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Paraná Equipamentos S.A. Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos

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Examinamos as demonstrações financeiras da Paraná Equipamentos S.A. (a "Companhia") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Paraná Equipamentos S.A. e suas controladas

(“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos

selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Paraná Equipamentos S.A. e da Paraná

Equipamentos S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Curitiba, 30 de março de 2015

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" PR

Carlos Alexandre Peres

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Consolidado Ativo 2014 2013 reapresentado (Nota 4) 2014 2013 reapresentado (Nota 4) Circulante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 9) 120.267 69.279 120.337 69.279 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 8) 3.877 4.802 3.877 4.802 Contas a receber de clientes (Nota 10) 188.675 238.056 190.294 238.056

Estoques (Nota 11) 186.381 145.028 186.975 145.028

Bens em locação mantidos à venda (Nota 16d) 22.224 16.678 22.224 16.678

Tributos a recuperar (Nota 12) 19.277 22.884 19.850 22.884

Adiantamentos a fornecedores 2.295 3.212 4.315 3.212

Outros ativos 2.118 5.156 2.141 5.156

545.114 505.095 550.013 505.095

Não circulante

Realizável a longo prazo

Tributos a recuperar (Nota 12) 8.171 - 8.171

-Partes relacionadas (Nota 13) 13.322 5.893 9.115 5.893

Tributos diferidos (Nota 23) 2.668 2.896 2.668 2.896

Depósitos judiciais (Nota 21) 1.858 1.560 1.858 1.560

26.019 10.349 21.812 10.349

Investimento (Nota 14) 20.104 20.104

Investimento em controlada (Nota 15) 382

Imobilizado (Nota 16) 221.990 169.668 221.993 169.668

Intangível (Nota 16) 12.895 7.687 12.895 7.687

281.390 187.704 276.804 187.704

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

Passivo e Patrimônio Líquido 2014

2013 reapresentado (Nota 4) 2014 2013 reapresentado (Nota 4) Circulante Fornecedores (Nota 17) 225.304 254.809 225.339 254.809

Instrumentos financeiros derivativos (Nota 8) 490 311 490 311

Adiantamentos de clientes 933 8.733 933 8.733

Empréstimos e financiamentos (Nota 18) 155.895 135.898 155.895 135.898

Debêntures (Nota 19) 34.042 - 34.042

-Salários e encargos sociais 9.665 15.658 9.693 15.658

Tributos a pagar (Nota 20) 2.131 5.242 2.136 5.242

Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 22) 5.922 8.565 5.922 8.565

Partes relacionadas (Nota 13) 3.125 496 3.125 496

Outros passivos 16.229 28.064 16.474 28.064

453.736 457.776 454.049 457.776

Não circulante

Empréstimos e financiamentos (Nota 18) 166.555 123.074 166.555 123.074

Debêntures (Nota 19) 85.106 - 85.106

-Provisões para contingências (Nota 21) 1.352 1.069 1.352 1.069

253.013 124.143 253.013 124.143

Patrimônio líquido (Nota 22)

Capital social 64.803 64.803 64.803 64.803

Reservas de lucros 54.952 46.077 54.952 46.077

119.755 110.880 119.755 110.880

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Consolidado 2014 2013 reapresentado (Nota 4) 2014 2013 reapresentado (Nota 4) Operações continuadas

Receita líquida das vendas e serviços (Nota 24) 1.172.963 1.023.515 1.173.358 1.023.515 Custo dos produtos vendidos, das locações e dos

serviços prestados (Nota 25) (939.873) (883.094) (938.998) (883.094)

Lucro bruto 233.090 140.421 234.360 140.421

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas (Nota 25) (72.415) (48.941) (72.417) (48.941)

Despesas gerais e administrativas (Nota 25) (96.714) (43.891) (97.605) (43.891) Resultado de equivalência patrimonial 277

Outras receitas operacionais, líquidas (Nota 25) 2.266 3.529 2.266 3.529 (166.586) (89.303) (167.756) (89.303)

Lucro operacional antes do resultado financeiro 66.504 51.118 66.604 51.118

Resultado financeiro

Despesas financeiras (Nota 26) (60.246) (27.185) (60.250) (27.185)

Receitas financeiras (Nota 26) 15.601 8.822 15.609 8.822

(44.645) (18.363) (44.641) (18.363) Lucro antes do imposto de renda, da contribuição

social e participações 21.859 32.755 21.963 32.755

Participações de empregados e administradores nos lucros - (5.592) - (5.592) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição

social 21.859 27.163 21.963 27.163

Imposto de renda e contribuição social (Nota 23)

Corrente (5.362) (10.086) (5.466) (10.086)

Diferidos (228) (4.476) (228) (4.476)

Lucro líquido do exercício 16.269 12.601 16.269 12.601

Lucro líquido por ação do capital social no fim do

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Reservas de lucros Capital social Legal Retenção delucros

Lucros (prejuízos)

acumulados Total

Em 31 de dezembro de 2012 (Nota 22) 59.770 6.128 48.437 114.335

Aumento de capital (Nota 22) 5.033 (5.033)

Lucro líquido do exercício 31.327 31.327

Ajustes de exercícios anteriores ao lucro do

exercício (Nota 4) (18.726) (18.726)

Destinação do lucro

Juros sobre capital próprio (Nota 22) (16.056) (16.056)

Reserva legal 1.556 (1.556)

Em 31 de dezembro de 2013

reapresentado (Nota 4) 64.803 7.684 48.437 (10.044) 110.880

Lucro líquido do exercício 16.269 16.269

Destinação do lucro

Juros sobre capital próprio (Nota 22) (7.394) (7.394)

Reserva legal 813 (813)

Absorção de prejuízos acumulados (1.982) 1.982

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Consolidado 2014 2013 reapresentado (Nota 4) 2014 2013 reapresentado (Nota 4) Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 21.859 27.163 21.963 27.163

Ajustes

Depreciação 70.558 52.374 70.558 52.374

Valor residual do ativo imobilizado baixado (30.557) (22.636) (30.661) (22.636)

Reversão de provisão para outros passivos (11.492) (4.079) (11.492) (4.079)

Resultado da equivalência patrimonial (277)

Provisão para participação dos empregados e administradores no resultado - 5.592 5.592

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 432 1.021 432 1.021

Juros, variações monetárias e cambiais sobre

empréstimos e financiamentos 43.241 25.933 43.241 25.933

93.764 85.368 94.041 85.368

Variações nos ativos e passivos

Instrumentos financeiros derivativos (1.743) 5.130 (1.743) 5.130

Contas a receber 49.381 (44.494) 47.850 (44.494) Estoques (41.353) (45.085) (40.863) (45.085) Adiantamento a fornecedores 918 (230) (369) (230) Tributos a recuperar 3.607 (13.077) 3.511 (13.077) Outros ativos 3.037 (2.200) 3.038 (2.200) Fornecedores (29.505) 42.188 (30.508) 42.188 Adiantamento de clientes (7.800) 3.611 (7.800) 3.611

Salários, encargos sociais e participações nos lucros (5.993) 2.585 (5.977) 2.585

Tributos a pagar (3.477) 1.355 (3.473) 1.355

Outros passivos (9.642) 18.390 (9.856) 18.390

Caixa proveniente das operações 51.194 53.541 47.851 53.541

Juros pagos (45.515) (25.794) (45.517) (25.794)

Imposto de renda e contribuição social pagos (12.971) (13.075) (12.971) (13.075)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (7.292) 14.672 (10.637) 14.672

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aquisições de bens do ativo imobilizado (165.701) (115.282) (165.703) (115.282)

Partes relacionadas (4.800) (4.832) (1.383) (4.832)

Recebimento pela venda de imobilizado 35.176 27.506) 35.176 27.506)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (135.325) (92.608) (131.946) (92.608)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Amortização de empréstimos e financiamentos (339.060) (85.747) (339.060) (85.747)

Ingresso de empréstimos e financiamentos 535.308 187.733) 535.308 187.733)

Juros sobre o capital próprio pagos (2.643) (7.102) (2.643) (7.102)

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 193.605 94.884 193.605 94.884

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 50.988 16.948 51.058 16.948

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 69.279 52.331 69.279 52.331

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1 Contexto operacional

A Paraná Equipamentos S.A. (Companhia), com sede na cidade de Curitiba - Paraná e atuação na região sul do país, possui como atividades preponderantes o comércio, a locação e a prestação de serviços de manutenção preventiva, consertos e reparos dos produtos Caterpillar, Mitsubishi, Genie e AGCO (Challenger).

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de março de 2015.

2 Resumo das principais práticas contábeis 2.1 Apresentação das demonstrações financeiras

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

A Companhia não está apresentando a demonstração do resultado abrangente, considerando que não ocorreram transações que gerassem resultados abrangentes nos exercícios apresentados.

2.2 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos e passivos (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Demonstrações financeiras consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis somente a companhias abertas.

(b) Demonstrações financeiras individuais

As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.

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(c) Consolidação

Demonstrações financeiras consolidadas

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas

Controladas são todas as entidades nas quais o Grupo tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto. A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se o Grupo controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina.

Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

A consolidação inclui apenas a companhias Sitech S.A. Comércio e Serviço de Sistemas de Monitoramento, que tem como objeto principal é a comercialização de equipamentos de controle de máquinas e

posicionamento para aumento de produtividade em terraplanagem e pavimentação, com o objetivo exclusivo de apresentar a totalidade das operações complementares conduzidas integradamente pela Companhia e suas subsidiárias integrais, a administração prepara demonstrações financeiras consolidadas destas companhias.

Na consolidação foram eliminados os investimentos na controladora e a parcela correspondente do seu patrimônio líquido de R$ 382 assim como os saldos ativos, passivos e as receitas e despesas decorrentes de transações realizadas entre as companhias consolidadas.

(ii) Demonstrações financeiras individuais

Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora.

(d) Conversão de moeda estrangeira

(i) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e de suas controladas.

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(ii) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação, quando os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como "Outros ganhos (perdas), líquidos".

2.3 Descrição das principais práticas contábeis (a) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas. Essas contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "empréstimos", no passivo circulante.

(b) Instrumentos financeiros Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis ao valor justo por meio do resultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

(i) Empréstimos e recebíveis

Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem os empréstimos a controladas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.

(ii) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.

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designados como instrumentos de hedge.

Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

As variações no valor justo de títulos monetários, denominados em moeda estrangeira e classificados como disponíveis para venda, são divididas entre as diferenças de conversão resultantes das variações no custo amortizado do título e outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais de títulos monetários são reconhecidas no resultado. As variações cambiais de títulos não monetários são reconhecidas no patrimônio. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidas no patrimônio.

(iii) Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge

Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo com as variações do valor justo lançadas contra resultado.

Embora a Companhia faça uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela não aplica a chamada contabilização de hedge (hedge accounting).

(c) Impairment de ativos financeiros

Ativos mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment.

O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado.

Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado consolidado.

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(d) Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valor presente e deduzida a provisão para créditos de liquidação duvidosa, quando aplicável. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável.

(e) Estoques

Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método do custo médio ponderado. O custo dos produtos compreende substancialmente os custos de compra das máquinas e equipamentos para revenda.

(f) Bens em locação destinados à venda

Os ativos circulantes são classificados como Bens em locação destinados à venda quando seu valor contábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamente certa. Estes ativos são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo menos os custos de venda. (g) Imobilizado e intangível

Terrenos, edifícios, móveis e utensílios, máquinas, equipamentos e veículos, são demonstrados pelo custo histórico de aquisição.

Bens destinados para locação adquiridos na modalidade de arrendamento financeiro, são registrados também ao custo, deduzido da depreciação e o encargo financeiro do arrendamento é registrado como custo dos serviços de locação, sendo a dívida integralmente registrada no passivo (Nota 15). A parcela destes bens que será disponibilizada à venda no próximo exercício é transferida para o ativo circulante -"Bens em locação destinados à venda".

A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo de acordo com as taxas divulgadas na Nota 16. Terrenos não são depreciados.

Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado.

Os custos dos juros sobre empréstimos tomados para financiar a construção do imobilizado são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido.

Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais renovações é incluído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Companhia. As principais renovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado.

Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

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Rubricas Anos

Bens para locação 4

Edificações 25

Equipamentos e instalações 10

Veículos 5

Móveis, utensílios e outros 10

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

Ganhos e perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" na demonstração do resultado. A Companhia não efetuou ajuste de custo atribuído, conforme indicado na Interpretação ICPC 10, considerando a revisão dos critérios utilizados para determinação da vida útil estimada dos bens, onde não se identificou necessidade de ajustes, bem como por conta da dinâmica do negócio que demanda investimentos constantes de atualização dos equipamentos e instalações de forma a manter os valores atualizados.

Em 2014, a Companhia efetuou a revisão da vida útil remanescente dos itens do ativo imobilizado e não houve a necessidade de alteração em relação as taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2013. As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de três a cinco anos.

Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis.

Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software.

Outros gastos de desenvolvimento que não atendam aos critérios de capitalização são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente.

Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada.

(h) Impairment de ativos não financeiros

Os ativos que têm uma vida útil indefinida não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são

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agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido

impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na

data de apresentação do relatório. (i) Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

(j) Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação.

Em seguida, os financiamentos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (pro rata temporis). Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona.

(k) Arrendamento mercantil

Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador, são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento.

A Companhia arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.

Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos a longo prazo. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado

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durante a vida útil do ativo. (l) Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

Quando a Companhia espera que uma provisão seja reembolsada, por exemplo, por um contrato de seguros, o reembolso é reconhecido como ativo separado, mas somente quando esse reembolso é virtualmente certo, ou seja, é mais que provável que ocorra.

A Companhia reconhece provisão para contratos onerosos quando os benefícios que se espera auferir de um contrato sejam menores do que os custos inevitáveis para satisfazer as obrigações assumidas por meio do contrato.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

(m) Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidos

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço em que as controladas Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social (Nota 23).

Impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.

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(n) Benefícios a funcionários Participação nos lucros

O reconhecimento dessa participação como passivo e despesa é usualmente efetuado quando do encerramento do exercício, momento em que o valor pode ser mensurado de maneira confiável pela Companhia.

(o) Capital social

As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido.

Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.

(p) Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor faturado pela venda de máquinas, peças e serviços. A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador.

A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador. A receita e os custos pela prestação de serviços são reconhecidos quando da conclusão dos serviços realizados.

A receita de locação é reconhecida proporcionalmente a medida que decorre o prazo do contrato e seu valor pode ser mensurado de forma confiável. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. A receita de locação da Companhia e suas controladas é composta basicamente por locação de máquinas e equipamentos.

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do instrumento.

(q) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as

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circunstâncias.

3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas

Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.

(a) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros

O valor justo de instrumentos financeiros é avaliado por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação estabelecidas pela Administração. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado, bem como a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e razoáveis estimativas para produzir o valor de realização mais adequado. Consequentemente, as estimativas apresentadas na Nota 7 não indicam necessariamente os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para estimativas pode ter um efeito material nos valores de realização estimados.

(b) Benefícios fiscais de ICMS

A Companhia vem se beneficiando de incentivos fiscais de ICMS concedidos pelo Governo Estadual do Paraná a empresas de Trading para importações pelo Porto de Paranaguá.

O Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu decisões em Ações Diretas, declarando a inconstitucionalidade de diversas leis estaduais que concederam benefícios fiscais de ICMS sem prévio convênio entre os Estados.

Embora não possua incentivos fiscais de ICMS julgados pelo STF a Companhia consultou seus assessores jurídicos, os quais emitiram parecer sobre o tema, a partir do qual a Companhia entende não haver passivo a ser registrado.

3.2 Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2014. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).

. IFRS 15 - "Receita de Contratos com Clientes" - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2017 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção", IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.

. IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018. Ele substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de mensuração combinada e estabelece três principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado.

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Traz, ainda, um novo modelo de perdas de crédito esperadas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 abranda as exigências de efetividade do hedge, bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de hedge e que o índice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração de fato usa para fins de gestão do risco. A administração está avaliando o impacto total de sua adoção.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre o Grupo.

4 Reapresentação das cifras comparativas

Em 2014, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, relacionados aos temas detalhados abaixo, de forma que as demonstrações financeiras individuais de 31 de dezembro de 2013, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas.

(i) Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 a Companhia revisitou os saldos contabilizados em seus estoques, e identificou a necessidade de constituir provisão para desvalorização dos mesmos, no valor de R$ 15.886. Este registro se faz necessário uma vez que a Companhia entende que não irá realizar tais saldos nos próximos exercícios.

(ii) A Companhia revisou os saldos de ICMS a recuperar contabilizados em 31 de dezembro de 2013, e entende que tais saldos necessitam de provisão para perda, no valor de R$ 1.804, uma vez que não são passíveis de realização.

(iii) Ainda, a administração entende que o saldo contabilizado no realizável a longo prazo, na rubrica de precatórios a receber não era realizável no exercício de 2013, e portanto reapresenta os saldos de tal ano com provisão para perda, no valor de R$ 1.036.

Após reconsiderações sobre as práticas contábeis relacionadas a estes temas a Companhia optou por reapresentar os saldos e os efeitos destes ajustes são demonstrados a seguir:

31 de dezembro de 2013

Ativo Original Ajustes Reapresentado

Circulante 522.785 (17.690) 505.095

Realizável a longo prazo 11.385 (1.036) 10.349

Permanente 177.355 177.355

Total do Ativo 711.525 (18.726) 692.799

Passivo Original Ajustes Reapresentado

Circulante 457.776 457.776

Exígivel a Longo Prazo 124.143 124.143

Patrimônio Líquido 129.606 (18.726) 110.880

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Resultado Original Ajustes Reapresentado

Lucro Bruto 156.307 (15.886) 140.421

Receitas (despesas) operacionais (86.463) ( 2.840) (89.303)

Resultado financeiro (18.363) (18.363)

Participações de empregados e administradores nos lucros (5.592) (5.592)

LAIR 45.889 18.726 27.163

Imposto de renda e contribuição social (14.562) (14.562)

Lucro líquido do exercício 31.327 18.726 12.601

Lucro por ação - Básico e diluído

31 de dezembro de 2013

Original Ajustes Reapresentado

Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 31.327 (18.726) 12.601 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 40.000 40.000 783,18 (18.726) 315,03 Demonstração dos fluxos de caixa

31 de dezembro de 2013 Original Ajustes Reapresentado Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 45.889 (18.726) 27.163

Ajustes 58.205 58.205

Variações nos ativos e passivos (50.553) 18.726 (31.827)

Caixa proveniente das operações 53.541 53.541

Juros pagos (25.794) (25.794)

Imposto de renda e contribuição social pagos (13.075) (13.075)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 14.672 14.672

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (92.608) (92.608)

Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de

financiamentos 94.884 94.884

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 16.948 16.948

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 52.331 52.331

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5 Gestão de risco financeiro 5.1 Fatores de risco financeiro

As atividades da Companhia o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia.

A gestão de risco é realizada pela tesouraria central, segundo as políticas aprovadas pela administração. A tesouraria identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Companhia. A Administração da Companhia estabelece princípios, por escrito, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa.

(a) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros

Considerando que a Companhia não tem ativos significativos em que incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A política é a de manter aproximadamente 80% de seus empréstimos com pagamento em taxa de juros fixa. Durante 2014 e 2013, os empréstimos às taxas variáveis eram mantidos à CDI e em TJLP.

A Companhia analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedge alternativos. Com base nesses cenários, define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulação, é usada a mesma mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos que representam as principais posições com juros.

(b) Risco de crédito

O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes do atacado e do varejo, incluindo contas a receber em aberto e operações compromissadas.

A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela Administração da Companhia. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. As vendas para clientes do varejo são liquidadas em dinheiro ou por meio dos principais cartões de crédito existentes no mercado. A administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência com as contas de clientes, que não tenham sido provisionadas.

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(c) Risco de liquidez

A previsão de fluxo de caixa é realizada nas entidades operacionais e agregada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Também mantém espaço livre suficiente em suas linhas de crédito compromissadas disponíveis a qualquer momento, a fim de que a Companhia não ultrapasse os limites ou cláusulas do empréstimo (quando aplicável) em qualquer uma de suas linhas de crédito. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda.

(d) Risco cambial

A Companhia tem parte de suas compras de máquinas para revenda e aluguel feitas no mercado externo e está exposta ao risco cambial decorrente de exposição com relação ao dólar dos Estados Unidos. Em 31 de dezembro de 2014, havia aproximadamente US$ 21 milhões em pedidos firmados. Para cobrir o risco com esta exposição, são contratadas operações denominadas "NDF Forward" que garantem que o montante exposto não seja realizado em taxa cambial superior às precificadas a um valor futuro que considera a média dos juros locais e internacionais, mas que mantém um valor mínimo até onde não há obrigação de liquidação por parte da companhia contratante.

Os empréstimos e financiamentos contratados em linhas externas já foram firmados com derivativos embutidos, trocando a exposição cambial por taxas atreladas ao CDI.

Em 31 de dezembro de 2014 os ativos mantidos em contas a receber de clientes e os passivos a pagar com fornecedores não estão vinculadas à moeda estrangeira, com isto a Companhia não está sujeita a variações cambiais para recebíveis e obrigações financeiras, exceto aqueles acima já comentados.

5.2 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.

Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida.

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Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

Total dos empréstimos e financiamentos 441.598 258.972 441.598 258.972 Menos: caixa e equivalentes de caixa (120.267) (69.279) (120.337) (69.279

Dívida líquida 321.331 189.693 321.261 189.693

Total do patrimônio líquido 119.755 129.606 119.755 129.606

Total do capital 441.086 319.299 441.086 319.299

Índice de alavancagem financeira - % 73 59 73 59

6 Instrumentos financeiros não derivativos por categoria

Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

Ativos financeiros

Empréstimos e recebíveis:

Caixa e equivalentes de caixa 120.267 69.279 120.337 69.279

Contas a receber de clientes 188.675 238.056 190.294 238.056

Adiantamentos a fornecedores 2.295 3.212 4.315 3.212

Partes relacionadas (líquidas) 10.197 5.397 5.990 5.397

Depósitos judiciais 1.858 1.560 1.858 1.560

323.292 317.504 322.794 317.504

Passivos financeiros

Avaliados ao custo amortizado:

Fornecedores 225.304 254.809 225.339 254.809

Empréstimos e financiamentos 441.598 258.972 441.598 258.972

Adiantamentos de clientes 933 8.733 933 8.733

Programa de recuperação fiscal - REFIS 9 375 9 375

667.844 522.889 667.879 522.889

7 Qualidade do crédito dos ativos financeiros

A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou impaired pode ser avaliada mediante referência às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes:

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Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

Contrapartes sem classificação externa de crédito

Grupo 1 23.467 52.083 25.087 52.083

Grupo 2 8.536 6.031 8.536 6.031

Grupo 3 156.672 179.942 156.671 179.942

Total de contas a receber de clientes 188.675 238.056 190.294 238.056 Conta-corrente e depósitos bancários de curto

prazo

Bancos de renome no mercado 120.267 69.279 120.337 69.279

. Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de seis meses de relacionamento). . Grupo 2 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de seis meses de relacionamento) sem

inadimplência no passado.

. Grupo 3 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de seis meses de relacionamento) com algumas inadimplências no passado. Todas as inadimplências foram totalmente recuperadas.

Nenhum dos ativos financeiros totalmente adimplentes foi renegociado no último exercício. Nenhum dos empréstimos com partes relacionadas está vencido ou impaired.

8 Instrumentos financeiros derivativos (controladora e consolidado)

Consolidado

2014 2013

Ativo

Swap de taxa de juros - hedge de fluxo de caixa 3.877 4.435

Premio de opção de venda 367

3.877 4.802

Passivo

Swap de taxa de juros - hedge de fluxo de caixa 490 311

O valor das operações com derivativos foi calculado e representa o valor de mercado para a reversão das operações na data de encerramento do período. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, se o período remanescente para o vencimento do item protegido por

hedge for superior a 12 meses, e, como ativo ou passivo circulante se o período remanescente para o

vencimento do item protegido por hedge for inferior a 12 meses.

As operações de derivativos financeiros contratadas pela Companhia não demandam margens em garantia, apenas sendo realizados ajustes de valores, a crédito ou a débito, nas datas pactuadas.

(25)

(a) Swap de taxas de juros - CDI x US$

Os valores de referência (notional) dos contratos de Swap de taxas de juros, em aberto em 31 de dezembro de 2014 correspondem a R$ 21.595.

Com o objetivo de se proteger frente à volatilidade das exposições passivas (taxas de juros em CDI) decorrentes de empréstimos e financiamentos, a Companhia contratou operações de Swap, negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros, e registrados na CETIP, cujos saldos de face apresentam os seguintes montantes e condições:

Ativo da

Companhia Passivo daCompanhia Valor inicial Vencimento Cotaçãoinicial Cotação final Taxa dejuros linear Taxa de jurosexponencial

15.000 10/04/2018 1,9920 Dólar PTAX venda 5,12% a.a. CDI +2,72%a.a. 9.200 26/12/2017 2,6598 Dólar PTAX venda 2,80% a.a. 121,50% CDI.

9 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

Recursos em banco e em caixa 20.878 2.778 20.883 2.778

Aplicações financeiras 99.389 66.501 99.454 66.501

120.267 69.279 120.337 69.279

Os recursos em aplicações financeiras compreendem substancialmente Fundos Exclusivos cujo alvo de remuneração é 102% da taxa Certificado de Depósitos Interbancários (CDI) ao ano, todos com liquidez imediata.

10 Contas a receber de clientes

São compostas por vendas efetuadas exclusivamente no mercado interno, a análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo:

Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

A vencer e vencidos até três meses 157.708 229.002 157.812 229.002

Vencidos de três a seis meses 13.305 4.202 13.320 4.202

Vencidos há mais de seis meses 21.763 5.873 23.263 5.873

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.101) (1.021) (4.101) (1.021)

(26)

11 Estoques Controladora Consolidado 2014 2013 reapresentado (Nota 4) 2014 2013 reapresentado (Nota 4) Peças 27.955 33.790 28.549 33.790 Máquinas e equipamentos 153.470 110.109 153.470 110.109 Almoxarifado 4.956 1.129 4.956 1.129 186.381 145.028 186.975 145.028

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 não há itens de estoques dados em garantia.

12 Tributos a recuperar

Curto prazo Controladora Consolidado

2014 2013 Reapresentado (Nota 4) 2014 2013 reapresentado (Nota 4) Imposto sobre Circulação de Mercadorias

e Serviços (ICMS) 6.914 19.130 7.362 19.130

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 809 964 809 964

Antecipação CSL 2.152 672 2.152 672 Antecipação IRPJ 6.791 1.360 6.791 1.360 Outros 2.611 758 2.736 758 19.277 22.884 19.850 22.884 Longo Prazo 2014 2013 2014 2013 ICMS a recuperar 8.171 8.171

(27)

13 Transações e saldos com partes relacionadas – Longo prazo (a) Saldos - mútuos

Controladora 2014 2013 Ativos Não Circulante Passivos circulante Ativos Não Circulante Passivos circulante

Sociedade ligada - Curipeças 1.494 496

Sociedades acionistas BR Geradores 5.144 2.281 SUPERTEK 415 SINERGIAS 1.110 853 SITECH 4.293 650 PESA Imóveis 440 127 Outros acionistas 3.445 521 1.567 13.322 3.125 5.893 496 Consolidado 2014 2013 Ativos Não

Circulante circulantePassivos

Ativos Não

Circulante circulantePassivos

Sociedade ligada - Curipeças 1.494 496

Sociedades acionistas BR Geradores 5.144 2.281 SUPERTEK 415 SINERGIAS 1.110 853 SITECH 85 650 PESA Imóveis 441 127 Outros acionistas 3.445 521 1.567 9.115 3.125 5.893 496 (b) Transações Controladora e Consolidado Vendas de máquinas,

peças e serviços Compras de peças eserviços

2014 2013 2014 2013

Sociedades ligadas

Curipeças Com de Peças e Tratores Usados Ltda 1.987 1.926 8.973 7.569 Sitech S/A Com e Serv.de Sistemas de

Monitoramento 4 1.482

1.991 1.926 10.455 7.569

(28)

As operações realizadas com a empresa Curipeças, decorrem da aquisição de peças usadas. O prazo médio de vencimento é de 30 dias.

As demais operações realizadas com as sociedades acionistas referem-se a mútuos sobre os quais não incidem encargos, sem prazos de vencimento.

CURIPEÇAS Curipeças Comércio de Peças e Tratores Usados Ltda. PSAI Pesa Industrial S.A.

SINERGIAS Sinergias Empreendimentos e Participações Ltda. SUPERTEK Comércio e Serviços de Importação e Exportação S.A. BR GERADORES BR Geradores Ltda.

Remuneração do pessoal-chave da administração

O pessoal-chave da administração inclui os diretores e principais administradores. A remuneração paga ou a pagar por serviços de empregados está demonstrada a seguir:

2014 2013

Salários e encargos 3.658 2.622

Honorários de diretoria 1.431 704

Participação nos lucros (i) 2.072 1.827

(i) Referente à exercícios anteriores.

7.161 5.153

14 Investimentos – Propriedade para investimento

Em 11 de dezembro de 2014 a Companhia recebeu como parte de pagamento de dívidas um terreno localizado no município de Ventania, na Comarca de Tibagi, Estado do Paraná. O valor de escritura do imóvel é de R$ 20.104. A Companhia não possui planos formais para destinação do imóvel em curto prazo, e ainda está avaliando a possibilidade de venda do mesmo.

15 Investimento em controlada (a) Informações sobre o investimento

Quantidade de ações Participação da Companhia no capital integralizado-% Patrimôniolíquido Lucro líquido do exercício Em 31 de dezembro de 2013

Sitech S.A. Comércio e Serviço de Sistema

(29)

(b) Movimentação dos investimentos Sitech Sistemas de Monitoramento SA Total Saldos em 31 de dezembro de 2013 Aporte de capital 370 370 Resultado no período 283 283 Constituição de reservas (271) (271) Saldos em 31 de dezembro de 2014 382 382

(30)

N o ta s ex p li ca ti v a s d a a d m in is tr a çã o à fi n a n ce ir a s e m 3 1 d e d e ze m b ro d e 2 0 14 27 d e 37 Im o b il iz a d o e in ta n g ív e l

(31)

o ta s ex p li ca ti v a s d a a d m in is tr a çã o à n a n ce ir a s e m 3 1 d e d e ze m b ro d e 2 0 14 d e 37

(32)

Conforme previsto na Interpretação Técnica ICPC 10 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovada pela Resolução CFC no 1.263/09, a Companhia realiza análises periódicas com o objetivo de revisar e ajustar a vida útil econômica estimada para o cálculo da depreciação. Para fins dessa análise, a Companhia, por meio de seus engenheiros técnicos internos, que apresentam experiência, competência profissional e conhecimento técnico dos bens, emitiu Laudo de Avaliação datado de 1ode dezembro de 2008, aprovado pela Diretoria e atualizado para 2014. Para a elaboração do laudo, os engenheiros consideraram o estado geral dos bens, suas condições de funcionamento e manutenção, os possíveis danos oriundos da operação e os efeitos da obsolescência sobre os itens avaliados.

(b) Outras informações

A depreciação do período alocada ao custo dos produtos vendidos monta R$ 66.337 (2013 - R$ 49.905); às despesas, R$ 4.221 (2013 - R$ 2.468).

A Companhia destacou, para a renovação de sua frota de bens para locação, as máquinas e equipamentos seminovos que estarão sendo disponibilizados para venda no decorrer do próximo exercício, o que representa um valor residual equivalente a R$ 22.224 em 31 de dezembro de 2014 (2013 - R$ 16.678). Em consequência, tal montante foi transferido para o ativo circulante, representado pela rubrica "Bens em locação mantidos à venda".

O imobilizado em andamento refere-se substancialmente à construção de nova filial no munícipio de Santa Rita, com previsão de conclusão em maio de 2015.

17 Fornecedores

Descrição Controladora Consolidado

Descrição 2014 2013 2014 2013

Fornecedores nacionais 225.278 250.320 225.313 250.320

Fornecedores exterior 26 4.489 26 4.489

(33)

Encargos

Descrição financeiros(%) 2014 2013

Capital de giro:

Em moeda local 12,12% a 15,50% a.a. 61.068 45.779

CDI + 2,92% a.a. 8.465 13.080 CDI + 3,66% a.a. 8.633 17.044 CDI + 2,72% a.a. 11.767 15.409 CDI + 2,75% a.a. 8.979 16,57% a.a. 2.134 7,54% a.a. 238 8,00% a.a. 1.106 CDI + 1,41% a.a. 54 98,5% CDI 22.963 8,86% a.a. 8.054

Em moeda estrangeira(*) 100% CDI + 3,15% a.a. 12.586

121,50% a.a. CDI 9.028

15,03% a.a.

FINAME TJLP + 5,20% a.a. 6.021

2,5% a.a. 11.868

4,5% a 13% a.a. 103.837 65.289

Arrendamento financeiro até 13,73% a.a. 58.022 68.928

13,86% a 27,42% a.a. 21.070

322.450 258.972

Menos

Parcela do circulante (155.895) (135.898)

Não circulante 166.555 123.074

(*) Com derivativos que já pactuam os encargos apresentados.

Os montantes ao longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

2014 2013 2015 68.282 2016 20.101 36.510 2017 77.950 15.564 2018 53.630 2.718 2019 214 2021 8.469 2022 309 2024 5.882 166.555 123.074 Abreviaturas:

CDI - Certificados de Depósitos Interbancários

FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais FINIMP - Financiamento à Importação/

TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo V.C - Variação Cambial

(34)

Em 15 de maio de 2014, a Companhia firmou contrato de emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações e em série única. O valor de emissão na data do contrato foi de R$ 126.000 com valor nominal de R$ 10 por cota, com amortizações trimestrais e prazo de vencimento final para o montante principal de 4 anos. As debêntures possuem opção de resgate pelo emissor, a partir de 25 de maio de 2018 e juros anuais de DI+2,75%.

O contrato de debêntures aplica obrigações especiais (“Covenants”) para a Companhia. Sendo o principal ponto manter o índice de alavancagem da dívida, conforme abaixo:

· Igual ou inferior que 2,5 (quociente da divisão do EBITDA pela dívida total).

· Igual ou inferior que 1,0 (quociente da divisão do EBITDA pela dívida de curto prazo).

Com base nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014, a Companhia cumpre na íntegra com os compromissos acima destacados, conforme apresentamos os cálculos do alavancagem total da dívida, no valor de 2,34 e na alavancagem de curto prazo da dívida, no valor de 0,51, conforme abaixo demonstrado:

(a) Calculo alavancagem divida liquida curto prazo Covenants - controladora

2014 Empréstimos e financiamentos de curto prazo 189.937 ( - )Caixa e equivalentes de caixa (120.267)

Dívida líquida de curto prazo 69.670

EBITDA 137.062

Índice de alavancagem de curto prazo Covenants- % 0,51

(b) Calculo alavancagem divida liquida total Covenants - controladora

2014 Total dos empréstimos e financiamentos 441.598 ( - )Caixa e equivalentes de caixa (120.267)

Dívida líquida total 321.331

EBITDA 137.062

Índice de alavancagem Covenants- % 2,34

(c) Cálculo EBITDA

2014

Lucro operacional liquido 66.504

Ajustes EBITDA - Depreciação 70.558

(35)

Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

PIS e COFINS a pagar 433 884 433 884

IR e CS a pagar 2.725 1 2.725

ICMS a pagar 1.015 858 1.016 858

ICMS - Parcelado (i) 226 226

ISS a pagar 553 241 553 241

Demais impostos 130 308 133 308

2.131 5.242 2.136 5.242

21 Contingências e depósitos judiciais Controladora e Consolidado

Trabalhista Cível Tributária Total Provisões Em 31 de dezembro de 2013 581 488 1.069 Pagamentos Constituições 283 283 Em 31 de dezembro de 2014 581 488 283 1.352 Depósitos judiciais Em 31 de dezembro de 2013 646 914 1.560 Pagamentos Constituições 245 53 298 Em 31 de dezembro de 2014 891 967 1.858

Perdas possíveis, não provisionadas no balanço – Controladora e Consolidado

A Companhia tem ações de naturezas tributárias, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, conforme composição abaixo:

2014 2013

Trabalhistas 3.036 1.984

Cíveis 3.548 2.820

Tributários 2.443 4.041

Referências

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