Cap.QOD Cristianne Freitas Cap.QOD Carla Bullé Cap.QOD Helyane Conserva
Cap.QOD Fátima Ribeiro Cap.QOD Adriana Paula Cap.QOD Adriana Paula Cap.QOM Maria do Carmo
Desde pequenos que
somos confrontados com
situações quer de
conflito, quer de stress.
Um estudo realizado com 5.000 executivos belgas, brasileiros, dinamarqueses, franceses, alemães, irlandeses, holandeses, ingleses e norte-americanos, cujo objetivo foi quantificar o conflito no ambiente profissional, concluiu que
"Conversas atravessadas, má interpretação de diálogos e diferenças de cultura e de valores podem gerar conflitos nas empresas e, com eles, desgaste da equipe e até demissões.
Afirmam que "classificado como qualquer divergência no ambiente
organizacional que afete o fluxo de trabalho, o conflito foi notado por 85% dos entrevistados, que disseram lidar com ele em algum momento na empresa.
Entre as principais causas do embate, segundo os entrevistados, que escolheram respostas múltiplas, estão as divergências de personalidade (49%), o estresse (34%) e a carga de trabalho pesada (33%).
(Consultoria internacional OPP - que desenvolve testes psicométricos, em parceria com a brasileira Fellipelli)
27% dos funcionários que vivenciaram um embate
chegaram a ataques pessoais e que 25% deles faltaram ao
trabalho ou ficaram doentes.
Justifica-se o aprofundamento nesse tema, face a sua
Justifica-se o aprofundamento nesse tema, face a sua
complexidade e importância para o sucesso e qualidade de vida
no trabalho, no sentido de minimizar os seus efeitos negativos
na saúde e no bem estar dos trabalhadores.
"Conflito não é briga. E gerenciar conflito no ambiente
de trabalho não significa evitar brigas ou apartar
quando elas acontecem“.
In:Conflito no Ambiente de Trabalho, http://blog.cancaonova.com/medicina eseguranca/2010/02/10/conflito-no-ambiente-de-trabalho/ acesso em:17/03/2011.
"O processo através do qual as partes que se
encontram em disputa tentam alcançar uma decisão
encontram em disputa tentam alcançar uma decisão
conjunta nos assuntos em questão”.
GIL, Denise L.Lisboa. Negociação e Gestão de Conflitos. 2008. Ibidem
Causas dos conflitos
• 1) AMBIGUIDADE DE PAPEL - Quando não há clareza na expectativa. As pessoas sentem que estão trabalhando para propósitos incompatíveis.
• 2) OBJETIVOS CONCORRENTES - Quando há um crescimento da empresa que direta ou indiretamente exige especialização maior dos funcionários que por sua vez individualmente desenvolvem maneiras diferentes de pensar e trabalhar e objetivos a atingir. Daí a percepção de objetivos e interesses diferentes e talvez incompatíveis e incongruentes.
• 3) RECURSOS COMPARTILHADOS - Recursos limitados da organização gera distribuição irregular dos mesmos para as funções e os funcionários. Se um grupo quer aumentar a quantidade de recursos, um outro grupo terá de perder ou abrir mão de uma parcela dos seus.
mão de uma parcela dos seus.
• 4) INTERDEPENDÊNCIA - Todos os grupos de uma organização são interdependentes de alguma maneira. A interdependência ocorre quando um grupo não pode realizar sua tarefa ou alcançar seu objetivo a menos que outro grupo realize a sua ou alcance o seu.
• . Experiência de frustração de uma ou ambas as partes: incapacidade de atingir uma ou mais metas e/ou de realizar e satisfazer os seus desejos, por algum tipo de interferência ou limitação pessoal, técnica ou comportamental;
• . Diferenças de personalidade: são invocadas como explicação para as desavenças tanto no ambiente familiar como no ambiente de trabalho, e reveladas no relacionamento diário através de algumas características indesejáveis na outra parte envolvida;
• . Metas diferentes: é muito comum estabelecermos e/ou recebermos metas/objetivos a serem atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de outros departamentos, o que nos leva à geração de tensões em busca de seu alcance;
• . Diferenças em termos de informações e percepções: costumeiramente
• . Diferenças em termos de informações e percepções: costumeiramente tendemos a obter informações e analisá-las à luz dos nossos conhecimentos e referenciais, sem levar em conta que isto ocorre também como outro lado com quem temos de conversar e/ou apresentar nossas idéias, e que este outro lado pode ter uma forma diferente de ver as coisas.
NASCIMENTO, Eunice Maria, EL SAYED, Kassem Mohamed. Administração de Conflitos. Coleção Gestão Empresarial.
Desencadeadores de conflitos
•
Desqualificar ou menosprezar idéias;
•
Duvidar ou não acreditar do que os outros dizem;
•
Cinismo -
Não assumir compromissos, não cumprir promessas, não confirmar o que foi dito antes, …;•
Fazer papel de vítima (conscientemente);
•
Interromper os outros, não deixando que estes falem até ao
•
Interromper os outros, não deixando que estes falem até ao
fim;
•
Fazer brincadeiras ou comentários de mau gosto;
Níveis de
conflito
Um conflito pode surgir de
uma pequena diferença de
opinião, podendo agravar-se e
atingir um nível de hostilidade
atingir um nível de hostilidade
que chamamos de conflito
destrutivo.
• Nível 1 – Discussão
É o estágio inicial do conflito e caracteriza-se normalmente por ser racional, aberto e objetivo;
• Nível 2 – Debate
Neste estágio, as pessoas fazem generalizações e buscam demonstrar alguns padrões de comportamento. O grau de objetividade existente no nível 1 começa a diminuir;
• Nível 3 - Façanhas
As partes envolvidas no conflito começam a mostrar grande falta de confiança no caminho ou alternativa escolhidos pela outra parte envolvida;
caminho ou alternativa escolhidos pela outra parte envolvida;
• Nível 4 - Imagens fixas
São estabelecidas imagens preconcebidas em relação à outra parte, fruto de experiências anteriores ou de preconceitos que trazemos, fazendo com que as pessoas assumam posições fixas e rígidas;
• Nível 5 - Loss of face (“ficar com a cara no chão”)
Trata-se da postura de continuar com o conflito custe o que custar e lutar até ao fim, o que acaba por gerar dificuldades para que uma das partes envolvidas se retire;
• Nível 6 – Estratégias
Neste nível começam a surgir ameaças e as punições ficam mais evidentes. O processo de comunicação, uma das peças fundamentais para a solução de conflitos, fica cada vez mais restrito;
• Nível 7 - Falta de humanidade
Neste nível aparecem com muita freqüência os primeiros comportamentos destrutivos e as pessoas passam a sentir-se cada vez mais desprovidas de sentimentos;
destrutivos e as pessoas passam a sentir-se cada vez mais desprovidas de sentimentos;
• Nível 8 - Ataque de nervos
Nesta fase, a necessidade de se auto preservar e se proteger passa a ser a única preocupação. A principal motivação é a preparação para atacar e ser atacado;
• Nível 9 - Ataques generalizados
Neste nível chega-se às vias de fato e não há alternativa a não ser, a retirada de um dos dois lados envolvidos ou a derrota de um deles.
conflitos
-
INTERNO
: Diz-se o intrapessoal. Envolve dilemas de
ordem pessoal;
-
EXTERNO
:
Envolve
o
interpessoal,
intragrupal,
-
EXTERNO
:
Envolve
o
interpessoal,
intragrupal,
intergrupal, intraorganizacional e interorganizacional.
Consequências negativas do conflito
Frustração
Os indivíduos e grupos quando vêem os seus esforços bloqueados
desenvolvem sentimentos de frustração, hostilidade e tensão.
Isso prejudica o desempenho de tarefas e o bem estar das
pessoas.
Perda de energia
Perda de energia
Grande parte da energia criada pelo conflito é dirigida e gasta
nele mesmo, prejudicando a energia que poderia ser utilizada no
trabalho produtivo, pois ganhar o conflito passa a ser mais
importante que o próprio trabalho.
Decréscimo na comunicação
A comunicação entre as partes envolvidas no conflito sofre
barreiras, o que contribui seriamente para a ineficiência das
actividades organizacionais como um todo.
Confronto
A cooperação passa a ser substituída por comportamentos
que
prejudicam
a
organização
e
que
influenciam
que
prejudicam
a
organização
e
que
influenciam
negativamente a natureza dos relacionamentos existente
entre pessoas e grupos.
Aumento da coesão do grupo
O conflito estimula sentimentos de identidade e
pertença dentro do grupo.
Inovação
O conflito desperta sentimentos e energia nos
membros do grupo. Essa energia estimula interesse
Consequências positivas do conflito
O conflito desperta sentimentos e energia nos
membros do grupo. Essa energia estimula interesse
em descobrir meios eficazes de realizar as tarefas,
bem como soluções criativas e inovadoras. Quase
sempre o conflito traz a mudança e a inovação para a
sua resolução.
•
Mudança
O conflito é um modo de chamar a atenção para
os problemas existentes e serve para evitar
problemas
mais
sérios,
atuando
como
mecanismo de correção.
•
Mudanças nas relações entre grupos
O conflito pode levar os grupos a encontrar
O conflito pode levar os grupos a encontrar
soluções para as suas divergências e favorecer a
cooperação e colaboração.
Seja ele positivo ou negativo,
o conflito pode ser
considerado útil pelo papel
que desempenha na vida das
pessoas.
pessoas.
Conflitos organizacionais: causas
As relações de trabalho originam DOIS tipos de conflito:
Relação força de trabalho/salário
Equivalência atribuída à
troca de trabalho da força do trabalho com o salário
recebido.
recebido.
Relacionamento
Subordinação/Autoridade
entre
o
empregador e o trabalhador.
Como administrar?
•
a) criar uma atmosfera afetiva;
•
b) esclarecer as percepções;
•
c) focalizar em necessidades individuais e compartilhadas;
•
d) construir um poder positivo e compartilhado;
•
e) olhar para o futuro e, em seguida, aprender com o passado;
•
f) gerar opções de ganhos mútuos;
•
f) gerar opções de ganhos mútuos;
•
g) desenvolver passos para a ação a ser efetivada;
•
h) estabelecer acordos de benefícios mútuos.
GIL, Denise L.Lisboa. Negociação e Gestão de Conflitos. 2008
Para que a negociação possa ocorrer, é necessário que
ambas as partes tenham as seguintes capacidades:
Saber comunicar: sem
diálogo não há
comunicação nem solução
possível para os
problemas; a maioria dos erros, omissões, irritações, erros, omissões, irritações, atrasos e conflitos é
causada por uma
Saber perguntar: Saber perguntar é uma
outra faceta do ouvir ativamente, pois quem pergunta conduz a conversa.
• Saber ouvir: . ouvir ativamente, pois metas e intenções não compreendidas
levam sempre a uma
resolução sem sucesso;. demonstrar interesse genuíno pela pessoa que fala e pelo assunto; evitar criticar ou assunto; evitar criticar ou tentar dirigir a conversa;
adotar uma posição
afirmativa, mostrando respeito pela outra pessoa.
O papel do conflito nas
Organizações
O conflito, tido positivamente, é o catalizador da
mudança, e sem ela as organizações não sobrevivem.
O papel essencial da PM é
mediar
conflitos,
sejam
manifestações pacíficas ou
não.
É
representar
a
não.
É
representar
a
possibilidade de conciliar
conflitos.
Conclusões
“Respirar fundo e controlar as emoções é essencial na hora de discutir”