TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
OS CONSELHOS MUNICIPAIS DOS DIREITOS DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM
PERNAMBUCO
Nivaldo Pereira da Silva
Jaciara Santos Arruda
Ivisnaldo Simplício
Recife, PE
2015
TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
EQUIPE:
Nivaldo Pereira da Silva
Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
Jaciara Santos Arruda
Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
Ivisnaldo Simplício
Prefeitura da Cidade do Recife
Turma:
Recife II
Professor Orientador:
Silvino José do Nascimento Neto
Este trabalho é dedicado aos Conselheiros e Conselheiras de Pernambuco que
dedicam parte de suas vidas à promoção e defesa dos direitos de crianças e
adolescentes.
Nossos agradecimentos ao CEDCA/PE - Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente;
Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – Fórum
DCA/PE;
Prefeitura da Cidade do Recife;
Universidade Federal Rural de Pernambuco;
Escola de Conselhos de Pernambuco;
Lídia Lira – Diretora Executiva do CEDCA/PE;
Departamento Sócio-Pedagógico do CEDCA/PE;
Ana Paula Leão – Assessoria Jurídica do CEDCA/PE;
Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa
importante de nossas vidas;
Ao Profº. Silvino Neto, Orientador, braço amigo de todas as etapas deste
trabalho.
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade realizar uma abordagem sobre os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco, a partir de uma perspectiva, no que se refere a existência, finalidade, atuação e funcionamento, assim como, seu posicionamento na implementação das políticas públicas para a infância e adolescência no município, e sua relação com os demais componentes do sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente no município.
Os Conselhos Municipais dos direitos da Criança e do Adolescente são frutos de uma intensa mobilização da sociedade brasileira no contexto de luta pela liberdade democrática que buscam efetivar a consolidação das políticas públicas no plano municipal (Resolução 139/2010, CONANDA). Um abordagem a cerca da necessidade de se entender como atua este órgão na implementação das políticas públicas, é de fundamental importância, levando-se em consideração o que propõem a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8.069/1990). A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988, diz:
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição”
(Art. 1º, parágrafo único).
Esta mesma Constituição, em seu artigo 227, estabelece que:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito á vida, á saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, á profissionalização, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e á convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
O Estatuto da Criança e do Adolescente, no art. 88, inciso II, define como uma das diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente:
“Criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas,
segundo leis federal, estaduais e municipais.”
Nosso objetivo neste trabalho é entender como funcionam estes Conselhos no que se refere à concretização dos direitos fundamentais da criança e do adolescente. Os avanços, dificuldades, operacionalização, relações, níveis de comprometimento, qualidade e sua importância para a efetivação desses direitos, tendo em vista sua função deliberativa e controladora das ações, levando-se em conta as peculiaridades políticas, sociais e econômicas no Estado de Pernambuco.
TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
INTRODUÇÃO
“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, á saúde, á alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito, á liberdade e à convivência familiar e comunitária.”
ECA, art. 4º
Este artigo define bem a responsabilidade de todos na efetivação dos direitos da criança e do adolescente, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, como estabelece o art. 88, II, deixa claro a importância de uma boa atuação deste órgão para a efetivação da política de atendimento, tendo em vista que a municipalização também é um das diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente (art. 88, I).
O atendimento das políticas públicas para crianças e adolescentes, antes da Constituição Federal de 1988, era elaborado no âmbito federal, as políticas públicas eram formuladas sem levar em consideração as peculiaridades de cada município, inviabilizando a solução de problemas específicos das comunidades. Essa verticalização impossibilitava o conhecimento e solução que surgiam no cotidiano, dos municípios, se fazendo necessário a municipalização do atendimento. Partindo dessa descentralização político-administrativa, através da Constituição e pelo ECA, as ações garantidoras dos direitos da criança e do adolescentes são feitas dentro do próprio município, e também, executadas. O CMDCA tem um papel importante na promoção e proteção dos direitos da população infanto-juvenil do município.
Com o fim da verticalização, e o advento da municipalização, o surgimento dos CMDCA’s trouxe o a paridade na sua constituição o que faz com que governo e sociedade civil deliberem sobre as políticas e controlem as ações. Conforme Edson Sêda: “A junção de dois atores sociais coletivos, governante e governado, para deliberar
sobre políticas e controlar as ações dela decorrentes não teria o caráter de freio ao arbítrio, nem de contrapeso ao desvio da norma, se não se lograsse equilibrar a balança. a norma geral federal encontrou na paridade o mecanismo de equilíbrio. Cada lado entrará com o mesmo número de membros no Conselho”.
Assim, a existência dos CMDCA’s garante a diminuição de arbítrios e desvios, quando o órgão que integra o SGD é constituído de forma igual entre sociedade civil, através de organizações representativas, e o poder público, possibilitando, assim, que a democracia seja efetiva e a consagração do princípio da participação, garantido na Constituição. o que se poderia se definir como a sociedade civil responsável por assegurar a concretização dos direitos das crianças e adolescentes?
A sociedade civil pode ser representada por fóruns, comitês, redes, entre outros, servindo como espaços públicos e mecanismos de acompanhamento, avaliação e monitoramento do controle social. A sociedade civil também pode apresentar-se de forma institucionalizada, como nos casos dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações, com participação paritária por meio de organizações representativas.
Ao tratar sobre as funções da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, é importante o registro que o primeiro princípio fundamental garantido pela Constituição Federal, no art. 1º é que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel, constituindo-se em Estado Democrático de Direito. O art. 18 da Constituição, ao inserir os municípios na organização político-administrativa brasileira, garantiu uma autonomia que não existia. Ao analisar a garantia institucional do mínimo intangível na autonomia do município, importa destacar que existe um núcleo central onde os municípios não podem ter violada a autonomia estabelecida pela Constituição,
o que garante a impossibilidade de ingerência federal ou estadual no que se refere ás atribuições dos municípios.
SITUAÇÃO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM PERNAMBUCO
O Estado de Pernambuco possui 184 municípios, além do Distrito Estadual de Fernando de Noronha. Fernando de Noronha, arquipélago administrado pelo governo do estado, não possui Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o CEDCA – Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, é que tem a competência e função de deliberar e controlar as ações referentes à política de atendimento para as criança e adolescentes da localidade.
Pernambuco revela um quadro em que a situação da maioria dos CMDCA’s não se encontra adequada para o exercício das funções e responsabilidades deste órgão dentro do sistema de garantia dos direitos das crianças e adolescentes, conforme podemos comparar nos quadros a seguir.
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS SITUAÇÃO
Composição
A maioria dos conselhos possui composição completa. Ainda encontramos conselhos em que o Poder Judiciário, Poder Legislativo e Ministério Público fazem parte do órgão. Legislação
Todos criados por lei municipal, porém as leis em muitos municípios encontra-se defasadas, necessitando de atualização. Muitos não possuem regimento interno. Também não dialogam com o poder legislativo para atualização.
Reuniões
Muitos conselhos não realizam reuniões ordinárias ou extraordinárias, por falta de quorum, seja ausência dos representantes governamentais ou da sociedade civil, mais frequentemente por parte do governamentais. Diagnóstico
A maioria não possui diagnóstico sobre a realidade local, nunca realizaram pesquisas sobre a situação da infância e da juventude no município.
Estrutura
Estrutura adequada para o exercício das funções é problema para grande parte dos conselhos, tendo em vista que muitos não possuem orçamento, o que implica na falta de material, pessoal e local adequado para o conselho.
Comunicação
A comunicação se constitui em grande problema no estado, pois por se tratar de grande extensão territorial, levando-se em conta a distância de alguns municípios, temos também problemas com os serviços
oferecidos (telefonia, internet), bem como negligência no retorno de informações. Os conselhos não têm assessoria de
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comunicação, o que dificulta a divulgação das ações.Administração
Devido à falta de uma secretaria-executiva, a exemplo do CONANDA e CEDCA, os
conselhos encontram dificuldade no que se refere às questões administrativas, como correspondências, registros, publicações, informações, fazendo com que os conselhos concentrem as ações no presidente.
Formação/Conhecimento das atribuições
Ainda existem conselheiros e conselheiras com dificuldades em entender como deve desempenhar a função, muitos não tiveram formação adequada, e muitos gestores não oferecem condições para a qualificação dos membros dos conselhos.
Relacionamento com os demais integrantes do SGD
Dificuldades com articulação, mobilização, interlocução, comunicação são problemas comum nos municípios, dificultando ações articuladas na política de atendimento.
Deliberação e Controle
Os conselhos em sua maioria não conseguem deliberar sobre a política, assim como
controlar as ações, muitos ainda não compreendem que estas são as principais funções do conselho.
Conferências DCA
Em 2012, 64 municípios deixaram de realizar as conferências municipais DCA, devido a diversos fatores, que vão deste o
funcionamento a falta de recursos.
Planos
Poucos municípios elaboraram os planos relativos à infância e adolescência, sendo assim, os conselhos não puderam aprovar, também não se mobilizam para que o município atenda essa demanda.
Fundos
Também se constitui uma problemática de grande proporção, pois os conselhos não recebem recursos do orçamento municipal, em sua maioria, como também doações de pessoas físicas e jurídicas.
O que encontramos no estado são conselhos que, apesar de 25 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, de diversas articulações, mobilizações e atividades promovidas para o fortalecimento dos conselhos de direitos, ainda temos dificuldades no que se refere ao cumprimento das funções deste órgão, que tem papel fundamental no sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente. Podemos dizer que temos um desafio a superar, pois levando-se em consideração as peculiaridades de cada município, temos mais dificuldades que avanços.
Ainda não se tem a compreensão devida que o exercício da função de conselheiro, constitui-se função pública relevante, e que se deve pensar no interesse maior da criança e do adolescente.
Porém, nos deparamos, ou com a falta de interesse, ou com interesses pessoais, políticos-partidários, de interesse da gestão, o que acarreta dificuldades na implementação de ações que otimizem a implantação de uma política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente. A composição dos conselhos deve ser feita do
ponto de vista do interesse de se implementar um rede de atendimento adequada para o funcionamento do sistema.
Ainda não há na maioria dos municípios de Pernambuco interesse verdadeiro para a existência de política de atendimento que cumpra o que determina a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo assim, o Conselho precisa estar composto e determinado a ser o agente de transformação dentro do município para o exercício da efetivação dos direitos previstos e garantidos na legislação.
O Estado tem descumprido o que dispõe o art. 204 da Constituição Federal, o que implica em fragilidade dos municípios, tendo os conselhos papel fundamental, cobrando mais ações dos gestores:
As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I- descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;
II- participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
CONCLUSÕES
Os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Pernambuco, conforme citamos, precisam de reformulação no sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente, assumindo assim, o controle das ações que tenham como objetivos um melhor desempenho em favor da política de atendimento, e do cumprimento da Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de diretrizes e Bases da Educação, Lei Orgânica da Assistência Social, e demais leis correlatas, para que realmente, se tenha nos municípios, o processo democrático estabelecido pela Carta Magna.
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) tem publicado diversas resoluções, afim de que os municípios possa ter diretrizes para um bom funcionamento desses conselhos. O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA/PE), por sua vez, tem feito esforços no sentido de uma melhor articulação, porém, tem enfrentado dificuldades, devido à falta de funcionamento adequado desses conselhos, e à falta de importância e descumprimento da legislação dos gestores municipais, fragilizando cada vez mais os conselhos. A ausência de compromisso com a infância e adolescência nos municípios tem contribuído para o mau funcionamento destes conselhos de forma substancial. alguns não têm conseguido sequer realizar as reuniões ordinárias para definição de estratégias de acompanhamento das ações referentes as crianças e adolescentes, não tem sido uma constante, a articulação com os demais conselhos setoriais, principalmente os da assistência social, educação e saúde, áreas onde a situação tem se agravado dentro da política de atendimento.
Os conselhos não têm conseguido executar as propostas elaboradas e aprovadas nas conferências municipais dos direitos da criança e do adolescente, não transformam essas propostas em políticas públicas, o que dificulta a efetivação de uma verdadeira política municipal voltada para esse segmento da população. Isso se agrava quando se tem uma relação conturbada com os conselhos tutelares, quando não há articulação entre esses dois órgãos, ocorrendo uma falta de dados e informações imprescindíveis para formulação das políticas.
TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Compete aos municípios a formulação de suas políticas públicas, seguindo orientações da União e dos Estados, porém se faz necessário que se comece a entender que o cumprimento do art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, deve ser compartilhado com governo e sociedade civil considerando e cumprindo o art. 6º:
Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Ou seja, o mau funcionamento dos conselhos, a falta de estrutura devida ou o seu uso para cunho político ou pessoal implica em descumprimento do objetivo da Prioridade Absoluta, negando assim, a Doutrina da Proteção Integral a que o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe.
Apesar das diversas dificuldades apresentadas, inclusive no que se refere a formação dos conselheiros, o que dependendo de uma boa qualificação, aliada a vontade política de uma boa atuação, seja dos representantes governamentais, seja da sociedade civil, temos avanços, que podemos declarar. O Governo Federal e Estadual têm oferecido oportunidades para que em Pernambuco os conselheiros tem uma melhor qualificação, com recursos e ações destinados a formação para um melhor desempenho de suas atribuições.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, juntamente com o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Universidade Federal Rural de Pernambuco, têm oferecido cursos de especialização, extensão e aperfeiçoamento constantes, além de seminários, publicações e pesquisas sobre os direitos da criança e do adolescente.
Podemos dizer, portanto, que com a disposição de implementação da doutrina da proteção integral, pode-se se desenvolver uma política de atendimento, considerando a criança e o adolescente como prioridade absoluta, tendo os conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescentes, o dever e a responsabilidade de conduzir esse processo, protagonizando a efetivação dessas políticas.
Referências Bibliográficas
Brasil. Constituição da Republica Federativa, de 05/10/1998, Editora Atlas, São Paulo, 2012;
Pernambuco. Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Estatuto da Criança e do Adolescente, Recife, 2013;
Sarlet, Ingo Wolfgang, Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988, 4ª edição revista e atualizada, Livraria do Advodado Editora, Porto Alegre, 2006;
Assis. Simone Gonçalves (Org). Teoria e Prática dos Conselhos Tutelares e Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, Editora FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2010; Miranda. Humberto da Silva (Org). Dossiê Direitos da Criança e do Adolescente, Escola de Conselhos de Pernambuco, CCS Gráfica e Editora, Recife, 2010;
Pernambuco. Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Projeto Tá Ligado – Fortalecendo os Conselhos de Direitos e Tutelares, Recife, 2009; Brasil. CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução nº 139, Brasília, 2010;
Morais. Abdalaziz de Moura Xavier (Org.). Diagnóstico de Funcionamento nas Regiões do São Francisco e Itaparica, sistema de Garantia de Direitos da Infância e da Juventude, Projeto Gerando Cidadania, SERTA, Glória do Goitá, 2006.