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Buracos Negros Galácticos

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Academic year: 2021

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(1)

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Física

Instituto de Física

Mestrado Profissional em Ensino de Física

Tópicos de Física Contemporânea

Buracos Negros

G á

Galácticos

Aluno: Wanderley Junior Professora: A. C. Tort

(2)

Um buraco negro é uma região do espaço

o

?

g

ros

com um campo gravitacional tão intenso

que a velocidade de escape do mesmo se

o

c

os Ne

g

iguala à velocidade da luz, isto é, nem

mesmo a luz pode escapar de seu interior.

q

ue

Bura

c

O

q

Em 1968, o físico americano John Archibald, em seu artigo científico “The Known and the Unknown,

O

publicada no American Scholar e no American Scientist, utiliza pela primeira vez a expressão "buraco

J h A hib ld Wh l

negro", para designar tal fenômeno.

(3)

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as

e

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A força gravitacional é muito

f t

ó i

b

rísti

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a

cos N

e

forte próximo a um buraco negro

a

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Bur

a

Isso se deve ao fato de

que toda a matéria que o

C

ar

a

que toda a matéria que o

buraco negro está

concentrada em um único

t

t

C

ponto no seu centro.

Acredita se ser

É chamado de

Acredita-se ser

muito menores

do núcleo de um

át

singularidade

pelos físicos

átomo.

(4)

c

as

e

gros

A superfície de um buraco negro é

h

id

h i

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a

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conhecida como o horizonte de eventos

a

cte

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Bur

a

Esta superfície não pode ser vista nem tocada

C

ar

a

Nela, a força da gravidade

C

torna-se infinitamente forte e

o qualquer objeto sobre ela

precipita-se para dentro do

p

p

p

buraco à velocidade da luz.

http://www.physics.hku.hk/~nature/CD/regular_e/l ectures/images/chap17/singular.jpg

(5)

c

as

e

gros

O t

h d

b

é d d

l

rísti

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a

cos N

e

O tamanho de um buraco negro é dado pelo

raio do horizonte de eventos do mesmo.

a

cte

r

Bur

a

C

ar

a

O raio de um buraco negro (em km)

número de massas solares que constitui o material do

buraco negro

=

3x

C

Se pudéssemos porventura comprimir o Sol até que

ele fique como um raio de 2,5 km, o ‘Sol super

comprimido’ iria tornar-se um buraco negro. Da mesma

forma a Terra comprimida até ter um raio de 0,9 cm se

transformaria em um buraco negro. Uma montanha de

g

grande porte ultra comprimida formaria um buraco

(6)

v

os

e

gros

Buraco negro supermassivo é uma classe de

s

si

v

a

cos N

e

Buraco negro supermassivo é uma classe de

buracos negros que se acredita encontrar

principalmente no centro das galáxias. Ao contrário

rma

s

Bur

a

principalmente no centro das galáxias. Ao contrário

dos buracos negros estelares que são originados a

partir da evolução de estrelas massivas, os buracos

S

upe

negros supermassivos foram formados por imensas

nuvens de gás ou por aglomerados de milhões de

estrelas que colapsaram sobre a sua própria

S

estrelas que colapsaram sobre a sua própria

gravidade quando o universo ainda era bem mais

jovem e denso.

j

Eles possuem uma massa de milhões

Eles possuem uma massa de milhões

ou até bilhões de vezes maiores que a

massa do Sol.

massa do Sol.

(7)

a

m?

s

sivos

Colapso primordial de uma protuberância

o

rm

a

p

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s

No início da história do Universo, antes das galáxias se formarem, já

existiam pequenos buracos negros que atraía o gás primordial de seu entorno, fazendo-o colapsar para dentro do buraco negro.

E t li t b f d

se f

o

g

ros Su

p

Estas nuvens que alimentam o buraco negro fazendo-o crescer, ao mesmo

tempo inicia a formação de estrelas que formarão a galáxia.

A massa do buraco negro fica proporcional a matéria acrecentada, assim como a massa da galáxia o que leva com que as duas a massa do buraco

o

mo

c

os Ne

g

como a massa da galáxia, o que leva com que as duas, a massa do buraco negro central, e a da galáxia sejam proporcionais.

C

o

Bura

c

A nuvem de hidrogênio P i di l i t A queda do gás alimenta b i

Galáxia elíptica gigante d id t é d Primordial cai em torno

de pequena semente buraco negro

o buraco com mais massa e a formação de

estrelas

produzida através do colapso. O buraco negro

(8)

a

m?

s

sivos

Colisão de Galáxias

o

rm

a

p

erma

s

Um buraco negro massivo, no centro de uma galáxia elíptica, pode se formar

a partir da colisão de duas galáxias espirais que tinham buracos negros menores em seu centro.

N li b j i b "f d "

se f

o

g

ros Su

p

Na colisão os seus bojos se misturam, e os buracos negros se "fundem" num só maior. A fusão das duas galáxias dá origem a uma galáxia elíptica gigante, cujo buraco negro central é agora maior do que os das duas galáxias espirais

d i l à d lá i lí ti

o

mo

c

os Ne

g

e de novo proporcional à massa da galáxia elíptica.

C

o

Bura

c

Duas galáxias em i l b As galáxias colidem, e os buracos negros de A fusão produz um Galaxia elíptica gigante espiral, com buraco

negro central, “caem” uma sobre a outra

os buracos negros de seus núcleos começam

a se fundir

Galaxia elíptica gigante com um buraco negro

central de massa proporcional a dela.

(9)

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m?

s

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Pseudo Bojo

o

rm

a

p

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O buraco negro central em uma galáxia também pode crescer junto com o bojo ao longo da vida da galáxia.

A massa para alimentar o buraco negro e para fazer o bojo crescer pode vir

se f

o

g

ros Su

p

p g p j p

das partes externas de uma galáxia espiral.

Dinâmicamente isto pode acontecer através de uma barra, que transfere matéria das partes externas à região central de uma galáxia

o

mo

c

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g

p g g

C

o

Bura

c

Forma pura de galáxia em disco com no

O disco de gás cai no centro da galáxia e cresce um pseudo

b j lh

Como o pseudo bojo aumenta, um buraco negro é criado e sua máximo uma semente

de buraco negro

bojo que se assemelha a uma protuberância primordial, mas

na verdade é parte do disco

negro é criado e sua massa aumenta com a

(10)

m

?

s

sivos

A detecção é feita através do estudo do movimento

orbital das estrelas em torno do Buracos Negros

tecta

m

p

erma

s

orbital das estrelas em torno do Buracos Negros

Supermassivos (BNS).

e

de

t

g

ros Su

p

Assim como o movimento dos planetas permite o cálculo da

massa do Sol, podemos determinar a massa existente no núcleo

m

o s

e

c

os Ne

g

das galáxias a partir da velocidade orbital das estrelas desde que

as possamos observar bem próximas ao núcleo.

Co

m

Bura

c

Os astrônomos verificaram que a velocidade das

estrelas não para de crescer à medida que nos

estrelas não para de crescer à medida que nos

aproximamos do centro da galáxia e modelos

dinâmicos demonstram a necessidade de duas

t

componentes para compor o campo

gravitacional observado: uma componente

estelar que chamamos bojo mais uma

componente compacta que seria o BNS.

(11)

m

?

s

sivos

Tudo indica que a formação do buraco Negro central  está vinculada à formação do  bojo, de forma que bojos mais massivos têm no seu centro BNS mais massivos. Uma  extrapolação deste resultado é que todas as galáxias que têm bojo têm um BNS no

tecta

m

p

erma

s

extrapolação deste resultado é que todas as galáxias que têm bojo têm um BNS no  seu centro, cuja massa pode ser determinada pela relação de proporcionalidade  entre os dois. Esta relação, extraída do trabalho de Gebhardt et al. (2000) é ilustrada  na figura abaixo

e

de

t

g

ros Su

p

na figura abaixo. 

m

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Co

m

Bura

c

A figura acima mostra, no painel esquerdo, a relação entre a massa do buraco negro central (eixo vertical) e a luminosidade do bojo em unidades de luminosidades solares (eixo horizontal) No vertical) e a luminosidade do bojo em unidades de luminosidades solares (eixo horizontal). No

painel direito, os autores mostram que a relação é muito melhor definida quando eles usam a dispersão de velocidades do bojo no eixo horizontal. Como esta última é facilmente obtida para as

(12)

Correlação entre a massa do B NS (eixo vertical) e do bojo (eixo horizontal):

m

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s

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tecta

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s

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Bura

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(13)

O caso da NGC1097 corresponde ao ponto médio da reta acima, já que o BNS no seu centro tem um milhão de massas solares.

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(14)

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O buraco negro mais massivo descoberto até agora situa-se no

heci

d

p

erma

s

coração da relativamente perto galáxia gigante M87.

Um novo modelo mostra que o

r con

g

ros Su

p

buraco negro supermassivo tem

duas a três vezes mais massa

do que se pensava, umas

m

aio

r

c

os Ne

g

q

p

,

gigantescas 6,4 mil milhões de

vezes a massa do Sol.

A nova medição sugere que

O

m

Bura

c

A nova medição sugere que

outros buracos negros em

grandes galáxias vizinhas

possam também ser muito mais

possam também ser muito mais

pesados que as medições atuais

sugerem, e pode ajudar os

t ô

l

astrônomos a resolver um

quebra-cabeça acerca do

desenvolvimento galáctico.

(15)

N

S!

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sivos

B

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Bura

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(16)

http://www if ufrgs br/~thaisa/bn/bn formSMB htm

a

fia

s

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http://www.if.ufrgs.br/ thaisa/bn/bn_formSMB.htm

liogr

a

p

erma

s

http://eternosaprendizes.com/tag/horizonte-de-eventos/

Bib

l

g

ros Su

p

http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2009/06/10

_buraco_negro_m87.htm

c

os Ne

g

http://www.nasa.gov/worldbook/blackhole_worldb

ook html

Bura

c

McClintock, Jeffrey E. "Black hole." World Book Online

ook.html

Reference Center. 2004. World Book, Inc.

http://www.worldbookonline.com/wb/Article?id=ar062594

.

Referências

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