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ANDRAGOGIA NAS AÇÕES EDUCATIVAS REALIZADAS PELO ENFERMEIRO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA/ ANDRAGOGY IN THE EDUCATIONAL ACTIONS CARRIED OUT BY THE NURSE: INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

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ANDRAGOGIA NAS AÇÕES EDUCATIVAS REALIZADAS PELO ENFERMEIRO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

ANDRAGOGY IN THE EDUCATIONAL ACTIONS CARRIED OUT BY THE NURSE: INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

ANDRAGOGÍA EN LAS ACCIONES EDUCATIVAS REALIZADAS POR EL ENFERMERO: REVISIÓN INTEGRATIVA DE LA LITERATURA

Daiane Lazara Carneiro1

Diego Oliveira Rocha2

Pamela Regina dos Santos3

Raísa Gabrielle dos Santos Andrade4

João Lucas Campos de Oliveira5

RESUMO

Objetivo: analisar, na literatura científica, como a Andragogia é empregada nas ações

educativas realizadas pelo enfermeiro. Métodos: Revisão integrativa da literatura. Foram consultadas as seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Após procedimento de seleção, a amostra de estudos primários compreendeu seis artigos científicos. Com o material organizado em quadro ilustrativo, empregou-se a Análise de Conteúdo, modalidade temática, aos achados dos artigos selecionados. Resultados: Foram apreendidas duas categorias temáticas: “Emprego da Andragogia nas ações educativas do enfermeiro”; e “Andragogia na formação do profissional de enfermagem”. Considerações

finais: a Andragogia relacionada ao trabalho educativo do enfermeiro é empregada nos

processos educativos com os clientes/pacientes e com a equipe profissional, expressando-se pela escuta ativa, o compartilhamento das vivências, a interação dos saberes, a aprendizagem baseada em problemas, os contratos de aprendizagem e a promoção de ambientes seguros e confiáveis. Além disso, a Androgagia é também visualizada na formação do profissional de enfermagem, ancorada à aprendizagem significativa.

Descritores: Educação Permanente; Papel do Profissional de Enfermagem; Educação

Continuada em Enfermagem; Enfermeiras e Enfermeiros.

1 Enfermeira. Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade de São Paulo (USP). E-mail:

daiane.carneiro@hospitalregional.com.br

2 Enfermeiro. Residente em Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). E-mail: diego.rocha@edu.unipar.br

3 Enfermeira. Residente em Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica pela UNIOESTE. E-mail: regina-pamela@hotmail.com

4 Enfermeira. Residente em Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica pela UNIOESTE. E-mail: E-E-mail: andraderaisa24@gmail.com

5 Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor adjunto da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). E-mail: joao-lucascampos@hotmail.com

Autor correspondente: Pamela Regina dos Santos. Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1431, apto 203, Bairro Coqueiral, Cascavel, PR, Brasil.

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ABSTRACT

Objective: to analyze how Andragogy is used in the educational actions performed by the

nurse found in the scientific literature. Methods: This is an Integrative Literature Review. The following databases were consulted: Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Nursing Database (BDENF) and Virtual Health Library (VHL). After the selection procedure, the sample of primary studies had six scientific articles. With the material organized in an illustrative reference, the Content Analysis in thematic modality was used to the findings of the selected articles. Results: Two thematic categories were seized: “Employment of Andragogy in the educational actions of the nurse”; and “Andragogy in the training of the nursing professional”. Final considerations: Andragogy related to the educational work of nurses is used in educational processes with clients/patients and the professional team, expressing through active listening, sharing of experiences, interaction of knowledge, problem-based learning, learning contracts and the promotion of safe and reliable environments. Andragogy is also visualized in the training of the nursing professional, anchored to meaningful learning.

Descriptors: Education, Continuing; Nurse’s Role; Education, Nursing, Continuing; Nurses.

RESUMEN

Objetivo: analizar, en la literatura científica, como la Andragogía es empleada en las acciones

educativas realizadas por el enfermero. Métodos: Revisión integrativa de la literatura. Fueron consultadas las siguientes bases de datos: Literatura Latino-americana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Datos en Enfermería (BDENF) y Biblioteca Virtual en Salud (BVS). Después del procedimiento de la selección, la muestra de los estudios primarios comprendió seis artículos científicos. Con el material organizado en cuadro ilustrativo, se empleó el Análisis de Contenido, modalidad temática, a los hallazgos de los artículos seleccionados. Resultados: Fueron aprehendidas dos categorías temáticas: “Empleo de la Andragogía en las acciones educativas del enfermero”; y “Andragogía en la formación del profesional de enfermería”. Consideraciones finales: la Andragogía relacionada al trabajo educativo del enfermero es empleada en los procesos educativos con los clientes/pacientes y con el equipo profesional, expresándose por la escucha activa, la acción de compartir las vivencias, la interacción de los saberes, el aprendizaje basado en problemas, los contratos de aprendizaje y la promoción de ambientes seguros y fiables. Además, la Androgagía es también visualizada en la formación del profesional de enfermería, ancorada al aprendizaje significativo.

Descriptores: Educación Continua; Rol de la Enfermería; Educación Continua en Enfermería; Enfermeros.

INTRODUÇÃO

Imersa no processo de trabalho do enfermeiro, compreendido basicamente pelas dimensões cuidado/assistência; administração/gerência; e ensino e pesquisa, a educação abrange a sua própria e constante atualização; a educa-ção do paciente/cliente e dos familiares;

de grupos/comunidades; os treinamentos informais da sua equipe e a educação formal de profissionais de enfermagem ou da equipe de saúde(1,2). Portanto, o

trabalho educativo é inerente à ação laboral do enfermeiro em diferentes perspectivas, sendo um fator que contri-bui à sua consolidação como gerente e líder da equipe de enfermagem(3).

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É importante que o líder assuma a responsabilidade pelo aprendizado dos integrantes de sua equipe, entendendo e acelerando o processo de aprendizagem ao mesmo tempo em que incentiva e integra o pensamento da equipe, buscando desenvolver o melhor de cada indivíduo em prol do benefício de todos e do alcance dos objetivos em comum(4).

Para que o enfermeiro – enquanto líder e educador – possa assumir o papel de condutor de processos de aprendi-zagem eficazes, seja na realização de educação continuada e/ou permanente direcionada a equipe, no treinamento dos pacientes para seu autocuidado ou mesmo como corresponsável pelo proces-so de aprendizagem e desenvolvimento de recursos humanos, ele precisa enten-der que não é possível ensinar um adulto, mas sim auxiliá-lo a aprender(5).

A educação na saúde está inserida no contexto de trabalho do enfermeiro e este possui uma posição de destaque no processo educativo, constituindo um importante meio para a promoção da qualidade de vida do paciente, dos seus familiares e da comunidade. Além disso, a educação possibilita a sensibilização do paciente sobre sua saúde e doença, pro-movendo neste a capacidade de reflexão sobre seu importante papel como sujeito transformador de sua vida, ampliando seu poder de compreensão sobre os fatores que são determinantes para a promoção e manutenção da sua saúde(6).

O educador precisa ter ciência que os adultos necessitam que ele lhes auxilie a compreender a importância prática daquilo que está sendo ensinado e que esse aprendizado irá fazer diferença em

suas vidas(7). Neste aspecto, a

experiência vivida por cada indivíduo pode influenciar a aprendizagem e até impedir que surjam os resultados esperados, pois a aprendizagem deriva das variáveis compostas por fatores internos como maturidade, motivação, inteligência, experiência; e, por fatores

externos como a metodologia utilizada para ministrar o conteúdo, as diferenças na composição do grupo e o desempenho do facilitador. Tais fatores serão imprescindíveis para facilitar ou dificultar o processo e seus resultados(8).

A educação de adultos difere da educação de crianças. No contexto da educação para adultos, emerge o conceito da Andragogia, que é definida como “a arte e a ciência de orientar adultos a

aprender(9). Desse modo, entendendo

que o trabalho de enfermagem é produzido por adultos, postula-se que a Andragogia pode apresentar princípios fundamentais para auxiliar o enfermeiro no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que, em tese, tem potencial para educar os trabalhadores de forma crítica

e reflexiva, contribuindo para o

aprendizado no trabalho(10).

Sabe-se que na prática diária do trabalho na saúde, realizar ações educa-tivas nem sempre é factível, pois a exces-siva quantidade de atividades assisten-ciais e/ou burocráticas dificulta sobrema-neira a execução racional e estratégica

destas ações(11). Neste escopo, o

enfermeiro emerge sua relevância, pois mesmo em meio ao trabalho atribulado em saúde, este tem sua ação gerencial reconhecida, ainda que permeada por inúmeras dificuldades(12).

O interesse em conhecer a utilização dos conceitos andragógicos e como são realizadas as ações educativas pelo enfermeiro se justifica devido as atividades relacionadas à área da saúde serem desenvolvidas para indivíduos adultos e a notável importância do papel do enfermeiro no desempenho de

atividades que envolvem aspectos

educativos, em diferentes nuances e contextos. Portanto, investigar a litera-tura acerca da Andragogia na viabilização de ações educativas realizadas pelo enfermeiro é importante para compreen-der este fenômeno na área, e, com isso, fomentar ações que favoreçam a

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consolidação do enfermeiro como gerente do cuidado.

Ante o exposto, questionou-se: Como a Andragogia é empregada nas ações

educativas pelo enfermeiro? Para

respostar a pergunta enunciada, o objetivo deste estudo consistiu em analisar, na literatura científica, como a Andragogia é empregada nas ações educativas realizadas pelo enfermeiro.

MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. O presente estudo foi elaborado conforme as etapas orientadas, a saber: a) estabelecimento da questão da pesquisa, definição dos objetivos e identificação dos descritores; b) busca nas bases de dados e definição dos crité-rios de inclusão e exclusão; c) definição e organização das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; d) avaliação dos estudos incluídos na revisão; e) discussão e interpretação dos resultados; f) apresentação da revisão(13).

A busca foi realizada em janeiro de 2018 nas bases de dados online Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic

Library Online (SciELO), Base de Dados

em Enfermagem (BDENF) e Biblioteca

Virtual em Saúde (BVS). Foram pesquisados artigos indexados com o descritor: “enfermeiro”, sendo este escolhido como descritor em alimento aos Descritores em Ciências da Saúde (DECS). Optou-se também pelo uso de descritores não controlados pelo tema da pesquisa, sendo utilizado as palavras-chave: “Andragogia” e “Ações educativas com a equipe na saúde”.

Foram incluídos artigos publicados no período entre 2009 e 2017, escritos no idioma português, cujos textos estives-sem disponíveis gratuitamente na íntegra e apresentassem resumo nas bases de dados consultadas. O passo seguinte caracterizou-se pela leitura dos títulos e resumos dos trabalhos obtidos para pré-selecionar os artigos que versassem sobre a temática em estudo.

A pesquisa nas bases de dados listadas retornou 132.858 relatórios científicos. Em seguida, prosseguiu-se à pré-seleção dos artigos e, com base nos critérios definidos de inclusão e exclusão já explicitados, foram obtidos 12 artigos dos quais seis foram excluídos por repe-tição em base de dados, permanecendo seis artigos (n=6) que constituíram o

corpus deste estudo, conforme ilustra a

figura 1 de seleção da amostra dos estudos.

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Figura 1: Fluxograma de busca e seleção dos textos científicos.

Fonte: coleta de dados, 2018.

Após o recrutamento e seleção da amostra dos estudos incluídos, procedeu-se a organização do material, descre-vendo as seguintes informações dispostas em quadro ilustrativo: autores, ano, periódico, base de dados, objetivos, metodologia, principais resultados e conclusões. Os artigos foram organizados por ordem crescente de acordo com o ano de publicação e codificados aleatoria-mente em numerais romanos.

Com o material organizado, a etapa de síntese da literatura foi realizada empregando-se a Análise de Conteúdo,

modalidade temática, dos estudos

selecionados(14). Os textos foram lidos

repetidamente, extraindo-se pontos em comum e/ou em divergência, levantando os núcleos de sentido de cada unidade analisada e, posteriormente, a categori-zação temática do conteúdo dos artigos, juntamente com a descrição e discussão

dos achados, com base na aglutinação por proximidade/afinidade de

assuntos/te-mas abordados em cada estudo(14).

Os estudos selecionados, quando se tratando de pesquisas de campo, deve-riam obrigatodeve-riamente dispor confor-midade às exigências éticas dispostas da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.

RESULTADOS

Após a etapa de seleção dos artigos, procedeu-se a organização das informa-ções dos textos selecionados (n=6), extraindo-se as informações dispostas em quadro ilustrativo, organizado por ordem crescente por ano de publicação, bem como, sua codificação aleatória em

numerais romanos (Quadro 1).

Quadro 1 – Distribuição dos artigos que constituem a amostra do estudo segundo autores, ano de publicação,

periódico, objetivos, método, principais resultados e conclusões.

Código Autores /

Ano

Periódico Objetivo Método Principais

resultados Conclusões I Souza et al., 2009. Online Brazilian Journal of Nursing Apresentar a Andragogia para orientar a educação dos idosos, subsidiar as consultas de enfermagem e aprimorar o cuidado à saúde destes. Revisão bibliográfica As ações educativas desenvolvidas proporcionaram o desenvolvimento da capacidade de análise crítica das vivências do idoso, o que estabeleceu um ambiente promotor de desenvolvimento e favorável à mudança. Possibilitou verificar a importância da formação específica sobre educação

e andragogia para a enfermagem e demonstrou-se que isso

pode potencializar as intervenções na consulta de enfermagem. II Draganov; Friedlander ; Sanna, 2011. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem Quantificar e descrever a produção científica sobre Andragogia nas Ciências em Saúde no Estudo descritivo bibliométrico Na área das Ciências da Saúde a Enfermagem lidera as publicações sobre o tema, sendo a maioria revisões críticas A Andragogia mostrou-se um tema relevante, com destaque para a área de

Enfermagem, o que contribuiu para atestar a relevância do tema para a aprendizagem nas área de

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período de 1999 à 2009.

com maior incidência de publicação nos EUA e na língua inglesa. A formação profissional foi a temática de maior prevalência. educação do paciente, formação profissional e educação permanente. III Draganov; Sanna, 2011. Revista Gaúcha de Enfermagem Relatar estratégia de ensino inspiradas na Andragogia na busca pela capacitação do enfermeiro em dialogar sobre projetos. Relato de caso de Técnica de oficina Oficina realizada com alunos de graduação em enfermagem que ao final foram submetidos à avaliação e expressaram aquisição de novos conhecimentos. A formação do enfermeiro possui foco constante no

aluno adulto e a Andragogia corrobora com

a metodologia dialética e ambas as estratégias foram utilizadas na fundamentação da oficina que favoreceu a aprendizagem dos participantes. IV Draganov et al., 2013. 13 Investigació n y Educación em Enfermeria Investigar e descrever o emprego da Andragogia nas publicações em enfermagem no período de 1999 a 2011. Estudo bibliográfico

Foi identificado que houve maior concentração de estudos nos últimos

cinco anos, sendo que a maioria foram realizados nos EUA e a área temática de maior ocorrência foi a Andragogia na educação permanente. O número de publicações nos últimos cinco anos evidenciou a importância que a Enfermagem atribui

ao tema. A área temática mais abordada foi a educação permanente pela probabilidade de que essas ações envolvem indivíduos adultos e amadurecidos. V Salvador et al., 2015. Revista Baiana de Enfermagem Discutir as possibilidades e benefícios do uso de ferramentas tecnológicas no ensino da enfermagem norteado pela teoria andragógica. Comentário Crítico O emprego da Andragogia na utilização de ferramentas tecnológicas no ensino da enfermagem possibilita um processo de ensino/aprendizado coletivo e multidimensional pautado na solidariedade e reflexividade. As ferramentas apresentadas são exemplos que aliam a tecnologia e o ensino na produção de um modelo

de processo de aprendizagem adequado e significativo para discentes

e docentes. VI Tronchim et al., 2015. Revista da Escola de Enfermagem da USP Descrever experiência vivenciada no planejamento e desenvolviment o de um curso destinados a enfermeiros e fundamentado na Teoria da Relato de experiência A maioria dos enfermeiros participantes evidenciaram em suas autoavaliações a aquisição de novos conhecimentos, a oportunidade de interação e troca de O curso, estruturado a partir de pressupostos teórico-metodológicos próprios, tem apresentado

resultados e avaliações positivas dos discentes e

docentes envolvidos, atingindo seu objetivo e

evidenciando a necessidade de sua

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Aprendizagem Significativa, na Andragogia e na Metodologia Dialética. experiências vivenciadas, adquiriram interesse pelo tema

e a capacidade de organização do tempo disponível.

manutenção e constante aprimoramento.

Fonte: coleta de dados, 2018.

Da análise descritiva dos estudos selecionados, foram apreendidas duas categorias temáticas, a saber: Emprego

da Andragogia nas ações educativas do enfermeiro; e Andragogia na formação do profissional de enfermagem. A descrição

das categorias e seu conteúdo se deu unida à discussão dos achados para facilitar o cotejamento dos achados à literatura acerca da temática.

DISCUSSÃO

Emprego da Andragogia nas ações educativas do enfermeiro

A análise dos artigos permitiu evidenciar que a Andragogia tem se mostrado um tema relevante para a área da saúde e da enfermagem, conforme se constatou nos estudos II e IV. Pesquisadores evidenciaram no estudo II que a área da Enfermagem lidera as publicações sobre o assunto e, segundo o artigo IV, o interesse em estudar Andragogia nesta área cresceu nos

últimos anos(10,15). Esses dados

possibilitam inferir que existe interesse dos enfermeiros pesquisadores em rever, aplicar, relatar e discutir as práticas andragógicas e suas evidências, o que é importante, pois o teor educativo é inegavelmente inerente ao trabalho do enfermeiro.

O artigo II ressalta que a atividade educativa é empregada constantemente e

está relacionada ao cuidar em

enfermagem, sendo que esta é prevista em legislação do exercício profissional do enfermeiro(15). Ademais, no artigo I os

autores também descrevem que a

educação faz parte do exercício

profissional do enfermeiro(16). Ambos os

estudos colaboram em evidenciar a atividade educativa do enfermeiro e a importância de se repensar as práticas educativas para promover o aprendizado significativo dos envolvidos, ou seja, buscar superar as barreiras limitadoras do ensino vertical no trabalho, ainda muito evidente na saúde e na enfermagem.

Foi constatado na pesquisa I que a educação na área da enfermagem é uma ferramenta de promoção do cuidado e da saúde do paciente. Por isso, é fundamental que o enfermeiro desenvol-va habilidades que favoreçam sua interação comunicativa e educativa, sen-do importante considerar a Andragogia como uma ferramenta essencial neste processo(16).Houve corroboração de outro

artigo (código II) nesse sentido, quando os autores afirmaram que o conhecimento acerca dos princípios da Andragogia pelos profissionais responsáveis pela educação em enfermagem é necessária para a efetividade do aprendizado, além de contribuir significativamente para o desenvolvimento de um profissional mais crítico, reflexivo, envolvido com o proces-so de trabalho, interessado e proativo(15).

Ainda no contexto supracitado, houve destaque nos artigos I e IV para o diálogo/comunicação e o respeito/confi-ança como ferramentas andragógicas que o enfermeiro precisa desenvolver e utilizar para favorecer o processo de aprendizagem e promover a interação dos aprendizes para propiciar a reflexão, a

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autoconscientização e a transformação por meio da incorporação da

aprendiza-gem(10,16).Concorda-se que o uso dessas

ferramentas, de teor relacional e não

instrumental, também favorece o

processo de gestão mais colegiada, em que a distribuição do poder decisório é

pressuposta e recomendada(17).

Os artigos I e IV citaram a importância do compartilhamento das experiências dos aprendizes, sendo que o estudo IV relata a evidência de resultados efetivos da prática andragógica, tais como: aquisição de conhecimentos

relevantes, crescimento pessoal e

ampliação do prestígio profissional. Segundo o estudo referido, este cenário possibilitou a aprendizagem significativa dos participantes da pesquisa(10,16).

Outra questão que merece destaque, conforme enfoca o artigo I, é a promoção de um ambiente flexível e aberto às diversidades e subjetividades individuais, sendo citado como um complemento importante nos processos de aprendiza-dos baseado na prática andragógica(16).

Destarte, reforça-se que a promoção de ambiente aberto às subjetividades individuais e onde a comunicação entre líderes e liderados seja fluida, é importante não somente para o emprego de ações educativas pelo enfermeiro, mas também, para sua consolidação como gerente do cuidado(18).

Mediante a análise dos artigos elencados nesta categoria, foi possível evidenciar a utilização da Andragogia nos processos educativos realizados pelos enfermeiros quando estes prepararam o ambiente de aprendizado para que se tornasse um local agradável, confiável e promoveram o respeito às diferenças por meio do estabelecimento de um processo

de comunicação dialogado e da

cooperação de todos os envolvidos no processo educativo.

Andragogia na formação do profissional de enfermagem

Assim como visualizada na prática do enfermeiro em ações educativas, a Andragogia também foi constatada incu-tida à formação profissional, conforme se nota nos estudos de código III, V e VI.

Viabilizar oportunidades de atualiza-ção que promovam a aquisiatualiza-ção e o desenvolvimento de habilidades e compe-tências aos profissionais da área da saúde possibilita a prestação de assistência segura e eficaz, ocasionando melhorias

no ambiente de trabalho(19). Neste

sentido, os estudos (III, V e VI) eviden-ciaram que existe um crescente interesse pelo uso de recursos que possibilitem o aperfeiçoamento no ensino de profis-sionais da saúde e que facilitem a aprendizagem e gerem a aquisição de competências(19-21).

Na enfermagem, o saber técnico-instrumental não é suficiente, já que, como gerente do cuidado e da equipe, o enfermeiro precisa desenvolver compe-tências de teor essencialmente relacional, as chamadas competências gerenciais, como a liderança, tomada de decisão, comunicação e administração/gerencia-mento(22).

Os artigos V e VI relatam que o foco dos cursos está em promover ao aprendiz a capacidade de aprender a pensar e de aprender a aprender por meio da formação generalista, humanista, crítica e reflexiva para que o profissional possa atuar de forma multiprofissional de acordo com as necessidades atuais dos serviços de saúde(19,21).Isso é importante,

pois, no atribulado trabalho em saúde e enfermagem, é necessário que os

profissionais sejam resolutivos e

coadunem sua ação às reais necessidades de saúde, seja de indivíduos, famílias, ou comunidades.

Um estudo que utilizou a metodologia de comentário crítico tecido à luz dos princípios da Andragogia (Artigo V) evi-denciou que a incorporação de inovações no ensino do profissional de enfermagem são recursos capazes de potencializar a capacidade dos aprendizes, a auto

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identi-dade do discente e, dependendo da técnica empregada, promover nos apren-dizes a prontidão para aprender. Portanto, esses princípios, de forma crescente, necessitam ser considerados nos currículos de formação dos profis-sionais da saúde e, mais especificamente, dos profissionais da enfermagem.

Outro estudo (código VI) na modalidade de relato de experiência utilizou uma abordagem institucional baseada na teoria andragógica que

possibilitou a interação entre os

aprendizes e os professores, promoveu a contextualização e a prática do que foi ensinado(19).Nesta mesma perspectiva, o

estudo III composto por um relato de caso utilizando a técnica de oficina fundamentada na Andragogia e na metodologia dialética, evidenciou que estas estratégias despertam a vontade de aprender e favoreceram a aprendizagem dos alunos e a aquisição de novos conhecimentos(20).

Os autores do artigo III evidenciam que a utilização dos princípios andragó-gicos nos cursos de enfermagem se justifica pelo fato de que a formação do enfermeiro tem como foco constante o aluno adulto(20). A Resolução do Conselho

Nacional de Educação nº 3, de 7 de novembro de 2001, que institui as diretrizes curriculares para o Curso de Graduação em Enfermagem com seus princípios pedagógicos que podem ser interpretados às premissas andragógicas, onde expressa a busca pela formação de um profissional de enfermagem de ampla humanização, com capacidade de discer-nimento e ponderação para atender as atuais necessidades sociais e de saúde da população(23).

Com base nos achados, é possível elucidar que o uso da Andragogia na formação, aperfeiçoamento, aprimora-mento e especialização do profissional da enfermagem pode ser observado e difun-dido, visto que os acadêmicos e os profissionais já atingiram a idade adulta e

já possuem experiências de contato e convívio com várias situações do cotidia-no pessoal e/ou profissional. Nesse senti-do, estimulasse que as discussões acerca deste referencial de formação sejam incluídas na elaboração de Projetos de Cursos de graduação e pós graduação em enfermagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que a Andragogia relacio-nada ao trabalho educativo do enfermeiro é empregada nos processos educativos com os clientes/pacientes e com a equipe profissional, expressando-se pela escuta ativa, o compartilhamento das vivências, a interação dos saberes, a aprendizagem baseada em problemas, os contratos de aprendizagem e a promoção de ambien-tes seguros e confiáveis. Além disso, a Androgagia é também visualizada na formação do profissional de enfermagem, ancorada à aprendizagem significativa.

Identifica-se como principal limitação deste estudo a busca bibliográfica em idioma restrito. Apesar disso, acredita-se que os resultados podem contribuir na divulgação para que os enfermeiros e professores de enfermagem sejam instigados ao conhecimento e utilização dos princípios andragógicos na educação de clientes/pacientes e famílias; na graduação em enfermagem; e na educação no trabalho, com vistas à transformação (ou reflexão) da sua prática educativa.

Por fim, frente ao diminuto número de trabalhos identificados e a emergência da temática é certo que novos estudos se fazem necessários para se explorar melhor as experiências dos docentes, enfermeiros e dos aprendizes participan-tes dos processos educativos baseados na Andragogia, aspecto que pode impulsio-nar o incremento constante de meios que favoreçam a educação profissional e a educação de pacientes, famílias e comunidades.

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Contribuição individual dos autores: Carneiro DL; Rocha DO; Santos PR; e Andrade RGS: Participaram na

concepção e redação do projeto; análise e interpretação dos dados; redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada. Oliveira JLC: Participou da revisão crítica relevante do conteúdo intelectual e aprovação final da versão a ser publicada. Todos os autores declaram ser responsáveis por todos os aspectos do trabalho, garantindo sua precisão e integridade.

Submetido: 08/07/2018 Aceito em: 10/10/2018

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