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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA JNC MOBILE 2.0. Anderson Buon Berto Gilberto Torrezan Filho. Florianópolis - SC 2005/1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

JNC MOBILE 2.0

Anderson Buon Berto Gilberto Torrezan Filho Florianópolis - SC 2005/1

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Sumário

1 Introdução 3 2 Denição do Problema 3 3 Trabalhos Correlatos 4 4 Solução Proposta 5 5 Metodologia e cronograma 6 6 Conclusão 7

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1 Introdução

Com a crescente velocidade com que a informação é gerada e transmitida, fazem-se necessárias cada vez mais tecnologias para expandir e agilizar os pro-cessos de gerência, manutenção e assistência de produtos e serviços através dos diversos meios pelos quais a informação é gerada, transmitida e ar-mazenada. Não se pode mais perder tempo entre a ocorrência de um pro-blema e a tomada de decisão que inicie o processo de solução do mesmo.

O que as tecnologias de informação mais prezam é o fator agilidade. Quanto mais rápido um sistema opera, mais ecaz ele tende a ser. As tec-nologias móveis ou sem o são um exemplo: ter um dispositivo receptor de informação disponível em qualquer lugar independente de fonte de alimen-tação ou ponto de comunicação xos é um grande trunfo dessa tecnologia, o que a faz ser ecaz e, no caso de telefones celulares, massivamente popular.

Com a evolução dos telefones celulares para "smart-phones"(telefones inteligentes), que além de fazerem ligações telefônicas também incorporam funções de um computador pessoal (PC), a tecnologia móvel deu um grande passo. A união entre a funcionalidade do PC e a popularidade do celular abriram as portas para innitas possibilidades de agilização de processos e melhoria de serviços na área da informação.

Porém, tanta mobilidade e praticidade têm um custo. Um dispositivo móvel isolado possui capacidade de armazenamento e processamento muito inferiores aos dispositivos ditos xos (não-móveis). Isso limita o alcance da tecnologia móvel de certa maneira, mas instiga a procura de soluções viáveis para o uso adequado de suas funcionalidades.

Uma das soluções é justamente o ponto forte da tecnologia móvel: a comunicação. Se um dispositivo isolado não é capaz de executar determi-nada função, ele pode se comunicar com outros dispositivos para diminuir o impacto da execução da tarefa, delegando responsabilidades. é o famoso princípio da "Divisão e Conquista".

Outra abordagem similar é a comunicação com os dispositivos xos, cujas capacidades de armazenamento e processamento são maiores. Uma tarefa pode ser delegada por um dispositivo móvel a um dispositivo xo, e este retornar os resultados da tarefa para aquele. A grosso modo, sob a óptica da tarefa concluída, o dispositivo móvel é quem a executou.

2 Denição do Problema

Um exemplo prático dessa abordagem é o acesso remoto de um computador via um aparelho celular. O celular pode enviar comandos para o computador,

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este executar a tarefa, e enviar os resultados de volta para o celular. Tarefas simples como reiniciar um computador, executar um programa remotamente ou simplesmente vericar se tudo corre bem num servidor podem ser facil-mente delegáveis por um dispositivo móvel via internet, poupando tempo e obviamente sendo mais cômodo ao usuário.

é nesse contexto que esse trabalho se insere: promover a delegação de tarefas de um dispositivo móvel para um computador xo, via internet. O princípio de delegação de funções de um dispositivo para outro não é novi-dade, já que há muito que a internet é uma realidade. O que é relativamente novo é a possibilidade de comunicação e delegação de tarefas entre disposi-tivos de diferentes "naturezas", como é o caso de um aparelho celular e um computador pessoal.

Um famoso método de acesso entre dois computadores pessoais é via VNC (Virtual Network Computing), que é um programa que permite acessar as funções de um computador remotamente como se não o fosse remoto. O desao desse trabalho é estender o JNC Mobile, que é um sistema feito em Java que possibilita o acesso de um computador remoto via um aparelho móvel, utilizando a tecnologia do VNC.

é esperado que ao nal do desenvolvimento seja possível alcançar níveis de operabilidade bons o suciente para que o sistema seja eventualmente utilizado por empresas e até por pessoas comuns em seu dia-a-dia.

3 Trabalhos Correlatos

VNC2Go: http://www.freeutils.net/vnc2go/index.jsp

O VNC2Go é uma ferramenta gratuita que se propõe a fazer o mesmo que o JNC Mobile, ou seja, as funções básicas de um visualizador VNC. Ela é uma ferramenta madura de acesso e gerenciamento de terminais remotos via dispositivos móveis, porém não possui atalhos para funcionalidades, ou seja, tudo tem que ser feito via mouse (o que é horrível de se fazer por um celular, por exemplo).

PocketVNC: http://www.pocketvnc.com/pocketVNC.aspx

O PocketVNC é um VNC desenvolvido para plataforma PocketPC. é desen-volvido para dispositivos rodando sobre WindowsCE (via WindowsCE.NET), e não é gratuito.

.NET VNC Viewer: http://dotnetvnc.sourceforge.net/

O .NET VNC Viewer é um projeto open-source que permite o acesso de um dispositivo móvel rodando sobre WindowsCE a um terminal rodando sobre

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Windows. Funciona em PocketPCs e smart-phones. J2ME VNC: http://j2mevnc.sourceforge.net/

O J2ME VNC é um projeto open-source que está em fase beta de desenvolvi-mento. Roda sobre a plataforma Java e possui as funcionalidades básicas de um visualizador VNC.

VNC Viewer: http://www.p800.info/app.php?app_id=13

O VNC Viewer é um cliente VNC desenvolvido especicamente para o celular Sony Ericsson P800. Desenvolvido em Personal Java, possibilita a comuni-cação via internet, cabos, bluetooth ou infravermelho.

Imhotek VNC: http://www.imhotek.com/html/vnc.html

O Imhotek VNC é um cliente gratuito desenvolvido em Java e empacotado para sistemas baseados em Symbian. Sua navegação dispõe de barras de ro-lagem e possui suporte ao armazenamento de pers de usuários para permitir um uso mais cômodo.

4 Solução Proposta

Um sistema de acesso remoto baseia-se em dois programas distintos: o pro-grama cliente, que no caso do VNC é o visualizador; e o propro-grama servidor, que no caso do VNC é o programa da máquina acessada.

O cliente é responsável por pedir informações ou solicitar serviços ao servidor, enviando comandos. O servidor, por sua vez, espera ser noticado pelo cliente para enviar informações (esse modo de operação é conhecido como modo passivo).

Portanto, para desenvolver um sistema VNC completo, é necessário desen-volver um programa cliente e um programa servidor. Dado que o programa servidor é basicamente o mesmo, independente de plataforma (sistema ope-racional ou natureza dos dispositivos conectados), e que há vários servidores gratuitos e de fácil acesso na internet, esse projeto será focado na construção de um cliente ou visualizador VNC móvel, e eventuais otimizações do servi-dor para portar modicações no cliente, como o agendamento e acionamento de tarefas pré-programadas.

Desenvolver um cliente VNC móvel capaz de gerenciar uma estação de trabalho xa, estendo o projeto JNC Mobile. A extensão será feita de forma a permitir as seguintes otimizações:

• "Possibilitar o cadastro de tarefas automáticas no servidor bridge: ao instalar o servidor bridge na estação de trabalho a ser controlada remo-tamente, o usuário poderá cadastrar tarefas junto a esta máquina que

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posteriormente poderão ser executadas pela aplicação cliente disponível no dispositivo móvel. Assim, tarefas como shutdown, restart, ativar desfragmentador de disco, uma rotina de trabalho, rodar antivírus, en-tre outras, poderá ser facilmente executada com uma simples seleção em um menu de tarefas da aplicação cliente.

• "Permitir a entrada de texto a partir do cliente: com esta funcionali-dade o usuário será capaz de digitar palavras utilizando-se do teclado de seu aparelho móvel.

• "Construir um servidor completo em Java: devido à necessidade do uso de um servidor VNC feito em C++, torna-se indispensável o uso de um servidor bridge, assim esperamos que apenas um servidor seja necessário para facilitar a instalação e conguração do sistema.

5 Metodologia e cronograma

Como em qualquer processo de criação de softwares, a automação de tarefas repetitivas ou cansativas via softwares auxiliares é de grande valia. Nesse sentido, utilizaremos uma IDE (ambiente de desenvolvimento), que auxilia o desenvolvedor a atingir seus objetivos de forma mais rápida e precisa.

A IDE que será utilizada é o largamente difundido Eclipse, com seu amplo suporte à plugins. Especicamente no desenvolvimento do cliente VNC, será utilizado o EclipseME, que é um plugin auxiliador no desenvolvimento de softwares baseados no J2ME Wireless Toolkit.

O J2ME é um framework de desenvolvimento de aplicações para dispo-sitivos móveis, como smart-phones e PDA's (Personal Digital Assistants). é distribuído pela Sun Microsystems em um pacote, o Wireless Toolkit, que além do framework disponibiliza um pacote de emuladores e outros aplica-tivos de suporte ao desenvolvimento dos aplicaaplica-tivos.

Os emuladores de dispositivos móveis serão largamente utilizados, dado que testar continuamente em dispositivos reais pode elevar signicantemente o custo e o tempo de desenvolvimento. Uma vez que determinada versão estiver estável, ela será testada em um dispositivo real, executando os mesmo planos de testes executados nos emuladores.

Como ferramentas de auxílio ao desenvolvimento orientado a objetos, técnicas de análise e modelagem de projetos previstos na UML também serão utilizadas, juntamente com ferramentas CASE e plugins de auxílio.

Como ferramenta de gerência e planejamento dos tempos de desenvolvi-mento e documentação, será utilizado o TCC Time Previewer, um aplicativo criado por um dos autores justamente com esse propósito.

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6 Conclusão

A Integração de dispositivos de diferentes "naturezas", como aparelhos celu-lares e computadores pessoais é um tema em alta num mundo onde cada vez mais as pessoas precisam se comunicar, cada vez mais ecientemente e produtivamente.

Tecnologias como a JNC Mobile são de grande valia em setores onde o tempo de resposta à uma requisição é precioso, e onde o acesso a um terminal xo de trabalho é limitado. Do mesmo modo, desenvolver um produto focado nessa tecnologia, além de inovador, é desaante.

Referências

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