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Curso de Estruturação de Núcleos N. Introdução. Marli Elizabeth Ritter dos Santos Coordenadora do ETT/PUCRS. Fortaleza, 29 a 31 de agosto de 2007.

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(1)

Curso de Estrutura

Curso de Estrutura

ç

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ão de

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NITs

NITs

Curso de Estrutura

Curso de Estrutura

ç

ç

ão de N

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cleos de

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Inova

Inova

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ão Tecnol

ão Tecnol

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gica:

gica:

Introdu

Introdu

ç

ç

ão

ão

Marli Elizabeth Ritter dos Santos Coordenadora do ETT/PUCRS

(2)

Sum

Sum

á

á

rio

rio

• A interação universidade-empresa e sua

importância no desenvolvimento da

inovação.

• Transferência de Tecnologia e o papel das

Instituições de Ciência e Tecnologia.

• A gestão da inovação nas ICTs; a

implantação de um NIT: condições básicas

na ICT; diretrizes, objetivos, normas e

procedimentos básicos para implantação

de NIT.

(3)

Introdu

Introdu

ç

ç

ão

ão

Novo cenário mundial

– Produtos com maior valor agregado, com base no conhecimento científico e tecnológico incorporado;

– 80% da riqueza mundial concentrados em 29 países: • 67% por capital intelectual (educação e P&D)

– Competitividade baseada em qualidade, produtividade e baixos custos de produção

– Fatores críticos de desempenho:

• Qualificação de recursos humanos • Capacidade de pesquisa e inovação

(4)

Sociedade do conhecimento

Sociedade do conhecimento

• Mudança no modelo de produção: ênfase no uso do

conhecimento como valor agregado dos produtos.

• Necessidade de uma maior articulação entre a produção do

conhecimento e a produção de bens e serviços para

responder mais efetivamente às demandas sociais.

• Emergência de um sistema de inovação apoiado na

interação da academia com a indústria = inúmeras formas

de melhor realizar o vínculo da ciência e da tecnologia com

o desenvolvimento econômico.

parceria entre universidades, empresas e governo

= um

dos mais bem sucedidos arranjos para vincular a tecnologia

com o desenvolvimento econômico.

(5)

Propriedade Intelectual

Propriedade Intelectual

Importância econômica

Importância econômica

• Acordo TRIPS

– visa harmonizar as legislações de propriedade intelectual dos países membros da Organização Mundial do

Comércio – OMC

• Contexto de maior valorização internacional dos

ativos intangíveis

• Instrumento de regulação no comércio e na indústria

• Estímulo a P&D

(6)

O papel da Universidade

O papel da Universidade

• “A universidade passou a exercer um papel

relevante na promoção da inovação tecnológica,

procurando ampliar sua contribuição efetiva à

sociedade, deixando de ser somente um espaço

de qualificação profissional e de realização da

pesquisa básica”.

(7)

Intera

Intera

ç

ç

ão Universidade

ão Universidade

-

-

Empresa

Empresa

• Importância reconhecida

– pelos governos: papel da pesquisa universitária no desenvolvimento econômico

– pelas empresas: na formação de recursos humanos e no desenvolvimento de produtos e processos

• Nas universidades - em alguns setores é vista como uma ameaça à sua autonomia e liberdade de pensar

• A inserção da Universidade na Sociedade do Conhecimento é uma tarefa fundamental, porém, cheia de perigos.

• Necessidade de construção de um equilíbrio no grau de interação que represente o consenso

(8)

Intera

Intera

ç

ç

ão universidade

ão universidade

-

-

empresa

empresa

MODELO LINEAR

Empresa=

desenvolvimento

da inovação e de

novas tecnologias

Novo produto no

mercado

Universidade=

produção do

conhecimento

científico e

tecnologico

Pesquisa básica

Pesquisa aplicada

Desenvolvimento

experimental

(9)

O

O

Quadrante

Quadrante

de Pasteur

de Pasteur

B u s c a d e E n te n d im e n to F u n d a m e n ta l? (P e s q u is a B á s ic a ) Considerações de Uso Pesquisa Básica Inspirada pelo Uso

(Pasteur, Langmuir) Pesquisa Aplicada Pura (Edison) Pesquisa Básica Pura (Bohr) SIM Um problema ou uma barreira no mundo prático, cuja busca de solução leva ao desenvolvimento de novo entendimento fundamental. NÃO Exploração Sistemática de Fenômenos Particulares

(10)

O

O

Quadrante

Quadrante

de Pasteur:

de Pasteur:

Exemplos

Exemplos

Pesquisa básica pura:

• Bohr modelou a estrutura do átomo.

Exemplo de pesquisa básica inspirada pelo uso:

• Pasteur: a busca de curas para doenças em humanos e animais (cólera, raiva) e para o aperfeiçoamento de processos produtivos (leite – pasteurização; fermentação alcoólica em cerveja, etc.)

elucidou a microbiologia e deu origem a um novo ramo da ciência. Pesquisa aplicada pura:

• Edison desenvolveu um sistema de iluminação elétrica comercialmente viável (além de inventar a lâmpada!)

(11)

Intera

Intera

ç

ç

ão com empresas

ão com empresas

• De informal a formal, freqüente e planejada;

• Relações regidas por contratos;

• Introdução de novos elementos:

– Exigência de sigilo

– Direitos de propriedade intelectual regulamentados por

legislações específicas

• Necessidade de uma gestão institucional e

profissional das atividades de interação

(12)

Importância da intera

Importância da intera

ç

ç

ão universidade

ão universidade

-

-

empresa

empresa

• Possibilidade de utilização de um grande estoque de

conhecimento e de uma infra-estrutura de pesquisa,

de outro modo indisponível ;

• Ampla gama de possibilidades de interação: serviços

tecnológicos, capacitação de recursos humanos,

desenvolvimento de novos produtos e processos;

projetos cooperativos de P&D.

Meio de transformar resultados de pesquisa em

(13)

O que as empresas buscam na universidade?

O que as empresas buscam na universidade?

• Recursos humanos qualificados

• Meios (serviços, pesquisa) para a solução de

problemas específicos

• Resultados de pesquisa comercializáveis

• Participação em seminários que possibilitem

desenvolvimento profissional de seus

funcionários

• ...

(14)

O que as universidades buscam nas empresas?

O que as universidades buscam nas empresas?

• Fonte de financiamento para pesquisa

• Doações de equipamentos para laboratórios

• Pesquisa cooperativa

• Oportunidade de estágios para estudantes

• Parceria para levar um novo produto/processo

ao mercado

• Novos problemas de pesquisa

• ...

(15)

A Transferência de Tecnologia e o

A Transferência de Tecnologia e o

papel das Institui

papel das Institui

ç

ç

ões de Ciência e

ões de Ciência e

Tecnologia.

(16)

CONCEITOS DE TECNOLOGIA

CONCEITOS DE TECNOLOGIA

Vários conceitos podem ser dados para

tecnologia, mas estes sempre se referem ao

fato de que o conjunto de diversos tipos

conhecimentos que integram uma tecnologia

devem ser aplicados para a produção e

comercialização de bens e/ou serviços,

com finalidade industrial.

(17)

Transferência de Tecnologia

Transferência de Tecnologia

• Negociação econômica e comercial que desta

maneira deve atender a determinados preceitos

legais e promover o progresso da empresa

receptora e o desenvolvimento econômico do

país.

(18)

O que

O que éé transferência de tecnologia universidadetransferência de tecnologia universidade--empresa?empresa?

• Em sentido amplo, a transferência de tecnologia não é um fenômeno novo nas universidades - publicação, treinamento de estudantes e programas de extensão.

• A transferência de tecnologia, por meio do licenciamento da propriedade intelectual das universidades a terceiros - nova dimensão educacional e oportunidades de pesquisa para estudantes e docentes.

(19)

Propriedade Intelectual

Propriedade Intelectual

• Expressão genérica que corresponde ao direito de

apropriação que o homem pode ter sobre suas

criações, obras e produções do intelecto, talento e

engenho.

Dois princípios comuns:

– Os geradores da propriedade intelectual podem adquirir direitos como resultado de sua criação;

– Os direitos concedidos a essa obra podem ser objeto de uma cessão ou de uma licença a terceiros.

(20)

Comercialização

de tecnologia

Lucro Pesquisa e Desenvolvimento

Comercialização de Tecnologia:

UNIVERSIDADE

X EMPRESA

Conhecimento pelo conhecimento Gestão do

Conhecimento para o lucro

Ensino Pesquisa Serviços Desenvolvimento econômico Liberdade acadêmica

Discurso aberto Revelação pública limitadaConfidencialidade

(21)

Por que comercializar resultados de pesquisa?

Por que comercializar resultados de pesquisa?

• Para manter relações mais próximas com a

indústria

• Para premiar a atividade criadora dos

pesquisadores

• Para promover o desenvolvimento

econômico

• Para gerar recursos para mais pesquisa

Para criar inovações que resultem em

(22)

Objetivo da transferência de tecnologia

Objetivo da transferência de tecnologia

• Facilitar o movimento das

descobertas da pesquisa acadêmica,

do laboratório até o mercado,

(23)

UNIVERSIDADE Propriedade Intelectual Projetos de Incubadoras de Projetos de P&D Serviços de Informação Serviços de Capacitação Serviços Tecnológicos Licenças de patentes Licenças de software Licenças de cultivares EMPRESA ESTABELECIDA NO MERCADO (pequena, média ou grande)

ESTABELECIDA EM UMA INCUBADORA DE EMPRESAS ESTABELECIDA EM UM PARQUE TECNOLÓGICO Atividades de interação

Como pode a universidade transferir tecnologia?

(24)

Processo de Transferência de Tecnologia

Processo de Transferência de Tecnologia

• Fatores determinantes:

– Insumos – serviços, pesquisa, descoberta científica, relatório de invenção e o depósito da patente, e como etapas finais do

processo, a negociação e o acordo de licenciamento (etapa mais crítica do processo) – manutenção e renegociação, know-how. – Variáveis ambientais – instituições públicas ou privadas, cultura

organizacional dos diferentes atores, capacidade das empresas locais em financiar atividades de P&D e absorver tecnologias geradas na universidade.

– Fatores organizacionais – políticas institucionais, modelo

jurídico, formas de governo e direção, procedimentos, autonomia financeira, experiência, profissionalismo das equipes, estratégia de negócios.

(25)

A

A

inova

inova

ç

ç

ão

ão

tecnol

tecnol

ó

ó

gica no ambiente nacional

gica no ambiente nacional

+

estruturas e mecanismos de implementação

=

Políticas Nacionais de Inovação

Sistemas Nacionais de Inova

Sistemas Nacionais de Inova

ç

ç

ão

ão

Diferenciam

Diferenciam--nos panos paííses de acordo com a histses de acordo com a históória e culturas ria e culturas nacionais e explicam seus diferentes desempenhos

nacionais e explicam seus diferentes desempenhos

econômicos e industriais

(26)

Ambiente Brasileiro de C, T &I



 Anos 90Anos 90 -- programas especprogramas especííficos ficos –– PADCT PADCT (TIB), FINEP

(TIB), FINEP--TEC, FAPERGS, FAPESP TEC, FAPERGS, FAPESP 

 Programa de Programa de ApoioApoio àà CapacitaCapacitaççãoão TecnolTecnolóógica gica Industrial

Industrial –– PACTI, PDTI/PDTA PACTI, PDTI/PDTA –– LeiLei de de Inform

Informááticatica 

 19961996--1998 1998 -- LeisLeis de de proteproteççãoão àà propriedadepropriedade intelectual

intelectual



 Programas Programas governamentaisgovernamentais -- necessidadenecessidade de de superar o

superar o ““gapgap”” tecnoltecnolóógico gico - -

 FundosFundos SetoriaisSetoriais –– novas formas de novas formas de financiamento

financiamento da pesquisada pesquisa 

 20042004 –– PITCEPITCE 

 20042004 -- LeiLei de de InovaInovaççãoão TecnolTecnolóógica gica –– ênfaseênfase na

na inovainovaççãoão e e nana propriedadepropriedade intelectualintelectual 

(27)

Institui

Institui

ç

ç

ões de Ciência e Tecnologia no Brasil

ões de Ciência e Tecnologia no Brasil

• MCT

• MEC

• CAPES

• CNPq

• FINEP

• FAPs

• Universidades, Institutos de Pesquisa, Centros

de P&D,...

(28)

Minist

Minist

é

é

rio de Ciência e Tecnologia

rio de Ciência e Tecnologia

• Responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia, o Ministério da Ciência e Tecnologia tem suas ações pautadas nas disposições do

Capítulo IV da Constituição Federal de 1988 e foi criado em 15 de março de 1985, pelo Decreto nº 91.146 , como órgão central do sistema federal de Ciência e Tecnologia.

• Sua área de competência abriga: o patrimônio científico e

tecnológico e seu desenvolvimento; a política de cooperação e intercâmbio concernente a esse patrimônio; a definição da

Política Nacional de Ciência e Tecnologia; a coordenação de políticas setoriais; a política nacional de pesquisa,

desenvolvimento, produção e aplicação de novos materiais e serviços de alta tecnologia.

(29)

Minist

Ministéério de Ciência e Tecnologia rio de Ciência e Tecnologia Estrutura Organizacional

Estrutura Organizacional

• Órgãos colegiados

– Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia – CCT

• Órgãos de assistência direta

– Gabinete do Ministro, Secretaria Executiva, Consultoria Jurídica e Assessoria de Assuntos Internacionais

• Órgãos específicos

– 4 Secretarias:

• Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED) • Política de Informática (SEPIN)

• Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC) • Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (SECIS)

• 13 Unidades de Pesquisa • 4 entidades vinculadas

(30)

Minist

(31)

CAPES

CAPES

• A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da

pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.

As atividades da Capes podem ser agrupadas em quatro grandes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas:

• avaliação da pós-graduação stricto sensu; • acesso e divulgação da produção científica;

• investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; • promoção da cooperação científica internacional.

(32)

CNPq

CNPq

• Criado em 1951, o Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq) é uma agência do Ministério

da Ciência e Tecnologia (MCT) destinada ao fomento da

pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos

humanos para a pesquisa no país.

• Sua história está diretamente ligada ao desenvolvimento

científico e tecnológico do Brasil contemporâneo.

• A estrutura funcional do CNPq compreende uma Diretoria

Executiva, responsável pela gestão da instituição, e um

Conselho Deliberativo, responsável pela política institucional.

• Além de participar desses órgãos, a comunidade científica e

tecnológica do país participa também em sua gestão e política

por meio de Comitês Temáticos e Comitês de

(33)

FINEP

FINEP

• A FINEP é uma empresa pública vinculada ao

MCT.

• Foi criada em 24 de julho de 1967, para

institucionalizar o Fundo de Financiamento de

Estudos de Projetos e Programas, criado em

1965.

• Missão:

– Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica

e tecnológica em empresas, universidades, institutos

tecnológicos, centros de pesquisa e outras instituições

públicas ou privadas, mobilizando recursos financeiros

e integrando instrumentos para o desenvolvimento

(34)

Antes da Lei de Inovação

• Diferentes percepções acerca do papel da Universidade no processo de Inovação

• Interação Universidade-Empresa – atividade “marginal”, não explicitada nas políticas institucionais

– Relações informais em detrimento de ações institucionais

• Ênfase na geração do conhecimento e na publicação de resultados de pesquisa

– Falta de preocupação com a proteção

• Inexistência de regulação específica para a transferência de tecnologia

– Diferentes interpretações levavam à busca de soluções independentes para contornar obstáculos

(35)

Lei de Inova

Lei de Inovaçção (10.973/2004)ão (10.973/2004)

• Reconhece o papel das ICTs no processo

de inovação

• Institucionaliza e legitima as atividades

relacionadas à geração da inovação e as

parcerias entre ICTs e o setor privado

• Estabelece a necessidade da adequada

gestão da inovação por meio de núcleos

especializados (NITs)

(36)

Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs)

• A ICT deverá dispor de um núcleo de inovação tecnológica para gerir sua política de inovação (Art.16).

• Competências mínimas:

– Zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à

proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia;

– Avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições da Lei; – Avaliar solicitação de inventor independente para adoção de

invenção;

– Opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; – Acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos

(37)

O papel dos

O papel dos

NITs

NITs

• O NIT constitui uma nova fase na institucionalidade da

gestão da propriedade intelectual e da transferência de

tecnologia em ICTs, criando-se uma nova interlocução

entre o pesquisador e o parceiro empresarial.

• Cria-se uma instância para realizar a gestão da

propriedade intelectual e da transferência de tecnologia.

• Atribuições estabelecidas na Lei conferem poder e

legitimidade aos NIT.

• Abre-se um novo espaço de interlocução institucional das

ICTs junto aos órgãos governamentais.

(38)

O que

O que

é

é

o FORTEC?

o FORTEC?

É

É

um

um

ó

ó

rgão de representa

rgão de representa

ç

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veis nas universidades e institutos

veis nas universidades e institutos

de pesquisa pelo gerenciamento das pol

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de inova

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ão e das atividades relacionadas

ão e das atividades relacionadas

à

à

propriedade intelectual e

propriedade intelectual e

à

à

transferência de

transferência de

tecnologia.

tecnologia.

Foi criado em 1

Foi criado em 1

º

º

de maio de 2006.

de maio de 2006.

(39)

Objetivos

1. Disseminar a cultura da inovação, da propriedade intelectual e da transferência de tecnologia;

2. Potencializar e difundir o papel das universidades e das instituições de pesquisa nas atividades de cooperação com os setores público e privado; 3. Auxiliar na criação e na institucionalização das Instâncias Gestoras de

Inovação (IGI);

4. Estimular a capacitação profissional dos que atuam nas IGI; 5. Estabelecer, promover e difundir as melhores práticas nas IGI; 6. Apoiar as IGI, em suas gestões junto ao Poder Público e demais

organizações da sociedade civil;

7. Mapear e divulgar as atividades e indicadores das IGI; 8. Apoiar eventos de interesse de seus integrantes;

(40)

Âmbito de atuação

Foco na gestão da Propriedade Intelectual

e da Transferência de Tecnologia, como

instrumentos de inovação

Foco nas instituições produtoras de

conhecimento: universidades e institutos

de pesquisa públicos ou privados

(41)

Quem pode participar do FORTEC?

Gestores de Instâncias Gestoras de

Inovação (IGI), de universidades e

institutos de pesquisa públicos ou

privados, designados pelo dirigente

máximo da instituição

(42)

Estrutura

Coordenação Nacional

• 5 membros, dos quais 1 coordenador

• Eleita para um mandato de 2 anos

Coordenações Regionais

5 coordenações regionais, obedecendo à

distribuição geográfica do país

– Compostas de 3 membros: um coordenador,

um vice-coordenador e um suplente

– Eleitas para um mandato de 2 anos

Comissões Temáticas

(43)

Plano de Ações

Mapeamento das IGI

– Levantamento e difusão de informações

sobre as IGI e suas ICT, sob o ponto de vista

de estrutura, atividades, equipes, resultados

já obtidos, etc.

Elaboração de projetos de cursos

Articulação com as Coordenações

Regionais

(44)

Plano de Ações

• Boas práticas de gestão

Banco de documentos

• Políticas institucionais (normas e

regulamentações internas)

• Procedimentos

• Modelos de contratos, termos de

sigilo, trâmites em cada instituição,

regras para elaboração de projetos

(45)

Plano de

Plano de

A

A

ç

ç

ões

ões

• Levantamento dos

relatórios solicitados pela

Lei de Inovação

• Criação da home-page

(46)

Plano de

Plano de

A

A

ç

ç

ões

ões

Eventos anuais

• O I FORTEC foi em junho de 2007,

em Brasília

Estabelecimento de

estratégias visando à

inserção política do FORTEC

nos meios relevantes.

Plano de sustentabilidade

econômico-financeira.

(47)

A Gestão da Inova

A Gestão da Inova

ç

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ão nas

ão nas

Universidades:

Universidades:

A implanta

A implanta

ç

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ão de um NIT: condi

ão de um NIT: condi

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ões

ões

b

(48)

A Gestão da Inova

A Gestão da Inova

ç

ç

ão nas Universidades

ão nas Universidades

Introdução de novas funções e incorporação de novos

elementos na rotina universitária

– Direito da propriedade intelectual

• Negociação em projetos cooperativos de P&D

– Licenciamento de tecnologias e patentes

– Nova dinâmica no tratamento da pesquisa

universitária - busca de informação tecnológica em

base de patentes

– Compartilhamento dos ganhos econômicos com os

pesquisadores

(49)

Dilemas t

Dilemas t

í

í

picos

picos

PUBLICAR OU PATENTAR?

– Primazia da publicação sobre o patenteamento (Prestígio Acadêmico)

– Reconhecimento ainda incipiente da patente como produto acadêmico (Avaliação)

– Pouco conhecimento acerca da importância estratégica de uma patente para a Universidade (Patrimônio Institucional)

– “Período de graça” (Risco)

– Primeiro proteger, depois publicar (Articulação com Políticas Institucionais e Governamentais)

(50)

Dilemas t

Dilemas t

í

í

picos

picos

DOMINIO PÚBLICO X SIGILO

– Sigilo entendido como privatização do conhecimento

Sigilo na pós-graduação

– Defesa de tese fechada

• Tradição: defesa pública

– Defesa de tese aberta

• Proteção antes da defesa

• Banca assina Termo de Confidencialidade

• Defesa pública sem detalhamento para garantir sigilo • Tese não disponível para consulta

(51)

Dilemas t

Dilemas t

í

í

picos

picos

PÚBLICO X PRIVADO

– Mudanças nas formas de transferir o conhecimento

• Empreendedorismo e incubação de empresas

– redefinição dos limites do conhecimento público e do privado

– modus operandi jurídico-legal e administrativo

– Brasil - novas perspectivas com a Lei de Inovação

Tecnológica

(52)

Confidencialidade na parceria com empresas

• Universidades preferem abrir irrestritamente o conhecimento em publicações – cumprimento de sua missão disseminadora

• Empresas desejam limitar as publicações para proteger sua posição competitiva

• Necessidade de encontrar formas de conciliar as ambigüidades

• Compromisso com o sigilo nas questões fundamentais para as empresas – Termos de Confidencialidade

• Assegurar o uso das informações genéricas para fins de ensino e pesquisa

• Compromisso negociado de revisar o artigo e/ou retardar sua publicação por um período, para depositar a patente antes de publicar

(53)

Escrit

Escrit

ó

ó

rios de Transferência de Tecnologia

rios de Transferência de Tecnologia

• Definição da OCDE (2003):

– São aquelas organizações ou partes de uma organização que auxiliam o staff de uma instituição de pesquisa pública a

identificar, proteger, explorar e defender a propriedade intelectual.

• Características:

– Recentes, na maioria dos países - em torno de 15 anos – Variedade de estruturas e tamanhos

– Staff: formação generalista, com especialização em um dado campo tecnológico

(54)

TT no Contexto Universit

TT no Contexto Universit

á

á

rio Internacional

rio Internacional

 Estados Unidos - Bayh-Dole Act (1980) e legislações complementares –



 Permite Permite àà universidade reter os direitos de propriedade universidade reter os direitos de propriedade intelectual dos resultados de pesquisa desenvolvida com

intelectual dos resultados de pesquisa desenvolvida com

recursos federais

recursos federais

 Permite o licenciamento exclusivo

 instrumento estratégico de promoção da transferência de tecnologia

 provê um forte incentivo para as colaborações de pesquisa entre as universidades e empresas

 dever de proteger antes de publicar

 comercializar - obrigação legal (diminuição dos riscos e maximização dos benefícios à sociedade)

 Ênfase na criação de spin-offs



 1995/1996 1995/1996 –– demais pademais paííses: Franses: Françça, Espanha, Alemanha, a, Espanha, Alemanha, Cor

(55)

Experiências internacionais:

– Estados Unidos - a importância do Bayh-Dole Act na

implantação de Escritórios de Transferência de Tecnologia e na criação da AUTM

– Espanha - Oficinas de Transferência de Resultados de Investigación (OTRIs)

– Inglaterra

– França: Bureaus de Valorization de la Recherche

• Redes: AUTM, Red de OTRIs, Réseau CURIE

Escrit

(56)

Por

Por

que

que

criar

criar

ETT/

ETT/

NITs

NITs

?

?

• Para premiar , reter e recrutar os melhores

pesquisadores, e impedir a evasão de cérebros

• Para manter relações mais próximas com a

indústria

• Para promover o desenvolvimento econômico e

criar empregos

• Para comercializar pesquisa para o benefício

público

• Gerar recursos adicionais para a pesquisa.

(57)

Condi

Condi

ç

ç

ões b

ões b

á

á

sicas na ICT para criar um NIT

sicas na ICT para criar um NIT

• Possui a instituição um volume e qualidade de pesquisa

que justifique a criação de um ETT/NIT?

• A administração da instituição apóia efetivamente a

criação de um ETT/NIT?

• Há recursos disponíveis para apoiar as operações do

ETT/NIT e de registro da propriedade intelectual?

• Possuem os profissionais as qualificações adequadas

para administrar e desenvolver as atividades do

ETT/NIT?

(58)

ETT/

ETT/

NITs

NITs

no Brasil

no Brasil

• Criados a partir da década de 90, por iniciativa de cada instituição, adequados às suas necessidades e condições locais - ausência de uma legislação federal

• Diferentes designações

• Mais de 90 ETT/NITs no conjunto das universidades

• Modelos centralizados, subordinados a instâncias superiores da Universidade

• Indefinição quanto ao seu papel nos contratos e na estratégia de pesquisa das instituições

• Carência de recursos humanos qualificados

• Atribuições: desde gestão de projetos ao registro e comercialização da propriedade intelectual

(59)

Objetivos dos ETT/

Objetivos dos ETT/

NITs

NITs

• Estabelecer contatos com empresas em busca de

oportunidades de parceria

• Identificar tecnologias existentes na universidade e

oferecê-las a empresas

• Apoiar a negociação e elaboração de contratos de

transferência de tecnologia

• Promover a comercialização de ativos intangíveis

através do fornecimento de tecnologia e do

licenciamento de patentes

(60)

Considera

Considera

ç

ç

ões preliminares

ões preliminares

• Transferência de tecnologia é uma tarefa difícil e complexa. • Muitas variáveis independem da ação do NIT.

• Requer-se tempo e paciência.

• Desempenhar com eficiência seu papel e produzir casos de

sucesso é uma questão fundamental para a consolidação do NIT. • A ação dos NITs envolve demandas de clientes muito diferentes e

às vezes conflitantes.

• O sucesso dos NITs depende fundamentalmente da pesquisa realizada pelos pesquisadores.

(61)

Muito obrigada!

Muito obrigada!

Referências

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