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Projetos Estratégicos. Normas de execução financeira. 1. Âmbito do financiamento

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1 Projetos Estratégicos

Normas de execução financeira

1. Âmbito do financiamento

1.1. As verbas atribuídas destinam-se a financiar as despesas do projeto aprovado, com observância da legislação em vigor, do Regulamento de acesso a financiamento de projetos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (IC&DT) de 2010 (Alterações de 2011),dos termos contratados, condições e orçamento previstos. 1.2. O(a) Investigador(a) Responsável (IR) é corresponsável, com a Instituição Proponente (IP), pela candidatura e direção do projeto e pelo cumprimento dos objetivos propostos e das regras subjacentes à concessão do financiamento.

1.3. A duração máxima dos projetos é registada no respetivo Termo de Aceitação e é prorrogável, no máximo, por mais um ano em casos devidamente justificados e quando solicitado antes do termo da duração inicialmente autorizada.

1.4. Para além de outras obrigações definidas no Regulamento aplicável, os beneficiários ficam obrigados a não afetar a outras finalidades, durante o período de vigência do projeto, os bens e serviços adquiridos no âmbito do mesmo, não podendo, igualmente, os mesmos ser locados, alienados ou por qualquer modo onerados, no todo ou em parte, sem a mesma autorização prévia da FCT.

2. Elegibilidade de despesas

2.1. Consideram-se elegíveis as despesas efetivamente pagas, perfeitamente identificadas e claramente associadas à concretização de um projeto, cuja natureza, razoabilidade e data de realização respeitem a regulamentação específica em causa, bem como as demais regras aplicáveis, nacionais e comunitárias, em particular em matéria de ambiente, igualdade de oportunidades, concorrência e contratação pública. 2.2. Apenas podem ser financiadas despesas suportadas por faturas ou documentos equivalentes emitidas em nome da entidade beneficiária (proponente ou participante) do projeto, nos termos do art. 29º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) e recibos ou documentos de quitação equivalentes, devendo estar cumpridos todos os imperativos fiscais definidos no art. 36º do referido Código.

2.3. Deverão, ainda, sempre que aplicáveis, ser respeitados os normativos definidos no Código dos Contratos Públicos, que estabelece a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos contratos públicos que revistam a natureza de contrato administrativo, ao abrigo do disposto no Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de

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2 janeiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro, e posteriormente alterado pela Lei nº 3/2010 de 27 de abril, pelo Decreto-lei nº 131/2010 de 14 de dezembro e pelo Decreto-Lei nº 149/2012, de 12 de julho.

2.4. Em caso algum poderá haver sobrefinanciamento das despesas apoiadas, pelo que os custos elegíveis e efetivamente comparticipados por outros programas/medidas/ações comunitários ou nacionais não poderão ser objeto de financiamento pelos programas de financiamento a que respeitam as presentes normas.

2.5. Para determinação do valor das despesas elegíveis comparticipáveis, é deduzido o IVA sempre que a entidade beneficiária (proponente ou participante) seja sujeito passivo desse imposto e possa exercer o direito à respetiva dedução.

2.6. São consideradas elegíveis as despesas suportadas pelos beneficiários e exclusivamente incorridas com a execução do projeto, enquadradas em despesas correntes e despesas de capital, nomeadamente:

2.6.1. Despesas Correntes

 Recursos humanos dedicados a atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT), pertencentes à equipa de investigação do projeto, incluindo encargos com bolseiros/as e contratos a termo. O financiamento das bolsas deve obedecer às Normas para a atribuição e gestão de bolsas no âmbito de projetos e instituições de I&D;

 Missões no país e no estrangeiro de elementos da equipa de investigação do projeto, diretamente imputáveis ao projeto, tendo em consideração o cumprimento dos normativos legais que regulam a realização de despesas públicas, em particular o Decreto-Lei nº 106/98 de 24 de abril e o Decreto-Lei nº 192/95 de 28 de julho. As despesas devem estar acompanhadas do respetivo comprovativo da realização da missão, quando aplicável;

 Consultores nacionais ou estrangeiros (sendo que os consultores nacionais não podem pertencer à Instituição Proponente/Participante do projeto); nomeadamente membros da Comissão Externa de Acompanhamento;

 Aquisição de bens e serviços e outras despesas correntes diretamente relacionadas com a execução do projeto, e intervenção de revisores oficiais de contas (ROC) ou de técnicos oficiais de contas (TOC). As aquisições de bens e serviços relacionados com a divulgação de trabalhos e resultados do projeto devem obedecer ao estipulado no Manual de Normas de informação e publicidade (2011);

 Registo nacional e no estrangeiro de patentes, direitos de autor, modelos de utilidade e desenhos, modelos nacionais ou marcas quando associados às outras formas de propriedade intelectual, designadamente, taxas, pesquisas ao estado da técnica, despesas de consultoria;

 Adaptação de edifícios e instalações quando imprescindíveis à realização do projeto, nomeadamente por questões ambientais e de segurança, desde que não ultrapassem 10% do custo total elegível do projeto;

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3  Encargos gerais baseados nos custos reais incorridos com a execução do projeto e a este imputados numa base prorrata, segundo um método de cálculo justo e equitativo, devidamente justificado e periodicamente revisto, até ao limite de 20% das despesas diretas elegíveis (por Instituição) da correspondente participação no projeto. A metodologia de apuramento destes encargos pode vir a ser substituída pela aplicação de um regime forfetário, em função da realização das despesas diretas do projeto. Nos projetos em que este regime é aplicável a justificação da realização das despesas é efetuada através de uma Declaração de Gastos Gerais.

 Ao longo da execução do projeto o valor de encargos gerais imputado deverá manter-se proporcional ao montante total das restantes despesas justificadas. Ver as Orientações para a justificação de despesas de Encargos Gerais no âmbito de projetos de IC&DT no sítio web da FCT.

2.6.2. Despesas de Capital

 Aquisição de instrumentos e equipamento científico e técnico imprescindível ao projeto, direta e inequivocamente utilizados por este e que lhe fiquem afetos durante o período da sua execução.

2.7. Consideram-se não elegíveis no âmbito de projetos estratégicos, designadamente, os seguintes encargos:

 Encargos de operações financeiras, comissões e perdas cambiais e outras despesas meramente financeiras;

 Despesas com multas, sanções financeiras e despesas com processos judiciais;  IVA e outros impostos, contribuições ou taxas, nomeadamente impostos

diretos e contribuições para a Segurança Social sobre as remunerações e salários, salvo se forem efetiva e definitivamente suportados pelo beneficiário. O IVA recuperável, por qualquer meio que seja, não pode ser considerado elegível, mesmo que não tenha sido ou não venha a ser efetivamente recuperado pelo beneficiário;

 Amortização de equipamento existente, cuja compra tenha sido financiada por fundos públicos (comunitários e/ou nacionais);

 Despesas objeto de financiamento por qualquer outro programa nacional ou comunitário;

 Transações entre as entidades participantes no projeto;  Despesas anteriores à data de início do projeto;

 Despesas comprovadas por documentos internos de despesa emitidos pelas entidades beneficiárias, sem se fazerem acompanhar das respetivas faturas e recibos (ou documento equivalente) comprovativos da aquisição e liquidação dos bens e serviços;

 Aquisição de veículos;

 Construção, aquisição ou amortização de imóveis e terrenos;

 Salários e complementos salariais de docentes, investigadores e outro pessoal com vínculo à Administração Pública;

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4  Complementos salariais, prémios e gratificações;

 Atualizações salariais de pessoal contratado (Lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro);

 Montante salarial pago quando não aplicadas as reduções remuneratórias previstas no art. 19º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de Dezembro;

 Subsídios de férias e Natal do ano 2012 (art. 22º da lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro);

 Programas sociais;

 Propinas para obtenção de grau académico e encargos com a edição de teses. Acresce, ainda, independentemente do programa de financiamento de cada projeto (FEDER ou PIDDAC), as regras comuns relativas a tipologia de despesas não elegíveis, constantes do anexo ao Despacho nº 10/2009 do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.

3. Contabilidade específica e aposição de carimbos

Sistematizam-se, em seguida, as regras relativas à organização do dossier de contabilidade específica de cada projeto financiado:

Em matéria de processo contabilístico, as entidades titulares de um projeto são obrigadas a:

3.1. Dispor de contabilidade organizada, segundo o POC aplicável (Plano Oficial de Contabilidade (POC) ou Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP)) ou outro plano de contas sectorial.

3.2. Respeitar as normas da Direção-Geral do Orçamento em matéria de arrecadação de receitas e de realização de despesas (no caso das instituições de direito público). 3.3. Manter um sistema contabilístico separado ou um código contabilístico adequado para todas as transações relacionadas com o projeto em consonância com as normas contabilísticas em vigor.

3.4. Arquivar os originais dos documentos de receitas, custos e quitações em pastas próprias, de acordo com a organização da contabilidade adotada pela entidade, reportando à contabilidade específica do projeto, através da aposição de um carimbo de acordo com os modelos a seguir apresentados, conforme o programa de financiamento aplicável e a Instituição que realiza a despesa:

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5 O carimbo designado “Financiamento PIDDAC” aplica-se nas seguintes situações:

 Projetos financiados exclusivamente por Fundos Nacionais;

 Projetos cofinanciados pelo FEDER, no caso de despesas efetuadas por Instituições sem cofinanciamento FEDER.

Cofinanciamento FEDER/COMPETE

O carimbo designado “Cofinanciamento FEDER/COMPETE” aplica-se a projetos cofinanciados pelo FEDER/COMPETE, apenas na seguinte situação:

 Despesas efetuadas por Instituições com cofinanciamento FEDER.

3.5. O dossier do projeto deve ser constituído, nomeadamente, pelos seguintes elementos:

 Formulário de candidatura e respetivos anexos, incluindo a Declaração de Compromisso referida no art. 5º do Regulamento de acesso a financiamento de projetos de IC&DT - 2010; Comunicação da decisão de aprovação;

 Reformulação dos dados de candidatura para atender a recomendações do painel de avaliação;

 Termo de aceitação;

 Pedido de alteração à decisão de aprovação, quando aplicável;  Documento comprovativo do regime de IVA, emitido pelas Finanças;

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6  Cópia das listagens discriminativas das despesas (incluindo Encargos Gerais) e dos documentos comprovativos de despesa (excluindo Encargos Gerais, vide ponto 3. 6.);

 Documentação relativa à publicidade dos apoios recebidos;

 Documentos comprovativos da aplicação do regime jurídico da contratação pública, quando aplicável;

 Documentos contabilísticos referentes a eventuais receitas do projeto;  Documentação relativa a auditorias realizadas ao projeto;

 Comunicações endereçadas à/pela FCT, no âmbito do projeto.

3.6. Nas instituições beneficiárias deverá existir, também, um dossier/arquivo de Encargos Gerais contendo os originais ou cópias autenticadas dos documentos comprovativos das despesas com a devida aposição do carimbo (no original) referente à comparticipação do respetivo programa de financiamento, onde conste também o método de cálculo aprovado pela FCT, bem como os dados necessários à determinação das taxas de imputação aplicadas. Quando um mesmo documento é imputável a diversos projetos deverá ser anexa uma folha discriminando as percentagens a suportar por cada projeto, o que não dispensa a aposição do carimbo reportando ao programa de financiamento no original, indicando a percentagem de imputação da totalidade dos projetos.

3.7. O processo técnico-financeiro deve manter-se atualizado, não sendo admissível um atraso superior a 60 dias.

3.8. Após a conclusão do projeto, o respetivo dossier deve ser arquivado:

 Pelo período mínimo de 10 anos a contar da última decisão de financiamento concedido ao projeto;

 Para os projetos cofinanciados pelo FEDER, além do cumprimento do prazo de 10 anos a contar da última decisão de financiamento concedida ao projeto, deverá ainda ser observado o prazo de três anos após encerramento do Programa Operacional Fatores de Competitividade.

4. Justificação de despesas

4.1. A justificação das despesas deve ser efetuada através da submissão eletrónica de listagens identificativas das despesas pagas, em formulário próprio disponibilizado pela FCT no Portal de Ciência e Tecnologia e de acordo com as instruções constantes do Manual de Submissão de Listagens de Despesas.

4.2. As despesas elegíveis efetivamente realizadas pelas entidades beneficiárias devem ser certificadas por um ROC, podendo por opção da entidade beneficiária, no caso de projetos com uma despesa elegível inferior a € 200.000, esta certificação ser efetuada por um TOC, através da qual confirma a realização das despesas aprovadas, que os

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7 documentos comprovativos daquelas se encontram corretamente lançados na contabilidade e que o apoio financeiro foi contabilizado nos termos legais aplicáveis. Quando as entidades beneficiárias sejam entidades da Administração Pública a certificação referida pode ser assumida pelo competente responsável financeiro (RF) designado pela respetiva entidade.

4.3. No âmbito da certificação das despesas, compete ao ROC/TOC/RF confirmar os elementos identificados nas respetivas Regras de validação da despesa pelo ROC/TOC/RF- Instruções para validação de Pedidos de Pagamento.

4.4. Após submissão eletrónica das listagens identificativas das despesas, são identificadas as despesas (amostra aleatória) cujas cópias autenticadas dos respetivos documentos comprovativos têm de ser enviadas pelos beneficiários à FCT, para verificação administrativa. Para o efeito, consideram-se os seguintes critérios de seleção:

 Para projetos cujo custo total elegível aprovado seja superior a €200.000, a seleção aleatória é de 10% das despesas declaradas em cada pedido de reembolso;

 Para operações cujo custo total elegível aprovado seja inferior ou igual a €200.000, a seleção aleatória é de 5% das despesas declaradas em cada pedido de reembolso.

4.5. Posteriormente à submissão eletrónica, o beneficiário deverá enviar à FCT e no prazo de 15 dias úteis após a data da lacragem (submissão eletrónica das despesas), os seguintes elementos:

 Versão em papel do pedido de reembolso, devidamente assinada pelo(a) IR e pelas instituições que submetem as despesas;

 Declaração de compromisso do(a) IR;

 Por cada instituição que submete despesas num pedido de reembolso:

 Declaração de compromisso devidamente assinada e carimbada pelo respetivo responsável;

 Original da Declaração de conformidade do ROC/TOC/RF;

 Declaração da situação do IVA e cópia da Declaração comprovativa da situação da instituição perante o IVA emitida pelas Finanças;

 Cópias da totalidade dos documentos referidos na amostra aleatória;  Cópias das check-list dos procedimentos de contratação pública (aplicável apenas para despesas pertencentes à amostra documental);  Cópias de todos os contratos de trabalho e adendas relativas a elementos da equipa de investigação do projeto1 cujos encargos salariais tenham sido apresentados na rubrica Recursos Humanos (a enviar na data

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A entrada de novos elementos ou saída de outros da equipa de investigação, após o processo anual de actualização de equipas, deve ser comunicada à FCT por carta ou por e-mail do Investigador Responsável/Diretor da(o) UI/LA com as seguintes informações: nome, chave de associação, data de entrada/saída, categoria e % tempo de dedicação ao projecto.

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8 da 1ª submissão e enviar posteriormente outros documentos de actualização como adendas, etc);

 Cópias dos processos de bolsa de elementos da equipa de investigação do projeto2 (edital do concurso, acta(s) das reuniões do júri do concurso, curriculum vitae, contrato de bolsa e adenda(s)) cujos encargos tenham sido apresentados na rubrica Recursos Humanos (a enviar na data da 1ª submissão e enviar posteriormente outros documentos de actualização como adendas, etc).

4.6. O não cumprimento do prazo estabelecido no ponto 4.5. poderá implicar a anulação do Pedido de Pagamento.

4.7. As listagens de despesa a submeter à FCT, devem reportar-se a um valor mínimo de despesa efetivamente paga de montante igual ou superior a 10% do financiamento global do projeto ou a 50.000 €. Excetua-se desta regra a última listagem de despesas do projeto.

4.8. O prazo que medeia a submissão de listagens de despesas não deverá ser superior a seis meses, sendo esse período contado a partir da data do pagamento a título de adiantamento no início do projeto.

4.9. A última listagem de despesas deve ser submetida até 90 dias consecutivos após a data de conclusão do projeto. Findo este prazo considera-se que já foram submetidas listagens de todas as despesas executadas pelas entidades beneficiárias. O último Pedido de Pagamento do projeto deverá ser identificado como tal no Portal de Ciência e Tecnologia.

4.10. Quando sejam submetidas despesas no âmbito da rubrica de Encargos Gerais por Instituições não abrangidas pelo regime forfetário, deverão estas garantir que a FCT dispõe dos dados necessários à verificação das taxas de imputação aplicadas (as quais devem respeitar a metodologia de cálculo previamente aprovada pela FCT). O envio destes elementos poderá processar-se por mensagem de correio eletrónico ou juntamente com a versão em papel do respetivo pedido de reembolso.

5. Pagamentos

5.1. Não podem ser feitos quaisquer pagamentos pela FCT sem que se comprove a existência de situação contributiva regularizada perante a Segurança Social e a Administração Fiscal da IP.

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A entrada de novos bolseiros ou saída de outros da equipa de investigação, após o processo anual de actualização de equipas, deve ser comunicada à FCT por carta ou por e-mail do Investigador Responsável/Diretor da(o) UI/LA com as seguintes informações: nome, chave de associação, data de entrada/saída, tipo de bolsa e % tempo de dedicação ao projecto.

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9 5.2. De acordo com o estipulado no Regulamento de acesso a financiamento de projetos de IC&DT 2010, os pagamentos processam-se da seguinte forma:

 É efetuado à IP um Pagamento a Título de Adiantamento, de, no mínimo, 15% do financiamento aprovado para o projeto após a devolução, à FCT, do Termo de Aceitação do projeto.

 Serão efetuados à IP Pagamentos a Título de Reembolso, por cada listagem de despesas justificadas, com valores que permitam ir reduzindo progressivamente o valor do adiantamento referido.

 O remanescente, até ao financiamento aprovado, é pago após o encerramento das componentes científica e financeira do projeto, através de um Pagamento a Título de Reembolso Final.

 Em caso algum a soma dos pagamentos poderá ultrapassar, antes do encerramento do projeto, 95% do financiamento total aprovado.

5.3. Relativamente aos pagamentos a Título de Reembolso, o valor do reembolso de cada Pedido de Pagamento é calculado da seguinte forma:

R = { ( d + D ) * ( 1 - A / ( C - S ) ), se (d + D ) ≤ ( C - S ) C - S - A - r, se ( d + D ) > ( C - S )

em que:

 R — Reembolso do pedido de pagamento atual;

 d — Despesa elegível, pedidos de pagamento anteriores;

 D — Despesa elegível, pedido de pagamento atual;

 C — Concedido;

 S — Saldo;

 A — Adiantamento inicial;

 r — Reembolsos de pedidos de pagamentos anteriores.

6. Relatórios de Progresso / Final

6.1. Os/as IR’s devem submeter no sítio da FCT na internet, para efeitos de acompanhamento e avaliação final, um relatório de progresso científico relativo ao biénio 2011-2012 e um relatório científico final.

6.2. O relatório de progresso científico 2011-2012, a submeter no sítio da FCT na internet deve descrever de forma breve os trabalhos executados, os resultados obtidos e os desvios ao programa de trabalhos proposto ou ao orçamento aprovado para o biénio 2011-2012.

6.3. O relatório final da atividade científica deve descrever de forma detalhada a execução dos trabalhos efetuados no período em causa, devendo discriminar as publicações e outros resultados decorrentes do projeto. O acesso às publicações e

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10 outros resultados deve ser garantido por indicação de URL se estiverem publicados eletronicamente com disponibilização pública, ou em servidor web sob responsabilidade do projeto ou por transferência de ficheiros em formato pdf para servidores da FCT. A FCT pode limitar o volume e tipo de documentos que pode receber por upload sendo da responsabilidade do(a) IR escolher os mais significativos e disponibilizar os restantes através de um sítio web se ultrapassar esse limite.

6.4. Os relatórios científicos de progresso e final devem ser submetidos no sítio da FCT, na internet, no prazo de 30 dias consecutivos após a conclusão das atividades do biénio 2011-2012 do projeto, e a conclusão do projeto, respetivamente.

6.5. O relatório final de execução financeira, elaborado pela FCT de acordo com as despesas consideradas elegíveis ao longo do projeto e disponibilizado eletronicamente no sítio da FCT, na internet, deve ser validado pelo(a) IR no prazo de 10 dias consecutivos após a sua disponibilização.

6.6. Os relatórios referidos nos números anteriores podem ser apreciados por comissões de acompanhamento constituídas por área científica, que podem recomendar a suspensão ou o cancelamento do financiamento.

7. Acompanhamento e Controlo

7.1. Os projetos podem ser objeto de ações de acompanhamento e controlo para verificação da execução física das operações no seu local de realização efetuadas pela FCT ou por entidades por ela designadas, pela Autoridade de Gestão do Programa Operacional Fatores de Competitividade ou por todas as entidades com poderes para o efeito, de acordo com os normativos aplicáveis.

7.2. Estas verificações no local serão efetuadas por amostragem, de acordo com um Plano Anual. No entanto, poderão ainda ser desenvolvidas ações de verificação no local, não tendo sido previstas no Plano Anual, caso se tornem necessárias por força das seguintes circunstâncias detetadas em sede de verificação dos pedidos de reembolso:

 Falta de transparência ou de rigor nos documentos de despesa apresentados;  Não envio dentro dos prazos fixados, dos documentos de despesa, dos

relatórios de execução ou de quaisquer outros elementos relevantes;

 Evidência do incumprimento sistemático das normas relativas a informação e publicidade;

 Indícios de irregularidades financeiras, contabilísticas ou organizativas verificadas e/ou apuradas nos processos de auditoria.

7.3. Para além de outras obrigações que poderão constar de regulamentos específicos, os beneficiários ficam obrigados a:

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11  Permitir o acesso aos locais de realização do investimento e das ações, e àqueles onde se encontrem os elementos e os documentos necessários, nomeadamente os de despesa, para o acompanhamento e controlo;

 Proporcionar às entidades competentes as condições adequadas para a realização das ações de controlo e de auditoria à operação, nas suas componentes regulamentar, contratual, material, financeira e contabilística.

8. Encerramento de projetos

8.1. O processo de encerramento do projeto consubstancia-se na verificação de todos os pressupostos relacionados com a execução física e financeira do projeto, bem como na avaliação do cumprimento dos objetivos propostos, nomeadamente através da avaliação do respetivo Relatório Final por comissões de acompanhamento constituídas por área científica.

8.2. O encerramento contratual ocorre quando se encontrarem cumpridas todas as obrigações decorrentes do Termo de Aceitação.

9. Informação e publicidade

9.1. A divulgação e a publicitação do apoio concedido constituem uma responsabilidade das entidades beneficiárias, consagrada na legislação comunitária e nacional, implicando o cumprimento de um conjunto de exigências, regras e procedimentos em matéria de informação e publicidade.

9.2. As entidades titulares de candidaturas aprovadas (beneficiários) comprometem-se, assim, a respeitar e aplicar tais obrigações, em vigor à data da homologação da respetiva candidatura.

9.3. O não cumprimento das regras definidas no Manual de Normas de Informação e Publicidade (2011) pode implicar a inelegibilidade das despesas.

10. Normas subsidiárias

10.1. Em tudo o que o presente documento estiver omisso, aplicam-se as disposições constantes da legislação comunitária e nacional aplicável, da qual se destaca a mencionada no Anexo a este documento.

10.2. A FCT, reserva-se o direito de, sempre que considere necessário, proceder à revisão e atualização das presentes normas.

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11. Âmbito de aplicação

As presentes Normas aplicam-se a todos os projetos estratégicos em execução, cofinanciados pelo FEDER (Programa Operacional Fatores de Competitividade, designado por COMPETE) ou financiados exclusivamente por Fundos Nacionais, através do PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central).

Anexo

Referências

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