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Relatório Econômico Mensal DEZEMBRO/14

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Academic year: 2021

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(1)

Relatório Econômico

Mensal

(2)

Índice

INDICADORES FINANCEIROS

3

PROJEÇÕES

4

CENÁRIO EXTERNO

6

CENÁRIO DOMÉSTICO

7

RENDA FIXA

8

RENDA VARIÁVEL

8

(3)

BOLSA DE VALORES AMÉRICAS mês % ano % 2013 Ibovespa Fech. 54.724 0,2% 6,2% (15,5%) IBrX Fech. 22.568 0,3% 6,0% (3,1%) ISE 2.588 1,5% 4,4% 1,9% S&P500 2.068 2,5% 11,9% 29,6% EUROPA DAX 9.981 7,0% 4,5% 25,5% FTSE 6.723 2,7% (0,4%) 14,4% CAC 4.390 3,7% 2,2% 18,0% IBEX 10.771 2,8% 8,6% 21,4% Euro Stoxx 50 3.251 4,4% 4,6% 17,9% PAN ÁSIA Nikkei 17.460 6,4% 7,2% 56,7% Hang Seng 23.987 (0,0%) 2,9% 2,9% Austrália 5.313 (3,9%) (0,7%) 15,1% Coréia do Sul 4.142 0,9% (4,9%) 2,2% Índia 8.588 3,2% 36,2% 6,8% OUTROS MERCADOS MOEDAS mês % ano % 2013 BRL/USD 2,5654 3,5% 8,6% 15,1% BRL/EUR 3,1934 2,8% (1,6%) 19,9% USD/EUR 1,2452 (0,6%) (9,4%) 4,2% YEN/USD 118,6300 5,6% 12,6% 21,4% USD/AUD 0,8506 (3,3%) (4,6%) (14,2%)

JUROS BRASILEIROS nov/14 2013 2012

11,48 10,58 7,71 12,46 11,62 8,19 12,18 12,28 8,44 11,63 13,07 9,16 COMMODITIES Petróleo 66,15 (17,9%) (32,8%) 7,2% Ouro 1.167,38 (0,5%) (2,9%) (28,3%) Futuro de DI jan/15 Futuro de DI jan/16 Futuro de DI jan/17 Futuro de DI jan/21

Indicadores Financeiros

(4)

INDICADORES

MACROECONÔMICOS GLOBAIS

Última atualização 2/12/2014 PROJEÇÕES

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 GLOBAL (*) 5,1 5,3 2,6 (0,3) 4,9 3,7 2,9 2,9 2,9 3,3 DESENVOLVIDOS 2,7 2,3 (0,2) (3,9) 2,6 1,4 1,1 1,2 1,6 2,1 ESTADOS UNIDOS 2,7 1,8 (0,3) (2,8) 2,5 1,8 2,3 2,2 2,2 2,8 ZONA DO EURO 3,3 3,0 0,4 (4,4) 2,0 1,6 (0,7) (0,4) 0,9 1,4 ALEMANHA 3,9 3,4 0,8 (5,1) 3,9 3,4 0,6 0,2 1,6 1,7 FRANÇA 2,5 2,3 (0,1) (3,1) 1,7 2,0 0,4 0,4 0,5 1,1 REINO UNIDO 2,8 3,4 (0,8) (5,2) 1,7 1,1 0,3 1,8 3,0 2,8 JAPÃO 1,7 2,2 (1,0) (5,5) 4,7 (0,5) 1,5 1,5 0,3 1,0 EMERGENTES 7,4 8,0 5,3 3,0 7,0 5,7 4,5 4,5 4,2 4,5 ASIA EX-JAPÃO 10,3 11,5 7,3 7,7 9,7 7,9 6,7 6,5 6,7 6,8 CHINA 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 7,7 7,3 7,0 AMÉRICA LATINA 5,6 5,8 4,3 (1,3) 6,0 4,6 3,1 2,7 1,2 1,9 BRASIL 4,0 6,1 5,2 (0,3) 7,5 2,7 1,0 2,5 0,0 0,0

(*) Calculado pela paridade do poder de compra (*) As áreas sombreadas são projeções.

(5)

INDICADORES

MACROECONÔMICOS

Última atualização 1/12/2014

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

BRASIL PIB crescimento real (%) 5,2 (0,3) 7,5 2,7 1,0 2,5 0,0 0,0

Inflação (IPCA/IBGE) (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 6,5

Inflação (IGPM/FGV) (%) 9,8 (1,7) 11,3 5,1 7,8 5,5 3,2 6,0

Taxa de câmbio média (R$/US$) 1,84 1,99 1,73 1,67 1,95 2,16 2,34 2,69

Taxa de câmbio final (R$/US$) 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,55 2,75

Taxa de juro nominal final do ano (Selic) 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 12,50

Taxa de juro real média (deflacionado pelo

IPCA) 6,1 5,3 4,0 4,8 2,5 2,0 4,0 4,7

Resultado primário do setor público (% do PIB)

(**) 3,4 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 (0,0) 1,0

(*) As áreas sombreadas são projeções. (**) Sem fundo soberano e PPI

PROJEÇÕES

Projeções Economia Brasileira

(6)

Após uma forte preocupação com a desaceleração do crescimento em outubro, há hoje uma maior convicção que a atividade global caminha para uma expansão em 2015, puxada mais pelos países desenvolvidos, sobretudo EUA e Reino Unido, e menos pelos emergentes, onde ainda vigora a desaceleração da China e decepções com a América Latina.

A moderação do crescimento global no 4º Trimestre, depois de duas sucessivas acelerações de 1,8% no 1º para 3,0% no 3º Trimestre, pode ser vista como fenômeno temporário, ligado a ciclo de estoques. No nosso entender, a forte queda acumulada dos preços de petróleo, de quase 40 dólares desde junho desse ano, está sendo explicada muito mais pelo aumento da produção fora dos países da OPEP, do que pela diminuição da demanda. Dado que a propensão a consumir dos países produtores de petróleo é menor que a dos países importadores, o efeito líquido dessa queda de preços é de empurrar a atividade global para cima, num prazo que varia de seis meses a um ano. Portanto, a desinflação global que está sendo observada em vários países aumenta o poder dos consumidores e deve trazer um resultado líquido positivo para o crescimento global. Vários indícios mostram que a queda nos preços do petróleo se trata de um choque de oferta positivo: (1) não há declínio expressivo nas cotações de cobre e alumínio (metais), sendo mais visível só no petróleo; (2) o preço do petróleo convertido em euro mostra que a alta do dólar também não explica tal movimento; (3) os núcleos de inflação estão estáveis; e (4) os PMIs dos países desenvolvidos continuam muito próximos dos picos recentes, indicando que não há fraqueza generalizada de demanda nos principais motores da economia global.

Por outro lado, a queda dos preços do petróleo, contraditoriamente, pode afetar negativamente o Japão e a Eurolândia que enfrentam riscos crescentes de deflação. Ambos estão com a inflação anual cheia bem abaixo de 1% e em queda nos últimos meses, e tudo indica que futuras quedas serão observadas. O problema, no caso

desses países, é que a deflação agrava a situação

da dívida, seja do setor privado ou do setor público. Embora o fenômeno seja mais grave no Japão, com a maior dívida do planeta, os dois bancos centrais (BCE e BOJ) estão em rápido movimento de expansão de balanços, sendo que ambos podem inclusive adicionar mais munição nas suas políticas de afrouxamento.

Além disso, a desinflação observada nos EUA e no Reino Unido fez o mercado adiar suas expectativas para o início do aperto monetário nestes países. Seguimos acreditando que em meados de 2015 é bem provável o início do ciclo de aperto nos juros, mas de forma gradual e mais lenta que em episódios semelhantes. Isso porque o cenário de crescimento forte e sustentado no ano que vem não se alterou nos EUA e Reino Unido. A China seguirá nos próximos anos seu processo de desaceleração gradual devido a fatores estruturais (mudança demográfica, deslocamento de uma economia industrial para uma maior concentração no setor de serviços) e cíclicos (excessos de crédito, investimentos e desequilíbrios do setor de imóveis). Esse panorama chinês é neutro para economia global se o país evitar uma crise imobiliária ou financeira, cuja probabilidade de ocorrência continua baixa.

Em resumo, estamos entrando num cenário global em 2015 com duas velocidades de aceleração do crescimento entre os países desenvolvidos e emergentes. Adicionalmente, em cada um desses blocos encontramos outros níveis de divergência, com políticas monetárias dos EUA e do Reino Unido na direção oposta de Japão e Eurolândia. No lado dos emergentes, temos China e América Latina com desaceleração ou fraqueza da atividade, em oposição a outros países asiáticos. África e leste europeu estão mais fortes. Trata-se de um ambiente desinflacionário, sem sinais de recessão, com liquidez global ainda elevada e com a soma de crescimento produzindo um ritmo de atividade razoável para a economia global. O impacto desse cenário sobre os mercados de ativos de risco tende a ser favorável, porém com maior volatilidade e com distinções claras entre países.

Moderação do crescimento no 4º Trimestre não muda

cenário de 2015

(7)

A economia brasileira está terminando o presente ano com vários desafios. Além de uma expectativa de crescimento zero para 2014, decorrente da forte queda da confiança dos investidores e consumidores, enfrenta também problemas com infraestrutura, queda do resultado primário fiscal de 1,9% do PIB para próximo de 0,0% e queda da produtividade. Esses problemas, parte deles estruturais, explicam porque apesar de um crescimento tão baixo a inflação continua próxima de 6,5%, o teto da meta. Em 2015, em função da descompressão de tarifas públicas, e apesar da expectativa de alguma queda da inflação de serviços, a inflação como um todo ainda irá permanecer ao redor de 6,5%. Portanto, a conjuntura atual de crescimento baixo e inflação alta irá continuar.

Para 2015, as políticas econômicas ganham o reforço de uma nova equipe, mas num ambiente onde os custos (aperto fiscal, inflação, depreciação cambial) chegarão antes dos benefícios (melhora nas contas públicas e maior crescimento). O novo ministro da Fazenda anunciou o compromisso com um superávit fiscal de 1,2% do PIB em 2015, seguido por resultados não menores que 2% nos próximos dois anos. O aperto fiscal deverá ser feito no primeiro ano por meio de elevação de receitas e corte de gastos e, para os anos seguintes, algumas reformas serão necessárias para atingir as metas propostas. A maior transparência e estabilidade dos resultados fiscais são essenciais para restaurar a confiança dos agentes econômicos e obter níveis mais altos de crescimento no futuro, apesar dos custos no presente.

O aperto fiscal será restritivo para a atividade, o que juntamente com a ainda persistente fraqueza no consumo e nos investimentos, irá contribuir para um crescimento do PIB novamente próximo a zero em 2015. O enfraquecimento dos fundamentos do consumo, como crédito, criação de empregos e expansão salarial, deve continuar no próximo ano. Os investimentos privados, com o nível elevado de estoques herdados de 2014 e com uma demanda esperada de forma geral ainda fraca, dificilmente irão apresentar uma retomada o suficiente para mudar o atual quadro de estagnação da economia ao longo do ano.

Apesar disso, o novo rumo da política econômica pode trazer uma recuperação dos indicadores de confiança, que registraram forte queda em 2014. Se realmente as políticas macroeconômicas forem realinhadas na direção de uma âncora fiscal crível, maior flexibilidade da moeda e uma política monetária vigilante, a confiança pode começar a gerar uma "profecia auto realizável" no sentido de antecipar e concretizar melhora do nível de demanda agregada e produzir taxa de crescimento até acima do esperado a partir de 2016. Mas ainda é muito cedo para antecipar esse resultado, que depende e muito da execução das políticas macroeconômicas de forma coerente (fiscal, cambial e monetária) e de tempo para observar seus efeitos.

Economia brasileira pede ajustes em 2015

(8)

Renda Fixa

Renda Variável

O Ibovespa terminou o mês novembro praticamente estável, apresentando forte volatilidade. A liquidez internacional e as discussões sobre o início da alta de juros nos EUA continuam no foco dos investidores. Vale destacar que o Banco Central da China surpreendeu o mundo ao reduzir a taxa de juros. A atividade econômica vinha mostrando sinais de enfraquecimento, com o mercado imobiliário voltando para o centro da preocupação. O fortalecimento da demanda chinesa é

importante para a recuperação dos preços das commodities metálicas no mercado internacional, com reflexo direto sobre as exportações brasileiras. Dentro do mesmo tema, commodity, o preço do petróleo está em patamares historicamente baixos, assim vemos reflexos nos preços das empresas de petróleo ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Diante deste cenário, mantemos nossa alocação em setores de serviços financeiros e bancos, que apresentam resiliência. CIO Eduardo Castro Departamento Econômico Ricardo Denadai Hugo Penteado Danilo Passos Clayton Calixto Em novembro a dicotomia do cenário

mundial foi o destaque do mês. Enquanto as economias norte-americana e inglesa seguem se fortalecendo e mais próximas de aperto monetário; Europa, Japão e China, com a desaceleração de suas economias, dão início a afrouxamentos monetários para combater o baixo crescimento. Apesar dessa dualidade, a liquidez global deve continuar elevada beneficiando os mercados globais.

No âmbito doméstico, predominam as apostas com relação ao ritmo e ao tamanho do ciclo de aperto monetário iniciado em outubro. Quanto mais as políticas macro (fiscal e monetária) forem reforçadas nos próximos meses, melhor para a estrutura longa da curva de juros.

(9)

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Referências

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