“Tópicos Especiais em Estruturas de Biomoléculas em 3D”
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agropecuária FCAV/ UNESP Jaboticabal
Profa. Dra. Luciana Maria Saran
Departamento de Tecnologia
lm.saran@unesp.br
1
Estereoquímica , Propriedades Físicas e Atividade Biológica de Biomoléculas
2
• Programação
Primeiro dia:. Composição química de moléculas orgânicas e fórmulas estruturais planas.
. Isomeria constitucional (plana ou estrutural). . Isomeria conformacional.
. Isomeria geométrica.
Segundo dia:
. Estereoquímica e isomeria ótica.
. Interações envolvendo moléculas e sua influência em
Elementos Comuns em Compostos Orgânicos
• Fórmulas estruturais planas
Que maneiras podem ser usadas para representar as
fórmulas estruturais
planas
do octano (C
8H
18)?
ou
CH3[CH2]6CH3
4
• Fórmulas estruturais planas
Ligações múltiplas: representadas por meio de duas ou três linhas. Outros átomos ou grupos de átomos são representados como nos exemplos a seguir.
5
• Desenhos em perspectiva
Como interpretá-los?
São usados para informar o caráter tridimensional de
uma molécula.
Ligações que se estendem para fora do plano do
papel: são desenhadas como cunhas sólidas.
Ligações que se estendem atrás do plano do papel:
representadas como cunhas tracejadas.
• Desenhos em perspectiva
Exemplo:
7
8 Permite a representação compostos orgânicos em duas
dimensões.
Projeções de Fischer para os compostos (I) e (II) são:
• Projeção de Fischer
Linhas na horizontal representam grupos que estão na frente do plano do papel e as linhas na vertical, os grupos que estão atrás do plano.
• ISÔMEROS: compostos que possuem os mesmos constituintes atômicos, porém suas disposições na molécula são diferentes.
• TIPOS DE ISOMERIA:
- Isomeria Constitucional (Plana ou Estrutural) - Isomeria Conformacional - Estereoisomeria Isomeria Geométrica Isomeria Ótica 9
• Isomeria Constitucional (Plana ou Estrutural)
Exemplo: isômeros constitucionais
com a fórmula molecular C3H8O. metoxietano (éter) propan-1-ol (álcool primário) 1 2 3 C1: carbono primário propan-2-ol (álcool secundário) 1 2 3 C2: carbono secundário 1011
ATIVIDADE 1(a) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS
• Isômeros Constitucionais (Planos ou Estruturais)
Fórmula molecular: C3H8O
propan-1-ol
(álcool primário) (álcool secundário) propan-2-ol
metoxietano
Nome do
Composto Molecular Fórmula Molecular Massa
(u) TE (oC) TF (oC) Solubilidade em H2O a 25 oC propan-1-ol C3H8O 60,09 97,0 - 126 miscível propan-2-ol C3H8O 60,09 82,3 - 89 miscível metoxietano C3H8O 60,09 7,4 -139,2 50 g L-1
TE: temperatura de ebulição. TF: temperatura de fusão.
• Isômeros Constitucionais (Planos ou Estruturais)
Fórmula molecular: C4H8
but-1-eno but-2-eno
15
ATIVIDADE 1(b) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
• Isomeria Constitucional em Biomoléculas
Exemplo:
glicose e frutose (fórmula molecular: C6H8O6).glicose frutose
• Isomeria Conformacional
Forma de estereoisomerismo na qual isômeros da mesma molécula podem ser interconvertidos a temperatura ambiente apenas por rotações em torno de ligações simples C – C.
Tais isômeros (estereoisômeros) são geralmente denominados isômeros conformacionais ou
confórmeros.
São compostos que, geralmente, não podem ser separados fisicamente, devido a sua facilidade de interconversão.
17
C
2H
6C
2H
4• Etano
• Eteno (etileno)
• Isômeros Conformacionais
Etano: C
2H
620
• Isômeros Conformacionais
Etano: C
2H
621
• Isômeros Conformacionais
Etano: C
2H
623
ATIVIDADE 2(a) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
• Isomeria Conformacional em Compostos Cíclicos
Cicloexano: C
6H
12• Isômeros Conformacionais
Cicloexano: C
6H
1225
• Isômeros Conformacionais
Cicloexano: C
6H
1227
ATIVIDADE 2(b) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
Conformação em cadeira da glicose
28
• Isomeria Conformacional em Biomoléculas
• Isomeria Geométrica em Moléculas Insaturadas
Exemplo: isômeros geométricos do but-2-eno
(C4H8)cis-but-2-eno trans-but-2-eno
--- ---
30
ATIVIDADES 3(a) E 3(b) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
• Isômeros Geométricos
Fórmula molecular: C4H8
• Isômeros Geométricos
Fórmula molecular: C2H2Cl2
--- ---
cis-1,2-dicloroeteno trans-1,2-dicloroeteno
• Isomeria Geométrica em Biomoléculas
Exemplo: ácidos graxos insaturados
Ácido Esteárico (C18H36O2)
Ácido Oléico (C18H34O2)
36 • Principais ácidos graxos existentes na natureza:
C18:3(9,12,15)
• Isomeria Geométrica em Biomoléculas
Exemplo: ácidos graxos insaturados
• Isomeria Geométrica em Biomoléculas
Exemplo: triacilglicerídeos
Gordura cis
40
ATIVIDADE 3(c) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
ácido cis-butenodióico (ácido maleico)
ácido trans-butenodióico (ácido fumárico)
42
• Sobre o uso dos prefixos
cis
e
trans
para nomear
isômeros geométricos que têm dupla ligação C=C
Prefixos cis e trans: usados apenas para isômeros
com C=C dissubstituídos. Exemplos: ácido cis-butenodióico (ácido maleico) ácido trans-butenodióico (ácido fumárico) (Fonte: Barbosa, 2011)
43
• Sobre o uso dos prefixos
E
e
Z
para nomear
isômeros geométricos que têm dupla ligação C=C
Prefixos E e Z: usados para designar isômeros com
C=C que sejam tri ou tetrassubstituídos .
Sistema E-Z: examinam-se os grupos ligados a cada átomo de carbono da dupla ligação, colocando-os em ordem de prioridade.
Átomos de maior número atômico têm maior prioridade. Ordem decrescente de prioridade:
I > Br > Cl > S > F > O > N > C > H
44
• Sobre o uso dos prefixos
E
e
Z
para nomear
isômeros geométricos que têm dupla ligação C=C
Grupos de maior prioridade em cada carbono do mesmo lado de um plano imaginário passando por esses carbonos geometria da dupla ligação será designada pela letra Z (do alemão Zusammen, “juntos”).
Grupos de maior prioridade em cada carbono em lados opostos da dupla ligação geometria da ligação será designada pela letra E (do alemão Entgegen,
“opostos”).
• Isômeros Geométricos e Prefixos
Z
e
E
Fórmula molecular: C2BrClFH 2-bromo-1-cloro-1-fluoroeteno 1 2 (Z )-2-bromo-1-cloro-1-fluoroeteno 1 2
(E)-2-bromo-1-cloro-1-fluoroeteno --- --- 45 (Fonte: Barbosa, 2011)46
ATIVIDADE 3(d) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
47
• Sobre o uso dos prefixos
E
e
Z
para nomear
isômeros geométricos que têm dupla ligação C=C
No caso de átomos de mesmo número atômico, o
isótopo de maior número de massa tem maior
prioridade: T > D > H
14C >
13C >
12C
Se os átomos ligados aos carbonos da ligação dupla
forem iguais, os números e as massas atômicas dos
elementos ligados a esses átomos são usados para
realizar o desempate.
• Isômeros Geométricos e Prefixos
Z
e
E
Fórmula molecular: C6H12 H3C – C = C – CH2 – CH3 H CH3 1 2 3 4 5 C = C H H3C CH3 CH2CH3 C = C CH3 CH2CH3 H3C H --- --- 2 2 3 3
(Z)-2-metilpent-2-eno (E)-2-metilpent-2-eno 48 (Fonte: B arbosa, 2011)49
ATIVIDADE 3(e) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
• Isômeros Geométricos Cíclicos
cis-1,2-dimetilciclopentano trans-1,2-dimetilciclopentano
51
ATIVIDADE 3(f) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
• Isômeros Geométricos Cíclicos
cis-1,2-dicloropropano trans-1,2-dicloropropano
53
ATIVIDADE 3(g) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
• Isomeria geométrica e a química da visão
A retina possui células fotorreceptoras (cones e bastonetes), que contêm proteínas chamadas opsinas, que possuem, em suas estruturas, moléculas denominadas cis-11-retinal.
55 Quando luz incide no olho e atinge os fotorreceptores, o
cis-11-retinal isomeriza-se, transformando-se em
trans-11-retinal. Essa transformação gera um impulso
elétrico, que é enviado ao cérebro. Dessa forma, as imagens são interpretadas pelo cérebro e compõem o que estamos vendo.
• Isomeria geométrica e a química da visão
56 • Isomeria geométrica e feromônios
Feromônios: substâncias secretadas por um indivíduo e que permitem a sua comunicação com outros indivíduos da mesma espécie.
(9Z)-tricos-9-ene
Feromônio sexual excretado pelas fêmeas da mosca doméstica: (9Z)-tricos-9-ene. Seu isômero na forma trans
57
• Isomeria Ótica
Quiralidade: é um atributo geométrico. Um objeto que não pode ser sobreposto à sua imagem especular é quiral.
Imagem Especular da Mão Humana
(Fonte:
Co
elho
,
58
• Isomeria Ótica
Exemplo: compostos de fórmula molecular CHBrClF.
Neste caso, quais os arranjos espaciais possíveis para os
átomos ligado ao carbono (C)?
* *
Centro quiral ou assimétrico
Moléculas 1 e 2
59
• Isomeria Ótica
60
• Isomeria Ótica
Enantiômeros têm atividade ótica ou são oticamente
ativos. O que significa isso????
Origem do termo: latim laevu = esquerda Origem do termo: latim dextro = direita
Desvio do Plano da Luz Polarizada Ocasionado por
um Enantiômero
Polarização da Luz em um Polarímetro
61
• Representação Esquemática de um Polarímetro
62
• Como desenhar e reconhecer de forma correta a
maneira como os substituintes de um C
assimétrico orientam-se no espaço???
Notação adotada: notação R e S (proposta por Cahn, Ingold e Prelog).
Notação R e S: baseada em regra de prioridade entre os diferentes substituintes ligados ao C assimétrico.
Regra de prioridade: baseia-se no número atômico dos átomos ligados ao C assimétrico.
63
• Princípios Básicos da Regra de Prioridade para a
Notação
R
e
S
:
Heteroátomo (por exemplo, I>Br>Cl>S>O>N) tem maior prioridade do que o C.
Uma ligação dupla (-CH=CH2) tem maior prioridade do que uma ligação simples (-CH2-CH2-).
Átomo de menor prioridade: átomo de hidrogênio
64
• O que deverá ser feito após estabelecer as
prioridades para os substituintes ligados ao C
assimétrico???
Ir do grupo de maior prioridade para o de menor prioridade.
Se o caminho for no sentido horário, tem-se o
enantiômero R (latim, rectus = direita).
Se o caminho for no sentido anti-horário, tem-se o
enantiômero S (latim, sinistrus = esquerda).
O grupo de menor prioridade deve ser mantido sempre para trás do plano.
65
• Aplicação da Notação R e S ao Par de
Enantiômeros do Aminoácido Fenilglicina,
C
6H
5CH(NH
2)CO
2H:
*
Número de estereoisômeros = 2n
n = número de centros (ou C) assimétricos.
Se n = 1 21 = 2
66
• Aplicação da Notação R e S ao Par de
Enantiômeros do Aminoácido Fenilglicina:
Espelho* *
(R)-fenilglicina (S)-fenilglicina
67
ATIVIDADE 4(a) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
1 2 3 4 * butan-2-ol 2n = 21 = 1 par de enantiômeros (S)-(+)-butan-2-ol [] =+13,52o (R) -(-)-butan-2-ol [] =-13,52o D D 25 25 68
69
• Isomeria Ótica
Atividade 4(b) do roteiro de atividades.
*
1
2 3
Fórmula Estrutural Plana do ácido 2-hidroxipropanóico
70
• Isomeria Ótica
Par de enantiômeros do ácido lático:
*
*
Espelho Sentido Horário Sentido Anti-Horário71
• Quiralidade e Atividade Biológica
Par de enantiômeros do ácido lático:
Composto (I): desvia o plano de vibração da luz polarizada para esquerda ou no sentido anti-horário, [α = -2,6o].
Corresponde à forma do ácido lático produzido pelos músculos e responsável pela dor causada após exercícios físicos.
Composto (II): encontrado em grande quantidade no leite azedo, desvia o plano da luz polarizada para a direita ou no sentido horário, [α = +2,6o].
(Fonte: Barbosa, 2011)
* *
72 • Como podemos explicar e diferenciar os aromas
cítricos, próprios do limão e da laranja, visto que as substâncias que os caracterizam são formadas pelos mesmos elementos químicos, tanto em tipo quanto em quantidade????
Limoneno
Fórmula molecular: C10H16
73
Espelho
(R)-(+)-limoneno (S)-(-)-limoneno
• Par de enantiômeros do limoneno:
74
• Anfetamina (1-fenilpropan-2-amina)
*
75
Enantiômero S: produz mais efeitos
cardiovasculares adversos Enantiômero potente como estimulante R: 3 a 4 vezes mais
Espelho
76
• Ibuprofeno
77
• Quiralidade e Atividade Biológica
* * * * * * * * (Font e: Co elho , 2001)
78
(Fonte:
Lima,
79
• Como explicar o fato de enantiômeros
apresentarem efeitos biológicos distintos???
Modelo para Explicar a Interação Biológica
80
• Receptor
É uma proteína que se liga a uma molécula em particular. É quiral, ligando-se melhor a um enantiômero do que a
outro.
Os enantiômeros a seguir, por exemplo, têm odores muito diferentes.
81
• Receptor
Ilustração de como um enantiômero é ligado por um receptor. Um enantiômero (no caso, o R) se liga a um sítio e o outro enantiômero não.
82 • Aplicação do Modelo à Noradrenalina:
83
• Moléculas com mais de um carbono assimétrico
Exemplo 1: 2-bromo-3-clorobutano
Número de estereoisômeros = 2
2= 4
84
• Moléculas com mais de um carbono assimétrico
* * * *
* * * *
Estereoisômeros do 2-bromo-3-clorobutano:
Pares de enantiômeros: (I) e (II); (III) e (IV).
Diastereoisômeros: (I) e (III); (I) e (IV); (II) e (III); (II) e (IV)
85
• Moléculas com mais de um carbono assimétrico
Exemplo 2: 1-bromo-2-metilciclopentano (tb tem 2C*).
Neste caso tb existirão 4 estereoisômeros.
Como a substância é cíclica, os substituintes podem estar na nas configurações cis ou trans.
O isômero cis existe como uma par de enantiômeros e o isômero trans ocorre como um par de enantiômeros.
cis-1-bromo-2-metilciclopentano trans-1-bromo-2-metilciclopentano (Fonte: Bruice, 2006)
86 • O 1-bromo-3-metilciclobutano não tem C*.
• C1: está liga a Br, H e a dois grupos idênticos (-CH2CH(CH3)CH2-). • C2: está ligado a -CH3, H e a dois grupos idênticos
(-CH2CH(Br)CH2-).
• A molécula só terá dois estereoisômeros, o cis e o trans, os quais não terão enantiômeros.
87 Par de enantiômeros
para o isômero cis para o isômero Par de enantiômeros trans
cis-1-bromo-3-metilcicloexano trans-1-bromo-3-metilcicloexano
88 • O 1-bromo-4-metilcicloexano não tem C*.
• A molécula só terá dois estereoisômeros, o cis e o trans, os quais não terão enantiômeros.
cis-1-bromo-4-metilcicloexano trans-1-bromo-4-metilcicloexano
89
• Substâncias meso
Tem 2 ou mais C* e um plano de simetria.
É aquiral, ou seja: não é oticamente ativa.
Não tem imagem especular não sobreponível e tb não
tem um enantiômero.
90
• Substâncias meso
Uma substância com os mesmos 4 átomos ou grupos
ligados a 2C* diferentes terá 3 estereoisômeros: um
será uma substância meso e os outros dois serão
enantiômeros.
91 No caso das substâncias cíclicas, o isômero cis será a
substância meso e o trans existirá como enantiômeros.
cis-1,2-dibromocicloexano trans-1,2-dibromocicloexano
92
ATIVIDADE 4(c) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
93
• Moléculas com mais de um carbono assimétrico
Exemplo: ácido tartárico (ácido 2,3-dihidroxibutanodióico).
*
94
ATIVIDADE 4(d) DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS.
95
• Moléculas com mais de um carbono assimétrico
Exemplo: ácido tartárico (ácido 2,3-dihidroxibutanodióico).
Diferentes representações dos estereoisômeros do ácido tartárico:
96 • Representações dos estereoisômeros do ácido tartárico:
97
ATIVIDADE NÃO PREVISTA NO ROTEIRO
DE ATIVIDADES PRÁTICAS.
98
• Sistema
R
,
S
para isômeros com mais de um C
*
,
aplicado a projeções em perspectiva:
Determinação da configuração absoluta do C2: Configuração absoluta do C2 * * Determinação da configuração absoluta do C3: Configuração absoluta do C3 * * (2S,3R)-3-bromobutan-2-ol * * (Fonte: Bruice, 2006)
99
• Sistema
R
,
S
para isômeros com mais de um C*,
aplicado a projeções de Fischer:
* * Configuração absoluta do C2 (2S,3R)-3-bromobutan-2-ol * * Configuração absoluta do C3 (Fonte: Bruice, 2006)
100 • Fórmulas em perspectiva dos estereoisômeros do
3-bromobutan-2-ol:
• Projeções de Fischer dos estereoisômeros do
3-bromobutan-2-ol: (2S,3R)-3-bromobutan-2-ol (2R,3S)-3-bromobutan-2-ol (2S,3S)-3-bromobutan-2-ol (2R,3R)-3-bromobutan-2-ol * * * * * * * * (2S,3R)-3-bromobutan-2-ol (2R,3S)-3-bromobutan-2-ol (2S,3S)-3-bromobutan-2-ol (2R,3R)-3-bromobutan-2-ol * * * * * * * * (Fonte: Bruice, 2006)
101 • Fórmulas em perspectiva dos estereoisômeros do
ácido tartárico:
• Projeções de Fischer dos estereoisômeros do
ácido tartárico : Espelho
Espelho
102 • Centros de quiralidade de nitrogênio e fósforo:
Par de enantiômeros * * Espelho Par de enantiômeros * * Espelho (Fonte: Bruice, 2006)
103 • Interações Envolvendo Moléculas:
104
• Energia Típica Requerida para o Rompimento das Forças de
105 • Fluxograma para reconhecer os Principais Tipos de
106
• Escala de Eletronegatividade de Pauling
107
• Interações Dipolo-dipolo
108
• Interações
Dipolo
Instantâneo-Dipolo
109
• Ligação de hidrogênio
Força de atração, não covalente, entre a carga parcial positiva de um átomo de H ligado a um átomo de elevada eletronegatividade (O ou N, no caso de moléculas orgânicas) e carga parcial negativa de um oxigênio ou nitrogênio próximos.
110
• Ligação de hidrogênio
111
• Ligação de hidrogênio
112
• Interações entre Moléculas: influência em
propriedades físicas de moléculas orgânicas
114
• Interações entre Moléculas: influência em
propriedades físicas de moléculas orgânicas
1. Hidrocarboneto (alcano): butano; 2. Éter: éter etílico e metílico
3. Cetona: propanona; 4. Álcool: propan-1-ol; 5. Ácido carboxílico: ácido etanóico
115
• Interações entre Moléculas: influência em
propriedades físicas de moléculas orgânicas
Aldeídos e cetonas apresentam temperaturas de ebulição
superiores as dos alcanos de massa molar semelhante e inferiores as dos alcoóis de massa molar semelhante.
116 A polaridade de uma molécula dependerá da geometria da
mesma e do balanço entre a parte polar e a parte pouco polar (ou apolar).
Exemplo 1:
• Interações entre Moléculas: influência em
propriedades físicas de moléculas orgânicas
S = 7,9 g/100 mL de H2O
S = 2,3 g/100 mL de H2O
Praticamente Insolúvel
117
• Interações entre Moléculas: influência em
propriedades físicas de moléculas orgânicas
Com o aumento do número de átomos de carbono dos aldeídos e
cetonas, a influência do grupo carbonila sobre as propriedades físicas desses compostos diminui e eles passam a ter temperaturas de ebulição próximas às dos alcanos de massa molar semelhante.
A polaridade de uma molécula dependerá da geometria da mesma e do balanço entre a parte polar e a parte pouco polar (ou apolar).
Exemplo 2:
118 • Referências e material para leitura:
1. Barbosa, L.C.A. Introdução à química orgânica. 2. ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2011.
2. Bruice, P.Y. Química Orgânica. 4. ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, v. 1, 2006.
3. Coelho, F.A.S. Fármacos e quiralidade. Cadernos Temáticos de
Química Nova na Escola, n. 3, p. 23-32, 2001.
4. Lima, V.L.E. Os fármacos e a quiralidade: uma breve abordagem.
Química Nova, v. 20, n. 6, p. 657-662, 1997.
5. Marçon, F. O que é gordura trans? Química Nova na Escola, v. 32, n. 2, p. 78-83, 2010.
6. Rezende, G.A.A.; Amauro, N.Q.; Rodrigues-Filho, G. Desenhando isômeros ópticos, Química Nova na Escola, v. 38, n. 2, p. 133-140, 2016.