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ANEXO XV DO REGIME ESPECIAL PARA EMISSÃO DE CUPOM DE MÁQUINA REGISTRADORA

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ANEXO XV

DO REGIME ESPECIAL PARA EMISSÃO DE CUPOM DE MÁQUINA REGISTRADORA

CAPÍTULO I

DO REQUERIMENTO

Art. 1º - A emissão de cupons de máquinas registradoras, em substituição à Nota Fiscal de Serviços, deverá ser autorizada através de regime especial instruído com os seguintes documentos:

I - requerimento do contribuinte solicitando o regime especial; II - cópia do Documento de Atualização Cadastral do contribuinte; III - certidão negativa de débitos municipais;

IV - cópia do Atestado de Garantia e Lacração da

Máquina Registradora, fornecido pelo fabricante autorizado, onde conste:

a) que a máquina não possui ou foram neutralizados dispositivos para efetuar registros, sem que as importâncias

sejam acumuladas no totalizador geral ou totalizadores parciais;

b) que a máquina não possui dispositivo capaz de desligar a emissão de cupons; c) "Fac-Simile" do cupom;

Art. 2º - A "Autorização para Adoção do Regime Especial para emissão de Cupom de Máquina Registradora" deverá ser emitida

no mínimo em (duas) vias, as quais se darão o seguinte destino: I - 1ª via - arquivo da repartição fiscal;

II - 2ª via - contribuinte;

§ 1º - A autorização para adoção de cupom de máquina registradora poderá ser cassada a qualquer tempo, sendo concedido ao contribuinte prazo de 30 (trinta dias) para enquadrar-se aos termos da legislação vigente.

§ 2º - A autorização a que se refere o "caput" não desobriga o contribuinte de manter, no seu estabelecimento, pelo menos um talão de Nota Fiscal de Serviços, seja para uso quando da execução de controle, revisão ou conserto das máquinas, seja para quando necessite discriminar os serviços prestados.

Art. 3º - Quando o regime especial, a critério do Fisco, for concedido especificamente a uma atividade do contribuinte, não poderá ser estendido a qualquer outra atividade.

Art 4º - A máquina registradora autorizada a emitir cupons fiscais deverá abranger unicamente prestações de serviços sujeitos ao ISS.

CAPÍTULO II

(2)

Art. 5º - A máquina registradora autorizada deve ter, no mínimo, as seguintes características: I - visor do registro da operação;

II - totalizador geral irreversível ou, na sua falta, totalizadores parciais irreversíveis com capacidade mínima de acumulação de 08 (oito) dígitos;

III - contador de ultrapassagem, assim entendido o contador irreversível do número de vezes em que o totalizador geral ou totalizadores parciais ultrapassarem a capacidade máxima de acumulação, com o mínimo de 3 (três) dígitos;

IV - numerador de ordem de operação, irreversível, com o mínimo de 3 (três) dígitos;

V - número de fabricação seqüencial estampado, em baixo relevo diretamente no chassi ou na estrutura da máquina, ou, ainda, em plaqueta metálica soldada ou rebitada na estrutura da máquina;

VI - emissor de cupom fiscal; VII - emissor de fita detalhe;

VIII - capacidade de impressão, no cupom e na fita detalhe, do valor acumulado no totalizador geral irreversível, ou, se for o caso, nos totalizadores parciais, por ocasião da leitura em "X" e/ou da redução em "Z";

IX - bloqueio automático de funcionamento ante a perda, por qualquer motivo, do valor acumulado no totalizador geral;

X - dispositivo(s) assegurador(es) da inviolabilidade - lacre(s), destinado(s) a impedir que o equipamento sofra, sem que fique evidenciada, qualquer intervenção;

XI - dispositivos que assegure a retenção dos dados acumulados, mesmo ante a presença de magnetismo, umidade, vapor, líquido, variação de temperatura, de impurezas do ar, ou de outros eventos;

XII - contador de reduções irreversíveis, dos totalizadores parciais;

XIII - dispositivo que assegure, no mínimo, por 720 (setecentos e vinte) horas, as funções exigidas nos incisos II, III, IV e XII;

XIV - dispositivo inibidor do funcionamento, na hipótese de término de bobina destinada à impressão da fita detalhe.

§ 1º - Entende-se como leitura em "X" o subtotal dos valores acumulados, sem que isso importe no zeramento ou na diminuição desses valores.

§ 2º - Entende-se como redução em "Z" a totalização dos valores acumulados, importando no zeramento desses valores, sendo permitida em relação aos totalizadores parciais e vedada quanto ao totalizador geral (Grande Total).

§ 3º - Considerada a sobrecarga indicada no contador de ultrapassagem, entende-se como Grande Total o valor acumulado no totalizador geral irreversível.

§ 4º - Considera-se irreversível o dispositivo que não pode ser reduzido, admitindo a acumulação somente de valor positivo até atingir a capacidade máxima quando então será reiniciada automaticamente a seqüência, vedada a acumulação de valores líquidos, resultante de soma algébrica. § 5º - É dispensado o contador de ultrapassagem quando a capacidade de acumulação do totalizador geral for superior a 10 (dez) dígitos, podendo neste caso ser impresso em duas linhas.

§ 6º - O registro de prestação de serviços, quando efetuado em totalizadores parciais reversíveis, deve ser acumulado simultaneamente no totalizador geral.

§ 7º - Os totalizadores parciais devem ser reduzidos a zero diariamente.

§ 8º - Cada máquina registradora deverá possuir tantos dispositivos asseguradores da inviolabilidade, quantos previstos no Ato Declaratório de aprovação do respectivo modelo.

(3)

Art. 6º - A máquina registradora não pode manter tecla, dispositivo ou função que: I - impeça a emissão de cupom e a impressão dos registros na fita detalhe;

II - impossibilite a acumulação de valor registrado, relativo a prestação de serviço realizada, no totalizador geral irreversível e, se for o caso, nos totalizadores parciais;

III - possibilite a emissão de cupom para outros controles que se confundam com o cupom fiscal. § 1º - A máquina deve ter bloqueados ou seccionados outros dispositivos ou funções cujo acionamento interfira nos valores acumulados nos totalizadores ou contadores irreversíveis.

§ 2º - O cumprimento do disposto neste Anexo, com relação às características dos equipamentos e à desativação, supressão ou corte de teclas de funções, dispositivos, "jumps" ou trilhas de circuito impresso ou análogos, será demonstrado em "Lay-out de Instalação" ou "personalização de Máquina Registradora", em que serão relacionados e graficamente ilustradas as adaptações introduzidas.

§ 3º - O documento a que se refere o parágrafo anterior será emitido pelo credenciado que expedir o "Atestado de Intervenção em Máquina Registradora", para instruir o pedido de autorização a que se refere o art. 27 deste Anexo.

§ 4º - Ocorrendo, por qualquer motivo, o zeramento de registros ou de qualquer dos dispositivos irreversíveis, este fato será comunicado pelo usuário, ao Fisco Municipal, no primeiro dia útil subsequente, independentemente de a máquina registradora ter ou não perdido sua programação.

§ 5º - No caso do parágrafo anterior, não poderá a máquina registradora voltar a ser utilizada sem que antes seja submetida à intervenção técnica de credenciado, com obediência ao disposto na legislação, especialmente nos arts. 19 a 21 deste Anexo.

CAPÍTULO III

DOS DOCUMENTOS FISCAIS SEÇÃO I

DO CUPOM FISCAL

Art. 7º - O Cupom Fiscal deverá conter, no mínimo, as seguintes indicações:

I - denominação "Cupom Fiscal";

II - nome, número de Inscrição Municipal, CGC e Inscrição Estadual, quando houver, do emitente; III - data da emissão: dia, mês e ano;

IV - número de ordem de cada prestação de serviço, obedecida sequencia numérica consecutiva; V - número de ordem seqüencial da máquina registradora, atribuído pelo estabelecimento, e o número referido no inciso V do art. 5º;

VI - sinais gráficos que identifiquem os totalizadores parciais, se houver, e demais funções da máquina registradora;

VII - valor de cada unidade de prestação de serviço ou o produto obtido pela multiplicação daquele pela respectiva quantidade;

VIII - valor total da operação.

§ 1º - As indicações dos incisos I e II podem, também, ser impressas tipograficamente, ainda que no verso.

(4)

§ 2º - Em relação a cada máquina registradora, em uso ou não, no fim de cada dia de funcionamento do estabelecimento, deve ser emitido cupom de leitura do totalizador geral, ou, se for o caso, dos totalizadores parciais, observado nas máquinas em uso, o de redução em "Z", e quando inativas, em "X";

SEÇÃO II

DA FITA DETALHE

Art.8º - A fita Detalhe deverá conter, no mínimo, as seguintes indicações impressas pela própria máquina:

I - denominação "Fita Detalhe";

II - número de Inscrição Municipal, CGC e Inscrição Estadual, quando houver, do estabelecimento emitente;

III - data da emissão: dia, mês e ano;

IV - número de ordem de cada operação, obedecida sequencia numérica consecutiva;

V - número de ordem seqüencial da máquina registradora, atribuído pelo estabelecimento e o número referido no inciso V do art. 5º;

VI - sinais gráficos que identifiquem os totalizadores parciais, se houver, e demais funções da máquina registradora;

VII - valor de cada unidade de prestação de serviço realizada ou o produto obtido pela multiplicação daquele pela respectiva quantidade;

VIII - valor total de cada prestação;

IX - leitura do totalizador geral e, se for o caso, dos totalizadores parciais no fim de cada dia de funcionamento da máquina registadora.

§ 1º - Deve ser efetuada leitura em "X" por ocasião da introdução e da retirada da bobina da Fita Detalhe.

§ 2º - As bobinas das Fitas Detalhes devem ser colecionadas inteiras, podendo ser fracionadas ao final de cada mês e mantidas em ordem cronológica pelo prazo legal, ressalvada a hipótese prevista no § 4º do art. 19.

§ 3º - Admite-se a aposição de carimbo que contenha as indicações dos incisos I e II e espaços apropriados para as indicações manuscritas dos incisos III (permitindo-se a exclusiva enumeração do período) e V.

SEÇÃO III

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 9º - É considerado inidôneo para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, além das hipóteses previstas no § 1º do art. 53 do Regulamento do ISS, o documento emitido por máquina registradora não autorizada pelo fisco.

Art. 10 - A bobina destinada à emissão dos documentos previstos neste Capítulo deve conter, em destaque, ao faltar, pelo menos, um metro para seu término, indicação alusiva ao fato.

Art. 11 - Relativamente aos documentos a que alude este Capítulo, é permitido acréscimo de indicações de interesse do emitente, que não lhes prejudique a clareza.

(5)

CAPÍTULO IV DA ESCRITURAÇÃO

Art. 12 - A escrituração das prestações de serviços registradas em máquina registradora, nos livros fiscais exigidos pela legislação tributária do município, será feita com base em "Mapa Resumo de Caixa" contendo os dados de cupons de leitura emitidos na forma do § 2º do art. 7º, e possuindo, no mínimo, as seguintes indicações;

I - denominação "Mapa Resumo de Caixa";

II - numeração, em ordem seqüencial, de 1 a 999999, reiniciada quando atingido esse limite;

III - nome, endereço e números de inscrição municipal e no CGC e inscrição estadual, quando houver, do estabelecimento em que funcionem as máquinas registradoras;

IV - data: dia, mês e ano;

V - número de ordem da máquina registradora, atribuído pelo estabelecimento; VI - números de ordem, inicial e final, das operações do dia;

VII - grande total do início e do fim do dia;

VIII - valor dos cancelamentos de item do dia, e dos descontos do dia, quando autorizado; IX - valor das prestações de serviços do dia;

X - número do contador de redução dos totalizadores parciais;

XI - total geral do dia;

XII - observações;

XIII - assinatura do responsável pelo estabelecimento.

XIV - nome, endereço e números de inscrição municipal e no CGC, do estabelecimento

impressor, a data e a quantidade da impressão, os números do primeiro e último documentos impressos, o número da "Autorização para Impressão de Documentos Fiscais" e o número do credenciamento junto à Secretaria Municipal de Finanças.

§ 1º - O "Mapa Resumo de Caixa" será escriturado no livro "Registro de Prestação de Serviços", devendo ser conservado pelo prazo de 5 (cinco) anos, junto com os respectivos cupons de leitura, em ordem cronológica.

§ 2º - As indicações dos incisos I, II, III e XIV do "caput" serão impressas tipograficamente ou por "off-set".

CAPÍTULO V

DO REGISTRO EM MÁQUINA REGISTRADORA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DOCUMENTADA POR NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

Art. 13 - As prerrogativas para uso da máquina registradora previstas neste Anexo não eximem o usuário de emitir Nota Fiscal de Serviços, quando solicitado pelo tomador do serviço.

§ 1º - A prestação de serviço documentada por nota fiscal deve ser registrada em máquina registradora, hipótese em que:

I - serão anotados nas vias do documento fiscal emitido os números de ordem do Cupom Fiscal e da máquina Registradora, este atribuído pelo estabelecimento;

II - serão indicados na coluna "observações" do livro "Registro de Prestação de Serviços" apenas o número do documento fiscal emitido;

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CAPÍTULO VI

DAS PRERROGATIVAS NO USO DE MÁQUINAS REGISTRADORAS SEÇÃO I

DO CANCELAMENTO DE ITEM DO CUPOM FISCAL

Art. 14 - É permitido o cancelamento de item lançado no Cupom Fiscal, ainda não totalizado, desde que: I - se refira, exclusivamente, ao lançamento imediatamente anterior ao do cancelamento;

II - a máquina registradora possua:

a) totalizador específico para acumulação dos valores dessa natureza;

b) função inibidora de cancelamento de item diversos do previsto no inciso I.

III - a máquina registradora imprima, na Fita Detalhe, o valor de cada serviço prestado ou o produto da multiplicação daquele pela respectiva quantidade.

Parágrafo único - O totalizador a que se refere a alínea "a" do inciso II deverá ser reduzido a zero diariamente.

SEÇÃO II

DO CANCELAMENTO DO CUPOM FISCAL

Art. 15 - Nos casos de cancelamento do Cupom Fiscal, imediatamente após sua emissão, em decorrência de erro de registro, o usuário deve, cumulativamente:

I - comunicar por escrito o Fisco Municipal, detalhando e justificando a ocorrência, estando sujeito as penalidades cabíveis caso constatado uso de má fé;

II - emitir, se for o caso, novo Cupom Fiscal relativo a prestação de serviço realizada, observando em seu verso o número do cupom substituído;

Parágrafo único - O Cupom Fiscal anulado deverá conter, no verso, as assinaturas do operador da máquina e do responsável pelo estabelecimento, sendo anexado ao respectivo "Mapa Resumo de Caixa".

CAPÍTULO VII

DO CREDENCIAMENTO SEÇÃO I

DOS CREDENCIADOS

Art. 16 - Atendidos os requisitos deste Capítulo, podem ser credenciados para efetuar intervenções técnicas em máquinas registradoras, bem como para emitir o correspondente "Atestado de Intervenção em Máquina Registradora":

I - o fabricante;

II - qualquer revendedor ou oficina especializada, desde que possua "Atestado de Capacitação Técnica" fornecido pelo respectivo fabricante.

Parágrafo único - Valerá como certificado de credenciamento aquele fornecido pela Secretaria de Estado do Planejamento e Fazenda.

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DO PROCESSO DE CREDENCIAMENTO

Art. 17 - O interessado no credenciamento formulará pedido, ao Diretor do Departamento de Tributação, declarando:

I - nome, endereço, número de telefone, números de inscrição municipal e no CGC;

II - os dados enumerados no inciso anterior, relativos a seus demais estabelecimentos a serem incluídos no credenciamento, se for o caso;

III - objeto do pedido;

IV - explicitação de sua condição de fabricante ou não;

V - marcas de máquinas registradoras em que está tecnicamente habilitado a intervir;

VI - data, assinatura e identificação do signatário, juntando-se cópia da procuração, se for o caso; § 1º - O pedido será instruído com os seguintes documentos:

I - cópia do Documento de Atualização Cadastral;

II - atestado de idoneidade comercial fornecidos por duas empresas comerciais, industriais ou financeiras com capital realizado equivalente, no mínimo, a 2.000 (duas mil) unidades do Valor de Referência Municipal;

III - Atestado de Capacitação Técnica fornecido pelo fabricante da respectiva marca de máquina; IV - comprovante de recolhimento da respectiva taxa municipal.

§ 2º - Os atestados referidos no inciso II do parágrafo anterior são suscetíveis de impugnação, podendo a Autoridade Fiscal autorizar sua substituição, salvo se decidir, de plano, pelo indeferimento do pedido. § 3º - As atualizações relativas ao credenciamento serão tratadas no mesmo processo, dispensada a juntada de peças de instrução já anexadas anteriormente, salvo se superadas.

§ 4º - O credenciamento poderá ser, a qualquer tempo, alterado, suspenso ou cassado, a critério da autoridade administrativa concedente, ou em face de legislação superveniente, sem prejuízo de outras cominações cabíveis.

§ 5º - O credenciamento ficará suspenso, impossibilitando o credenciado de praticar qualquer dos atos próprios:

I - totalmente, quando inexistir Atestado de Capacitação Técnica emitido em favor do credenciado; II - parcialmente, quando a ocorrência referida no inciso anterior se restringir a determinada marca, hipótese em que o credenciamento somente subsistirá em relação aos equipamentos cujos fabricantes tenham fornecido Atestado de Capacitação Técnica em favor do credenciado.

§ 6º - Na hipótese do inciso I do parágrafo anterior, ocorrendo a cassação de atestado de capacitação técnica, por parte do fabricante de máquina registradora, poderá o Diretor do Departamento de Tributação levantar a suspensão, mantendo o credenciamento, desde que fique comprovado, em processo administrativo regular, não ter havido a prática de ato ilícito pelo credenciado, que o inabilite para o prosseguimento da concessão.

Art. 18 - O fabricante ou quem emitir o Atestado de Capacitação Técnica relacionado com máquina registradora deverá encaminhar cópia reprográfica do mesmo ao Departamento de Tributação da Secretaria Municipal de Finanças, até o dia 10 (dez) do mês subsequente à emissão.

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Parágrafo único - Sempre que, por algum motivo, o atestado venha a ser aditado, alterado ou cassado, deverá o atestante proceder como exigido no "caput" deste artigo.

SEÇÃO III

DAS ATRIBUIÇÕES DOS CREDENCIADOS

Art. 19 - Constitui atribuição e consequentemente responsabilidade do credenciado:

I - atestar o funcionamento da máquina, de conformidade com as exigências previstas neste Anexo; II - instalar e, nas hipóteses expressamente previstas, remover dispositivo (lacre) que evidencie eventual violação da máquina;

III - intervir em máquinas para manutenção, reparos e outros atos da espécie.

§ 1º - A aposição de dispositivo assegurador da inviolabilidade (lacre) quando do início de utilização de máquina registradora, é de competência exclusiva do Fisco, bem assim quando tal dispositivo for rompido por este, para fins de verificação fiscal.

§ 2º - É de exclusiva responsabilidade do credenciado a guarda dos dispositivos de segurança (lacre), previstos no inciso X do art. 5º de forma a evitar a sua indevida utilização.

§ 3º - Qualquer intervenção na máquina registradora deve ser, imediatamente, precedida e sucedida da emissão de cupom de leitura dos totalizadores.

§ 4º - Na impossibilidade de emissão do primeiro cupom de leitura de que trata o parágrafo anterior, os totais acumulados devem ser apurados mediante a soma dos dados constantes no último cupom de leitura emitido e das importâncias posteriormente registradas na Fita Detalhe.

§ 5º - Na hipótese de defeito da máquina que importe em perda total ou parcial dos registros acumulados, estes devem recomeçar de zero, após intervenção técnica feita por credenciado.

Art. 20 - A remoção do dispositivo assegurador da inviolabilidade (lacre) da máquina registradora somente pode ser feita por pessoa credenciada pelo Fisco nas seguintes hipóteses:

I - manutenção, reparação, adaptação ou instalação de dispositivos que implique nessas medidas; II - determinação do Fisco;

III - outras hipóteses, mediante prévia autorização do Fisco.

Parágrafo único - Ao final da intervenção o credenciado aplicará tantos dispositivos de segurança (lacres) quantos forem necessários, de forma a somente ser acessível, sem que haja violação dos lacres, a abertura destinada à colocação de bobinas de papel e tinta no impressor.

Art. 21 - Para realização das intervenções previstas nesta Seção, pode a máquina ser retirada do estabelecimento pelo credenciado ou pelo usuário, mediante prévia autorização do Fisco.

SEÇÃO IV

DO DISPOSITIVO ASSEGURADOR DA INVIOLABILIDADE OU DE SEGURANÇA (LACRE)

Art. 22 - O dispositivo assegurador da inviolabilidade (lacre) das máquinas registradoras autorizadas revestirá as seguintes características:

I - será confeccionado em polipropileno, plástico ou náilon;

II - será aplicado conjuntamente com barbante de náilon, haste metálica ou material similar, não deslizante;

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III - será numerado em ordem consecutiva natural de 000001 a 999999, reiniciando-se a numeração quando atingido esse limite;

IV - terá fechadura constituída por cápsula oca, com travas internas, na qual se encaixa, juntamente com o material do inciso II, a parte complementar que lhe dá segurança;

V - terá lâmina ligada à cápsula oca, contendo a numeração a que se refere o inciso III;

VI - trará a expressão "IM-VDA" gravada numa das faces da cápsula oca, com o número de inscrição municipal do credenciado.

§ 1º - A gravação das informações relativas aos incisos V e VI poderá ser feita em alto ou baixo relevo. § 2º - A critério do credenciado a usá-lo, poderão ser gravadas, na outra face da cápsula oca, logotipo ou informação de seu interesse.

§ 3º - Poderá o credenciado, se assim o desejar, se utilizar dos dispositivos confeccionados para atendimento da legislação tributária estadual relativamente à máquinas registradoras.

Art. 23 - A confecção dos lacres será feita por conta e ordem do credenciado a usá-los , e mediante prévia AIDF - Autorização para Impressão de Documentos Fiscais, conforme disposto nos arts. 59 a 63 do Regulamento do ISS.

§ 1º - Na falta dos dispositivos a que se refere esta Seção, poderá o credenciado solicitar que sua aposição (lacração) seja feita pelo Fisco, mediante requerimento e recolhimento da taxa devida.

§ 2º - A solicitação de credenciamento para fabricação dos dispositivos de segurança conterá:

I - nome, endereço, número de telefone, números de inscrição municipal e no CGC, do interessado; II - objeto do pedido;

III - especificações técnicas de seu produto;

IV - declaração pela qual assuma responsabilidade pela fabricação dos dispositivos de segurança de acordo com as exigências deste Anexo, respeitando estritamente as quantidades, seqüências numéricas e adquirentes indicados na AIDF;

V - declaração pela qual assuma o compromisso de efetuar perícia técnica, em seu estabelecimento, sem ônus para o Município, nos dispositivos de segurança que lhe forem apresentados pelo Fisco;

VI - data, assinatura e identificação do signatário, juntando-se cópia da procuração, se for o caso. § 3º - A solicitação indicada no parágrafo anterior será instruída com:

I - cópia do Documento de Atualização Cadastral;

II - cópia do registro do dispositivo de segurança (lacre) no Instituto Nacional da Propriedade Industrial ou protocolo pertinente;

III - protótipo do dispositivo de segurança.

§ 4º - As atualizações relativas ao credenciamento serão tratadas no mesmo processo, dispensada a juntada de peças de instrução já anexadas anteriormente, salvo se superadas.

§ 5º - O credenciamento poderá ser, a qualquer tempo, alterado, suspenso ou cassado, a critério da Autoridade Fiscal concedente, ou em face de legislação superveniente, sem prejuízo de outras cominações cabíveis.

SEÇÃO V

DO ATESTADO DE INTERVENÇÃO EM MÁQUINA REGISTRADORA

Art. 24 - O credenciado deve emitir o "Atestado de Intervenção em Máquina Registradora" em qualquer hipótese em que remover o dispositivo de segurança e inviolabiladade (lacre).

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Art. 25 - O documento a que se refere o artigo anterior deve conter, no mínimo: I - denominação "Atestado de Intervenção em Máquina Registradora"; II - número de ordem e número da via;

III - data da emissão;

IV - nome do credenciado e endereço e números de inscrição municipal e no CGC, do estabelecimento emitente do Atestado;

V - nome do titular, endereço, Código de Atividades Econômica e números de inscrição municipal e no CGC do estabelecimento usuário da máquina;

VI - marca, modelo, capacidade de acumulação do totalizador geral, números de fabricação e

de ordem da máquina registradora, este atribuído pelo estabelecimento usuário e data do último cupom emitido;

VII - importância acumulada em cada totalizador, bem como o número indicado no contador

de ultrapassagem;

VIII - motivo da intervenção e discriminação dos serviços executados na máquina; IX - datas, inicial e final, da intervenção na máquina;

X - números dos lacres, retirado e/ou colocado, em razão da intervenção efetuada na máquina, se for o caso;

XI - nome do credenciado que efetuou a intervenção imediatamente anterior, bem como número e data do respectivo Atestado de Intervenção em Máquina Registradora;

XII - termo de responsabilidade prestado pelo credenciado de que a máquina registradora atende as exigências previstas na legislação que disciplina a espécie;

XIII - nome e assinatura do credenciado que efetuou a intervenção na máquina, bem como espécie e número do respectivo documento de identidade;

XIV - declaração assinada pelo usuário ou seu representantes legal quanto ao recebimento da máquina registradora em condições que satisfaçam os requisitos legais;

XV - nome, endereço e números de inscrição municipal e no CGC, do impressor do atestado, data e quantidade da impressão, número de ordem do primeiro e do último atestado impresso e número da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais.

§ 1º - As indicações dos incisos I, II, IV, XII, XIV e XV devem ser impressas tipograficamente.

§ 2º - Os dados relacionados com os serviços de interesse da pessoa credenciada podem ser indicados no atestado, em campo específico, ainda que no verso.

§ 3º - Os formulários do atestado devem ser numerados tipograficamente, em ordem consecutiva, de 000.001 a 999.999, reiniciada a numeração quando atingido esse limite.

§ 4º - Os estabelecimentos gráficos somente podem confeccionar formulários destinados à emissão do atestado mediante prévia e específica autorização do Fisco.

§ 5º - Poderá o estabelecimento credenciado utilizar-se dos formulários "Atestado de Intervenção em Máquina Registradora" já impressos para atender ao disposto na legislação tributária estadual relativamente ao uso de máquinas registradoras.

Art. 26 - O Atestado de Intervenção em Máquina Registradora será emitido, no mínimo, em 03 (três) vias, que terão a seguinte destinação.

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II - a 2ª via, ao estabelecimento usuário, para exibição ao Fisco; III - a 3ª via, ao estabelecimento emitente, para exibição ao Fisco.

Parágrafo único - As primeiras e segundas vias do atestado serão apresentadas pelo usuário, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da intervenção, acompanhadas dos cupons de leitura previstos no § 3º do art. 19 deste Anexo, à repartição municipal competente, que reterá a primeira via e devolverá a segunda como comprovante da entrega.

CAPÍTULO VIII

DO PEDIDO PARA USO OU CESSAÇÃO DE USO DE MÁQUINA REGISTRADORA

Art. 27 - A autorização para uso de máquina registradora deve ser solicitada ao Departamento de Tributação da Secretaria Municipal de Finanças, em requerimento preenchido em formulário próprio denominado "Pedido para Uso ou Cessação de Uso de Máquina Registradora", no mínimo em 3 (três) vias, instruído, em relação a cada máquina, com os seguintes elementos:

I - 1ª via do Atestado de Intervenção em Máquina Registradora";

II - cópia da Nota Fiscal e/ou, em existindo, de contrato, conforme o caso, relativo à entrada da máquina no estabelecimento;

III - folha demonstrativa prevista no § 2º do art. 6º, acompanhada de:

a) cupom fiscal com o valor mínimo da capacidade registrado em cada totalizador parcial;

b) cupom de redução a zero dos totalizadores parciais;

c) cupom de leitura após redução, visualizando o total irredutível;

d) fita detalhe impressa com todas as operações citadas as quais devem ser, sempre,

registradas consecutivamente, e com o carimbo previsto no § 3º do art. 8º;

e) indicação de todos os símbolos utilizados na máquina registradora, com os respectivos

significados;

IV - cópia reprográfica do Pedido para Uso ou Cessação de Uso de Máquina Registradora, apresentado por ocasião da última cessação do uso, quando se tratar de máquina usada;

§ 1º - As vias do pedido terão a seguinte destinação: I - 1ª via, à Secretaria de Finanças;

II - 2ª via, devolvida ao interessado, por ocasião da aprovação do pedido, juntamente com a fita detalhe, esta devidamente visada;

III - 3ª via, como comprovante da entrega do pedido, ao interessado.

§ 2º - Na hipótese do contrato previsto no inciso II deste artigo, dele constará,, obrigatoriamente, cláusula segundo a qual a máquina só poderá ser retirada do estabelecimento após anuência do Fisco. § 3º - Atendidos os requisitos exigidos pelo Fisco, este terá até 30 (trinta) dias para a apreciação do pedido.

§ 4º - A máquina registradora de uso autorizado para fins fiscais terá, obrigatoriamente, fixada a seu gabinete, etiqueta autocolante, atendidas as seguintes determinações:

I - situar-se-á em posição que permita fácil leitura pelo cliente, não podendo ser de qualquer forma encoberta por expositores ou outro meio;

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III - ocorrendo o desgaste ou inutilização da etiqueta, deverá o usuário requerer novo exemplar à Secretaria de Finanças.

§ 5º - É vedada a concessão de autorização para uso de máquinas registradoras mecânicas e eletromecânicas.

Art. 28 - o usuário anotará no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, os seguintes elementos referentes a cada máquina registradora:

I - número da máquina, atribuído pelo estabelecimento; II - marca, modelo e número de fabricação;

III - número, data e emitente da nota fiscal, relativa à aquisição ou arrendamento; IV - data da autorização e número(s) do(s) lacre(s);

V - o valor do grande total correspondente à data da autorização, precedido, quando for o caso, entre parênteses, pelo número indicado no contador de ultrapassagem.

CAPÍTULO IX

DA CESSAÇÃO DO USO DE MÁQUINA REGISTRADORA

Art. 29 - Na hipótese de cessação do uso de máquina registradora, por qualquer motivo, o usuário deve:

I - fazer uma leitura dos totalizadores da máquina;

II - anotar no livro "Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência":

a) o valor do Grande Total precedido, quando for o caso, entre parênteses, pelo número

indicado no contador de ultrapassagem;

b) o número de fabricação da máquina; c) o(s) número(s) do(s) lacre(s).

III - apresentar ao Fisco "Pedido para Uso ou Cessação de Uso de Máquina Registradora", com a indicação do valor mencionado no inciso anterior e dos motivos que determinaram a cessação;

IV - providenciar, junto a credenciado, a emissão do competente Atestado de Intervenção em Máquina Registradora.

§ 1º - A baixa da máquina somente se efetivará após o deferimento do pedido e conseqüente retirada e entrega ao Fisco do(s) lacre(s), da etiqueta autocolante e do clichê, sendo formalizada pela Secretaria Municipal de Finanças através do prenchimento de campo específico no "Pedido para Uso ou Cessação de Uso de Máquina Registradora.

§ 2º - No caso do parágrafo anterior, o usuário deverá informar no "Pedido para Uso ou Cessação de Uso de Máquina Registradora", o destino a ser dado à máquina registradora.

§ 3º - As autorizações para uso de máquina registradora poderão ser canceladas pelo Diretor do Departamento de Tributação, em relação a apenas uma, ou a todas do estabelecimento, caso mantenha mais de uma, se constatada a ocorrência de uma das seguintes hipóteses:

I - qualquer das máquinas autorizadas não atender às exigências estabelecidas na legislação tributária;

II - o usuário não observar as normas concernentes à autorização e ao uso de qualquer das máquinas registradoras;

III - a concessão para uso de máquina registradora mostrar-se prejudicial aos interesses do município;

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IV - qualquer das máquinas em uso, própria ou arrendada, for retirada do estabelecimento sem a autorização prevista neste Anexo.

CAPÍTULO X

DA MÁQUINA REGISTRADORA EM SITUAÇÃO IRREGULAR

Art. 30 - O contribuinte que mantiver máquina registradora em desacordo em as disposições deste Anexo pode ter fixada, mediante arbitramento, a base de cálculo do imposto devido, nos termos previstos na legislação pertinente.

Art. 31 - Os fabricantes e os credenciados responderão solidariamente com os usuários sempre que contribuírem para o uso indevido de máquina registradora.

Art. 32 - Na salvaguarda de seus interesses, o Fisco pode impor restrições ou impedir a utilização de máquina registradora.

CAPÍTULO XI

DOS VENDEDORES DE MÁQUINAS REGISTRADORAS

Art. 33 - O fabricante deve bloquear ou seccionar dispositivos cujo acionamento interfira nos valores acumulados nos totalizadores ou contadores irreversíveis das máquinas registradoras que vender.

Parágrafo único - Sempre que introduzirem alterações ou efetuarem o lançamento de novos modelos de máquinas registradoras, enviarão os fabricantes à Secretaria de Finanças, toda a literatura técnica correspondente, para que os equipamentos respectivos possam ser autorizados a funcionar para fins fiscais.

Art. 34 - O estabelecimento que vender ou, por qualquer forma, ceder a posse e/ou uso de máquina registradora, a usuário final, deve comunicar o fato ao Fisco Municipal.

§ 1º - A comunicação deve conter os seguintes elementos:

I - denominação "Comunicação de Entrega de Máquina Registradora"; II - mês e ano de referência;

III - nome, endereço e números de inscrição municipal e no CGC, do estabelecimento emitente; IV - nome, endereço e números de inscrição municipal e no CGC, do estabelecimento destinatário; V - número da Nota Fiscal do emitente, marca, modelo e número de fabricação da máquina registradora, em relação a cada destinatário.

§ 2º - A comunicação deve ser remetida pelo estabelecimento alienante à Secretaria de Finanças, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da operação.

Referências

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