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ATIVIDADE FÍSICA E SEU IMPACTO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO

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ATIVIDADE FÍSICA E SEU IMPACTO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO.

Professor Marcos Paulo Huber, Mestre1

Eduardo Cardoso Delfino2

Resumo: A fibromialgia é uma doença crônica neurológica, que acomete 0,66% a 4,4% da população, sendo que deste valor, números que variam entre 10 e 20 vezes são mulheres. Ainda não se sabe ao certo a etiologia desta condição. São sintomas dessa doença: áreas dolorosas no corpo, distúrbios do sono, depressão e outros. Dessa forma é válido avaliar o impacto da atividade física sobre a qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. Objetivo: avaliar o impacto da atividade física sobre pessoas com fibromialgia. Métodos: O tipo de estudo será através de uma pesquisa bibliográfica, este estudo busca respostas de acordo com outros artigos transformando-se em um estudo de revisão. Quanto aos critérios de inclusão dos artigos e fontes de pesquisa no estudo: qualificação Qualis/Capes de no mínimo periódicos com classificação B5; ano de publicação inferior a 10 anos; estudos observacionais: transversais, caso-controle e coorte. Também foram incluídos no estudo artigos de revisão e livros da área da saúde e Educação Física. Foram utilizadas as bases de dados (medline / Scielo / Pubmed / Scopus / LILACS) para a seleção dos artigos. Os termos utilizados primeiramente foram (“exercício físico, qualidade de vida e fibromialgia”). Resultado: Os resultados sugerem que a prática dos mais variados protocolos (alongamento, exercício resistido, método Pilates, Zumba e exercício aeróbico) são capazes de influenciar positivamente nos mais variados sintomas da FM, bem como na qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Conclui-se que a atividade física tem impacto positivo na qualidade de

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Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de (graduação) da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de (Bacharel em Educação Física). Orientador: Prof. Marcos Paulo Huber, Mestre. Tubarão, 2018.

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vida de pessoas acometidas pela FM, bem como uma melhora geral no quadro sintomático da doença.

Palavras-chave: fibromialgia, exercícios físicos, qualidade de vida. 1 INTRODUÇÃO

Dentre as mais variadas doenças crônicas que podem contar com o auxílio no tratamento a utilização do exercício físico, a fibromialgia ainda é pouco explorada. Segundo o colégio americano de reumatologia (ACR) a fibromialgia é uma condição crônica neurológica que causa dor e outros sintomas em todo o corpo. Outros sintomas da fibromialgia que pacientes podem apresentar são: sensibilidade ao toque ou pressão que afeta músculos, articulações e até a pele, fadiga severa, distúrbios do sono (despertar sem descanso), problemas de memória ou dificuldade de raciocínio. Alguns pacientes ainda possuem: depressão ou ansiedade, enxaqueca ou dores de cabeça tensionais, problemas digestivos e gastrointestinais, bexiga irritável ou super ativa, dor pélvica e desordem temporomandibular (dores mandibulares, bruxismo e rangido nas orelhas).¹

A etiologia da fibromialgia ainda se encontra obscura. Desta forma, especialistas tratam-na como uma condição multifatorial. Resultante de anormalidades no processamento central de sinais álgicos, provavelmente resultantes da combinação de interações entre neurotransmissores, estressores externos, perfis comportamentais, hormônios e sistema nervoso.2,3

As rotas envolvidas pelos neurotransmissores serotonina (5-HT) e substância P (SP) parecem estar implicadas nas doenças de condições clínicas caracterizadas por alterações relacionadas a percepção da dor, qualidade do sono e humor, como é o caso da fibromialgia 3,2

A prevalência da fibromialgia na população em geral varia de 0,66% a 4,4% sendo 10 a 20 vezes mais frequente em mulheres, geralmente afetando indivíduos em idade produtiva (30 a 60 anos).4

Dentre estes, outros fatores tornam a fibromialgia uma doença de caráter multifatorial com uma sintomatologia variada, dentre os quais podemos distinguir como as mais importantes aquelas citadas pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR) como sendo

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fatores preponderantes para o diagnóstico da patologia. Os critérios necessários para o diagnostico são:

1- Dor e sintomas na semana passada com base no número total de áreas dolorosas em 19 partes do corpo mais o nível de gravidade desses sintomas: a) fadiga b) sono não restaurador (acordar cansado) c) problemas cognitivos (memoria ou pensamento).

2- Sintomas com pelo menos 3 meses em nível similar.

3- Nenhum outro problema de saúde que possa explicar a dor e os outros sintomas. 5,6

O diagnóstico da fibromialgia ainda é dado de forma delicada uma vez que não há testes mais certeiros de diagnóstico como raios-X ou testes sanguíneos. Ainda segundo o colégio americano de reumatologia o diagnóstico será feito pelo médico, que poderá exigir, que você tenha sensibilidade ao toque em um determinado número de certos pontos antes de dizer que você tenha fibromialgia.6,5

Os tratamentos comuns para fibromialgia podem ser tratamentos farmacológicos. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, desipramina, etc), que tem o objetivo de aumentar a concentração de 5 HT.7,3

Ou ainda tratamentos não farmacológicos também devem ser utilizados paralelamente no tratamento da fibromialgia. Assim como outras terapias os pacientes com fibromialgia devem ser orientados a realizarem exercícios físicos pelo menos 2 vezes na semana.8

O estudo tem sua relevância em diversas esferas. Uma vez que a fibromialgia acomete geralmente pessoas em idade produtiva fica claro que incentivar formas de tratamento paralelas traz não apenas benefícios para a própria saúde do paciente, mas também beneficia a sociedade. Fica o profissional de educação física a par de um nicho de mercado que ele pode e deve explorar.

Considerando a importância do exercício físico sobre a qualidade de vida, sobretudo sobre os sintomas da fibromialgia, tem-se como base desta revisão bibliográfica o objetivo de analisar o impacto do exercício físico sobre a qualidade de vida de pessoas com fibromialgia. Considerando esta como uma condição crônica que tem por seus meios a diminuição da qualidade de vida dos acometidos.

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A questão de pesquisa proposta é: o exercício físico traz benefícios para pacientes com fibromialgia?

1.1 OBJETIVO GERAL

Analisar bibliograficamente o impacto da atividade física sobre pessoas com fibromialgia.

1.1.1 Objetivos Específicos

Analisar o impacto do exercício físico sobre qualidade de vida de pacientes com fibromialgia;

Verificar a relação do exercício físico com os variados sintomas da fibromialgia; Identificar resultados dos demais estudos em relação ao exercício físico e a fibromialgia;

2 Materiais e métodos

O tipo de estudo será através de uma pesquisa bibliográfica, este estudo buscara respostas de acordo com outros artigos transformando-se em um estudo de revisão

Quanto aos critérios de inclusão dos artigos e fontes de pesquisa no estudo: qualificação Qualis/Capes de no mínimo periódicos com classificação B5; ano de publicação inferior a 10 anos; estudos observacionais: transversais, caso-controle e coorte.

Também foram incluídos no estudo artigos de revisão e livros da área da saúde e Educação Física e sites relacionados ao tema da pesquisa, inclusive artigos publicados na revista do Conselho da classe profissional (sistema Cref/Confef).

Foram utilizadas as bases de dados (medline / Scielo / Pubmed / Scopus / LILACS) para a seleção dos artigos. Os termos utilizados primeiramente foram (“Fibromialgia,

Exercício Físico, Qualidade de Vida”).Artigos não encontrados gratuitamente foram

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Os artigos foram arquivados em pasta de dados na nuvem. A primeira página de cada artigo foi impressa para facilitar o momento de citar a autoria e também para organizar os artigos conforme a prioridade de utilização.

Após a leitura dos artigos selecionados de acordo com os critérios de inclusão foram anotados os resultados e conclusões mais importantes encontrados nos estudos, para que se pudesse promover a discussão acerca do problema da pesquisa.

3 Resultados e Discussão

Tabela 1: métodos, resultados e conclusões dos artigos estudados.

Autores Método Resultados Conclusão

Sanudo et al9, 2010 Mulheres (N=64)

com fibromialgia (FM) Os participantes foram separados randomicamente em 3 grupos: EA, EC e grupo controle. As sessões de exercícios foram feitas 2 vezes por semana (45-60min/sessão) por 24 semanas.

O cumprimento das duas intervenções foi excelente com um comparecimento de 85% das sessões. Uma melhora de 14% a 15% na pontuação total do questionário FIQ foi observada em ambos os grupos exercícios (Pm.02) acompanhada de um decréscimo nos scores do questionário BDI de 8.5 (pm 0,001) e 6.4 (pm 0,001) nos grupos EA e EC respectivamente. Em relação ao grupo controle o grupo EC apresentou melhoras na capacidade física e na dor corporal no SF-36 (pm 003) e foi mais eficaz que EA para melhora na vitalidade (pm 002) e saúde mental (pm 004).

Dado tempo equivalente entre os grupos exercícios EA e EC, os resultados sugerem que mulheres com FM podem obter benefícios adicionais de saúde com EC.

Rebutini et al10,

2013

O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito de 12 semanas de treinamento resistido em uma paciente com FM que não fazia tratamento farmacológico.

Os resultados indicaram que 12 semanas de treinamento resistido foi capaz de reduzir as dores, melhorar a capacidade funcional, o bem-estar geral e a qualidade de vida da paciente.

O treinamento resistido pareceu atenuar os efeitos negativos da FM e parece ser uma ferramenta promissora para pacientes com FM que gostem desse tipo de atividade. De Araujo et al11, 2017 Este é um estudo de abordagem qualitativa, sobre um relato de experiência de 16 mulheres com fibromialgia, que realizaram três meses de zumba no segundo semestre de 2016.

Os relatos foram coletados no retorno das atividades em março de 2017, desse modo, as pacientes ficaram três meses sem a intervenção durante o recesso acadêmico. Os relatos das pacientes foram escritos por elas em uma folha,

Baseado nos relatos das pacientes, podemos concluir que a zumba como intervenção realizada por três meses, produziu efeitos positivos na melhora da dor, da capacidade funcional e da qualidade de vida de mulheres com fibromialgia.

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respondendo três perguntas. Matsutani;

Assumpção; Marques12, 2012

Participaram do estudo 19 pacientes com diagnóstico de FM, segundo critérios do Colégio Americano de

Reumatologia, divididos em dois grupos: grupo alongamento, com 12 pacientes, que realizou um programa de 8 sessões de 45 minutos de exercícios de alongamento, uma vez a cada semana; grupo aeróbico com 7 pacientes, que realizou caminhada em esteira ergométrica por 30 minutos. Ambos foram orientados a realizarem exercícios em casa nos demais dias. A dor foi avaliada pela escala analógica visual; o limiar de dor dos tender points com o dolorímetro; sono pelo Post SleepInventory; ansiedade pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado e depressãopela Escala de Depressão de Beck Os dados mostram que o ganho clínico foi

maior no grupo

alongamento em relação à dor (25%), número de tender points (15%), sono (38%) e depressão (22%) ao se comparar com o grupo aeróbico (ganho clínico de 2% na dor e 4% no sono; piora de 3% no número de tender points e 18% na depressão). O ganho clínico da ansiedade foi mais importante no grupo aeróbico (8% no traço de ansiedade e 10% no estado de ansiedade) em comparação ao grupo alongamento (piora de 3% no traço de ansiedade e melhora de 2% no estado de ansiedade).

Este estudo sugere que os exercícios de alongamento são mais eficazes que os exercícios aeróbicos na dor, número de tender points, sono e depressão da FM. Os exercícios aeróbicos parecem produzir um efeito mais importante na diminuição da ansiedade em comparação aos exercícios de alongamento.

Larson et al13, 2015 Um total de 130 mulheres com FM (idade de 22 a 64 anos, duração do sintoma de 0 a 35 anos) foram incluídas neste estudo.

ensaio multicêntrico controlado randomizado, cego por avaliador, examinando os efeitos do grupo de treinamento resistido comparado com um grupo controle ativo. A intervenção foi realizada duas vezes por semana durante 15 semanas e foi supervisionada por fisioterapeutas experientes. O desfecho primário foi a força isométrica de extensão de joelho (Steve Strong®), medidas de desfecho secundárias foram estado de saúde (escore total do FIQ), intensidade da dor atual (EVA), TC6min, força isométrica de flexão do cotovelo, força de preensão manual, qualidade de vida relacionada à saúde, incapacidade para a dor, aceitação da dor, crenças de

Melhorias significativas foram encontradas para a força de extensão isométrica do joelho (p = 0,010), estado de saúde (p = 0,038),

intensidade da dor atual (p = 0,033), TC6min (p = 0,003), força isométrica de flexão do cotovelo (p = 0,02), incapacidade dolorosa (p = 0,005), e aceitação da dor (p = 0,043) no grupo de exercício resistido (n = 56) quando comparado ao grupo controle (n = 49). PGIC diferiu significativamente (p = 0,001) em favor do grupo de exercícios resistidos em exames pós-tratamento. Não houve diferenças significativas entre o grupo de exercício resistido e o grupo controle ativo mudança nos questionários auto-relatados da linha de base para 13-18 meses

Exercício de resistência progressiva centrado na pessoa foi considerado um modo viável de exercício para mulheres

com FM, melhorando a força muscular, estado de saúde e intensidade da dor atual, quando avaliados imediatamente após a intervenção.

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evitação ao medo e impressão global do paciente

de mudança (PGIC). Os resultados foram avaliados no início e imediatamente após a intervenção. Acompanhamento a longo prazo

incluiu os questionários de autorrelato apenas e foi realizado após 13 a 18 meses. Entre grupos e as diferenças dentro do grupo foram calculadas usando estatísticas não paramétricas.

Kaleth et al14, 2014 199 adultos com FM [média de idade = 46,1 anos; 95% mulheres] inscritas em um estudo randomizado ensaio clínico usou um acelerômetro montado no quadril durante 1 semana e completou medidas de autorrelato de

função física [Questionário de Impacto da Fibromialgia - Imparidade Física (FIQ-PI), SF-36

escore do componente físico (SF-36 PCS)], intensidade da dor e interferência (Brief Pain Inventory;

BPI), e sintomas depressivos (Patient Health Questionnaire-8; PHQ-8) como parte de sua linha de base

e avaliações de acompanhamento.

Associações de passos / dia com medidas clínicas de autorrelato foram

avaliados desde o início até a semana 12, utilizando modelos de regressão multivariada covariáveis demográficas e de base. Os participantes do estudo eram basicamente sedentários, com média de 4.019 ± 1.530 passos / dia. Nosso

As descobertas demonstram uma relação linear entre a mudança nas etapas / dia ea melhoria

resultados de saúde para

FM. Aumentos

incrementais na ordem de 1.000 passos / dia foram significativamente

associado com (e preditivo de) melhorias no FIQ-PI, SF-36 PCS, interferência da dor no BPI,

e PHQ-8 (todos p <0,05). Embora contagens mais altas tenham sido associadas com menor FIQ e BPI

escores de intensidade da dor, estes não foram estatisticamente

significativos.

A contagem de passos é uma medida objetiva obtida com facilidade e compreendida

atividade física. Uma prescrição de exercícios que inclui recomendações para acumular gradualmente pelo menos 5.000 passos adicionais / dia podem resultar em melhorias clinicamente significativas nos resultados

relevante para pacientes com FM. Estudos futuros são necessários para elucidar a relação dose-resposta

entre passos / dia e desfechos de pacientes em FM. Andrade et al15, 2017 Quarenta e sete pacientes da comunidade geral foram alocados em dois grupos: força

grupo de treinamento e grupo controle. Os pacientes foram submetidos a treinamento de força realizada três vezes por

Depois de

oito semanas de treinamento de força, houve redução significativa da dor (p =

0,00) e estresse (p = 0,02). Não foram encontradas alterações nas variáveis analisadas no

A prática de treinamento de força é

uma alternativa segura e eficaz para o tratamento de pacientes com fibromialgia.

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semana durante oito semanas. Nós usamos a fibromialgia

Questionário de Impacto e Escala de Estresse Percebido para obter dados.

grupo de controle pré e pós-teste.

Cury e Vieira16,

2015

A paciente realizou exercícios no solo e nos aparelhos, durante 4 semanas, em um estúdio especializado para a prática deste método sob a orientação de uma fisioterapeuta certificada no MP. Nos momentos pré e pós-tratamento foi submetida aos seguintes protocolos de avaliação: ficha de avaliação fisioterapêutica para registro de dados pessoais, número de pontos dolorosos e índice miálgico; dolorimetria por meio da Escala Visual Analógica (EVA) e Algômetro de Fisher; questionário de impacto da Fibromialgia (FIQ), e nível de flexibilidade (Flexitesteadaptado). A intensidade e a progressão do treinamento tiveram como parâmetros: a percepção subjetiva de esforço (PSE) e a pressão arterial (PA).

Os resultados apontaram melhora em todas as variáveis analisadas, com exceção da PA que permaneceu inalterada.

Conclui-se que o MP é um tratamento alternativo para minimizar os efeitos deletérios da doença, porém são necessárias mais estudos para o melhor entendimento dos efeitos observados.

Steffens et al17, 2012 Participaram do estudo oito

mulheres com diagnóstico clínico de FM, selecionadas de forma não-probabilística intencional. As avaliações foram realizadas antes e após 10 sessões da prática de caminhada. Os instrumentos utilizados foram o Questionário Sócio-demográfico e Clínico, o Questionário de Impacto da Fibromialgia e a Escala de Auto-eficácia para Dor Crônica. Após a verificação da normalidade através do teste Shapiro-Wilk, os dados foram tratados com estatística descritiva (freqüência, média e desvio padrão) e inferencial (teste t de Student e teste de Pearson).

A média de idade das participantes foi de 49 anos (+12,8), o impacto da síndrome da fibromialgia na qualidade de vida no pré-teste foi de 53,64 pontos e no pós-teste de 51,99 pontos (p=0,73) e a Auto-eficácia no pré-teste foi de 147,57 pontos e no pós-teste foi de 172,27 pontos (p=0,15). Em relação aos três domínios deste questionário, apenas o domínio da Auto-eficácia para lidar com outros sintomas apresentou diferença significativa entre o pré e pós-teste (p=0,02). Houve correlação negativa pós-teste (r=-0,72; p=0,042) entre o impacto da fibromialgia e a auto-eficácia.

Apesar do curto período de intervenção realizado, a prática de caminhada melhorou o domínio da auto-eficácia para lidar com outros sintomas em mulheres com FM. Em relação à qualidade de vida, não ocorreram melhoras.

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A fibromialgia é uma doença que incide, principalmente, o público feminino. Ainda é incerta a origem do acometimento da doença. Estudos sugerem que fatores genéticos talvez estejam envolvidos na fibromialgia, principalmente em casos de mulheres jovens18.

Outros estudos19-20 citam ainda, uma irregularidade do receptor da serotonina

(5-HT2A) que, como um dos moduladores da percepção da dor, seria responsável por um aumento da sensação e percepção dolorosa. No entanto um estudo realizado no Brasil teve como resultados que a análise molecular do 5-HT2A não mostrou relação desta alteração no neurotransmissor com a fibromialgia21. Resultados semelhantes foram relatados por Gursoy

et al22em pacientes turcos.

O exercício físico parece ser efetivo para o tratamento auxiliar e prevenção de uma gama de doenças crônicas e incapacidades funcionais. Muito se sabe dos seus variados benefícios sobre doenças como: diabete mellitus 2, hipertensão, obesidade, cardiopatias variadas, etc. A fibromialgia entra em um grupo de doenças ainda pouco exploradas pela área da educação física como nicho de mercado. Desta forma, cabe o questionamento: será o exercício físico eficaz como tratamento paralelo ou tratamento da fibromialgia? Para isto o exercício físico deve ser fator preponderante na melhora de diversos dos sintomas da fibromialgia. O modelo fisiopatológico que melhor descreve a fibromialgia parte da observação de que os aparecimentos dos sintomas dolorosos ocorrem de forma geralmente espontânea, simétrica e num sentido que parte de cima para baixo (craniocaudal)23.

Um estudo feito por Marques et al (2007)24 buscou verificar melhoras em alguns

aspectos da sintomatologia da fibromialgia. Segundo o autor quando analisado a intensidade da dor foi verificado uma melhora significativa no limiar da dor dos pacientes acometidos por fibromialgia.

Corroborando com o autor anterior, um estudo feito por Hecker et al25, 2011 utilizou

dois métodos de treinamento para tratar a fibromialgia, foram cinesioterapia e hidro cinesioterapia, participaram do estudo 24 mulheres com fibromialgia e o critério de avaliação foi também o questionário SF-36. Ao final do estudo comprovou-se que a pratica destas atividades físicas seriam suficientes para melhorar os scores do questionário.

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Outro aspecto a ser analisado em relação ao paciente com fibromialgia são os distúrbios do sono. Estudos de Cote e Zammit (apud Helfenstein et al, 2012) sugerem que apesar de baixa acurácia diagnóstica para serem considerados critérios classificatórios, os distúrbios do sono ocorrem em até 100% dos pacientes com fibromialgia e são bastante variáveis. Caracterizados essencialmente por dificuldade na indução do sono, excessivos despertar durante a noite e sensação de sono não restaurador, os distúrbios do sono provocam consequências adversas como déficits cognitivos, cansaço matinal e a propensão para desencadear distúrbios psiquiátricos26.

Desta maneira as intervenções destinadas a melhorar a qualidade do sono podem ajudar a melhorar a saúde e a qualidade de vida de pacientes com fibromialgia.

Silva et al, (2012)27 avaliaram o efeito da hidro cinesioterapia sobre a qualidade do

sono e a capacidade funcional de pacientes com fibromialgia, foi utilizado para avaliar a qualidade do sono o questionário de índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP) ao final do estudo constatou-se que houve uma melhora significativa nos parâmetros relacionados as alterações do sono e também na qualidade do mesmo.

É valido dizer que, como em uma cascata, os sintomas da fibromialgia estão todos interligados de alguma forma. Um distúrbio no sono acaba afetando não apenas na qualidade de vida propriamente dita, mas também na maximização dos outros sintomas. Pessoas acometidas por transtornos do sono tendem a não passar pelo período de maior secreção de GH. Sabe-se que o GH e o IGF-1 são necessários a reparação fisiológica dos micros traumas musculares, podendo assim aumentar a sensação de dor28.

Pessoas acometidas pela fibromialgia apresentam um grau maior de fadiga. O que, junto com outros fatores, acabam tornando este público em específico um público resistente a prática de exercícios físicos.

Não menos importante que estes sintomas já mencionados há ainda uma prevalência de quadros depressivos em pessoas com fibromialgia. Estudos apontam que esta prevalência fique em torno de 49% a 80%29-30. A depressão nos indivíduos com fibromialgia está associada,

aparentemente tanto nas alterações das estruturas dos neurotransmissores quanto no funcionamento dos sistemas de neurotransmissores.

Bjorn et al, (2016)31 analisaram a concentração de metabólitos como glutamato e

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exercícios físicos de 15 semanas. Após uma microdiálise foi constatado que antes do programa de treinamento indivíduos com fibromialgia apresentavam maiores concentrações de piruvato e glutamato em relação ao grupo controle. Ao final do estudo os participantes passaram por uma reavaliação onde foi visto um decréscimo significativo na concentração destes metabólicos na musculatura do vasto medial dos participantes com fibromialgia ao ponto de que não houveram mais diferenças entre os grupos.

Jorge e Gonçalves, (2009)32 em um estudo que analisava o exercício físico na

ansiedade, depressão e stress, avaliou de maneira correlacional e transversal 207 indivíduos e concluiu que a pratica de exercício físico promove a regulação dos níveis de depressão, ansiedade e stress e ainda salienta que em uma sociedade com índices de sedentarismo elevado e taxas epidemiológicas substanciais ao nível das perturbações de ansiedade, depressão e stress a pratica do exercício físico deve ser levada em conta, dado o impacto positivo significativo que tem na saúde física e mental da população em geral.

Sañudo et al, (2010)33 realizaram um estudo com 64 mulheres, divididas em 3 grupos:

a)aeróbio, que realizou 10 minutos de caminhada a 65% da FCmax, 15 minutos de treino intervalado de 75% a 80% da FCmax, que incluiu dança aeróbica e corrida, e 5 a 10 minutos de caminhada leve; b)grupo de exercícios combinados, que realizaram caminhada, alongamento e fortalecimento muscular; c)grupo controle (cuidados habituais do tratamento médico para SFM, sem realização de exercícios estruturados). O tratamento durou 24 sessões, realizados 2 vezes por semana e como resultados ocorreu uma diminuição dos níveis de depressão nos grupos “a” e “b”.

Os resultados do estudo apontam que a atividade física parece ser fator preponderante na melhora de capacidades físicas, mentais, qualidade de vida e autonomia de pessoas acometidas pela fibromialgia, bem como em uma redução dos escores negativos em grande parte dos protocolos aplicados para avaliar os sintomas da doença.

Uma revisão feita por Ferreira et al, (2014)34 encontrou achados semelhantes no que

cerne a prática da atividade física como forma de tratamento da fibromialgia. E ainda sugere que a prática regular de atividade física deve ser aliada a tratamentos medicamentosos para que os benefícios sejam ainda maiores no quadro de melhora da doença. Ainda não é consensual qual o protocolo de exercício seja o mais indicado para ser utilizado como tratamento da fibromialgia, muito embora como de acordo com este estudo, um outro estudo

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citado na tabela 1 os exercícios aeróbicos de média intensidade parecem ter um efeito superior em alguns aspectos ao treinamento resistido. Porém como visto, parece que os mais variados protocolos podem colaborar num quadro de melhora da qualidade de vida de pessoas com fibromialgia, cabe dessa forma, ao treinador adequar o programa de treinamento que melhor haverá aderência pelo paciente.

4 CONCLUSÃO

Conclui-seque a atividade física tem impacto positivo na qualidade de vida de pessoas acometidas pela fibromialgia, bem como uma melhora geral no quadro sintomático da doença. O exercício físico, sejam eles nos mais variados protocolos parecem influenciar positivamente na doença, sejam esses protocolos exercício aeróbico, treinamento resistido ou exercício de flexibilidade.

Melhoras no sono, no quadro depressivo, na capacidade funcional, na sensação dolorosa, dentre outras foram constatadas em todos os estudos selecionados para participar desta revisão.

Este estudo tem por objetivo o engrandecimento da comunidade científica e sobretudo ser uma ferramenta de consulta para aqueles que procuram tratamentos alternativos para a fibromialgia. Contudo sugere-se ainda novos estudos, bem como estudos com população masculina e infanto juvenil, e estudos de caráter longitudinal, pois em sua maioria os estudos que abordam este tema são feitos com intervenções em um curto período de tempo.

TITLE OF THE PAPER: SUBTITLE OF THE PAPER

Abstract: Objective: to evaluate the impact of physical activity on people with fibromyalgia. Methods: The type of study will be through a bibliographic search, this study will seek

answers according to other articles turning into a review study. Regarding the inclusion criteria of the articles and research sources in the study: qualis Qualis / Capes of at least periodicals with classification B5; year of publication less than 10 years; observational studies: cross-sectional, case-control and cohort. Also included in the study were review

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articles and books on health and physical education. The databases (medline / Scielo / Pubmed / Scopus / LILACS) were used to select articles. The terms used first were ("physical exercise, quality of life and fibromyalgia"). Results: The results suggest that the practice of the most varied physical exercise protocols are capable of positively influencing the most varied symptoms of FM, as well as the patients' quality of life. Conclusion: It is concluded that physical activity has a positive impact on the quality of life of people affected by FM, as well as an overall improvement in the symptomatic picture of the disease.

Keeywords: Fibromyalgia, physical exercise, quality of live.

REFERÊNCIAS

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