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Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças atendidas em serviço de atenção básica

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE CEILÂNDIA

TERAPIA OCUPACIONAL

BÁRBARA MARIA VIANA CARDOSO

Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças atendidas em

serviço de atenção básica

BRASÍLIA – DF 2013

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FACULDADE DE CEILÂNDIA

TERAPIA OCUPACIONAL

BÁRBARA MARIA VIANA CARDOSO

Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças atendidas em

serviço de atenção básica

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia como requisito parcial para obtenção de grau de bacharelado em Terapia Ocupacional Orientador: Prof. Dra. Tatiana Barcelos Pontes

BRASÍLIA – DF 2013

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Monografia (Bacharelado) – Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia. Orientador: Profª. Dra. Tatiana Barcelos Pontes

Co-orientador: Profª. Ms. Marina Morato

1. Desenvolvimento, 2. Crescimento, 3. Denver II.

Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo

e pesquisa, desde que citada a fonte. Assinatura:

Data:

Comitê de Ética em Pesquisa / SES-DF Protocolo nº: 436/10

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Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças atendidas em serviço de atenção básica

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Brasília – UnB – Faculdade de Ceilândia como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Terapia Ocupacional.

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________________ Profª Dra. Tatiana Barcelos Pontes

_____________________________________________ Prof.ª Ms. Marina Morato Stival

_____________________________________________ Prof.ª Ms. Silvana Schwerz Funghetto

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atendidas em serviço de atenção básica. 2013. 40 fls. Monografia (Graduação) –

Universidade de Brasília, Graduação em Terapia Ocupacional, Faculdade de Ceilândia. Brasília, 2013.

Objetivo: Descrever o desenvolvimento das crianças de 0 a 24 meses atendidas em um

centro de saúde de Ceilândia – DF e verificar os fatores biológicos e/ou sociais, relacionados ao adequado desenvolvimento.

Metodologia: Pesquisa com amostragem por conveniência. Foram verificados os

fatores socioeconômicos relacionados ao desenvolvimento, com a mãe/cuidador, através de questionário e a avaliação do desenvolvimento foi realizada segundo o Teste de Denver II, com a criança e/ou com a mãe.

Resultados: A análise dos resultados obtidos revelou que das 276, 191 crianças não

tiveram resultado suspeito ou atraso e que a maioria dos casos é na área de linguagem (43%). A relação entre os fatores sociais e o desenvolvimento foi evidenciada através da associação entre a renda familiar e a escolaridade materna e os casos atraso.

Conclusão: Os resultados indicam que os fatores externos estão fortemente atrelados ao

desenvolvimento, acentuando os casos de atraso na presença de baixa renda e baixa escolaridade. Sugerem o uso sistemático de avaliações do desenvolvimento neuropsicomotor infantil para se evitar repercussões negativas a longo prazo, além de estudos complementares na área.

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Cardoso, B., M., V.. Assessment of neurodevelopment in children in primary care service. f. Monograph (Graduation) - University of Brasilia, Undergraduate Occupational Therapy, Faculty of Ceilândia. Brasília, 2013.

Objective: Describe childern’s development from 0 to 24 months who are treated at a

health center in Ceilândia - DF and verify the biological and / or social factors, related to the proper development.

Methodology: It is an epidemiological search with random sampling. We checked the

socioeconomic factors related to the development, with the mother / caregiver through a questionnaire and the evaluation of the development was performed according to the Denver Developmental Screening Test II, with the child and / or mother.

Results: The analysis of the results from 276 children, showed us that 191 from them

had no suspects and delays results and that most cases of delay are checked in the language area (43%). The relationship between social factors and the development was evidenced by the association between family income and maternal education and delay cases.

Conclusion: The results show that external factors are strongly linked to development,

emphasizing the cases of delay in the presence of low income and low education. The use of systematic reviews of child neurodevelopment is suggested to avoid negative

repercussions in the long term, beside further studies in the area.

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Introdução ... 8 1 - Fundamentação teórica ... 10 1.1 - Crescimento ... 10 1.2 - Desenvolvimento ... 11 1.3 – Teste de Denver II ... 12 2- Objetivos ... 14 3 – Métodos ... 15 3.1 - Cenário da pesquisa ... 15 3.2 - População e amostra ... 15 3.3 - Coleta de dados ... 15

3.4 - Análise dos dados ... 17

3.5 - Aspectos éticos da pesquisa ... 17

4 – Resultados ... 18 5 - Discussão ... 26 6– Conclusão ... 28 Referências ... 29 Apêndices ... 33 Apêndice A ... 34 Apêndice B ... 35 Anexos...37 Anexo 1 ... 38 Anexo 2 ... 39

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INTRODUÇÃO

A partir de estudos e análises acerca das condições sanitárias e epidemiológicas do Brasil nos anos 80, foi elaborado e instaurado no Brasil o programa de "Assistência Integral à Saúde da Criança" a fim de realizar a vigilância do crescimento e desenvolvimento de crianças menores de 5 anos de idade (FIGUEIREDO, 2003). Em 1984, o Ministério da Saúde incorporou ao programa de acompanhamento da saúde da criança ações que visam monitorar o desenvolvimento infantil desde a concepção. Essas ações incluem: promoção do aleitamento materno, acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento, imunizações, prevenção e controle de doenças diarreicas e das infecções respiratórias (BRASIL, 2002).

Considerando-se que ao final do século passado, nos Estados Unidos, a cada 1000 crianças nascidas vivas 200 morriam antes de completarem 1 ano de idade, em razão de diversas condições de saúde, como pneumonia, diarreia, coqueluche ou difteria, os avanços tecnológicos e os esforços da comunidade de saúde foram decisivos e estes números caíram para, aproximadamente, 6 óbitos para cada 1000 nascidos no ano de 2003. Nos países em desenvolvimento, a principal causa dos óbitos de crianças menores de 5 anos ainda são doenças infecciosas, como o tétano, e ainda representam o maior preditor da mortalidade (BEHRMAN et al., 2009). Estas crianças estão especialmente expostas a fatores de risco que podem comprometer seu desempenho durante a vida, uma vez que estão sujeitas a elevados índices de doenças e condições familiares desfavoráveis (HALPERN et al., 2000). O coeficiente de mortalidade de uma região ou país indica não somente um dado de saúde pública, mas também seu padrão socioeconômico e de desenvolvimento humano (SWARCWALD 1997). Além disso, a “preocupação com o crescimento e desenvolvimento infantil no novo século tem intuito de contribuir para o decréscimo dos índices de morbimortalidade infantil e repercutir positivamente na melhoria das condições gerais de vida da população” (SANTOS, 2010, p. 592), pois o distanciamento dos padrões de normalidade estabelecidos indica que algo está errado.

Por se tratar de um ser ainda em formação, as crianças estão mais suscetíveis aos condicionantes ambientais, o que é refletido nascurvas obtidas durante o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (CD). Assim, o acompanhamento

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do CD se faz indispensável no cuidado à criança, pois proporciona a construção de ações preventivas, que possuem comprovada eficácia (VIEIRA, 2005).

Frente à comprovada necessidade de se avaliar periodicamente os processos de crescimento e desenvolvimento, foram criadas estratégias de acompanhamento do CD, a fim de identificar e providenciar intervenções rápidas para que não se tenha danos permanentes. Existem diversas avaliações que são utilizadas para mensurar e acompanhar o CD, mediante o uso de curvas de monitorização e também de testes padronizados.

Na assistência à saúde da criança a atuação do profissional deve ser integral, voltada para a prevenção e promoção de agravos, manutenção do vínculo com a família e estímulo do desenvolvimento apropriado para cada fase da infância. “Na perspectiva da vigilância à saúde da criança, cada contato entre esta e o serviço de saúde deve ser tratado como uma oportunidade para análise integrada e preditiva de sua saúde e para uma ação resolutiva” (REICHERT, 2012).

O intuito deste estudo é obter o maior conhecimento sobre crescimento e desenvolvimento, além de contribuir para sugestão e criação de programas na área da saúde da criança. O impacto positivo que os programas de intervenção precoce têm mostrado em relação ao desenvolvimento da criança e posterior desempenho escolar justifica a necessidade da identificação precoce das crianças com risco de atrasos (PILZ, 2007), o que por sua vez, justifica a necessidade de acompanhamento sistemático destas crianças.

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1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Acerca da assistência realizada sobre o desenvolvimento infantil, o crescimento e o desenvolvimento, em particular, são aspectos estudados por diferentes áreas do conhecimento e representam pontos referenciais na atenção à saúde da criança. Para alguns autores, o crescimento é entendido basicamente como o aumento do tamanho corporal, representado por três processos: hiperplasia, hipertrofia e acreação (ROMANI,

2004). Para outros autores como Spyrides, 2005 e Valle, 2004, o crescimento é

resultado da interação do indivíduo com fatores intrínsecos e fatores extrínsecos ao crescimento, como alimentação, higiene, habitação entre outros.

Já o desenvolvimento é percebido como a evolução do sujeito em realizar determinadas tarefas, ou ainda como a capacidade de executar ações cada vez mais elaboradas e complexas, e é também fruto da relação biológico-social, ressaltando a importância dos fatores ambientais do meio ao qual o indivíduo está inserido (NASCIMENTO, 2000).

Problemas na gravidez, no desenvolvimento fetal ou ainda agravos à saúde materna, podem desencadear padrões de crescimento e desenvolvimento anormais. Como resultado, podem surgir fetos grandes ou pequenos demais, o que predispõe as crianças a maiores intervenções hospitalares, assim como a incapacidade de gerar respostas comportamentais adequadas (BEHRMAN et al., 2009).

1.1 CRESCIMENTO

Silva et al. (2005) descrevem o crescimento como “ processo dinâmico e contínuo que ocorre desde a concepção até o final da vida, sendo expresso pelo aumento do tamanho corporal, e constitui-se em um dos melhores indicadores de saúde da criança”.

Todo ser humano nasce com um potencial genético de crescimento que poderá ou não ser alcançado, dependendo das condições de vida a que esteja exposto, desde a concepção até a idade adulta. Portanto, o processo de crescimento está influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), dentre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou retardando esse processo (ROMANI, 2004, p. 16).

Vale ressaltar que todos nascem com potencial para expressar de forma satisfatória sua herança genética, porém isso irá depender das condições sociais e ambientais em que o sujeito está inserido, pois estas irão agir como moduladores do

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processo de crescimento. Diante disto, a necessidade de estabelecer conexões entre o crescimento e suas variáveis é cada vez mais urgente.

É dito que, em igual ambiente, o desenvolvimento físico individual depende de fatores basicamente hereditários. Por outro lado, se tem demonstrado que crianças de distintas raças mostram curvas de crescimento semelhantes se as condições ambientais, a alimentação e a proteção contra as infecções forem as mesmas. Face à comprovada natureza multicausal do crescimento infantil, alguns estudos têm sido desenvolvidos no mundo, buscando relacionar variáveis biológicas, socioeconômicas, ambientais, culturais, demográficas, entre outras, com a etiologia e desenvolvimento (ROMANI, 2004,p. 16).

Face a esta realidade, a relação peso/estatura revela que a disponibilidade de alimentos, o acesso a informação, os aspectos socioeconômicos (renda, ocupação, educação, habitação, saneamento etc.) e variáveis biológicas (sexo, peso e comprimento ao nascer) dizem respeito à altura final (BALAGAN, 2001). Desta forma, o sujeito, quando submetido a condições de vida favoráveis, expressará de forma satisfatória sua hereditariedade (ROMANI, 2004). Assim sendo, a altura final do indivíduo é fruto da interação de fatores socioeconômicos e culturais. “A concepção dialética das interações genético-ambientais se contrapõem às ideias mecanicistas pelas quais seriam apenas os genes que determinam as características dos indivíduos” (ROMANI, 2004, p. 16). 1.2 DESENVOLVIMENTO

“Desenvolvimento é o nível individual de desempenho que uma criança apresenta em função da maturidade de seu sistema nervoso, não é dita apenas pela genética ou pelo ambiente, mas pela combinação de ambos” (BEHRMAN et al., 2009, p. 29). Segundo Marcondes et al. (1991), "desenvolvimento é o aumento da capacidade do indivíduo na realização de funções cada vez mais complexas". O desenvolvimento, assim como o crescimento, para muitos autores é resultado da fusão de fatores ambientais e biológicos, prevalecendo a influência externa, pois as intervenções realizadas no ambiente são capazes de modificar os rumos do desenvolvimento (BRITO, 2011).

O desenvolvimento engloba ainda a maturação dos sistemas corporais, o crescimento físico e a aquisição de atividades cognitivas cada vez mais elaboradas (MIRANDA, 2003). Os primeiros anos de vida são caracterizados por grandes ganhos e mudanças, pois representam o período em que o indivíduo apresenta especial sensibilidade para os estímulos vindos do ambiente (BRITO, 2011), assim os

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condicionantes ambientais atuarão como reguladores do desenvolvimento, atrasando ou acelerando esse processo.

“O desenvolvimento infantil é um processo que vai desde a concepção e tem como produto tornar a criança competente para responder às suas necessidades e às do seu meio, considerando seu contexto de vida” (OPAS, 2005, p. 11). Diante da importância de se avaliar e acompanhar os diversos aspectos da saúde da criança, desde as condições físicas até os problemas cognitivos e comportamentais, é que surgem as diversas avaliações do desenvolvimento infantil, como o Teste de Denver II.

1.3 TESTE DE DENVER II

Na tentativa de acompanhar objetivamente o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de zero a seis anos, foi elaborado o Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver (TTDD). Criado por Frankenburg et al. (1967), é um instrumento de detecção precoce das condições de desenvolvimento da criança. Em 1990, os autores propuseram uma nova versão, conhecida como Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver Revisado (TTDD-R) ou Denver II (MORAES, 2010).

O teste de Desenvolvimento de Denver II (Denver Developmental Screening Test II) avalia o desenvolvimento de crianças em quatro domínios: pessoal-social (aspectos da socialização da criança dentro e fora do ambiente familiar), motor fino (coordenação olho/mão, manipulação de pequenos objetos), linguagem (produção de som, capacidade de reconhecer, entender e usar a linguagem) e motor grosseiro (controle motor corporal como sentar e andar) (BISCEGLI et al., 2007). Estes domínios são distribuídos em 125 itens.

Segundo Behrman, Kliegman e Jenson (2003), o teste de Denver é de fácil aplicação, pois dispensa treinamentos extensos e equipamentos dispendiosos, além de ser aplicado em torno de 20 a 30 minutos. As indicações do Denver II incluem:

 Triagem de lactentes, cuja rápida taxa de desenvolvimento dificulta confiar somente numa opinião profissional ou no histórico contado pelos pais;  Acompanhamento longitudinal de uma só criança numa escola ou serviço de

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 Acompanhamento numa clínica, onde a criança pode ser observada de forma breve, pouco frequente ou por diferentes examinadores;

 Rastreamento durante a educação infantil (antigo jardim de infância).

O Denver II é introduzido de forma fácil no esquema profissional diário de profissionais de saúde e educação. Em ordem cronológica estão dispostos os 125 itens, apresentados em grupos que correspondem às idades recomendadas para as visitas periódicas de saúde (JARVIS, 2002).

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2 OBJETIVOS

Descrever o desenvolvimento das crianças de 0 a 24 meses atendidas em um centro de saúde de Ceilândia – DF.

Testar associações entre características familiares como os fatores biológicos e/ou sociais, como sexo, renda e escolaridade materna, relacionados ao atraso no desenvolvimento da criança.

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3 MÉTODOS

O presente estudo é subprojeto de um projeto maior desenvolvido no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde). A pesquisa original tem como título: “Avaliação do crescimento e do desenvolvimento de crianças de 0 a 24 meses”.

Este estudo é uma pesquisa de abordagem quantitativa do tipo descritiva com delineamento transversal. Segundo Gil (2002) as pesquisas descritivas dão ênfase à descrição de uma determinada população ou fenômeno; uma de suas características mais importantes está no uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, dentre as quais podemos destacar questionários e observação sistêmica.

3.1 CENÁRIO DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada em um Centro de Saúde de Ceilândia-DF.

3.2 - POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população de estudo foi composta por crianças de 0 a 24 meses de idade. A amostragem foi por conveniência, atendendo aos seguintes critérios de inclusão:

 Ter idade entre 0 a 2 anos;

 Ser moradora da área de estudo;

 Aceite dos pais ou responsáveis em participar da pesquisa assinando o

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice A).

3.3 COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada em três etapas: a primeira com entrevista com os pais por meio de um questionário (Apêndice B), a segunda pela avaliação do

crescimento (peso e estatura) e a terceira pelo Teste de Denver II (Anexo 1).

Procedimentos

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- Os pais foram abordados e informados quanto aos objetivos, riscos e benefícios de participarem da pesquisa. Após o aceite e assinatura do TCLE, responderam ao questionário estruturado desenvolvido para a pesquisa;

2ª etapa: Avaliação do crescimento Peso

A técnica para obter esse dado procedeu da seguinte forma, conforme Scmitz (2005): - A criança foi colocada sobre a balança (deitada ou sentada) nua;

- O peso foi lido e anotado no questionário; - Vestiu-se a criança

Estatura

- A criança foi colocada de pés nus, sem fraldas, em decúbito dorsal ao longo da toesa, com a cabeça em contato com a parte fixa;

- Os joelhos da criança foram pressionados levemente para manter as pernas perfeitamente alongadas;

- O cursor da régua foi deslocado até que os pés da criança ficaram em ângulo reto; - A leitura ocorreu quando a toesa esteve ao nível do calcanhar e na base do cursor; - Vestiu-se a criança ou a fez vestir-se pelos pais;

3°etapa: Desenvolvimento

O desenvolvimento foi avaliado através do Teste de Denver II.

Segundo Rezende, Beteli e Santos (2004) para alguns itens do Teste de Denver II pede-se que a criança realize determinadas tarefas, para outros pede-se considera o relato dos responsáveis. Foram considerados fatores de exclusão transitórios: sono, fadiga, febre ou medo.

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3.4 ANÁLISE DOS DADOS

Os resultados obtidos foram analisados por meio da estatística descritiva. Os dados foram organizados em planilhas eletrônicas de acordo com resultados da entrevista e problemas levantados.

Cada um dos itens avaliados no Teste de Denver II foi classificado em: normal, cautela ou atraso. As respostas são codificadas de acordo com a habilidade da criança em realizar determinado item. De acordo com as normas do teste, foram considerados casos de atraso aqueles em que a criança falhou em dois ou mais itens esperados para a idade, não importando a área em que a falha ocorreu. O resultado final foi interpretado e classificado, de acordo com o manual, em normal, cautela ou suspeito e anormal.

Para análise das associações entre variáveis foi utilizada análise de regressão logística em relação à variável dependente (desenvolvimento infantil medido pelo teste de Denver II).

3.5 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA

O projeto de Pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) (Anexo 2).

Por se tratar de crianças menores de seis anos, os pais ou responsáveis tiveram que permitir a participação de seus filhos na pesquisa. Após concordarem em participar do estudo, assinaram o termo de consentimento autorizando a fazer a coleta de dados conforme a Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 196/1996.

A privacidade dos participantes foi preservada por meio da substituição dos nomes por números de identificação que constaram em cada instrumento de coleta de dados. Os participantes também puderam retirar-se da pesquisa e não permitir a utilização de seus dados na publicação quando lhe conviessem, sem perda dos direitos. Os dados serão arquivados pelo pesquisador por cinco anos, e, após este período, serão incinerados.

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4 RESULTADOS

A partir da análise dos dados e da descrição do perfil dos participantes, verificou-se que, das 276 crianças estudadas, 125 (45%) eram do sexo masculino e 151 (55%) eram do sexo feminino (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Distribuição segundo o sexo das crianças estudadas, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa)

A idade variou de 0 a 24 meses (0 a 24 meses), com predominância de crianças na faixa etária de 1 mês (34 crianças = 12,31 %) (Gráfico 2).

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Gráfico 2 - Distribuição segundo a idade das crianças estudadas, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa)

Em relação às famílias das crianças, 110 (56%) possuem casa própria, 106 (32%) moram em casa alugada, 55 (10%) residem em casa emprestada e 5 famílias (2%) não informaram o tipo de moradia. (Gráfico 3).

Gráfico 3 - Distribuição de moradia das famílias estudadas, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa)

A renda familiar variou de até um salário mínimo 84 (32%), até dois salários mínimos 123 (46%) e mais de três salários mínimos 59 (22%) (Gráfico 4).

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Gráfico 4 – Distribuição da renda familiar das crianças estudadas, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa) *SM = salário mínimo

Analisando-se os resultados globais do Teste de Denver II, observou-se que 66 das 276 crianças estudadas apresentaram algum resultado suspeito e/ou confirmados de atraso em pelo menos uma área. Dessas, 48 (73%) apresentaram alteração em apenas uma área do desenvolvimento, 17 (26%) em duas áreas, nenhuma em três e 1 (1%) em todas elas (Gráfico 5).

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Gráfico 5 - Proporção entre casos cautela e atraso, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa)

Após exclusão dos dados das crianças que tiveram o Teste de Denver preenchido de forma incompleta, obteve-se um total de 257 crianças avaliadas em todas as áreas do desenvolvimento. Dessas, 191 crianças apresentaram resultado normal, 48 com resultado cautela ou atraso em apenas 1 área, 17 crianças com resultado cautela ou atraso em 2 áreas e 1 criança com resultado cautela ou atraso em todas as 4 áreas (Gráfico 6).

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Gráfico 6 – Distribuição dos casos cautela e atrasos em relação ao total, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa)

A distribuição das crianças de acordo com os resultados do Teste de Denver II, segundo áreas do desenvolvimento, está demonstrada no gráfico a seguir, onde 17 (24%) crianças foram classificadas como cautela na área de pessoal social, 21 (29%) em motor fino, 13 (18%) em linguagem e 21 (29%) em motor grosso.

Gráfico 7 – Distribuição dos casos cautela por área, Ceilândia, 2011.

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No gráfico a seguir (Gráfico 8), vemos a porcentagem de crianças classificadascomo atraso/confirmadas segundo as áreas do desenvolvimento, onde 1 (7%) criança está classificada como atraso na área de pessoal social, 2 (14%) em motor

fino, 6 (43%) em linguagem e 5 (36%) em motor grosso.

Gráfico 8 – Distribuição dos casos atraso por área, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa)

Em relação aos atrasos, temos que 62% da amostra era composta pelo sexo masculino e 38% pelo sexo feminino (Gráfico 9).

Gráfico 9 – Distribuição dos casos atraso em relação ao sexo, Ceilândia, 2011.

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Já com relação à renda das famílias dos casos atraso, temos que 46% vivem com até um salário mínimo, 46% vivem com até dois salários mínimos e apenas 8% vivem com mais de três salários mínimos.

Gráfico 10 – Distribuição da renda das famílias dos casos atraso, Ceilândia, 2011.

(Fonte: Dados da Pesquisa)

A escolaridade das cuidadoras das crianças em atraso variou entre ensino fundamental (62%) e ensino médio (38%), não apresentando nenhum representante com escolaridade em ensino superior (Gráfico 11).

Gráfico 11 – Distribuição da escolaridade das cuidadoras, Ceilândia,

2011.

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Tabela 1- Análise entre as características maternas e da criança e o desempenho anormal no desenvolvimento neuropsicomotor , segundo teste Denver II.

Variável N N %

Renda familiar (salário mínimo)

≤ 1 266 84 32% ≤2 266 123 46% >3 266 59 22% Tipo de moradia Emprestada 276 55 20% Alugada 276 106 38% Própria 276 110 40% Sexo da criança 276 125 45% Masculino 276 151 55% Feminino

Cautela e atraso em relação ao total de casos estudados

1 área 257 48 19%

2 áreas 257 17 7%

4 áreas 257 1 <1%

Casos cautela por área

Motor grosso 72 21 29%

Motor fino 72 21 29%

Pessoal social 72 17 24%

Linguagem 72 13 18%

Casos atraso por área

Motor grosso 14 5 36% Motor fino 14 2 14% Pessoal social 14 1 7% Linguagem 14 6 43% N = Total de casos

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5 DISCUSSÃO

Em Ceilândia (DF), das 257 crianças estudadas, 55% eram do sexo feminino e a prevalência de idade foi de um mês, com 34 crianças (12,31%). Com relação ao tipo de moradia, 56% possuem casa própria e 46% vivem com até dois salários mínimos.

O nível socioeconômico das famílias deste estudo foi avaliado segundo questionário, onde se observou que essas declararam renda mais baixa, apresentavam maior proporção de crianças com casos cautela ou atraso. De acordo com Biscegli et al., (2007, p. 341) “As crianças mais pobres apresentaram o dobro de falhas no Teste de Denver II, comparadas às de renda maior”. Brito et al. (2011), Halpern et al. (1996) e Halpern et al. (2000) encontraram o mesmo em suas pesquisas. Neste estudo, 46% das famílias dos casos atrasos vivem com até um salário mínimo por mês e 46% vivem com até dois salários mínimos. A renda familiar, vista como determinante social é classificada por como determinante para a qualidade de vida das famílias quanto ao acesso à saúde, educação, alimentação e habitação, entre outros (PILZ, 2007).

Constatou-se também que as cuidadoras/mães das crianças classificadas como atraso apresentaram, em sua maioria, escolaridade baixa, apenas com o ensino fundamental cursado. Este fato também é observado no estudo realizado por Halpern et al. (2000), onde se identificou que o risco aumenta com a baixa escolaridade da mãe e mães analfabetas apresentavam chance de 2,2 maior de criarem um filho com atraso no desenvolvimento, quando comparadas a mães de maior escolaridade. Neste sentido, a escolaridade está intimamente ligada ao crescimento e desenvolvimento infantil, bem como à qualidade do cuidado que a criança receberá, como também à disposição de alimento, estímulo e condições de vida, já que a escolaridade contribuirá para a oportunidade de emprego e, por consequência, influi diretamente no salário e renda da família.

O perfil de desenvolvimento das crianças avaliadas foi coerente com estudos anteriores no que diz respeito à associação multifatorial do desenvolvimento, onde a acumulação de fatores de risco, fatores socioeconômicos, ambientais e materno-infantis desenham o padrão de desenvolvimento infantil.

Nos resultados do Teste de Denver II, 74% das crianças foram classificadas como normais e 26% tiveram como resultado cautela ou atraso em alguma área do desenvolvimento, resultado abaixo do encontrado nas pesquisas de Biscegli (2007) e em

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estudo realizado em Pelotas no Rio Grande do Sul (Halpern, 2000), 37% e 34%, respectivamente. Beteli e Rezende et al. (2005) também encontraram em seus estudos resultados globais similares ao deste estudo (em torno de 20% de suspeito/cautela). Este fato deve ser interpretado apenas como um alerta para possíveis atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor, que devem ser realmente confirmados com exames diagnósticos mais precisos e específicos.

Avaliando separadamente as áreas do desenvolvimento, entre os casos

confirmados em atraso, o percentual de atraso de acordo com o sexo da criança mostrou diferença significativa, com os meninos apresentando um maior percentual de atraso de 62% e as meninas de 38%. Verificou-se ainda que 43% das crianças foram apontadas com atraso na área da linguagem, seguido por motor grosso (36%), motor fino (14%) e pessoal-social (7%). Esta informação corrobora com estudos anteriores, como a pesquisa realizada por Andrade (1993), no qual a autora infere que uma possível explicação para a grande quantidade de atrasos na linguagem é a “imaturidade neurofisiológica para a aquisição e domínio da linguagem e também aos fatores sociais relacionados à estimulação necessária para que os padrões linguísticos se desenvolvam (ANDRADE, 1997)”. Este dado também condiz com a pesquisa de Biscegli et al. (2007), na qual “quanto mais elevado é o nível de escolaridade das mães, maior é o seu conhecimento acerca do desenvolvimento da linguagem infantil”, assim, por se tratar de uma amostra com escolaridade materna baixa (62% ensino fundamental), este estudo está em conformidade com os achados anteriores.

Diante dos resultados apresentados, Gannam (2009) ressalta que “o Teste de Denver II apresenta boa sensibilidade (83%), mas baixa especificidade (43%), ou seja, mais da metade das crianças com desenvolvimento normal, é classificada no teste como “anormal”. Este fato contribui para a concepção de que o Teste de Denver II não deve ser tido diagnóstico, apenas como teste de triagem. De modo geral, os resultados apresentados no Teste de Denver II são similares aos já descritos previamente e reforçam a influência dos fatores externos sobre o desenvolvimento. Sugerem ainda que o uso de uma ferramenta padronizada favorece a sistematização dos dados e evita falhas quanto à avaliação do desenvolvimento, quando comparados a avaliação informal. Os achados deste estudo são importantes, pois colaboram com a identificação dos padrões de desenvolvimento infantil da população de Ceilândia e com o acervo acadêmico.

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6 CONCLUSÃO

O estudo apresentado reforça a influência dos fatores ambientais sobre o processo do desenvolvimento, destacando variáveis como renda familiar e escolaridade materna, como possíveis variáveis associadas ao desenvolvimento das crianças. A avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor requer um acompanhamento longitudinal e sistemático, pois atrasos identificados precocemente favorecem a eliminação de distúrbios posteriores, além de enfatizar a priorização da prevenção de atrasos no desenvolvimento infantil no cuidado à saúde.

O estudo socioeconômico e a vigilância longitudinal do crescimento e do desenvolvimento também proporcionam o conhecimento de certa área e sua população para a criação e implementação de programas e serviços voltados para a população infantil e suas famílias, como também para intervenções precisas.

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APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado para participar, como voluntário de uma pesquisa. Após ser esclarecido sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é dos pesquisadores, e em nenhum momento estará com alguma pessoa que não esteja ligado à pesquisa. Em nenhum momento você é obrigado aceitar este termo.

Nome da pesquisa: Avaliação do crescimento e desenvolvimento de crianças de 0 a 24 meses

Pesquisador responsável: Marina Morato Stival (61) 81783397

marinamorato@unb.br

Informações sobre a pesquisa: pretendemos nesta pesquisa estudar sobre o

crescimento e desenvolvimento de crianças com idade de 0 a 24 meses em Ceilândia-Df. Pretende-se também investigar os hábitos alimentares da criança e as condições socioeconômicas da família. A aceitação para participar desta pesquisa não terá nenhum custo financeiro. Todos os dados coletados serão mantidos em sigilo, preservando assim sua privacidade. Suas respostas serão publicadas parcial ou totalmente no relatório. A privacidade da criança e dos pais será mantida com a não divulgação de seu nome. Também é garantido pleno direito de retirar seu consentimento em qualquer tempo sem sofrer qualquer prejuízo pelo serviço. Lembramos que os benefícios de você contribuir com esta pesquisa está no conhecimento das reais situações de crescimento e desenvolvimento das crianças. A não aceitação após início ou qualquer fase da pesquisa não lhe trará nenhum dano nem prejuízo a continuidade de sua permanência no asilo, e reforçamos que poderá desistir em qualquer momento da pesquisa.

Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da SES/DF. Qualquer dúvida com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da pesquisa podem ser obtidos através do telefone: (61) 3325-4955. Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador responsável e a outra com o sujeito da pesquisa. Desde já agradecemos sua participação.

______________________________________________ Nome / assinatura:

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APÊNDICE B – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Instrumento de coleta de dados 1 Dados da criança

Nome:

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Idade:

Data de nascimento: peso da criança ao nascer: Naturalidade:

Patologia na infância: estatura ao nascer: Até com quantos meses a criança mamou no peito: Qual o cardápio atual da criança:

: : Cartão de vacina está completo para a idade: ( ) sim ( ) não se não, quais vacinas estão faltando

Peso: Estatura:

Perímetro cefálico: Perímetro torácico:

2 Dados do responsável

Nome da mãe ou responsável: Idade: Estado civil: ( )casada ( ) solteira ( )divorciada ( ) ( )viúva ( ) amaziada ( )outros

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Data de nascimento:

Naturalidade: quantidade de filhos: ( ) 1 ( ) 2 a 4 ( ) mais de 5 Tipo de moradia: ( ) própria ( ) alugada ( ) emprestada ( ) outros A casa possui saneamento básico: ( ) sim ( ) não

Renda familiar: ( ) 1 salário mínimo ( ) até 2 salários mínimos ( ) mais de 3 salários mínimos.

Grau de escolaridade do responsável: ( ) analfabeto ( ) 1º grau incompleto ( ) 1º grua incompleto ( ) 2º grau incompleto ( ) 2º grau incompleto ( ) 3º grau

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ANEXO 1 – TESTE DE DENVER II

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Referências

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