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PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

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PÓS GRADUAÇÃO

(2)
(3)

Caso...

- Propriedade de Bicicletas

- Artigo 195, §7º da CF: dispensa de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social

- Artigo 184, §5º da CF: dispensa de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária

- Artigo 6º da Lei 7713/88: dispensa do pagamento de imposto de renda aos portadores de moléstia grave

(4)

As imunidades tributárias e as

isenções alcançam apenas a dispensa

no pagamento?

(5)

Jurisprudência...

“OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS. MULTA. Mesmo que

fosse reconhecida a imunidade tributária, remanesce

a obrigação da entidade filantrópica de recolher as

contribuições descontadas dos seus empregados e de

apresentar os livros e documentos fiscais, sendo

devida multa pelo descumprimento dessa obrigação

acessória.

(TRF4,

AC

0016979-78.2011.404.9999,

Segunda Turma, Relator Luiz Carlos Série, D.E.

08/02/2012).

(6)
(7)

Imunidades

(8)

Art. 11

Constituem requisitos

essenciais da

responsabilidade na

gestão fiscal a instituição,

previsão e efetiva

arrecadação de todos os

tributos da competência

constitucional do ente da

Federação

(9)

Art. 11, P.U

É vedada a realização

de transferências

voluntárias para o ente

que não observe o

disposto no caput, no

que se refere aos

(10)

Art. 150, VI

Instituir impostos sobre

a) patrimônio, renda ou

serviços, uns dos outros;

b) templos de qualquer

culto;

(11)

Art. 150,§2

A vedação do inciso VI,

"a", é extensiva às

autarquias e às fundações

instituídas e mantidas pelo

Poder Público, no que se

refere ao patrimônio, à

renda e aos serviços,

vinculados a suas

finalidades essenciais ou

às delas decorrentes

(12)

Art. 150,§3

As vedações do inciso VI,

"a“ (..)não se aplicam ao

patrimônio, à renda e aos

serviços, relacionados

com exploração de

atividades econômicas

regidas pelas normas

aplicáveis a

empreendimentos

privados(...)

(13)

Como Ficaria as Imunidades das

Empresas Estatais?

(14)

Art. 173,§2

§ 2º As empresas

públicas e as

sociedades de

economia mista não

poderão gozar de

privilégios fiscais não

extensivos às do setor

privado.

(15)
(16)

Jurisprudência...

“a imunidade deve alcançar todas as atividades desempenhadas pela ECT, inclusive as atividades afins autorizadas pelo Ministério das Comunicações, independentemente da sua natureza”. – Dias Toffoli

“Não se pode equiparar os Correios a empresas comuns em termos de concorrência porque não concorre de forma igualitária com estas. Primeiro porque precisa contratar seus bens e serviços mediante a Lei 8.666/93, que engessa sobremaneira a administração pública”, afirmou o ministro ao destacar que “não há nenhuma disparidade de armas no que tange ao reconhecimento dessa imunidade fiscal relativamente aos Correios”. –

(17)
(18)

Caso...

A Infraero empresa pública federal, requereu em Ação Judicial o reconhecimento da imunidade tributária sobre os seus veículos, pois em razão de prestar serviço publico em regime de exclusividade, consistente na manutenção da infraestrutura aeroportuária seria beneficiária da imunidade.

(19)

Caso...

A SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sociedade de Economia Mista, requer a Imunidade Tributária de IPTU sobre um imóvel localizado no município de Ubatuba/SP.

A SABESP alega que presta serviço público, e por isso deveria fazer jus ao benefício constitucional, contudo, o município alega que tal entidade possui ações negociadas em Bolsa de Valores, o que demonstra a competição no ramo privado.

(20)
(21)
(22)

Caso...

A empresa Souza Cruz Ltda exploradora de atividades privadas na área de leilão, ocupa um terreno de propriedade da União cedido em contrato de concessão no Estado de São Paulo.

Recentemente recebeu carnê do IPTU para pagamento do imposto, e sendo reconhecida a imunidade recíproca impugna administrativamente dentro do prazo previsto.

A decisão irreformável em âmbito administrativo entendeu a não aplicação do pleito constitucional em razão da Sumula 399 do STJ.

(23)

Jurisprudência...

“A imunidade recíproca não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese, é constitucional a cobrança de IPTU pelo município”. (RE 594015 e 601720)

(24)

Caso...

Considerando que a União Federal adquire por meio um contrato de compra e venda um imóvel particular com dívidas tributárias não pagas.

Ocorre que, ao receber notificação do município para pagar tais débitos, entende não ser possível a sua cobrança, pois está alcançada pela imunidade tributária.

(25)

Jurisprudência...

TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. ART. 543-B, § 3º, DO CPC. IPTU. RFFSA. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ILEGITIMIDADE PASSIVA. SUCESSÃO PELA UNIÃO. NULIDADE DA CDA. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE nº 599.176/PR, Tema nº 224, firmou entendimento no sentido de que "a União não pode se livrar da responsabilidade tributária simplesmente indicando que o tributo era devido por sociedade de economia mista (no caso, RFFSA), ou sugerindo a aplicação de regra constitucional que protege a autonomia política de entes federados, e não de empresas públicas, nem de sociedades de economia mista". 2. Na qualidade de sucessora da sociedade de economia mista (RFFSA), a União Federal se tornou responsável tributária pelos créditos inadimplidos, nos termos do art. 130 e seguintes do Código Tributário Nacional. A imunidade tributária recíproca não afasta a responsabilidade tributária por sucessão na hipótese em que o sujeito passivo era contribuinte regular do tributo devido. AC 013910 PR 2008.70.00.013910-6 - D.E. 23/07/2015

(26)

Caso...

A Entidade Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), empresa pública federal, está pleiteando imunidade tributária de ICMS sobre os serviços de telecomunicações prestados pela empresa no período de 2005 a 2010. Alega que deve ser reconhecida sua imunidade, para proteger o que é instrumental à atuação do Estado, já que realiza a confecção de praticamente todos os sistemas do Governo Federal, viabilizando assim a Execução de Serviços Públicos essenciais e estratégicos a coletividade.

O DF por sua vez, alega que as empresas públicas não estão expressamente mencionadas no dispositivo constitucional e que as atividades desenvolvidas, não integram a categoria de serviços públicos propriamente ditas, e não são prestados em regime de monopólio, mas sim de forma supletiva.

(27)

Caso...

Com base nisso responda:

A – Teria direito a Imunidade Recíproca no caso em tela?

B – As atividades realizadas a entidades privadas estariam alcançadas pela imunidade, visto que 98, 7% das receitas são provenientes de órgãos e entidades da Administração Pública?

C – As obrigações de emissão de Nota Fiscal deverá ser realizada mesmo com a imunidade tributária?

(28)
(29)

Jurisprudência...

“Verifica-se que os serviços desenvolvidos pelo Serpro envolvem segurança da informação em prol do bem-estar coletivo. Além disso, as atividades desenvolvidas estão fora do ambiente concorrencial, o que o diferencia de uma empresa pública exploradora de atividade econômica. Conclui-se que o Serpro preenche os requisitos necessários para gozar dos benefícios da imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, a, da Constituição Federal, não só com relação aos impostos federais, situação já prevista na Lei federal 5.615/1970, mas também com relação aos impostos estaduais, objeto da presente ação originária”, concluiu o relator.

(30)

Caso...

Com base nisso responda:

A – Teria direito a Imunidade Recíproca no caso em tela?

B – As atividades realizadas a entidades privadas estariam alcançadas pela imunidade, visto que 98, 7% das receitas são provenientes de órgãos e entidades da Administração Pública?

C – As obrigações de emissão de Nota Fiscal deverá ser realizada mesmo com a imunidade tributária?

(31)

Jurisprudência...

O ministro Barroso assinalou que o benefício não se aplica a serviços prestados pelo Serpro a entidades privadas que, conforme verifica-se das informações apresentadas, também fazem parte do rol de seus clientes. Na ação, o Serpro afirmou que 98,7% de suas receitas provêm de órgãos e entidades da Administração Pública e que o capital da empresa pertence integralmente ao seu principal cliente, a União. Apesar de reconhecida a imunidade tributária pleiteada com relação ao patrimônio, aos bens e aos serviços utilizados na prestação dos serviços públicos que realiza, o relator não afastou a exigência de cumprimento de obrigação acessória válida (emissão de nota fiscal pelos serviços prestados).

(32)

Promitente comprador de imóvel

público, pode se considerar imune ao

iptu?

(33)

Art. 150, VI

Instituir impostos sobre

a) patrimônio, renda ou

serviços, uns dos outros;

b) templos de qualquer

culto;

(34)

Caso...

A Igreja “Unidos para o Céu”, possui sede própria no Município de São Paulo, e com o objetivo de propagar sua doutrina religiosa, realiza um planejamento estratégico para em alguns meses, abrir uma nova igreja em cada estado. Para acelerar esse processo, decide alugar imóveis privados que possuam uma capacidade de pelo menos 100 pessoas.

No município do Rio Janeiro encontra galpão de propriedade de uma empresa que desativou recentemente suas operações, e para tanto realiza um contrato de locação com o atual proprietário.

No contrato de locação observa que o proprietário inseriu uma cláusula que a Igreja durante o período como inquilina deverá realizar o pagamento de todos os tributos incidentes sobre o imóvel, inclusive o IPTU.

(35)

Caso...

A igreja não questiona tal cláusula, pois assim como ocorre em São Paulo entende que será imune do mencionado imposto. Ocorre que ao iniciar suas operações no novo templo recebe em 10.02.2015 o carnê de IPTU referente ao ano de 2015. Indignada com tal ato, vai até a prefeitura que esclarece que a referida igreja nesse caso não terá o benefício da Imunidade e que não há nenhuma lei do município que isente tal situação. Avalie o caso

(36)

Jurisprudência...

DIREITO TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. IPTU. LEGITIMIDADE ATIVA.

Apenas o proprietário do imóvel tem legitimidade ativa para propor ação de repetição de indébito de IPTU. A relação tributária estabelecida entre a Fazenda e o proprietário do imóvel (art. 34 do CTN) prevalece sobre qualquer estipulação contratual que determine que terceiro arcará com o pagamento de IPTU, pois a referida avença não é oponível à Fazenda. Segundo o art. 123 do CTN, convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos não modificam a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Precedente citado: AgRg no Resp 836.089-SP, DJe 26/4/2011. AgRg no AgRg no AREsp 143.631-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 4/10/2012.

(37)

Jurisprudência...

Súmula 614 - STJ

“O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária de IPTU e de Taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses tributos”

(38)

Caso...

Considerando que no caso concreto houve bloqueio dos bens da instituição para pagamento dos créditos tributários cobrados, relacionados aos dízimos e ofertas realizadas por seus membros, poderia ser alegada alguma inconstitucionalidade?

(39)

Jurisprudência...

EXECUÇÃO.CULTO RELIGIOSO. AUSÊNCIA DE BENS QUE GARANTAM A EXECUÇÃO. PENHORA DA RECEITA DIÁRIA. EXCEPCIONAL. POSSIBILIDADE. As doações dos seguidores e simpatizantes do culto religioso constituem em receita da pessoa jurídica e esta deve suportar as suas obrigações, dentre elas o crédito da agravante. Ante a ausência de bens que garantam a execução, excepcionalmente, lícito é que a sua receita diária seja penhorada, em percentual que não a inviabilize, até a satisfação do crédito da exequente, procedendo-se na forma prevista no artigo 678, parágrafo único, do CPC, nomeando-se administrador para a sua efetivação. Recurso não conhecido. (REsp 692.972/SP, 5ªT, rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, j. 16-12-2004);

(40)

IGREJA

ALUGA

PAGA

ALUGUÉIS

(41)

PESSOA

FÍSICA

ALUGA

PAGA

ALUGUÉIS

(42)

§ 4º - As vedações expressas no inciso

VI, alíneas "b" e "c", compreendem

somente o patrimônio, a renda e os

serviços,

relacionados

com

as

finalidades essenciais das entidades

nelas mencionadas.

(43)

Jurisprudência...

Súmula Vinculante 52 - STF

“Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c” da CF, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas”

(44)

Art. 150, VI

Instituir impostos sobre

c) patrimônio, renda ou

serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos

trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,

(45)

• Não distribuir Lucro

• Não remeter dinheiro para o exterior

• Manter as obrigações acessórias em

dia

(46)

Caso...

A AACD para angariar fundos, decide promover um

bazar para a venda de próteses e cadeiras de rodas

que não são mais utilizadas por seus pacientes, mas

ainda em bom estado. Neste dia diversas mercadorias

são vendidas a preços bem competitivos.

Passado 02 anos do referido bazar, a entidade recebeu

auto de infração e imposição de multa, exigindo o

recolhimento do imposto. Você como advogado da

instituição deverá promover a tese de defesa para

afastamento da cobrança.

(47)

Jurisprudência...

Quando a Constituição diz que é vedado cobrar

impostos das instituições de educação sem fins

lucrativos, é porque nega a competência para tanto,

não sendo dado ao intérprete perquirir quanto à

repercussão jurídica ou econômica do tributo para o

efeito de decidir se é devido ou não. Assim, se a lei

coloca o vendedor como contribuinte e, num caso

concreto, temos entidade imune em tal posição, não

há que se discutir acerca da cobrança do imposto.

(48)

Jurisprudência...

Sumula 591 do STF: A imunidade ou a isenção tributária do comprador não se estende ao produtor, contribuinte do imposto sobre produtos industrializados.

"(...) 5. A imunidade tributária recíproca não se aplica ao Imposto sobre Produtos Industrializados, pois o contribuinte desse imposto é o industrial ou o produtor. O município não realiza o fato gerador desse tributo, razão pela qual não há que se falar em contrariedade ao disposto no art. 150, inc. VI, alínea a, da Constituição da República. Este Supremo Tribunal assentou que 'a imunidade ou a isenção tributária do comprador não se estende ao produtor, contribuinte do Imposto sobre Produtos Industrializados' (Súmula n. 591 do Supremo Tribunal Federal)." (RE 371243, Relatora Ministra Cármen Lúcia, Decisão Monocrática, julgamento em 1.2.2011, DJe de 18.2.2011)

(49)

Art. 150, VI

Instituir impostos sobre

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

(50)

Caso...

Determinada Editora, tributante do Imposto de Renda, entende que por expressa previsão constitucional não se vê obrigada a pagar o IR sobre suas receitas auferidas da venda de livros e periódicos.

Diante disso, ingressa com medida judicial requerendo o benefício. O TRF negou a aplicação do benefício por entender que ela é de caráter objetivo e não subjetivo. Agiu corretamente a autoridade judiciária?

(51)

Jurisprudência...

"IPMF. Empresa dedicada à edição, distribuição comercialização de livros, jornais, revistas e periódicos. Imunidade que contempla, exclusivamente, veículos de comunicação e informação escrita, e o papel destinado a sua impressão, sendo, portanto, de natureza objetiva, razão pela qual não se estende às editoras, autores, empresas jornalísticas ou de publicidade – que permanecem sujeitas à tributação pelas receitas e ,pelos lucros auferidos. Consequentemente, não há falar em imunidade ao tributo sob enfoque, que incide sobre atos subjetivados (movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira)" (STF, 1.ª T., RE-ED 206.774/RS, Rei. Min. limar Galvão, j. 04.04.2000, OJ 09.06.2000, p. 30).

(52)

Caso...

A Livraria Cultura, decidi realizar a importação da China de um tablete do formato “Kindle”, utilizado exclusivamente para a leitura de livros digitais. Acredita que pela imunidade prescrita na Constituição Federal no artigo 150, VI, “d”, CF não deve pagar o referido imposto. Ao atracar o navio no porto de Santos, o mesmo é apreendido pela Receita Federal com o argumento que o mesmo não é considerado Livro para fins de imunidade, conforme a Lei 10.753/03, em seu artigo 2º.

A liberação da mercadoria está condicionada ao pagamento do mencionado Imposto.

(53)
(54)

Jurisprudência...

Os ministros negaram provimento aos Recursos Extraordinários (REs) 330817 e 595676, julgados em conjunto na sessão desta quarta-feira (8). Para o colegiado, a imunidade tributária a livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão deve abranger os livros eletrônicos, os suportes exclusivos para leitura e armazenamento, além de componentes eletrônicos que acompanhem material didático.

No RE 330817, com repercussão geral reconhecida, o argumento de que a vontade do legislador histórico foi restringir a imunidade ao livro editado em papel não se sustenta. O vocábulo “papel” constante da norma não se refere somente ao método impresso de produção de livros, afirmou. “O suporte das publicações é apenas o continente, o corpus mechanicum que abrange o seu conteúdo, o corpus misticum das obras. Não sendo ele o essencial ou, de um olhar teleológico, o condicionante para o gozo da imunidade”, explicou.

(55)

Jurisprudência...

O Plenário aprovou, também por unanimidade, duas teses de repercussão geral para o julgamento dos recursos. O texto aprovado no julgamento do RE 330817 foi: A imunidade tributária constante do artigo 150, VI, “d”, da Constituição Federal, aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo. Para o RE 595676 os ministros assinalaram que “a imunidade tributária da alínea “d” do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal alcança componentes eletrônicos destinados exclusivamente a integrar unidades didáticas com fascículos”.

(56)

Caso...

A Gráfica Sonhos Tributários realiza a atividade de impressão a diversos jornais da cidade de Ananindeua, promovendo também a distribuição dos livros e jornais produzidos. Entende ser alcançada pela Imunidade Cultural a qual afastaria a incidência de impostos sobre as operações realizadas.

Em face disto, não realizou o pagamento de ISS referente aos serviços prestados. Recebeu a pouco, uma fiscalização da prefeitura que ao entender ser devido o recolhimento do tributo, promoveu o devido bloqueio das mercadorias envolvidas, bem como do estabelecimento.

(57)

Jurisprudência...

As prestadoras de serviços de composição gráfica, que realizam serviços por encomendas de empresas jornalísticas ou editoras de livros, não estão abrangidas pela imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, d, CF. A imunidade cultural possui natureza objetiva, ou seja, incide sobre os próprios livros, jornais, periódicos e papel. Já os serviços de composição gráfica envolvem prestação de serviços, o que gera a não incidência, portanto, da referida imunidade.

Deve portanto, recolher o ISS, por praticar a prestação de serviços conforme o Artigo 156, III da CF e LC 116/2003.

(58)

Caso...

A entidade de assistência social Viver Bem, com rigor e atenta a suas obrigações tributárias, com frequência contrata escritório de advocacia para confirmar se as práticas que operam em sua instituição estão coadunando com a legislação tributária em vigor.

A nobre casa promove o assistencialismo as adolescentes em vulnerabilidade social, além de promover a integração ao mercado de trabalho. O Presidente em exercício da “Viver Bem” promoveu um aumento no salários dos dirigentes, atingindo valor superior aos que atualmente são pagos aos servidores do Poder Executivo Federal.

Em recente fiscalização promovida pela Receita Federal, o auditor afastou o alcance da imunidade da entidade, alegando o descumprimento dos requisitos que condicionam o alcance da benesse tributária, fundamentando na Lei 9.532/1997, artigos 12 e 14.

(59)

Jurisprudência...

A ação foi ajuizada pela Confederação Nacional de Saúde (CNS) contra dispositivos da Lei 9.532/1997 que conferem imunidade tributária a instituições de educação ou de assistência social que preste serviços em caráter complementar às atividades do Estado. Por unanimidade e nos termos do voto do relator, ministro Dias Toffoli, o Plenário confirmou medida cautelar anteriormente deferida e julgou parcialmente procedente a ação, com a declaração da inconstitucionalidade do parágrafo 1º e da alínea “f” do parágrafo 2º do artigo 12; do artigo 13,caput; e do artigo 14 da lei, por invadirem campo reservado a lei complementar previsto no artigo 146, inciso II, da Constituição Federal.

(60)

Art. 153, §4º, II

O imposto previsto no

inciso VI:

não incidirá sobre

pequenas glebas rurais,

definidas em lei, quando

as explore o proprietário

que não possua outro

imóvel;

(61)

Art. 2º, PU

Parágrafo Único: Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a :

I - 100 ha, se localizado em

município compreendido na

Amazônia Ocidental ou no Pantanal

mato-grossense e

sul-mato-grossense;

II - 50 ha, se localizado em

município compreendido no

Polígono das Secas ou na

Amazônia Oriental;

III - 30 ha, se localizado em

(62)

Caso...

O Estado de Goiás aprovou a lei ordinária número 19.021/2015 que dentre outras alterações alterou o artigo 94 do Código Tributário do Estado de Goiás, com a seguinte redação:

Art. 94...

X - com 15 (quinze) anos ou mais de uso;

Anteriormente a esse lei, prevalecia a isenção de imposto para carros usados, registrado em qualquer município do Estado de Goiás com mais de 10 anos de uso.

(63)
(64)

Art. 178

A isenção, salvo se

concedida por prazo

certo e em função de

determinadas condições,

pode ser revogada ou

modificada por lei, a

qualquer tempo,

observado o disposto no

inciso III do artigo 104.

(65)

Jurisprudência...

MANDADO DE SEGURANÇA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AFASTADA. DECADÊNCIA. LEI 19.021/2015. REVOGAÇÃO DA LEI ANTERIOR. ALTERAÇÃO PRAZO DE ISENÇÃO DO IPVA. 1. A Secretária da Fazenda é a autoridade responsável pelo controle e execução da política fiscal, mormente porque incumbe a ela o encaminhamento ao Governador do Estado de anteprojetos de leis de interesse da administração fazendária, bem como referendar leis sancionadas, nos termos do art. 13 da Lei n. 7.599/2012. . O ato de afastar a isenção do IPVA para veículos com mais de 10 (dez) e menos de 15 (quinze) anos, alterando-se o disposto no art. 94 do CTE-GO, pelo advento da Lei n. 19.021/2015, encontra-se circunscrito ao juízo de conveniência e oportunidade da administração, não sobressaindo, pois, mácula de ilegalidade. 5. Não há se falar em direito adquirido, uma vez que a isenção do IPVA não foi concedida por prazo determinado e nem sob condição onerosa, motivo porque não há óbice à sua revogação por lei posterior, à luz do art. 178 do CTN e Súmula 544 do STF. SEGURANÇA DENEGADA. (27 de Setembro de 2016 - DJ 2128 de 10/10/2016MS 01946020920168090000

(66)

A isenção deve necessariamente ser

concedida pelo ente que detém

(67)

Art. 156, §3º

Em relação ao imposto

previsto no inciso III

do caput deste artigo,

cabe à lei complementar:

III - regular a forma e as

condições como isenções,

incentivos e benefícios

fiscais serão concedidos e

revogados.

(68)

Caso...

Renato, taxista em razão da Lei 8383/91 decide comprar um veículo zero, para exercício da sua atividade profissional. Sabendo ser isento nas operações de financiamento do IOF, foi surpreendido com o recolhimento realizado na fonte pela financeira em Agosto de 2010.

Ao enviar pedido administrativo junto a Receita Federal para devolução dos valores não logrou sucesso, pois segundo a decisão irreformável publicada em 10.06.2016, a concessão da isenção dependia exclusivamente de despacho de autorização da autoridade administrativa, o que no caso em tela não foi preenchido.

(69)

Art. 178

A isenção, quando não

concedida em caráter

geral, é efetivada, em cada

caso, por despacho da

autoridade administrativa,

em requerimento com o

qual o interessado faça

prova do preenchimento

das condições...

(70)

Jurisprudência...

ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ISENÇÃO. IOF. NECESSIDADE DE VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS. 1. Nos termos do parágrafo primeiro do artigo 72 da Lei 8.383/91, o gozo da isenção de IOF na compra de veículos automotores estabelece a prévia verificação dos requisitos legais pelo Departamento da Receita Federal. 2. O aresto reconheceu que os recorridos estavam enquadrados na categoria profissional beneficiada pelo favor fiscal. 3. A verificação dos requisitos é atividade vinculada atribuída ao órgão fazendário. Havendo reconhecimento judicial quanto à sua observância, o indébito deve ser reconhecido e repetido. RECURSO ESPECIAL Nº 576.394 - CE (2003/0132513-0) Brasília, 16 de junho de 2005

(71)

PÓS GRADUAÇÃO

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