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MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS. Edição: 9 Data: Pág.: 1 / 35 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

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INDICE

Capítulo Secção Pág.

1 REGISTO DE ALTERAÇÕES 4

2 GESTÃO DO MANUAL 7

2.1 Objetivo e Campo de Atuação 7

2.2 Responsabilidades e Organização 7

2.3 Referências 8

2.4 Termos e Definições 8

3 INSCRIÇÃO 10

3.1 Inscrição do Agente Económico 10

3.1.1 Documentação a Apresentar 10

3.2 Inscrição das Parcelas de Vinha / Cadastro 10

3.2.1 Documentação a Apresentar 11

3.3 Inscrição das Instalações 11

3.3.1 Documentação a Apresentar 12

4 CERTIFICAÇÃO 13

4.1 Declaração de Colheita e Produção 13

4.1.1 Controlo de Rendimento 13

4.2 Contas Correntes 14

4.3 Processo de Certificação de lote de produto vínico 16

4.3.1 Pedido de certificação 17

4.3.2 Analise do pedido de certificação e avaliação do produto 18 4.3.2.1 Realização de Ensaios Físico- Químicos e Sensoriais 19 4.3.3 Revisão, Decisão e Documentação de certificação 20 4.4 Requisitos prévios para a certificação de vinhos Frisantes gaseificados e

vinhos Espumantes gaseificados 21

4.5 Requisitos prévios para a Circulação de Produtos a Granel entre AE 23 4.6 Requisitos prévios para a Circulação de Produtos a Granel para fora de

Portugal 24

4.7 Requisitos prévios para o Controlo da Vindima e Vinificação fora da

Região do Tejo 24

5 ROTULAGEM 26

5.1 Selos de Garantia 25

5.2 Pedido de Aprovação 26

5.3 Apreciação/Revisão/Decisão 27

5.4 Requisição de Selos de Garantia 28

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6 DESCLASSIFICAÇAO 30 7 CERTIFICADOS DE ORIGEM E ANÁLISE (EXPORTAÇÃO) 31

7.1 Pedido 31 7.2 Apreciação 31 7.3 Emissão 31 8 ACÇÕES DE CONTROLO 32 8.1 Controlo 32 8.2 Descrição do controlo 33 8.3 Avaliação do controlo 33 8.4 Revisão e Decisão 33 9 RECLAMAÇÕES E RECURSO 34 9.1 Reclamações 34 9.1.1 Reclamação apresentadas ao AE 34 9.2 Recursos 34 Anexos

(4)

1. REGISTO DE ALTERAÇÕES

EDIÇÃO DATA ALTERAÇÕES QUE GERARAM A NOVA EDIÇÃO CAP. SEC. PAG ALTERAÇÃO

1 2008-06-23 Edição inicial

2 2009-03-31

Todos Todas Todas Alterado em todo o documento o nome da IG “Ribatejano para “TEJO”

Alterado em todo o documento a referência à “CVRR” para “CVRT”

II 3 5 Retirada a lista dos documentos de referência e feita referência que estes se encontram no MD03

III 4.2 10 Alteração da lista de documentos necessários à inscrição de parcelas de vinha

IV 2 13

Alteração do procedimento de recolha de amostras nas instalações dos AE para entrega das amostras na CVRT pelos AE.

IV 1.1 10 Feita referência que o controlo de rendimentos e feito pelo Sivv. V 1 15 Alteração da capacidade das vasilhas de 2500 para 5000 litros

V 1.1 16

Alteração do procedimento de recolha de amostras nas instalações dos AE para entrega das amostras na CVRT pelos AE.

V 1.2 17

Inclusão da possibilidade de subcontratação de um outro laboratório de Análise Físico-química. Alteração da composição do Anexo A para os certificados de acreditação dos Laboratórios subcontratados sendo feita referência que os Manuais de qualidade dos respectivos Laboratórios se encontram para consulta na CVRT. Incluída referência que o protocolo mínimo de ensaios a realizar para cada produto é o disposto no Despacho 22522/2006 de 7 de Novembro.

VII 1.2 23 Alteração dos prazos de apreciação de rotulagem para 16h – normal e 8horas urgente

VIII 1 26/27 Alteração do modo de identificação alfanumérica dos selos de garantia de origem

X 1.3 32 Alterado o modo de envio dos certificados para envio por correio Elaborado por: Gestor da Qualidade/Técnico da ECC

(5)

electrónico

3 2010-01-31

V 1.1 15 Inclusão da metodologia de colheita de amostras

V 1.1 15 Inclusão da prática aleatória de amostras nos AE para comparação com as entregues para certificação

V 1-2 16 Inclusão da obrigatoriedade de realização de análise físico-quimica ao destilado utilizado na elaboração dos VLQPRD.

4 2011-04-30 Todos Todas Todas Alterado em todo o documento o nome da DO “Ribatejo para “DOTEJO”

Todos Todas Todas

Inclusão da obrigatoriedade das inscrições, pedidos de certificação, Pedidos de apreciação de rotulagem, pedidos de desclassificação e pedidos de requisição de selos respeitantes a produtos a partir da colheita de 2010 serem realizados na plataforma SivTejo

IV 1.1 11 Inclusão da verificação do controlo de rendimento por ha nos produtos candidatos a DO.

V 1.1 15 Inclusão da verificação do estágio mínimo obrigatório para os vinhos tintos candidatos à DO “DOTEJO”.

XII 1.3 34 Inclusão da metodologia para recursos diferentes dos da análise sensorial.

5 2011-08-31 III 2 9 Inclusão dos prazos para inscrição das parcelas de vinha e realização das vistorias por parte dos serviços da CVRT.

6 2015-03-13 Todas Todas Todas

Revisão e adaptação de todo o manual com base na nova Norma - NP EN ISO/IEC 17065:2014.

Implementação da nova portaria de vinhos IGP Tejo Portaria nº226/2014 de 6 de Novembro.

Atualização e esclarecimento no que se refere ao acesso e funcionamento da plataforma SIVTEJO.

7 05-08-2015 Todas Todas Todas Adaptação do documento às disposições da NP EN ISO/IEC 17065:2014 e à NC 14 da Avaliação IPAC 2015.

8 23-03-2016 Todas Todas Todas

Atualizações e alterações de redação para clarificação do texto em todo o manual;

Atualização do organigrama;

Retirado o Anexo B – Regulamento da CP, passa a ser um documento único;

Retirado o Anexo C – Regulamento Interno de Rotulagem; Passagem do anexo E para anexo B – L:istagem das Gráficas autorizadas;

Passagem do anexo D para anexo C – Tabela de preços;

Passagem da informação de numeração (cap. 5.1) nos selos de garantia para IG e DO para o PG09.

(6)

EDIÇÃO DATA CAP. SEC. ALTERAÇÕES QUE GERARAM NOVA EDIÇÃO

9 31-03-2017

Índice

Actualização do nome do documento em conformidade com a restante documentação

Retirada coluna pag. e actualização do índice 1 --- Retirado o nome do GQ e DT

2 2.1 Actualização organograma

4

4.3

Alteração do ponto 4.3 para 4.5 e alteração do título para Requisitos prévios para a circulação de produtos a granel entre AE.

Atualizado ponto 3 – deixa de incluir amostras na CP e retirado ponto 4.

4.4

Alteração do ponto 4.4 para 4.3. Definição do Pto. 4.3.1, e 4.3.2.

Alteração do Pto 4.4.1 para 4.3.2.1, referenciando as menções tradicionais. Alteração do Pto. 4.4.2. para 4.3.3.

4.5 Alteração do ponto 4.5 para 4.4

4.6 Inclusão de requisitos prévios para a circulação de produtos a granel para fora de Portugal

4.7 Inclusão de requisitos prévios para o controlo da vindima e vinificação fora da região Tejo

---

- Ligeiras alterações e melhorias de conteúdo textual, bem como alinhamentos com alterações decorrentes da atividade, no documento em geral.

---

Apreciação sobre o impacto e eventuais medidas de adaptação que tenham de ser implementadas: as alterações efectuadas a esta edição (nº9) do MPT não têm impacto no procedimento de certificação da CVRT, dado que apenas foram incluídos procedimentos já implementados no sentido da uniformização documental com a prática realizada, bem como uma melhoria na forma de documentar o cumprimento com os requisitos normativos. Não existem medidas adicionais a ser implementadas.

(7)

2. GESTÃO DO MANUAL

2.1-OBJECTIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Com o presente manual pretende-se compilar as principais regras necessárias para a certificação e controlo dos produtos vitivinícolas aptos à Denominações de Origem "DoTejo" (espécie branco/tinto/rosado, categorias de vinho Espumante, vinho Licoroso e Vinagre de vinho) e aptos à Indicação Geográfica “Tejo” (espécie branco/tinto/rosado, categorias de vinho Frisante, vinho Frisante gaseificado, vinho Espumante e vinho Espumante gaseificado). Este documento (MPT) apresenta a descrição dos procedimentos técnicos e administrativos, utilizados pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVRT) no seu sistema de certificação e controlo.

2.2-RESPONSBILIDADES E ORGANIZAÇÃO

A execução das acções de controlo e certificação dos produtos vitivinícolas com direito à Denominação de Origem (DO) “DoTejo” ou Indicação Geográfica (IG) “Tejo” é da responsabilidade da Estrutura de Controlo e Certificação (ECC) da CVRT.

A ECC tem uma autonomia funcional e orgânica relativamente aos outros serviços da CVRT e total autonomia quanto à definição das equipas de trabalho para:

- Adoção das decisões relativas à concessão, manutenção, extensão, suspensão e anulação da certificação dos produtos;

- Elaboração dos planos anuais de controlo e execução das ações de controlo previstas.

O organograma funcional da ECC é o seguinte:

Estrutura de Controlo e

Certificação - ECC

(Coordenador, Técnicos e

Administrativo

)

Câmara de

Provadores

Laboratório de

Análises

(8)

2.3-REFERÊNCIAS

O presente Manual de Certificação foi elaborado de acordo com as orientações descritas nos seguintes documentos:

-Estatutos da CVRT -Regulamentos da CVRT -Legislação vitivinícola em vigor - Portaria nº 140/2010 de 5 de Março - Portaria n.º 226/2014 de 6 de Novembro -Orientações definidas no Manual da Qualidade

-Implementação da Norma - NP EN ISO/IEC 17065:2014

A certificação dos produtos candidatos à DO “DoTejo” e IG “Tejo” é efetuada de acordo com o esquema de certificação de produtos, do Tipo 4 (excepto alínea c), do ponto VI, da Norma NP EN ISO/IEC 17067:2014.

Todos os custos inerentes ao processo de certificação constarão da tabela anual a aprovar pelo conselho Geral da CVRT em conjunto com o Plano de Atividades e Orçamento Previsional (Anexo C - Tabela de preços).

2.4-TERMOS E DEFINIÇÕES

A CVRT utiliza neste Manual algumas abreviaturas que se definem a seguir.

Abreviaturas

Abreviatura Descrição

AE Agente Económico

BA Boletim de análise

CVRT Comissão Vitivinícola Regional do Tejo

CO Certificado de Origem

CP Câmara de Provadores

DA Documento de Acompanhamento

DO Denominação de Origem

DOC Denominação de Origem Controlada

DCP Declaração de Colheita e Produção

ECC Estrutura de Controlo e Certificação

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IG Indicação Geográfica

IGP Indicação Geográfica Protegida

IVV, I.P. Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial

SiVV Sistema de Informação da Vinha e do Vinho

MD Modelo

MPT Manual de Procedimentos Técnicos

MQ Manual da Qualidade

PG Procedimento de Gestão

RCV Registo Central Vitícola

(10)

3. INSCRIÇÃO

3.1-INSCRIÇÃO DO AGENTE ECONÓMICO

Todas as pessoas singulares ou colectivas que se dediquem à produção e comercialização de produtos vitivinícolas controlados e certificados pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVRT), excluindo a distribuição e a venda a retalho de produtos engarrafados, estão sujeitos a inscrição na CVRT, a qual deve estar em conformidade com a inscrição prévia no Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), como operadores do sector vitivinícola.

Para tal, os interessados devem dirigir-se à CVRT, com a documentação necessária, a fim de ser aberto o respectivo processo de inscrição.

A Estrutura de Controlo e Certificação (ECC) da CVRT recepciona o pedido, verifica a conformidade do mesmo com a documentação evidenciada, solicita esclarecimentos adicionais, caso se justifique e regista a inscrição na plataforma SivTejo (Sistema informático dos vinhos do Tejo) – Agentes Económicos (AE). É emitido a ficha de inscrição de AE (MD27-Sivt), após decisão de inscrição.

Uma vez que todo o processo de certificação é registado e mantido através do SivTejo, cada AE após solicitar a sua inscrição, cria o seu próprio acesso (utilizador e senha), mantendo assim um acesso restrito ao SivTejo.

Compete ao AE manter o registo atualizado dos seus dados.

3.1.1-DOCUMENTAÇÃO A APRESENTAR

- Modelo MD27 devidamente preenchido (formato papel-disponível no portal da CVRT) - Cópia do documento comprovativo da inscrição no IVV.

3.2-INSCRIÇÃO DAS PARCELAS DE VINHA / CADASTRO

Todos os vitivinicultores e produtores que pretendam que os produtos vitivinícolas usufruam

da DO "DoTejo" ou da IG "Tejo" têm que inscrever as suas vinhas na CVRT, em conformidade com o estabelecido na respectiva portaria, através da plataforma SivTejo – Património Vitícola. A ECC da CVRT recepciona o pedido, verifica a conformidade do mesmo com a documentação evidenciada e solicita esclarecimentos adicionais, caso se justifique.

No caso de se tratar de um pedido de vinha destinada à produção de uva apta à elaboração de vinhos aptos à DO ”DoTejo” é necessário efetuar uma vistoria, para confirmação dos dados

(11)

O pedido tem de dar entrada nos serviços até ao dia 30 de Abril de cada campanha vitivinícola.

Até ao dia 15 de Setembro de cada campanha vitivinícola as parcelas de vinha inscritas nessa campanha para a produção de uvas com direito à DO “DoTejo” são objecto de uma vistoria realizada por parte da CVRT, nomeadamente pelo Departamento de Viticultura.

Só após a vistoria da mesma é emitido um relatório com a indicação de aprovação ou reprovação e comunicado ao cliente (MD28-Sivt). O relatório ficará disponível para download na área reservada do SivTejo.

No caso de se tratar de uma inscrição de parcela de vinha destinada à produção de uva apta à elaboração de vinhos aptos à IG “Tejo”, a avaliação e decisão é realizada administrativamente, sendo emitido relatório com a indicação de aprovação ou reprovação e comunicado ao cliente (MD29-sivt e relatório).

Compete ao AE manter o registo atualizado, sendo que qualquer alteração aos elementos constantes do registo de inscrição deve ser comunicada à CVRT.

3.2.1- DOCUMENTAÇÃO A APRESENTAR

- Ficha de Exploração (SiVV)

- Ficha de Património Vitícola- Registo Central Vitícola (RCV)

3.3-INSCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

As instalações de produção, destilação, armazenagem e pré-embalagem, têm de estar inscritas na CVRT diretamente na plataforma SivTejo – Instalações.

A ECC da CVRT recepciona o pedido, verifica a conformidade do mesmo com a documentação apresentada, e solicita esclarecimentos adicionais, caso se justifique.

É emitida a ficha de inscrição (MD30-Sivt), após a validação e decisão de aprovação da instalação requerida.

Compete ao AE manter o registo atualizado, sendo que qualquer alteração aos elementos, constantes do registo de inscrição inicial, deve ser atualizado para aprovação pela ECC. Enquanto o pedido de aprovação de instalação não estiver conforme o indicado no Manual de Procedimentos Técnicos (MPT) e aprovado pela ECC, o SivTejo não permite a abertura de contas correntes de vinho apto.

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3.3.1- DOCUMENTAÇÃO A APRESENTAR

- Planta das instalações, com identificação das áreas de produção, armazenagem e pré-embalagem do vasilhame fixo, sua localização, numeração e respectivas capacidades.

Sempre que se justificar, ou por solicitação da ECC, deverá apresentar a seguinte documentação:

- Planta de um corte da instalação que permita a apreciação do seu pé direito e do espaço existente entre a parte superior dos depósitos e a cobertura;

- Memória descritiva e justificativa relativa à instalação;

- Indicação do tipo de construção, pavimento, paredes e cobertura; - Capacidade total de armazenamento e pré-embalagem;

- Equipamento, com a respectiva especificação; - Outras referências que se entendam necessárias.

(13)

4. CERTIFICAÇÃO

4.1-DECLARAÇÃO DE COLHEITA E PRODUÇÃO

A Declaração de Colheita e Produção (DCP) é uma declaração anual obrigatória, da produção de uvas, mosto e vinho obtidos, de forma a permitir aos vitivinicultores e produtores comercializar a sua produção.

Os vitivinicultores e produtores que produzam uva, mosto ou vinho, devem apresentar a DCP entre 1 de Outubro e 15 de Novembro, de cada campanha vitivinícola, excepto nos casos em que o IVV comunique datas diferentes.

Os vitivinicultores que não efectuem a entrega da DCP, no prazo fixado, ficam sujeitos a penalizações, tais como:

- Impossibilidade de comercialização de produtos vitivinícolas com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica;

- Redução e/ou perda de ajudas nacionais e/ou comunitárias; - Risco de exclusão do seguro colectivo de colheitas;

- Procedimento contra-ordenacional, nos termos do Decreto-Lei nº 213/2004, de 23 de Agosto.

Estão isentos de apresentar a DCP, os produtores de uva que:

- Produzam exclusivamente uva para consumo em espécie, para o fabrico de passas ou para sumo de uva;

- Cuja exploração seja inferior a 1.000 m2 de vinha e não comercializem qualquer parte da sua produção.

A DCP deve ser submetida directamente pelo AE na plataforma informática do IVV (SiVV), ou recorrendo ao apoio da ECC da CVRT.

4.1.1-CONTROLO DE RENDIMENTO

De acordo com as portarias publicadas para os vinhos com direito à DO “DoTejo” e à IG “Tejo”, só serão consideradas para efeitos de certificação, as produções declaradas na DCP cujo rendimento máximo por hectare das vinhas não exceda:

 80 hl/hectare para DO “DoTejo”, espécie tinto e rosado;

 90 hl/hectare para DO “DoTejo”, espécie branco;

 225 hl/hectare para IG “Tejo, espécie branco, rosado e tinto;

(14)

4.2-CONTAS CORRENTES

Os Agentes Económicos têm a obrigatoriedade regulamentar (Despacho Normativo nº42/2000 de 8 de Dezembro e Regulamento CE nº 436/2009 de 26 de Maio) de manter registos, designados por contas correntes, que indiquem os movimentos de entradas e saídas das suas instalações, de cada lote de produtos vitivinícolas.

As contas correntes devem ser estabelecidas em função da categoria de produto vitivinícola, Denominação de Origem, Indicação Geográfica, espécie, ano de colheita, designativo de qualidade e casta designando-se assim, por conta corrente específica.

Em termos de forma, os registos podem ser estabelecidos por um sistema informático ou por um sistema em papel, devendo, no caso de existência de ambos, ser idênticos. Os registos em papel devem ser feitos em livros, pré-numerados, em modelo a definir pelo IVV. Os registos informáticos não necessitam de aprovação por parte do IVV, mas devem ser criados para que seja possível conter todos os elementos obrigatórios constantes da legislação.

Para os produtos vitivinícolas produzidos a partir da colheita de 2010, devem os AE abrir também contas correntes diretamente no SivTejo. Devem ser registados nas contas correntes, para cada entrada e saída, a data da operação, a quantidade real de entrada ou saída e uma referência ao documento que acompanhe ou tenha acompanhado o transporte em questão. No caso dos vinagres deve ser também registado o número da conta corrente do vinho que lhe deu origem, ou seja, a conta corrente de proveniência.

Para que a CVRT possa controlar a utilização e indicação de nomes de castas na rotulagem dos produtos certificados, aquando da abertura de qualquer conta corrente de vinho apto, o AE terá que obrigatoriamente anexar no SivTejo – Castas, o correspondente Registo Central Vitícola (RCV), ou solicitar este documento ao AE a quem adquiriu a uva ou o lote de vinho. O vinho apto de produção própria (uvas próprias e/ou compradas) deve ser objecto de uma conta corrente em separado do vinho comprado/adquirido.

Devem ainda ser sempre indicadas nos registos as seguintes operações: - A desclassificação de um produto vínico apto a DO ou IG,

- O aumento do Título Alcoométrico, - A acidificação,

- A desacidificação, - A edulcoração, - O lote,

(15)

- A destilação,

- A elaboração de vinhos espumantes, de vinhos espumantes gaseificados, de vinhos frisantes e de vinhos frisantes gaseificados,

- O processo de acetificação no caso dos vinagres, - O tratamento por carvões de uso enológico, - O tratamento com ferrocianeto de potássio.

Para cada uma destas operações devem ser sempre mencionados nos registos: - A operação efetuada e a sua data,

- A natureza e as quantidades de produto utilizados, - A quantidade de produto obtida por essa operação,

- A quantidade de produto utilizada para aumentar o título alcoométrico, a acidificação, a desacidificação.

No que diz respeito à elaboração dos vinhos espumantes, os registos de vinhos de base devem mencionar, para cada um dos vinhos de base preparados:

- A data de preparação,

- A data de engarrafamento, para os vinhos espumantes de qualidade e os vinhos espumantes de qualidade produzidos em regiões determinadas (VEQPRD),

- O volume do vinho de base, bem como a indicação de cada um dos seus componentes, o seu volume e os seus títulos alcoométricos adquiridos e em potência,

- O volume do licor de tiragem utilizado, - O volume do licor de expedição,

- O número de garrafas obtidas, especificando, se for caso disso, o tipo de vinho espumante expresso por um termo relativo ao seu teor em açúcar residual, desde que essa designação seja mencionada no rótulo.

Os detentores dos registos ficam obrigados a manter registos ou contas especiais de entradas ou de saídas para os seguintes produtos que detenham, seja a que título for, inclusive para efeitos de utilização nas suas próprias instalações:

- Sacarose;

- Mosto de uvas concentrado;

- Mosto de uvas concentrado rectificado; - Produtos utilizados para a acidificação; - Produtos utilizados para a desacidificação; - Álcoois e aguardentes de vinho.

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Compete ao AE manter o registo atualizado, sendo que as contas correntes devem estar sempre atualizadas e concordantes com as existências reais e devem estar disponíveis para consulta por parte da CVRT, sempre que esta as solicite, caso contrário o AE incorre em infração disciplinar prevista no Artigo 12º do Regulamento Disciplinar da CVRT.

Considerando que a campanha vitivinícola inicia a 1 de agosto de cada ano civil e termina a 31 de Julho do ano civil seguinte, os registos das entradas e saídas devem ser encerrados a 31 de Julho de cada ano, para efeitos de balanço anual. Nessa data deverá ser feito o inventário de existências.

As existências verificadas devem ser inscritas como “entrada” nos registos em data posterior ao balanco anual, nomeadamente a 1 de Agosto de cada ano.

Dado que o SivTejo não permite o fecho da conta corrente, pois a mesma está formatada como conta corrente geral, para os AE que apenas possuem este registo, a CVRT verifica as existências a 31 de Julho pelo Declaração de Existências.

Esta declaração é uma declaração obrigatória anual, que reporta às existências nas instalações a 31 de Julho de cada campanha vitivinícola e cujos prazos de entrega são estipulados pelo IVV.

4.3-PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE LOTE DE PRODUTO VÍNICO

A certificação dos produtos aptos à DO “DoTejo” e à IG “Tejo” é efectuada:

-Por vasilha de armazenamento (a granel), podendo contudo o AE enviar amostras de produto já engarrafado;

-Por lote - quando a capacidade das vasilhas seja igual ou inferior a 5000 litros é obrigatória a execução física do lote a aprovar, antes das operações de engarrafamento ou embalamento. Simultaneamente ao pedido de certificação pode ser solicitada:

- A atribuição de designativos/menções tradicionais;

- A identificação de uma, duas ou três castas de videira na rotulagem.

A decisão de certificação e a emissão do “Certificado de Conformidade” (MD39-Sivt) que atesta a atribuição da classificação DO “DoTejo” ou IG “Tejo” (Vinho Regional Tejo) implica o

cumprimento dos seguintes requisitos:

 Assinatura do Contrato de certificação entre a CVRT e o AE e realizado a cada pedido de certificação (MD32 – Sivt);

(17)

4.3.1 – PEDIDO DE CERTIFICAÇÃO

Os pedidos de certificação são efetuados através da plataforma SivTejo – Vinhos Certificados, indicando sempre:

- O número da cuba onde o lote está contido, ou garrafa se já se encontrar como produto semi-acabado;

- A quantidade do lote de produto vitivinícola submetido à certificação; - O ano de colheita;

- A categoria a que o produto se candidata;

- Indicação de requisitos específicos (facultativo): mencionando a sub-região, as castas, os tipos de vinificação ou menções tradicionais.

De salientar que para os vinhos Tintos candidatos à DO “DoTejo”, o AE só pode solicitar a certificação dos mesmos a partir do dia 1 de Abril do ano seguinte ao da colheita.

Após efetuado o pedido no sistema, este automaticamente gera um código (sequencial), que identifica o número de processo e emite o correspondente Pedido de Certificação (MD32-Sivt).

Desencadeiam-se posteriormente os seguintes procedimentos:

1. Receção do pedido de certificação (MD32-SivT) pela ECC;

2. Entrega nas instalações da CVRT, pelo AE, de uma amostra do lote composta por seis garrafas de 0,75l (sete garrafas de 0,75l se se tratar de vinho espumante ou vinho frisante);

3. A amostra entregue pelo AE tem que corresponder às características do lote de produto vitivinícola total que se pretende certificar, devendo este ser homogéneo e estar devidamente acabado e estabilizado;

4. Se o produto se encontrar a granel a amostra de seis garrafas de 0,75l (sete garrafas de 0,75l se se tratar de vinho espumante ou vinho frisante) deverá ser colhida diretamente do depósito ou cuba, devendo ser sempre primeiro retirado cerca de um volume de vinho correspondente a 0,5l, que é eliminado para que desta forma não seja considerado o produto que eventualmente possa estar retido na provadeira do depósito. Recomenda-se ainda que os materiais secos, nomeadamente as garrafas e as rolhas utilizadas sejam novas e se encontrem em bom estado, como forma de não comprometerem a integridade da amostra.

No caso do produto se encontrar pré-embalado as seis garrafas (sete garrafas de 0,75l se se tratar de vinho espumante ou vinho frisante) que constituem a amostra deverão ser retiradas de modo aleatório em vários níveis da pilha devendo sempre evitar-se o início e o fim da pilha;

(18)

5. De seguida o colaborador da ECC é responsável por diferenciar a ou as amostras entregues, colocando as etiquetas previamente codificadas (MD112), na qual deve constar obrigatoriamente, a referência da amostra, a data da entrega da amostra e uma rubrica do colaborador da ECC que rececionou e do representante do AE que procedeu à entrega das amostras;

6. Das garrafas entregues, uma fica em poder do agente económico, e cinco (seis se se tratar de vinho espumante ou vinho frisante) ficam nas instalações da CVRT; 7. Posteriormente, e após uma dupla codificação (apenas do conhecimento da ECC

da CVRT), duas delas são enviadas para a câmara de provadores e duas para o laboratório de análise físico-química subcontratado, ficando a restante como testemunha nos arquivos da CVRT.

8. Esta amostra testemunha fica arquivada durante um período de 6 meses, estando o registo do seu arquivo afeto ao “MD 43 – Folha de registo da sessão da CP”.

Sempre que o entender, de uma forma aleatória, a CVRT deslocar-se-á às instalações dos AE para recolha de uma amostra composta por cinco garrafas, que será comparada em termos de ensaios físico-químicos e sensoriais com a amostra do mesmo lote entregue pelo respectivo AE para certificação.

O procedimento utilizado para recolha das amostras será o descrito no ponto nº4.

4.3.2 – ANÁLISE DO PEDIDO DE CERTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PRODUTO

O Técnico da ECC, visado para realizar a avaliação do processo, realiza uma análise do pedido de certificação (candidatura), cuja evidência é registada no modelo MD75-SivT.

A inclusão das amostras na Câmara de Provadores (CP) de cada semana está sujeita ao cumprimento do Regulamento da CP, sendo dada por completa cada sessão que integre um total de 25 amostras, determinadas pela ordem de entrega das mesmas pelos AE’s na ECC da CVRT.

Qualquer amostra entregue dentro do período definido mas tendo ultrapassado o máximo de amostras por sessão, será rececionada, mas não será incluída na primeira sessão a realizar, transitando para a seguinte.

No caso dos vinhos espumantes elaborados pelo método clássico, de segunda fermentação em garrafa, deverão os AE comunicar a data de engarrafamento, bem como a data de degorgement, para controlo pela CVRT do estipulado legalmente relativamente ao período de estágio (modelo MD89 – comunicação de engarrafamento).

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4.3.2.1- Realização de ensaios físico-químicos e sensoriais

Os ensaios físico-químicos são realizados por um dos Laboratórios acreditados pelo IPAC, e subcontratados pela CVRT, desde que os mesmos cumpram os requisitos aplicáveis da NP EN ISO/IEC 17025:2005, para os ensaios pretendidos e constantes do protocolo de análise físico-química estipulado entre ambas as partes.

Os laboratórios subcontratados são:

- Agroeno, Prestação de Serviços à Agricultura, Lda. (acreditação nº L0347). Principal Laboratório ao qual a CVRT recorre para a generalidade dos produtos vitivinícolas no âmbito da certificação.

- Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (acreditação nº L0226). Subcontratado essencialmente para o produto vitivinícola “vinagre de vinho com DO “DoTejo”,

para controlo da qualidade da aguardente utilizada na elaboração de vinhos licorosos e em situações pontuais que se afigurem necessárias, tais como contra-análises.

No anexo A deste manual, encontram-se os respectivos Anexos Técnicos respeitantes à acreditação do(s) laboratório(s) subcontratado(s) pela CVRT e acima listados.

No caso de se tratar da certificação de um Vinho Licoroso, em todos os lotes de destilado a utilizar na elaboração do produto, será necessária a realização da análise físico-química.

Os resultados da análise físico-química, devem estar de acordo com a legislação em vigor e com as especificações indicadas na Portaria nº 140/2010 e na Portaria n.º 226/2014, para DO “Do TEJO” e IG “Tejo”, respectivamente.

Os ensaios sensoriais a praticar para controlo e certificação dos produtos vitivinícolas com direito a DO ou IG, são realizados pela Câmara de Provadores da CVRT cuja constituição e funcionamento respeita o disposto no respectivo Regulamento.

O resultado da análise sensorial emitido e registado em ata é considerado conforme ou não conforme, de acordo com as pontuações estipuladas em Regulamento da Câmara de Provadores.

Num pedido de certificação (MD32-Sivt) de um lote de vinho poderá ser incluída a referência a uma Menção Tradicional. Qualquer menção é considerada como uma indicação facultativa, na aprovação de uma maquete de rotulagem, muito embora a utilização de algumas dessas menções obrigue à indicação do ano de colheita. A utilização destas menções diferencia-se ainda aquando da realização dos ensaios físico-químicos e sensoriais, dado que algumas

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menções tradicionais terão de cumprir com um acréscimo de Título alcoométrico volúmico adquirido face ao estipulado como mínimo em diploma normativo e terão ainda de cumprir com o requisito de ter características organolépticas destacadas, ou muito destacadas. Neste âmbito é seguido pela CVRT o estipulado na Portaria nº 26/2017 de 13 de Janeiro, nomeadamente:

a) Para o Vinho Tranquilo apto à IG “Tejo” ou à DO “DoTejo”, sem menções tradicionais ou com a menção tradicional “Colheita Tardia”, “Novo”, “Ligeiro” (ou Baixo Grau), não é necessário que apresente características organoléticas destacadas ou muito destacadas;

b) Para o Vinho Tranquilo apto à IG “Tejo” ou à DO “DoTejo”, candidato às menções tradicionais “Colheita Selecionada”, “Escolha”, “Grande Escolha”, “Garrafeira”, “Reserva”, “Superior”, “Velho” e “Premium”, deverá apresentar características organolépticas destacadas;

c) Para o Vinho Tranquilo apto à IG “Tejo” ou à DO “DoTejo”, candidato às menções tradicionais “Reserva Especial”, “Grande Reserva”, “Velha Reserva”, deverá apresentar características organoléticas muito destacadas.

d) O Vinho Espumante apto à IG “Tejo” ou à DO “DoTejo”, pode ostentar a menção tradicional “Reserva”, “Super Reserva” ou “Extra Reserva”, “Velha Reserva” ou “Grande Reserva”, desde que cumpridos os períodos de estágio definidos na legislação.

e) O Vinho Espumante apto à IG “Tejo” ou à DO “DoTejo”, candidato à menção tradicional “Colheita Selecionada”, deve apresentar características organolépticas destacadas.

f) Para Vinho Espumante Gaseificado, Vinho Frisante e Vinho Frisante Gaseificado, apto à IG “Tejo” não se aplica a utilização de menções tradicionais.

g) O Vinho Licoroso apto à DO “DoTejo”, pode ostentar a menção tradicional “Reserva” ou “Superior”, sendo que para “Superior” deve apresentar características organoléticas destacadas.

h) Para Vinagre de vinho apto à DO “DoTejo” não se aplica a utilização de menções tradicionais.

Após a execução dos ensaios físico-químicos e sensoriais referentes às amostras entregues, é efetuada a avaliação da conformidade de todos os elementos, pelo Técnico da ECC, de forma a permitir a sua revisão e a tomada de decisão.

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4.3.3- REVISÃO, DECISÃO E DOCUMENTAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO

Após a revisão de toda a informação e resultados relacionados com a avaliação, pelo Coordenador da ECC, a CVRT disponibiliza ao agente económico através da plataforma “SivTejo – Vinhos Certificados”, a decisão da certificação do lote de vinho, no prazo de cinco

dias úteis.

A decisão pode ser de “Aprovação – Certificação concedida”, desde que todos os elementos necessários à certificação tenham sido verificados como conformes, ou decisão de “Rejeitado

– certificação não concedida”, sendo que neste caso a CVRT, identifica as razões para a decisão, ao mencionar se a não conformidade está afeta à analise físico química e/ou à análise sensorial.

Em ambos os casos fica sempre disponível para consulta e download o documento de certificação (MD39-Sivt – Certificado de Conformidade) através do sistema informático.

Os processos de certificação têm a validade de um ano a partir da data concomitante de decisão de certificação e emissão do “MD39-Sivt - Certificado de Conformidade” para levantamento dos selos de garantia, após o qual o mesmo expira, já não sendo possível efetuar requisição de selos nem emissão dos certificados de origem e análise.

4.4 – REQUISITOS PRÉVIOS PARA A CERTIFICAÇÃO DE VINHOS FRISANTES

GASEIFICADOS E VINHOS ESPUMANTES GASEIFICADOS

Neste capítulo indicam-se os requisitos prévios para Vinho Frisante gaseificado e Vinho Espumante gaseificado, no que respeita à sua certificação e pedido de requisição do selo de garantia.

Não sendo possível ao AE efetuar a entrega da amostra conforme estipulado na secção 4.3.1

deste manual, devido ao seu método de elaboração e apenas para volumes superiores a 15.000 L, de forma a garantir o controlo e a rastreabilidade do produto estabelecem-se os seguintes procedimentos:

1. Após verificação de conformidade com os pontos 4.2, 5.2 e 5.3 deste manual e após pedido de certificação, o AE comunica à CVRT a intenção de engarrafamento e gaseificação do produto, indicando:

- Volume que pretende engarrafar (volume total ou parcial do lote final), mencionando o nº do processo de certificação.

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- Anexando o “MD34 – Requisição de selos” (enviado quando solicitado por email), com a indicação da quantidade de selos que pretende rotular e mencionando o nº do processo de rotulagem.

- Dia do engarrafamento (comunicado no mínimo com 3 dias de antecedência).

- Anexando o “MD72 - Declaração de compromisso do AE” (comprometendo-se a não movimentar o produto engarrafado das suas instalações até avaliação e decisão de conformidade do processo de certificação).

2. Após verificação, por um técnico da ECC, da documentação enviada, o mesmo prepara os selos de garantia solicitados pelo AE e regista a sua numeração no “MD34-Requisição de selos”. A entrega dos selos é efetuada diretamente pelo técnico da CVRT ao AE nas suas instalações, que simultaneamente realiza um controlo preenchendo o “MD73 – Verificação dos requisitos”.

3. Apenas existe a entrega dos selos de garantia com:  Regularização do contrato de certificação.  Verificação do engarrafamento agendado.

4. Uma vez que se trata de produto pré-embalado procede-se à recolha de sete garrafas de 0,75l, que constituem a amostra e que deverão ser retiradas de modo aleatório no decorrer da linha de engarrafamento.

5. Identificação com etiqueta própria (MD112), na qual deve constar obrigatoriamente, a referência da amostra, a data da entrega da amostra e uma rubrica do técnico da CVRT que rececionou e do representante do agente económico que acompanhou a entrega dos selos e recolha das amostras.

6. Diferenciar a ou as amostras entregues colocando as etiquetas previamente codificadas no gargalo. Das garrafas recolhidas, uma fica em poder do agente económico, e seis são remetidas para a ECC.

A amostra segue depois os procedimentos indicados em 4.3.2.1 e 4.3.3, no que respeita à sua análise sensorial e físico-química, assim como a avaliação e decisão do processo de certificação.

Observam-se as seguintes condições para o cumprimento dos procedimentos descritos:  Início de um novo processo de certificação para vinho frisante gaseificado ou vinho

espumante gaseificado.

 Recolha de amostras e entrega de selos no AE pelo técnico da CVRT, aquando da requisição de selos inicial.

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 Impossibilidade de efetuar nova requisição de selos, enquanto o processo de certificação não estiver concluído e regularizada a requisição inicial.

 Um processo de certificação, desde que o seu pedido seja registado no sistema, até à decisão final, não deverá ultrapassar o prazo estipulado de 30 dias.

4.5 – REQUISITOS PRÉVIOS PARA CIRCULAÇÃO DE PRODUTOS A GRANEL ENTRE AE

Os produtos vitivinícolas com direito à DO "DoTEJO" e à IG “Tejo” apenas podem ser comercializados a granel, quando o seu destinatário é um armazenista inscrito na CVRT.

A comercialização a granel para fora da região, de produtos vitivinícolas aptos à DO “DoTejo” e à IG “Tejo”, só é autorizada após uma apreciação prévia ao processo do respectivo lote. Para tal, o AE deve solicitar à CVRT o envio do modelo para recorrer à apreciação do produto.

Um pedido de apreciação prévia a granel, gera um processo, pelo que a sua recepção implica a atribuição de um código pela CVRT, bem como o desencadear dos seguintes procedimentos:

1. Análise documental do pedido e cruzamento com os registos em conta corrente.

2. Entrega nas instalações da CVRT de uma amostra do lote composta por quatro garrafas de 0,75l, identificadas por etiqueta própria (MD112) na qual deve constar obrigatoriamente, o número do processo, a data da entrega da amostra e uma rubrica do colaborador da ECC e do representante do agente económico que procedeu à entrega das amostras.

De seguida o colaborador da ECC é responsável por diferenciar a ou as amostras entregues colocando as etiquetas previamente codificadas no gargalo.

Das garrafas entregues, uma fica em poder do agente económico, e três ficam nas instalações da CVRT;

3. Posteriormente, e após uma dupla codificação, duas delas são enviadas para o laboratório de análises físico-químicas subcontratado pela CVRT, ficando a restante nos arquivos da CVRT.

São evidenciadas no respectivo documento de acompanhamento, o nº de processo, sem o qual não é possível validar o mesmo e efetuar o transporte.

A circulação e comercialização de produtos vitivinícolas a granel, só pode efectuar-se quando acompanhada do respectivo DA ou e-DA, desde a saída das instalações.

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Saliente-se que estes procedimentos não correspondem a uma certificação, tratando-se apenas de uma mera apreciação do lote a granel, para efeitos de concessão de autorização da sua circulação para fora da região.

A validação e a certificação dos produtos vitivinícolas aptos à DO “DoTejo” ou IG “Tejo” devem ser efetuadas previamente pela CVRT, após a verificação dos requisitos indicados na secção 4.3.

4.6 – REQUISITOS PRÉVIOS PARA CIRCULAÇÃO DE PRODUTOS A GRANEL PARA FORA DE PORTUGAL

Os produtos vitivinícolas com direito à DO "DoTEJO" e à IG “Tejo” podem ser comercializados a granel para fora de Portugal desde que cumpram o seguinte:

1 – Pedido por escrito à CVRT da intenção de venda, identificando:  Destinatário;

 Quantidade pretendida para venda, indicando o nº de processo de certificação aprovado;

 Nº do processo de rotulagem aprovado.

2 – Após avaliação do pedido e estando tudo em conformidade será comunicado ao AE a autorização do transporte.

3 – Após autorização terá de ser efetuada a requisição de selos e o seu levantamento antes do transporte do lote de vinho.

4 – Tendo cumprido os pontos acima indicados será emitido pelo AE um Documento de Acompanhamento, validado pela CVRT, no qual terá de estar incluído a referência ao número de processo de certificação e número da requisição dos respectivos selos. 5 – Ao AE expedidor ficará o encargo de solicitar três amostras de produto já finalizado e

rotulado e remete-las para a CVRT, para um controlo subsequente do produto.

4.7 – REQUISITOS PRÉVIOS PARA O CONTROLO DA VINDIMA E VINIFICAÇÃO FORA DA REGIÃO DO TEJO

A elaboração dos produtos vitivinícolas aptos à DO “DoTejo” ou à IG “Tejo” deve decorrer dentro da região de produção e em instalações inscritas para o efeito, salvo em casos excepcionais, a aprovar pela CVRT, desde que o AE cumpra com o seguinte:

1 – Verifique se a sua inscrição na CVRT, assim como a inscrição das instalações de vinificação, através do portal SivTejo, estão atualizadas.

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2 - Envie atempadamente um pedido por escrito para a ECC da CVRT, indicando as informações abaixo:

 Se a produção é própria. Neste caso deverá indicar a instalação onde pretende que seja efetuada a vinificação;

 Se pretende adquirir uva apta a IG ou DO, a produtores da região, devendo mencionar quais, bem como as instalação onde pretende que seja efetuada a vinificação;

 A classificação do produto (apto a IG ou DO) que pretendem adquirir e a espécie (branco e/ou tinto);

 A potencial finalidade do produto vitivinícola obtido, nomeadamente se será o engarrafamento (certificação) e/ou a venda a granel.

Após averiguação do pedido, poderá a ECC da CVRT solicitar informação adicional, sempre que se justifique. O pedido é remetido para a aprovação superior, após o qual a decisão é comunicada por escrito ao AE.

A aprovação só é concedida para a campanha vitivinícola a decorrer e por instalação de vinificação.

Se o pedido for aprovado, o AE deverá ainda cumprir os seguintes procedimentos específicos: 1- Notificar obrigatoriamente a CVRT, e no mínimo com uma semana de antecedência do

início da vindima;

2- Quando aplicável (Reg. CE n.º 436/2009, título III, capítulo II), deverá ser preenchido, o respectivo Documento de Acompanhamento para o transporte da uva, que deverá ser validado pela ECC da CVRT;

3- A vinificação deverá ser efetuada em separado de quaisquer outras uvas que eventualmente estejam a ser vinificadas nas mesmas instalações;

4- Depois de concluída a vinificação, o/ou os lotes de vinho deverão ser armazenados em vasilhas devidamente identificadas.

Relativamente aos viticultores que ainda não tenham as vinhas inscritas através do Sivtejo, não se poderá proceder à validação dos respectivos DA’s.

Poderá a CVRT sempre que o entender, deslocar-se às instalações do AE para verificação dos procedimentos específicos para a vindima e vinificação fora da região do Tejo, numa acção de controlo e acompanhamento. Todos os custos inerentes a este controlo e deslocação de pessoal técnico da CVRT ficam a cargo do AE.

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5. ROTULAGEM

Entende-se por rotulagem “o conjunto das designações e de outras menções, sinais, ilustrações ou marcas que caracterizem o produto e que constem do mesmo recipiente, incluindo o dispositivo de fecho e as etiquetas presas ao recipiente” (rótulo, contra-rótulo, pendentes, gargantilha, etc.)

A aprovação é efetuada pela ECC da CVRT em concordância com o definido pela legislação

comunitária e nacional em vigor à data do pedido de aprovação.

Os AE não podem utilizar rotulagem em produtos certificados sem a sua prévia aprovação pela CVRT, sob pena de aplicação das correspondentes sanções disciplinares.

5.1-SELO DE GARANTIA

A CVRT tem como marca de conformidade o selo de garantia.

É com a aposição do selo de garantia, fornecido pela CVRT, que é evidenciada publicamente a certificação dos produtos vitivinícolas com direito à menção DO “DoTejo” ou IG “Tejo” (Vinho Regional Tejo), pré-embalados e o pagamento da respectiva taxa.

Os selos de garantia são identificados através de um sistema alfanumérico sequencial e individualizado, o que permite garantir que cada exemplar é único sendo assegurada ainda pela CVRT, a sua autenticidade e controlo de utilização.

A CVRT disponibiliza os selos de garantia:

- Em bobine (autocolantes), denominado por selo avulso.

- A pedido do AE, o selo de garantia pode ser integrado na peça de rotulagem.

Em ambos os casos, os selos de garantia apenas podem ser produzidos em Gráficas autorizadas pela CVRT (listagem que constitui o Anexo B do presente manual).

As peças de rotulagem dos AE com selo impresso são obrigatoriamente entregues pelas gráficas nas instalações da CVRT sob pena da aplicação da sanção disciplinar prevista no art.º11º do Regulamento disciplinar da CVRT ao AE.

5.2-PEDIDO DE APROVAÇÃO

Os pedidos de aprovação de rotulagem devem ser submetidos diretamente na aplicação SivTejo – Rotulagem.

A ECC da CVRT, receciona o pedido, verifica a conformidade do mesmo com a documentação evidenciada, e solicita esclarecimentos adicionais, caso se justifique.

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- Maqueta da rotulagem, sendo que os elementos remetidos devem corresponder exatamente aos que o AE pretende utilizar, nomeadamente no que diz respeito a cores, tamanho (real) e indicações;

- Título ou pedido de registo de marca no INPI (sempre que se trate de uma nova marca), em formato PDF (ou em suporte de papel);

- Outros documentos que sejam solicitados em casos particulares (ex.: referência a quinta, menção de outros operadores económicos, etc) em formato PDF (ou em suporte de papel).

Tal como referido no ponto 4.3.2.1, no pedido de certificação (MD32-Sivt) de um lote de vinho poderá ser incluída a referência a uma Menção Tradicional. Qualquer menção é considerada como uma indicação facultativa, na aprovação de uma maquete de rotulagem, muito embora a utilização de algumas dessas menções obrigue à indicação do ano de colheita, de acordo com a Portaria n.º 26/2017 de 13 de Janeiro.

5.3-APRECIAÇÃO / REVISÃO/ DECISÃO

A apreciação da rotulagem é efectuada por um dos Técnicos da ECC da CVRT, por ordem de entrada dos pedidos no sistema, que gera um código (sequencial), identificando o número de processo e tem por objetivo avaliar a sua conformidade com a legislação nacional e comunitária em vigor.

Na sequência desta apreciação, e da posterior revisão e decisão, realizadas concomitantemente pelo Coordenador da ECC, é elaborado o correspondente relatório de aprovação de rotulagem, através do “MD40-Sivt” que fica disponível para consulta e download através do sistema informático, devidamente fundamentado, com a decisão de “Conforme” ou “Não Conforme” (indicando neste caso as correções a efetuar).

Este relatório é disponibilizado, em regra no prazo de 2 dias úteis após recepção do pedido. Podem ser efetuados pedidos de apreciação de rotulagem com carácter “de urgência” implicando um custo acrescido, cujo montante é fixado anualmente, na tabela de preços em anexo - Anexo C do presente manual.

Estes pedidos, cujo número global não deve exceder o limite diário máximo fixado pela CVRT e que é de 3, são de igual forma, analisados por ordem de entrada na CVRT, no prazo de 1 dia útil após a sua receção.

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Qualquer alteração à rotulagem já apreciada e objecto do correspondente relatório com a decisão de “Conforme” está sujeita a um novo pedido de aprovação, que segue a tramitação já enunciada (ex.: alteração do teor alcoólico, ano de colheita, etc.).

A CVRT pode, sempre que o entenda necessário, proceder ao controlo dos rótulos e contra-rótulos existentes nas instalações dos agentes económicos.

5.4-REQUISIÇÃO DE SELOS DE GARANTIA

Os selos de garantia apenas podem ser requisitados, através da plataforma SivTejo – Vinhos Certificados, observando duas condições:

 Lote aprovado analiticamente (ensaios físico-químicos e sensoriais), com a emissão do “MD39-Certificado de conformidade”.

 Rotulagem aprovada e adequada ao lote de vinho aprovado, consoante o volume, espécie, ano de colheita, categoria, indicação ou não de castas, indicação ou não de designação especial.

Podem ser requisitados selos de garantia para a totalidade ou parte do lote do produto vitivinícola certificado. Os selos de garantia são disponibilizados ao AE, até à totalidade do lote do produto vitivinícola que foi objeto de certificação, ou necessitando o AE de levantar mais selos poderá efetuá-lo, mas sem que o pedido de requisição de selos não ultrapasse em mais de 2% do saldo inicial do processo de certificação.

Após a receção da requisição (MD34-Sivt) a ECC da CVRT procede à contagem física dos selos de garantia. Cada requisição de selos origina o movimento dos volumes correspondentes aos selos levantados para cada processo de certificação e dá obrigatoriamente lugar à emissão de uma factura, no qual está indicado a cobrança do restante valor da Taxa de Certificação e da Taxa de Promoção, conforme Anexo C do presente manual.

A certificação de lote do produto vitivinícola é válida pelo período de um ano, a contar da data da conclusão/decisão do processo de certificaçãoe emissão do “MD39-Sivt - Certificado de Conformidade”, para efeitos de levantamento dos respectivos selos de garantia, após o qual o mesmo expira, já não sendo possível efetuar requisição de selos nem emissão dos certificados de origem e análise. Ultrapassado aquele prazo o lote é desclassificado.

Os selos de garantia não deverão, seja a que título for, continuar em poder dos interessados sempre que ao lote aprovado tenha sido dado destino diferente do engarrafamento, devendo

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ser devolvidos dentro do prazo de validade do processo de certificação, sem o qual perde direito à devolução da taxa.

O Agente Económico deve devolver os selos não utilizados à CVRT preenchendo para tal uma devolução de selos (MD35-Sivt) através do SivTejo – Vinhos certificados.

5.5-DISPOSIÇÕES GERAIS

 O registo de existências dos selos é efetuado pela conta corrente de selos, disponível para consulta no separador “Rotulagem – Numerações”, através do SivTejo.

 A CVRT pode, sempre que o entenda necessário, proceder ao controlo dos referidos registos existentes nas instalações dos agentes económicos e nos casos em que tiver por conveniente, proceder à recolha dos selos sobrantes ou substituí-los por novas séries.

 Enquanto não forem aplicados, os selos de garantia são, para todos os efeitos, propriedade da CVRT, pelo que não podem sair dos armazéns das entidades, quaisquer produtos pré-embalados sem estarem devidamente rotulados e com os selos de garantia apostos nos respectivos recipientes.

 Contudo, excetua-se a circulação entre preparadores dos vinhos espumantes ainda em preparação e que apenas se pode realizar desde que o produto esteja contido em garrafas fechadas com um vedante provisório mas sem rótulo e sem selo de garantia. Para o efeito deverá ser solicitada autorização prévia à CVRT e posterior emissão de DA ou e-DA validado pelos serviços da CVRT.

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6. DESCLASSIFICAÇÃO

Em cada campanha os AE podem:

1 – Não solicitar a classificação como DO ou IG dos produtos declarados na sua DCP como aptos a tal, devendo efetuar os movimentos na respectiva conta corrente de vinho apto.

2 – Solicitar a desclassificação de DO para IG ou para Vinho. 3 – Solicitar a desclassificação de IG para Vinho.

Para tal devem preencher o respectivo pedido de desclassificação “MD36-Sivt”, efetuado diretamente na aplicação SivTejo no módulo “Vinhos Certificados”, ficando o mesmo sujeito à aprovação pela ECC.

A CVRT pode proceder à desclassificação de vinhos admitidos a certificação ou certificados sempre que, nas acções de controlo, sejam detectadas discrepâncias entre um produto recolhido no mercado pela CVRT e o seu respectivo processo de certificação, nomeadamente nos casos em que sejam detectadas práticas enológicas não permitidas legalmente ou que não sejam cumpridas as regras estabelecidas para os produtos vitivinícolas com direito à DO “DoTejo” ou à IG “Tejo”.

O controlo do produto vitivinícola após a sua desclassificação para vinho ou outras categorias

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7. CERTIFICADOS DE ORIGEM E ANÁLISE (EXPORTAÇÃO)

Os Certificados de Origem e de Análise são emitidos apenas para efeitos de exportação para mercados externos, servindo como documento aduaneiro para o desalfandegamento dos produtos nos mercados de destino.

Sempre que se pretenda exportar para fora da comunidade europeia, produtos vitivinícolas com direito à DO “DoTejo” ou IG “Tejo”, engarrafados ou embalados, o pedido de documentação necessária (certificado de origem acompanhado de certificado de análise e eventuais declarações complementares), deve ser solicitado à CVRT, através da plataforma “SivTejo-Exportação”.

Os Certificados de Origem não constituem documentos formais de certificação. Esta é evidenciada pelo certificado de conformidade e selo de garantia.

7.1-PEDIDO

Após efetuado o pedido no sistema, este gera um código automaticamente (sequencial), que identifica o número do pedido, o qual a ECC receciona, verifica a conformidade do mesmo e solicita esclarecimentos adicionais, caso se justifique.

7.2-APRECIAÇÃO

Os documentos solicitados são emitidos com base no boletim de ensaio que deu origem à certificação do produto, desde que tenha sido emitido num prazo inferior a 1 ano.

Quando forem ultrapassados os prazos supra referidos, ou sempre que considere conveniente o AE deve entregar na CVRT uma amostra de lote a exportar, composta por quatro garrafas de 0,75L para efeitos de realização e validação de um novo boletim de análise.

Se o AE pretender a realização de algum parâmetro analítico específico, que não esteja incluído no boletim de certificação, poderá ser solicitada a análise adicional do mesmo. Conforme o parâmetro pretendido, será requerido a entrega de amostras, em número a definir pela CVRT.

7.3-EMISSÃO

Os documentos são emitidos pela CVRT no prazo de 2 dias úteis (desde que a analise esteja válida) e disponibilizados para download na área reservada a cada AE, no separador “Exportações”, através do “MD52-sivt”.

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8. AÇÕES DE CONTROLO

8.1-CONTROLO

De acordo com a regulamentação do setor vitivinícola em vigor, assim como estipulado no MQ, a CVRT tem competências para a realização de acções de controlo.

Assiste-lhe ainda o direito de proceder à selagem de produtos e acesso a toda a documentação que permita verificar a obediência ao estipulado relativamente aos produtos vitivinícolas da região por si certificados.

As acções de controlo podem ser realizadas:

1. Nas instalações dos Agentes Económicos, nomeadamente, realizar vistorias às vinhas inscritas, proceder à colheita de amostras nas instalações de vinificação, destilação, armazenamento e pré-embalagem, dos produtos sob a sua tutela, confrontar as existências físicas apuradas de produtos vitivinícolas com as constantes nos registos específicos do setor vitivinícola, proceder à verificação das condições de vindima, verificar os registos de reclamações apresentadas ao AE, bem como verificar a rotulagem utilizada versus aprovada e o armazenamento/stock de selos de garantia;

Os produtos vitivinícolas nas instalações dos AE devem encontrar-se separados e devidamente identificados, quer estejam em depósitos, em barricas ou pré-embalados. Nessa identificação deve constar a seguinte informação: o número ou letra identificativa do recipiente de armazenamento; a capacidade do recipiente de armazenamento (volume do depósito, volume e número de barricas, capacidade e número de embalagens); a categoria de produto vitivinícola (vinho, licoroso, espumante, frisante, vinagre, etc.); a classificação (apto a DO/IG ou DO/IG); a espécie (branco, rosado, tinto); o ano de colheita.

2. No acompanhamento de produtos certificados pela CVRT, que pode ser realizado em amostras recolhidas no ponto de venda, em amostras recolhidas nas instalações dos AE, no decorrer de ações de controlo, e ainda em amostras utilizadas na promoção do produto, recolhidas em locais vários onde as mesmas se encontrem com essa finalidade. Posteriormente é efectuada uma confrontação com os elementos constantes do processo de certificação do respectivo lote (análise físico-química e sensorial, rotulagem utilizada, selo de garantia);

3. Controlos de natureza administrativa, incidentes sobre as Declarações de Colheita e Produção, Declarações de Existências e Registos (Contas-Correntes).

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8.2-DESCRIÇÃO DO CONTROLO

A CVRT planeia a realização de acções de controlo de acordo com definido no plano anual de controlo (MD80), o qual pode ser ajustado sempre que se entenda necessário, tendo por base pedidos de certificação, denúncias e outras situações de risco. O Procedimento de Gestão “PG10 – Ações de Controlo” descreve detalhadamente o procedimento de controlo da conformidade dos produtos vitivinícolas com direito à Denominação de Origem “DoTejo” ou à Indicação Geográfica “Tejo”, implementado pela CVRT.

8.3-AVALIAÇÃO DO CONTROLO

O controlo é realizado pelos Técnicos da CVRT que após evidência das constatações, procedem ao enquadramento legal dos factos apurados elaborando um relatório final que contém uma proposta de decisão.

8.4- REVISÃO E DECISÃO

Sob a proposta apresentada pelo relatório, ao coordenador da ECC é concomitantemente realizada uma revisão e tomada uma decisão devidamente fundamentada.

Sempre que sejam detetadas não conformidades, informam-se os AE das mesmas e da necessidade de implementar as correcções e/ou ações corretivas necessárias, verificando-se simultaneamente se os factos incorrem em alguma infração disciplinar com enquadramento no Regulamento Disciplinar dos Operadores Económicos Inscritos na CVRT, sendo nesse caso instaurado o respectivo processo disciplinar.

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9. RECLAMAÇÕES E RECURSOS

A CVRT recebe, avalia e toma decisões sobre as reclamações e recursos provenientes da atividade de certificação pela qual é responsável, sendo a sua receção acusada formalmente ao respectivo reclamante ou recorrente (PG04 – Reclamações e Recursos).

9.1- RECLAMAÇÕES

As reclamações ao organismo de certificação devem ser apresentadas por escrito nos serviços da CVRT, podendo para o efeito ser utilizado o email reclamacoes@cvrtejo.pt. A reclamação é registada, devendo ser fornecida a identificação do reclamante para efeitos de resposta.

Em face da reclamação apresentada é desencadeado um processo de tratamento da reclamação que consiste num diagnóstico de causas e na definição de uma ação a implementar.

Sempre que possível a CVRT dará conhecimento formal do resultado e do fim do processo de tratamento da reclamação ao reclamante.

9.1.1 -RECLAMAÇÕES APRESENTADAS AOS AE

Os clientes da CVRT sempre que recebam reclamações dos seus produtos certificados deverão proceder ao respectivo registo e tratamento, documentando as acções tomadas e disponibilizando o processo à CVRT sempre que solicitado.

9.2 - RECURSOS

Os clientes da CVRT podem apresentar um recurso decorrente de qualquer decisão referente à sua atividade de certificação.

Os recursos devem ser apresentados por escrito, no prazo de 10 dias úteis, a contar da data da receção da notificação do resultado.

No caso de o recurso ser refente aos ensaios físico químicos, a CVRT providenciará a realização da contra-análise ao laboratório subcontratado.

Quando o recurso solicitado remete para os resultados da análise sensorial, a CVRT providenciará uma nova apreciação da amostra que será introduzida numa próxima sessão de Câmara, tal como estipulado no Regulamento da Câmara de Provadores.

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As amostras a utilizar no caso de recursos, de análise físico-química e/ou sensorial, serão as amostras de arquivo na posse do Laboratório, quando aplicável, ou na amostra arquivo da CVRT, ou ainda na amostra que fica codificada e na posse do AE. A CVRT reserva-se ainda no direito de fazer recolha de amostras nas instalações do AE sempre que necessário.

Quando os recursos forem referentes a outras decisões da CVRT, nomeadamente à aprovação de vinhas, à aprovação administrativa de instalações ou à aprovação de rotulagem, os respectivos processos serão revistos e decididos por um elemento da ECC diferente do que esteve envolvido na revisão e decisão do processo inicial.

Após reunidos todos os resultados necessários, será tomada uma nova decisão, no prazo de dez dias, sempre com informação formal do resultado e do fim do processo do recurso ao recorrente.

(36)

CÓPIAS DOS CERTIFICADOS DE ACREDITAÇÃO DOS

LABORATÓRIOS DE ANÁLISES FISICO-QUÍMICAS

(37)

O IPAC é signatário dos Acordos de Reconhecimento Mútuo da EA e do ILAC IPAC is a signatory to the EA MLA and ILAC MRA

O presente Anexo Técnico está sujeito a modificações, suspensões temporárias e eventual anulação, podendo a

sua actualização ser consultada em www.ipac.pt. This Annex can be modified, temporarily suspended and eventually withdrawn, and its status can be checked at www.ipac.pt.

Edição n.º 15 • Emitido em 2016-07-01 • Página 1 de 3

Anexo Técnico de Acreditação Nº L0347-1

Accreditation Annex nr.

A entidade a seguir indicada está acreditada como Laboratório de Ensaios, segundo a norma NP EN ISO/IEC 17025:2005

Agroeno, Prestação de Serviços à Agricultura, Lda. Endereço

Address Rua de Alpiarça, nº 84 2080-091 Almeirim

Contacto

Contact Guida Tralhão

Telefone Fax E-mail Internet 243 591 434 243591435 geral@agroeno.pt

Resumo do Âmbito Acreditado Accreditation Scope Summary

Alimentos e agro-alimentar Food and agri-food products

Nota: ver na(s) página(s) seguinte(s) a descrição completa do âmbito de acreditação. Note: see in the next page(s) the detailed description of the accredited scope.

A validade deste Anexo Técnico pode ser comprovada em

http://www.ipac.pt/docsig/?8QW6-1BV9-E47E-MO07 The validity of this Technical Annex can be checked in the website on the left.

Os ensaios podem ser realizados segundo as seguintes categorias: 0 Ensaios realizados nas instalações permanentes do laboratório

1 Ensaios realizados fora das instalações do laboratório ou em laboratórios móveis 2 Ensaios realizados nas instalações permanentes do laboratório e fora destas

Testing may be performed according to the following categories:

0 Testing performed at permanent

laboratory premises

1 Testing performed outside the

permanent laboratory premises or at a mobile laboratory

2 Testing performed at the permanent

(38)

Anexo Técnico de Acreditação Nº L0347-1

Accreditation Annex nr.

Agroeno, Prestação de Serviços à Agricultura, Lda.

Produto Ensaio Método de Ensaio Categoria

Nr Product Test Test Method Category

Edição n.º 15 • Emitido em 2016-07-01 • Página 2 de 3

ALIMENTOS E AGRO-ALIMENTAR

FOOD AND AGRI-FOOD PRODUCTS

1 Vinho frisante, vinho

espumante Açucares totais (Glucose+Frutose+Sacarose) Método enzimático

MI029B, edição 01 0

2 Vinho, vinho licoroso Açucares totais (Glucose+Frutose) Método enzimático

MI029A, edição 03 0

3 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Acidez total Titrimetria

OIV- MA-AS313-01:R2015 0

4 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Acidez volátil

Análise em fluxo contínuo segmentado (FCS)

MI 012 edição 04 0

5 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Ácido cítrico

Análise em fluxo contínuo segmentado (FCS)

MI 013 edição 04 0

6 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Açúcares redutores

Análise em fluxo contínuo segmentado (FCS)

MI 016 edição 01 0

7 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Açúcares totais

Análise em fluxo contínuo segmentado (FCS)

MI 017 edição 01 0

8 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Açúcares totais Oxiredução+ iodometria

NP 2224:1988 0

9 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Açucares: Substâncias redutoras Titrimetria (Defecação)

OIV-

MA-AS311-01A:R2009 0

10 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Cloretos

Análise em fluxo contínuo segmentado (FCS)

MI 014 edição 03 0

11 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Densidade relativa a 20ºC Cálculo

OIV- MA-AS2-01B:R2009 0

12 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Dióxido de enxofre livre

Análise em fluxo contínuo segmentado (FCS)

MI 018 edição 02 0

13 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Dióxido de enxofre total

Análise em fluxo contínuo segmentado (FCS)

MI 019 edição 02 0

14 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Extracto seco total Cálculo

OIV- MA- AS2-03B:R2012 0

15 Vinho, vinho licoroso, vinho frisante e vinho espumante

Massa Volúmica Densimetria electrónica

Referências

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