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CABOS PLÁSTICOS TELEFÔNICOS

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Academic year: 2021

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SUMÁRIO

1 - Objetivo

2 - Referências normativas

3 - Definições

4 - Preliminares

5 - Emendas em redes subterrâneas

6 - Emendas em redes aéreas

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1 - Objetivo

Este manual tem o seu objetivo focado em estabelecer critérios e cuidados a serem tomados na instalação desde o lançamento até a preparação, execução e fechamento de emendas em cabos de isolamento plástico por pessoal qualificado.

2 - Referencias Normativas

Na utilização desta recomendação é necessário que se tenha o conhecimento do estabelecido no anexo à resolução ANATEL abaixo:

RESOLUÇÃO Nº 300 DE 20 de Junho de 2002 - Norma para Certificação e Homologação de

Cabos Telefônicos Metálicos

3 - Definições

Para efeito desta recomendação, serão adotadas as definições abaixo:

3.1 - Cabos telefônicos CCE-APL/CTP-APL: Conjunto constituído por condutores de cobre

eletrolítico, maciço, com isolação em termoplástico, reunidos no mínimo em 02 pares e núcleo seco protegido por uma capa APL.

3.2 - Cabos telefônicos CTP-APL-SN: Conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico,

maciço estanhado, com isolação em termoplástico, reunidos no mínimo em 10 pares e núcleo seco protegido por uma capa APL.

3.3 - Cabos telefônicos CCE-APL-G/CTP-APL-G: Conjunto constituído por condutores de cobre

eletrolítico, maciço, com isolação em termoplástico, reunidos no mínimo em 02 pares e núcleo totalmente preenchido com material resistente à penetração de umidade, protegido por uma capa APL.

3.4 - Cabos telefônicos CCE-APL-ASF/CTP-APL-AS: Conjunto constituído por condutores de

cobre eletrolítico, maciço, com isolação em termoplástico, reunidos no mínimo em 02 pares e núcleo seco protegido por uma capa APL juntamente com fibras sintéticas incorporadas longitudinalmente ao revestimento ou uma cordoalha de aço aplicada longitudinalmente a este revestimento.

3.5 - Cabo telefônico CTS-APL: Conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço,

com isolação em termoplástico expandido revestido por uma camada sólida, reunidos no mínimo em 10 pares e núcleo seco protegido por uma capa APL.

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3.6 - Cabo telefônico CTS-APL-G: Conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico,

maciço, com isolação em termoplástico expandido revestido por uma camada sólida, reunidos no mínimo em 10 pares e núcleo totalmente preenchido com material resistente à penetração de umidade, protegido por uma capa APL.

3.7 - Cabos telefônicos CTP-APL-AC: Conjunto constituído por condutores bimetálicos, com

isolação em termoplástico, e núcleo seco protegido por uma capa APL.

4 - Preliminares

As redes telefônicas veem ao longo dos anos passando por transformações necessárias de adequação diante da evolução de natureza principalmente tecnológica, tais como: utilização de cabos ópticos nos entroncamentos das redes de suporte de longa distancia onde tínhamos os links de rádio e nas redes de suporte regionais e locais onde tínhamos troncos físicos e canais FDM e/ou PCM sobre cabos de isolamento e núcleo de papel ou plástico.

Quanto as redes telefônicas de acesso a realidade não é diferente, onde temos também como evolução tecnológica a presença de tecnologias tais como: telefonia móvel celular, telefonia fixa celular (WLL) e também a presença de cabos ópticos cada vez mais próximos do usuário.

Como para as redes de acesso estas tecnologias ainda não possuem um custo adequado a realidade econômica da grande maioria do público alvo e que as operadoras locais deverão cumprir hoje metas de universalização no atendimento, o uso dos cabos telefônicos de pares metálicos, ditos convencionais, ainda possuem relação custo/benefício extremamente adequada para este cenário.

Estas redes telefônicas de acesso metálicas deverão permitir integração de serviços, suportando sinais de voz, dados e imagem com vantagens para o usuário e para a operadora.

Dentro deste contexto, podemos concluir que estas redes desde a sua instalação, manutenção e operação devem seguir e atender alguns procedimentos que a mantenham em funcionamento compatível com estes novos serviços sendo tomados cuidados necessários desde o lançamento dos cabos passando pela preparação, execução e fechamento das emendas dos cabos telefônicos, tema central desta recomendação.

Para o caso específico das redes subterrâneas de plástico é extremamente importante que os cuidados que eram tomados na utilização de cabos de papel (CT-APL) devido a sua elevada higroscopicidade, não sejam abandonados pelo fato dos cabos de plástico (CCE-APL; CTP-APL; CTS-APL, CTP-APL-AC e etc.) serem não higroscópicos, pois na operação de emendas, devido a possível presença de umidade justamente no ponto onde há a exposição do condutor poderão ocorrer as já conhecidas “baixas de isolação”.

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5 - Emendas em redes telefônicas subterrâneas

5.1 - Emendas em redes subterrâneas secas pressurizadas ou não 5.1.1 - Lançamento do cabo

As características de lançamento dos cabos de plástico (CCE, CTP, CTS ou CTP-APL-SN na transição) são as mesmas dos cabos de papel (CT), quanto ao puxamento, curvaturas, fixação de cabos nas ferragens das caixas subterrâneas, acessórios à instalação e etc.

Os cabos de 200 pares e acima deverão ser lançados nos dutos, com pressão estabilizada entre 0,5 a 1,5 kgf/cm² e os cabos abaixo de 200 pares lançados com suas extremidades hermeticamente fechadas com tubetes, aplicados tais quais os capuzes com chama amarela no maçarico constituindo medidas necessárias para evitar a penetração de umidade no cabo no lançamento.

O puxamento deverá ser feito por processo tal que propicie o monitoramento da força máxima de puxamento, bem como prover dispositivos anti-rotacionais tais que eliminem possíveis torções durante a instalação.

5.1.2 - Preparação para a emenda

Respeitar o raio mínimo de curvatura constante nas especificações dos cabos, quando no curvamento do mesmo, evitando ondulações e amassamentos que podem afetar as características de transmissão dos pares.

Isolar a área de trabalho, aplicando uma lona com a finalidade de proteger os condutores contra agentes externos durante a execução da emenda.

Após acomodação e amarração das pontas dos cabos nas “patelas”, retirar em torno de 1m a capa APL com o devido cuidado para não ultrapassar o enfaixamento e danificar o isolamento dos condutores próximos a periferia da capa.

Após aplicação do conector de vinculação da blindagem CBC-T, enfaixar com tira têxtil em até 5cm da extremidade da capa APL no sentido do núcleo enfaixado.

Retirar o enfaixamento do núcleo,até o ponto de encontro com a tira têxtil, mantendo os grupos presos na extremidade com fita crepe sobre aproximadamente 5cm de enfaixamento da ponta.

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5.1.3 - Execução da emenda

Dobrar os grupos para trás com o maior raio de curvatura possível para evitar amassamentos no isolamento dos condutores.

Executar a emenda sempre iniciando pelos grupos mais afastados do emendador no sentido parede (lona) → operador.

Na utilização das linhas de amarração e identificação dos grupos dos cabos visando garantir a sua identificação em futuras reentradas para manutenção, aplicar no máximo 5 voltas e procurar não apertar muito as mesmas sobre o isolamento dos condutores.

Diante de possíveis riscos de perda de identificação das linhas “a” e “b“ dos pares não aplicar de forma alguma o recurso da ”piruleta”, pois poderá danificar o isolamento dos condutores e se necessário, utilizar um pedaço de condutor isolado prendendo os pares em uma trança formando um leque com os 25 pares sendo os mesmos retirados desta trança a medida que forem conectados.

Na conectorização, poderão ser utilizados todos os tipos de conectores lineares ou modulares já homologados, aplicando-se o seguinte procedimento:

Conectores secos: Na utilização deste tipo de conector, deverão ser tomados cuidados adicionais

quanto a presença de umidade no ponto de contato dos condutores (interior do conector) e adjacências dos mesmos na emenda.

Antes do fechamento da emenda deverá ser feita uma secagem, utilizando-se sílica, devendo a mesma ser totalmente retirada antes do fechamento (recomendável sache).

Os grupos já emendados devem ser embrulhados por lençol têxtil contendo a sílica durante a execução da emenda dos demais grupos subsequentes.

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A quantidade de sílica a ser aplicada dependerá do n° de pares conforme tabela abaixo:

N° DE PARES DO CABO QUANTIDADE DE SÍLICA

(gramas) 10 20 20 20 50 20 100 20 150 25 200 35 300 50 400 70 450 75 600 100 900 150 1200 200 1500 250 1800 300 2400 400 3000 500 3600 600

O tempo necessário de absorção pela sílica dependerá da umidade presente e da quantidade aplicada.

Esta secagem poderá ser feita também utilizando-se um secador térmico(caloventor) à 50cm durante um tempo de execução não superior à 10min com a temperatura em torno de 100 °C.

Conector impregnado ou selado: A utilização deste tipo de conector protege a ponta de conexão

dos condutores quanto à presença de umidade, dispensando assim qualquer um dos procedimentos de secagem descritos para o conector seco.

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5.1.4 - Fechamento da emenda

Após a conectorização e cuidados pertinentes ao tipo de conector utilizado, a emenda deverá ser enfaixada com tira têxtil aplicada com sobreposição de 50% sem aperto excessivo.

Sobre o enfaixamento, aplicar somente os conjuntos de fechamento abaixo: - Conjunto de fechamento Mecânico (CEM), ou;

- Conjunto de fechamento termocontrátil, onde para este tipo de fechamento é importante seguir as recomendações do fabricante quanto a sua aplicação, utilizando o maçarico com a chama amarela em torno de 25cm, procurando não transferir calor excessivo à emenda;

- É importante assegurar que o fechamento da emenda garanta um total bloqueio à penetração de água em seu interior.

5.1.5 - Pressurização do cabo (Aplicável a cabos secos acima de 100 pares)

Após a realização de todas as emendas de acordo com o procedimento até então descrito e confecção dos bloqueios necessários, o cabo deverá ser pressurizado e a pressão estabilizada com leitura no ponto mais extremo de um mínimo absoluto de 300mbar.

5.1.6 - Resistência pneumática

Considerar para alocação de pressostatos e/ou transdutores de pressão para monitoração do cabo, uma resistência pneumática em torno de 50% do valor constante nas práticas de redes para os cabos de papel.

5.2 - Emendas em redes subterrâneas geleadas 5.2.1 - Lançamento do cabo

O lançamento dos cabos de plástico com núcleo preenchido com geleias (CCE-APL-G; CTP-APL-G ou CTS-APL-G) são as mesmas dos cabos de papel, quanto ao puxamento, curvaturas, fixação de cabos nas ferragens das caixas subterrâneas, acessórios à instalação e etc. Os cabos deverão ser lançados nos dutos, com suas extremidades fechadas para evitar a penetração de umidade na ponta do cabo durante o lançamento.

O puxamento deverá ser feito por processo tal que propicie o monitoramento da força máxima de puxamento, bem como prover dispositivos anti-rotacionais tais que eliminem possíveis torções durante a instalação.

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5.2.2 - Preparação para a emenda

Respeitar o raio mínimo de curvatura constante nas especificações dos cabos, quando no curvamento do mesmo, evitando ondulações e amassamentos que podem afetar as características de transmissão dos pares.

Isolar a área de trabalho, aplicando uma lona com a finalidade de proteger os condutores durante a execução da emenda.

Após acomodação e amarração das pontas dos cabos nas “patelas”, retirar em torno de 1m a capa APL com o devido cuidado para não ultrapassar o enfaixamento e danificar o isolamento dos condutores próximos a periferia da capa.

Após aplicação do conector de vinculação da blindagem CBC-T, enfaixar com tira têxtil em até 5cm da extremidade da capa APL no sentido do núcleo enfaixado.

Retirar o enfaixamento do núcleo até o ponto de encontro com a tira têxtil.

5.2.3 - Execução da emenda

Dobrar os grupos para trás com o maior raio de curvatura possível para evitar amassamentos no isolamento dos condutores.

Executar a emenda sempre iniciando pelos grupos mais afastados do emendador no sentido parede (lona) → operador.

Na utilização das linhas de amarração e identificação dos grupos dos cabos visando garantir a sua identificação em futuras reentradas para manutenção, aplicar no máximo 5 voltas e procurar não apertar muito as mesmas sobre o isolamento dos condutores.

Diante de possíveis riscos de perda de identificação das linhas “a” e “b“ dos pares não aplicar de forma alguma o recurso da ”piruleta” pois poderá danificar o isolamento dos condutores e se necessário, utilizar um pedaço de condutor isolado prendendo os pares em uma trança formando um leque com os 25 pares sendo os mesmos retirados desta trança a medida que forem conectados.

Retirar a geleia das extremidades dos condutores do grupo a ser conectado com papel toalha, não utilizando nenhum tipo de removedor ou detergente como alternativa, pois poderá haver ataque ao material do isolamento na região da emenda.

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Conectores secos: Na utilização deste tipo de conector, deverão ser tomados cuidados adicionais

quanto a presença de umidade no ponto de contato dos condutores (interior do conector) e adjacências dos mesmos na emenda, através da aplicação de resina de bloqueio reentrável em cada grupo concluído por sistema de enfaixamento segundo orientações do fornecedor.

Este tipo de resina possui ótima afinidade e compatibilidade com os óleos componentes da geleia do núcleo do cabo não permitindo a ocorrência de oxidação por contato, o que garante uma boa performance de resistência de isolamento.

Conector selado: A utilização deste tipo de conector protege a ponta de conexão dos condutores

quanto à presença de umidade, dispensando assim a aplicação de resina nos grupos conectados.

5.2.4 - Fechamento da emenda

Após a conectorização e cuidados pertinentes ao tipo de conector utilizado, a emenda deverá ser enfaixada com tira têxtil aplicada com sobreposição de 50% sem aperto excessivo.

Evitar o uso de filme termoplástico de PVC como enfaixamento da emenda pois este material apresenta grande instabilidade térmica, resultando em variações acentuadas em suas características dielétricas podendo ocasionar baixas de isolação quando associado à outros pontos citados neste trabalho.

Sobre o enfaixamento, aplicar somente os conjuntos de fechamento abaixo: - Conjunto de fechamento Mecânico (CEM), ou

- Conjunto de fechamento termocontrátil, onde para este tipo de fechamento é importante seguir as recomendações do fabricante quanto a sua aplicação, utilizando o maçarico com a chama amarela em torno de 25cm, procurando não transferir calor excessivo à emenda.

- É importante assegurar que o fechamento da emenda garanta um total bloqueio de água em seu interior.

6 - Emendas em redes telefônicas aéreas 6.1 - Emendas em redes aéreas ventiladas

Para este tipo de fechamento, só poderá ser utilizado cabos CCE-APL, CTP-APL e CTP-APL-AC

6.1.1 - Lançamento do cabo

Para a operação de lançamento, utilizar os procedimentos já estabelecidos nas práticas com os devidos acessórios para cabos espinados tais como: Mensageiro de aço, alça pré-formada para

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6.1.2 - Preparação para a emenda

Respeitar o raio mínimo de curvatura constante nas especificações dos cabos, quando no curvamento do mesmo, evitando ondulações e amassamentos que podem afetar as características de transmissão dos pares.

Isolar a área de trabalho, aplicando uma lona ou outro dispositivo, com a finalidade de proteger os condutores das intempéries durante a execução da emenda.

Retirar em torno de 1m a capa APL com o devido cuidado para não ultrapassar o enfaixamento e danificar o isolamento dos condutores próximos a periferia da capa.

Aplicar o conector de vinculação da blindagem CBC-T.

Retirar o enfaixamento do cabo, mantendo os grupos presos na extremidade com fita crepe.

6.1.3 - Execução da emenda

Dobrar os grupos para trás com o maior raio de curvatura possível para evitar amassamentos no isolamento dos condutores.

Na utilização das linhas de amarração e identificação dos grupos dos cabos visando garantir a sua identificação em futuras reentradas para manutenção, aplicar no máximo 5 voltas e procurar não apertar muito as mesmas sobre o isolamento dos condutores.

Diante de possíveis riscos de perda de identificação das linhas “a” e “b “ dos pares não aplicar de forma alguma o recurso da ”piruleta” pois poderá danificar o isolamento dos condutores e se necessário, utilizar um pedaço de condutor isolado prendendo os pares em uma trança formando um leque com os 25 pares sendo os mesmos retirados desta trança a medida que forem conectados.

Na conectorização, poderão ser utilizados todos os tipos de conectores lineares já homologados, aplicando-se o seguinte procedimento:

Conectores secos: Na utilização deste tipo de conector, é importante que não se abandone os

cuidados já citados quanto a presença de umidade no ponto de contato dos condutores (interior do conector) e adjacências dos mesmos na emenda, mesmo tratando-se de caixa de emenda ventilada (CEV).

Conector impregnado ou selado: A utilização deste tipo de conector protege a ponta de conexão

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6.1.4 - Fechamento da emenda

Após a conectorização e cuidados pertinentes ao tipo de conector utilizado, a emenda deverá ser fechada utilizando-se uma caixa de emenda ventilada (CEV).

6.2 - Emendas em redes aéreas seladas

Para este tipo de fechamento, poderão ser utilizados cabos CCE-APL; CTP-APL, CTP-APL-AC ou CTS-APL de até no máximo 600 pares.

6.2.1 - Lançamento do cabo

Para a operação de lançamento, utilizar os procedimentos já estabelecidos nas práticas com os devidos acessórios para cabos espinados tais como: Mensageiro de aço, alça pré-formada para cabo de aço, arame de espinar inox ou isolado, e etc.

6.2.2 - Preparação para a emenda

Respeitar o raio mínimo de curvatura constante nas especificações dos cabos, quando no curvamento do mesmo, evitando ondulações e amassamentos que podem afetar as características de transmissão dos pares.

Isolar a área de trabalho, aplicando uma lona ou outro dispositivo, com a finalidade de proteger os condutores das intempéries durante a execução da emenda.

Retirar em torno de 1m a capa APL com o devido cuidado para não ultrapassar o enfaixamento e danificar o isolamento dos condutores próximos a periferia da capa.

Aplicar o conector de vinculação da blindagem CBC-T.

Retirar o enfaixamento do cabo, mantendo os grupos presos na extremidade com fita crepe.

6.2.3 - Execução da emenda

Dobrar os grupos para trás com o maior raio de curvatura possível para evitar amassamentos no isolamento dos condutores.

Na utilização das linhas de amarração e identificação dos grupos dos cabos visando garantir a sua identificação em futuras reentradas para manutenção, aplicar no máximo 5 voltas e procurar não apertar muito as mesmas sobre o isolamento dos condutores.

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Diante de possíveis riscos de perda de identificação das linhas “a” e “b“ dos pares não aplicar de forma alguma o recurso da ”piruleta” pois poderá danificar o isolamento dos condutores e se necessário, utilizar um pedaço de condutor isolado prendendo os pares em uma trança formando um leque com os 25 pares sendo os mesmos retirados desta trança a medida que forem conectados.

Na conectorização, poderão ser utilizados todos os tipos de conectores lineares já homologados, aplicando-se o seguinte procedimento:

Conectores secos: Na utilização deste tipo de conector, e considerando o fechamento mecânico é

importante que sejam tomados os cuidados já citados quanto a presença de umidade no ponto de contato dos condutores (interior do conector) e adjacências dos mesmos na emenda, pois poderá ocorrer condensação do ar retendo a umidade no interior da caixa de emenda mecânica.

Antes do fechamento da emenda deverá ser feita uma secagem, utilizando-se sílica, devendo a mesma ser totalmente retirada antes do fechamento (recomendável sachê).

Os grupos já emendados devem ser embrulhados por lençol têxtil contendo a sílica durante a execução da emenda dos demais grupos subsequentes.

A quantidade de sílica a ser aplicada dependerá do n° de pares conforme tabela abaixo:

N° DE PARES DO CABO QUANTIDADE DE SÍLICA

(gramas) 10 20 20 20 50 20 100 20 150 25 200 35 300 50 400 70 450 75 600 100

O tempo necessário de absorção pela sílica dependerá da umidade presente e da quantidade aplicada.

Esta secagem poderá ser feita também utilizando-se um secador térmico(caloventor) à 50cm durante um tempo de execução não superior à 10min com a temperatura em torno de 100 °c.

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6.1.4 - Fechamento da emenda

Após a conectorização e cuidados pertinentes ao tipo de conector utilizado, a emenda deverá ser fechada utilizando-se uma caixa de emenda mecânica (CEM).

7 - Testes de resistência de isolamento

Após a realização de uma ou mais emendas ou todas as emendas concluídas, deverá ser feita uma avaliação de performance de resistência de isolamento através da realização de testes em alguns pares segundo critério de amostragem aleatória antes dos testes de aceitação de rede aplicando o seguinte procedimento:

Considerar como valor mínimo especificado os valores abaixo:

CCE-APL; CTP-APL, CTP-APL-SN, CCE-APL-ASF, RImin = 15.000 Mohm.km

CTP-APL-AS, CTS-APL e CTP-APL-AC RImin = 15.000 Mohm.km

CCE-APL-G; CTP-APL-G e CTS-APL-G RImin = 10.000 Mohm.km

Utilizar instrumento de testes Megohmeter com tensão contínua de 500 volts tempo de eletrificação mínimo de 1 minuto.

Secar os terminais do instrumento com secador térmico, como medida preventiva de presença de umidade que irá influenciar nos valores de medida.

As pontas dos condutores no lado oposto ao de medição deverão estar separados os fios “a” dos fios “b”, bastando para tal que as mesmas sejam cortadas no momento do início dos testes com uma tesoura de cabista e neste ponto, também como medida preventiva deverá ser utilizado o secador térmico para eliminar possível presença de umidade nas pontas dos condutores.

As medidas deverão ser realizadas em até 1 minuto de eletrificação, obtendo para cada par 3 (três) valores: (a / T), (b / T) e (a / b), onde:

- a = fio ”a” - b = fio ”b”

-- T = ponto de terra, podendo ser o barramento de terra do DG ou se a medida for realizada na caixa subterrânea, a fita de alumínio da capa APL.

Referências

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