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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CONSELHO SUPERIOR

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DELIBERAÇÃO Nº 025/2013

Dispõe sobre o regulamento do concurso público

O CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de sua competência prevista na Lei Complementar Federal nº 80/94, alterada pela Lei Complementar Federal nº 132/09 e na Lei Complementar Estadual nº 65/03, artigo 28, inciso I, considerando a decisão unânime tomada na 5ª sessão ordinária de 2013, realizada no dia 14 de junho, na 6ª sessão ordinária de 2013, realizada em 17 de julho e na 7ª sessão ordinária de 2013, realizada em 01 de agosto, DELIBERA aprovar o regulamento do concurso público, nos termos seguintes:

REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NA CARREIRA DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I

Da abertura do concurso

Art. 1º. O concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais dar-se-á por meio de provas e títulos, em conformidade com a Constituição da República Federativa do Brasil, a Constituição do Estado de Minas Gerais, a Lei Complementar Federal nº 80, de 12 de janeiro de 1994, e a Lei Complementar Estadual nº 65, de 16 de janeiro de 2003, observado o disposto neste Regulamento e no Edital.

Art. 2º. O concurso será aberto, observada a dotação orçamentária, para o preenchimento do número de cargos previstos no respectivo Edital.

Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput, o Edital indicará também, nos termos do § 2º do art. 112 da Lei Complementar nº 80/94, o número de cargos vagos na classe inicial da carreira. Art. 3º. A realização do concurso público inicia-se com a constituição da respectiva Comissão de Concurso, cujos membros serão indicados pelo Conselho Superior da Defensoria Pública e designados por ato do Defensor Público-Geral, que a presidirá.

Art. 4º. A Comissão de Concurso incumbir-se-á de todas as providências necessárias à organização e realização do certame, sem prejuízo das atribuições ordinárias de seus membros, salvo a hipótese prevista no § 2º do art. 20 deste Regulamento.

Seção II

Das etapas e do programa do concurso

Art. 5º. O concurso desenvolver-se-á, mediante inscrição preliminar, e sucessivamente de acordo com as seguintes etapas:

I - primeira etapa - uma prova objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório; II - segunda etapa - quatro provas discursivas especializadas, de caráter eliminatório e classificatório;

III - terceira etapa - inscrição definitiva de caráter eliminatório, com as seguintes fases: a) sindicância da vida pregressa e investigação social;

b) exame de higidez física e mental;

IV - quarta etapa - uma prova oral, de caráter eliminatório e classificatório; V - quinta etapa - avaliação de títulos, de caráter classificatório.

Parágrafo único. A participação do candidato em cada etapa ocorrerá necessariamente após habilitação na etapa anterior.

Art. 6º. As provas da primeira, segunda e quarta etapas versarão sobre os programas constantes do Anexo I, nos termos do § 1º do art. 112 da Lei Complementar nº 80/94.

Parágrafo único. Compete à Comissão de Concurso a definição dos programas das disciplinas. Seção III

Da aprovação, da eliminação e da classificação

Art. 7º. Considerar-se-á aprovado no certame o candidato que for habilitado em todas as etapas do concurso.

Art. 8º. Ocorrerá eliminação do candidato que:

I - não for habilitado em uma das etapas, ficando assegurada a classificação dos candidatos empatados na última posição;

II - for contraindicado na terceira etapa;

III - não comparecer à realização de qualquer das provas no dia, hora e local determinados pela Comissão de Concurso, munido de documento oficial de identificação;

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IV - for excluído da realização da prova por comportamento inconveniente, a critério da Comissão de Concurso, por ato fundamentado;

V - não pagar a taxa de inscrição ou tiver a isenção do pagamento indeferida pela Comissão de Concurso;

VI - prestar declarações falsas ou inexatas, adulterar qualquer documento informado ou apresentado, ou que não satisfizer todas as condições e requisitos estabelecidos neste Regulamento e/ou no Edital;

VII - fraudar ou tentar fraudar, por qualquer meio ou expediente, as regras previstas neste regulamento.

Art. 9º. A classificação dos candidatos habilitados, em cada etapa, obedecerá à ordem decrescente da soma das notas obtidas na respectiva etapa.

Parágrafo único. Não serão consideradas, para fins de classificação à etapa seguinte, as notas obtidas nas etapas anteriores.

Art. 10. A nota final dos candidatos será a soma das médias das notas das provas de múltipla escolha, discursivas especializadas e oral, dividindo o resultado por 3 (três).

§ 1º. À nota final serão acrescentados, para fins de classificação, os pontos conferidos aos títulos. § 2º. Não haverá arredondamento de nota, desprezadas as frações além do centésimo nas avaliações de cada etapa do certame; a nota final será expressa com 2 (duas) casas decimais. Art. 11. Para efeito de desempate, na classificação final, prevalecerá a seguinte ordem:

I - idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, até o último dia da inscrição definitiva neste Concurso, em observância ao disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso);

II - a média das provas escritas especializadas; III - a média da prova oral;

IV - a média da prova de múltipla escolha; V - a soma dos títulos;

VI - o exercício da função de jurado em tribunal do júri, nos termos do art. 440 do Código de Processo Penal.

Parágrafo único. Persistindo o empate, prevalecerá o candidato de maior idade.

Art. 12. Aprovado pela Comissão de Concurso, o quadro classificatório será o resultado final do concurso submetido à homologação pelo Defensor Público Geral.

Parágrafo único. A ordem de classificação prevalecerá para a nomeação dos candidatos. Seção IV

Da publicidade

Art. 13. O concurso será precedido de Edital expedido pelo Presidente da Comissão de Concurso, cuja divulgação dar-se-á mediante:

I - publicação no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, no expediente destinado à Defensoria Pública, sendo uma integral e duas por extrato;

II - publicação integral no endereço eletrônico da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais. Art. 14. Constarão do Edital, obrigatoriamente:

I - o prazo de inscrição, que será de, no mínimo, 30 (trinta) dias, contados da última publicação no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais;

II - o número total de vagas existentes na classe inicial da carreira, o número de vagas a serem

providas pelo concurso, nos termos do art. 2o, caput, do Regulamento do Concurso, e o

cronograma estimado de realização das provas; III - os requisitos para ingresso na carreira;

IV - a composição da Comissão de Concurso e da Banca Examinadora com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil;

V - o valor da taxa de inscrição;

VI - o valor do subsídio bruto vigente, aplicável ao cargo inicial da carreira.

§ 1º Fica definido como endereço eletrônico do concurso o sítio http://www.defensoria.mg.gov.br, no qual, para todos os efeitos, serão publicados os comunicados e avisos aos candidatos, a relação de inscritos, as convocações contendo o local e a data das provas, os gabaritos e as provas, os resultados e os julgamentos realizados, além de outros atos relativos ao concurso, nos termos das deliberações da Comissão de Concurso, sem prejuízo das publicações no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, no expediente destinado à Defensoria Pública.

§ 2º. Salvo nas hipóteses de indispensável adequação à legislação superveniente, não se alterarão as regras do Edital após o início do prazo das inscrições preliminares no tocante aos requisitos do cargo, aos critérios de aferição das provas e de aprovação para as etapas do concurso.

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§ 3º. As provas poderão abordar as alterações legislativas e jurisprudenciais que entrarem em vigor no decorrer do certame, envolvendo as matérias descritas no conteúdo programático.

§ 4º. O Edital não poderá estabelecer limite máximo de idade inferior a 65 (sessenta e cinco) anos. Art. 15. As alterações nas datas e locais de realização de cada etapa previstos no Edital serão comunicadas aos candidatos no endereço eletrônico da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais.

Seção V

Da duração e do prazo de validade do concurso

Art. 16. O Edital deverá prever o prazo de conclusão do concurso, contado do início da inscrição preliminar até a homologação do resultado final, preferencialmente não superior a 18 (dezoito) meses, nos termos do cronograma.

Art. 17. O Edital deverá prever o prazo de validade do concurso, não superior a 2 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual período, contado da data da publicação da homologação do resultado final do concurso.

Parágrafo único. Todos os cargos oferecidos no Edital, nos termos do art. 2o, caput, deste

Regulamento, serão obrigatoriamente preenchidos dentro do prazo de validade do concurso, pelos candidatos aprovados no certame.

Seção VI

Do custeio do concurso

Art. 18. O valor máximo da taxa de inscrição corresponderá a 2% (dois por cento) do subsídio bruto atribuído em lei para o cargo disputado, cabendo ao candidato efetuar o recolhimento na forma do que dispuser o Edital.

Art. 19. Haverá dispensa da taxa de inscrição ao candidato que preencher os requisitos da Lei Estadual nº 13.392, de 7 de dezembro de 1999, na forma do que dispuser o Edital.

§ 1º. Cabe ao interessado produzir prova da situação que o favorece até a data prevista no Edital. § 2º. O resultado do pedido de isenção de taxa de inscrição será publicado no sítio eletrônico da Defensoria Pública e no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, no expediente destinado à Defensoria Pública.

§ 3º. O valor referente ao pagamento da taxa de inscrição do concurso não será restituído, salvo nas hipóteses previstas na Lei Estadual no 13.801, de 26 de dezembro de 2000.

CAPÍTULO II

DA COMISSÃO E DA BANCA EXAMINADORA DO CONCURSO Seção I

Da composição

Art. 20. O concurso desenvolver-se-á exclusivamente perante a Comissão de Concurso, cujos membros serão designados por ato do Defensor Público Geral.

§ 1º. O Conselho Superior da Defensoria Pública indicará 7 (sete) membros para integrar a Comissão de Concurso, cabendo ao Defensor Público Geral designar 4 (quatro) titulares e 3 (três) suplentes.

§2º. Os membros da Comissão de Concurso poderão afastar-se de suas funções, por prazos específicos, mediante autorização do Defensor Público Geral, sempre que o afastamento for imprescindível à realização do concurso.

§ 3º. A Comissão de Concurso contará com uma Secretaria de Apoio Administrativo, de caráter transitório, instalada em espaço próprio.

§ 4º. A Secretaria de Apoio Administrativo terá a incumbência de assessorar a Comissão de Concurso e zelar pelos documentos pertinentes ao certame.

§ 5º. O quadro de pessoal responsável pelos trabalhos da Secretaria será constituído de servidores designados por ato do Defensor Público Geral.

§ 6º. A Secretaria atuará sob as ordens do Presidente da Comissão de Concurso, a quem caberá supervisionar, orientar e organizar os trabalhos para garantir o bom andamento do certame, o cumprimento do calendário de atividades, a qualidade de impressão das provas, assim como o absoluto sigilo delas, podendo ser indicado um dos membros da Comissão para exercer as atividades de secretário geral.

§ 7º. Os trabalhos da Comissão de Concurso perdurarão até a sua homologação final.

Art. 21. Os examinadores serão selecionados pela Comissão de Concurso, dentre os Defensores Públicos com mais de 5 (cinco) anos de carreira, reconhecidos pelo notável desempenho como órgão de execução na respectiva área temática, bem como pelo conhecimento e capacidade de avaliação demonstrados nas atividades típicas e correlatas a suas funções, à exceção dos representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais.

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§ 1º. Poderão inscrever-se para compor a Banca Examinadora os Defensores Públicos que satisfaçam os requisitos previstos neste regulamento e no edital para composição da Banca. § 2º. Serão selecionados um examinador titular e um suplente para cada matéria.

§ 3º. O suplente terá participação subsidiária, exclusivamente em caso de afastamentos e impedimentos do titular.

§ 4º. Os representantes da Ordem dos Advogados do Brasil serão escolhidos pelo Defensor Público-Geral, entre três nomes indicados pela OAB, para comporem a Banca Examinadora na matéria indicada pela Comissão de Concurso, como examinador e suplente.

§ 5º. Os membros da Defensoria Pública, integrantes da Banca Examinadora, poderão afastar-se de suas funções pelos seguintes prazos:

I - 3 (três) dias para elaboração das questões para as provas da primeira (múltipla escolha), segunda (discursiva) e quarta (oral) etapas;

II - 15 (quinze) dias para correção das provas especializadas da segunda etapa; III – 3 (três) dias em cada etapa para julgamento dos recursos;

IV – durante a realização das provas orais.

§ 6º. Não havendo inscritos em número suficiente para compor a Banca Examinadora, a Comissão de Concurso adotará as providências cabíveis.

Art. 22. Os membros da Banca Examinadora e os da Comissão de Concurso, nos seus afastamentos ou impedimentos, serão substituídos pelos seus respectivos suplentes.

§ 1º. Aplicam-se aos membros da Comissão e aos da Banca Examinadora os motivos de impedimento previstos no artigo 132 da Lei Complementar nº 80/94.

§ 2º. Constituem, ainda, motivos de impedimento:

I - o exercício de magistério em cursos formais ou informais de preparação de alunos para fins de aprovação em concurso público ou exame da Ordem dos Advogados do Brasil, até 3 (três) anos após cessar a referida atividade;

II - a existência de servidores funcionalmente vinculados ao examinador ou de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, cuja inscrição haja sido deferida;

III - a participação societária, como administrador, ou não, em cursos formais ou informais de preparação para concursos públicos, até 3 (três) anos após cessar a referida atividade, ou contar com parentes nestas condições, até terceiro grau, em linha reta ou colateral;

IV – a punição em processo administrativo disciplinar, no âmbito da Defensoria Publica, salvo se houver obtido reabilitacão, na forma da lei.

V – estejam afastados da carreira ou tenham se afastado do exercício das funções em razão de licença especial ou para tratar de assuntos particulares, nos seis meses anteriores à data da publicação do edital de composição da banca;

VI – forem condenados por crimes dolosos, com decisão transitada em julgado, ressalvada a

hipótese de reabilitação;

VII – não apresentarem certidão de regularidade dos serviços e do relatório das atividades

desenvolvidas, expedida pela Corregedoria Geral;

VIII – mantenham conduta pública ou particular incompatível com a dignidade do cargo; IX – estejam inscritos em provas de outros concursos públicos.

§ 3º. Os motivos de suspeição e de impedimento poderão ser opostos por qualquer interessado, e deverão ser comunicados pelo próprio suspeito ou impedido ao Presidente da Comissão de Concurso, por escrito, até 5 (cinco) dias úteis após a publicação da relação dos candidatos inscritos.

Art. 23. Os dados e registros referentes ao certame deverão ser devidamente preservados pela Comissão de Concurso, encaminhando-se com relatório, ao final, à Defensoria Pública Geral, por ocasião da homologação do concurso.

Seção II

Das atribuições

Art. 24. Compete à Comissão de Concurso:

I - a definição dos programas das disciplinas, nos termos do art. 6o, parágrafo único.

II - apresentar ao Defensor Público Geral proposta de Edital, nos termos deste Regulamento, fixando o cronograma com as datas de cada etapa;

III - receber e examinar os requerimentos de inscrição definitiva, deliberando sobre eles; IV - emitir documentos;

V - prestar informações acerca do concurso;

VI - acompanhar a realização das etapas do certame; VII - aferir os títulos dos candidatos e atribuir-lhes nota;

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VIII - julgar as impugnações contra as normas e contra os atos praticados com base neste Regulamento e no Edital;

IX - ordenar a convocação do candidato a fim de comparecer em dia, hora e local indicados para a realização da prova;

X - homologar o resultado das provas, inclusive as modificadas em virtude de recurso, determinando a publicação da lista dos candidatos classificados;

XI - apreciar outras questões inerentes ao concurso, nos termos deste Regulamento e do Edital, e decidir sobre os casos omissos;

XII - selecionar a Banca Examinadora do Concurso. Art. 25. Compete à Banca Examinadora:

I - elaborar a prova de primeira etapa, de caráter objetivo e de múltipla escolha, bem como apresentar o gabarito à Comissão, após a realização das provas, no prazo de 24 horas;

II - elaborar e corrigir as provas escritas especializadas, bem como apresentar os seus respectivos espelhos;

III - arguir os candidatos submetidos à prova oral, de acordo com o ponto sorteado do programa, atribuindo-lhes nota;

IV - velar pela preservação do sigilo das provas e notas, até a identificação, nos termos do Regulamento e do Edital;

V – julgar, soberanamente, os recursos interpostos contra as questões, pelos candidatos;

§ 1º. São irrecorríveis as decisões proferidas pela Comissão e pela Banca Examinadora, no julgamento dos recursos.

§ 2º. Ato do Defensor Público Geral disciplinará a remuneração dos membros da Comissão e da Banca Examinadora do concurso.

CAPÍTULO III Seção I

Da inscrição preliminar

Art. 26. A inscrição preliminar será requerida ao Presidente da Comissão de Concurso, mediante o pagamento da taxa de inscrição e preenchimento de formulário próprio, nos termos em que dispuser o Edital.

Art. 27. Para inscrever-se, o candidato deverá observar os procedimentos constantes neste Regulamento e no Edital.

§ 1º. O candidato, ao preencher o formulário a que se refere o caput, firmará declaração, sob as penas da lei:

a) de que é bacharel em Direito;

b) de estar ciente de que a não apresentação do respectivo diploma, devidamente registrado pelo Ministério da Educação, acarretará a sua exclusão do processo seletivo;

c) de que aceita as demais regras pertinentes ao concurso consignadas no Edital e neste Regulamento, das quais não poderá alegar desconhecimento;

d) se for o caso, de que é pessoa com deficiência e que carece de atendimento especial nas provas, de conformidade com o previsto neste Regulamento e no Edital.

§ 2º. A candidata que tiver necessidade de amamentar durante a realização das provas, deverá requerer esse atendimento especial no requerimento padrão de inscrição, e levar um acompanhante com mais de 18 (dezoito) anos de idade, que ficará em sala reservada para essa finalidade, responsável pela guarda da criança, sob pena de não poder realizar a prova acompanhada da criança; o tempo dispensado à amamentação não será acrescido ao tempo de prova.

§ 3º. Não será autorizada a realização de prova em dia ou horário diversos dos fixados, implicando a inscrição no certame em aceitação de realização de provas ou atos decorrentes do concurso em sábados, domingos ou feriados.

§ 4º. Poderão ser admitidos, quando indicados por prescrição médica, o uso de óculos escuros, aparelhos de correção auditiva, ou o uso de medicamentos, mediante requerimento do interessado dirigido à Comissão de Concurso, no ato da inscrição preliminar, devidamente instruído com o respectivo laudo médico.

Art. 28. É dever do candidato manter atualizado seus dados, comunicando eventuais mudanças de endereço, telefone e e-mail, bem como de outras informações prestadas na inscrição.

Seção II

Da instituição especializada executora

Art. 29. Nos termos da lei, serão contratados os serviços de instituição especializada para a execução total ou parcial de uma ou mais etapas do concurso, sendo a elaboração das questões de provas feitas preferencialmente pelos membros da Banca Examinadora.

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Parágrafo único. Excepcionalmente, poderão ser contratados os serviços para elaboração das provas objetiva e discursivas.

Art. 29. Nos termos da lei, serão contratados os serviços de instituição especializada para a execução de uma ou mais etapas do concurso, vedada a contratação de serviços para elaboração das provas, bem como a correção das provas discursivas e orais.

Parágrafo único. A instituição especializada prestará a consultoria necessária para a realização do certame.

CAPÍTULO IV

DA PRIMEIRA ETAPA DO CONCURSO Da prova de múltipla escolha

Art. 30. A prova de múltipla escolha será composta das matérias constantes no Anexo I, sendo 10 (dez) questões para cada matéria, cujo número de assertivas e tempo para realização da prova serão fixados pelo Edital.

Art. 31. As questões da prova de múltipla escolha serão formuladas preferencialmente com base no direito positivo e de modo que, se for o caso, a resposta reflita a posição doutrinária dominante ou a jurisprudência pacificada dos Tribunais Superiores.

Art. 32. Durante o período de realização da prova, não serão permitidos:

I - qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos ou entre estes e pessoas estranhas, oralmente ou por escrito;

II - o uso de livros, códigos, manuais, impressos ou anotações; III - o porte de arma.

Parágrafo único. O candidato poderá ser submetido a detector de metais durante a realização da prova.

Art. 33. Iniciada a prova e no curso desta, o candidato somente poderá ausentar-se da sala acompanhado de um fiscal.

§ 1º. É obrigatória a permanência do candidato no local, durante o período de realização da prova, por, no mínimo, 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos.

§ 2º. Após o término da prova, o candidato não poderá retornar ao recinto em nenhuma hipótese. § 3º. O tempo máximo de duração da prova será fixado pelo Edital.

Art. 34. As questões objetivas serão organizadas em matérias, devidamente explicitadas.

Parágrafo único. Se a questão for elaborada sob a forma de exame prévio de proposições corretas ou incorretas, constará de cada uma das alternativas de resposta expressa referência, em algarismos romanos, à assertiva ou às assertivas corretas, vedada qualquer resposta que não indique com precisão a resposta considerada exata.

Art. 35. O candidato somente poderá apor nome ou assinatura em lugar especificamente indicado para tal finalidade, sob pena de anulação da prova e consequente eliminação do concurso.

Art. 36. É de inteira responsabilidade do candidato o preenchimento da folha de respostas, conforme as especificações nela constantes, nos termos do edital e das recomendações da Comissão de Concurso.

Art. 37. Reputar-se-ão erradas as questões que contenham mais de uma resposta e as rasuradas, ainda que inteligíveis.

Art. 38. Finda a prova, o candidato deverá entregar ao fiscal da sala a Folha de Respostas devidamente preenchida.

Art. 39. Será automaticamente eliminado do concurso o candidato que: I - não comparecer à prova;

II - for encontrado, durante a realização da prova, portando qualquer objeto vedado ou aparelho eletrônico, nos termos deste Regulamento e do Edital, mesmo que desligados ou sem uso;

III - for colhido em flagrante comunicação com outro candidato ou com pessoas estranhas; IV - não observar o disposto no art. 32.

Art. 40. O gabarito oficial da prova de múltipla escolha será publicado, no máximo, 3 (três) dias após a realização da prova, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no endereço eletrônico da Defensoria Pública de Minas Gerais.

Parágrafo único. Dentro do prazo previsto neste Regulamento e no Edital, o candidato poderá apresentar recurso dirigido à Comissão de Concurso, que encaminhará as razões, sem identificação, ao examinador responsável, para julgamento.

Art. 41. Será considerado aprovado na prova de múltipla escolha o candidato que alcançar média igual ou superior a 6 (seis), desde que não obtenha nota inferior a 4 (quatro) em alguma matéria.

§ 1o. Os candidatos não eliminados, nos termos do caput, estarão classificados para a fase

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do Edital, dentre os candidatos que obtiverem as maiores notas, admitindo-se o acréscimo dos eventuais candidatos empatados na última posição de classificação.

§ 3º. As pessoas com deficiência serão convocadas para a segunda etapa do certame em lista específica, desde que hajam obtido a nota mínima exigida para todos os outros candidatos. Art. 42. Apurados os resultados da prova de múltipla escolha e identificados os candidatos aprovados, o Presidente da Comissão de Concurso, após o julgamento de eventuais recursos, fará publicar lista com a relação dos habilitados a prosseguir na segunda etapa do certame. CAPÍTULO V

DA SEGUNDA ETAPA DO CONCURSO Seção I

Das provas discursivas especializadas

Art. 43. A segunda etapa do concurso será composta de 4 (quatro) provas discursivas especializadas, podendo haver consulta à legislação desacompanhada de anotação ou comentário, vedada a consulta a obras doutrinárias, súmulas e orientação jurisprudencial.

§ 1º. Cada prova abrangerá um grupo de matérias, especificados da seguinte forma: a) Grupo I: Penal e Processual Penal;

b) Grupo II: Civil, Empresarial e Processual Civil; c) Grupo III: Constitucional, Tributário e Administrativo;

d) Grupo IV: Legislação Especial, Direitos Humanos e Princípios Institucionais.

Art. 44. As provas discursivas especializadas, envolvendo temas jurídicos relacionados às matérias, consistirão:

I - na elaboração de peça processual ou dissertação sobre tema abrangido pelo programa, valendo 4 (quatro) pontos;

II - na redação de resposta a 4 (quatro) questões, valendo 1,5 (um e meio) pontos cada.

Art. 45. As provas discursivas especializadas referentes a cada grupo de matérias serão apresentadas pelos respectivos examinadores, com a antecedência indicada pela Comissão de Concurso, de modo a ampliar a garantia de sigilo e a assegurar a impressão da folha de questões em tempo hábil.

Art. 46. Os examinadores deverão considerar, em cada questão, o conhecimento sobre o tema, a utilização correta do idioma oficial e a capacidade de argumentação jurídica.

Seção II

Dos procedimentos

Art. 47. Com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, o Presidente da Comissão de Concurso convocará os candidatos aprovados para realizar as provas escritas especializadas em dia, hora e local determinados, nos termos do Edital.

Art. 48. As provas discursivas especializadas realizar-se-ão, preferencialmente, em final de semana, em dois turnos, nos termos do Edital.

Art. 49. O tempo de duração de cada turno, para a realização das provas, será de no máximo 4 (quatro) horas.

Art. 50. As provas discursivas especializadas serão manuscritas, com utilização de caneta de tinta azul ou preta indelével, de qualquer espécie, vedado o uso de líquido corretor de texto ou caneta hidrográfica fluorescente.

§ 1º. As questões serão entregues aos candidatos já impressas, não se permitindo esclarecimentos sobre o seu enunciado ou sobre o modo de resolvê-las.

§ 2º. A correção das provas dar-se-á sem identificação do nome do candidato. Art. 51. A nota final de cada prova será atribuída entre 0 (zero) e 10 (dez).

Art. 52. Será considerado aprovado nas provas discursivas especializadas o candidato que alcançar média igual ou superior a 6 (seis), desde que não obtenha nota inferior a 4 (quatro) em algum grupo de matérias.

Parágrafo único. Os candidatos não eliminados, nos termos do caput, estarão classificados para a fase seguinte até o limite de 1,5 (uma e meia) vez o número de vagas em disputa no certame, nos termos do Edital, dentre os candidatos que obtiverem as maiores notas nas provas da segunda etapa, admitindo-se o acréscimo dos eventuais candidatos empatados na última posição de classificação.

Art. 53. Apurados os resultados das provas discursivas especializadas, o Presidente da Comissão de Concurso publicará no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais o resultado provisório pelo número de inscrição e, na página eletrônica da Defensoria Pública, a relação dos candidatos habilitados por nome e número de inscrição.

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Parágrafo único. No primeiro dia útil seguinte à publicação, o candidato terá vista das provas e dos respectivos espelhos, e poderá apresentar recurso, no prazo e forma fixados neste Regulamento e no Edital, dirigido à Comissão de Concurso, para julgamento pela Banca Examinadora.

Art. 54. Observado o disposto nos arts. 52 e 53, após a análise dos recursos e apuradas as notas, o Presidente da Comissão de Concurso publicará a lista e convocará os candidatos habilitados a requerer a inscrição definitiva, pelo número de inscrição.

CAPÍTULO VI

DA TERCEIRA ETAPA Seção I

Da inscrição definitiva

Art. 55. Requerer-se-á a inscrição definitiva ao Presidente da Comissão de Concurso, mediante preenchimento de formulário próprio e em local devidamente publicado, nos termos do Edital. § 1º. O pedido de inscrição, assinado pelo candidato, será instruído com:

a) cópia autenticada de diploma de bacharel em Direito, devidamente registrado pelo Ministério da Educação;

b) cópia autenticada do documento oficial de identidade, do qual constem filiação, retrato e sua assinatura;

c) cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física - CPF;

d) cópia autenticada de documento que comprove a quitação de obrigações concernentes ao serviço militar, se do sexo masculino;

e) cópia autenticada de título de eleitor e de documento que comprove estar o candidato em dia com as obrigações eleitorais, ou certidão negativa da Justiça Eleitoral;

f) certidão, fornecida pela Justiça Eleitoral, comprovando a inexistência de crime eleitoral, acompanhada de sua autenticidade, quando for emitida pela internet;

g) certidão dos distribuidores criminais das Justiças Federal, Estadual ou do Distrito Federal e Militar e de seus respectivos Juizados Especiais dos lugares em que haja residido nos últimos 5 (cinco) anos;

h) folha de antecedentes da Polícia Federal e da Polícia Civil Estadual ou do Distrito Federal, onde haja residido nos últimos 5 (cinco) anos;

i) documentos relativos aos títulos definidos no artigo 64;

j) declaração firmada pelo candidato, com firma reconhecida, da qual conste os Estados de residência nos últimos cinco anos, bem como nunca haver sido indiciado em inquérito policial ou processado criminalmente ou, em caso contrário, notícia específica da ocorrência, acompanhada dos esclarecimentos pertinentes;

k) declarações firmadas por 3 (três) autoridades, advogados, empregadores, professores ou dirigentes de órgãos da administração pública, com quem o candidato tenha se relacionado, com informações relativas à conduta pública e idoneidade moral do candidato.

l) certidão do órgão disciplinar a que estiver sujeito o candidato, comprovando não estar sendo processado, nem ter sido punido no exercício da profissão, de cargo ou de função, devendo apresentar, caso seja advogado, certidão da Ordem dos Advogados do Brasil com informação sobre a sua situação perante a Instituição;

Seção II

Dos exames de sanidade física e mental

Art. 56. O candidato, no ato de apresentação da inscrição definitiva, receberá, da Secretaria do Concurso, instruções para submeter-se aos exames de saúde, por ele próprio custeados.

Art. 57. Os exames de saúde destinam-se a apurar as condições de higidez física e mental do candidato, devendo ser realizado por profissional previamente credenciado pela Defensoria Pública.

§ 1º. O profissional encaminhará laudo à Comissão de Concurso.

§ 2º. Os exames de que trata este artigo não poderão ser realizados por profissionais que tenham parente até o terceiro grau dentre os candidatos.

§ 3º. A Defensoria Pública poderá se valer, a seu critério, de órgãos estaduais ou da própria instituição para a realização dos exames a que se refere o caput.

§ 4º. A Defensoria Pública poderá determinar a repetição de exames de saúde, bem como convocar o candidato para submeter-se a exames complementares.

Seção III

Da sindicância da vida pregressa e investigação social

Art. 58. O Presidente da Comissão de Concurso poderá, inclusive mediante termos de cooperação com outras instituições, proceder a diligências sobre a vida pregressa e investigação social.

(9)

Seção IV

Do deferimento da inscrição definitiva e convocação para prova oral

Art. 59. O Presidente da Comissão de Concurso fará publicar a relação dos candidatos cuja inscrição definitiva haja sido deferida, informando-os da data para a realização do sorteio da ordem de arguição para prova oral.

Parágrafo único. O sorteio será realizado em sessão pública, pelos membros da Comissão de Concurso, sendo facultativo o comparecimento dos candidatos habilitados.

CAPÍTULO VII DA QUARTA ETAPA Da prova oral

Art. 60. A prova oral será prestada em sessão pública, havendo registro em gravação de áudio ou por qualquer outro meio que possibilite a sua posterior reprodução.

Art. 61. Os temas e disciplinas objeto da prova oral são aqueles constantes no Anexo I, cabendo à Banca Examinadora agrupá-los, para efeito de sorteio público.

§ 1º. Far-se-á sorteio de pontos para cada candidato no dia e hora marcados para início de sua arguição.

§ 2º. A arguição do candidato versará sobre conhecimento técnico acerca dos temas relacionados ao ponto sorteado, cumprindo à Banca Examinadora avaliar-lhe o domínio do conhecimento jurídico, a adequação da linguagem, a articulação do raciocínio, a capacidade de argumentação e o uso correto do vernáculo.

§ 3º. O examinador de cada matéria disporá de até 15 (quinze) minutos para a arguição. § 4º. Será atribuída nota na escala de 0 (zero) a 10 (dez) ao candidato, sem arredondamento. § 5º. Durante a arguição, o candidato não poderá consultar códigos ou legislação esparsa, ressalvada, a critério do examinador, a consulta a material fornecido pela Banca Examinadora. § 6º. A nota final da prova oral será o resultado da média aritmética simples das notas, sem arredondamento.

§ 7º. Recolher-se-ão as notas em envelope, que será lacrado e rubricado pelos examinadores imediatamente após o término da prova oral.

§ 8º. Os resultados das provas orais serão divulgados e publicados pela Comissão de Concurso, nos moldes do art. 14, § 1º, deste Regulamento.

§ 9º. No primeiro dia útil seguinte à publicação do resultado, o acesso à gravação da prova será disponibilizado ao candidato, que poderá apresentar recurso no prazo e forma fixados neste Regulamento e no Edital, dirigido à Comissão de Concurso, para julgamento pela Banca Examinadora.

Art. 62. Será considerado aprovado na prova oral o candidato que alcançar média igual ou superior a 6 (seis), desde que não obtenha nota inferior a 4 (quatro) em alguma matéria.

CAPÍTULO VIII DA QUINTA ETAPA Dos títulos

Art. 63. Após a publicação do resultado da prova oral, a Comissão de Concurso avaliará os títulos dos candidatos aprovados.

§ 1º. A comprovação dos títulos far-se-á no momento da inscrição definitiva, considerados para efeito de pontuação os obtidos até então.

§ 2º. É ônus do candidato produzir prova documental idônea de cada título, não se admitindo a concessão de dilação de prazo para esse fim.

Art. 64. Constituem títulos:

I - exercício de cargo, emprego ou função pública privativa de bacharel em Direito, mediante aprovação em concurso público, computando 0,02 por ano de exercício até o limite máximo de 0,20.

II - exercício do magistério superior na área jurídica pelo período mínimo de 2 (dois) anos, computando 0,01 por ano de docência até o limite máximo de 0,20.

III - exercício efetivo da advocacia pelo período mínimo de 2 (dois) anos, computando 0,01 por ano de exercício até o limite máximo de 0,20.

IV - aprovação em 1 (um) concurso público para cargo, emprego ou função privativa de bacharel em Direito, desde que não tenha sido utilizado para pontuar no inciso I: 0,01.

V - diplomas em Cursos de Pós-Graduação:

a) doutorado reconhecido ou revalidado no Brasil, em Direito ou em Ciências Sociais ou Humanas: 0,10;

b) mestrado reconhecido ou revalidado no Brasil, em Direito ou em Ciências Sociais ou Humanas: 0,05;

(10)

c) uma especialização em Direito, na forma da legislação educacional em vigor, com carga horária mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas-aula, desde que ocorra, com aprovação, defesa de monografia, como requisito para a titulação: 0,02;

VI - publicação de obras jurídicas:

a) um livro jurídico de autoria exclusiva do candidato com apreciável conteúdo jurídico, desde que submetido, para publicação, a avaliação de conselho editorial: 0,02;

b) um artigo ou trabalho de autoria exclusiva do candidato, publicado em obra jurídica coletiva ou revista jurídica especializada, com conselho editorial, desde que classificada no conceito Qualis/CAPES A, B ou C: 0,01;

Art. 65. Não constituirão títulos:

I - a simples prova de desempenho de cargo público ou função eletiva; II - trabalhos que não sejam de autoria exclusiva do candidato;

III - atestados de capacidade técnico-jurídica ou de boa conduta profissional;

IV - certificado de conclusão de cursos de qualquer natureza, quando a aprovação do candidato resultar de mera frequência, ou quando, emitido por instituição estrangeira, não for revalidado ou reconhecido no Brasil;

V - trabalhos forenses (sentenças, pareceres, razões de recursos, etc.).

Art. 66. No primeiro dia útil seguinte à publicação do resultado da avaliação dos títulos, o candidato poderá requerer vista e apresentar recurso, que será julgado pela Comissão de Concurso.

CAPÍTULO IX DOS RECURSOS

Art. 67. O candidato poderá interpor recurso, sem efeito suspensivo, no prazo de 3 (três) dias da publicação do ato impugnado, por meio dos correios, através de SEDEX, pessoalmente ou por procurador.

§ 1º. O recurso será dirigido ao Presidente da Comissão de Concurso que:

a) o submeterá à apreciação da Comissão que o julgará no prazo máximo de 3 (três) dias, quando a matéria for afeta à competência da Comissão de Concurso;

b) o encaminhará, em até 48 (quarenta e oito) horas, ao examinador da matéria, que funcionará como relator, nos casos em que a competência para julgar o recurso seja da Banca Examinadora, contendo somente as razões sem identificação do canditado.

§ 2º. O candidato identificará somente a petição de interposição, vedada qualquer identificação nas razões do recurso, sob pena de não conhecimento do recurso.

Art. 68. A fundamentação é pressuposto para o conhecimento do recurso, cabendo ao candidato, em caso de impugnar mais de uma questão da prova ou regra do certame, expor seu pedido e respectivas razões de forma destacada, para cada questão recorrida ou item contestado.

§ 1º. Não serão recebidos, nem conhecidos, recursos interpostos fora do prazo ou em desacordo com o previsto neste Regulamento e no respectivo Edital.

§ 2º. Da classificação no concurso público, caso ocorra erro material, caberá recurso para a Comissão de Concurso.

§ 3º. Serão indeferidos liminarmente os recursos genéricos e os que não evidenciarem o legítimo interesse e prejuízo sofrido pelo candidato recorrente.

§ 4º. As questões anuladas serão computadas como acerto para todos os candidatos, sendo que as questões cuja alternativa correta for modificada beneficiarão somente os candidatos que assinalaram o resultado constante no gabarito definitivo.

§ 5º. Após o julgamento dos recursos ou por decisão da Banca Examinadora em função de erro material, poderá haver alteração da pontuação e/ou classificação inicialmente obtida pelo candidato, implicando-lhes uma posição superior ou inferior ou mesmo sua desclassificação, quando sua nota, após as alterações, esteja abaixo do mínimo exigido para a classificação. Art. 69. A Banca Examinadora, convocada especialmente para julgar os recursos, reunir-se-á em sessão pública sob a presidência da Comissão de Concurso e, por maioria de votos, decidirá, fundamentadamente, pela manutenção ou pela reforma da decisão recorrida.

§ 1º. Cada recurso será distribuído ao relator e, por sorteio e alternadamente, a outro examinador, que funcionará como revisor.

§ 2º. A Banca Examinadora constitui exclusiva e última instância para recurso afeto a sua competência, sendo soberana em suas decisões, não cabendo recursos adicionais à Comissão ou ao Conselho Superior da Defensoria Pública.

§ 3º. Após a deliberação da Banca Examinadora, a Comissão de Concurso fará publicar as decisões dos recursos, bem como a lista final dos candidatos que serão convocados, concomitantemente, para a etapa subsequente.

(11)

CAPÍTULO X

DA RESERVA DE VAGAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Art. 70. As pessoas com deficiência, que declararem tal condição no momento da inscrição preliminar, terão reservados 10% (dez por cento) do total das vagas, conforme Lei Estadual nº 11.867/95.

§ 1º. A deficiência não poderá ser incompatível com as atribuições do cargo.

§ 2º. Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, para efeitos de reserva de vaga, consideram-se pessoas com deficiência aquelas que consideram-se amoldam nas categorias discriminadas no art. 4º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 e Súmula 377, do Superior Tribunal de Justiça. Art. 71. Além das exigências comuns a todos os candidatos para a inscrição no concurso, o candidato com deficiência deverá:

I - em campo próprio da ficha de inscrição preliminar, declarar a opção por concorrer às vagas destinadas a pessoas com deficiência, conforme Edital, bem como encaminhar à Secretaria do Concurso atestado médico que comprove a deficiência alegada e que contenha a espécie, o grau ou nível de sua deficiência, a CID (Classificação Internacional de Doenças) e a provável causa dessa deficiência.

II - preencher outras exigências ou condições constantes do Edital.

§ 1º. A data de emissão do atestado médico referido no inciso I deste artigo deverá ser de, no máximo, 30 (trinta) dias antes da data de publicação do Edital.

§ 2º. O não cumprimento do especificado no inciso I, bem como o não atendimento das exigências ou condições referidas no inciso II, ambos do caput, implicará o indeferimento do pedido de inscrição no sistema de reserva de vaga de que trata o presente Capítulo, passando o candidato automaticamente a concorrer às vagas com os demais inscritos sem deficiência, desde que preenchidos os outros requisitos previstos no Edital.

Art. 72. Os candidatos com deficiência inscritos para as vagas reservadas serão convocados a se submeter, em dia e hora designados pela Comissão de Concurso, antes da prova objetiva de múltipla escolha, à avaliação de Comissão Multiprofissional quanto à existência e relevância da deficiência, bem como quanto à compatibilidade da deficiência com as atribuições inerentes às funções típicas do Defensor Público.

§ 1º. A Comissão Multiprofissional, necessariamente até 3 (três) dias antes da data fixada para a realização da prova objetiva de múltipla escolha, proferirá decisão terminativa sobre a qualificação do candidato como deficiente e sobre a sua aptidão para o desempenho das funções típicas do Defensor Público.

§ 2º. A seu juízo, a Comissão Multiprofissional poderá solicitar parecer de profissionais capacitados na área da deficiência que estiver sendo avaliada, os quais não terão direito a voto. § 3º. Concluindo a Comissão Multiprofissional pela inexistência da deficiência ou por sua insuficiência, passará o candidato a concorrer às vagas não reservadas.

Art. 73. Os candidatos com deficiência participarão do concurso em igualdade de condições com os demais candidatos no que tange ao conteúdo, avaliação, horário e local de aplicação das provas

inscrições preliminares.

legalidade, devendo .

§ 2º. Os candidatos com deficiência que necessitarem poderão, a critério da Comissão de Concurso, ter ampliação do tempo de duração das provas em até 60 (sessenta) minutos, descartada, em qualquer hipótese, a realização das provas em local distinto daquele indicado no Edital.

§ 3º. Adotar-se-ão todas as providências que se façam necessárias a permitir o fácil acesso de candidatos com deficiência aos locais de realização das provas, sendo de responsabilidade daqueles, entretanto, trazer os equipamentos e instrumentos imprescindíveis à feitura das provas, previamente autorizados, sujeitos a inspeção pela Comissão de Concurso no dia da prova, com o fim de garantir a observância das regras pertinentes a vedação de consulta e comunicação do candidato em cada etapa, nos termos deste Regulamento.

, no expediente destinado a Defensoria Pública de Minas Gerais e no endereço eletrônico <www.defensoria.mg.gov.br>.

(12)

Art. 74. A cada etapa, a Comissão de Concurso fará publicar, além da lista geral de aprovados, listagem composta exclusivamente dos candidatos com deficiência que alcançarem a nota mínima exigida.

§ 1º. As vagas não preenchidas reservadas aos candidatos com deficiência serão aproveitadas pelos demais candidatos habilitados, em estrita observância da ordem de classificação no concurso.

§ 2º. Na hipótese de o número de candidatos com deficiência aprovados ultrapassar o número de vagas reservadas, os candidatos não contemplados por elas também concorrerão às demais vagas oferecidas no concurso público, sendo incluídos, neste caso, no quadro geral de candidatos, de acordo com as notas alcançadas.

Art. 75. A classificação de candidatos com deficiência obedecerá, em qualquer caso, aos mesmos critérios adotados para os demais candidatos.

Art. 76. A publicação do resultado final do concurso será feita em 2 (duas) listas, contendo, a primeira, a pontuação de todos os candidatos, inclusive a dos com deficiência, e, a segunda, somente a pontuação desses últimos, os quais serão chamados na ordem da classificação geral do concurso.

Art. 77. O grau de deficiência do candidato ao ingressar na carreira da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais não poderá ser invocado como causa de aposentadoria por invalidez. CAPÍTULO XI

DA INVESTIDURA E POSSE

Art. 78. O Defensor Publico-Geral homologará o resultado do concurso público e nomeará os aprovados que tomarão posse perante o Conselho Superior da Defensoria Pública de Minas Gerais.

Art. 79. Para a posse e exercício o candidato aprovado deverá submeter-se a exame médico admissional para apurar as suas condições de higidez física e mental e apresentar documentos, como explicitado:

§ 1º. Documentos:

a) Resultado de Exame Médico (RIM); b) certidão de nascimento/casamento (xerox);

c) certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos (solteiros) (xerox);

d) diploma de bacharel em Direito por faculdade reconhecida pelo Ministério da Educação (xerox); e) carteira de identidade (xerox);

f) CPF (Xerox);

g) cartão do PIS/PASEP (xerox);

h) título de eleitor e comprovante da última votação (xerox); i) 2 (duas) fotos 3x4 recentes e coloridas;

j) atestado de bons antecedentes;

k) comprovante de residência com CEP (xerox); l) declaração de bens;

m) declaração que não exerce outro cargo público;

n) declaração sobre o recebimento ou não de proventos de aposentadoria em cargo ou função pública de qualquer dos três Poderes da União, de Estado, de Município ou do Distrito Federal. § 2º. Exames médicos de acordo com o Decreto nº 44.638/2007 e Instrução SEPLAG nº 018/2007: a) hemograma completo;

b) contagem de plaquetas; c) glicemia de jejum; d) urina rotina;

§ 3º. Os exames médicos acima solicitados deverão ser apresentados na data agendada para a realização de perícia médica, a ser realizada na Superintendência Central de Saúde Ocupacional e Perícia Médica da SEPLAG, localizado na Rua da Bahia, 1148/4° andar, Ed. Maleta, Centro, Belo Horizonte/MG.

CAPITULO XII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 80. Durante a realização das provas, a Banca Examinadora e a Comissão de Concurso permanecerão reunidas em local previamente divulgado para dirimir dúvidas porventura suscitadas.

Art. 81. Não haverá, sob nenhum pretexto:

I - devolução de taxa de inscrição em caso de desistência voluntária;

(13)

Art. 82. Correrão por conta exclusiva do candidato quaisquer despesas decorrentes da participação em todas as etapas e procedimentos do concurso de que trata este Regulamento. Art. 83. A Defensoria Pública suportará todas as despesas da realização do concurso.

Art. 84. Durante a realização das provas, o candidato, sob pena de eliminação, não poderá utilizar-se de telefone celular, “pager” ou qualquer outro meio eletrônico de comunicação, bem como de computador portátil, inclusive “tablet” ou similares.

Art. 85. As embalagens contendo os cadernos de provas serão lacradas e rubricadas, cabendo igual responsabilidade à instituição especializada contratada para a realização logística do concurso.

Art. 86. A inviolabilidade do sigilo das provas será comprovada no momento de romper-se o lacre dos envelopes, mediante termo formal e na presença de, no mínimo, 2 (dois) candidatos nos locais de realização da prova.

Art. 87. As obras de autoria, coautoria, coordenação ou edição de membro da Comissão de Concurso ou da Banca Examinadora indicados não serão incluídas em eventual bibliografia sugerida para o respectivo concurso.

Art. 88. no Edital.

:

a) por protocolo de recebimento, na Secretaria da Comissão de Concurso, atestando exclusivamente a entrega do envelope lacrado;

b) pela data da postagem no envelope, quando for encaminhado por SEDEX.

responsabilizam por qualquer tipo de extravio ou atraso que impeça a chegada de requerimentos ou de documentos quando enviados por SEDEX.

Art. 89.

.

Art. 90. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Concurso. Art. 91. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação. Belo Horizonte, 03 de outubro de 2013.

ANDRÉA ABRITTA GARZON TONET Defensora Pública Geral

Presidente do Conselho Superior da Defensoria Pública ANEXO I

CONTEUDO PROGRAMATICO

DIREITO CONSTITUCIONAL, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO 1. Indivíduo, Sociedade e Estado.

2. Poder Constituinte.

3. Interpretação e Aplicabilidade da Norma Constitucional. 4. Controle de Constitucionalidade.

5. Princípios Fundamentais.

6. Direitos e Garantias Fundamentais. 7. Organização do Estado.

8. Organização dos Poderes. 9. Funções Essenciais à Justiça.

10. Defesa do Estado e das Instituições Democráticas. 11. Sistema Tributário Nacional.

12. Ordem Econômica e Financeira. 13. Ordem Social.

14. Disposições Constitucionais Gerais. 15. Disposições Constitucionais Transitórias. 16. Constituição do Estado de Minas Gerais.

17. Direito Tributário como direito público. Direito Tributário como direito obrigacional. Autonomia. Relação com outros ramos do direito.

(14)

18. Fontes do Direito Tributário. Fontes Formais e Fontes Materiais. Fontes Principais e secundárias. Legislação Tributária. Tratados. A Medida Provisória e o Direito Tributário.

19. A Norma Tributária. Hipótese de Incidência Tributária e fato gerador. Aspectos da norma tributária. Incidência Tributária. Eficácia no tempo e no espaço. Interpretação. Integração.

20. Tributo. Conceito. Elementos essenciais. Tributos em espécie. Impostos. Taxas. Contribuição de Melhoria. Contribuições.

21. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar e o Sistema Constitucional Tributário. Legalidade Tributária. Capacidade Contributiva. Igualdade Tributária. Uniformidade Tributária. Irretroatividade da Lei Tributária. Anterioridade da Lei Tributária. Vedação do efeito confiscatório. Vedação à limitação de tráfego de pessoas ou bens. Imunidades. Personalização do imposto. Proibição de taxas com base de cálculo própria de imposto. Intributabilidade das rendas da dívida pública dos entes da Federação. Vedação à isenção heterônoma.

22. Competência Tributária. Competência Legislativa. Competência Arrecadatória. 23. Obrigação Tributária. Fato Gerador. Sujeito Ativo. Sujeito Passivo.

24. Responsabilidade Tributária. Sucessores. Terceiros. Por Infrações. 25. Crédito Tributário. Constituição. Suspensão. Extinção. Exclusão. 26. Garantias e privilégios do crédito tributário.

27. Ilícitos tributários. Crimes. Elisão e Evasão.

28. Processo Administrativo Tributário e Processo Judicial Tributário. DIREITO ADMINISTRATIVO

1. Princípios do Direito Administrativo. Conceito, objeto e fontes do Direito Administrativo.

2. Administração Pública: conceito, finalidade, órgãos e agentes. Administração Pública direta e

indireta. Poderes Administrativos. Desconcentração e descentralização administrativa.

Personalidade de Direito Público. Pessoa administrativa.

3. Atos administrativos: conceitos, requisitos, atributos, motivação, espécies, revogação e anulação. Classificação dos atos administrativos. Atos administrativos simples, complexos e compostos. Atos administrativos unilaterais, bilaterais e multilaterais. Atos administrativos gerais e individuais. Vícios ou defeitos dos atos administrativos. A teoria das nulidades no Direito Administrativo. Atos administrativos nulos, anuláveis e inexistentes. Revogação, anulação, cassação e convalidação do ato administrativo. Vinculação e discricionariedade. Atos administrativos vinculados e discricionários. O mérito do ato administrativo. Teoria dos motivos determinantes.

4. Contratos administrativos: conceito, espécies, formalização. Inexecução, revisão e rescisão. Execução do contrato administrativo. Alteração unilateral. Teoria do fato do príncipe. Teoria da imprevisão. Equilíbrio econômico-financeiro.

5. Licitação: conceito, princípios, modalidades, dispensa e inexigibilidade, sanções penais. Recursos administrativos.

6. Serviços Públicos: conceito, classificação, delegação concessão, permissão e autorização. Parcerias público-privadas. Concessão de serviço público. Natureza jurídica e conceito. Extinção da concessão de serviço público. Reversão dos bens. Permissão e autorização.

7. Servidores Públicos. Regime jurídico. Organização do serviço público. Direitos, deveres e proibições do servidor público. Responsabilidade Administrativa, civil e criminal do servidor público. Agentes públicos. Servidor e funcionário público. Natureza jurídica da relação de emprego público. Agentes políticos. Funcionário efetivo e vitalício. Garantias. Estágio probatório. Cargo em comissão. Agente de fato. Aposentadoria do servidor público. Defensor Público. Provimento e vacância dos cargos públicos.

8. Bens Públicos: conceito, classificação, aquisição, uso, alienação, imprescritibilidade, impenhorabilidade. Utilização dos bens públicos: autorização, permissão e concessão de uso; concessão de direito real de uso; concessão de uso especial para fins de moradia; aforamento de bens; cessão de uso. Limitações administrativas. Ocupação temporária. Requisição. Servidão. Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios.

9. Controle da Administração. Controle jurisdicional da Administração Pública. Sistemas. A teoria da reserva do possível.

10. Responsabilidade civil e patrimonial do Estado: evolução histórica e fundamentos jurídicos. Responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das privadas prestadoras de serviço público. Direito de regresso.

11. Limitações do direito de propriedade. Intervenção do Estado na propriedade. Desapropriação por necessidade e utilidade pública. Desapropriação por interesse social. Desapropriação indireta. Retrocessão. Servidão e requisição administrativa.

(15)

12. A ética na Administração Pública. Dever de transparência e de informação. Processo e procedimento administrativo: princípios, fases e modalidades. Regime disciplinar e processo

administrativo disciplinar. Responsabilidade administrativa. A instância administrativa.

Representação e reclamação administrativas. Pedido de reconsideração e recurso hierárquico próprio e impróprio. Prescrição administrativa.

13. Improbidade Administrativa. Proteção da probidade administrativa. Instrumentos de atuação. As sanções na Lei 8.429/92. Prescrição.

14. Setor público não-estatal. Organizações sociais. Organizações da sociedade civil de interesse público.

15. Ordenamento urbano. Estatuto das Cidades.

16. Populações tradicionais. Acesso ao território e garantias territoriais. 17. Poder de polícia administrativa. Poder de polícia e direitos fundamentais. 18. Reformas Constitucionais Administrativas.

19. Lei

DIREITO PENAL

1. Conceito, evolução histórica, fontes, objetivos. As escolas penais. O Direito Penal e o Estado Democrático de Direito.

2. A ciência conjunta do Direito Penal. Dogmática penal, política criminal e criminologia. Sistema penal e controle social. As escolas criminológicas.

3. Princípios Constitucionais de Direito Penal.

4. Teoria da norma. Âmbito de validez temporal e espacial. Conflito aparente de normas. Contagem de prazo.

5. Tipicidade. Ação e omissão. Nexo de causalidade jurídico. Critérios normativos de relevância. Elementos subjetivos. Exclusão da tipicidade.

6. Ilicitude. Causas legais e supralegais de justificação. Elementos subjetivos da justificação. 7. Culpabilidade. Imputabilidade. Potencial consciência de ilicitude. Causas legais e supralegais de exclusão da culpabilidade. Exigibilidade de conduta diversa. Principio da culpabilidade. Culpabilidade e liberdade. Culpabilidade e periculosidade. Direito Penal do fato e Direito Penal do autor.

8. Tentativa nos crimes comissivos e omissivos. Desistência voluntária, arrependimento eficaz e crime impossível.

9. Erro jurídico penal relevante. Erro de tipo e erro de proibição. Discriminantes putativas. 10. Concurso de pessoas.

11. Sanções. Penas e medidas de segurança. Evolução histórica, conceito, espécies, execução. Lei nº 10.216/01.

12. Aplicação da pena e regimes penitenciários. Limite das penas.

13. Concurso de crimes. Erro de execução e resultado diverso do pretendido. 14. Livramento condicional. Revogação e seus efeitos.

15. Ação penal.

16. Extinção da punibilidade.

17. Crimes contra a pessoa, o patrimônio, a propriedade imaterial, a organização do trabalho, o sentimento religioso e o respeito aos mortos, a dignidade sexual, a família, a incolumidade pública, a paz pública, a fé pública e a administração pública.

18. Aspectos penais das Leis 4.898/65, 5.250/67, 5.478/68, 7.853/89, 8.069/90, 8.072/90, 8.078/90, Lei 9.034/95, 9.455/97, 9.503/97, 9.605/98, 9.609/98, 10.671/03, 10.741/03, 10.826/03, 11.101/05, 11.340/06 e 11.343/06, e dos Decretos-Leis 3.688/41 e 201/67.

DIREITO PROCESSUAL PENAL

1. A norma processual penal no tempo e no espaço. Interpretação da norma processual penal. 2. Fontes do Direito Processual Penal. Aplicação da lei processual penal. Princípios disciplinadores do Direito Processual Penal. As garantias constitucionais e o Processo Penal. 3. Polícia e Inquérito Policial.

4. Ação Penal. Ação Civil.

5. Jurisdição. Órgãos de Jurisdição Penal. Competência. Métodos de determinação e modificação da competência. Conflito de jurisdição. Conflito de Competência. Competência da Justiça Federal e da Justiça Militar Estadual.

6. Sujeitos do processo. Capacidade processual. Legitimidade. O Ministério Público e seu assistente. Acusado e defensor. O interrogatório do acusado e a ampla defesa. Princípios que regem o contraditório.

7. Do Processo e procedimento. Dos procedimentos comuns e especiais. 8. Das medidas assecuratórias.

(16)

9. Da insanidade mental do acusado.

10. Das provas.

11. Instrução criminal. Prisão e suas modalidades. Das medidas cautelares. Liberdade provisória. Fiança. Citações e intimações. Questões e processos incidentes.

12. Sentença criminal; formalidades essenciais; declaração da sentença; nova definição jurídica do fato; publicidade; efeitos. A validade da sentença condenatória criminal enquanto coisa julgada inconstitucional.

13. Crimes da competência do júri e do juiz singular. Pronúncia. Impronúncia. Absolvição sumária. Desclassificação. Desqualificação. Quesitos. Do Julgamento pelo júri.

14. Recursos. Fontes normativas dos recursos. Classificação dos recursos. Procedimento recursal. Efeitos dos recursos. Juízo de admissibilidade. Extinção anormal das vias recursais. Dos recursos em espécie. Nulidades.

15. Aspectos processuais das Leis 7.210/84, 8.069/90, 9.099/95, 10.259/01, 4.898/65, 5.250/67, 9.503/97, 8.072/90, 8.930/94, 9.455/97, 7.960/89, 9.807/99, 9.605/98, 9.296/96, 9.034/95, 8.038/90, 10.741/03, 10.826/03, 10.671/03, 11.101/05, 11.340/06, 11.343/06 e 12.594/12.

DIREITO CIVIL E EMPRESARIAL 1. Lei de Introdução ao Código Civil.

2. Da pessoa natural. Personalidade e capacidade. Da pessoa jurídica e seu registro. Da sociedade e das associações civis. Das fundações. Do domicílio civil.

3. Dos bens.

4. Dos fatos, atos e negócios jurídicos. Dos defeitos dos atos jurídicos. Da forma dos atos jurídicos e da sua prova. Dos atos ilícitos. Da prescrição e da decadência.

5. Do casamento. Impedimento e sua oposição. Celebração e forma do casamento. Ineficácia do casamento. Efeitos jurídicos do casamento. Do regime de bens. Dissolução. Relações extra-matrimoniais. União Estável e Concubinato. Relações de parentesco. Filiação. Adoção. Alimentos. Tutela, curatela e ausência. Bens de família.

6. Posse. Aquisição. Efeitos. Perda. Proteção.

7. Propriedade. Restrições. Aquisição e perda. Direitos de vizinhança. Condomínio. Propriedade resolúvel. Direitos reais sobre coisas alheias.

15. Registros Públicos.

8. Obrigações. Conceito. Fontes. Modalidades. Efeitos. Extinção. Consequência da inexecução das obrigações. Cessão de crédito.

9. Contratos. Das várias espécies de contrato.

10. Obrigações por declaração unilateral de vontade. Obrigações por ato ilícito. Liquidação. Concurso de credores.

11. Responsabilidade Civil.

12. Sucessão legítima e testamentária. Inventário. Sonegados. Colação. Partilha.

13. Comerciante ou empresário comercial. Condições para o exercício da atividade comercial. Obrigações e privilégios dos comerciantes.

14. Sociedades Comerciais. Noções gerais. Personalidade jurídica. Dissolução e liquidação. Sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Sociedade por ações. Características gerais. A responsabilidade dos sócios.

15. Títulos de crédito. Atributos gerais. Integração das leis uniformes de Genebra no Direito Brasileiro. Nota promissória. Duplicata. Cheque.

16. Contratos Comerciais. Compra e venda mercantil. Mandato mercantil. Representação comercial. Seguro.

17. Falência. Caracterização. Os ritos procedimentais na falência. A sentença falimentar. Efeitos da declaração falimentar. Revogação dos atos praticados pelo falido. A administração da falência. Arrecadação. Verificação e classificação dos créditos. Liquidação e realização do ativo. Extinção das obrigações.

18. Lei 8.078/90.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

1. Constituição e Processo. A Constitucionalização do processo. Princípios constitucionais no processo civil. Conteúdo jurídico do direito de acesso à tutela jurisdicional do Estado. Conteúdo jurídico do direito de defesa. Direitos fundamentais e processo. A busca pela efetividade do processo e as Reformas Processuais. O provimento jurisdicional como instrumento de transformação social.

2. Normas de Direito Processual Civil. Natureza jurídica, fontes, princípios processuais civis, interpretação e direito processual intertemporal.

Referências

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