a 24 mm de comprimento e 4 a 5 mm de largura; 25 a 27 mm de compriment.o e 6 a 7 mm de lar-gura.. <RAYMUNDO,. branco-ocrácea 1942). at.é. oriundas. amar•elada de. (chagueira. lagar-t.as ou. Tropaeolaceae) 1930).. A. segundo. <LORDELLO que. apresentam. variação �. de. se. coloração do ambient.e.. variável,. RODRIGUES,. 1952}.. aliment.ai..am. T.. de. :flor-do-paraíso). coloração da. <1950),. verde-clara pupa depende,. de. A.. em. de. <PORTO,. branco-rosada. �. ou. coloração. NIELSEN. muit.o. 1930),. f'lor-de-pavão. NIELSEN. é. coloração. A. Pupas majus. <f'amilia. <RAYMUNDO, monuste,. par-t.e,. da.

(41) .12.. A. pupa. pr•ende-se. ao. local. escolhido. pelo. c:remást.e:r e po1• uma cint.a de f'ios em t.or,no do meio do corpo (LORDELLO � RODRIGUES, 1952).. 2.2.3.4. Adult.o. RAYMUNDO. Segundo monuste. or-seis. o. (1930),. apr,esenta envergadU.I"a de,. adulto. de. A.. apr,oximadamente,. 60 mm <macho) e 50 a 55 mm (f'êmea). Os dois par•es de asas do. macho. são. brancos,. com. dent.eada. ir,regular,ment.e.. asas,. coloração. neg:ro-brunácea. asas. A. uma. bordadura. fêmea. apresenta,. branco-amarelada. Ainda de. acordo. com. o. nas. negra, quatro. bor,dadur,a. e. I'ef'erido. aut.or,. um. apr-esent.am. ant.erior,es. terminal. as. di:fer•encial. Cdimor-fismo sexual) impor-t.ant.e. Assim, nas asas das :fêmeas, cuja curta. borda faixa. cost.al negr-a. e. região. basal. transversal,. são. enegl'ecidas,. arqueada. na. há uma. célula. disca!,. às vezes menos acentuada ou interrompida, terminando por um simples pont.o sobre a nervura recorr,ent.e. Nos machos, não ocorre essa faixa.. 2.2.4. Aspect.os biológicos. 2.2.4.1. Fase de ovo. Em BRANDÃO. FILHO. condições (1942). de. campo,. observaram,. MOREIRA. para. o. (1923). periodo. e de.

(42) .13.. incubação, o valor de 4 a 5 dias, enquanto que, par-a PORTO (1942), est..e f"oi de 3 a 4 dias. No sul da Flórida, apr•oximadament.e 4 a 6 dias após. a. oviposição,. dependendo. da. t.empel'atur•a,. ocorl'e. a. eclosão das la�ar-tas de A. monuste, em condições de campo CNIELSEN � NIELSEN, 1950). LORDELLO � RODRIGUES (1952) r•elat..ar·am que o r•ompiment..o do cório se dá lateralment..e, num ponto pr,óximo da. ext..remidade distal, sendo. o. tempo. decor•rent.e. ent.re. o. inicio dos moviment.os da la�arta par-a rompei' o cório at.é que a mesma saia do ovo, de 35 a 60 minutos. O per-iodo de °. incubação 1'oi de cerca de 4 dias, à temperat.ur•a de 22 c. NOMURA 'S YAMASHITA (1975) verificaram que a eclosão. ocor-re 5 dias. após. a. postura. <à temperatura. de. o 22,6 C), sendo a porcentagem de eclosão de 38,1% e a taxa de mortalidade larval de 6,9%. SANTOS. BRUNINI imluência. da. sobre. t..emperatura. (1976) o. estudaram. a. desenvolvimento. do. °. inseto. À 20 c, o período de incubação variou de 4 a 6 dias (média. de. 5. dias),. superior. àquele. encontrado. à. °. 25 C. <4. porcentagem. de. o dias), mas in:ferior ao obtido à 28 C, que variou de 5 a 7 dias. (média. eclosão,. os. de. 6. dias).. maiores. Com. valores. relação foram. à. encontrados. °. à. 25 C. °. (100%), sendo que à 20 c houve uma variação de O a 100% (média. de. 50%). e. à. °. 28 c,. foi. computado apenas. um °. dado. . (83%). Os autores concluíram que a t.emperat.ura de 25 c foi a mais favorável à fase de ovo..

(43) .14. Em condições de labor•at,ór·io, com t.emper•at.ur·as: variando. de. 17. a. °. 34 C,. SHIMA. °'. GOBBI. <1981.a>. obtivez•am,. par-a o est,ágio de ovo, uma variação na duz·ação, de 3 a 5 dias,. com. campo,. média. os. de. mesmos. 3,83. dias:. aut.or-es. durat;:ão do estágio de ovo,. e. viabilidade. encontraram de. 4. a. uma. 5 dias. de. 77%.. No. variação. na. (média. de 4,87. dias} e viabilidade de 72%. De acordo com período. de. incubação. e. VENDRAMIM � MARTINS. viabilidade. dos. ovos. (1982}, o. coletados. no. campo em plantas de couve f'or•am, r-espect,ivamente, de 3,52 dias. (int.ervalo de. variação. (int.ervalo de variação de U.R.. de. 3,03. a. 4,00. 89 .,,58 a 100%} fot.of'ase. e. 60%. casa-de-vegetação. de. {temperatl.ll'."a. de. 17. à. de a. dias}. e. 97,40%. t.emperat.ura de 14. o 40 C),. horas:.. os. Em. autores. cons:t.at.aram uma baixa viabilidade (34,93%} dos ovos obtidos: dos acasalament.os em condições artificiais. A. ocorrência. de. desenvolviment.o. de. embriões. em ovos não fecundados (part.enogênese) foi cit.ada para essa espécie. por. BIEZANKO. (1934).. Est.a. observação,. ent.ret.ant.o,. foi refutada por PORTO {1942) e GOBBI et. alii (1978}. 2.2.4.2. Fase de lagarta. PORTO. (1942),. LORDELLO. '& RODRIGUES. <1952). e. NOMURA '& YAMASHITA (1975) afirmaram que o primeiro alimento larval é o cório do ovo do qual saiu a lagarta, sendo que essa não ent.ra em cont.at.o com ovos int.egros..

(44) .15. De lar-val do. aco1>do. com. cuz•uquerê-da-couve,. MOREIRA. (1923),. em condiçê:íes:. o. pe1>iodo. de campo, é de. 25 dias:, valoz· pr-óximo do citado po:r• BRANDÃO FILHO (1942) e um pouco superior ao relat.ado por NIELSEN � NIELSEN {1950).. As. lagart.as,. os:. durant..e. dois:. primeiros:. ins:t..ares, costumam ag:r-upar-se em grande número, na parte inferior quando. ou. s:upe:r-ior. da. t·olha;. completando. estão. o. mais. t.arde,. no. desenvolvimento,. entanto, elas. s:e. dispersam e freqUentement.e mig:r•am das folhas: à p:r•ocuz•a de um local adequado para a pupação <PORTO, 1942 e NIELSEN � NIELSEN, 1950). LORDELLO 'S RODRIGUES (1952), aliment.ando, com folhas de couve, lagartas de A. monuste or-seis pr-ovenient..es o de ovos obt.idos no campo, encontr-ar-am, à 22oa, para o 1-, °. °. ° � de 22, 3 -, 4- e 5- . 1 nstares, as du:r-açues. 2,. 2,. 2 e. 1,. 3 a 4 dias, r-espectivament.e, com o est.ágio larval variando, port.ant.o,. ent.r-e. laboratório,. 10. os. respectivamente, 2,. e. 11. dias.. valor-es, 1 a 2,. Para. obt.idos. em. à. fo:r-am,. 2 e. 5 a 6 dias, com. ainda 1 a 2,. ovos. uma duração tot.al de 11 a 14 · dias. Observaram ainda que, ao suspender- a alimentação de um lot.e de lagart.as, assim que as. mesmas:. enquant.o. as. ingr-essaram demais. no. 52. morreram.. inst.ar-, Das. parte. pupas. delas. obt.idas,. pupou, algumas. f"oram devoradas pelas lagartas ainda ativas. A maior parte dos adultos emergiu em pr-ecárias condições. Oh jet.ivando. verificar. o. efeit.o. do. o resf':riament.o à 6 C por 24, 48 e 72 horas sobr•e lagartas no.

(45) .16. iratcio do. últ.imo. tns:t..a1>,. 0ORSEUIL �. SILVA. (1971). conclui1>am. que não houve inf'luência dos t.rat.ament.os sobr•e o t..empo em que as lagart.as permanece:r-am se alimer1t.ando. Cem folhas de. couve> at.é a pupação, moment..o em que foram colocadas à. I"esfriament.o, período. o. result.ado. larval. acr•escent..ando. ent.ant.o,. No. (t.estemunha>.. quant.o. t·oi. maior•. o. t.empo. de. de. t.empo. o. signif'icat.ivo,. 20°c. sendo. maior-. permanência. o. sob. refrigeração. Esse resultado most.r•ou que a ref':r-iger-ação não na. int.erf'ere. com. ampliar,. ativa. da. lagart.a. periodo. de. inatividade,. vida um. per•mit.indo seu. apenas. t..empo. de. dur•ação.. o em. criada. (1975),. 2,. 3 e. 2,. couve,. de. folhas. YAMASHITA. larval. periodo. é. de. 14. à. dias,. de. monuste. A.. o 22,6 e,. segundo. durando. cada. o. plantas {1976),. desenvolvimento de. couve,. ut.ilizando à. período larval, a 23. de. 17. larval. foram um. 20, 25 e. dias).. inst.ar,. � 4,. da t.emperat.ura. re:ferido. por. inset.o,. BRUNINI. climat.o16gico.. o 28 C foram,. a 16. As. do. obt.idos. túnel. {média de 18); 12. {média. NOMURA. 3 dias, respect.ivament.e. Dados x-ef'erent.es à influência. sobre. monuste,. As. �. em. SANTOS. durações. do. respect.ivament.e,. 14. {média de 14) e 14 a 21 dias. viabilidades. larvais,. nessa. mesma. ordem, :foram 50; 81 e 28%. Os aut.ores concluiram, com base nos. resultados,. que. a. t.emperat.ura. de. °. 25 c. :foi. a. mais. favorável à :fase larval. SHIMA. �. couve como subst.rat.o. GOBBI. C1981a>,. aliment.ar para. utilizando o. folhas. de. curuquerê-da-couve,.

(46) .17. obt.ivez-am ampla variação na dur•ação do est.ág:lo lar•val (8 a 15 dias, com média de 10,96 dias) e uma viabilidade de 80%,. o com t.emperat.uras: de 17 a 34 O. Os aut.ores indicar•am que a lar•val. mor•t.alidade. pode. (20%). causada. sido. pela. manipulação inadequada. <1982),. MARTINS. �. VENDRAMIM. biologia de A. monuste or-seis em couve. est.udando. 'Mant.eiga', .à 25. o. a. o,. U.R. de 60% e f'ot.ofase de 14 horas det.er•minaram a duração dos. cinco. inst.ares. larvais:. dias, respect.ivament.e. A est.abelecida. a. par•t.ir•. ce:fálicas. cápsulas viabilidade. da. 2,00;. 2,11;. 1,89. razão de cresciment.o, da. relação. ent.r•e. média,. em. f'oi,. fase. 2,00;. larval. as. 1,61.. foram,. 4,78. e. por inst.ar, lar•gur•as. das. duração. A. respect.ivament.e,. e. 13,41. dias e 78%, sendo o peso médio das lagart.as no seu máximo desenvolviment.o de 422,29 mg. O periodo larval do curuquerê-da-couve, sobre cinco b1--assicáceas <espécies não mencionadas), variou de 15 a 21 dias, com média em torno de. 18 dias. <LINK t COSTA,. 1983}. DE par-âmet.ros . eult.1vares para. o. 16.23 Jundiai, nessa 73,00%.. BORTOLI. biológicos: de. couve,. periodo dias:, Roxa. mesma. et.. de à. lar-val,. °. 23 C. e. seqüência. Baseando-se. e. valores. Manteiga de. apenas. (1983},. monuste. A.. respect.ivarnent.e > 919. alii. U.R.. or-seis,. de. médios nas 916,. 75%, de. sendo de. 12,24. e. Manteiga. viabilidades,. 52,63;. resultados,. t.rês:. constataram,. 11,36;. as. alguns. em. cultivaJ•es. hospedeiros, nesses. avaliando. os. 85,00. e. aut.ores.

(47) .18. conclutram que. 'Roxa 919' mos:t.rou-:s:e do. desenvolvimento. pois:,. inset.o,. bem. proporcionado um período larval per·mit.iu. Jundiai',. 'Mant.eig-a. mais: ef'icient..e par•a o apesar•. de. próximo ao obtido. uma. viabilidade. em. lar-val. bastante superior-.. 2.2.4.3. Fase de pupa. MOREIRA NIELSEN. (1950). (1923);. observaram,. PORTO. para. a. e. (1942) praga. em. 'S. NIELSEN quest.ão,. :seguintes valores para a duração da fase pupal: 11,. os. 7. e. 6 a 8 dias, respectivamente, em condições de campo. A variação na sua. viabilidade,. couve,. f"oram. em. duração do. condições. mencionadas. por-. de. estágio pupal. campo,. SHIMA. em. GOBBI. e. plantas (1981a),. a de. como. sendo, respectivamente, de 4 a 10 dias: (média de 6,66 dias) 71%.. e. °. 34 0),. Em condições de laboratório. (t.emperat.uras de. a. foi,. dur•ação. da referida f"ase,. dias <com valores variáveis ent.re. apontada. de. foi. viabilidade. como a. 86%.. A. em média,. de. a. 6,14. 4 e 9 dias), enquanto a. manipulação. possível causa. 17. da. inadequada. :foi. mortalidade das demais. pupas de A. monuste orseis. LORDELLO monuste. orseis. em. 'S. couve,. RODRIGUES obtiveram,. (1952), à. º. 22 c,. criando um. A.. periodo. pupal de 6 a 7 dias, partindo de ovos coletados no campo e de. 6. dias:,. labor-atório.. a. partir de. ovos. obtidos. de. acasalament.o. em.

(48) .19. inOuência. Com. • res:f'riament.o de 1agar•..,as:, ins:et.o,. CORSEUIL. signif"icat.iva. I. ent.r-e. SILVA os. de. t.empo. do. ..,._ 6 °c, sobre o per-iodo pupal do. c2. (1971). não. t.rat.ament.os,. obs:er·varam embor·a. os. dif'erença result..ados:. tivessem evidenciado período. pupal s:uper•ior• quanto maior o. t.empo. res:pect.ivas:. de. r•est·riament.o. das. lagar•t.as.. Todas. as:. pupas deram or-igem a adultos: per-f"eit..os:. De acor•do com NOMURA 'S YAMASHITA (1975), em plant..as de couve, o periodo pupal de A. monuste monuste. à o 22,6 C, é de 8 dias.. BRUNINI � SANTOS em. :folhas:. de. couve,. col'responderam. as:. (1976), cl'iando essa espécie. ver·if1car-am. seguintes. que,. val'iaçeíes. à. 20,. para. 25. a. e. °. 28 0,. duração. da. t�ase pupal: 8 a 10 (média de 9); 7 a 8 <média de 7) e 7 a 8 dias. <média. de. 7. dias),. r-espect.ivament..e. as. t.emperat.uras,. mesmas. Considerando. viabilidades. as. foram,. respect.ivament.e, 100, 100 e 82%. Trabalhando. condições. em. de. laborat.ório,. o <t.emperat.ura de 25 C, U.R. de 60% e fotofase de 14 horas), com. couve. "Manteiga',. VENDRAMIM. MARTINS. (1982). const.ataram que a duração d a t�ase pupal foi, em média, de 7 ,2 dias, com intervalo de variação de 6 a 9 dias, sendo a viabilidade dessa fase, de 89,13%. O peso das pupas (com 24 horas. de. idade). foi. 346,19. mg. <variando. ent.re. 304,90. e. 388,60 mg). A comparação dest.e peso médio com aquele obt.ido para. lagartas. no. máximo. evidencia uma perda de peso. desenvolvimento. mg}. relat.ivament.e baixa durant.e a.

(49) .21.. que,. 4. a. 5. dias. após. a. f'ecundação,. as. t·êmE•as. iniciam. a. post.ul'a. NIELSEN. �. NIELSEN. (1950). bol'bolet.as vivas por 4 a 8 dias. conseguiram. mant.el'. <machos) e pelo dobro do. t.empo (f'êmeas:), aliment.ando-as com água açucar•ada. Adult.os:,. sem. discriminação de sexo,. mant.idos. °. à 22 c, viveram de 5 a 9 dias, em presença ou ausência de aliment.o <água e meD <LORDELLO � RODRIGUES, 1952). De aliment.ando-se. os. acordo. com. SHIMA. adult.os. com. solução. <1:1), as :fêmeas viveram, em. média,. GOBBI de. a. 17. dias). do. que. os. e. água. açtícar. 4,34 dias e os machos,. 3,30 dias. As fêmeas apr-esent.aram maior<1. (1981a),. machos. (1. variação a. 11. de idade. dias),. com. °. t.emper-at.ur-as var•iando de 17 a 34 C. Con:fiI-mando os. MARTINS "Mant.eiga', fêmeas. t.ambém. <3,57. a. cr•iando. (1982),. dias,. obt.iveram com. dados ant.erior•es, VENDRAMIM 'S referida longevidade. int.ervalo. dias). Os machos viveram 1,71. pr•aga. de. em. supeI-ior. variação. de. couve. paI-a 2. a. as 4. dias, em média, com intervalo. de variação de 1 a 3 dias. Os menores valores regist.rados, para ambos os sexos, em relação aos relatados por out.ros aut.ores. :foram. <superio:r-es. explicados. a. devido. observadas. determinados períodos do. dia.. A. às na. alt.as. t.emperat.uras. casa-de-vegetação. proporção ent.re. os. em. sexos. foi de 1,05 macho pa1--a cada t'êmea. SHIMA. '$. GOBBI. (1981a). verificaram. que,. a. o t.emperat.uras vai--iáveis ent.re 17 e 34 C, ocorreram post.uras.

(50) .20.. pupação. Para a obtenção dos: adultos, os autor·es fixar•am as pupas,. com. :região. cola,. superior•. at.ravés do. sua. recipient.e. ext.r•emidade. <copo. post.e:r-ioz,,. plás:t.ico. posição. em. es:t.e. mant.endo. t.elado),. de. com. invert.ida,. .à. f'undo que. o. fac:llit.ava a emer•gência dos: adult.os:. Segundo LINK .$ COSTA de com. (1983), o periodd pupal. A. monuste orseis provenient.e quatro br•ass:icáceas. de. (espécies. não. lagart.as:. alimentadas:. mencionadas). variou. de 8 a 17 dias, com média de 13 dias.. o Testando o desenvolvimento do inset..o à 23 C e. U.R.. de. 75%,. alii. <1983). <Manteiga. em. t.rês. cult.ivares. obtiveram, 916',. em. de. 'Manteiga. respect.ivamente,. os. couve,. DE. Jundiai', seguintes. BORTOLI. 'Roxa. 8,12. dias. e 80,82%.. larval,. também. apesar. de. drást..ica. A exemplo. nessa. ter. redução. na. a. fase .,,. encurt.ado. do. o. que. ocorreu com. cultivar período. viabilidade.. Os. Manteiga. pupal,. int.ervalos. 919'. valores. a duração e viabilidade pupal: 5,94 e 56,66; 9,95 e. et. e. para. 92,94 e a. fase. Jundiai,. proporcionou de. variação. para a duração do ref"erido est.ágio foram: 4 a 7, 9 a 11 e 5 a 13 dias:, na mesma seqüência de hospedeiros.. 2.2.4.4. Fase adult.a. 2.2.4.4.1.. Longevidade. e. períodos. de. pré-oviposição e oviposição. Em. condiç5es. de. campo, PORTO (1942). r-elat..ou.

(51) .22. em um periodo de. 1 a 9 dias após a ef'eUvação. da. c6pul.a,. com predominância nos: primeir-os dias. DE de. genót.ipos. BORTOLI et.. de. couve. cur•uquerê-da-couve com. solução. Verif'icaram,. valores:. B,01;. int.ervalo. de. proporção. sacarose. para. Jundiai,. sobr-e. os:. e. 4,73. variação de os. a. 919. e. 4. sexos. (1983). avaliar-am. longevidade. dos. individualizados:. adultos:. Roxa. 5 ,.13;. ent.r-e. a. mantidos. de. Mant.eiga. alii. a (1. °. 10%. (23 C. Manteiga dias, 7,. das. 916,. os. de. 75%).. cult.ivar-es seguintes: com. r-espect.ivament.e,. 4 a. macho. 7 e. 3. par-a. 2. do. aliment.ados:. U.R.. pr•overúent.es. ef'eito. adult.os. e. e. o. a. 7. dias.. fêmeas). A foi. semelhante nos três diferent.es subst.rat.os.. 2.2.4.4.2.. Comport.arnent.o. reprodut.ivo. e f"ecundidade. Segundo. MOREIRA. <1923),. o. curuquerê-da-couve. coloca cerca de 160 ovos, que são fixos, principalmente, face. inferior. das. folhas,. em. grupos. não. muit.o. na. próximos,. ficando os ovos, em cada grupo, juntos e eret.os {no sentido do maior eixo). O t.empo decor-r-ent.e entre a colocação de dois ovos. consecut.ivos,. em. condiçêíes. de. campo,. é. de. 30. a. 40. segundos:, sendo o número de ovos por post.ura muit.o variável <PORTO, 1942). Para LORDELLO 'S RODRIGUES (1962), o número de ovos. coletados. no. campo. variou. de. 20. a. 62,. sendo. o.

(52) .23.. int.ervalo ovos. de. tempo. decol':r-ent..e de. consecut.1 vos,. ent.:r-e. a. segundos.. 5. colocação Em. de. dois. condições. de. labor-at,6:r-io, a par•t,ir• de t.rês casais separados em mangas de vidr•o,. mant.idos:. à. º. 22 0. e. aliment.ados:. com. uma. solução. de. água e mel, LORDELLO i RODRIGUES {1952) obt.iveram 14, 92 e 202 ovos:. Esses: ovos: foram postos nas duas faces das: folhas: de couve e t.ambém nas: par-edes int.er•nas das mangas: de vidr·o. NOMURA. '$. YAMASHITA. {1975). cons:t.at.aram. uma. variação de 4 a 41 ovos em pos:t.ur•as colet.adas em cant.eir•os de. agrião,. couve. depositados:. na. e. rabanet.e.. Na. couve,. face. inferior,. enquanto. os. ovos:. que,. for•am. nas:. outras:. 'S GOBBI. {1981b). hort.aliças, somente na face superior. Est.udos conduzidos por SHIMA demonst.rar-am horas,. à. que. os. acasalamentos. t.emper-atura de. 20. a. ocor-r-em. °. 35 0.. O. das. maior. 7. às. 17. númer-o. de. o cópulas ocorr•eu entre 10 e 14 hor-as > à 27 O. A duração das. cópulas variou de 40 a 220 minutos {média de 87,6 minutos). Obser-varam, ainda, que os machos copulam desde a emergência at.é 8 dias de idade, enquanto as f'êmeas, desde a emergência até. !5. de. dias. vida,. sendo. que. o. maior-. nómer-o. de. acasalamentos: ocor-re quando ambos os sexos apr-esentam 24 hor-as de idade.. SHIMA oviposição veri:ficar-am. de. A. que. GOBBI. monuste 121. (1981a),. orseis,. post.l.ll"as. em. obs:er-vando. condiç5es. ocor-rer-am. na. de. a. campo,. s:uper:ficie. inf'er-ior e 23 na super-f'icie supel"ior de Colhas de couve.. O. horâr-io pre:ferencial para a postura íoi entr-e 9 e 12 hor-as,.

(53) .24. sendo o t.empo médio gas:t.o por• postura, de 4 ,21 minutos e o t.empo. médio. gas:t.o. para. colocação. segundos:. Encont.r•ou-s:e. uma. por•. de. pos:t.u:ra. (média. de. ovos:).. ovo, a. 1. de. variação 25 ,69. cada. Com. de. 1,45 ovos. 82. t.emperat.ur•as. o var·iando de 17 a 34 C, os aut..or•es: observaram, para adult.os. mant.idos: em. "caixa. padrão". m po:r 1 m) e. (2,7. que. com solução de água e açúcar• (1:1),. dia. colocados:. por•. de. númel'o. o. f'êmea. f'êmeas:. das:. 40%. r•ealizam post..ura no pr·imeir•o. após a cópula e 20% nos. ovos com. 40%. pos:t..ura,. realizam. não. aliment.ados:. dias cons:ecut..ivos.. esteve. O. relacionado. diret.ament.e r•ealizadas:,. post.uras. número máximo de post.uras colocadas. t.ot..al de. sendo dez, o. por uma única f'êmea,. t..ot..alizando 399 ovos. MARTINS. VENDRAMIM dif'iculdades. para. fecundidade,. em. na. obt..enção. virt.ude. insuficiência de o. para. Sugeriram, maiores. das. result.ados:. altas. espaço. o. o. dessa espécie. Mesmo. assim,. 17. de. de. normal último. e 30. x. 30. da x. 60. insetos:.. dos problema,. gaiolas. comport.amento reprodutivo obtiveram. uma. 23,4 ovos por f'êmea, com int.ervalo de variação 51. à. verificadas. a. (gaiolas. do. est.udo. ref'erent.es. t.emperat.uras. acasalament.o. para contornar pa:ra. dos. (variação. casa-de-vegetação. provável cm). a. encont.raram. (1982). de. média de. 7. a. ovos, cons:ider-ando-se apenas as f"ért.eis. Com relação ao ef"eit.o do hospedeiro sobre a. oviposição, diversas. LINK. 'S. COSTA. bl'assicáceas. (1983). cult.ivadas '. '. observaram próximas:. que,. umas. entre das.

(54) .25. out.r•as,. o nómer·o de posturas decresceu na seguinte or·dem:. brócoli,. couve-flor,. couve,. r•epolho,. r-abanet.e,. nabo e r-ocula.. 2.2.4.5. Ciclo t..ot.al. Somando os: valores: das durações: da. t·ase. de. ovo, lagart.a e pupa do cur•uquer-ê-da-couve, em condições de obt.idos. campo,. por-. MOREIRA. (1923). e. NIELSEN. �. NIELSEN. <1950}, t.em-se, r-espect.ivament.e, 40 a 41 e 31 a 35 dias. Part.indo de ovos colet.ados no campo, LOP..DELLO �. RODRIGUES. (1952}. ver-ificaram,. par-a. a. dur-ação. da. fase. imat.ur-a dessa pr-aga, em plant.as de couve, valor•es de 20 a 22. dias. e. partindo. de. ovos. laboratório, valores de 21. a. obtidos: 24. de. dias. acasalamento. par-a o parâmet.ro,. em à. °. 22 c. A YAMASHITA. t.emper-atura. média. (1975) obt.iver-am um ciclo. adulto) de 27 dias,. par-a a. espécie. de. o 22,6 e,. Covo à. NOMURA. emergência. em quest.ão,. do. criada em. folhas de couve. Testando temper-at.uras. sobr-e. o. a. de. influência. inset.o,. BRUNINI. �. diferentes. SANTOS. <1976). verif"icar-am maior rapidez no desenvolvimento de A. monuste. o or-seis à 25 C <média de 25 dias, com variação de 23 a 28 dias).. Os. valor-es:. observados. à. °. 20 c. e. foram,. res:pect.ivament.e, 32 e 30 dias, com var-iação de 26 a 39 dias e 26 a 36 dias:..

(55) .26. A partir• dos: dados: apresentados: por SHIMA l (1981a). OOBBI. utilizaram. por•. e. plantas:. VENDRAMIM. de. couve. para. quest.ão,ver•if'icaram-se, par•a o. MARTINS. � a. (1982),. cr•iação. periodo. da. que. pra�a. em. de ovo à emer•gência. do adult.o, valores var•iáveis: de 15 a 29 dias (à temper•atura de 17. o 34 C),. a. e. 22,03 a 29. (à. dias. t.emperatura. 2sº c,. de. U.R. de 60% e f'otof'ase de 14 horas), respectivamente. °. DE BORTOLI et. alii <1983), trabalhando à 23 C. e U.R. de 75%, obtiveram, para o periodo compreendido ent.re a. eclosão. 22,31; de. 27,62. couve. 919'. das lag-ax-t.as e a. foi. e. 29,08. Mant.eiga. dias,. Jundiai,. considex-ada. mort.e. dos. adult.os,. r espect.ivament.e, Roxa. 919. e. nos. de. genótipos. Manteiga 916.. subst.rat.o. melhor. o. valor•es. �Roxa. para. o. desenvolvimento de A. monuste orseis, baseando-se nos dados de dur-ação do ciclo e viabilidades lar-val e pupal.. 2.2.5. Danos. Os pelo. dados. cur-uquerê-da-couve. maioria. deles. (MOREIRA,. referent.es são 1923;. aos. bast.ant.e FONSECA,. pr-ejuizos. causados. escassos,. sendo. 1940;. a. BRANDÃO FILHO,. 1942; PORTO, 1942) pr-ovenient.es de observações empíricas em condições de campo. SANTOS. BRUNINI avaliaram couve,. os. danos. constatando. consumido. em. t.oda. causados que, a. a' fase. pelas °. 25 0,. a. larval,. (1976),. no. lagartas. em. entanto, f'olhas. quant.idade. de. foi. {4,1. maior-. de. alimento g. com.

(56) .27. o variação de 3,1 a 5,5 ,;;) do que à 20 C. <2,9 g, com var-iação. de 1,6 a 4,7 g).. 2.3. Resist.ência a inset.os em brassicáceas. 2.3.1. Aleloquimicos em br•assicáceas. 1. De acordo com Van Et.t.en � Wolf'f" , cit.ados por• WILLIAMS. as. {1980),. apresent.a:r· enxofre,. uma. os. enzimát.ica biológica. brassicáceas. classe. de. compost.os. glucosinolatos,. são. conhecidos. que. cujos. pelo. forte. po:r•. contêm glucose. produtos. de inset.os e. na atração. caract.e:r•izam-se. ar•oma,. e. de. hid:r·ólise. pela. atividade. r·esistência a doenças. e. pelos ef'eit,os met.abólicos em mamif"eros. Os most.a:r-da). são. t.ioglucosidase, Desses. glucosinolat.os. o. os. compost.os,. glicosideos. pela. hidrolisados quando. <ou. t.ecido mais. enzima da. óleo. de. mirosinase. plant.a. conhecidos. do. é. são. ou. trit.urado. sinigrin. e. sinalbin <KO0AN, 1986). relação. Em. à. assinalado que o consumo, em ricos. 1. em. glucosinolat.os,. VAN ETTEN, C. H.. °'. 2.ed.. I.. Washingt.on,. Px-Qt.ect.ion, Nat.'l.. la:r-ga. est.á. To,dcant.s. ln: :foods.. WOLFF,. espécie. A.. humana,. escala,. desses. associado. sido. t.em. à. veget.ais atividade. Nat.ural sulf'ur compounds. ocurx-ing. Commit.ee. Acad. Sei., 1973.. nat.Ul'aly. on. p.210-34.. Food. in.

(57) .28. ant.1-t.iroidal, locais. onde. ETTEN et.. mais. causando o. cont.eúdo. alii,. 1969).. at..i vo ent.re. t.ambém. ser. entant.o,. com. altos caso,. ricos. em. admitindo. de. causa. é. marginal. <VAN. goit.rin. é. encont.rados. o. nas. (1969), esse ef'eit.o pela. foram. ingest.ão. de. submetidos. à. f'orr-agem.. No. para. hipot.iroidismo. aliment.ando. glucosinolatos,. em. papeir-a,. <1980),. couve do. (1965),. pequenas. que. alii. que. "goi t.rogênicas". propriedades. diet.a. indiret.ament..e. ni veis: a. ou. ant.i-tiroidais. ETTEN et. VIRTANEN. cont.rovert.ida.. na. WILLIAMS. animais. por. nesse. veget.ais. VAN. humano,. iodo. pr·ovocado. produzido. alimentação. de. os agent.es. Segundo. leit..e. bócio. Conf"orme. brassicáceas. pode. o. não. ainda. animais. obteve. <produt.oras. quant.idades. é. com. leit.e de. com. bócio),. de. goit.rin. o. isolament.o. são. t.ransfe:ridas para o leite. WILLIAMS cerca de o. número. (1980). 80 glucosinolat.os, desses. assinalou. enquanto que,. met.abólit.os. secundários,. para WINK. de. (1988),. de ocorrência em. plant.as superiores, chega a 100.. ETTEN apenas. De. acordo. � TOOKEY. (1979),. na familia. The. BENDZ,. G.. �. classif"ic:at.ion. p.229-34.. os. K•Jaeri ,. natural of". como. dist.ribut.ion. J., ed.. York,. por. VAN. ocorrem. não. também. of". s:ulf"ur-c:ont.aining. SANTESSON, New. citado. glucosinolat.os. Brassicaceae,. group. unif"orm. com. outras. glucosinolat.es: glucosides.. Chemist.ry. Ac:ademic. em. in. Press,. a. ln:. bot.anic:al 1974..

(58) .29. familias:. da. Res:edaceae. e. Car•icaceae,. ordem Moringaceae. Tropaeolaceae COLE da. volât,eis. algumas. e em. (1976), de. de. espécies:. ident..it·icando. os. pl'odut..os:. glucosinolat..os:. em. ext..r•at.os. familias,. difez•ent.es. dist.ribuição. Cappaz•idaceae,. e Limnant.haceae.. hidrólise de. de plant,as de. Capparales::. adicionou. desses. t..axonômica. à. lis:t.a. compo:s:t..os. uma. espécie de Plant.aginaceae. Essas t.odas. as. subs:t.âncias. relacionadas,. Capparidaceae. e Resedaceae. seis e. t.. Underhill ,. cit.ado Os. part.es da (1969) mais. e. de. plant.a,. 1. UNDERHILL,. CHARLWOOD,. B.. do. nas sementes. V.. de. incluindo. acordo. com. que. em. todas. ETTEN são em. as alii. et.. usualment.e. e. folhas. Br-assica.. de. mais. W.. VAN. (1979),. TOOKEY. madul'as,. E.. de. ocorrem. de. concent..ração é. espécies. relacionadas,. coraorme. mas,. espécies. Br-assica spp. :folhas. não. Brassicaceae,. várias. em. t·amilias. KOGAN (1986).. VAN ETTEN. A. em. e. glucosinolat.os. concentrados. raizes. cinco. Euphorbiaceae, por. prat..icamente. incluindo. familias. Tropaeolaceae. em. em. estudadas. espécies. estrei tament.e. out.ras. ocorrem. alta. em. glucosinolat.os. em. jov1::ns. que. :folhas. acordo. com. Glucosinolat.es.. In:. de. ed.. Springer-Verlag, 1980.. Van BELL,. do Emden. E. Secondary plant. product.s. p.493-511.. .A.. 1. Berlin,.

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