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SISTEMA LÍMBICO AS BASES NEURAIS DA EMOÇÃO

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Academic year: 2021

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(1)

SISTEMA LÍMBICO

(2)

“Is emotion a magic product, or is it

a physiologic process which

depends on an anatomic

mechanism?”

J.W. Papez, 1937

(3)

A palavra

emoção

deriva

do latim movere, mover,

por em movimento.

É essencial compreender

que a emoção é um

movimento de dentro para

fora, um modo de

comunicar os mais

importantes estados e

necessidades internas.

(4)

EMOÇÃO:

experiência

subjetiva

acompanhada de

manifestações

fisiológicas

detectáveis.

(5)

Nesse seu livro, Darwin afirma

que

algumas

de

nossas

expressões de sentimentos são

resquícios

herdados

de

antepassados

primitivos

comuns

tanto

ao

homem

quanto

a

outros

animais.

(6)

Fig 2. Comparação das expressões humanas de sorriso e gargalhada com as manifestações de exibição dos

(7)
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(12)

TEORIAS DA EMOÇÃO

TEORIA DE JAMES-LANGE (1884):

experimentamos a

emoção em resposta a alterações fisiológicas em nosso

organismo. O sentimento surge quando a expressão corporal

daquela resposta emocional chega à consciência.

(13)
(14)

Que tipo de emoção de medo restaria

se nem a sensação de batimentos

cardíacos acelerados, nem de

alteração na respiração, se nem o

tremor nos lábios, nem fraqueza nas

pernas, se nem a pele arrepiada nem

as alterações viscerais estivessem

presentes, me é impossível pensar…

Eu digo que, para nós, a emoção

dissociada de todas alterações no

organismo é inconcebível”.

(15)

TEORIAS DA EMOÇÃO

TEORIA DE JAMES-LANGE (1884):

experimentamos a

emoção em resposta a alterações fisiológicas em nosso

organismo. Ex.: Sentimo-nos tristes porque choramos.

• TEORIA DE CANNON-BARD (1927):

a

experiência

emocional pode ocorrer independentemente de uma expressão

emocional.

(16)

Estou com hipoglicemia e muita fome Estou nervoso. É meu primeiro encontro.. Estou com medo. Nunca viajei de avião..

(17)
(18)

Teoria Cognitiva de Schachter (1975)

Estímulo (cobra) Emoção particular é experimentada (medo) Respostas autonômicas contribuem para a intensidade da experi-ência emocional Estímulo (visão)

Emoção experimentada afetará interpretações futuras do estímulo e a continuidade do alerta autonômico.

Contexto (perigo)

Descarga Autonômica Geral

feedback

Percepção/ Interpretação

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(21)

Quantas

Emoções

Experimentamos?

felicidade tristeza expectativa afeto raiva nojo surpresa medo alegria alerta consideração aborrecimento tédio melancolia apreensão distração aflição repugnância espanto adoração êxtase vigilância fúria

Figura 15.2: Emoções Básicas. Nesse esquema

(22)

Quantas emoções diferentes

podem ser detectadas nas

(23)

Expressões Faciais Universais

de Emoção

raiva felicidade nojo

(24)
(25)

raiva tristeza felicidade medo

nojo surpresa desprezo constrangimento

(26)

Expressão Emocional

Inata ou Aprendida?

(27)
(28)

Guillaume Duchenne de Boulogne (1806-1875) foi o primeiro a utilizar a estimulação elétrica transcutânea de músculos da face, e documentou fotograficamente a expressão facial resultante para cada combinação muscular. Em suas fotografias históricas, ele sempre aparecia ao lado de seu sujeito

(29)

Estimulação Elétrica Transcutânea

– Faradização

(Duchenne de Boulogne, 1862)

Identificação de músculos,

como o orbicularis oculi, que

não

pode

ser

ativado

voluntariamente, mas apenas

“acionado

pelas

doces

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(33)
(34)

Figura 15.5 – um modelo para expressões faciais emocionais através das culturas. As culturas estabelecem regras para a expressão facial. Assim, somos

(35)
(36)

Enquanto a

experiência

subjetiva da emoção

pode depender de

um córtex cerebral

intacto, o mesmo

não acontece com a

expressão de

comportamentos

emocionais

coordenados,

ficando esta última

função a cargo de

estruturas

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(39)

Hipotálamo estimula a hipófise anterior para liberar o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) na circulação e estimula também o sistema nervoso simpático

Os brônquios se abrem para permitir melhor oxigenação Coração bate mais rápido e contrai com mais força A glicose aumenta no sangue e o sistema digestório fica mais lento

Estimuladas pelo ACTH, as glândulas supra-renais liberam cortisol para ativar órgãos vitais; ocorre também aumento na secreção de adrenalina e noradrenalina pelo aumento da

atividade simpática Os vasos sanguíneos da superfície da pele se contraem, deixando a pele pálida e, se houver lesão, a coagulação fica mais rápida

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SISTEMA LÍMBICO

Terminologia cunhada por Paul MacLean (1952);

(43)

Componentes do sistema

límbico:

• Giro do cíngulo

• Hipotálamo

• Amígdala

• Córtex pré-frontal orbital e medial

• Núcleo mediodorsal do tálamo

(44)

A EVOLUÇÃO DO SISTEMA

LÍMBICO

O cérebro trino de MacLean:

• Cérebro Primitivo

(cérebro

dos répteis, arquipálio);

• Cérebro Intermediário

(cérebro dos mamíferos

inferiores, paleopálio);

(45)

CÉREBRO PRIMITIVO

• É constituído principalmente pela porção alta

do tronco encefálico (substância reticular,

mesencéfalo e núcleos da base);

• Importante na procriação, predação, instinto

de território e no modo de vida em sociedade;

• Importante também na regulação visceral e

glandular e contém o aparato destinado a

manter o animal em vigília ou em estado de

sono;

(46)

RÉPTIL Estímulos ambientais Comportamento de sobrevivência Hipotálamo + Tronco encefálico

(47)

CÉREBRO INTERMEDIÁRIO

• Corresponde ao sistema límbico;

• É

responsável

pelo

comportamento

emocional;

(48)

RÉPTIL Estímulos ambientais Comportamento de sobrevivência Hipotálamo + Tronco encefálico

Estímulos sensoriais específicos

Estímulos

ambientais Sistema Límbico Comportamento de

sobrevivência

MAMÍFERO PRIMITIVO

EMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência

(49)

CÉREBRO RACIONAL

• Corresponde ao neocórtex;

(50)

RÉPTIL Estímulos ambientais Comportamento de sobrevivência Hipotálamo + Tronco encefálico

Estímulos sensoriais específicos

Estímulos

ambientais Sistema Límbico Comportamento de

sobrevivência

MAMÍFERO PRIMITIVO

EMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência

Medo ou prazer Comportamento de sobrevivência Estímulos ambientais PRIMATAS (humano)

RACIONALIZAÇÃO (Cultura) + emoções

Neocórtex Sistema Límbico

Medo ou prazer Livre arbítrio

(51)
(52)

“Embora haja uma relação

hierárquica e uma

interdepen-dência funcional, cada cérebro

apresenta certa autonomia

funcional e responde por

funções relativamente

específicas.”

(53)

O primeiro indício científico que relacionava o córtex

frontal com respostas emocionais surgiu por acaso; por volta

dos anos de 1850,

Phineas Gage,

um trabalhador das

estradas de ferro, sofreu um sério acidente com explosivos

que lhe extirpou a parte anterior de seu cérebro, incluindo o

lobo frontal; embora tenha mantido as capacidades básicas

que lhe permitiam levar uma vida razoavelmente bem,

Phineas Gage se tornou outra pessoa; antes do acidente era

tido como um homem sério, trabalhador, responsável e rígido

em suas convicções; após o acidente, ele se tornou infantil,

irresponsável e desatento com os

outros, incapaz de planejar e

executar ações simples, seus atos

pareciam ser inconstantes e

(54)
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(60)
(61)

Síndrome de Klüver-Bucy

LESÃO BILATERAL DO LOBO TEMPORAL,

incluindo a remoção da amígdala, giro-parahipocampal e

hipocampo

- AGNOSIA VISUAL: incapacidade de reconhecer objetos

familiares.

- HIPERORALIDADE E PERVERSÃO DO APETITE:

levar à boca qualquer objeto, indiscriminadamente, e

ingerí-lo.

-

COMPORTAMENTO

SEXUAL

ALTERADO:

masturbação e hiperatividade sexual

- MUDANÇAS EMOCIONAIS: não tinham medo de

mais

nada,

mesmo

aos

predadores

naturais

e

(62)

AMÍGDALA discrimina estímulos associados ao medo e alerta o organismo; disparador do medo e ansiedade

LESÃO BILATERAL DA AMÍGDALA EM HUMANOS

MUDANÇAS EMOCIONAIS

- Ignora as expressões de medo e de ira nas outras pessoas

- Diminui a agressividade

- Não sente medo ou ansiedade

(63)

Esboços feitos por S.M. uma

paciente que sofre da doença de

Urbach-Wiethe

(que

ocasiona

calcificação

das

amígdalas)

quando

lhe

foi

pedido

que

desenhasse expressões faciais de

emoção.

(64)

Neste experimento, fotografias de faces representando graus crescentes de emoção (A) foram apresentadas a um indivíduo durante a medida (B) e o registro da imagem (C) do seu fluxo sanguíneo cerebral através de ressonância magnética funcional. Observou-se que a amígdala esquerda se apresenta mais ativa(C), e que sua atividade, medida pelo fluxo sanguíneo local, é proporcional ao grau de emoção veiculado pelo estímulo (B).

(65)
(66)

A amígdala recebe aferências de todo o neocórtex, do giro do cíngulo e do

hipocampo.

(67)

Mecanismo neural da aprendizagem afetiva

(68)
(69)

Via cortical e subcortical no

processamento emocional

• Via tálamo-amígdala:

é importante nas

situações

que

requerem

respostas

rápidas. A falha em responder ao perigo é

mais

custosa

do

que

responder

inapropriadamente ao início do estímulo;

(70)
(71)

The fMRI showing the neural switches between the

vmPFC and PAG associated with distal and proximal

threat (Mobbs and Kim, 2015).

distant

Proximal

Distal=vmPF

C

(72)

Cortéx pré-frontal ventromedial: está envolvido na associação

(73)
(74)
(75)

NOS DISTÚRBIOS DA ANSIEDADE, A AMÍGDALA EXAGERA NA RESPOSTA DO MEDO A = amígdala A Resposta ao medo exagerada

Pânico, fobias, etc.

 Agorafobia

 Síndrome do pânico

 Estresse pós-traumático

(76)

NOS DISTÚRBIOS DA ANSIEDADE AMÍGDALA FOGE DO CONTROLE DO LOBO PRÉ-FRONTAL

-

Lobo pré-frontal

Amígdala

Em condições normais a amígdala avalia o grau de ameaça do estressor e organiza as respostas emocionais relacionadas com o medo

Normalmente o lobo pré-frontal tem ação freadora nas respostas da amígdala

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Formas de agressão

Agressão predatória

Ataques dirigidos a membros de outras espécies com o propósito de obter alimento.

EXPRESSÃO VISCERAL pouco evidente EXPRESSÃO SOMÁTICA golpes rápidos e mortais precisamente dirigidos.

Agressão interespecífica ou afetiva

Ataques dirigidos a membros da própria espécie em contextos de competição por recursos.

EXPRESSÃO VISCERAL ativação simpática generalizada

EXPRESSÃO SOMÁTICA cheia de mensagens (abaixamento de orelha, vocalizações,

(79)
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Estabelecimento de hierarquia Manutenção da hierarquia Dominante Submisso Lesão bilateral da amígdala do dominante Agressividade Rebaixamento na hierarquia social

(81)
(82)

PRAZER

(83)
(84)

Área tegmentar Ventral (PAG) N. acumbens Córtex pré-frontal DA DA

Locais onde o rato realiza auto-estimulaçao

(85)

Referências

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