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I
:IJ
:í.
LI5
l{
ROGERIO LOPEZ GARCIA
sbjセfusp@
iセiBi@
セュtodos@ COMPUTACIONAIS EM TEORIAS DE GAUGE
.
,.
..;
Tese de doutoramento apresen
tada ao Instituto de Física
da-Universidade de São Paulo
/
\,
í
, i , ,
,
i '
Ao Professor Henrique Fleming pela orientação
segu-ra deste tsegu-rabalho e pelas facil:idades que colocou a minl1a
disposição;
Ao Professor Josif Frenkc'l por tudo' que me ensinou
sobre divergências infravermelhas;
A ambos pela leitura atenta do manuscrito;
Ao Ad'ilson pela amizade e ーセャ。ウ@ corridas;
Aos colegas, funcionários e professores do Institu-,
to de FIsica da Universidade de São Paulo pelo estímulo e
compreensão;
"A Fundação, de Amparo à Pesquisa do Estado do São
11 ·SO'}.xd9.xd Of>1fJ V 0EU
? €tH31ôP aS-J]raiHJS W9démb onu anb sov eqtw üPVP"f11'J.:n.tt1- :tiS
sap VdznD D anb dp+ua<>-se..l;>v tJp sv1)gnDS8 8'.[. opu sDla :'01-.Ios02
JJ vp ウ。joセQョd@ ウ。セッセャ。キ@ 90 。ーカースオカキョセ@ vp 01984 o カセカ、@ S}ô+
MセエGGス@ .r;t),xVPJ-SUOO 0'0 opZv,x vpo+ uw+ ano EHl1. -'9Z,}G -,1
fachada, e uns homens que zá dentro se aaham desde ュ・ョゥョッDセ@
.acorrentadoo pelas pernas e peto pescoço de tal. maneira que
tenham de permanecer imóveis e olhar tão só para a frente セ@
pois as correntes não lhes permitem カッセエ。イ@ a cabeça; atrás
detes e num plano superior, arde um fogo a aerta distância,
e entre o fogo e os acorrentados há um caminho elevado, ao
セッョァッ@ do qual imayina que tenha sido 。ッョウエイオセ、ッ@ um pequeno
muro semelhante a esses tabiques que os titeriteiros colo
caro entre si e o púbZico para exibir por cima 、・セ・ウ@ as suas
maravilhas.
- Vejo a aena: - disse ti セ・@
Mセe@ não vês セ。ュ「←ュ@ homens a passar ao longo desse
ュオイッセ@ aairegando toda espécie de ッ「ェ・エッDセ@ cuja 。ャセオイ。@ オセエイ。@
passa a da ー。イ・、・セ@ e estátuas e figuras de animais feitas
de pedra, de madeira ti outros materiais variados?Alguns des
80S 。。セイ・ァ。、ッイ・D@ ヲ。エ。ュセ@ outros marcham em si&êncio. セ@
- Que estranha situação 、・ウ。イ・カ・ウセ@ e que estranhos
prisio.neiros!
- SemeLhantes â nós - disse eu - Em primeiro エオァ。イセ@
crês que 08 que estão assim tenham visto outra coisa de si mésmas ou de seus companheiros senão as sombpas projetadas
peZo fogo sobre a ー。セ・、・@ fronteipa da 」。カ・セョ。_@
- cッュセ@ seria possiveZ, ae durante toda a sua vida
foram ッ「セセァ。、ッウ@ a ュ。ョエ・セ@ imóveis as 」。ー・セ。ウ_@
E dos objetos transportados> nao veriam ゥァオ。セュ・ョᆳ
te apenas as sombras?
- bゥュセ@
E se pudessem falar uns com セウ@ outpos, não ェオセァ。ᆳ
セゥ。ュ@ 6staP se referindo aO que se passava diante deles?
- Fopços-amen te. ,
- Supõe ainda que a prisão tivesse um eco vindo da
parte da frente., Cada Vez que faZasse um 。ッウGー。ウウ。ョエ・Xセ@ não
creriam eles que quem. falava'era a sombra que viam passar?
- sゥュセ@ poP Zeus - disse ・セ・N@
- Para ・ャ・ウセ@ pois - disse eu - a verdade nada mais
seria do que as sombpas dos objetos fabrioa4os?"
Platão, r・ー「セゥ」。@ viiセ@ 514 a セQU@ a
• •
tNDICE
resuセQPGセTGNBセNセNGGGT@ •• ' ' ' ••• GNGGGGGGGGNGNGNGNGGGセGNGGNGGNGP@ i
ABSTRACT. • • • .. • .. • • • • .. .. • .. • .. .. .. .. .. • • • • .. .. .. • • • • • • • • .. • • • • • • • • • •• 11
i INTR.ODUÇÃO ... セ@ ... " • .. .. .. • 1
1 O POTENCIAL EFETIVO... 3
Il -
MllTODOS DECJ\LCULO... 11
A - O mitodo d. Coleman-•• inb.rg ...•.•..•..•.•. l2 B - O m;todo da fase estacioniria ...•... 14
C Girinos de l\'e inberg ...,. . . . . .. . . . .. . . .. .. • . . .. . . .. .. 18
111- m'lA NOVA T:ECNICA ... セ@ ... , ... 22
A - Apresentação do método. セ@ . . . .. . . . . .. .. . • • • • . . .. 23
B - Eletrodinâmica de Bósons: Um loop ...•..•.• 26
C - Eletrodinâmica de Bõsol1s: Dois loops ...••••. 3"5 IV - TEORIAS NÃO ABEL IANAS. • . • • • • • • . • . . . • . • • • • . • • • • • • •• 37
V - COMENTÁRroS SUPJ.EMENTARES .. : ... 51
VI - DIVERGENCIAS INFRAVERMELf!AS: PRELIHlNARES ... 61
VII- EXPONENCIAÇ.JiO DE DIVERGENCIAS INFRAVERMELHAS NO GAUGE AXIAL. セ@ •••••• セ@ •• ,. •••••.•• ,. ••••.•••••••.•••••. 74 VIII- ELEMENTOS DE MATRIZ DOMINANTES ..•••.•.•••••••••.•• 96
IX - CANCEL.'vlENTO DE D]\'ERGBKCIAS ... 104
apセndice@ A ... ,.,. •• ,..,.,. ... ,. ••••••••••.• 6 114 APENDICE·B ... 122
APêNDICE C... ,. •••..••••••••.•.•...•••.•••••..• 127
apセndice@ D•.•••.••... ,. ... ,. ... 137
R E S U M O
Apresentamos um metodo muito simples e eficiente p'a
ra o cálculo do potencial efetivo para qualquer teoria con tendo bósons escalares. Os exemplos incluem a Eletiodinâmi
ca Escalar no gauge quadrático e Teorias de Yang-}.1ílls p.!:!.
イ。ウセ@ no gauge de Landau até um Ioop. E
tambem
-rediscutido o metodo da fase estacionária. pois este se mostra aplicá>-vel ao caso dos ヲ←tュゥッョウセ@
Em seguida é analisado o teorema de
Lee-Nauenherg
de cancelamento de
divergencias
infravermelhas. As divergêneias infravermelhas dominantes do operador de evolução tem poraI são determinadas. no gauge axial para'uma teoria de
Yang-Mills pura, sem massa. Usando este resultado, vemos
que as divergências infravermelhas· principais da auto-cnCl"
gia se exponenciam de maneira simples. Para esta mesma teo
ria mostramos como parte das divergências ;in:fl'avermelhas se
.,
ii.
A B S TR. A C T
l'le present an elementary and efficient method for
c4?mputing the effective potential for any theory contaíning scalal' bosons. Examples include massless scalar
electrodynamics in the quadratic gauge and pure Yang-Mills theories in the Landau gauge, up to one loop. lt is a150 rediscussed the method cf the steepest descent,since it i5 also aplicable to the case cf fermions.
The Lee-Nauenberg theorem of infrared divergences
cancella-tion is ・ク。ュゥョ・、セ@ 1he lea-ding infrared divergences, - ",'
of the temporal evolution operator are determined for purO'
níassless Yang-Mil1s theories in the axial gauge. Using this'
result it is then shown that the leading infrared
',singularities of tho self-energy function exponentiate in -:a_ very simple manner. For these theories pártial 」。ョ」」ャQ。エゥッョセ@
i
INTRODUÇÃO
Na teoria de campos clássicos pode-se definir o "vá cuoH como sendo a solução de mínima energia das equações de
セ@ セ@
-
セ@ . .campo. Ja nesse ョセカ・ャ@ e posslvel que a lagrangeana seJa
ln-variante sob um grupo de simetria, mas que o "vácuo" não te
nha esta propriedade. Esta situação
é
usualmente chamada dequebra espontânea de simetria". Por exemploJ a teoria habi -tual do campo escalar com um potencial da forma
v
(r
JNNAMjセ@
t
l_
..L
+'1
,possui a simetriaf
セ@-
+
.No entantoi! セ I
os seus dois mínimos N -;::. '!.
fIi!'
não têm estainva-riança pois N
*"
/<T .),
"Abandonando o caso clássn::'o) vellJos"que em geral nã'o'."
hâ razão para que uma invariança da harniltoniana de um ウゥウセ@
tema quantomecânico seja também uma invariança do estado
fundamental da teoria. A quebra espontânea de simetria em teorias de campos
é
passível de estudo pelo potencial efet,!'yo, o アオセャ@
é
introduzido na secção I do nosso trabalho. bm ウ・ァオゥ、セョ。@ secção iiI。ーイ・ウ・ョエセュッウ@ várias maneiras decalcu-lãlo: a soma infinitade COlemanWeinherg. o método da
fa-se estacionária e os girinos de Weinberg .. A secção III
é
devotada
ã
introdução de uma ョッセ。@ técnica mais simples e dire·2.
divergências infr.avermelhas (em um loop no nosso método mas em infinitos no metodo de COlemanWeinberg) que impediriam
a definição do potencial efetivo. Em seguida. na secção V
t 'retornamos a um dos métodos discutidos,na secção iiセ@ o da
fase estacionária, com uma abordagem, exemplificada na
EIe-- trodinâmica de Bôsons. que
ê
extensível ao caso de férmions.Um
novo tópicoê
estudado na secção seguinte de n?vr:as
di vergências ゥョヲイ。カ・イュ・ャィ。ウセ@ Lá vemos que elas aparentementepoderiam ser bem compreendidas Com o auxílio'de um teorema
simples, conhecido comO teorema de Lee-Nuuenberg. Este, en-tretanto} não tem suas hipóteses verificadas nos casos rea-listas. A sua extensão envolve o conhecimento do operadoT-oo evolução temporal
li ,
o qual mesmo em Eletrodinâmicaé
dedeterminação difícil. Na secção VII, apresentamos uma
téc-nica que permite obter uma parte deste operador em uma
teO-ria de· ,Yang-Mills pura. A secção 'VIII apresenta os seus セ@
lementos de matriz no caso da auto-energia. Finalmente, na
!
I O POTENCIAL EFETIVO
Um método para investigar a quebra espontânea de si
metria
é
o de calcular uma função conhecida como potencial (1efetivo ). Para uma dada lagrangeana, invariante sob
algu-ma transformação de simetria, o comportamento da derivada do
potencial efetivo em relação ao "campo classic'oOl mostra se
o vácuo da teoria
é
ou não invariante. Vamos justificar oョッュセ@ dado a esta função e depreender o seu sentido flSico.
estudando inicialmente o mesmo problema em :Mecânica
Quânti-ca. A カ・セィ。@ abordagem variacional..será o nosso guia. tゥーゥ」セ@
mente. dada uma hamiltoniana H. queremos construir um
esta-do I,,) ,tal que a forma quadrática
<o.I
HI
Q)seja estacionária. mas com a restrição de que a sua norma
seja unitária
<a.
la.>
=
1A solução
é
encontrada, usandose um truque muitobem
conhecido,
queé
o de adicionar um multiplicador deLa-grange
E
e variar4;
agora sem vínculo.
Este caminho nos leva a uma ,equação de autovalores
Hlo.) " Ela.)
Aumentemos os ゥョァイ・、ゥ・セエ・ウ@ desse ーイッ」・、ゥュ・ョエセ@ ゥョエイセ@
âuzindo um segundo vínculo
(II) (0.14'10.;"
'f<
onde
<f
ê
algum operador interessante e If';::. e
um 'numerO.
A grandeza a sofrer variações desvinculadas.mas com
dois multiplicadores de Lagrange
E,
eJ ,
passa então aser
(12) <0.1 filo.>
t
<0.1,,
';> - :;<o..I
'f
1,,/A sOlução e
(13)
(H -
t
"4')!0,.;>
"
OEntão 1
0..>_
ê um auto estado da hamiltoniana por -turbada H ]<f'
, cuja energiaé
セ@ . Desta forma ーッ、セ@mos escrever:
-Como fi
é
função de.J
vale a relação(1-5) (o.fHf,,> F ( J,
'f< ) •
Mas
<
o I HI "->
é
estacionária o que implica(1-6) セエZセjKヲLLGjセo
I
.J
< ,
・セーッイエ。ョエッ@
(1-7) ;;e
- 'e, •<lJ
セウエ。@ equação pode, em princípio,. ser utilizí3,da para
expressar J em função de 'f'c e então a equação (I4)pode ser escrita inteiramente em função de セセ@
(18)
<
0./
H
I
a)"
V
(
'f< )
A
nova função
definidaé
chamada de potencial efeti"o.
'Simílarmentct podemos dizer アオセL・ュ@ Teoria Quântíca d;
Campos) o potencial. efetivo ê também uma densidade de en'er
-gia; ·ele
ê
o valor esperado da energia por unidade devolu-me em um certo estado para O qual o valor esperado do campo
é
'fc.
eJ
o chamado campo clássico.'f
Está conceituação_é aparentemente não operacional _
6.
I
de formalismo, nos conduzirá a um método de tratar a quebra espontânea de simetria em Teoria Quãntica' de Campos junta ,",
mente com uma outra (equivalente) definição do potencial e'
fetivo.
A limitação inicial ao estudo da mais simples teo
-ria renormalizavel a 4 dimensões, a de um campo escalar neu
エイッNュ。ウウゥカッセ@ interagindo através de um acoplamento
Ãf\
; deve-se ao desejo de simplificar a notação. A generalização
< I
ー。イセ@ casos mais complicados será feità em seguida.
Consideremos, então, a lagrangeana de ..\
f '(
ã quala-dicionamos um acoplamento linear do campo
f
com urna ヲッョセ@te externa
J
(x ), um número c., função do espaço e do tem._pc,
(I-9)
J;, '"
1-qdJ' -
.!-rf
-tLf -
Jf
e
t セi@ ,Um modo conveniente de estudar as proprie-d"ades 、¬sセG⦅MB@
funções de Green em teoria de perturbação
é
a introdução deum funcional gerador. Este, que" gera toda.s' as funções de Green, incluindo 。セ@ desconexas}
é
definido em termos da am-plitude de tran_s"ição de um vácuo no passado remoto a um vá ';"
cuo
no futuroremoto,
em presença da ronte"externa(!-lO)
.5••,,[
J]
<; O' 10-7.;r''''l(
.)
de todas as funções de Green conexas C;
.x, . . .
:t_ ,(I-H) ei..Wt::JJ _
<:
0'(o·;,
J •o
desenvolvimento de Wr.
J J em série de Taylor"funcional nos dá
cI12) . Wc JJ
=
セ
2-""I;:::Q
(2M) !
j
イセッ@
<M
( <1'",,
J (x)]
G" (
x,
..
.x ,)
onde. devido à simetria
f
セ@
,1'
da equação (1-·9). apenasos termos pares aparecem",
Introduzindo o chamado 」。セーッ@ clássico セ」@ dado por
pW
(1-13)
tr' (",)
,
&:l (x)
podemos definir a ação ・ヲ・エセカ。@ por uma tTansforn:ação funcio
na+ de Legendl'e
(I14) PI,!,o) ::;: W[JJ
-jJ'xJ[x) tf«x) ,
dá qual obtemos a relação
(115)
J
(I) _..hlJ't'd
Ó'f.'-x.)
manei-8.
. " <.,
ras interessantes. Uma, similar
à
da equação (r12):2-
fj
Rセ
(116)
エセHj@
[cf'",'f,
(xJ]
fBセI@
(:lO, ...;x.J.
r "
セ@
(z.<tlHOs coeficientes
r
t.M) que aparecem nesta expansão"". _ . .... t.,..,l
sao os カ・イエセ」・ウ@ proprÁos;
r
ê
a soma de todos os diagramas 1 Pl (que são conexos e que não podem se tornar
desconexos pelo corte de uma única linha) com /ti linhas
ex-ternas. Por convenção os diagramas (P 1 são avaliados sem
propagadores nas linhas externas.
O. outro modo de desenvolvimento de
r (
7, )
• muito,.., セN⦅N@ importante no que segue セ@ é em torno de valortf.
,
=
constante..
isto
é,
um desenvolvimento em potênci'as de derivadas defc: ...
Levando em conta a ínvariança エイ。ョウャ。」ゥッョ。セ@ teremos
(117) f(<f<) "
1'1'-"
(Vilf.,(:<'» T ;_HLL\セjI@
{,)Cfc.<::d'
+ .•
J
o]fde V,
i!..
. .
sao funções ordinárias de セ@ (.x). Vamos<
mostrar que (1-17) corresponde a uma expansão das funções
vértice em torno do momento externo J:!.ulo. De fato, pela inva
riança trans1acional}
r
U .... Ié
função de apenas2,.,·
f variáveis :x.,
. .<: ( セーッイエ。ョエッL@ introduzindo atransformada de Fourier
r
UI>\)J podemos escrever . (116) naforma.
""
j
,.
4
' " j Nセ@ ei.f,:.::i:." (ZTI)'t.
(!la)
r
(Cf) -
L
-
Ir セ@ d'.)<i)]rr
lM
'$V(IP,jJ
イBセI@
(p, ...
ヲGセI@
TI Ltf,
I.."'t11
: :: 1
"
Desenvolvendo
r
Hコセャ@ ( P •... PM) em torno def'i
J;:0,
ッ「エ・Zエセ@mostcomparando as equações (117) c (118)(,)
,
=
(j-19) Vl'l'c1
=
2
{HRュIAイGH\イIGセイBセIHB
....
oJ.
""""0
Podese mostrar(z, 3 ... 1 5). que
as
duas definições de'potencial efetivo, ora como uma densidade de energia10ra co, mo primeiro termo de um desenvolvimento, coincidem.
Como as funções de Green)o'patencial efetivo está
sujeito ao aparecimento de infinitos e um processo regula
-,dor deve 0ser introduzido. Condições de normalização. que se-- .' .
deduzem das usuais. definirão completamente a grandeza que
á,cabamos de apresen tar:
'. (120) d' v|セ@ 、Gv|セ@ ,À
セ@
=
f'
il
'f,
•
d
'1'<' .
'fc.::::' O
'"
'c. -
-
'"
Temos agora os meios, necessários ao estudo da que
-bra espontânea de
ウ■ュ・エイゥセ
(3' fi). Suponhamos que a nossaャ。NWLZセ@
grangeana possua uma simetria interna. Então) a quebra ・ウーッセ@10.
um valor esperado no vácuo} mesmo quando a fonte J (X.) se
anula. As equações (I13)
e(IlS)
mostramque isto
ocorrese
(1-21)
!ir
:=o
)セ@
'1'<--para algum valor não nulo de ヲヲセ@ . Além disso, como nos
ca-50S de interesse o vácuo ê translacionalmente invariante,po
demos escrever
<IV
o
" 'f'.
1
!
セセ@
, 11.
II METODOS DE CÁLCULO
Tendo definido o potencial efetivo e visto o seu
significado· físico. especialmente o seu papel na
determina-ção "da existência ou não de quebra espontânea de simetria..; v,!
mos expor vários métodos perturbativos para calculálo. Es
sencialmente eles são todos expansões _em "loops", pois es
tas correspondem a desenvolvimentos em um parâmetro que
mUltiplica a lagrangeana total que não é)portanto) afetada
pelo deslocamento (shift) de campos ou pela redefinição da
セゥカゥウ ̄ッ@ da lagrangeana em partes livres e de interação asso
セュZᄋZᄋZ
ciada com tais deslocamentos. A aproximação consistirá .".
somar todos os diagramas com zerO loops, depois todos com
um ャッッーセ@ etc.
Por razões meramente pedagógicas continuaremos
fa-lando de
À
f
Considerernos.então,um diagrama conexo.SeL
é
o
númerode
loops.I
ê o número de linhas internas, E de linhas externas.
V
de vértices,obtemos(Hl)
21.,.E=
セv@L=1-
V, 1"
V .. / -2
E
Introduzamos um parâmetro novo
f)'
que multiplica todaa
lagrangeana.Em
um diagrama conexo, cada vértice ca.rres,,!rã
um fator L •• n cada propagador um fatorh
e cadalinha externa um fator
h'
セ@ Então,cada diagrama conexo12.
gora considerarmos diagramas lPI,os quais não possuem l i
h
l ' fnhas externas, então, a potência de
h
será
Conseguimos,assim,o artifício desejado,onde o desen
volvimento em um parâmetro 」ッイイ・ウーッョ、セ@ ao desenvolvimento
em 1oops.
A O método de COlemanweinberg(·l
Coleman e Weinberg calcularam o potencial efetivo
、ゥセ・エ。ュ・ョエ・@ a partir da definição da aproximação em 100ps
que acabamos de dar , para a teoria de um campo mesônico .sem
massa em uma interação quártica descrita pela lagrangeana
(IlZ)
1;
;; .!...(
o/r)'
-
.1.
IP' t _IA
(11f)' _ '
Bf'-f/
r
I! セNi@ 1 2 · Z
onde
A
,E
eC
sao os contratermos usuais.Na aproximação árvore apenas um gráfico contribui:
FIGURA ,1 :.. Ap1'ox.imação árvore do potencial
efetivo-dando
(II 3)
v'"
..:L
Na aproximação de um loop temos uma soma ínfinita de diagramas mostrados na figura abaixo
+
+
+ t ..FIGURA 2 Aproximação de um loop do potencial
efe-tivo
Obtemos assim
(II4)11_ ),.. cpf _ .!.. 811" _ C
rt.'
e
(
'"
I ILz ),'f'" -):
'tI jc. 2 ャセ@ '! 4
r.;)
サセZイセ@ ZセQ@
2,., (セャN@ + t.e. /
A série.que aí aparece,pode ser somada. para dar á'
pôs uma 'rotação para o espaço eucl idiano
(IlS) V:;:
,i.'f'. -
.!.. 5t' -
2.
Gr.,'
t .!..HセN
Y-"'(f
TMセI
ltl:--;' , 't! Z) (lflj"l t, If:'
Esta expressão sofre do conhecido mal de divergên セ@
cia ultravioleta. Para remediálo. vamos cortar a integral
k
tem ;:: /jt t resultando
V _ + , C (jJ' G|セGiッG
(II6)
À'f.'
,
1.B«
... IG...
"
セ@U
UM
d..!fl _J..)..
z
t./. ';; 1ft ャUセ@nz.l
Z A1 Z•
14.
As divergências infravermelhas só permitem usar a
primeira das equações (120). Estas devem
ser
ウオ「ウエゥエャャゥ、セL@por
セGカ
(II7)A:t A
,
'"
d W' à
'f:
\It.. IM
•
onde M
é
um número arbitrário com dimensão de massa.Os coeficientes arbitrários B e C são então determina
-dos e a expressão final de
V
na aproximação de um loop.passa a ser
(U-H)
V;
J...(f
+ '\'セN@
(fi."
lf'L _
セ@
.. )
•'-t!::' Rsセイイセ@ M t t:
A abordagem de Coleman e Weinberg, embora de dif't
cil extensão para teorias mais 」ッューャゥ」。、。ウセ@ como as não 。「セ@
lianas. mostra um interessante cancelamento de divergências
infravermelhas. Com ・ヲ・ゥエッセョ。@ série mostrada na equaçao
.(IV4) •.. cada termo, um gráfico da figura 2,
é
crescen-temente divergente no infravermelho. A ウッセ。@ da série.no en
tanto.está livre deste problema.
B O método da fase estacionária
Este método é um modo bem conhecido de tratar o fun
integralsrl (417) .. Na teoria de mésons escalares ,que temos usa
do como exemplo, podemos eSCrever
(II9)
e'
..
セセI@
fl)(fJ
e'F
-j,[J'-<Lz
(àf,fJ'.;'p'f·
ter-
Jf] ..
f
JJ
(r)
"F
.i. 11fd''''{
セ@
t(,l"
/t)' .
ャᄋNセA@セ@
1"1"
セ@
bj
r .
Aqui o símbolo
JJ (
indica integração funcianal na v:ariavel entre parênteses. A constante
h
é o parâmetro introduzido no início e que. conforme j
á
vimos. conduz
ã
expansão em loops. Devemos , en"tão , desenvolver o ladodireito da equação (II9) em torno do ponto
If"
(J) no qualele ê estacionário (o denominador
é
incluído para darW(o) :: D ) • A função
fl>"
satisfazà
-equaçãode movimento
(lIlO)
( O
+J' )
'1'.
;- . .:.. ,\ <P _ J •3! Ib
'0 procedimento a' seguir tem セァッt。@ ,duas セエ。ー。ウN@ Numa
escrevemos
.-(Illl)
r
='f.+f
16.
Na outra desenvolves. W (J ) em potências de
h
(U-l2)
W.lJl
'I-h
\AI,
(r.l
+ •... iァオセNセ。ョ、ッ@ os coeficientes das potências sucessivas de
h
,ob teremost \ \ ) ' , • IP'
HiiセQSI@ W.
01''1'.
+-f
I'+
J...r:+Jr.
$. 2 'fI
e
(lIH)
W,
=
ÀM (j.tk"'a
(q'ol
li
Aqui
k
é
fi matriz que multiplica fi parte アオセ@drâtica do campo. Uma definição operacional do determinante
-de..
k
serã dada mais adiante. Na teoria que ・ウエ。ュッセM・ウエオ、。ョ、ッL・ウセ。@ matriz é dada por
(IllS)
k"j ('f.l
(
セ
.. dd
TjI'
rセ@
À'f:)
Õ'
H」\NセI@
. A ação efetiva deve agúr'u _também ser desenvol v.ida ,.
em potências de
h
pois, conforme veremos, o termq:\1\(1
.•
que acabamos de c8,lcular t é essencialmente a aproximação de um loap para o potential efetivo. Teremos então
I
Podese ver que. tomandose apenas os termos de
pri-meira ordem em
h ,
vale a relação(lI17)
r:
(l('o )
w,
(rpJ
Lembrando que ,se o potencial efetivo também for de
senvo'lvido em potências de
h.
•
(1I-18) V('f.)
v.
(rJ
+h
11, (
AヲGセI@ セ@...
resultará a igualdade
(lI19)
r;'
(lf)
=
j
d' '"V.
llf)
uウ。ョ、ッMセ・@ um cut off, \{ セ@
a aproximação de
um
'loop pode ser determinada e,uma vez livre das ambiguidades
habituais das イ・ァオャ。イゥコ。セウ@ pela aplicação das c.ondiçõesde·
renormalização (117). nos dá o resultado de Coleman Weinberfua equação (II8).
·Bste metodo, embora ・ヲゥ」ゥセョエ・@ para cafcular até a ar
'dem que acaqamos de ver.
é.
como aparecerá mais .tarde,I
.
18.
(lHO)
V(Cf)
=
".('(0)
rV,
('fel
rti)
セkイHZ@
SO'...
t.r1tf'e,,/,}).
Os dois primeiros termos já se tornaram nossos velhos co
nhecidos. O terceiro resume as seguintes operaçôes: cálculo do valor esperado no vácuo de
T
ex
p (
セ@
f
d'
セ@ j[jセ@
ij', '
if
V
onde
[,J
é
a parte de interação da lagrangeana total_após o deslocamento (II21).As regras de Feynman são as con
vencionais,mas o propagador
é
t.IC
1 e apenas os grãficos
IPI
devem ser tomados. Finalmente um fator de in tegração espaço temporalj
d
't.z. . deve ser 01 iminadoセ@
Não nos estendemos sobre este metodo pois não é nossa inten
çao usálo em セイ、・ョウ@ superiores.
C Girinos de Weinberg
s.
weinberg(s) tem por objetivo descrever em deta lhe como levar a termo cálculos em um "loop" dos efeitos de quebra de simetria em teorias de gauge renormalizáveis. Pa ra tantoê
considerada uma lagrangeana da forma(H-H)
[,
[" t'p (
4')
,
I
contêm a parte livre e a de interação que envol-onde ".
ve férmions. campos de gauge e sua interação com os campos
escalares
ft
; .f
(r)é
o polinômio que só contêm campos escalares. A simetriaé
quebrada em ordem zero,permitindo-se aos campos escalares
ft
desenvolverem valoresespera-dos no vácuo, não
ョオャッウセ、・エ・イュゥョ。、ッウ@pela condição de
que
"O polinômio j(r) seja estacionário em
t,
z).,. O gaugeescolhido.
é
o chamado gaugeJ
geral (,). Os girinos aque nos referimos, são os grâficos com uma única linha esca
lar fk ・クエ・イョ。セ@
Definamos os campos deslocados por
(II22)
te
r,
<
f,
>o
,
onde
<
f,
>..
é
o verdadeiro valor esperado no vácuo dert
• Na tçoria escrita .em tel'mos desse novo campocf,.
セ@ to dos: os gráficos de girinos se cance"lariam c,serepresentar-mos por
T
t a soma de girinos com um ou mais loops,tere-mosNセ@
)' (" "j'(ft)
TTe
o,
(II23)
r
(zrrMセ@
ft
j
1'"
<f>"
como se vê pela fórmula de GellMann Lo", (lO) •
20.
um extremo
À
t deP I
p)
(II24)
<:
fr
>. '"
À t •6",\:
•Podemos usar esta expressão para desenvolver
(II23) em série de Taylor. Tomando apenas o primeiro termo
em &À e número de loops, teremos
(II25) _ ,( ZI!)' .;l' i'
;;.>t
J
Tf:
•;:
OB\ヲ^セ@
ófJセLLI@
セ@
Na expressão acima o indice superior 1 em
T,'
,
indicaque apenas um loop ê considerado.
Por outro lado,no desenvolvimento de Coleman
Weinberg) jã,mencionado. o desenvolvimento em loops do .po
tencial efetivo
é
dado por(I126)
V(rJ
-:::
PlrJ
Tt(l+l.
V,
(.pl
+
e.se o campo
1>
tiver valor esper.ado no vácuo<
f>o •então I
(II27) <lV
I
o
•
" <j>
<l'
=
<
<i'
>0
21.
sirie de Taylor e permanecendo na aproximação linear em セ@
e com um loop)teremos
(lIla)
..l.' J?
6).J'"
o
•セjエセL@
ró
1'r
a
tJ
As equações (1125)
e
(1128)só serão
compatíveisse
(Il29)
T'
-
c•(
z
nl'
} V-f. !セォイ@
Teríamos, assim. um bom meio de calcular o potencial
efetivo em um loop a partir dos girinos. No entanto. para· que valha uma relação do tipo (II29).ê necessário que
;, Tt
(IISO)
4
a
Ao
セaQ@h ̄セ」ッョエオ、ッ^」ッョェ・エオt。@ de que esta relação nao seja
.veriíícada no gauge
J
geral Ca). A razao para tal seria'adependência de À dos termos que determinam o gauge e
dos que contêm os fantasmas (ghosts) na hamil toniana efetiva.
Mostramos no Apêndice A que o rotacional dos giri'
noS
ê
nulo (equação lI3D) na Eletrodinâmica de Bósons. isto
ê,
que neste Caso a equação (T129) pode ser, usada paradeterminar o potencial efetivo em um loop. Nossa' preocupa ,
。ッセョッ@ próximo capítulo,será o desenvolvimento de uma têcni
ca que permita obter a derivada do potencial efetivo em
I
I
22.
III urセ@ NOVA rECNICA
O popular modelo
À
f
teve O seu potencialefeti-vo computado até dois loops. por um método muito simples c
direto, introduzido em 1975 por Lee e SCifH:::calugJll)
セ@
ComoO título do seu trabalho parece indicar, a preocupação que o
-norteou, foi o uso da regularização dimensional- ( 1 4-).pois nes
se esquema OS girinos têm uma forma mui to s imple"s e podem
ser ヲ。」ゥャョhセョエ・@ integrados (em
Af
) em "relação ao valor esperado no vácuo para se obter o potencial efetivo. A
parentemente eles não se interessaram por urna extensão
-
as! teorias de gauge onde novos problemas aparecem e o
interes-,
se
é
maior devido ao mecanismo de Higgs-Kible(ll) c ã suaconexao com o comportamento dos hadrons.
Numa primeira etapa,o 'método de l・・セs」■。」」。ャャQァ。@ se
rá generalizado
às
teorias de gauge abeliànas(lS) .. O nosso laboratório será a eletrodinâmica de bó50ns(f.;) ,onde asop"e-rações serão realizadas até dois loops em uma classe de gau ges a um parâmetro envolvendo fantasmas. Ao mesmo tempo se rão resolvidos certos problemas ligados ao termo アセ・@ fixa o
gauge. Tel'em05_as,sim nos .apoderado de.uma técnica que: pe,!: míte cálculos em アセ。ャアオ・イ@ ordem na expansão em, loops
t
Q' quejá constitui um resultado bastante geral. Em seguida,as teo rias não abelinnas serão estudadas e uma extensão do método se mostrará possível e exemplificada por Um cálculo de um
IOOp('ol.
A Apresentação do Método
A comparação com as técnicas usadas nas secções an toriures e a própria exposição serão facilitadas)se conside
イ。イュセウ@ inicialmente uma lagrangcana puramente escalar
(IlII)
f,(f'
dl'r)
= -
セ@
dlf
ólf
1'(
ti ,
onde
f(
fi
é
um polinômfo no campa escalarr
'
análogo ao que aparece na equação (1131).
Neste ponto é cqnveniente lembrar a definição do
potencial efetivo dada na secção
rt
não explicitando a síme trialá
utilizada:I
(D. (119)'
V((f) -
({",li]'
(cry
rM(o, ...セj@
,
"'>=-c
a qual permite a computação ào potencial efetivo em termos
se· "uma serie infin.ita cujos coeficientes são as funções de
Green
IPI
calculadas com momentos nulos. Embora isto dificilmente possa ser considerado. um método 」ッョカ・ョゥセョエ・@ de 'dilculo, vimos na secção anterior アオセ@ Coleman e Weínberg ob
tiveram, com grande engenhos idade , a aproximação de um Ioop
·em certos casos.
Claramente ,na aprc:>ximação árvore,
V,
tfc.) coincidecom
P ('f.l
na equação IHl. Para uma teoria,na qual o va24.
mas tem valor N" セ@ ternos em lugar de (I19) I
(III2)
VI,/,)
セ@lセ@
r,mIL." ..
o)(re",r
•
",IDesta equaçao seguese que
(III3) d V(r,
l
o
d
'Pc
'l'c ""
a qual permite a determinação do valor esperado no vácuo
ComO solução de um problema de mínimo. Esta é uma ーイッーイゥ・、セ@
de muito importante, já "mencionada na secção I .. na deterrni:-naçao da quebra espontânea de simetria em uma teoria.
Introduzindo o campo deslocado ,
(III-4) f(.xl
t("') .
(>T,
onde N é um parâmetro arbitrário, • lagnlngeana
h
(
'i',
o/'
r)
se transforma CID uma nova lagrangeana
f:
(f',
6f'f)
que,contém alguns vértices novos dependentes de fIT
A cquaç.ão (11-6) pode então ser reescrita na forma
(IH-5) イHャヲセ@
."')
=iNNセ@
J
d'x, ' , à'f .):.'"r
,_1 ("'. ,.. .>:M)[ (,,-( "," ,v)]'<
J..,!
, [",. ,.>; )
+ ",}I
i
,25.
Definindo
(IIIá) イGHGヲセI@
=
r
HGヲセ@ rl>T)e ressomando a equação (III-5),teremos
(III7)
r'(,() _
イセ@
i..!d'J: .... d·".
fGセャHBGL@
...
GエセャGヲGャクLIᄋᄋᄋイHクmャN
m!Na aproxímação árvore.
P' (
Gヲセ@1
coincide com a';;; t",j
lagrangeana (,' (
'f: '
àr
'1':)
• II então claro quer
(x, . ..:J:J
são os vértices próprios calculados com a lagrangeana
r;lf·dj<f)
". Seguindo os mesmos passos dados naobtenção da equação (119) .obteremos
(Il1H) (zr!l' vGiGヲセI@ セ@ Vi '/:' • ",) = -
Z.
,
イGセGHッ...
o)cÇ ,
<
M'
Segue-se que
fi ,.,
(o)(III9) (lO)' d VI,?: ,.",)
d
GヲGセ@Cf!:::: o
<
Mas
(lUlO)
_çJ.JIl'f<
+,.,) <I V (lf),
d GヲGセ@
J
'I'
LGセ@
26.
então a equação (111-9) se torna
(I lIH) .IV
I
Jv =
-
r"'(O)
oI"
(zn) 'fDCfc Ifc.
=
oAssim,chegamos a urna equação diferencial simples,en
volvendo girinos com qualquer número de loops, calculados
com as regras da lagrangeana
セ@
. Colocando ('V:.'fc.
nofim, obtemos o potencial efetivo V(
Cf)
da teoriadefini-da pela lagrangeana defini-da equação (111-1).
B Eletrodinãmica de B6sons: Um loop
o
metodo deve agora ser aplicadoà
lagrangeana deCo leman - \".le inb erg
(llI12) . [,
'r.'
( dI'
T,
•
eAI'
4'/ .'.. (
dI'
'J',
eAI'
f)'
.\ '1"'
z
2>.
(f+f,')'
'1 セ@ f
onde o rotacional
I/v
tem a expressão habitual(lIl13)
F;<
v =dI' Av
dv
AI '
e escalar t respectivamente, é e ), sao const2ntes de
acoplamento.
Por razões de conveniência,a métrica e as regras de Feynman seguirão as convenções do Diagrammar (17) :
(III14) XI'
=
(i:, tc') IJf'.:::k'>tk":
ォセ@ "" f k"n ){ "'" 1.,.1.(.Vamos simplificar o problema nos restringindo ao po
tecia! efetiva apenas como funçao de
tft
e<f.:
isto Coé,
tomandoYc
=o
• A simetria de gauge global f) f vemem nossa ajuda para mostrar que
v
HQヲセL@
'fi)
é função 。ーセ@,
,
nas de
'f'c +'{{c
(<l.
Basta então determinar a 、・ャG・セdência em apenas uma das variáveis. por exemplo セ@
frc.
A questão. que se põe agora,diz respeito
ã
escolhade gaugc4 Esta pode ser feita de duas ヲセイュ。ウN@ Uma, que nos,
parece a natural, consiste em primeiro fixar o gauge e de-Eois deslocar o campo. Neste caso,para uma dada escolha de "gauge na lagrangeana não deslocada,existe apenas um poto,!!;
cial ・ヲ・エゥカッセ@ A outra forma se caracterizá por primeiro dos Ioeir o campo <P
-
<f,
rI" c depois escolher o gauge.Vo"
イ■。ュッウセ。ウウゥュLアオ・@ a parte da lagrangeana "que fixa o gauge
[,G
é
uma função de N:1,<;
( f\>').
Ora. R teorianao deslocada corresponde a 1*1 ::::
o
e não é difícil construir várias
J:.
G ( f" ) distintas que tendam ao mCSf.10va
lor
$;,,,
(o) quando /V tende a zero. Assim.para uma28.
ríamos uma infinidade de potenciais efetivos,diferindo nuo
trivialmente um do outro. :e.então,claro que se deve primei
TO fixar o gauge e depois deslocar a teoria.
A lagrangeana (l1112) após o deslocamento 。ーイ・ウ」セ@
ta um vértice especialmente incômodo 'J
e '" ( <l/,
'f,1
A;<
,
que podemos chamar de propagador misto. Ele aparece infini-tas vezes em cada ordem da expansão em loops.
Há\no enta.nto, a agradável surpresa de que existe
um termo fixador de gauge o qual,apôs o deslocamento, cance la justamente o propagadoT misto!
_
(nI15) k,,,,
,
2
f (
iJ/,A;< -
i
'f,
'fJ
o
termo correspondente de Faddeevpopov(12) é então(Inl6)
.G
H '"ê [
a'
セ@
l'f' -
'f,')]
c.
,
T
'
1-onde
c
represe'nta o çampo fantasma (ghost). (Os detalhes da obtenção de (1I115) e UHl6) estão no apêndice
ll) .
Poderia parecer uma tarefa difícil caicular o ーセ@
,,
29.
mas. O nosso metodo,entretanto,não tem medo de assombração
e isto não põe nenhuma dificuldade especial.
AS regras de Feynman da lagrangeana efetiva desloca
da são pois:
Propagadores
A i
i -
3'.
。Iセ@
(b)'"
...
セセカス
J' K v (zcr)\. セャM ...
e,.',.,.,
・エBNNLセ@ t k-: !,
b) セN@ 1
(2 n)'
r
Wt -rl:..!:!.
l•
c) _._.
..
<1>,. Bセ@..
1 1(In)'
t
\{_t + セ@ + ・GヲGtセ@3!
r
i f
HャAョIセ@ r
、IセB@
セG@ r
"'-• !
"Vértices
e) セ ÀN'
,
•
(li
'2jf'\
,
H
セN@
,>r-)
•(lj
LセMM
tf
/ ,
(zn)' ),
1) セBMN@" セ ,
r
,,
,
.
't (,ln)'t ・セ
.m)X'
I zセGヲQ
NLNセ@
.
n) \" / ' " i
GエNNNヲlョャNセ@ c1
&,f'>
t
T
,
..
/\.
"
o) 2 ((ti)'! g(
E
r
p)
GセN^\@
2. ünl' e'f
1
Os girinos com um loap são mO:,;trados na figura 3.
,
,
,
")
,,
,,
.'
G,
G" G..G"
'I
,32,
Suas expressões. divergentes no ultravioleta, serao
イセァオャ。イゥコ。、。ウ@ com o auxllio do prolongamento analítico para
LセLウー。ッウ@
de dimensão complexa de tI HooftVeltman(14). No moュセョエッ@ teremos necessidade apenas das integrais
j rr"'/r.
r(,·-;)
(IIh17) , MZBGMMMBGMセセ@
,
("...t _ ォエIセᄋヲM
fd"p
HーGKGBfKセゥ@
pHセI@,
rr-HiiiセQXI@
p_
p __,1'" ....セ MMLMMZBMセセ@ 1'( oi'T) ( ..
li'/,,)(1'1 + ll{P 1 jV'nt.)< ャャGyyャセ@セ@ I(')"".? (' ( q )
e
(jIl19j
r
、セ@
P ..
p'
" _ ,iイセB@
M ' ..{r("
セI@
1<\'.; HーセKNエォーBivj[B@
(,,",' .')'"
f«)
+ イHセ@ ! _
!:;.) "
(/Y»' 11')a Z
Notar a ausência do fator •l , pois estamos usando
? セ←エイゥ」。@ euclidiana.
o primeiro dos girinos da figura 3
é
então dado porA /'I' rr M/Z
(lUlO)
"'-
,
r(:_ ;)
G, " •
t(
J.;')'
Desenvolvendo o ll1onômio em sórie de Laurent e usan-do propriodades da função
r
obtemos(IIHl)
LLB⦅xZQヲG_AZエMHlセIijBGセBBBBj@
イャ[セ[I@
.
HQMセjHGMヲI@
Tomando apenas a parte finita desta expressão, nao escrevendo uma constante arbitrária, teremos no limite J\o\ セ@ 'f
(III-22) f,'( :: LN|NエNーセ@ fI': )fr,
-
). f'T '. セ@ lê
Se procedermos da mesma forma com os outros girinos da figura 3.obteremos sucessivamente:
(III-23)
G'
,
ir' e'f,.:r' ( 1 r。N}セB@
; '"
e 2ェ^Zヲセ@
_ l,. J"", 1 - J 1. T )
,
z ! '\
"
G
r(I Ir-H) ,'N エイセ@ セ@ セュ@ e'fOI·
3
i
,34.
(A notar neste caso a mudança de sinal por se tratar de um loop de fantasma)
e
(IIlZ5)
G'
, _ ",( ),N + -NLセI@
(À07'
__ r __e.,.,)
.ÁMO (,,,,,
___ + _ """''''j
I , ! f ' j
' s
Para calcular o potencial efetivo,devemos イ・ゥョエイッ、セ@
zir os termos aTbitrários da regularização e utilizar a
re-lação (III-l). t・イ・ュッウN。ウウゥュNセ@ contribuição de um loop para o potencial efetivo:
"v,
セ@ セ
(fi
e' Tfl'.
セa@
ej
rv'
J'
セ@
'" •
Z A f'" +(UI-Z6)
,o.fI1
S"tt'l- <J aJ+ q \3 f'1'
onde
A
e B são constantes a determinar.Integrando ,virá
+ 5,.\t
(UI-H)
V
t=
( G e't Tコ・GIHHvGjセヲHt@
_
セi@
3l 11' 4
,
$,.
/
3 セ@ "
i' AN' 1- B,tI)1I
Fazendo N';;; {l/)l, +- {ot ) 11r.. e adicionando o termo sem
'11(. lH..
loop,obtemos o potencial efetivo ate a ordem de um 100p. Se
usarmos as condições de renormalização de Coleman e
-W'einberg:-(Il-7)
J'
v
セ@ oJ'
v
,\,
d
'f'
!f=Q 6'f'
•
•podemos escrever
+
(!Ir28)
v
セ@
À
,
('f.:
+GヲNセ@
•
)2
, (.ile·
t " A''''ITr'? 'f! + : ; /
,
,
.
HGヲNセ@
t'f:: )
I
J(",
-f'<
+!f«
_2')
.111
Usando a técnica descrita 'na secção (lIA), Coleman e \veinberg calcularam o potencial efetivo para este modelo,
n_o gauge de Landau. isto é> no 1imite
j -:-"
(X;> Nestascondições o nosso resultado coincide exatamente com este. b
interessante notar que a condição que fixa o gauge
é
compa-tível com
Ar
セ@ o ,o ponto no qual o potencial efetivo foi 」。ャ」オャ。、ッセ@
C Eletrodinâmlca de Bósons! Dois ャッッーセ@
A contribuição de dois ou mais loops não oferece maiores dificuldades セ@ exceto 'pela extensão dos cálculos)
pois o número de diagramas necessários
é
finito: osdiagra-mas que contribuem para o pQtencial efetivo em dois
•
36.
.
, ,"...
cp
y
9
',,(
,, BGセL@
, , "
.
'..
, ,Q
_.__
...セ@ , ', •
9
'(
r
9
,
.
o ,
, , ,
Q
"?
セ@'I'
,セ@
:'1':
セMBN@
"('
9
y
セ@
o
'"
Q
9
<p
?
Q
Q
7
<fi
,
,-
.
,
.
セ@
セ@
9
y
FIGURA 4 Girinos com 2 loops
o
cálculo de todos esses diagramasê
longo e exaus· tivo, pois há. _divergências que se interceptam. A sua ・クーイ」セ@são final, que ainda depende de parâmetros de Feynman, não
é
especialmente esclarecedora. O resultado completfr. no ァ。セ@ge linear, que não difere essencialmente do nosso. pode
,
IV セ@ TEORIAS DE GAUGE NÃO ABELIANAS
A determinação do po:tencial efetivo de teorias
,fe
gauge não abelíanas se processa da mesma forma que no caso
セ「・セセ。ョッ@ e aparentemente não é muito mais difícil. Vamos.en
セ ̄ッ@
セ」ッョウゥ、・イ。イ@
uma teoria de YangMills (1 S ) sem férmionsdescrita 'pela ャ。ァイ。ョァ・。ョ。セ@
>( セ@ 4 '
(IVI) [;,
-
ir;::.
セカ@
2(
D)'
+,
DA) -
P(
fJ
セ@
.·onde
,
A
(IV2)
(J)J.pla.
= ,.
セセ@
-
9
4 b
t"
!'."< 1(IV3)
P
(fi
.;::
f
+>11"
セ@
e .
(IN) .
セセ@
=.t
A;
àvA;
」セエGイ@
A;
aセ@
.0 ,tensor 」セエS\イ@ representa aS constantes de estrutura
'do grupo de gauge representado pelas matrizes
9:
b jfi
na.lmente
r
eh
são constantes. Aqui são
usadasas
38.
tas no apêndice A. Para uma explanação mais detalhada
reco-mendamos o excelente artigo de Costa e Tonin(2í1).
, , Fazendo o habitual deslocamento dos campos escala
-!
Tes
HivセsI@
f..
セ@f..
1 f:;'obtemos uma nova lagrangeana escrita como
HivセVI@
f.,
セ@1,
"I- [, ... t<:'''1'-10L.I''''''
na qual
(IV7) $.,,,","
= _
セHセ
A;
.
J, A;)(dI'
A: -
.v
A;)
-•
•-:.
lOカヲLGIGᅪセ@
A;
AI
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t
(drr,
g4
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• A.)
A<l Afl 'C""f!i1'c. r r..rA oI Af; (IV8) lH"ut"",;., !.←GiGセH@
t
aセ@
- y t'r
v -.
- . 'I',
li'e
NaセaイL|セエGᅪGL@
.<flAr-
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・B、aセa[@
セ@ HャYGヲNャYセヲja[@
AI
ç.
,
fa
f •
.pc
セ
f .. \>0
6
エセ@
••or.r.+.fd
.
. l l
39.
(IVS).
(M:",,)
o iJ' 1'(fl,
J ヲセ@
"f.
f
=,,-0
(IVlO)
(vU,yP
セ@ (G"E',9 P
[.o)
(IVll)
f
o "o_-,,-"
GセャGlNャBイILMM⦅@ ,Gイセ@
d'Í'b"fe
14'" ,,'
HivセャRI@ ヲセLL\¬@ .' i' (í)
LセN@
cf
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Como de .costume, há o indesejável propagado r misto
na, lagrangeana livre!.:, • isto é, um termo quadrático
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envolvendo dois campos diferentes. A complicação resultante
'pode sel' avi tada usandose a liberdade de ga.uge para
elimi-nar este térn:o. Tal foi realiza.dô por 1t Hooft(2,l)" com . ti introdução do termo que fixa o gauge :
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).
. (IV-l3) C'(:..) セ@