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Caracterização Sócio-Cultural e a Prática de Educação Física da População Discente

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Academic year: 2021

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(1)

Walter Sandro Ramos

CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL E A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA

POPULAÇÃO DISCENTE

“Caso Escola Secundária Manuel Lopes – Ano Lectivo 2006/07”

Bacharelato em Educação Física

Trabalho Científico, apresentado ao Instituto Superior de Educação – Cabo Verde para

obtenção do grau de Bacharelato em Educação Física sob a orientação do Professor Manuel

Graciano Sena Barros Licenciado em Educação Física.

(2)

Página de Aprovação

O Trabalho Científico subordinado ao tema Caracterização Sócio-Cultural e a Prática de Educação Física da População Discente “Caso Escola Secundária Manuel Lopes – Ano Lectivo 2006/07 elaborado por Walter Sandro Ramos.

Aprovado pelos membros do Júri.

Foi homologado pelo Concelho Científico e Pedagógica do Instituto Superior de Educação – Cabo Verde com requisito favorável, à obtenção do grau de Bacharelato em Educação Física.

Praia, _____de ______________ 200__

O Júri Presidente;

___________________________________

Arguente;

___________________________________

Orientador;

__________________________________

(3)

Dedicatória

Dedico esta monografia ao meu filho Cláudio Alessandro, aos

meus pais, minha tia (Elisabete Ramos) e todos aqueles que me

incentivaram nesta árdua e importante caminhada

(4)

Agradecimentos

Os nossos sinceros agradecimentos e a mais profunda gratidão a todos aqueles que directa ou indirectamente nos ajudaram a criar condições para efectiva realização deste trabalho. Não sendo possível enumerar todos, os nossos especiais agradecimentos ao professor Manuel Graciano Sena Barros que com a sua incondicional colaboração, assumiu a orientação do trabalho e partilhando generosamente a sua experiência e conhecimentos.

Aos professores do curso de Bacharelato que me marcaram ao longo da formação, das quais eu levo boas recordações.

Ao professor Luís Lopes pela sua colaboração, não só em termos de documentação, e troca de ideias, mas também pela sua preocupação mostrada no andamento do trabalho.

À Direcção da Escola Secundária Manuel Lopes, em Calabaceira, em particular o director Osvaldo de Carvalho Cruz e secretária Edith Tavares Semedo que, gentilmente, me cederam os dados sobre os alunos da escola e me facultaram a consulta de documentos relacionados com o tema e fotocópias dos questionários.

Ao professor Manuel Tavares pela sua disponibilidade de diálogo e a discussão acerca deste trabalho.

À professora Gabriela, pelo apoio prestado ao longo do curso.

À professora Filomena Fortes, coordenadora do curso de Educação Física pelo apoio prestado.

Ao Orientador do estágio, Abel Alfredo pelo incentivo e coragem que sempre transmitiu.

Ao colega e amigo Roberto Carlos de Pina Gomes pela sua disponibilidade, troca de ideias e contributo em construir base de dados do programa SPSS.

Ao Professor Roberto Baessa na correcção do português e adequação de registo de língua Um agradecimento especial é dirigido aos alunos que responderam os questionários.

Aos meus pais, irmãos, a minha tia (Elisabete), que me deram todo o incentivo para a realização deste curso e contribuíram para a realização deste trabalho. Pela admiração que tenho por eles, dedico-lhes este trabalho.

Um agradecimento especial à Cláudia Moreno, a Noély Tayná e à Cláudio Alessandro

que estiveram sempre ao meu lado.

(5)

Índice

Pág.

Página do Rosto ……….. 2

Página de Aprovação ……….. 3

Dedicatória ……….. 4

Agradecimentos ……….. 5

Índice ………... 6

Índice de Quadros ………... 8

Introdução ………... 10

PARTE I ……….. 12

Parte I – Justificação, Objectivos do trabalho ………... 13

1. Justificação do Tema ………... 13

2. Objectivos e Relevância do Trabalho ………. 13

PARTE II ……… 15

Parte II – Fundamentação Teórico ……….. 16

Capítulo I – Caracterização da Escola Secundária Manuel Lopes ……….. 16

1.1. Contexto Legal e Localização ……….. 16

1.2. Espaço Físico ………... 16

1.3. População Escolar ……… 17

1.3.1. Corpo Discente ………... 18

1.3.2. Corpo Docente ………... 18

1.3.3. Pessoal Auxiliar e Administrativo ………... 19

1.4. Segurança na Escola ………. 20

2. Qualidade de Educação ………... 20

3. Evolução da História da Educação Física até aos dias actuais ……… 22

4. As Actividades Físicas e Desporto como fenómeno Sócio-Cultural ………….. 23

5. A importância da Educação Física no currículo Escolar ……… 24

6. Educação Física como processo ao longo da Vida ………. 25

PARTE III ………... 27

Parte III – Estudo Prático ……… 28

Capítulo II – Apresentação e Análise dos Resultados ……… 28

1. Metodologia e Procedimentos ………. 28

1.1. Caracterização da População ……….. 28

1.2. Variáveis ……… 28

1.3. Instrumentos ………... 28

1.4. Metodologia de Aplicação ………. 29

2. Caracterização da Amostra ………... 29

3. Situação Familiar ……… 32

4. Vida Escolar ……… 40

5. Tempos Livres e Desporto ……….. 60

(6)

PARTE IV ………... 71

Parte IV – Considerações Finais ……….. 72

Capítulo III – Conclusões Finais ………. 72

1. Conclusões ……….. 72

1.1. Limitações ……… 74

1.2. Recomendações ……… 75

Bibliografia ………. 76

Anexo – 1………. 77

Anexo – 2 ……… 78

Índice de Quadros Quadro1 – Corpo discente distribuído por turmas ……….. 18

Quadro 2 – Órgãos que compõe a direcção da escola ………... 19

Quadro 3 – Ano de escolaridade ………... 29

Quadro 4 – Sexo ………... 30

Quadro 5 – Idade ………. 30

Quadro 6 – Localidade onde vive ………... 31

Quadro 7 – Agregado familiar ……… 32

Quadro 8 – Idade do Pai ……….. 32

Quadro 9 – Idade da Mãe ……… 33

Quadro 10 – Idade de Outros ……….. 33

Quadro 11 – Situação profissional do pai ………... 34

Quadro 12 – Situação profissional da mãe ……….. 35

Quadro 13 – Situação profissional de outro ……… 36

Quadro 14 – Habilitação do pai ……….. 37

Quadro 15 – Habilitação da mãe ………... 38

Quadro 16 – Habilitação de outro ………... 39

Quadro 17 – Escola frequentada no ano anterior ……… 40

Quadro 18 – Gosta da escola ………... 40

Quadro 19 – Até quando pensa estudar ………... 41

Quadro 20 – Profissão que gosta de ter ………... 42

Quadro 21 – Disciplina preferida em 1º lugar ……… 44

Quadro 22 – Disciplina preferida em 2º lugar ……… 45

Quadro 23 – Disciplina preferida em 3º lugar ………... 46

(7)

Quadro 25 – 2ª Disciplina com dificuldade ……… 48

Quadro 26 – 3ª Disciplina com dificuldade ……… 49

Quadro 27 – Último ano sem aproveitamento ……… 50

Quadro 28 – Pediu apoio à ICASE ………. 51

Quadro 29 – Foi Subsidiado ……… 51

Quadro 30 – Onde estuda habitualmente ………... 52

Quadro 31 – Como estuda habitualmente ………... 52

Quadro 32 – Com que frequência estuda ……… 53

Quadro 33 – Faz os trabalhos de casa ………. 53

Quadro 34 – Actividades escolares acompanhadas pelos encarregados de educação ……….. 54

Quadro 35 – De que modo o auxilia...………. 55

Quadro 36 – Quando tem dúvidas a quem pede ajuda ………... 55

Quadro 37 – Participação na aula ………... 56

Quadro 38 – De que depende a participação ………... 56

Quadro 39 – Como gosta de trabalhar na aula ………... 57

Quadro 40 – Características do bom aluno ………. 57

Quadro 41 – Características do professor ideal ………... 58

Quadro 42 – Razão do insucesso escolar ……… 59

Quadro 43 – Horas de deitar ………... 60

Quadro 44 – Horas de levantar ………... 60

Quadro 45 – Gosta de ler ……… 61

Quadro 46 – O que lê habitualmente ……….. 61

Quadro 47 – Gosta de ir ao cinema ………. 62

Quadro 48 – Gosta do teatro ………... 62

Quadro 49 – Vê Tv durante a semana ………... 63

Quadro 50 – Hora do início ………. 63

Quadro 51 – Hora do término ………. 64

Quadro 52 – Programa Tv favorito ………. 64

Quadro 53 – Pratica actividade desportiva ou cultural fora da escola ……… 65

Quadro 54 – Objectos mais utilizados nos tempos livres ………... 65

Quadro 55 – Como ocupa o seu tempo livre ………... 66

Quadro 56 – Importância de Educação Física e Desporto ………... 66

Quadro 57 – Importância de Educação Física e Desporto na integração na escola/sociedade ……….. 67

Quadro 58 – O que mais gosta nas aulas de Educação Física ………... 67

Quadro 59 – Sente bem no seio dos colegas nas aulas de Educação Física ……… 68

Quadro 60 – Relacionamento com colegas na aula de Educação Física ………... 68

Quadro 61 – Pratica do desporto fora da escola ………... 69

Quadro 62 – Modalidade desportiva pratica da fora da escola ………... 69

Quadro 63 – Gosto pela Educação Física ………... 70

Introdução

(8)

Este trabalho está orientado para abordar a aplicação de um conjunto de instrumentos e da sua consequente análise, perceber as inter-relações sociais, culturais e desportivo que se estabelecem entre os alunos, sobretudo ao nível do ambiente escolar.

Aproveitando uma necessidade da escola constatada após conversas com elementos da direcção, apercebendo das vantagens de caracterizar os alunos, no que respeita à envolvência sócio-cultural, bem como condições de trabalho em casa e na aula de educação física e acompanhamento escolar por parte dos encarregados de educação.

A partir deste conhecimento, procurar definir um conjunto de estratégias de actuação futuras, as quais deverão estar o mais possível adaptadas às necessidades e carências educativas destes alunos. Tais estratégias deverão potencializar dinâmica de grupo e desenvolver o sucesso educativo.

Este estudo visa obter informação no que respeita à envolvência familiar, hábitos de estudo e forma de ocupação dos tempos livres e prática de educação física, por parte dos alunos, o que poderá apoiar a direcção da escola, bem como Subdirecção Administrativa e os restantes órgãos, no sentido de fornecer novos dados nesta matéria para optimizar os meios existentes e criar novos mecanismos que conduzam à melhoria da qualidade de ensino oferecida pela escola, respondendo assim às reais necessidades da comunidade escolar e da população envolvente.

Assim, tornou-se importante caracterizar os alunos, bem como o nível sócio-cultural e desportivo em que estão inseridos. Para tal, será efectuada uma caracterização sócio-cultural e desportiva através da análise de questionário.

Por outro lado, é necessário conhecer os alunos e as suas relações de forma a que as intervenções escolhidas sejam as mais correctas e eficazes para o grupo real com que trabalhamos e lidamos ao longo do ano lectivo, utilizando como instrumentos de trabalho a ficha individual de caracterização, que ocupa um lugar entre os métodos de investigação.

O trabalho está organizado em quatro partes. A primeira parte refere-se a justificação da escolha do tema e objectivos do trabalho. Na segunda parte está exposto o enquadramento teórico que contempla a caracterização da escola, qualidade de educação, evolução da história da educação física nos dias actuais, as actividades físicas e desportivas como fenómeno sócio- cultural e a educação física como processo ao longo da vida.

Na terceira parte, apresentamos o estudo prático que engloba os procedimentos

metodológicas, no qual fizemos a caracterização da população, as variáveis, os instrumentos

de investigação utilizados, os procedimentos de recolha de dados realizados no estudo, bem

(9)

A última parte é a discussão geral onde estão as conclusões finais do estudo, as limitações e a s recomendações para futuros trabalhos relacionados com este tema

No anexo apresentamos o inquérito e o requerimento.

(10)

PARTE I

PARTE I – Justificação, Objectivos do Trabalho

1. Justificação do Tema

(11)

Os motivos que nos conduziram a eleição deste tema para o trabalho que irá ser desenvolvido estão implantados primeiramente à profissão que exercemos (professores) e às dificuldades que a classe docente enfrenta nas Escolas Secundárias, pelo facto de:

 Se tratar de um grupo de alunos que, na sua grande maioria, se encontra a vários anos na referida escola e em contacto com vários anos do núcleo de colegas, professores e funcionários;

 Ser aconselhável a elaboração deste estudo na escola em que os professores e a direcção da escola efectuam o acompanhamento, para dispor de mais instrumentos que favoreçam a intervenção.

2. Objectivo e Relevância do Trabalho

Esta caracterização Sócio-Cultural e prática de Educação Física têm como principal objectivo proporcionar a todos os professores responsáveis pela docência e a direcção da Escola a obtenção de um conhecimento mais profundo sobre os alunos, nomeadamente no domínio sócio/cultural e desportivo, contribuindo para o melhoramento do processo ensino/aprendizagem.

De uma forma muito particular, o Estudo tem os seguintes objectivos:

 Efectuar uma caracterização profunda dos alunos nos domínios sócio-cultural, desportivo, familiar e escolar;

 Caracterizar dos alunos no que concerne ao número de alunos, idades e género;

 Conhecer a história biográfica e curricular dos alunos;

 Caracterizar os aspectos relacionados com a vida escolar dos alunos (por exemplo,

relação com os encarregados de educação, preocupação dos encarregados de educação

pelos assuntos escolares, tempos livres, entre outros);

(12)

 Obter informação dos alunos, de modo a que possa atenuar ou solucionar possíveis problemas;

 Permitir que todos os professores da escola disponham de um instrumento que os auxilie na sua intervenção pedagógica, contribuindo de forma decisiva para uma individualização e consequente melhoria do processo ensino/aprendizagem;

 Prevenir o aparecimento e combater possíveis problemas de indisciplina, marginalidade, insucesso escolar, desmotivação para as práticas lectivas, entre outros;

 Identificar quais as influências que a prática de Educação Física tem sobre as

características culturais e sociais.

(13)

PARTE II

PARTE II – Fundamentação Teórico

(14)

CAPÍTULO I – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL LOPES

1.1- Contexto legal e localização

A Escola Secundária de Calabaceira é um estabelecimento de ensino secundário, criado, oficialmente, pela portaria nº3, de 17 de Março de 2003, publicada no B. Oficial nº8 da I Série. A referida escola localiza-se na zona Sul de Calabaceira, junto à Escola do Ensino Básico de Calabaceira “António Nunes”.

1.2- Espaço físico

Com a sua criação, a Escola Secundária de Calabaceira passou a integrar os seguintes estabelecimentos de ensino secundário que, até então, vinham funcionando como pólos de outras escolas secundárias:

 A denominada Escola Regina Silva que, funciona na antiga escola do ensino básico do mesmo nome, antes, satélite da Escola Secundária Cónego Jacinto Peregrino da Costa, da Várzea;

 O pólo do Ensino Secundário de Calabaceira, que funcionava numa das partes das instalações da Escola do Ensino Básico António Nunes como parte integrante da Escola Secundária Constantino Semedo, de Achada São Filipe.

Ao ser criada, a nova Escola Secundária ganhou a autonomia administrativa, financeira, pedagógica e disciplinar tendo como sede provisória a “ Escola Regina Silva”o que aconteceu até Fevereiro de 2006, data em que passou a ter sede definitiva em Calabaceira, no edifício próprio, com excelentes condições físicas e pedagógicas, construído de raiz.

A Escola central (sede) conta com 18 salas de aulas, com equipamentos novos e

modernos, uma sala de Directoria, uma secretaria, um Auditório, um posto de saúde equipado

(15)

com materiais para primeiros socorros, uma sala de informática, uma cozinha, uma arrecadação, um laboratório para física e química, 8 casas de banho para professores e alunos.

O Auditório da escola encontra-se equipado com mobiliários e materiais em óptimo estado de conservação, com capacidade para acolher 224 pessoas, com mesa de reunião, retro projector, tela projecção, projector de imagem, aparelho de som, colunas, entre outros.

A escola dispõe ainda de um pátio agradável, com mesas e cadeiras para o lazer dos alunos e com um espaço físico bastante amplo, permitindo grande liberdade de circulação aos alunos para o recreio.

A escola conta com um pavilhão desportivo, totalmente equipado, que mudou completamente o cenário anterior, em que os alunos se deslocavam grande distância para as aulas de educação física.

Apesar de ser um edifício moderno, com excelentes condições de trabalho, o número de salas são insuficientes para o universo dos alunos que procuram o ingresso neste estabelecimento de ensino, o que faz com que o antigo espaço Regina Silva continua a ser utilizado como satélite da Escola para os alunos do primeiro ciclo.

A Escola satélite” Regina Silva” é composta por 12 salas de aulas, uma sala de professores, o espaço Administrativo, e uma sala do conselho de disciplina. Não dispõe de uma biblioteca para os alunos fazerem os estudos e consultas quando estão de folga. Porém, existe um amplo salão que é utilizado para reuniões com professores, alunos, pais e encarregados de educação e para realização de actividades culturais.

1.3- População escola

A população escolar é composta por pessoal docente, discente, auxiliar e administrativo.

1.3.1 – Corpo discente

(16)

O corpo discente é constituído por 2015 alunos, distribuídos por 54 turmas em três ciclos, ou seja, 7º,8º,9º,10º e11º ano, conforme o quadro abaixo.

Quadro 1 – Corpo discente distribuído por turmas

Anos Nº de Turmas Nº de alunos

7º Ano 18 759

8º Ano 10 396

9º Ano 12 462

10ºAno 9 304

11ºAno 5 194

Total 54 2015

Fonte: Estatística da escola 2006/07

A Escola acolhe estudantes provenientes das diversas zonas periféricas, próximas deste estabelecimento de ensino, nomeadamente de Achadinha, Bairro, Calabaceira, Eugénio Lima, Fazenda, Pensamento, São Pedro, Vila Nova, São Martinho, João Varela, Safende e Ponta D

´Água.

É de realçar que este ano lectivo é um ano especial para a Escola Secundária Manuel Lopes por ter, finalmente, aberto o terceiro ciclo dando, deste modo outra dinâmica à escola e valorizando a sua imagem enquanto instituição de formação. Hoje os alunos de Calabaceira não têm necessidade de se deslocarem para outras escolas para terminarem a formação secundária, pois, a escola tem todas as condições físicas e humanas para dar resposta com qualidade à procura do terceiro ciclo.

1.3.2 Corpo Docente

O corpo docente da escola é formado por um total de 94 professores. Destes 69 com formação superior (73,4% do total dos professores), existe 7 professores com curso médio (7,4% do total dos professores), 3 com curso de Escola de Habilitação de professor do Posto Escolar (EHPPE) (3,1% do total dos professores) e 15 professores estão em formação (16%

do total dos Professores).

De entre os Docentes, encontram-se o Director da escola, o Subdirector para os Assuntos

Sociais e Comunitários, o Subdirector Financeiro e Administrativo, o Subdirector Pedagógico

e uma Secretária.

(17)

Quadro 2 – Órgãos que compõe a direcção da Escola

Funções Nome Formação

Director Osvaldo de Carvalho Cruz Licenciado em História Sub – director

Pedagógico João E. M. da G. Gonçalves

Licenciado em Ciências de Educação e Praxis Educativa: Direcção

Pedagógica e Administração Escolar Sub-director

Administrativo Ailton Gomes Moreira Licenciado em Economia e Gestão Sub-directora para

Assuntos Sociais e

Comunitários Neusa Patrícia Silva Licenciada em Sociologia Secretária Edith D. Tavares Semedo Licenciada em Geografia Vogal – representante

de Pais e Encarregados

de Educação João Estêvão

Fonte: Direcção da Escola Secundária Manuel Lopes

Em relação a estrutura organizativa todos os órgãos de gestão da escola estão em pleno funcionamento com a participação dos professores, pais, encarregados de educação, alunos e outros elementos representativos da comunidade educativa na gestão participativa da escola.

O estilo de liderança do actual Conselho Directivo da Escola Secundária Manuel Lopes pauta-se pelos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.

Assim, o objectivo primordial desta escola é promover uma educação e formação de qualidade.

1.3.3 Pessoal Auxiliar e Administrativo

O pessoal Administrativo é, na maioria dos casos constituídos, por professores que, por um motivo ou outro estão impossibilitados de leccionar. Neste momento encontra-se neste serviço um total de 4 professores a desempenhar função administrativa, sendo dois do ensino secundário e dois do ensino básico.

Quanto ao pessoal auxiliar é composto por 12 empregadas de limpeza e sete contínuos.

Têm como função apoiar a Direcção no exercício das actividades inerentes á sua função

lectiva e não lectiva. Existem ainda mais 6 guardas, sendo 3 nocturnos e 3 diurnos, nas duas

(18)

escolas, ou seja, dois na escola satélite, “ Regina Silva”, e quatro na escola central, “ Manuel Lopes”. É de realçar que existe um bom relacionamento humano entre todos os funcionários da escola, o que permite a realização de um trabalho de equipa.

1.4 - Segurança na Escola

Em relação à segurança da Escola Secundária Manuel Lopes pode-se considerar que existe segurança interna que advêm da existência de um bom relacionamento humano na escola e, entre ela e toda comunidade envolvente, uma gestão participativa e um certo controlo social dos pais e encarregados de educação sobre a escola. A existência e o funcionamento eficaz e actuação célere do Conselho de Disciplina não só a nível de punição mas principalmente a nível de prevenção têm contribuído para garantir não só a segurança interna da Escola mais também para preservação e higiene do espaço.

Uma conquista fundamental para a estabilidade interna e melhoria na qualidade de ensino aprendizagem é a implementação do horário de direcção de turma em que cada director de turma tem uma hora semanal com a sua turma para trabalhar temas de promoção da educação para valores, cultura da paz e educação para cidadania. É de salientar que este espaço é também aproveitado para convidar técnicos de várias áreas cientificas para fazerem mini palestras com as diferentes turmas, além da participação dos pais e encarregados de educação nesse espaço como forma de conhecerem a vida escolar dos seus filhos e de terem um controlo social sobre a Escola.

Quanto a segurança externa temos contado com o apoio do programa Policial Escola Segura que tem visitado a escola com alguma frequência, embora esperamos sempre mais.

2. A qualidade da educação

Segundo Davis e Moore (1945), citado por Cândido Alberto Gomes, a estratificação social é universal, porque toda sociedade precisa alocar e motivar os indivíduos para o desempenho de diferentes papéis, que podem ser mais ou menos essenciais para a sociedade.

Portando, toda sociedade precisa usar recompensas para obter o preenchimento satisfatório de

tais papéis. As recompensas são as coisas que contribuem para o sustento e o conforto,

aquelas que contribuem para o humor e a diversão, assim como as que contribuem para o auto

(19)

A localização na hierarquia social é, portanto, determinada pelo grau de importância do papel para a sociedade, bem como das exigências de treinamento ou talento.

Segundo Mosston e Ashworth (1985), “o ensino é uma cadeia contínua de interacções entre o professor e os alunos. O objectivo dessa relação é o de promover o desenvolvimento do aluno não somente como pessoa mas também como praticante de actividades corporais.

Várias são as questões que essa interacção suscita. Duas assumem, todavia, particular relevância:

1ª – Quais são as opções possíveis ao nível das interacções?

2ª – Quais as repercussões das diferentes opções ao nível do desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social dos alunos?

A interacção entre o professor e os alunos reflecte sempre uma determinada actividade de ensino e uma determinada actividade de aprendizagem. Cada uma destas actividades resulta sempre no alcance de determinada objectivos.”

Segundo Mattar (2006), a qualidade em educação, é um conceito fluído, ou seja admite diferente definições, já que o processo de ensino aprendizagem envolve a satisfação de diferentes Stakeholders, como estudantes (as suas famílias), professores produtores de conteúdo, governos, instituições de ensino, associações, empresas, mercado e, em ultima instância, a própria sociedade como um todo. Nesse sentido o conceito de qualidade no ensino seria ambíguo, visto que varia de percepção de cada um desses grupos. A qualidade do ensino, que deve levar em consideração todos esses grupos envolvidos no processo educacional.

Para este autor a qualidade na educação tem a ver com um bom ensino, ou seja com a pedagogia.

Para Padilha (1995), a qualidade do ensino dependo de todo o ciclo da educação, inclui a

pesquisa das necessidades dos clientes: Estado, comunidade, família, administração escolar,

servidores do estado, os níveis vinculados ao processo educacional; a concepção do resultado

- o aluno educando, no resultado esperado; a aquisição de conhecimentos dos materiais e

equipamentos necessários; apelo dos professores e demais servidores, o processo pedagógico

(20)

de obtenção de conhecimentos utilizado; a adequação desse espaço aos fins desejados; o envolvimento da comunidade; Os compromissos assumidos com os clientes, a análise e acompanhamento dos resultados, a avaliação dos planos e as correcções necessárias.

A qualidade do ensino envolve a todos, precisa de todos e cabe à toda a educação, como todos os organismos que têm participação no processo educacional.

3. Evolução da História da Educação Física até aos dias actuais

A Educação Física teve seu surgimento quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir, ou caçar para sobreviver. O homem, à luz da ciência, passa a executar seus movimentos corporais mais básicos como correr, saltar, empurrar e puxar.

Segundo Nascimento e Cruz (2005), a civilização que mais marcou e desenvolveu a Educação Física foi a Grega, através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles e Hipócrates contribuíram, e muito para a Educação Física e a pedagogia, atribuindo conceitos até hoje aceitos e questionados na ligação corpo e a alma através das actividades corporais e da música. É de Platão o conceito de equilíbrio entre o corpo e o espírito.

Os sistemas metodizados e em grupo, assim como alteres, os atletas, a ginástica, o pentatlo, entre outros, se apresentam como herança grega. Como o homem sempre teve interesse em cuidar do seu próprio corpo, no período de Renascença enalterou-se a cultura física, as artes, a música, ciência e a literatura. A influência da ginástica localizada começa a se desenvolver na Idade Contemporânea, com a contribuição de quatro grandes escolas:

alemã, nórdica, francesa e a inglesa, que foram responsáveis por esse fortalecimento.

Diante do contexto histórico da Educação Física, podemos afirmar que a aplicação desta

disciplina não pode estar voltada apenas para o desporto, a dança, a luta e a ginástica de

rendimento, sob a égide de uma classe hegemónica. Ela precisa, ao ser apresentada na escola,

ganhar carácter pedagógico, com objectivos bem traçados, que venham satisfazer os anseios

de uma Educação Física democrática, e não selectiva, a favor da formação do homem

cidadão, estético e ético.

(21)

4. As actividades físicas e desportivas como fenómeno sócio-cultural

O homem e a sociedade são resultados de um longo processo de evolução nos domínios biológico e social. A fim de garantir a preservação da vida e da espécie, o homem foi obrigado a confrontar-se com o meio para seleccionar as necessidades básicas de alimentação e segurança. As respostas às situações decorrentes de condições externas (fuga, perseguição, etc.) ou de condições internas (sede, fome, etc.) tiveram como suporte decisivo o movimento corporal. Assim, para sobreviver em ambientes hostis, o homem desenvolveu uma grande variedade de movimentos e habilidades motoras (técnicas corporais): marcha, corrida, salto, arremesso, batimento, etc.

Ao longo do tempo, a evolução técnica foi alterando as necessidades humanas, tendo algumas destrezas corporais deixado de ser essenciais à sua sobrevivência

A actividade física e desportiva afirma-se como uma dimensão fundamental da cultura humana, ao criar valores, instituições, técnicas e regulamentos, ao contribuir para um melhor conhecimento do ser humana e para o desenvolvimento científico, ao dar às capacidades motoras do homem outra dimensão para além do utilitarismo imediato.

Segundo Barata e Coelho (1999), as inúmeras especialidades desportivas codificadas, as perspectivas que se abrem ao aparecimento de novas actividades, o espectáculo desportivo e as Ciências do Desporto são importantes conquistas culturais da humanidade, resultantes da actividade criadora do homem. Por isso, as actividades físicas e desportivas são expressoes e meios de cultura directamente ligadas ao processo de desenvolvimento social e histórico.

Não é por isso, de admirar que as actividades físicas e desportivas constituam hoje um fenómeno social que ocupa um lugar de relevo no conjunto das actividades humanas, mobilizando a participação de elevado número de indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades. Tal interesse decorre de dois níveis de motivação:

a) De natureza biológica – a necessidade de movimento e de despender energia, isto é,

fazer funcionar o motor corporal, experimentar as suas possibilidades, a activação da

circulação e da respiração, a transpiração e as contracção e prazer e contribuem para o

equilíbrio do indivíduo.

(22)

b) De natureza psicológica e social – as actividades e desportivas são um campo fértil de oportunidades para afirmação da personalidade e expressão das tendências sociais.

Participar no mundo da actividade física e do desporto, como praticante, árbitro, dirigente, técnico e até como simples espectador, ter nele um estatuto e um papel a desempenhar, obter êxito que outros alcançam, ser reconhecido pelos outros são aspectos que exercem uma atracção particularmente forte sobre qualquer individuo.

5. A importância de Educação no Currículo escolar

Citando Nascimento e Cruz (2005), a educação Física escolar se torna legítima quando é clara sua identidade. A prática pedagógica tematiza aspectos da cultura corporal e seus conteúdos são contextualizados num conjunto histórico-social, no intuído de transformar o saber elaborado na sociedade em saber escolar sistematizado.

A disciplina de Educação Física, engaja na construção do projecto politico-pedagogigco da escola, contribui na sistematização de elementos importantes do crescimento intelectual dos alunos. A participação da disciplina no conjunto de categorias conceituais que integram os componentes curriculares da educação básica é de grande significado, principalmente no que se refere à interdisciplinaridade, auxiliando os educadores na transposição da visão dicotómica e hegemónica da Educação Física. Quando bem utilizada, essa atitude pode dar uma abrangência inovadora na qualidade de vida no contexto escolar.

A Educação Física no currículo escolar se defronta com obstáculos, imprevistos, ambiguidades e conflitos de toda sorte. É por isso que somos obrigados a revê-los continuamente. Esses confrontos vão provocar mudanças na realidade não só porque aos nossos olhos ela vai se tornando mais clara, mas também porque sobre ela vamos conseguindo actuar consciência, controle e prioridade a cada superação e revisão desse plano. É nesse sentido que devemos pensar o processo de adequação da Educação Física, como disciplina curricular, numa dinâmica em novos desejos e sonhos são mobilizados, novo projectos são criados, a fim de superar carências e desafios que surgem na construção de uma outra realidade e de re-significar a realidade construída.

6. Educação Física como processo ao longo da Vida

(23)

Citando Romão e Pais a carta internacional da Educação Física e do Desporto UNESCO, (1978), no seu artigo1.º, estabelece que “A prática da Educação e do Desporto é um direito fundamental de todos”, e que o exercício deste direito:

 É indispensável à expansão da personalidade das pessoas;

 Propicia meios para desenvolver nos praticantes aptidões físicas e desportivas nos sistemas educativos e na vida social;

 Possibilita adequações às tradições desportivas dos países, aprimoramento das condições físicas das pessoas e ainda pode levá-las a alcançar níveis de performances correspondentes aos talentos pessoais;

 Deve ser oferecido, através de condições particulares adaptadas às necessidades específicas, aos jovens, até mesmo às crianças de idade pré-escolar, às pessoas idosas e aos deficientes, permitindo o desenvolvimento integral de suas personalidades.

Verifica-se, assim, que há um reconhecimento histórico e universal de que a Educação Física é um dos meios mais eficazes para a condução das pessoas a uma melhor qualidade de vida.

A Educação Física, pelo seu conceito e abrangência, deve ser considerada como parte do processo educativo das pessoas, seja dentro ou fora do ambiente escolar, por se construir na melhor opção de experiências corporais sem excluir a totalidade das pessoas, criando estímulos de vida que incorporam o uso de variadas formas de actividades físicas.

O Desporto educacional é entendido como as práticas desportivas desenvolvidas nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, em que:

 Os princípios da cooperação, co-educação, participação e outros princípios estão presentes;

 A selectividade e a hipercompetitividade são evitadas;

 Os objectivos são a formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer.

O Fórum Mundial sobre Actividade Física e Desportiva (1995) registou que uma

Educação Física de qualidade tem um impacto positivo no pensamento, no conhecimento e na

(24)

acção, nos domínios cognitivo, afectivo e psicomotor na vida de crianças e jovens fisicamente educados perseguem uma vida activa, saudável e produtiva.

Segundo Romão e Pais o Conselho Internacional de Ciência do Desporto e Educação Física (Berlim, 1999) veio reforçar a importância da Educação Física como um processo ao longo da vida e particularmente para todos os jovens, reiterando que uma Educação Física de qualidade:

 É o meio efectivo (eficaz) de prover nos jovens, seja qual for a capacidade/incapacidade, sexo, a idade, a cultura, a raça, a etnia, a religião ou o nível social, com habilidade, atitudes, valores e conhecimentos, o entendimento para uma participação em actividades físicas e desportivas ao longo da vida;

 Ajuda os jovens a chegarem a uma integração segura e a adequada desenvolvimento da mente, corpo e equilíbrio;

 É a única alternativa escolar cujo foco principal é sobre o corpo, actividade física, desenvolvimento físico e saúde;

 Ajuda os jovens a desenvolverem padrões de interesse em actividade física, os quais são essenciais para o desenvolvimento desejável e constroem os fundamentos para um estilo de vida saudável na idade adulta;

 Ajuda os jovens a desenvolverem o respeito pelo seu corpo e dos outros;

 Desenvolve nos jovens o entendimento do papel da actividade física promovendo saúde;

 Contribui para a confiança e auto-estima dos jovens;

 Realça o desenvolvimento social, preparando os jovens para enfrentarem competições, vencendo e perdendo, cooperando e colaborando.

A educação Física, pela sua abrangência conceptual, pode ser considerada como um meio

de desenvolvimento cultural. O pluralismo cultural das nações e regiões exige que todas as

práticas respeitem a diversidade cultural, procurando encontrar estratégias adaptadas às

realidades e características.

(25)

PARTE III

(26)

PARTE III – Estudo Prático

CAPÍTULO II – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 1 – Metodologia e Procedimentos

1.1- Caracterização da População

A população em estudo é constituída por 2015 alunos da referida escola, distribuídos por 54 turmas em três ciclos, ou seja, 7º,8º,9º,10º e11º ano.

O presente estudo foi feito com base nos questionários aplicados a 25% dos alunos da escola, que constituem a amostra. Após a elaboração dos questionários, prosseguimos com a sua aplicação.

Todos os 25% dos alunos da escola acima referida receberam os questionários em mãos.

Foi estabelecido para o preenchimento em casa e devolução dos mesmos na aula seguinte.

Após a recepção dos questionários foram analisados e tratados os dados. Os dados foram tratados através de série de frequências e de análise de conteúdos.

1.2 - Variáveis

O estudo tem uma dimensão descritiva e comparativa considerando os seguintes variáveis:

 Variáveis Dependentes – características do envolvimento familiar, da vida escolar e ocupação de tempos livres e Desporto.

 Variáveis Independentes – características dos alunos, bem como: Sexo; Idade; Ano.

(27)

1.3 – Instrumentos

Para a consecução deste estudo foi utilizado um questionário, anónimo de auto- preenchimento que foi adaptado (Luís Lopes), sendo o inquérito é constituído por 63 questões que se dividiam em quatro grandes áreas: “A vida Familiar do Aluno”; “A Vida Escolar”;

“Ocupação de tempos Livres e Desporto”. Este inquérito inclui questões de escolha múltipla, abertas e fechadas.

1.4- Metodologia de aplicação

A aplicação dos questionários foi feita, no início do ano lectivo 2006/07, pelos delegados de turma dos alunos que constituem a população. Para cada turma seleccionada: (1) um envelope com questionários com 10 exemplares sendo 5 para raparigas e 5 para rapazes.

Após a aplicação, os questionários foram recolhidos e para introdução na base de dados e análise estatística, com participação de um colega licenciado em informática.

Na organização e tratamento de dados foram utilizados o programa “Statistical Package for the Social Sciences – SPSS – Windows” (versão 11.0), onde foi feita a análise estatística dos dados como cruzamentos de variáveis. Nesta fase foi ainda realizada uma verificação dos questionários incompletos ou nulos e feito um trabalho exaustivo na base de dados para

minimizar as perdas de sujeitos.

2 - Caracterização de Amostra

Quadro 3 – Ano de escolaridade Frequência Percentagem

7º ano 167 33,2

8º ano 84 16,7

9º ano 120 23,9

10º ano 84 16,7

11º ano 48 9,5

Total 503 100,0

(28)

Dos 503 alunos inquiridos, 167 (33,2%) frequenta 7ºano, 120 (23,9%) frequenta 9º ano, 168 (33,4%) frequenta 8º e 10º ano e apenas 48 (9,5%) frequenta 11º ano.

Quadro 4 – Sexo

Dos alunos inquirida maioria é constituída por sexo feminino sendo, em valores absolutos, 272 alunos do sexo e 231do sexo masculino.

Quadro 5 – Idade

Pela análise destes dados, verificamos que a maioria dos alunos inquiridos se situa na faixa estaria entre 13 e 14 anos de idade (37,2%).

Frequência Percentagem

Masculino 231 45,9

Feminino 272 54,1

Total 503 100,0

Frequência Percentagem

11-12 Anos 50 9,9

13-14 Anos 187 37,2

15-16 Anos 170 33,8

17-18 Anos 71 14,1

> 19 Anos 19 3,8

Não Responde 6 1,2

Total 503 100,0

(29)

Quadro 6 – Localidade onde vive

A maioria dos alunos inquiridos afirma que habita na zona de Calabaceira (15,9%), Achadinha e Eugénio Lima (14,9%).

3- Situação Familiar

Quadro 7 – Agregado familiar

A maioria dos alunos vive inseridos num contexto familiar constituído por Frequência Percentagem

Ach. Grande 9 1,8

Achadinha 75 14,9

ASA 2 0,4

Calabaceira 80 15,9

Calheta 1 0,2

E. Lima 75 14,9

J.Varela 3 0,6

L.Cachorro 2 0,4

Latada 4 0,8

P.D'Água 25 5,0

Paiol 3 0,6

Pensamento 45 8,9

S.Martinho 16 3,2

S.Pedro 25 5,0

Safende 49 9,7

T.Chapéu 1 0,2

Trindade 4 0,8

V.Nova 72 14,3

Não Responde 12 2,4

Total 503 100,0

Frequência Percentagem

Pai 30 6,0

Mãe e Irmãos 227 45,1

Pai e Mãe 63 12,5

Pai, Mãe e Irmãos 181 36,0

Outros 2 0,4

30

(30)

mãe e irmãos (45,1%). No entanto é de salientar que 36% dos inquiridos vivem com pai, mãe e irmãos.

Quadro 8 – Idade do Pai

Pela análise destes dados, verificamos que a maioria dos pais dos alunos inquiridos se situa na faixa etária entre 34 e os 48 anos.

Quadro 9 – Idade da Mãe

No que respeita à distribuição da idade das mães, esta situa-se entre os 36 e os 45 anos, mostrando homogénea que a relativa aos pais.

Frequência Percentagem

29-33 anos 12 2,4

34-38 anos 43 8,5

39-43 anos 11 2,2

44-48 anos 69 13,7

49-53 anos 34 6,8

54-58 anos 15 3,0

59-64 anos 18 3,6

>64 anos 16 3,2

Não Responde 285 56,7

Total 503 100,0

Frequência Percentagem

25-30 anos 18 3,6

31-35 anos 78 15,5

36-40 anos 129 25,6

41-45 anos 120 23,9

46-50 anos 61 12,1

51-55 anos 26 5,2

56-60 anos 8 1,6

> 60 anos 1 0,2

Não Responde 62 12,3

Total 503 100,0

(31)

Quadro 10 – Idade dos Irmãos

Relativamente a idade dos irmãos é de salientar que 11,3 % dos alunos inquiridos têm irmãos mais novos (com 8 ou menos). 19,1% têm irmãos entre 13 e os 16 anos de idade e numa percentagem igual temos 17 e os 20 anos. Podemos verificar que 46,9% dos alunos têm irmãos com idade de frequentar ensino secundário e 8,2 % têm irmãos para frequentar o ensino superior.

Quadro 11 – Situação profissional do Pai

Frequência Percentagem

Quadro superior 12 2,4

Quadro médio 14 2,8

Doméstica 1 0,2

Militar 8 1,6

Trabalhador independente 89 17,7

Reformado 23 4,6

Desempregado 72 14,3

Outra 63 12,5

Não Responde 220 43,7

Total 503 100,0

Frequência Percentagem

<8 anos 57 11,3

9-12 anos 83 16,5

13-16 anos 96 19,1

17-20 anos 96 19,1

21-25 anos 36 7,2

> 25 anos 5 1,0

Não Responde 130 25,8

Total 503 100,0

(32)

No que respeita à situação profissional do pai podemos afirmar que maior parte dos pais é trabalhadores independentes e que 14,3% são desempregados.

Quadro 12 – Situação profissional da mãe

Frequência Percentagem

Quadro superior 8 1,6

Quadro médio 12 2,4

Doméstica 362 72,0

Militar 3 0,6

Trabalhador independente 20 4,0

Reformado 2 0,4

Desempregado 23 4,6

Outros 25 5,0

Não Responde 47 9,3

Total 503 100,0

(33)

Segundo os dados referenciados, podemos afirmar que 72,0% dos alunos inquiridos na Escola Secundária Manuel Lopes tem a mãe em casa a tempo inteiro, 4% estão inseridas em quadro médio ou superior e 4% é mencionado como trabalhadores independente.

Quadro 13 – Situação profissional de outro

Frequência Percentagem

Quadro superior 1 0,2

Doméstica 19 3,8

Militar 2 0,4

Trabalhador independente 2 0,4

Reformado 3 0,6

Desempregado 11 2,2

Outros 7 1,4

Não Responde 457 90,9

Total 503 100,0

(34)

Os 90,9% de não resposta, deve-se à não existência de outro elemento na família. No entanto dos 3,9% são doméstica e 2,2% são desempregado

Quadro 14 – Habilitações do pai

Frequência Percentagem Primária incompleta 112 22,3

Primária completa 65 12,9

Nunca estudou 24 4,8

1º ciclo 19 3,8

2º ciclo 19 3,8

3º ciclo 23 4,6

12º ano 29 5,8

Curso superior 11 2,2

Outra 1 0,2

Não Responde 199 39,6

(35)

Total 503 100,0

No quadro das habilitações, 22,3% dos alunos inquiridos têm pais com a instrução primária incompleta, mas é de realçar que 12,9% têm instrução completa. Será de realçar também que 7,6% têm instrução entre 7ºano e o 10º ano e só 5,8% têm o 12º ano. 4,8% dos pais dos alunos nunca estudaram.

Quadro 15 – Habilitações da mãe

Frequência Percentagem Primária incompleta 192 38,2

Primária completa 87 17,3

Nunca estudou 53 10,5

1º ciclo 27 5,4

2º ciclo 32 6,4

3º ciclo 19 3,8

12º ano 9 1,8

Curso superior 7 1,4

Outra 1 0,2

(36)

Não Responde 75 14,9

Total 503 100,0

Com análise deste quadro, encontramos 38,2% de mães com a instrução primária incompleta, 11,8% entre o 7º ano e o 10º ano, 10,5% de mães que nunca estudaram e só 1,4%

têm o 12º ano.

Quadro 16 – Habilitações de outro

Frequência Percentagem

Primária incompleta 8 1,6

Primária completa 8 1,6

Nunca estudou 7 1,4

2º ciclo 4 0,8

3º ciclo 2 0,4

12º ano 3 0,6

Não Responde 477 93,7

Total 503 100,0

(37)

Neste quadro verificamos que das respostas dadas 1,6 % tem instrução primária incompleta e 1,2% tem instrução completa, sendo 1,8% entre 2º ciclo e o 12ºano.

4 – Vida Escolar

Quadro 17 – Escola frequentada no ano anterior

Frequência Percentagem Escola Secundária Manuel Lopes 341 67,8

Outras Escolas 141 28,0

Não Responde 21 4,2

Total 503 100,0

(38)

A maioria dos alunos inquiridos frequentava a Escola Secundária Manuel Lopes no ano anterior (67,8%). Os alunos que no ano anterior frequentaram outras escolas atingem um valor significativo, 28%.

Quadro 18 – Gosta da Escola

A esmagadora maioria dos alunos inquiridos afirma que gosta da escola No entanto verificamos que 7,1% dos alunos indicam não gostar da escola.

Quadro 19 – Até quando pensa estudar

Frequência Percentagem

8º Ano 2 0,4

9º Ano 3 0,6

10º Ano 2 0,4

11º Ano 2 0,4

12º Ano 141 28,0

Frequência Percentagem

Sim 460 91,5

Não 27 5,4

Não Responde 16 3,2

Total 503 100,0

(39)

Curso Técnico/ Professional 53 10,5

Curso superior 295 58,6

Não Responde 5 1,0

Total 503 100,0

Pela análise do quadro, observamos que 58,6% dos alunos inquiridos na Escola Secundária Manuel Lopes tenciona frequentar um curso superior, 28% desejam concluir o 12º ano, 10,5% optam por um curso técnico/profissional e por fim só 1,8% dos alunos afirmam tencionar ficar-se pelo ensino secundário.

Quadro 20 – Profissão que gosta de ter Frequência Percentagem

A. Olímpica 1 0,2

A. Judicial 1 0,2

Advogado 62 12,3

Aeromoça 45 8,9

Arquitecto 9 1,8

Ass. Bordo 3 0,6

Actriz 1 0,2

(40)

Bombeiro 1 0,2

Cantora 1 0,2

Cardiologista 1 0,2

Cientista 1 0,2

Condutor 2 0,4

Contabilista 7 1,4

Deputado 1 0,2

Despachante 1 0,2

Director 1 0,2

Economista 7 1,4

Electricista 4 0,8

Empresário 4 0,8

Engenheiro 28 5,6

Investigador 1 0,2

Economista 1 0,2

Estilista 4 0,8

Futebolista 11 2,2

G. de Banco 2 0,4

Guia Turístico 1 0,2

Historiador 1 0,2

Informático 1 0,2

Jogador 21 4,2

Jornalista 21 4,2

Juiz 4 0,8

Mecânico 1 0,2

Médico 96 19,1

Mest. Obra 1 0,2

Militar 3 0,6

Politico 2 0,4

Modelo 2 0,4

Monitora Jardim 2 0,4

Não Sabe 18 3,6

Pedreiro 1 0,2

Piloto de Avião 17 3,4

Polícia 25 5,0

Professor 77 15,3

Psicóloga 2 0,4

Secretária 1 0,2

Tecn. Informático 2 0,4

Veterinário 4 0,8

Total 503 100,0

(41)

Dada a diversidade de profissões, os resultados foram muito díspares. A profissão mais pretendida é o do Médico com 19,1%, seguida da do professor com 15,3%, e o do Advogado com 12,3%. As restantes profissões aparecem com pouca significância

Quadro 21 – Disciplinas preferida em 1º lugar Frequência Percentagem

C.Naturais 23 4,6

Cultura CV 4 0,8

D.E.S. 7 1,4

Desenho 6 1,2

Direito 3 0,6

Ed.Física 10 2,0

(42)

Est Cient 6 1,2

EVT 30 6,0

Filosofia 10 2,0

Física 2 0,4

FPS 18 3,6

Francês 48 9,5

Geografia 6 1,2

H.Ambiente 32 6,4

História 18 3,6

IAE 23 4,6

Inglês 64 12,7

M.Contemporâneo 7 1,4

Matemática 73 14,5

Português 100 19,9

Química 6 1,2

Não Responde 6 1,2

Total 503 100,0

A disciplina preferida em primeiro lugar é o Português para 19,9% dos inquiridos (100 alunos), seguida da Matemática com 14,5% (73 alunos) e o Inglês com 12,7% (64 alunos).

Quadro 22 – Disciplina preferida em 2º lugar

Em relação à questão colocada aos mesmos alunos sobre a sua disciplina preferida em segundo lugar a 2ª disciplina preferida para Frequência Percentagem

C.Naturais 35 7,0

Cultura CV 9 1,8

D.E.S. 7 1,4

Desenho 5 1,0

Direito 3 0,6

Economia 4 0,8

Ed. Física 18 3,6

Est.Cientificos 18 3,6

EVT 32 6,4

Filosofia 14 2,8

Física 16 3,2

FPS 28 5,6

Francês 42 8,3

Geografia 9 1,8

H.Ambiente 20 4,0

História 17 3,4

IAE 18 3,6

Inglês 66 13,1

M.Contemporâneo 12 2,4

Matemática 35 7,0

Português 59 11,7

Química 12 2,4

U.Computador 1 0,2 43

(43)

13,1% dos inquiridos (66 alunos) é o Inglês, seguida do Português com 11,7% (59 alunos) e em 3º lugar o Francês com 8,3% (42 alunos).

Quadro 23 – Disciplina preferida em 3º lugar

A 3ª disciplina preferida para 10,9%

dos alunos inquiridos (55 alunos) é o Frequência Percentagem

C.Naturais 26 5,2

Cultura CV 7 1,4

D.E.S. 16 3,2

Desenho 2 0,4

Direito 11 2,2

Economia 2 0,4

Ed.Física 52 10,3

Est.Cient 16 3,2

EVT 27 5,4

Filosofia 4 0,8

Física 3 0,6

FPS 39 7,8

Francês 31 6,2

Geografia 13 2,6

H.Ambiente 40 8,0

História 11 2,2

IAE 9 1,8

Inglês 51 10,1

M.Contemporâneo 9 1,8

Matemática 31 6,2

Português 55 10,9

Psicologia 1 0,2

Química 7 1,4

Sociologia 1 0,2

Não Responde 37 7,4 44

(44)

Português, seguida da Educação Física com 10,3% (52 alunos) e em 3º lugar o Inglês com 10,1% (51 alunos).

Quadro 24 – 1ª Disciplina com dificuldade

Frequência Percentagem

C.Naturais 2 0,4

D.E.S. 1 0,2

Desenho 1 0,2

Ed.Física 2 0,4

Est.Científicos 44 8,7

EVT 6 1,2

Filosofia 1 0,2

Física 27 5,4

FPS 9 1,8

Francês 7 1,4

Geografia 18 3,6

H.Ambiente 14 2,8

História 13 2,6

Inglês 40 8,0

M.Contemporâneo 5 1,0

Matemática 235 46,7

Português 41 8,2

Química 5 1,0

Sociologia 2 0,4

Não Responde 29 5,8

Total 503 100,0

(45)

A disciplina indicada pelos alunos como aquela em que têm mais dificuldade é a Matemática 46% (235), seguida de Estudos Científicos com 8,7% (44 alunos) e depois com o Português com 8,2% (41 alunos).

Quadro 25 – 2ª Disciplina com dificuldade

Frequência Percentagem

Cultura CV 2 0,4

D.E.S. 5 1,0

Desenho 4 0,8

Ed Fisica 1 0,2

Est.Científicos 83 16,5

EVT 8 1,6

Filosofia 4 0,8

Física 24 4,8

FPS 12 2,4

Francês 29 5,8

Geografia 27 5,4

H.Ambiente 19 3,8

História 11 2,2

Inglês 33 6,6

M.Contemporâneo 9 1,8

Matemática 53 10,5

Português 37 7,4

Química 24 4,8

Sociologia 3 0,6

(46)

Não Responde 114 22,7

Total 503 100,0

Aquela que foi referida como a 2ª disciplina com maior dificuldade por 16,5% (83 alunos) dos alunos foi Estudos Científicos, seguida da Matemática com 10,5% (53 alunos) e do Português com 7,4% (37 alunos).

Quadro 26 – 3ª Disciplina com dificuldade

Frequência Percentagem

C.Naturais 2 0,4

Cultura CV 2 0,4

D.E.S. 4 0,8

Desenho 5 1,0

Direito 2 0,4

Economia 2 0,4

Ed.Física 3 0,6

Est.Científicos 26 5,2

EVT 13 2,6

Filosofia 2 0,4

Física 13 2,6

FPS 28 5,6

Francês 26 5,2

Geografia 18 3,6

H.Ambiente 12 2,4

História 12 2,4

IAE 2 0,4

Inglês 41 8,2

M.Contemporâneo 10 2,0

Matemática 14 2,8

(47)

Português 29 5,8

Química 17 3,4

Socilogia 1 0,2

Não Responde 213 42,3

Total 503 100,0

As respostas a esta questão foram mais diversificada, já que 42,3% dos alunos não respondeu e observamos apenas que 8,2% de respostas referentes ao inglês. As restantes disciplinas foram mencionadas mas sem relevância.

Quadro 27 – Último ano sem aproveitamento Frequência Percentagem

7º Ano 64 12,7

8ºAno 74 14,7

9ºAno 75 14,9

10ºAno 22 4,4

11ºAno 4 0,8

Não Responde 264 52,5

Total 503 100,0

(48)

Deste quadro observamos que 239 alunos já repetiram pelo menos 1 ano. Destes, 64 alunos repetiram o 7º ano, 74 alunos repetiram o 8º ano, 75 alunos repetiram o 9º ano, 22 alunos repetiram o 10º ano e 4 repetiram o 11º ano. De salientar que a maioria dos alunos (52,5%) não responderam, o que poderá indicar que nunca reprovaram ou não quiseram admiti-lo.

Quadro 28 – Pediu apoio à ICASE Frequência Percentagem

Sim 152 30,2

Não 313 62,2

Não Responde 38 7,6

Total 503 100,0

(49)

Foi Subsidiado

Quadro 29 – Foi sobsidiado

Dos 152 alunos que pediram apoio à ICASE, 62 foram subsidiados, o que corresponde a população total.

Quadro 30 – Onde estuda habitualmente Frequência Percentagem

Sim 62 12,3

Não 83 16,5

Não Responde 358 71,2

Total 503 100,0

Frequência Percentagem

Quarto 224 44,5

Cozinha 18 3,6

Sala 221 43,9

Outro 33 6,6

Não Responde 7 1,4

50

(50)

224 alunos afirmam que estudam preferencialmente no quarto (44,5%), 221 alunos estudam na sala (43,9) e 18 alunos estudam na cozinha. Perante estes dados, poderemos afirmar que a maioria dos alunos inquiridos na Escola Secundária Manuel Lopes tem condições para realizar trabalho, relacionado com a escola, em casa.

Quadro 31 – Como estuda habitualmente

347 alunos estudam sozinhos (69,0%) e 139 alunos estudam acompanhados (27,6%).

Quadro 32 – Com que frequência estuda Frequência Percentagem

Sozinha 347 69,0

Acompanhado 139 27,6

Não Responde 17 3,4

Total 503 100,0

Frequência Percentagem

Todos os dias 342 68,0

Antes dos testes 89 17,7

No fim-de-semana 45 8,9

Outra Hipótese 15 3,0 51

(51)

A maior parte dos alunos afirma que estuda todos os dias (342 alunos – 68,0%). 89 alunos (17,7%) estudam antes dos testes e aos fins-de-semana estudam 45 alunos (8,9%).

Quadro 33 – Faz os trabalhos de casa

Segundo a leitura deste gráfico, a maioria dos alunos, 365 (72,6%) afirmam que fazem sempre os trabalhos de casa. 72 alunos (14,2%) fazem trabalhos de casa de vez em quando e, por fim, 61 alunos (12,1%) respondem que fazem os trabalhos de casa com frequência.

Quadro 34 – Actividades escolares acompanhadas pelos Encarregados de Educação Frequência Percentagem

Sempre 365 72,6

Frequentemente 61 12,1

Algumas vezes 72 14,3

Nunca 1 0,2

Não Responde 34 6,8

Total 503 100,0

(52)

Os encarregados de educação de 172 alunos (34,2%) acompanham diariamente os seus educandos nas actividades escolares. (31,6%) dos encarregados de educação acompanham os alunos sempre que podem, (10,1%) acompanham-nos aos Fins-de-Semana e (11,9%) nunca acompanham os seus educandos.

Quadro 35 – De que modo o auxiliam

Frequência Percentagem

Diariamente 172 34,2

Ao fim-de-semana 51 10,1

Mensalmente 11 2,2

No fim do trimestre 33 6,6

Quando podem 159 31,6

Nunca 60 11,9

Não Responde 17 3,4

Total 503 100,0

(53)

Frequência Percentagem

TPC's 161 32,0

Preparação para os testes 81 16,1

Organização do caderno diário 25 5,0

Estudo das matérias 74 14,7

Elaboração dos trabalhos 31 6,2

Não Responde 129 25,6

Total 503 100,0

Maior parte dos alunos, 32,0% afirma que os seus pais os auxiliam na prática dos trabalhos de casa. 81 alunos (16,1%) são auxiliados na preparação para os testes. Estes dados apontam para um acompanhamento frequente, por parte dos encarregados de educação.

Quadro 36 – Quando tem dúvidas a quem pede ajuda Frequência Percentagem

Professores 197 39,2

Colegas 72 14,3

Familiares 115 22,9

Livros 35 7,0

Não Responde 84 16,7

Total 503 100,0

(54)

A maior parte dos alunos (39,2%) pede ajuda aos professores. 22,9% recorrem aos familiares e 14,3% pedem ajuda a familiares.

Quadro 37 – Participação na aula

Quanto à participação na aula, 285 alunos (56,7%) referem que participam sempre, 134 alunos (26,6%) participam algumas vezes e só 65 alunos (12,9%) afirmam participar frequentemente.

Quadro 38 – De que depende a participação

Para 65,6% dos alunos (330 alunos) a sua participação depende do interesse pela matéria, para 10,7% (54 alunos) a participação depende da maneira de ser, para 10,3% (52 alunos) a participação depende da relação com o professor e para 7,4% (37 alunos) é o ambiente da turma que influencia a participação na aula.

Frequência Percentagem

Sempre 285 56,7

Frequentemente 65 12,9

Algumas vezes 134 26,6

Não Responde 19 3,8

Total 503 100,0

Frequência Percentagem Relação com o professor 52 10,3

Ambiente da turma 37 7,4

Interesse pela matéria 330 65,6

Sua maneira de ser 54 10,7

Outra 1 0,2

Não Responde 29 5,8

Total 503 100,0

(55)

Quadro 39 – Como gosta de trabalhar na aula

Na aula, 45,7% dos alunos afirmam gostar mais de trabalhar em grupo e 19,7% afirmam gostar mais de trabalhar individualmente.

Quadro 40 – Características do bom aluno Frequência Percentagem

Responsável 161 32,0

Empenhado 83 16,5

Ajuda os Colegas 78 15,5

Faz TPC's 139 27,6

Outra 8 1,6

Não Responde 34 6,8

Frequência Percentagem

Individualmente 99 19,7

Com um colega 109 21,7

Em grupo 230 45,7

Colectivamente 47 9,3

Não Responde 18 3,6

Total 503 100,0

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