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Taxa de Câmbio. Brasileira

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(1)
(2)

Taxa de Câmbio

e Indústria

e Indústria

Brasileira

(3)

I. VALORIZAÇÃO CAMBIAL

Agenda

II. IMPACTOS SOBRE A

INDÚSTRIA

(4)

I. VALORIZAÇÃO

CAMBIAL

(5)

Taxa de câmbio e

fundamentos

• Termos de troca;

• Diferencial de crescimento do PIB

• Diferencial de crescimento do PIB

doméstico e internacional;

• Balança comercial;

(6)

Taxa de câmbio real

efetiva - IEDI

• Taxa de câmbio nominal deflacionada pelo índice de

preços doméstico e inflacionada pelo índice de preços

dos parceiros comerciais Alemanha, Argentina, Áustria,

Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia,

Espanha, Estados Unidos, França, Finlândia, Grécia,

Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Japão, México,

Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Japão, México,

Paraguai, Portugal, Reino Unido, Rússia e Uruguai;

• 75% do comércio exterior brasileiro;

• Pesos correspondentes à participação de cada parceiro

comercial no total do comércio brasileiro, atualizados

anualmente desde 1980.

(7)

Estimando o

desalinhamento cambial

• Método padrão de estimação de desalinhamento;

• Modelo econométrico estima equação para a

trajetória de longo prazo da taxa de câmbio real

efetiva dada pelos valores dos “fundamentos” e os

efetiva dada pelos valores dos “fundamentos” e os

“desvios” em relação a essa trajetória;

• Os desvios correspondem ao desalinhamento;

• 16,3% é o valor estimado do desalinhamento da

(8)

Taxa de Câmbio Real Efetiva versus Taxa de Câmbio Efetiva Fundamentos

110

120

130

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150

B a s e j a n 2 0 0 2 = 1 0 0

Taxa de câmbio real efetiva (IEDI) e

taxa de câmbio real efetiva

fundamentos

50

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0

7

-1

B a s e j a n 2 0 0 2 = 1 0 0

(9)

O que leva ao

desalinhamento?

• Os desvios em relação à trajetória dada pelos

“fundamentos” ocorrem em função de “choques”

exógenos nas variáveis do modelo;

• A paridade da taxa de juro é a variável mais volátil

dos “fundamentos”;

• Testes adicionais mostram que a mudança na

paridade da taxa de juro tem precedência temporal

sobre a valorização da taxa de câmbio.

(10)

Diferença entre taxa de câmbio real

efetiva IEDI e taxa de câmbio real

efetiva fundamentos

Taxa de Câmbio Real versus Fundamentos Estimados

15%

20%

25%

30%

35%

40%

P e rc e n tu a l COPOM 20/10/04 INÍCIO ELEVAÇÃO DA SELIC: 16,15% COPOM 24/01/07 REDUÇÃO DO RITMO DE

-25%

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-15%

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5%

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0

7

-2

P e rc e n tu a l COPOM 19/09/05 INÍCIO REDUÇÃO DA SELIC: 19,50% REDUÇÃO DO RITMO DE QUEDA DA SELIC: 13,00% -16,3%

(11)

Diferença entre taxa de câmbio real

efetiva IEDI e taxa de câmbio real

efetiva fundamentos

Taxa de Câmbio Real versus Fundamentos Estimados

0%

5%

10%

15%

20%

P e rc e n tu a l

15%

20%

Taxa Selic (Eixo Direito)

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-20%

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0

7

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P e rc e n tu a l

10%

15%

(12)

Diferença entre taxa de câmbio real

efetiva IEDI e taxa de câmbio real

(13)

Taxa de câmbio Real - dólar

nominal e fundamentos

Taxa de câmbio nominal Real-dólar versus taxa de câmbio nominal Real-dólar fundamentos

3,10 3,30 3,50 3,70 1,90 2,10 2,30 2,50 2,70 2,90 Dados Trimestrais R e a l p o r d ó la r Real-dólar 2,36 2,58 3,45 3,60 3,48 2,91 2,95 2,90 2,92 3,06 2,94 2,75 2,63 2,43 2,33 2,27 2,17 2,18 2,16 2,15 2,10 1,96 Real-dólar fundamentos 2,27 2,54 2,76 2,60 2,65 2,80 2,81 2,76 2,70 2,79 2,64 2,55 2,81 2,60 2,61 2,87 2,65 2,62 2,45 2,37 2,28 2,34 2002-1 2002-2 2002-3 2002-4 2003-1 2003-2 2003-3 2003-4 2004-1 2004-2 2004-3 2004-4 2005-1 2005-2 2005-3 2005-4 2006-1 2006-2 2006-3 2006-4 2007-1 2007-2

(14)

O Dólar se desvalorizou também

em relação à outras moedas

• No cálculo da taxa de câmbio real efetiva leva-se

em conta a taxa de câmbio da moeda brasileira em

relação às moedas de todos os países

considerados;

• Outras moedas também se valorizaram em relação

ao dólar;

• Nenhuma entretanto se valorizou tanto quanto o

Real.

(15)

A valorização do Real frente

ao Dólar é muito mais acentuada

do que a de outras moedas

Valorização Nominal Comparativa: Moedas Nacionais - Dólar

95

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115

D e z e m b ro d e 2 0 0 4 = 1 0 0

Argentina

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7

D e z e m b ro d e 2 0 0 4 = 1 0 0

Argentina

Japão

México

Reino Unido

Chile

Paraguai

Uruguai

Coréia

Canadá

Colômbia

Rússia

China

EURO/dólar

Brasil (Real/Dólar)

(16)

Taxa de Câmbio “Alinhada”

e de “Equilíbrio”

• Taxa de câmbio “alinhada” com os “fundamentos” não

implica em taxa de câmbio “de equilíbrio”;

• Os “fundamentos” podem estar em “desequilíbrio” se dão

origem, por exemplo, a uma trajetória de baixo crescimento

da economia ou de desequilíbrio das transações correntes;

• Dos fundamentos, os termos de troca e o crescimento

mundial estão fora do alcance da política econômica

interna;

• Taxa de juro interna é variável de política monetária

doméstica;

• Alguns determinantes da balança comercial (tarifas, por

exemplo) também são parcialmente domésticos.

(17)

O PIB brasileiro cresce menos do

que a média mundial e muito abaixo

da média dos países emergentes

Taxas de Crescimento do PIB

6

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1

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2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

e

m

%

Mundo

Países Avançados

Países Emergentes

Brasil

(18)

O diferencial de juros reais (líquido de

risco) é muito superior ao dos demais

países do mundo

Taxa Selic e Taxa Selic "Neutra"

25

30

35

40

45

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7

%

(19)

Os ganhos financeiros com

arbitragem são elevados e sem

histórico de perdas

Ganho financeiro da arbitragem (juro mais valorização cambial)

50% 60% 70% 80% -10% 0% 10% 20% 30% 40% Ganho - semestral -0,03% 18,47% 58,31% 34,31% 49,29% 67,43% 15,87% 19,13% 30,38% 8,56% 10,01% 20,65% 31,58% 2004 - 1 Trim 2004 - 2 Trim 2004 - 3 Trim 2004 - 4 Trim 2005 - 1 Trim 2005 - 2 Trim 2005 - 3 Trim 2005 - 4 Trim 2006 - 1 Trim 2006 - 2 Trim 2006 - 3 Trim 2006 - 4 Trim 2007 - 1 Trim

(20)

A explosão da conta

financeira em 2007

• A mudança do ritmo de queda da taxa Selic de

0,50 pp para 0,25 pp (Copom de 24 de janeiro de

2007) aumentou o diferencial esperado entre

juro doméstico e internacional.

juro doméstico e internacional.

• A taxa de juro doméstica não acompanhou a

trajetória de redução do risco-país.

(21)

O atraso da taxa Selic em relação à

evolução do risco-país ampliou

o espaço para arbitragem

Taxa Selic - % a.a. (Lado Esquerdo) e EMBI+ Brasil (Lado Direito)

17

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21

23

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350

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450

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%

a

.a

.

100

150

200

250

300

(22)

Balanço de Pagamentos (US$ milhões)

O resultado da conta financeira foi

quase o triplo do saldo da balança

comercial no 1

0

semestre

Jan-Jun

2006

Jan-Jun

2007

TRANSAÇÕES CORRENTES

2.764

4.383

Balança comercial (FOB)

19.533

20.638

Exportação de bens

61.057

73.214

Importação de bens

-41.524

-52.576

Serviços e Rendas

-18.805

-18.251

Transferências unilaterais correntes

2.036

1.996

Transferências unilaterais correntes

2.036

1.996

CONTA CAPITAL E FINANCEIRA

5.767

59.812

Conta Capital (líquido)

430

291

Conta Financeira (líquido)

5.337

59.522

Investimento direto

2.883

24.326

Investimento brasileiro direto

-4.502

3.462

Participação no capital

-4.525

-4.584

Empréstimo intercompanhia

23

8.046

Invest. estrang. direto

7.385

20.864

Participação no capital

5.376

15.169

Empréstimo intercompanhia

2.010

5.696

Investimento em Carteira (líquido)

-719

24.013

Outros Investimentos (líquido)

2.954

11.034

RESULTADO DO BALANÇO

8.160

61.610

(23)

A expansão da conta financeira se

acelerou a partir de janeiro de 2007

Conta Financeira e Transações Correntes - Acumulado 12 Meses

30

40

50

60

70

B

ilh

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-10

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7

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S

$

B

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õ

e

s

(24)

A entrada líquida de capitais externos

acumulou US$ 78 bi até junho de 2007

Ingresso Líquido de Recursos Externos

Acumulado em 6 Meses - US$ Milhões

50.000

60.000

70.000

80.000

10.000

20.000

30.000

40.000

Ingr. líq. recurs. exter. 39.662 47.868 56.112 51.404 61.460 78.406

IDE 12.233 12.428 13.454 15.203 13.033 20.864

Inv. estrang. portfolio 12.449 15.401 16.324 19.011 21.197 24.064 Outros invest. estrang. 14.980 20.039 26.333 17.190 27.230 33.478 jan-07 fev-07 mar-07 abr-07 mai-07 jun-07

(25)

O investimento estrangeiro em títulos

de renda fixa no país superou U$ 12

bilhões no 1° semestre de 2007

Investimento Estrangeiro de Portfólio

Principais Modalidades - US$ Milhões

5.421 5.859 6.239 689 11.042 3.425 4.265 435 91 3.138 2.207 12.512 689 -3.127 435 91 -3.435 -13.223

2005

2006

jan-jun2007

Ações no país

Renda fixa no país

Notes e commercial papers no exterior

Títulos renda fixa no exterior - curto prazo

Bônus no exterior

(26)

A média mensal de ACC’s concedidos

superou US$ 8 bi em junho de 2007

Concessões Mensais de ACCs - Média Móvel Trimestral - US$ Milhões

7.500

8.000

8.500

9.000

5.500

6.000

6.500

7.000

7.500

ACC's 6.332 6.223 6.551 6.614 7.771 7.059 7.423 6.948 7.177 6.903 6.818 6.670 6.362 5.878 6.491 7.940 8.680 8.263 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07

(27)

A diferença entre exportações

e importações contratadas e

efetivas cresceu aceleradamente

Exportações e Importações - Diferença Entre Caixa e Físico

Acumulado em 12 Meses - US$ Milhões

8.000 12.000 16.000 20.000 -12.000 -8.000 -4.000 0 4.000 Exportação 4.663 6.279 6.224 6.884 10.211 8.748 6.733 5.684 6.519 3.516 4.751 6.569 12.797 13.106 13.225 17.575 14.141 18.914 Importação -2.690 -2.479 -3.185 -3.142 -3.334 -3.014 -3.635 -2.750 -4.264 -4.087 -5.482 -4.572 -5.575 -4.929 -5.495 -6.546 -7.795 -9.185 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07

(28)

Diferença Caixa Físico Exportações + Importações

20.000 25.000 30.000 35.000 40.000

O acumulado aumentou em US$ 25 bi

entre dezembro de 2006 e junho de 2007

-5.000 0 5.000 10.000 15.000 Mensal 314 2.132 1.847 236 4.313 -522 -865 -731 1.032 -1.216 1.850 2.751 7.545 1.795 2.532 5.636 2.128 5.641 Acumulado 314 2.446 4.293 4.529 8.842 8.319 7.454 6.724 7.756 6.540 8.390 11.141 18.686 20.481 23.013 28.649 30.778 36.418

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

2006 2007

(29)

Conclusões

• A taxa de câmbio está “desalinhada” e

os “fundamentos” da taxa de câmbio

estão “fora de equilíbrio”;

estão “fora de equilíbrio”;

• O componente financeiro é determinante

na sobrevalorização cambial.

(30)

II. IMPACTOS SOBRE A

INDÚSTRIA

(31)

Produção Industrial e

Valor Adicionado da

Indústria

• O ajustamento imposto à indústria pela

expressiva

e continuada valorização cambial

leva a uma mudança estrutural na

composição da produção;

composição da produção;

• Cresce expressivamente o componente

importado da produção doméstica: cai o

valor adicionado da indústria.

(32)

A produção industrial cresce

menos do que as vendas internas

PIM-BR e PMC - Acumulado em 12 Meses

4

6

8

10

-4

-2

0

2

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%

PMC

PIM-BR

Fonte: IBGE.

(33)

E as importações crescem bem

mais do que a produção industrial

PIM-BR e Índice Quantum das Importações no Brasil – Acum. 12 Meses

15,0

20,0

25,0

(5,0)

0,0

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10,0

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%

Quantum das Importações

PIM-BR

(34)

O baixo crescimento do PIB da

indústria deprime o crescimento da

economia

Taxa de Crescimento do PIB e do PIB da Indústria de Transformação

4

5

6

7

8

9

-2

-1

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0

7

.I

e m %

PIB

PIB da Indústria de Transformação

Fonte: IBGE.

(35)

E a indústria brasileira se atrasa

em relação aos outros emergentes

Participação do PIB industrial brasileiro em relação ao PIB industrial de

um conjunto de paises em desenvolvimento*

11,80%

5%

7%

9%

11%

13%

15%

17%

19%

2005

12,93%

15,10%

1990

2000

Fonte: Banco Mundial; Eleborado po FIESP

(36)

Impactos sobre Balança

Comercial

• A composição do saldo da balança comercial é

o principal indicador de competitividade da

economia;

economia;

• As exportações brasileiras vêm se

concentrando em commodities e bens de menor

valor agregado.

(37)

Do aumento das exportações

no primeiro semestre de 2007, 80%

vieram de commodities

Contribuição ao Aumento das

Exportações 2006/2007 - em % - Período Jan/Jun

8,0 16,9 10,5 12,2 14,2 10,8 13,8 3,6 3,3 1,0 4,9 3,2 -2,1

P

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(38)

Os setores de maior

intensidade tecnológica têm

contribuído negativamente

para o saldo da balança

comercial

• Na composição do saldo da balança

• Na composição do saldo da balança

comercial avançaram os setores de menor

intensidade tecnológica; ampliou-se o

déficit do setores de alta intensidade

tecnológica e os setores de média

tornaram-se deficitários.

(39)

O saldo comercial da indústria de

transformação caiu mais de 11% em

relação ao 1

0

semestre do ano passado

Brasil - Balança Comercial (US$ milhões FOB)

12.500 15.000 17.500 20.000 22.500 -5.000 -2.500 0 2.500 5.000 7.500 10.000 Demais produtos 2.661 2.433 2.240 1.841 2.875 1.757 3.802 4.684 5.174 6.523 9.110 Prods. ind. transformação -4.825 -4.272 -2.903 -1.044 -2.926 861 6.638 10.393 14.575 13.010 11.529 Total -2.164 -1.839 -663 796 -51 2.618 10.440 15.077 19.749 19.533 20.638 1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

(40)

Os setores de média-alta intensidade

tecnológica voltaram a apresentar déficits

expressivos

Brasil - Produtos da Indústria de Transformação por Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

8.000 12.000 16.000 20.000 24.000 -12.000 -8.000 -4.000 0 4.000 8.000 Baixa 4.405 4.497 4.978 5.202 6.396 5.921 8.554 11.685 13.568 13.531 16.566 Média-baixa 622 468 723 601 113 904 2.330 3.556 4.755 4.801 5.131 Média-alta -5.438 -5.371 -5.147 -3.638 -5.452 -3.746 -1.867 -1.421 12 98 -3.321 Alta -4.415 -3.867 -3.457 -3.209 -3.984 -2.218 -2.379 -3.428 -3.760 -5.419 -6.847 Prods. ind. transformação -4.825 -4.272 -2.903 -1.044 -2.926 861 6.638 10.393 14.575 13.010 11.529 1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

(41)

O déficit dos setores de alta

tecnologia ampliou-se

Brasil - Produtos da Indústria de Transformação de Alta Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

-2.000 0 2.000 -8.000 -6.000 -4.000

Instrs. precisão, médico-hosps. -881 -930 -762 -828 -1.070 -820 -699 -935 -1.086 -1.371 -1.793 Áudio, vídeo, telecom e componentes -2.050 -1.627 -1.493 -1.585 -2.257 -677 -832 -1.796 -1.497 -2.561 -2.238 Informática e escritório -636 -641 -480 -651 -756 -598 -463 -577 -650 -994 -1.552 Farmacêutica -675 -758 -908 -813 -922 -951 -854 -983 -1.108 -1.193 -1.769 Aeronáutica -173 90 186 668 1.022 828 468 862 581 700 505 Alta -4.415 -3.867 -3.457 -3.209 -3.984 -2.218 -2.379 -3.428 -3.760 -5.419 -6.847

(42)

Reduziu-se o saldo comercial da

indústria automobilística e cresceu o

déficit da indústria química

Brasil - Produtos da Indústria de Transformação de Média-Alta Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

0 2.000 4.000 -8.000 -6.000 -4.000 -2.000

Máqs., equips. mecânicos n.e. -1.900 -2.092 -2.143 -1.292 -1.838 -1.424 -778 -151 -151 -624 -1.183 Equips. ferrovs., outros de transporte -85 -99 -117 -47 -67 -58 4 -55 66 -21 -49 Química, exc. farmacêuticos -1.996 -2.226 -1.984 -2.127 -2.379 -2.088 -1.958 -2.933 -2.681 -2.716 -4.210 Automobilística -607 -43 23 636 187 734 1.643 2.283 3.256 3.961 3.031 Máqs., equips. elétricos n.e. -851 -911 -926 -808 -1.354 -909 -778 -565 -479 -501 -912 Média-alta -5.438 -5.371 -5.147 -3.638 -5.452 -3.746 -1.867 -1.421 12 98 -3.321

(43)

O saldo dos setores de média-baixa

intensidade provem especialmente das

commodities metálicas

Brasil - Produtos da Indústria de Transformação de Média-Baixa Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 -2.000 -1.000 0 1.000 2.000 Prods. metálicos 1.940 1.834 1.709 2.173 1.480 1.562 2.569 3.477 5.050 4.559 5.614 Outros minerais não-metálicos 86 118 180 217 174 233 310 402 544 691 713 Carvão, petróleo refinado -1.210 -1.298 -1.007 -1.654 -1.332 -670 -500 -273 -745 -382 -1.085 Borracha e prods. plásticos -191 -228 -163 -132 -214 -178 -48 -74 -144 -66 -96 Naval -3 42 4 -2 5 -44 -2 25 49 -1 -16 Média-baixa 622 468 723 601 113 904 2.330 3.556 4.755 4.801 5.131

(44)

As commodities agroindustriais

são as grandes responsáveis pelo

saldo comercial da indústria

Brasil - Produtos da Indústria de Transformação de Baixa Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000

Têxteis, couro e calçados 1.003 910 949 1.193 1.304 1.280 1.558 1.836 1.878 1.837 1.775 Alimentos, bebidas e tabaco 2.576 2.725 2.829 2.397 3.524 3.179 4.726 7.028 8.500 8.445 11.352 Madeira e seus prods., papel e celulose 795 846 1.114 1.421 1.386 1.235 1.988 2.393 2.714 2.855 3.123 Manufaturados n.e., reciclados 31 17 86 191 183 226 282 428 475 393 316 Baixa 4.405 4.497 4.978 5.202 6.396 5.921 8.554 11.685 13.568 13.531 16.566

(45)

O perfil do ajuste da indústria

faz com que o crescimento

dos setores de maior

intensidade tecnológica

pressione a balança comercial

• Os produtos de maior intensidade

• Os produtos de maior intensidade

tecnológica (bens diferenciados e de maior

valor agregado) são mais dinâmicos no

comércio internacional e menos sensíveis

às variações de preços.

(46)

Produtos da Indústria de Transformação de Alta Tecnologia - Produção Física e Balança

Comercial

129,4 131,5 116,9 -2.379 -3.428 -3.760 -2.218

114

120

126

132

b a s e 2 0 0 2 = 1 0 0 ) -4.000 -3.500 -3.000 -2.500 -2.000 (b a la n ç a c o m e rc ia l

Alta Tecnologia

96,5 87,4 104,3 -6.847 -5.419

84

90

96

102

108

2002S1

2003S1

2004S1

2005S1

2006S1

2007S1

(p ro d u ç ã o : n º-ín d ic e b a s e -7.000 -6.500 -6.000 -5.500 -5.000 -4.500 b a la n ç a c o m e rc ia l: U S $ fo b m ilh õ e s )

(47)

Produtos da Indústria de Transformação de Média-Alta Tecnologia

Produção Física e Balança Comercial

134,5 120,2 121,9 98 12 -1.421

120

130

140

( p ro d u ç ã o : n º-ín d ic e b a s e 2 0 0 2 = 1 0 0 ) -800 0 800 (b a la n ç a c o m e rc ia l: U S $ fo b m ilh õ e s )

Média-Alta Tecnologia

98,3 120,2 113,5 95,9 -1.867 -3.321 -3.746 -1.421

90

100

110

2002S1

2003S1

2004S1

2005S1

2006S1

2007S1

( p ro d u ç ã o : n º-ín d ic e b a s e 2 0 0 2 = 1 0 0 ) -4.000 -3.200 -2.400 -1.600 (b a la n ç a c o m e rc ia l: U S $ fo b m ilh õ e s )

(48)

Produtos da Indústria de Transformação de Média-Baixa Tecnologia

Produção Física e Balança Comercia

l

107,1 3.556 5.131 4.801 4.755

104

106

108

2 0 0 2 = 1 0 0 ) 4.000 5.000 6.000 (b a la n ç a c o m e rc ia l

Média-Baixa Tecnologia

96,7 101,3 103,1 97,4 100,4 904 3.556 2.330

96

98

100

102

2002S1

2003S1

2004S1

2005S1

2006S1

2007S1

(p ro d u ç ã o : n º-ín d ic e b a s e 2 0 0 2 0 1.000 2.000 3.000 b a la n ç a c o m e rc ia l: U S $ fo b m ilh õ e s )

(49)

Produtos da Indústria de Transformação de Baixa Tecnologia

Produção Física e Balança Comercial

101,1 102,8 100,0 11.685 16.566 13.568 13.531

100

102

104

b a s e 2 0 0 2 = 1 0 0 ) 14.000 16.000 18.000 (b a la n ç a c o m e rc ia l

Baixa Tecnologia

93,3 91,5 95,7 8.554 11.685 5.921

90

92

94

96

98

2002S1

2003S1

2004S1

2005S1

2006S1

2007S1

(p ro d u ç ã o : n º-ín d ic e b a s e 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 b a la n ç a c o m e rc ia l: U S $ fo b m ilh õ e s )

(50)

Como resultado, a indústria

perde importância na

composição do PIB

• A participação relativa da indústria brasileira

no PIB é baixa;

no PIB é baixa;

• A trajetória de queda dessa participação teve

início com um nível de renda per capita baixo.

(51)

PIB Per Capita e Participação da Indústria no PIB

71-80 81-90 81-90 71-80 91-0001-05 71-80 81-90 71-80 71-80 81-90 01-05 91-00 81-90 01-05 91-00 40,00 45,00 50,00

P

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Brasil Alemanha China Argentina Holanda Tailândia 01-05 91-00 71-80 81-90 91-00 01-05 91-00 01-05 71-80 01-05 91-00 71-80 81-90 91-00 01-05 71-80 81-90 91-00 01-05 91-95 01-05 71-80 81-90 71-80 20,00 25,00 30,00 35,00 0,00 5000,00 10000,00 15000,00 20000,00 25000,00 30000,00 35000,00 40000,00

PIB Per Capta PPP - US$ Constantes de 2000

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Argentina

China

França

Alemanha

India

Holanda

EUA

Brasil

Coréia do Sul

Tailândia

Índia

EUA França

Coréia do

(52)

Conclusão

• A industrialização é o processo pelo qual o país

alcança níveis mais elevados de renda e bem

estar;

• É um processo contínuo e de incessante

• É um processo contínuo e de incessante

adaptação às mudanças tecnológicas e ao

quadro competitivo internacional;

• A taxa de câmbio tem papel-chave na definição

dos custos e na rentabilidade da produção

(53)

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