Curso de Estrutura
Curso de Estrutura
ç
ç
ão de
ão de
NITs
NITs
Curso de Estrutura
Curso de Estrutura
ç
ç
ão de N
ão de N
ú
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cleos de
cleos de
Inova
Inova
ç
ç
ão Tecnol
ão Tecnol
ó
ó
gica:
gica:
Introdu
Introdu
ç
ç
ão
ão
Marli Elizabeth Ritter dos Santos Coordenadora do ETT/PUCRS
Sum
Sum
á
á
rio
rio
• A interação universidade-empresa e sua
importância no desenvolvimento da
inovação.
• Transferência de Tecnologia e o papel das
Instituições de Ciência e Tecnologia.
• A gestão da inovação nas ICTs; a
implantação de um NIT: condições básicas
na ICT; diretrizes, objetivos, normas e
procedimentos básicos para implantação
de NIT.
Introdu
Introdu
ç
ç
ão
ão
•
Novo cenário mundial
– Produtos com maior valor agregado, com base no conhecimento científico e tecnológico incorporado;
– 80% da riqueza mundial concentrados em 29 países: • 67% por capital intelectual (educação e P&D)
– Competitividade baseada em qualidade, produtividade e baixos custos de produção
– Fatores críticos de desempenho:
• Qualificação de recursos humanos • Capacidade de pesquisa e inovação
Sociedade do conhecimento
Sociedade do conhecimento
• Mudança no modelo de produção: ênfase no uso do
conhecimento como valor agregado dos produtos.
• Necessidade de uma maior articulação entre a produção do
conhecimento e a produção de bens e serviços para
responder mais efetivamente às demandas sociais.
• Emergência de um sistema de inovação apoiado na
interação da academia com a indústria = inúmeras formas
de melhor realizar o vínculo da ciência e da tecnologia com
o desenvolvimento econômico.
•
parceria entre universidades, empresas e governo
= um
dos mais bem sucedidos arranjos para vincular a tecnologia
com o desenvolvimento econômico.
Propriedade Intelectual
Propriedade Intelectual
Importância econômica
Importância econômica
• Acordo TRIPS
– visa harmonizar as legislações de propriedade intelectual dos países membros da Organização Mundial do
Comércio – OMC
• Contexto de maior valorização internacional dos
ativos intangíveis
• Instrumento de regulação no comércio e na indústria
• Estímulo a P&D
O papel da Universidade
O papel da Universidade
• “A universidade passou a exercer um papel
relevante na promoção da inovação tecnológica,
procurando ampliar sua contribuição efetiva à
sociedade, deixando de ser somente um espaço
de qualificação profissional e de realização da
pesquisa básica”.
Intera
Intera
ç
ç
ão Universidade
ão Universidade
-
-
Empresa
Empresa
• Importância reconhecida
– pelos governos: papel da pesquisa universitária no desenvolvimento econômico
– pelas empresas: na formação de recursos humanos e no desenvolvimento de produtos e processos
• Nas universidades - em alguns setores é vista como uma ameaça à sua autonomia e liberdade de pensar
• A inserção da Universidade na Sociedade do Conhecimento é uma tarefa fundamental, porém, cheia de perigos.
• Necessidade de construção de um equilíbrio no grau de interação que represente o consenso
Intera
Intera
ç
ç
ão universidade
ão universidade
-
-
empresa
empresa
MODELO LINEAR
Empresa=
desenvolvimento
da inovação e de
novas tecnologias
Novo produto no
mercado
Universidade=
produção do
conhecimento
científico e
tecnologico
Pesquisa básica
Pesquisa aplicada
Desenvolvimento
experimental
O
O
Quadrante
Quadrante
de Pasteur
de Pasteur
B u s c a d e E n te n d im e n to F u n d a m e n ta l? (P e s q u is a B á s ic a ) Considerações de Uso Pesquisa Básica Inspirada pelo Uso
(Pasteur, Langmuir) Pesquisa Aplicada Pura (Edison) Pesquisa Básica Pura (Bohr) SIM Um problema ou uma barreira no mundo prático, cuja busca de solução leva ao desenvolvimento de novo entendimento fundamental. NÃO Exploração Sistemática de Fenômenos Particulares
O
O
Quadrante
Quadrante
de Pasteur:
de Pasteur:
Exemplos
Exemplos
Pesquisa básica pura:
• Bohr modelou a estrutura do átomo.
Exemplo de pesquisa básica inspirada pelo uso:
• Pasteur: a busca de curas para doenças em humanos e animais (cólera, raiva) e para o aperfeiçoamento de processos produtivos (leite – pasteurização; fermentação alcoólica em cerveja, etc.)
elucidou a microbiologia e deu origem a um novo ramo da ciência. Pesquisa aplicada pura:
• Edison desenvolveu um sistema de iluminação elétrica comercialmente viável (além de inventar a lâmpada!)
Intera
Intera
ç
ç
ão com empresas
ão com empresas
• De informal a formal, freqüente e planejada;
• Relações regidas por contratos;
• Introdução de novos elementos:
– Exigência de sigilo
– Direitos de propriedade intelectual regulamentados por
legislações específicas
• Necessidade de uma gestão institucional e
profissional das atividades de interação
Importância da intera
Importância da intera
ç
ç
ão universidade
ão universidade
-
-
empresa
empresa
• Possibilidade de utilização de um grande estoque de
conhecimento e de uma infra-estrutura de pesquisa,
de outro modo indisponível ;
• Ampla gama de possibilidades de interação: serviços
tecnológicos, capacitação de recursos humanos,
desenvolvimento de novos produtos e processos;
projetos cooperativos de P&D.
•
Meio de transformar resultados de pesquisa em
O que as empresas buscam na universidade?
O que as empresas buscam na universidade?
• Recursos humanos qualificados
• Meios (serviços, pesquisa) para a solução de
problemas específicos
• Resultados de pesquisa comercializáveis
• Participação em seminários que possibilitem
desenvolvimento profissional de seus
funcionários
• ...
O que as universidades buscam nas empresas?
O que as universidades buscam nas empresas?
• Fonte de financiamento para pesquisa
• Doações de equipamentos para laboratórios
• Pesquisa cooperativa
• Oportunidade de estágios para estudantes
• Parceria para levar um novo produto/processo
ao mercado
• Novos problemas de pesquisa
• ...
A Transferência de Tecnologia e o
A Transferência de Tecnologia e o
papel das Institui
papel das Institui
ç
ç
ões de Ciência e
ões de Ciência e
Tecnologia.
CONCEITOS DE TECNOLOGIA
CONCEITOS DE TECNOLOGIA
Vários conceitos podem ser dados para
tecnologia, mas estes sempre se referem ao
fato de que o conjunto de diversos tipos
conhecimentos que integram uma tecnologia
devem ser aplicados para a produção e
comercialização de bens e/ou serviços,
com finalidade industrial.
Transferência de Tecnologia
Transferência de Tecnologia
• Negociação econômica e comercial que desta
maneira deve atender a determinados preceitos
legais e promover o progresso da empresa
receptora e o desenvolvimento econômico do
país.
O que
O que éé transferência de tecnologia universidadetransferência de tecnologia universidade--empresa?empresa?
• Em sentido amplo, a transferência de tecnologia não é um fenômeno novo nas universidades - publicação, treinamento de estudantes e programas de extensão.
• A transferência de tecnologia, por meio do licenciamento da propriedade intelectual das universidades a terceiros - nova dimensão educacional e oportunidades de pesquisa para estudantes e docentes.
Propriedade Intelectual
Propriedade Intelectual
• Expressão genérica que corresponde ao direito de
apropriação que o homem pode ter sobre suas
criações, obras e produções do intelecto, talento e
engenho.
•
Dois princípios comuns:
– Os geradores da propriedade intelectual podem adquirir direitos como resultado de sua criação;
– Os direitos concedidos a essa obra podem ser objeto de uma cessão ou de uma licença a terceiros.
Comercialização
de tecnologia
Lucro Pesquisa e DesenvolvimentoComercialização de Tecnologia:
UNIVERSIDADE
X EMPRESA
Conhecimento pelo conhecimento Gestão doConhecimento para o lucro
Ensino Pesquisa Serviços Desenvolvimento econômico Liberdade acadêmica
Discurso aberto Revelação pública limitadaConfidencialidade
Por que comercializar resultados de pesquisa?
Por que comercializar resultados de pesquisa?
• Para manter relações mais próximas com a
indústria
• Para premiar a atividade criadora dos
pesquisadores
• Para promover o desenvolvimento
econômico
• Para gerar recursos para mais pesquisa
•
Para criar inovações que resultem em
Objetivo da transferência de tecnologia
Objetivo da transferência de tecnologia
• Facilitar o movimento das
descobertas da pesquisa acadêmica,
do laboratório até o mercado,
UNIVERSIDADE Propriedade Intelectual Projetos de Incubadoras de Projetos de P&D Serviços de Informação Serviços de Capacitação Serviços Tecnológicos Licenças de patentes Licenças de software Licenças de cultivares EMPRESA ESTABELECIDA NO MERCADO (pequena, média ou grande)
ESTABELECIDA EM UMA INCUBADORA DE EMPRESAS ESTABELECIDA EM UM PARQUE TECNOLÓGICO Atividades de interação
Como pode a universidade transferir tecnologia?
Processo de Transferência de Tecnologia
Processo de Transferência de Tecnologia
• Fatores determinantes:
– Insumos – serviços, pesquisa, descoberta científica, relatório de invenção e o depósito da patente, e como etapas finais do
processo, a negociação e o acordo de licenciamento (etapa mais crítica do processo) – manutenção e renegociação, know-how. – Variáveis ambientais – instituições públicas ou privadas, cultura
organizacional dos diferentes atores, capacidade das empresas locais em financiar atividades de P&D e absorver tecnologias geradas na universidade.
– Fatores organizacionais – políticas institucionais, modelo
jurídico, formas de governo e direção, procedimentos, autonomia financeira, experiência, profissionalismo das equipes, estratégia de negócios.
A
A
inova
inova
ç
ç
ão
ão
tecnol
tecnol
ó
ó
gica no ambiente nacional
gica no ambiente nacional
+
estruturas e mecanismos de implementação
=
Políticas Nacionais de Inovação
Sistemas Nacionais de Inova
Sistemas Nacionais de Inova
ç
ç
ão
ão
Diferenciam
Diferenciam--nos panos paííses de acordo com a histses de acordo com a históória e culturas ria e culturas nacionais e explicam seus diferentes desempenhos
nacionais e explicam seus diferentes desempenhos
econômicos e industriais
Ambiente Brasileiro de C, T &I
Anos 90Anos 90 -- programas especprogramas especííficos ficos –– PADCT PADCT (TIB), FINEP
(TIB), FINEP--TEC, FAPERGS, FAPESP TEC, FAPERGS, FAPESP
Programa de Programa de ApoioApoio àà CapacitaCapacitaççãoão TecnolTecnolóógica gica Industrial
Industrial –– PACTI, PDTI/PDTA PACTI, PDTI/PDTA –– LeiLei de de Inform
Informááticatica
19961996--1998 1998 -- LeisLeis de de proteproteççãoão àà propriedadepropriedade intelectual
intelectual
Programas Programas governamentaisgovernamentais -- necessidadenecessidade de de superar o
superar o ““gapgap”” tecnoltecnolóógico gico - -
FundosFundos SetoriaisSetoriais –– novas formas de novas formas de financiamento
financiamento da pesquisada pesquisa
20042004 –– PITCEPITCE
20042004 -- LeiLei de de InovaInovaççãoão TecnolTecnolóógica gica –– ênfaseênfase na
na inovainovaççãoão e e nana propriedadepropriedade intelectualintelectual
Institui
Institui
ç
ç
ões de Ciência e Tecnologia no Brasil
ões de Ciência e Tecnologia no Brasil
• MCT
• MEC
• CAPES
• CNPq
• FINEP
• FAPs
• Universidades, Institutos de Pesquisa, Centros
de P&D,...
Minist
Minist
é
é
rio de Ciência e Tecnologia
rio de Ciência e Tecnologia
• Responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia, o Ministério da Ciência e Tecnologia tem suas ações pautadas nas disposições do
Capítulo IV da Constituição Federal de 1988 e foi criado em 15 de março de 1985, pelo Decreto nº 91.146 , como órgão central do sistema federal de Ciência e Tecnologia.
• Sua área de competência abriga: o patrimônio científico e
tecnológico e seu desenvolvimento; a política de cooperação e intercâmbio concernente a esse patrimônio; a definição da
Política Nacional de Ciência e Tecnologia; a coordenação de políticas setoriais; a política nacional de pesquisa,
desenvolvimento, produção e aplicação de novos materiais e serviços de alta tecnologia.
Minist
Ministéério de Ciência e Tecnologia rio de Ciência e Tecnologia Estrutura Organizacional
Estrutura Organizacional
• Órgãos colegiados
– Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia – CCT
• Órgãos de assistência direta
– Gabinete do Ministro, Secretaria Executiva, Consultoria Jurídica e Assessoria de Assuntos Internacionais
• Órgãos específicos
– 4 Secretarias:
• Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED) • Política de Informática (SEPIN)
• Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC) • Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (SECIS)
• 13 Unidades de Pesquisa • 4 entidades vinculadas
Minist
CAPES
CAPES
• A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da
pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.
•
As atividades da Capes podem ser agrupadas em quatro grandes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas:
• avaliação da pós-graduação stricto sensu; • acesso e divulgação da produção científica;
• investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; • promoção da cooperação científica internacional.
•
CNPq
CNPq
• Criado em 1951, o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) é uma agência do Ministério
da Ciência e Tecnologia (MCT) destinada ao fomento da
pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos
humanos para a pesquisa no país.
• Sua história está diretamente ligada ao desenvolvimento
científico e tecnológico do Brasil contemporâneo.
• A estrutura funcional do CNPq compreende uma Diretoria
Executiva, responsável pela gestão da instituição, e um
Conselho Deliberativo, responsável pela política institucional.
• Além de participar desses órgãos, a comunidade científica e
tecnológica do país participa também em sua gestão e política
por meio de Comitês Temáticos e Comitês de
FINEP
FINEP
• A FINEP é uma empresa pública vinculada ao
MCT.
• Foi criada em 24 de julho de 1967, para
institucionalizar o Fundo de Financiamento de
Estudos de Projetos e Programas, criado em
1965.
• Missão:
– Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica
e tecnológica em empresas, universidades, institutos
tecnológicos, centros de pesquisa e outras instituições
públicas ou privadas, mobilizando recursos financeiros
e integrando instrumentos para o desenvolvimento
Antes da Lei de Inovação
• Diferentes percepções acerca do papel da Universidade no processo de Inovação
• Interação Universidade-Empresa – atividade “marginal”, não explicitada nas políticas institucionais
– Relações informais em detrimento de ações institucionais
• Ênfase na geração do conhecimento e na publicação de resultados de pesquisa
– Falta de preocupação com a proteção
• Inexistência de regulação específica para a transferência de tecnologia
– Diferentes interpretações levavam à busca de soluções independentes para contornar obstáculos
Lei de Inova
Lei de Inovaçção (10.973/2004)ão (10.973/2004)
• Reconhece o papel das ICTs no processo
de inovação
• Institucionaliza e legitima as atividades
relacionadas à geração da inovação e as
parcerias entre ICTs e o setor privado
• Estabelece a necessidade da adequada
gestão da inovação por meio de núcleos
especializados (NITs)
Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs)
• A ICT deverá dispor de um núcleo de inovação tecnológica para gerir sua política de inovação (Art.16).
• Competências mínimas:
– Zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à
proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia;
– Avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições da Lei; – Avaliar solicitação de inventor independente para adoção de
invenção;
– Opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; – Acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos
O papel dos
O papel dos
NITs
NITs
• O NIT constitui uma nova fase na institucionalidade da
gestão da propriedade intelectual e da transferência de
tecnologia em ICTs, criando-se uma nova interlocução
entre o pesquisador e o parceiro empresarial.
• Cria-se uma instância para realizar a gestão da
propriedade intelectual e da transferência de tecnologia.
• Atribuições estabelecidas na Lei conferem poder e
legitimidade aos NIT.
• Abre-se um novo espaço de interlocução institucional das
ICTs junto aos órgãos governamentais.
O que
O que
é
é
o FORTEC?
o FORTEC?
•
•
É
É
um
um
ó
ó
rgão de representa
rgão de representa
ç
ç
ão dos
ão dos
respons
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á
á
veis nas universidades e institutos
veis nas universidades e institutos
de pesquisa pelo gerenciamento das pol
de pesquisa pelo gerenciamento das pol
í
í
ticas
ticas
de inova
de inova
ç
ç
ão e das atividades relacionadas
ão e das atividades relacionadas
à
à
propriedade intelectual e
propriedade intelectual e
à
à
transferência de
transferência de
tecnologia.
tecnologia.
•
•
Foi criado em 1
Foi criado em 1
º
º
de maio de 2006.
de maio de 2006.
•
Objetivos
1. Disseminar a cultura da inovação, da propriedade intelectual e da transferência de tecnologia;
2. Potencializar e difundir o papel das universidades e das instituições de pesquisa nas atividades de cooperação com os setores público e privado; 3. Auxiliar na criação e na institucionalização das Instâncias Gestoras de
Inovação (IGI);
4. Estimular a capacitação profissional dos que atuam nas IGI; 5. Estabelecer, promover e difundir as melhores práticas nas IGI; 6. Apoiar as IGI, em suas gestões junto ao Poder Público e demais
organizações da sociedade civil;
7. Mapear e divulgar as atividades e indicadores das IGI; 8. Apoiar eventos de interesse de seus integrantes;
Âmbito de atuação
•
Foco na gestão da Propriedade Intelectual
e da Transferência de Tecnologia, como
instrumentos de inovação
•
Foco nas instituições produtoras de
conhecimento: universidades e institutos
de pesquisa públicos ou privados
Quem pode participar do FORTEC?
•
Gestores de Instâncias Gestoras de
Inovação (IGI), de universidades e
institutos de pesquisa públicos ou
privados, designados pelo dirigente
máximo da instituição
Estrutura
•
Coordenação Nacional
• 5 membros, dos quais 1 coordenador
• Eleita para um mandato de 2 anos
•
Coordenações Regionais
–
5 coordenações regionais, obedecendo à
distribuição geográfica do país
– Compostas de 3 membros: um coordenador,
um vice-coordenador e um suplente
– Eleitas para um mandato de 2 anos
•
Comissões Temáticas
Plano de Ações
•
Mapeamento das IGI
– Levantamento e difusão de informações
sobre as IGI e suas ICT, sob o ponto de vista
de estrutura, atividades, equipes, resultados
já obtidos, etc.
•
Elaboração de projetos de cursos
•
Articulação com as Coordenações
Regionais
Plano de Ações
• Boas práticas de gestão
–
Banco de documentos
• Políticas institucionais (normas e
regulamentações internas)
• Procedimentos
• Modelos de contratos, termos de
sigilo, trâmites em cada instituição,
regras para elaboração de projetos
Plano de
Plano de
A
A
ç
ç
ões
ões
• Levantamento dos
relatórios solicitados pela
Lei de Inovação
• Criação da home-page
Plano de
Plano de
A
A
ç
ç
ões
ões
•
Eventos anuais
• O I FORTEC foi em junho de 2007,
em Brasília
•
Estabelecimento de
estratégias visando à
inserção política do FORTEC
nos meios relevantes.
•
Plano de sustentabilidade
econômico-financeira.
A Gestão da Inova
A Gestão da Inova
ç
ç
ão nas
ão nas
Universidades:
Universidades:
A implanta
A implanta
ç
ç
ão de um NIT: condi
ão de um NIT: condi
ç
ç
ões
ões
b
A Gestão da Inova
A Gestão da Inova
ç
ç
ão nas Universidades
ão nas Universidades
•
Introdução de novas funções e incorporação de novos
elementos na rotina universitária
– Direito da propriedade intelectual
• Negociação em projetos cooperativos de P&D
– Licenciamento de tecnologias e patentes
– Nova dinâmica no tratamento da pesquisa
universitária - busca de informação tecnológica em
base de patentes
– Compartilhamento dos ganhos econômicos com os
pesquisadores
Dilemas t
Dilemas t
í
í
picos
picos
•
PUBLICAR OU PATENTAR?
– Primazia da publicação sobre o patenteamento (Prestígio Acadêmico)
– Reconhecimento ainda incipiente da patente como produto acadêmico (Avaliação)
– Pouco conhecimento acerca da importância estratégica de uma patente para a Universidade (Patrimônio Institucional)
– “Período de graça” (Risco)
– Primeiro proteger, depois publicar (Articulação com Políticas Institucionais e Governamentais)
Dilemas t
Dilemas t
í
í
picos
picos
•
DOMINIO PÚBLICO X SIGILO
– Sigilo entendido como privatização do conhecimento
•
Sigilo na pós-graduação
– Defesa de tese fechada
• Tradição: defesa pública
– Defesa de tese aberta
• Proteção antes da defesa
• Banca assina Termo de Confidencialidade
• Defesa pública sem detalhamento para garantir sigilo • Tese não disponível para consulta
Dilemas t
Dilemas t
í
í
picos
picos
•
PÚBLICO X PRIVADO
– Mudanças nas formas de transferir o conhecimento
• Empreendedorismo e incubação de empresas
– redefinição dos limites do conhecimento público e do privado
– modus operandi jurídico-legal e administrativo
– Brasil - novas perspectivas com a Lei de Inovação
Tecnológica
Confidencialidade na parceria com empresas
• Universidades preferem abrir irrestritamente o conhecimento em publicações – cumprimento de sua missão disseminadora
• Empresas desejam limitar as publicações para proteger sua posição competitiva
• Necessidade de encontrar formas de conciliar as ambigüidades
• Compromisso com o sigilo nas questões fundamentais para as empresas – Termos de Confidencialidade
• Assegurar o uso das informações genéricas para fins de ensino e pesquisa
• Compromisso negociado de revisar o artigo e/ou retardar sua publicação por um período, para depositar a patente antes de publicar
Escrit
Escrit
ó
ó
rios de Transferência de Tecnologia
rios de Transferência de Tecnologia
• Definição da OCDE (2003):– São aquelas organizações ou partes de uma organização que auxiliam o staff de uma instituição de pesquisa pública a
identificar, proteger, explorar e defender a propriedade intelectual.
• Características:
– Recentes, na maioria dos países - em torno de 15 anos – Variedade de estruturas e tamanhos
– Staff: formação generalista, com especialização em um dado campo tecnológico
TT no Contexto Universit
TT no Contexto Universit
á
á
rio Internacional
rio Internacional
Estados Unidos - Bayh-Dole Act (1980) e legislações complementares –
Permite Permite àà universidade reter os direitos de propriedade universidade reter os direitos de propriedade intelectual dos resultados de pesquisa desenvolvida com
intelectual dos resultados de pesquisa desenvolvida com
recursos federais
recursos federais
Permite o licenciamento exclusivo
instrumento estratégico de promoção da transferência de tecnologia
provê um forte incentivo para as colaborações de pesquisa entre as universidades e empresas
dever de proteger antes de publicar
comercializar - obrigação legal (diminuição dos riscos e maximização dos benefícios à sociedade)
Ênfase na criação de spin-offs
1995/1996 1995/1996 –– demais pademais paííses: Franses: Françça, Espanha, Alemanha, a, Espanha, Alemanha, Cor
•
Experiências internacionais:
– Estados Unidos - a importância do Bayh-Dole Act na
implantação de Escritórios de Transferência de Tecnologia e na criação da AUTM
– Espanha - Oficinas de Transferência de Resultados de Investigación (OTRIs)
– Inglaterra
– França: Bureaus de Valorization de la Recherche
• Redes: AUTM, Red de OTRIs, Réseau CURIE
Escrit
Por
Por
que
que
criar
criar
ETT/
ETT/
NITs
NITs
?
?
• Para premiar , reter e recrutar os melhores
pesquisadores, e impedir a evasão de cérebros
• Para manter relações mais próximas com a
indústria
• Para promover o desenvolvimento econômico e
criar empregos
• Para comercializar pesquisa para o benefício
público
• Gerar recursos adicionais para a pesquisa.
Condi
Condi
ç
ç
ões b
ões b
á
á
sicas na ICT para criar um NIT
sicas na ICT para criar um NIT
• Possui a instituição um volume e qualidade de pesquisa
que justifique a criação de um ETT/NIT?
• A administração da instituição apóia efetivamente a
criação de um ETT/NIT?
• Há recursos disponíveis para apoiar as operações do
ETT/NIT e de registro da propriedade intelectual?
• Possuem os profissionais as qualificações adequadas
para administrar e desenvolver as atividades do
ETT/NIT?
ETT/
ETT/
NITs
NITs
no Brasil
no Brasil
• Criados a partir da década de 90, por iniciativa de cada instituição, adequados às suas necessidades e condições locais - ausência de uma legislação federal
• Diferentes designações
• Mais de 90 ETT/NITs no conjunto das universidades
• Modelos centralizados, subordinados a instâncias superiores da Universidade
• Indefinição quanto ao seu papel nos contratos e na estratégia de pesquisa das instituições
• Carência de recursos humanos qualificados
• Atribuições: desde gestão de projetos ao registro e comercialização da propriedade intelectual
Objetivos dos ETT/
Objetivos dos ETT/
NITs
NITs
• Estabelecer contatos com empresas em busca de
oportunidades de parceria
• Identificar tecnologias existentes na universidade e
oferecê-las a empresas
• Apoiar a negociação e elaboração de contratos de
transferência de tecnologia
• Promover a comercialização de ativos intangíveis
através do fornecimento de tecnologia e do
licenciamento de patentes
Considera
Considera
ç
ç
ões preliminares
ões preliminares
• Transferência de tecnologia é uma tarefa difícil e complexa. • Muitas variáveis independem da ação do NIT.
• Requer-se tempo e paciência.
• Desempenhar com eficiência seu papel e produzir casos de
sucesso é uma questão fundamental para a consolidação do NIT. • A ação dos NITs envolve demandas de clientes muito diferentes e
às vezes conflitantes.
• O sucesso dos NITs depende fundamentalmente da pesquisa realizada pelos pesquisadores.