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Conjuntura Macro 1 de dezembro de 2016

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1 de dezembro de 2016

Teto dos gastos avança no Senado

A economia brasileira em novembro de 2016

O Senado aprovou em primeiro turno a Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC 55), que

estabelece um teto para o crescimento dos gastos públicos. O Comitê de Política Monetária (Copom)

do Banco Central reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, levando a Selic para 13,75%. O

governo federal e os Estados anunciaram a intenção de formalizar um pacto nacional pelo equilíbrio

das contas públicas. A economia segue em contração: o PIB teve nova queda no terceiro trimestre e o

desemprego continuou subindo. A inflação continuou a dar sinais de queda. As contas externas

mostraram estabilidade, e a repatriação de recursos contribuiu positivamente para as contas públicas

em outubro. Incertezas com relação às políticas que serão adotadas nos EUA aumentam a volatilidade

nos mercados internacionais. Possíveis conflitos entre o Judiciário e o Congresso podem dificultar a

tramitação das reformas fiscais.

Teto dos gastos é aprovado no Senado em primeiro turno

O Senado aprovou em primeiro turno a Proposta de Emenda Constitucional 55, que estabelece um teto

para o crescimento dos gastos públicos. Sessenta e um senadores votaram a favor, quando eram

necessários 49 votos para aprovação (três quintos do total de 81 senadores), e 14 senadores votaram

contra. O projeto segue agora para votação em um segundo turno, que, pelo cronograma divulgado pelo

Senado, pode ocorrer no dia 13 de dezembro. A segunda grande reforma fiscal planejada pelo governo, a

da Previdência, pode ser encaminhada para o Congresso em dezembro.

Banco Central continua ciclo de corte de juros

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, realizar outro corte de

juros de 0,25 p.p., levando a taxa Selic para 13,75%. O comunicado que acompanhou a decisão deixa as

portas abertas para uma aceleração do ritmo de corte para 0,50 p.p., mas não se compromete a realiza-lo.

Acreditamos que a atividade econômica fraca seguirá contribuindo para a queda da inflação e, desde que o

ambiente externo não se torne mais incerto, o comitê deverá ficar mais confortável em acelerar o ritmo da

flexibilização monetária.

Governo Federal e governadores buscam acordo para resolver a crise nos estados...

O governo federal e os Estados anunciaram a intenção de formalizar um pacto nacional pelo equilíbrio das

contas públicas. O governo repassaria aos Estados R$ 5 bilhões, o que equivale a parte do valor

arrecadado com as multas do programa de repatriação de recursos no exterior. Em contrapartida, os

governadores se comprometeriam a fazer um ajuste estrutural no seu gasto. Entre as principais medidas

apresentadas estão o estabelecimento de um teto de gastos nos moldes da União para cada Estado e a

inclusão das previdências estaduais na proposta de reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso

Nacional.

... mas Estados em situação mais crítica, como o Rio de Janeiro, precisam de ajuste mais

forte

O recente agravamento da crise financeira no Estado do Rio de Janeiro, que terminará 2016 com um déficit

orçamentário de cerca de R$ 17 bilhões, que estimamos ser equivalente a 2,4% do PIB estadual, levou o

governador Luiz Fernando Pezão a apresentar um pacote de medidas fiscais. Servidores públicos do Rio

de Janeiro de diferentes categorias se manifestaram contra as medidas, fazendo com que o governo do

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Estado recuasse na aprovação das mesmas. Um plano de ação em conjunto com o governo federal deve

ser apresentado nas próximas semanas.

Dois ministros deixam seus cargos

Marcelo Calero, ministro da Cultura, e Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo, deixaram

seus cargos em meio a uma polêmica sobre a construção de um edifício na cidade de Salvador. A

permissão à obra havia sido negada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan),

órgão que está submetido à pasta da Cultura. Como ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima

auxiliava o Presidente da República na coordenação política e social, em especial no relacionamento com o

Congresso Nacional e na interlocução com os Estados.

A economia continua em contração

O Produto Interno Bruto teve nova queda no terceiro trimestre de 2016, contraindo 0,8%, queda menor do

que a esperada. Pela ótica da oferta, serviços tiveram a sétima queda consecutiva (-0,6%), e a

agropecuária contraiu 1,4%. Ademais, a indústria voltou a recuar, caindo 1,3%, após crescimento no 2T16.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias contraiu pela sétima vez (-0,6%). O investimento retraiu

3,1%, após alta no trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a queda no PIB foi

de 2,9%.

Mercado de trabalho e consumo permanecem fracos

Em outubro, houve perda líquida de 75 mil empregos formais, ou de 79 mil, em termos dessazonalizados. A

taxa de desemprego dessazonalizada alcançou 12,1% no trimestre terminado em outubro. Nos últimos

meses, a tendência de contração do salário real tem se atenuado. As vendas no varejo também

continuaram fracas, com nova queda em setembro (-1,0%, sobre o mês anterior, e -5,5%, na comparação

interanual).

Inflação continua a dar sinais de queda

O IPCA-15 subiu 0,26% em novembro, abaixo das expectativas (0,28%). Com o resultado, a taxa em 12

meses desacelerou de 8,3% para 7,6% em novembro. O resultado no mês é explicado por quedas

disseminadas de produtos industriais e reversão do choque recente de alimentos. A inflação de grupos

menos voláteis, como serviços, também vem recuando, refletindo a atividade econômica fraca.

Contas externas estáveis...

O déficit em conta corrente no mês de outubro ficou em US$ 3,3 bilhões, um pouco acima do que o

esperado pelo mercado. O déficit acumulado em 12 meses caiu mais uma vez, para US$ 22,3 bilhões, ou

1,3% do PIB, enquanto o investimento direto no país foi acima das expectativas, somando US$ 8,4 bilhões

no mês, ou US$ 75 bilhões no acumulado de 12 meses.

...e a repatriação de recursos ajuda as contas públicas em outubro

Em outubro, o setor público consolidado registrou um superávit de R$ 39,6 bilhões, resultado impulsionado

pela arrecadação gerada pela repatriação de recursos. O superávit no mês, porém, não altera a tendência

desfavorável dos resultados fiscais. O déficit primário acumulado em 12 meses ficou em R$ 137,2 bilhões

(2,2% do PIB, menor do que os 3,1% do PIB de setembro), e o déficit nominal ficou em R$ 544 bilhões

(8,8% do PIB). Os governos regionais continuam apresentando resultados melhores do que o esperado. A

dívida pública recuou de 70,7% para 70,3% do PIB.

Incertezas com relação aos EUA aumentam volatilidade nos mercados

As incertezas relacionadas às políticas que serão adotadas nos EUA geraram volatilidade nos mercados

globais. O Ibovespa caiu 4,6%, em reais, e 10,7%, em dólares, enquanto o risco-país, medido pelo CDS de

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cinco anos, aumentou 0,23 p.p. e terminou o mês em 297 pbs. O real depreciou 6,8%, atingindo 3,40 reais

por dólar. O Banco Central respondeu às novas condições de mercado intervindo no mercado de câmbio

através de derivativos (swaps) cambiais.

Próximos eventos

O foco permanecerá sobre a agenda de reforma fiscal. De acordo com o cronograma do Congresso, a

votação em segundo turno do teto de gastos no Senado deverá ocorrer no dia 13 de dezembro. A reforma

da Previdência poderá ser enviada pelo governo ao Congresso ainda este ano. Possíveis conflitos entre o

Judiciário e o Congresso podem dificultar a tramitação das reformas. No escopo da política monetária, o

Relatório de Inflação (RI) do Banco Central do quarto trimestre será divulgado no dia 20.

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Principais indicadores macroeconômicos

1. Dados do fim do mês. Variação percentual com relação ao mês anterior.

2. IPA (Índice de Preços no Atacado) e IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) da Fundação Getúlio Vargas; IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE. O último dado referente ao IPCA é a inflação dos primeiros 15 dias do mês (IPCA-15) com relação ao mês anterior; o penúltimo é o do mês completo. O IGP-M [inflação ponderada - 30% pela inflação ao consumidor, 60% pelo IPA e 10% pelo INPC] sempre se refere ao período de 30 dias terminados no 20º dia do mês.

3. Baseado na média dos últimos três meses, acumulado em 12 meses.

4. M3 = moeda em circulação, depósitos à vista, poupança, CDBs, fundos de renda fixa e operações compromissadas com títulos fede rais. Crédito bancário = crédito das instituições financeiras para os setores públicos e privados. Ajustado sazonalmente pelo Itaú Unibanco.

5. Valores de fim de período, exceto a taxa intradiária, que é um valor cumulativo do mês. A taxa swap em dólar é conversível em reais.

6. Média diária: volume mensal total / número de dias úteis. Variação do índice: razão da variação percentual mensal do Ibovespa sobre a variação mensal da taxa de câmbio R$/dólar.

7. Média da taxa de oferta do ultimo dia útil do mês.

8. CDS = prêmio em pontos-base, calculados a partir da Libor, utilizado como proteção no caso de uma moratória brasileira no período de cinco anos. 9. Spread sobre título US Treasury ou de duração equivalente, em pontos-base. O Global 40 é resgatável em qualquer momento após 17/08/2015.

INFLAÇÃO (1) (2) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado

12M 3M Anualizado 2015 IPCA 1,2 1,2 1,3 0,7 0,7 0,8 0,6 0,2 0,5 0,8 1,0 1,0 10,7 11,7 IPA-M 0,6 (0,1) 0,9 1,4 0,3 0,4 0,7 0,2 1,3 2,6 1,9 0,4 11,2 21,6 IGP-M 0,8 0,3 1,0 1,2 0,4 0,7 0,7 0,3 0,9 1,9 1,5 0,5 10,5 16,8 2016 IPCA 1,3 0,9 0,4 0,6 0,8 0,3 0,5 0,4 0,1 0,3 0,3 7,1 2,5 IPA-M 1,1 1,4 0,4 0,3 1,0 2,2 (0,0) 0,0 0,2 0,1 (0,2) 7,3 0,7 IGP-M 1,1 1,3 0,5 0,3 0,8 1,7 0,2 0,2 0,2 0,2 (0,0) 7,1 1,3

BASE MONETÁRIA E CRÉDITO (1) (4)

2015 M3 0,4 0,3 0,5 0,8 1,6 0,1 0,6 0,3 0,5 1,8 0,7 2,2 10,2 20,7

Crédito Bancário 0,7 0,9 1,1 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,6 0,0 0,2 0,2 6,7 1,8

2016 M3 (0,2) 1,2 1,2 0,5 0,8 0,7 1,0 1,2 0,5 1,1 11,3 11,7

Crédito Bancário 0,1 (0,0) (0,6) (0,2) (0,0) (0,5) (0,2) (0,3) (0,5) (0,3) (2,0) (4,0)

TAXAS DE JUROS (5)

2015 Overnight (Taxa interbancária em R$) 12,2 12,2 12,7 13,2 13,2 13,7 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 13,5 14,2 Taxa de Juros de 2 anos (em R$) 12,5 12,7 13,3 13,4 13,1 13,6 13,1 14,2 15,8 15,9 16,2 16,5 14,2 16,2

Taxa de Juros de 2 anos (em US$) 2,4 2,9 3,1 2,9 2,5 2,4 3,1 3,3 5,7 3,7 4,3 4,4 3,4 4,1

2016 Overnight (Taxa interbancária em R$) 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 13,9 13,9 14,1 14,0 Taxa de Juros de 2 anos (em R$) 15,2 14,7 13,8 12,6 12,8 12,7 12,5 12,4 11,7 11,6 11,6 13,2 11,6

Taxa de Juros de 2 anos (em US$) 4,1 4,2 4,2 2,7 3,2 3,1 2,7 2,7 2,4 2,5 2,8 3,3 2,6

BOLSA DE VALORES IBOVESPA (6)

2015 Volume negociado (média diária - US$ mil.) 2394 2515 2081 2598 2404 2043 1776 1978 1816 1955 1686 1632 2073 1758 Variação (Fim do mês em US$) (6,4) 1,7 (11,0) 17,8 (11,6) 3,1 (12,4) (14,7) (11,3) 4,8 (1,4) (5,2) (14,4) (47,1)

2016 Volume negociado (média diária - US$ mil.) 1293 1503 2444 2316 1866 1907 2079 2281 2037 2751 2746 2071 2511 Variação (Fim do mês em US$) (10,0) 7,6 30,8 11,1 (13,7) 19,1 10,2 1,0 0,5 13,6 (10,7) 55,5 8,2

TAXA DE CÂMBIO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

(Fim de período) 2015 (a) R$/US$ (7) 2,66 2,88 3,21 2,99 3,18 3,10 3,39 3,65 3,97 3,86 3,85 3,90 --- ---(b) % variação mensal 0,2 8,1 11,5 (6,7) 6,2 (2,4) 9,4 7,4 8,9 (2,9) (0,2) 1,4 47,0 (6,7) (c) R$/Euro (€) (7) 3,01 3,23 3,44 3,34 3,49 3,46 3,74 4,08 4,43 4,26 4,07 4,26 --- ---(d) % variação mensal (6,9) 7,2 6,8 (3,0) 4,6 (1,0) 8,2 9,1 8,3 (3,5) (4,6) 4,8 32,2 (14,4) 2016 (a) R$/US$ (7) 4,04 3,98 3,56 3,45 3,60 3,21 3,24 3,24 3,25 3,18 3,40 --- ---(b) % variação mensal 3,5 (1,6) (10,6) (3,0) 4,2 (10,7) 0,9 0,0 0,3 (2,1) 6,8 (11,8) 20,8 (c) R$/Euro (€) (7) 4,38 4,32 4,05 3,95 4,00 3,54 3,62 3,61 3,65 3,48 3,60 --- ---(d) % variação mensal 2,7 (1,3) (6,2) (2,6) 1,4 (11,6) 2,2 (0,2) 1,1 (4,6) 3,4 (11,6) (1,3)

PRINCIPAIS TÍTULOS BRASILEIROS (%)

2015 CDS 5 anos (8) 227 243 284 234 235 260 293 351 476 441 445 492

Global 40 Spread sobre US Treasury (9) 275 298 298 264 261 287 328 354 409 401 426 495

2016 CDS 5 anos (8) 473 460 366 340 363 317 291 260 273 274 297

(5)

Principais indicadores macroeconômicos (continuação)

1. Dados dessazonalizados pelo IBGE.

2. Índice dessazonalizado pelo IBGE, média de 2002=100. 3. Dados dessazonalizados da FGV.

4. Vendas no varejo ajustado sazonalmente e deflacionado pelo IPCA, 2011=100.

5. Dados da pesquisa da FGV sobre as expectativas do consumidor nacional para as condições econômicas atuais e futuras. Dados dessazonalizados, setembro de 2005 = 100 6. Dados da pesquisa da FGV referentes às expectativas de produção da indústria sobre as condições atuais e futuras. Ajustados sazonalmente.

7. Dados domiciliares do IBGE para o país, incluindo a força de trabalho de 14 anos de idade ou mais; a pesquisa tem duração de 30 dias. Média móvel de três meses, dessazonalizados pelo Itaú Unibanco.

8. Dados domiciliares do IBGE (Pnad) sobre a população empregada no país, milhões de pessoas, média móvel de 3 meses, dessazonalizados pelo Itaú Unibanco

.

9. Dados do Registro Empresarial (Caged) do Ministério do Trabalho, média 2003 = 100, incluindo todos os empregados com carteira de assinada, ajustados sazonalmente pelo Itaú Unibanco.

10. Fluxos acumulados no ano, exceto para a dívida pública líquida que é estoque. Inclui os governos federal, estadual e municipal, com suas respectivas empresas não financeira (mais o Banco Central) e excluindo a Petrobras e Eletrobrás.

11. Necessidade líquida de financiamento do setor público.

12. Dívida pública bruta. Não inclui Banco Central, estatais e Previdência.

13. Dívida bruta menos créditos do governo geral, inclui dívidas líquidas do Banco Central e empresas públicas. 14. Inclui empréstimos intercompanhias.

15. Inclui ações, títulos, empréstimos, créditos de fornecedores, transferências de ativos, e outros. 16. Inclui o investimento direto e outros.

17. Inclui, além de dinheiro, ações de linhas de recompra e os empréstimos no exterior.

18. Estoque de swaps de dólar do Banco Central do Brasil. Um número negativo expressa posição comprada em swaps e, portanto, vendida em dólares.

19. Dívida externa total de curto, médio e longo prazos dos setores público e privado (excluindo empréstimos intercompanhias, que estão incluídos no investimento direto).

PIB (1)

T4 Ano T1 T2 T3 T4 Ano T1 T2 T3 T4 Ano T1 T2 T3

Índice (1995 = 100) 175,5 176,7 174,3 174,4 174,6 175,0 173,4 175,1 169,3 166,7 164,8 164,0 168,5 163,3 161,9 Variação trimestral (%) 0,3 0,7 3,0 (1,3) 0,1 0,2 (0,9) 0,5 (2,3) (1,6) (1,1) (0,5) (3,8) (0,4) (0,8)

ATIVIDADE ECONÔMICA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2015 Produção Industrial (2) 96,3 95,7 94,5 92,9 92,9 91,5 90,2 90,1 88,2 87,6 85,8 85,2 Utilização de Capacidade (3) 79,1 79,0 78,3 77,6 76,7 75,9 75,4 75,2 75,1 74,8 74,8 74,8

2016 Produção Industrial (2) 85,6 83,4 84,6 84,8 85,1 86,5 86,4 83,4 83,8

Utilização de Capacidade (3) 74,1 73,6 73,7 74,3 73,8 73,9 74,3 73,8 74,7 73,7 74,0

2015 Vendas no Varejo (4) 114,4 113,6 112,4 111,8 110,7 109,4 108,4 108,3 108,2 110,1 106,5 Índice de Confiança do Consumidor (5) 81,2 76,7 74,8 75,3 74,4 73,2 70,5 70,0 65,4 66,4 66,9 64,9 Índice de Confiança do Empresário (6) 86,2 84,9 79,5 77,7 76,8 73,7 75,6 73,5 74,1 75,8 75,1 75,6

2016 Vendas no Varejo (4) 104,3 105,7 104,6 104,9 104,0 104,2 103,5 102,7 101,7

Índice de Confiança do Consumidor (5) 66,4 68,5 67,1 64,4 67,9 71,3 76,7 79,3 80,6 82,4 79,1 Índice de Confiança do Empresário (6) 76,2 74,7 75,1 77,5 79,2 83,4 87,1 86,1 88,2 86,6 87,0

EMPREGO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

(%)

2015 Taxa de Desemprego (7) 7,1 7,3 7,4 7,6 7,8 8,2 8,4 8,6 8,9 9,2 9,4 9,6

Emprego IBGE (8) 92,7 92,6 92,6 92,5 92,2 92,2 92,2 92,1 92,0 92,0 91,8 91,8

Emprego Formal Caged (9) 151,5 151,1 151,0 150,3 149,7 149,2 148,6 148,0 147,3 146,6 146,1 145,6

2016 Taxa de Desemprego (7) 9,9 10,1 10,4 10,8 10,9 11,2 11,4 11,7 11,8 12,1

Emprego IBGE (8) 91,6 91,4 91,2 91,0 90,9 90,7 90,5 90,2 89,8 89,6

Emprego Formal Caged (9) 145,3 144,6 144,0 143,4 143,0 142,6 142,2 141,8 141,3 141,0

CONTAS FISCAIS (10) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

(% PIB)

2015 Resultado Nominal (acumulado no ano) (11) 0,6 (6,0) (8,7) (5,9) (7,2) (7,3) (8,3) (8,7) (9,5) (9,1) (9,1) (10,4) Resultado Primário (acumulado no ano) 4,5 2,0 1,3 1,7 1,1 0,6 0,2 (0,0) (0,2) (0,4) (0,7) (1,9) Dívida Pública Bruta (12) 58,1 59,3 60,5 60,1 61,2 61,8 63,2 64,1 64,7 65,0 65,3 66,5 Dívida Líquida Bruta (13) 33,1 32,8 32,1 32,9 32,9 33,8 33,5 33,0 32,6 33,6 34,4 36,2

2016 Resultado Nominal (11) (5,9) (8,4) (6,2) (5,3) (6,7) (6,6) (7,1) (7,7) (8,3) (7,3) Resultado Primário (acumulado no ano) 5,8 0,5 (0,4) 0,2 (0,6) (0,8) (1,0) (1,5) (1,9) (0,9) Dívida Pública Bruta (12) 67,5 67,7 67,4 67,8 68,8 68,7 69,6 70,2 70,7 70,3 Dívida Líquida Bruta (13) 35,9 36,8 39,0 39,6 39,8 42,0 42,5 43,3 44,1 44,2

BALANÇO DE PAGAMENTOS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 12 Meses

(US$ bilhões)

2015 Balança Comercial (2,9) (3,1) 0,2 0,3 2,5 4,3 2,6 2,4 2,7 1,7 0,9 6,1 17,7

Exportações 13,6 12,0 16,9 15,1 16,7 19,6 18,5 15,4 16,0 15,9 13,7 16,7 190,1

Importações 16,5 15,1 16,7 14,8 14,2 15,3 15,8 13,0 13,4 14,2 12,8 10,6 172,4

Conta Corrente (12,2) (7,2) (5,8) (6,8) (3,4) (2,6) (5,7) (2,6) (3,1) (4,3) (2,9) (2,4) (58,9)

Investimento Direto no País (14) 5,8 3,1 4,3 5,8 6,6 5,4 6,0 5,3 6,0 6,7 4,9 15,2 75,1

Outros Fluxos de Capital (15) 15,6 4,3 1,4 9,8 (3,7) 4,6 2,0 (1,1) (8,3) (2,7) 0,5 (8,0) 14,5 Fluxos Brasileiros ao Exterior (16) 9,0 (1,4) (0,2) 7,3 (3,4) 6,2 0,8 1,9 1,1 0,9 4,4 6,8 33,3 Reservas Internac. / Liquidez (17) 372,2 372,1 371,0 373,0 371,7 372,2 370,8 370,6 370,6 371,0 369,0 368,7

Swaps de dólar do Banco Central (18) (111,2) (112,8) (112,8) (112,8) (110,8) (108,2) (103,9) (103,9) (108,1) (108,1) (108,1) (108,1) Dívida Externa Total (19) - - 348,6 351,1 351,0 349,3 343,2 346,0 345,0 350,3 340,6 334,7

2016 Balança Comercial 0,6 2,9 4,2 4,6 6,2 3,7 4,3 3,9 3,6 2,1 43,3

Exportações 11,1 13,3 15,9 15,3 17,5 16,6 16,2 16,9 15,7 13,7 182,8

Importações 10,5 10,4 11,7 10,7 11,3 12,9 11,9 13,0 12,1 11,6 139,5

Conta Corrente (4,8) (1,9) (0,9) 0,4 1,2 (2,5) (4,0) (0,6) (0,5) (3,3) (22,3)

Investimento Direto no País (14) 5,5 5,9 5,6 6,8 6,1 3,9 0,2 7,2 5,3 8,4 75,1

Outros Fluxos de Capital (15) (4,0) (1,0) (2,7) 0,4 (1,9) 3,8 5,0 (4,3) (6,3) (3,8) (22,4)

Fluxos Brasileiros ao Exterior (16) (2,7) 2,7 8,3 3,8 3,0 7,4 (3,7) 2,1 (1,4) 1,9 32,7

Reservas Internac. / Liquidez (17) 369,8 371,7 375,2 376,7 374,6 376,7 377,5 376,9 377,9 377,8 375,4 Swaps de dólar do Banco Central (18) (108,1) (108,1) (102,0) (69,0) (62,1) (62,1) (52,6) (40,1) (33,1) (28,3) (26,6) Dívida Externa Total (19) 332,1 330,7 334,6 337,8 331,4 336,4 338,1 338,8 338,5 335,4

2013 2014 2015 2016 90,9 110,3 76,4 74,0 104,0 Média Anual 84,8 71,6 90,7 11,0 8,3 92,2 Média Anual (1,9) (8,8) (2,2) 148,7 77,4 73,1 142,9 12 Meses (10,3) 81,9

(6)

Pesquisa Macroeconômica – Itaú

Mario Mesquita – Economista-chefe

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Informações relevantes

1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010.

2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor.

3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo.

4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados.

Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Este material foi preparado pelo Itau BBA International plc (IBBAI) somente para fins de

informação. O único propósito deste material é fornecer informação apenas, e não constitui ou deve ser interpretado como proposta ou solicitação para aderir a qualqu er instrumento financeiro ou participar de qualquer estratégia de negócios específica. Os instrumentos financeiros discutidos ne ste material podem não ser adequados a todos os investidores e são voltados somente a Contrapartes Elegíveis e Profissionais, conforme definição da Autoridade de Conduta Fin anceira. Este material não leva em consideração os objetivos, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer cliente em particular. Os clientes precisam obter aconselhamento financeiro, legal, contá bil, econômico, de crédito e de mercado individualmente, com base em seus objetivos e características pessoais antes de tomar qualquer decisão fundamentada na informação aqui contida. Ao acessar este material, você confirma estar ciente das leis em sua jurisdição referentes a provisão e venda de produtos de ser viço financeiro. Você reconhece que este material contém informações proprietárias e concorda em manter esta informação em confidencialidade. O IBBA UK se isenta de qualquer obrigação por perdas, seja m diretas ou indiretas, que possam decorrer do uso deste material e de seu conteúdo e não tem obrigação de atualizar a informação contida neste documento. Você também confirma que compreende os riscos relativos aos instrumentos financeiros discutidos neste material. Devido a regulamentos internacionais, nem todos os instrumentos/serviços financeiros podem estar disponíveis para todos os clientes. Esteja ciente e observe tais restrições quando considerar uma potencial decisão de investimento. A informação aq ui contida foi obtida de fontes internas e externas e é considerada confiável até a data de divulgação do material, porém o IBBA UK não faz qualquer representação ou garantia quanto à completude, confiabilidade ou precisão da informação obtida por terceiros ou fontes públicas. Informações adicionais referentes aos produtos financeiros discutidos neste material são disponibilizadas mediante solicitação. O Itau BBA International plc tem escritório registrado no endereço 20th

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