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REGIMENTO INTERNO DO CORPO CLÍNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA JOANA S.A. FILIAL PRO MATRE PAULISTA

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REGIMENTO INTERNO

DO CORPO CLÍNICO DO

HOSPITAL E MATERNIDADE

SANTA JOANA S.A. FILIAL PRO

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CAPÍTULO I: Conceituação...03

CAPÍTULO II: Dos Objetivos do Corpo Clínico...03

CAPÍTULO III: Da Composição do Corpo Clínico...03

CAPÍTULO IV: Da Direção...04

CAPÍTULO V: Da Competência...06

CAPÍTULO VI: Direitos e Deveres...07

CAPÍTULO VII: Da Admissão...08

CAPÍTULO VIII: Penalidades...09

CAPÍTULO IX: Reuniões...10

CAPÍTULO X: Comissões...10

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3 REGIMENTO INTERNO DO CORPO CLÍNICO DA

PRO MATRE PAULISTA

A Pro Matre Paulista, filial do Hospital e Maternidade Santa Joana S/A., doravante denominada “Pro Matre Paulista”, é constituído juridicamente como entidade de direito privado no município de São Paulo, Capital, na Alameda Joaquim Eugênio de Lima, nº 383, Bela Vista, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº 60.678.604/0002-02, com objetivo de disciplinar normas de relacionamento ético, técnico, científico e administrativo direcionadas a todos os médicos que utilizam as instalações da instituição no exercício de suas atividades profissionais, resolvem alterar o Regimento Interno, de acordo a Resolução nº1481/97, do Conselho Federal de Medicina e normas estabelecidas neste Regimento.

CAPÍTULO I - Conceituação

Artigo 1º- O Corpo Clínico da Pro Matre Paulista é composto pelos profissionais

médicos, devidamente registrados no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, respeitadas as exigências deste Regimento para admissão.

Artigo 2º- Quer por suas relações individuais, quer coletivas, o Corpo Clínico

obedecerá sempre aos princípios norteadores da Ética Médica e o Código Brasileiro de Deontologia, tendo os seus membros autonomia profissional no exercício de suas funções, respeitando o disposto neste Regimento.

Artigo 3º- O Corpo Clínico é o responsável direto pelo tratamento de todos os pacientes

da Maternidade, devendo observar e manter o mais elevado nível técnico-científico com a finalidade de ministrar o melhor tratamento possível aos pacientes.

CAPITULO II – Dos Objetivos do Corpo Clínico Artigo 4º - O Corpo Clínico terá os objetivos seguintes:

I - Contribuir para o bom desempenho profissional dos médicos. II - Assegurar a melhor assistência à clientela da instituição.

III - Colaborar para o aperfeiçoamento dos médicos e do pessoal técnico da Instituição. IV - Estimular a pesquisa médica.

V - Cooperar com a administração da Instituição visando à melhoria da assistência prestada.

VI- Estabelecer rotinas para a melhoria da qualidade dos serviços prestados.

CAPITULO III – Da Composição do Corpo Clínico

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I - Médicos Diretores Estatutários II - Médicos Diretores Não Sócios III - Médicos Efetivos

IV - Médicos Contratados V - Médicos Credenciados

Artigo 6º - São Médicos Diretores Estatutários os profissionais que detêm ações do

capital social e participam ativamente da vida hospitalar.

Artigo 7º - São Médicos Diretores Não Sócios aqueles profissionais que recebem alçada

formalmente outorgada pela Diretoria Estatutária para administração de áreas ou projetos de amplo espectro de ação.

Artigo 8º- São Médicos Efetivos aqueles profissionais contratados ou não que

participam continuamente da vida hospitalar a mais de 5 (cinco) anos escolhidos ou contratados pelos Médicos Diretores, podendo exercer o direito de voto nas reuniões do Corpo Clínico e comissões que fizerem parte ou forem chamados a compor.

Artigo 9º - São Médicos Contratados aqueles que prestam serviços ao Hospital por

certo período de tempo ou com vínculo empregatício, cumprindo determinações da Diretoria, no que tange a plantão, podendo participar das reuniões do Corpo Clínico, bem como fazer parte de comissões que forem criadas, com direito de voto.

Artigo 10º - São Médicos Credenciados aqueles profissionais que esporadicamente

internam seus pacientes no Hospital, sem qualquer vínculo ou limitação de tempo, devendo observar estritamente o que dispõe este Regimento quanto às normas de credenciamento, sendo-lhes facultado participar das reuniões do Corpo Clínico, podendo exercer o direito de votar, mas não serem votados.

Artigo 11º - Os membros do Corpo Clínico respondem, individualmente, civil, penal,

eticamente e administrativamente pelos seus atos profissionais.

CAPITULO IV - Da Direção

Artigo 12º - A Pro Matre Paulista é constituída pelos acionistas que representam a

maioria do seu capital social, com mandato de 2(dois) anos, permitida a reeleição por novos períodos.

Artigo 13º – O corpo clínico será dirigido por um diretor Clínico e um Vice-Diretor

Clínico, terá a seguinte constituição:

a) Diretor Clínico: médico representante do Corpo Clínico perante a Diretoria da Pro Matre Paulista, devendo zelar pela qualidade da assistência médica prestada, entre outras atribuições de sua competência.

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b) Diretor Técnico: médico que exerce o cargo de responsável pelo funcionamento do Estabelecimento de Saúde, tendo obrigatoriedade sob sua responsabilidade à supervisão e coordenação de todos os serviços técnicos do estabelecimento, além representar a Pro Matre Paulista perante os órgãos fiscalizadores, como o Conselho Regional de Medicina, Vigilância Sanitária, entre outras atribuições de sua competência.

Parágrafo único: O Diretor Técnico poderá ser contratado pela Diretoria da Pro Matre

Paulista, que representa a maioria do Capital Social.

Artigo 14º – Caberá à Assembléia Geral Ordinária dos médicos que compõe o Corpo

Clínico a escolha de um Diretor Clínico, que será o responsável pelo Corpo Clínico da Maternidade.

Artigo 15º - Compete ao Médico Diretor Clínico:

I - Observar, cumprir e fazer cumprir este Regimento, assim como, tomar conhecimento, para as providências necessárias, de todas às solicitações do Corpo Clínico.

II - Dirigir e coordenar a assistência médica da instituição.

III - Tomar as providências para que todos pacientes hospitalizados tenham seu médico assistente, desde a internação até a alta.

IV - Zelar pelo correto preenchimento dos prontuários por parte dos médicos integrantes do Corpo Clínico.

V - Requisitar todo o material necessário para a qualidade de atendimento médico, visando sempre manter o mais elevado nível de eficiência.

VI - Convocar, presidir e dirigir as reuniões do Corpo Clínico e nomear comissões internas.

VII- Convocar nos termos deste Regimento Assembléia Geral Ordinária (AGO) e, quando julgar necessário, por solicitação do Corpo Clínico, convocar Assembléia Geral Extraordinária (AGE).

VIII - Representar a Maternidade e o Corpo Clínico em assuntos médicos, legais e sociais, sempre que necessário.

IX- Elaborar o organograma funcional dos serviços médicos dando conhecimento ao Corpo Clínico, bem como zelar pelo perfeito funcionamento, além de coordenar os demais serviços hospitalares.

X – Observar e fazer cumprir as Normas Técnicas emitidos pelos órgãos superiores de Assistência Médica.

XI – Conjuntamente com o Médico Diretor Técnico, deliberar sobre a aceitação de pedidos de credenciamento e suas renovações, alteração das Normas Técnicas, reavaliação do Corpo Clínico e, imposição da pena de exclusão ou descredenciamento aos Médicos Credenciados.

XII- Receber pedidos de abertura de Sindicância contra os membros do Corpo Clínico, encaminhando-os à comissão de Ética Médica, a quem compete o poder de decisão.

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XIII – Propor a instauração de Sindicância perante a Comissão de Ética Médica, por atos praticados contrariamente à ética ou a direito, por qualquer um dos membros do Corpo Clínico.

XIV - Fiscalizar o exercício profissional na instituição.

XV – Impedir que o médico do Corpo clínico realize procedimentos não reconhecidos pela comunidade cientifica ou não consagrados como atos médicos.

XVI – Zelar pela fiel observância do Código de Ética Médica e pelo Regimento Interno do Corpo Clínico da Instituição.

XVII - Conjuntamente com o Médico Diretor Técnico, contratar médicos com ou sem vínculo empregatício, atribuindo e definindo-lhes funções e normas de trabalho, assim como indicar os Médicos Efetivos com as funções estabelecidas nesse Regimento. XVIII - Determinar que nas cirurgias eletivas o médico se assegure previamente das condições indispensáveis à execução do ato, inclusive, quanto à necessidade de ter como auxiliar outro médico que possa substituí-lo em seu impedimento.

Artigo 16º – Compete ao Médico Diretor Técnico:

I – Observar, cumprir e fazer cumprir este Regimento, assim como atender às solicitações do Corpo Clínico e da Diretoria Clínica.

II- Representar a Maternidade e sua direção em assuntos administrativos, legais e sociais, interna ou externamente, sempre que necessário.

III- Elaborar as normas de serviços administrativos dos médicos dando conhecimento a todo o Corpo Clínico, bem como zelar pelo seu perfeito funcionamento, além de coordenar os demais serviços hospitalares.

IV- Conjuntamente com o Médico Diretor Clínico, ou isoladamente deliberar sobre a aceitação de pedidos de credenciamentos e suas renovações, alteração das Normas Técnicas e imposição da pena de exclusão ou descredenciamento aos Médicos Credenciados.

V- Observar e fazer cumprir todas as normas reguladoras da atividade hospitalar, e bem assim, às leis sociais, fiscais, éticas emanadas dos órgãos superiores.

VI- Assessorar o Médico Diretor Clínico quando este convocar as reuniões do Corpo Clínico, bem como, na nomeação das comissões internas.

VII- Tomar assento nas Assembléias Gerais Ordinárias (AGO) e nas Assembléias Gerais Extraordinárias (AGE) quando convocadas, secretariando o seu presidente, lavrando de tudo no extrato da Ata.

VIII- Solicitar, assim como receber pedidos de abertura de Sindicância contra os membros do Corpo Clínico, encaminhando-os à comissão de Ética Médica, a quem compete o poder de decisão.

IX- Definir as normas de internação de pacientes emanadas a pedido escrito dos Médicos Credenciados, devendo os mesmos observarem na íntegra essas normas, sob pena de não poderem realizar as internações solicitadas.

X – Assegurar condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à pratica médica, visando o melhor desempenho do Corpo Clínico e demais profissionais de saúde em benefício da população usuária da instituição.

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7 Artigo 17º - Ao Corpo Clínico compete:

I - Cumprir este Regimento Interno.

II - Utilizar-se dos mais modernos meios científicos disponíveis para o tratamento dos pacientes, com finalidade de propiciar-lhes conforto e rápido restabelecimento.

III- Prestar assistência médica aos pacientes, independentemente de cor, raça, religião, sexo, idade e situação social ou política.

IV – Cooperar com a administração da Instituição visando à melhoria da assistência prestada.

V - Participar na educação sanitária da população.

VI - Contribuir para o aprimoramento dos padrões profissionais.

VII - Eleger o Diretor Clínico e o seu vice-diretor, bem como a Comissão de Ética Médica, conforme o caso.

VIII - Preservar e zelar pelo bom nome da Maternidade e seu Corpo Clínico, assim como cumprir os ditames do Código de Ética Médica, denunciando os profissionais que não o fizerem.

IX - Participar das reuniões do Corpo Clínico bem como das atividades do Centro de Estudos do Hospital, acompanhando sempre a evolução dos meios de ensino e treinamento nos cursos criados para atender profissionais que atuam junto aos pacientes. X - Promover e incentivar, sempre que possível, pesquisas científicas, desde que aprovadas pela Comissão respectiva e zelar para que não se executem tratamentos discutíveis do ponto de vista ético ou científico.

CAPITULO VI – Direitos e Deveres Artigo 18º – São direitos dos médicos:

I - Participar de reuniões científicas.

II - Mecanismos imparciais de cadastramento, recadastramento e exclusão.

III- Comunicar falhas e ocorrências observadas, no sentido de garantir o aprimoramento constante da qualidade dos serviços prestados.

IV – Participar das Assembléias e reuniões, conforme o caso. V – Votar, e, conforme o caso ser votado.

Artigo 19º – São deveres dos médicos:

I – Obedecer ao Código de Ética Médica e este Regimento e as Normas Técnicas e Administrativas da instituição.

II – Assistir os pacientes sob os seus cuidados, tratando-os com respeito, consideração e dentro da melhor técnica, em benefício dos pacientes.

III – O médico anestesiologista deverá assistir os pacientes sob os seus cuidados até a alta na Recuperação Pós Anestésica – RPA.

IV - Colaborar com os colegas na assistência aos seus pacientes, quando solicitado. V – Participar de atos médicos em suas especialidades ou área de atuação, conforme suas habilitações clínicas.

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VI – Restringir sua prática médica à área na qual foi cadastrado, segundo habilitações previamente informadas e autorizadas, exceto em situações de urgência e emergência. VII – Elaborar corretamente o prontuário médico dos pacientes com registro indispensável à elucidação do caso.

VIII – Zelar pelo bom nome da Pro Matre Paulista e do próprio Corpo Clínico. IX - Colaborar com as Comissões da instituição.

X - Não internar paciente em nome de médico credenciado para ser assistido por médico não credenciado.

XI - Não realizar a marcação de ato cirúrgico ou obstétrico em nome de um profissional médico e sua realização por outro.

XII - Na realização de ato cirúrgico, deverá o médico assistente contar com a participação de auxiliar médico necessário ao porte da intervenção.

Parágrafo Único: O descumprimento dos deveres pelo integrante do Corpo Clínico

sujeitará o infrator às penalidades previstas neste Regimento Interno.

CAPÍTULO VII – Da Admissão

Artigo 20º – O profissional médico que pretender ser credenciado como Membro do

Corpo Clínico da Pro Matre Paulista deverá apresentar para o cadastramento, incluindo, mas não se limitando, os documentos seguintes, caracterizados como Normas Técnicas: I - Preenchimento de ficha cadastral específica fornecida pela Maternidade.

II – Cópia autenticada da carteira de identidade de médico com Registro no CREMESP. III - Cópia autenticada do Certificado de Residência Médica.

IV- Cópia autenticada do Título de Especialista na área de atuação.

V – Cópias de Certificados de atualizações específicas atendendo as exigências de cada especialidade, conforme protocolos de segurança definidos pela Diretoria Clínica em conjunto com os Diretores de cada Departamento, disponibilizado em comunicado interno (como por exemplo: ACLS para anestesiologistas, Curso de Reanimação Neonatal para Neonatologia (dentro do período de validade), dentre outros).

VIII - Fornecer duas fotos 3x4 recentes.

IX - Carta de apresentação de, no mínimo, 3 (três) médicos já cadastrados pela Maternidade há pelo menos 5 (cinco) anos, devendo pertencer à mesma especialidade médica na qual pretende credenciar-se o candidato.

X - Cópia do comprovante de quitação da anuidade junto ao CREMESP. XI - Cópia do comprovante de inscrição junto ao INSS e na PMSP.

XII – Declaração assinada de que o profissional médico recebeu, aceita e se compromete a cumprir este Regimento Interno.

Parágrafo Primeiro – A aprovação do cadastro habilitará o médico a exercer sua

profissão nas dependências da Pro Matre Paulista, válido por um período de 12 (doze) meses, nos quais o credenciado gozará de todos os direitos e obrigações inerentes.

Parágrafo Segundo: Findo o período estabelecido de validade do credenciamento,

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dirigida ao Médico Diretor Clínico, sujeita a novas exigências, confirmação das atuais ou reavaliação profissional do credenciado.

Parágrafo Terceiro: Não atendidas às exigências ou na eventualidade de não

confirmação das informações que constem do cadastro, fica a critério exclusivo dos Diretores a aceitação ou não da renovação.

Parágrafo Quarto: Fica desde já determinado que as Normas Técnicas previstas para o

credenciamento, aqui regulamentadas, serão revistas pelos Diretores a cada período de 12 (doze) meses, quando será também reavaliado todo o Corpo Clínico da Maternidade.

CAPÍTULO VIII - Penalidades

Artigo 21º – Ficam instituídas as seguintes penalidades, aplicadas aos Médicos

Credenciados, por decisão dos Médicos Diretor Clínico e/ou Diretor Técnico: I - Advertência reservada

II – Descredenciamento III - Exclusão

Parágrafo Primeiro: Sendo aplicada a punição definidas no item “I” deste artigo por três vezes, será o Médico excluído a critério dos Médicos Diretores. Não sendo mais admitido nos quadros do Corpo Clínico.

Parágrafo Segundo: Sendo aplicada a punição definida no item “II” deste artigo, por uma vez, será o Médico excluído a critério dos Médicos Diretores. Não sendo mais admitido nos quadros do Corpo Clínico.

Parágrafo Terceiro: A exclusão definida no item “III” deste Regimento é definitiva, implicando na proibição do médico em exercer sua profissão nas dependências da Maternidade, além de arcar com as sanções de natureza civil e penal atinentes.

Parágrafo Quarto: Na hipótese de se observar danos causados a Maternidade ou a terceiros, fica o médico responsável obrigado à sua reparação incontinenti, sem prejuízo do que dispõe a letra “III”, sob pena de serem tomadas às medidas judiciais aplicáveis à espécie.

Parágrafo Quinto: A aplicação da pena dependerá da gravidade da infração apurada, independentemente da ordem estabelecida neste artigo.

Artigo 22º – Será punido com exclusão dos quadros do Corpo Clínico do Hospital, a

critério exclusivo dos Diretores Médicos, o Médico Credenciado que:

I - Não observar estritamente o que determina este Regimento Interno, notadamente o disposto nas exigências contidas no art. 20 e seus incisos.

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II - Não solicitar o pedido de renovação de seu credenciamento, decorrido o prazo estabelecido no parágrafo primeiro do artigo 20º.

III - Fornecer dados ou informações pessoais que não correspondam à realidade, desde que efetivamente comprovados.

IV - Cometer atos, no desempenho de sua profissão que evidenciem despreparo para a carreira médica, sob o ponto de vista técnico e ético.

V- Cometer crime nas dependências da Maternidade, relacionado ou não ao atendimento prestado ao paciente.

VI- Abandonar suas funções, sem motivo justo, com prejuízo ao paciente sob sua responsabilidade.

VII - Prática de atos médicos que atentem à filosofia moral e cristã da Maternidade. VIII - Prática de atos pessoais que o desabonem.

IX - Violar o sigilo médico, de modo a denegrir a imagem da Maternidade e/ou causar dano ao paciente.

X - Não obedecer às normatizações do Código de Ética Médica.

Parágrafo Único: – Tratando-se de prestação de serviços que envolvem conhecimento

técnico e científico, no trato do desempenho da profissão, fica desde já estabelecido que, a critério exclusivo dos Diretores Médicos e, a qualquer momento, o Médico Credenciado que não atender às exigências aqui contidas, transgredindo este Regimento Interno, será sumariamente descredenciado, com as implicações daí advindas.

CAPÍTULO IX – Reuniões

Artigo 23º - A assembléia Geral Ordinária será realizada uma vez por ano, em data a

ser definida e deverá ser convocada pelos Médicos Diretores com antecedência de 10 (dez) dias.

Artigo 24º - O Corpo Clínico deliberará através de Assembléias convocadas com

antecedência mínima de 10 (dez) dias, em primeira convocação com quórum mínimo de 2/3 dos membros, e em segunda convocação, após 1(uma) hora, com qualquer número, decidindo por maioria simples de votos.

Artigo 25º - As reuniões extraordinárias poderão ser convocadas tanto pelos Diretores

como por 1/3 dos membros efetivos e contratados, sempre que matéria exigir observando-se antecedência mínima de 24 horas.

Artigo 26º - As decisões serão tomadas por votação nominal ou simbólica e maioria

simples dos membros presentes.

Artigo 27º - As convocações deverão ser feitas por escrito, acompanhadas da respectiva

pauta.

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11 Artigo 28º – O Médico Diretor Clínico poderá criar comissões específicas destinadas a

auxiliá-lo na melhoria das condições de atendimento dos pacientes, sempre que assim entender necessário, bem como acatando pedido do Médico Diretor Técnico.

Artigo 29º – Ficam desde já criadas as seguintes comissões que terão o caráter

permanente:

I- Comissão de Ética Médica II- Comissão Científica

III- Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

IV- Comissão de Farmácia e Padronização de Medicamentos V- Comissão de Revisão de Prontuário

VI - Comissão de Revisão de Óbitos

Artigo 30º – A Comissão de Ética Médica respeitará as normas do Conselho Regional

de Medicina do Estado de São Paulo, competindo-lhe: a) Zelar pela observância estrita do Código de Ética Médica. b) Emitir e divulgar pareceres médicos/ científicos.

c) Julgar, quando solicitada, os processos técnico-administrativos relativos a transgressões éticas praticadas pelos membros do Corpo Clínico, definindo as punições. d) Propor à Diretoria Médica Clínica, quando for o caso, o encaminhamento às autoridades superiores para apuração de responsabilidades.

e) Elaborar seu regimento interno e, manter em arquivo cópia de todos os procedimentos que adotar.

Artigo 31º – A Comissão Científica será composta de três Membros Efetivos,

escolhidos pelos Médicos Diretores Clínico/Técnico, com mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida a recondução, competindo-lhe:

a) Organizar programação de atividades científicas da Pro Matre Paulista, entre outros, como criação de cursos, palestras, debates, seminários, congressos, dentre outros.

b) Pugnar pela aquisição e estabelecimento de recursos técnicos e humanos. c) Julgar projetos de pesquisa científica do Corpo Clínico.

d) Supervisionar programa de formação técnica médica, de acordo com o plano de ensino estabelecido pelos membros efetivos do Corpo Clínico, desde que aprovados pelo Médico Diretor Clínico, dirigidos para aqueles que lidam com pacientes.

e) Elaborar seu regimento interno e, manter em arquivo cópia de todos os procedimentos que adotar.

Artigo 32º – A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar será composta de três

Membros Efetivos, escolhidos pelos Médicos Diretores Clínico/Técnico, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução, competindo-lhe:

a) O estabelecimento de normas de comunicação compulsória de Infecção Hospitalar. b) Estabelecer programas de análise estatística.

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c) Dar assistência ao órgão técnico (laboratório) na pesquisa da fonte de Infecção hospitalar encontrada.

d) Comunicar imediatamente os casos de Infecção Hospitalar aos Médicos Diretores Clínico/Técnico.

e) Estabelecer e dirigir planos de prevenção à Infecção hospitalar.

f) Emitir pareceres técnicos, elaborar seu regimento interno e manter em arquivo cópia de todos os procedimentos que adotar.

Artigo 33º – A Comissão de Farmácia e Padronização de Medicamentos será composta

de pelo menos dois membros, escolhidos pelos Médicos Diretores Clínico/Técnico, sendo que um deles será necessariamente o Farmacêutico do Hospital, competindo-lhe: a) A manutenção do estoque de medicamentos e materiais utilizados pelo Corpo Clínico.

b) Manter controle rígido dos medicamentos e, em especial, aqueles definidos pelas autoridades médicas e sanitárias.

c) Atender à solicitação dos médicos do Corpo Clínico quanto ao fornecimento dos medicamentos necessários ao tratamento clínico ou cirúrgico dos pacientes.

d) Comunicar imediatamente qualquer irregularidade encontrada, sob pena de responsabilidade funcional.

Artigo 34º – A Comissão de Revisão de Prontuário de 4(quatro) representantes do

Corpo Clínico das diversas especialidades médicas da instituição e 1(um) representante do Corpo de Enfermagem, sendo sua constituição, sendo sua constituição, competência e finalidade definida nos parágrafos abaixo:

a) Os 5(cinco) representantes desta comissão serão indicados pela Diretoria da Pro Matre Paulista, após prévia consulta e aquiescência dos membros.

b) A duração do mandato será 2(dois) anos, podendo o mesmo ser prorrogado por períodos subseqüentes.

c) A substituição de qualquer membro poderá ocorrer em qualquer época, desde que haja impedimento manifesto no prosseguimento das funções, sendo o novo integrante indicado pela Diretoria da Pro Matre Paulista.

Artigo 35º A Comissão de Revisão de Prontuário tem a seguinte competência:

I - Verificar se constam nos prontuários obrigatoriamente a identificação do paciente – anamnese – exames físicos – exames complementares e seus respectivos resultados - hipóteses diagnosticas – diagnóstico definitivo – tratamento efetuado.

II - Verificar o registro diário da evolução clínica do paciente, prescrição médica diária com data e hora, solicitação de exames complementares, instruções médicas dirigidas ao Corpo de Enfermagem, programação de conduta, intercorrências clínicas, descrição de atos cirúrgicos, entre outros.

III - Verificar as anotações pertinentes ao Setor de enfermagem, a saber: anotação periódica dos sinais vitais, evolução de enfermagem, intercorrências nos diversos períodos – curativos – checagem da medicação administrada, entre outros.

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IV - Verificar a obrigatoriedade do profissional que atendeu o paciente em escrever de forma legível fazendo constar sua assinatura e carimbo ou nome legível com respectiva inscrição no CREMESP.

V- Verificar anotações do tipo de alta ou condição do óbito que deverá constar no encerramento do prontuário.

Artigo 36º - São finalidades da Comissão de Revisão de Prontuário:

I - Promover a divulgação para o Corpo Clínico e de Enfermagem da obrigatoriedade de manter os registros em prontuário conforme disposto na Resolução 70/95 do CREMESP e Resolução CFM nº 1.638/2002.

II - Alertar membros do Corpo Clínico e de Enfermagem sobre eventuais falhas havidas e detectadas nas revisões efetuadas.

III - Assessorar a Direção Clínica e Técnica da Pro Matre Paulista em assuntos de sua competência.

IV - Manter estreita relação com a Comissão de Ética Médica discutindo resultados e avaliações feitas.

V - Procurar por todos os meios que estejam ao seu alcance à contínua melhoria do padrão dos prontuários dos pacientes internados na Maternidade.

Artigo 37º- A Comissão de Revisão de Óbitos será composta por 05 (cinco)

representantes do Corpo Clínico das diversas especialidades médicas da Maternidade sendo sua constituição, competência e finalidade definida nos parágrafos abaixo:

a) Os 05 (cinco) representantes desta Comissão serão indicados pela Diretoria da Pro Matre Paulista, após prévia consulta e aquiescência dos membros.

b) A duração do mandato será 2 (dois) anos, podendo o mesmo ser prorrogado por períodos subseqüentes.

c) A substituição de qualquer membro poderá ocorrer em qualquer época, desde que haja impedimento manifesto no prosseguimento das funções, sendo o novo integrante indicado pela Diretoria da Maternidade.

Artigo 38º - São de competência da comissão de Óbito:

I - Reunir-se regularmente para avaliar a totalidade de óbitos ocorridos na Pro Matre Paulista, com periodicidade mínima de 3(três) meses, de acordo com o número de óbitos.

II - Realizar reuniões extraordinárias na ocorrência de situações especiais.

III - Elaborar relatórios destinados ao Diretor Clínico e à Comissão de Ética Médica, quando necessário ou quando solicitado pela Diretoria Clínica.

IV - Registrar todas as reuniões em livro Ata.

CAPITULO XI - Disposições Gerais

Artigo 39º – Os casos omissos e aqueles aqui não previstos serão resolvidos ou

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atinente ao Regimento Interno da Pro Matre Paulista, convocada especificamente para este fim.

Artigo 40º - A Pro Matre Paulista, tem por finalidade a prestação de serviços

hospitalares e de maternidade, assistência médico-social, científica e atividades correlatas, pautando-se pela filosofia da moral cristã, ética profissional e zelo no trato do atendimento a todos os que o procuram.

Artigo 41º – Todo o disposto neste Regimento Interno, de aplicação geral, entrará em

vigor nesta data, devendo ser observado em sua íntegra por todos aqueles que prestam serviços, trabalham ou utilizam suas dependências, visando à convivência harmônica e a realização de suas finalidades com a máxima eficiência.

Artigo 42º - Este Regimento revoga, expressamente, o Regimento Anterior.

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