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ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL "CENTRO DE INFÂNCIA ARTE E QUALIDADE"

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ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL "CENTRO DE INFÂNCIA ARTE E QUALIDADE"

Capítulo Primeiro

Denominação, Sede, Forma Jurídica e Âmbito de Ação e Fins Artigo 1º

O Centro de Infância Arte e Qualidade, adiante designada por Associação, tem sede no Campus Universitário de Santiago, 3810-193, Aveiro, e é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sob a forma de associação, regida pelas disposições da lei aplicável e, em especial, pelos presentes estatutos.

Artigo 2º

O Centro de Infância Arte e Qualidade está registado na Direção Geral de Solidariedade Social, sob o n.º 4/81, folhas 7 verso e 8, em 29/01/1981, nos termos do artigo 5.º, n.º 1, al. a), da Portaria n.º 139/2007, de 29 de Janeiro.

Artigo 3º

1. A Associação tem por objetivo contribuir para a promoção e desenvolvimento global da população que reside, trabalha ou estuda no Concelho de Aveiro através do propósito de dar expressão ao dever de solidariedade e de justiça social entre os indivíduos, mormente através da criação de serviços de apoio à família, infância e juventude, e o seu âmbito de ação abrange as freguesias do Concelho de Aveiro.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a Associação pode prosseguir outros fins secundários não lucrativos, de cariz não social, desde que os mesmos sejam compatíveis com os fins definidos no número anterior.

Artigo 4º

Para realização dos seus objetivos, a Associação propõe-se manter: a) Resposta social de Creche;

b) Resposta social de Jardim de Infância;

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Artigo 5º

A organização e funcionamento dos diversos setores de atividade constarão de regulamentos internos, elaborados pela Direção.

Artigo 6º

1. Os serviços prestados pela Instituição serão remunerados, de acordo com o que resultar dos cálculos referidos nos Regulamentos Internos de cada resposta social, relativamente às Tabelas de Comparticipações ou Preçário de Mensalidades.

2. As Tabelas de Comparticipação dos utentes serão elaboradas em conformidade com as normas legais aplicáveis, e com os acordos de cooperação que sejam celebrados com os serviços legais competentes, tendo em conta a situação económico-financeira de cada utente e respetivo agregado familiar.

Capítulo Segundo Dos Associados

Artigo 7º

Podem ser associados as pessoas singulares maiores de dezoito anos e as pessoas coletivas. Artigo 8º

Haverá duas categorias de associados:

a) Associados Honorários: pessoas que, através de serviços ou donativos, deem contribuição especialmente relevante para a realização dos fins da Instituição, como tal reconhecida e proclamada pela Assembleia Geral;

b) Associados Efetivos: As pessoas que se proponham colaborar na realização dos fins da associação, obrigando-se ao pagamento da quota mensal, nos montantes fixados pela Assembleia Geral.

Artigo 9º

A qualidade de Associado prova-se pela inscrição no livro que a Associação obrigatoriamente possuirá. Artigo 10º

São direitos dos Associados:

a) Participar nas reuniões da Assembleia Geral; b) Eleger e ser eleito para os cargos sociais;

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c) Requerer a convocação da Assembleia Geral extraordinária nos termos do nº 3 do art.º 32º; d) Examinar os livros, relatórios e contas e demais documentos, desde que o requeiram por escrito com antecedência mínima de 8 dias e se verifique um interesse pessoal, direto e legítimo.

Artigo 11º São deveres dos Associados:

a) Pagar pontualmente as suas quotas, tratando-se de Associados Efetivos; b) Comparecer às reuniões da Assembleia Geral;

c) Observar as disposições estatutárias e regulamentares e as deliberações dos Corpos Gerentes; d) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que forem eleitos.

Artigo 12º

1. Os Associados que violarem os deveres estabelecidos no art.º 11 ficam sujeitos às seguintes sanções:

a) Repreensão;

b) Suspensão de direitos até 120 dias; c) Demissão.

2. São demitidos os Associados que por atos dolosos tenham prejudicado materialmente a Instituição. 3. As sanções previstas na alínea a) e b) do nº 1 são da competência da Direção.

4. A demissão é sanção da exclusiva competência da Assembleia Geral, sob proposta da Direção. 5. A aplicação das sanções previstas nas alíneas b) e c) do nº 1, só se efetivarão mediante audiência obrigatória do Associado.

6. A suspensão de direitos não desobriga do pagamento da quota. Artigo 13º

1. Os associados efetivos só podem exercer os direitos referidos no art.º 10, se tiverem em dia o pagamento das suas quotas.

2. Os associados efetivos que tenham sido admitidos há menos de 1 ano não gozam dos direitos referidos nas alíneas b) e c) do artigo 10.º, podendo assistir às reuniões da Assembleia Geral, mas sem direito a voto.

3. A inobservância do disposto no número anterior determina a nulidade da eleição do candidato em causa.

4. Os titulares dos órgãos não podem ser reeleitos ou novamente designados se tiverem sido condenados em processo judicial por sentença transitada em julgado, em Portugal ou no estrangeiro,

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por crime doloso contra o património, abuso de cartão de garantia ou de crédito, usura, insolvência dolosa ou negligente, apropriação ilegítima de bens do setor público ou não lucrativo, falsificação, corrupção e branqueamento de capitais, salvo se, entretanto, tiver ocorrido a extinção da pena.

Artigo 14º

A qualidade de associado não é transmissível quer por ato entre vivos, quer por sucessão. Artigo 15º

1. Perdem a qualidade de Associados: a) Os que pedirem a sua exoneração;

b) Os que deixarem de pagar as suas quotas durante 12 meses; c) Os que forem demitidos nos termos do nº 2 do art.º 12.

2- No caso previsto na alínea b) do número anterior, considera-se eliminado o Associado que, tendo sido notificado pela Direção para efetuar o pagamento das quotas em atraso, o não faça no prazo de 30 dias.

Artigo 16º

O Associado que, por qualquer forma, deixar de pertencer à associação, não tem direito de reaver as quotizações que tenha pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro da associação.

Capítulo Terceiro Dos Órgãos Sociais Secção I - Disposições Gerais

Artigo 17º

São órgãos da Associação a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal. Artigo 18º

O exercício de qualquer cargo nos órgãos é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas.

Artigo 19º 1. A duração do mandato dos órgãos é de quatro anos.

2. A eleição ordinária dos órgãos deve acontecer no mês de Dezembro do último ano de mandato. 3. A posse dos órgãos é dada pelo Presidente da Assembleia Geral, ou seu substituto.

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4. A tomada de posse deverá ter lugar na primeira quinzena do ano civil imediato ao das eleições. 5. Se a eleição tiver sido realizada extraordinariamente fora do mês de Dezembro, a tomada de posse deverá acontecer no prazo estabelecido no número anterior, ou até 30 dias após a eleição. Nestes casos, e para efeitos do n.º 1, o mandato considera-se iniciado na primeira quinzena do ano civil em que se realizou a eleição.

6. O exercício do mandato dos novos titulares dos órgãos só pode ter início após a respetiva tomada de posse, mantendo-se, até lá, os antigos titulares em funções, sem prejuízo do disposto no n.º 7. 7. Caso o Presidente da Assembleia Geral, ou seu substituto, não confira a posse, de acordo com o disposto nos n.ºs 4 ou 5, respetivamente - conforme se trate de uma eleição ordinária ou extraordinária, os titulares dos órgãos eleitos pela Assembleia geral entram em exercício, independentemente da posse, no dia seguinte ao fim do respetivo prazo, salvo se a deliberação de eleição tiver sido suspensa por procedimento cautelar.

8. O presidente da Direção só pode ser eleito para três mandatos consecutivos. 9. A inobservância do disposto no presente artigo determina a nulidade da eleição.

Artigo 20º

1. Em caso de vacatura da maioria dos lugares de um órgão, deve proceder-se ao preenchimento das vagas verificadas, no prazo máximo de um mês, nos termos regulados pelos presentes Estatutos. 2. Depois de esgotados os respetivos suplentes para o preenchimento de vagas, deverão realizar-se eleições parciais para o preenchimento das vagas verificadas, devendo a sua posse ter lugar nos 30 dias seguintes à eleição.

3. Os membros designados para preencherem as vagas referidas no número anterior apenas completam o mandato.

Artigo 21º

1. Não é permitido aos membros dos Corpos Gerentes o desempenho simultâneo de mais de um cargo da Associação.

2. O disposto nos números anteriores aplica-se aos membros da mesa da Assembleia Geral, da Direção e do Conselho Fiscal.

3. Os órgãos de administração e de fiscalização não podem ser constituídos maioritariamente por trabalhadores da instituição.

4. O cargo de presidente do Conselho Fiscal não pode ser exercido por trabalhador da instituição. 5. Nenhum titular do órgão de administração pode ser simultaneamente titular de órgão de fiscalização e ou da mesa da assembleia geral.

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Artigo 22º

1. Os Corpos Gerentes são convocados pelos respetivos presidentes, por iniciativa destes, ou a pedido da maioria dos titulares dos órgãos.

2. As deliberações são tomadas por maioria de votos dos titulares presentes, tendo o presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate.

3. As votações respeitantes às eleições dos Corpos Gerentes ou assuntos de incidência pessoal dos seus membros serão feitas obrigatoriamente por escrutínio secreto.

Artigo 23º 1. São nulas as deliberações:

a) Tomadas por um órgão não convocado, salvo se todos os seus titulares tiverem estado presentes ou representados ou tiverem posteriormente dado, por escrito, o seu assentimento à deliberação; b) Cujo conteúdo contrarie normas legais imperativas;

c) Que não estejam integradas e totalmente reproduzidas na respetiva ata.

2. Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, não se considera convocado o órgão quando o aviso convocatório seja assinado por quem não tenha essa competência ou quando dele não constem o dia, hora e local da reunião, ou quando reúnam em dia, hora ou local diverso dos constantes do aviso.

Artigo 24º

As deliberações de qualquer órgão contrárias à lei ou aos estatutos, seja pelo seu objeto, seja em virtude de irregularidades havidas na convocação ou no funcionamento do órgão, são anuláveis, se não forem nulas, nos termos do artigo anterior.

Artigo 25º

1. Os membros dos Corpos Gerentes são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato.

2. Além dos motivos previstos na lei, os membros dos Corpos Gerentes ficam exonerados de responsabilidade se:

a) Não tiverem tomado parte na respetiva resolução e a reprovarem, com declaração na ata da sessão imediata em que se encontrem presentes;

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Artigo 26º

1. Os membros dos Corpos Gerentes não podem votar em assuntos que diretamente lhes digam respeito e no qual sejam interessados, bem como os seus cônjuges, pessoas com quem vivam em condições análogas às dos cônjuges e respetivos ascendentes e descendentes, bem como qualquer parente ou afim em linha reta ou no 2.º grau da linha colateral, sob pena de nulidade do mesmo. 2. Os membros dos Corpos Gerentes não podem contratar direta ou indiretamente com a Associação, salvo se do contrato resultar manifesto benefício para a Associação.

3. Os titulares dos órgãos não podem exercer atividade conflituante com a atividade da instituição onde estão inseridos, nem integrar corpos sociais de entidades conflituantes com os da instituição, ou de participadas desta.

4. Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que existe uma situação conflituante: a) Se tiver interesse num determinado resultado ilegítimo, num serviço ou numa transação efetuada; b) Se obtiver uma vantagem financeira ou benefício de outra natureza que o favoreça.

5. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior deverão constar das atas das reuniões do respetivo Corpo Gerente.

Artigo 27º

1. Os Associados podem fazer-se representar por outros Associados nas reuniões da Assembleia Geral em caso de comprovada impossibilidade de comparência à reunião, mediante carta dirigida ao Presidente da Mesa, com a assinatura notarialmente reconhecida, mas cada Associado não poderá representar mais de um Associado.

2. É admitido o voto por correspondência sob condição de o seu sentido ser expressamente indicado em relação ao ponto, ou pontos, da ordem de trabalhos e a assinatura do Associado se encontrar reconhecida notarialmente.

Artigo 28º

Das reuniões dos Corpos Gerentes serão sempre lavradas atas que serão obrigatoriamente assinadas pelos membros presentes ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia Geral pelos membros da respetiva mesa.

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Secção II - Da Assembleia Geral Artigo 29º

1. A Assembleia Geral é constituída por todos os Associados admitidos há pelo menos três meses, que tenham as suas quotas em dia e não se encontrem suspensos.

2. A Assembleia Geral é dirigida pela respetiva Mesa que se compõe de um Presidente, um 1º Secretário e um 2º Secretário.

3. Na falta ou impedimento de qualquer dos membros da Mesa da Assembleia Geral, competirá a esta eleger os respetivos substitutos de entre os Associados presentes, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião.

Artigo 30º

1. Compete à Mesa da Assembleia Geral dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos da Assembleia, representá-la e designadamente:

a) Decidir sobre os protestos e reclamações respeitantes aos atos eleitorais, sem prejuízo de recurso nos termos legais;

b) Conferir posse aos membros dos Corpos Gerentes eleitos. Artigo 31º

Compete à Assembleia Geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou estatutárias dos outros órgãos e necessariamente:

a) Definir as linhas essenciais da atuação da Instituição;

b) Eleger e destituir, por votação secreta, os membros da respetiva Mesa e a totalidade dos membros dos órgãos executivos e de fiscalização;

c) Apreciar e votar anualmente o orçamento e o programa de ação para o exercício seguinte, bem como o relatório e contas de gerência;

d) Deliberar sobre a aquisição onerosa e alienação a qualquer título de bens imóveis e de outros bens patrimoniais de rendimento, ou de valor histórico ou artístico;

e) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre a extinção, cisão ou fusão da Associação; f) Deliberar sobre a aceitação da integração de uma Instituição e respetivos bens;

g) Autorizar a Associação a demandar os membros dos Corpos Gerentes por atos praticados no exercício das suas funções;

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Artigo 32º

1. A Assembleia Geral reunirá em sessões ordinárias e extraordinárias. 2. A Assembleia Geral reunirá ordinariamente:

a) No final de cada mandato, durante o mês de dezembro, para a eleição dos Corpos Gerentes; b) Até 31 de março de cada ano para discussão e votação do relatório e contas da gerência do ano anterior, bem como do Parecer do Conselho Fiscal;

c) Até 30 de novembro de cada ano, para apreciação e votação do Orçamento e programa de ação para o ano seguinte.

3. A Assembleia Geral reunirá em sessão extraordinária quando convocada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, a pedido da Direção ou do Conselho Fiscal ou a requerimento de, pelo menos, 10% dos Associados no pleno gozo dos seus direitos.

Artigo 33º

1. A Assembleia Geral deve ser convocada com, pelo menos, 15 dias de antecedência, pelo Presidente da Mesa, ou seu substituto, nos termos do artigo anterior.

2. A convocatória deve conter obrigatoriamente o dia, a hora, o local e a ordem de trabalhos.

3. A convocatória é afixada na sede da associação e noutros locais de acesso ao público, nas instalações da associação e no sítio institucional e remetida, pessoalmente, a cada associado, por meio de correio electrónico, ou por meio de aviso postal.

4. Logo que a convocatória seja expedida, por meio de aviso postal, os documentos referentes aos diversos pontos da ordem de trabalhos devem estar disponíveis para consulta dos associados, na sede e no sítio institucional da associação.

5. A convocatória da Assembleia Geral extraordinária deve ser feita no prazo de 15 dias após o pedido ou requerimento, e nos termos do disposto nos n.ºs 2, 3 e 4.

6. A Assembleia Geral extraordinária, prevista nos termos dos artigos anteriores, deve realizar-se no prazo máximo de 30 dias, a contar da data da receção do pedido ou requerimento.

Artigo 34º

1. A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade dos Associados com direito a voto ou uma hora depois com qualquer número de presentes.

2. A Assembleia Geral extraordinária que seja convocada a requerimento dos Associados só poderá reunir-se se estiverem presentes três quartos dos requerentes.

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Artigo 35º

1. Salvo o disposto no número seguinte, as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria simples de votos dos associados presentes.

2. As deliberações sobre as matérias constantes das alíneas e), f), g) e h) do art.º 31 só serão válidas se obtiverem o voto favorável de pelo menos 2/3 dos votos.

3. Do caso da alínea e) do art.º 31 a dissolução não terá lugar se, pelo menos, um número de Associados igual ao dobro dos membros dos Corpos Gerentes se declarar disposto a assegurar a permanência da Associação, qualquer que seja o número de votos contra.

Artigo 36º

1. Sem prejuízo do disposto no número anterior, são anuláveis as deliberações tomadas sobre matéria estranha à ordem do dia, salvo se estiverem presentes ou representados na reunião todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos sociais e todos concordarem com o aditamento.

2. A deliberação da Assembleia Geral sobre o exercício do direito de ação civil ou penal contra os membros dos Corpos Gerentes pode ser tomada na sessão convocada para apreciação do balanço, relatório e contas de exercício, mesmo que a respetiva proposta não conste da ordem de trabalhos.

Secção III - Direção Artigo 37º

1. A Direção da Associação é constituída por cinco membros, dos quais um Presidente, um Vice-Presidente, um Secretário, um Tesoureiro e um Vogal.

2. Haverá simultaneamente igual número de suplentes que se tornarão efetivos à medida que se deram vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos.

3. No caso de vacatura do cargo de Presidente será o mesmo preenchido pelo Vice-Presidente e este substituído por um suplente.

4. Os suplentes poderão assistir às reuniões da Direção, mas sem direito a voto. Artigo 38º

Compete à Direção gerir a Associação e representá-la, incumbindo-lhe designadamente: a) Garantir a efetivação dos direitos dos beneficiários;

b) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do órgão de fiscalização os relatórios de atividades e de contas de gerência, bem como o orçamento e programa de ação para o ano seguinte;

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c) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei;

d) Organizar o quadro do pessoal e contratar e gerir o pessoal da Associação; e) Representar a Associação em juízo ou fora dele;

f) Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberações dos órgãos da Associação.

2. As funções de representação da Direção previstas na al. e) do número anterior podem ser delegadas a outro órgão ou algum dos seus titulares.

3. A Direção pode ainda delegar poderes de representação e administração para a prática de certos atos ou de certas categorias de atos em qualquer dos seus membros, em profissionais qualificados ao serviço da instituição, ou em mandatários.

Artigo 39º Compete ao Presidente da Direção:

a) Superentender na administração da Associação orientando e fiscalizando os serviços;

b) Convocar reuniões da Direção, por sua iniciativa ou a pedido da maioria dos titulares do órgão, bem como presidir às mesmas, dirigindo os respetivos trabalhos;

c) Representar a Associação em juízo ou fora dele;

d) Assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro de atas da Direção; e) Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução urgente, sujeitando estes últimos à confirmação da Direção na primeira reunião seguinte.

Artigo 40º

Compete ao Vice-Presidente coadjuvar o Presidente no exercício das suas atribuições e substituí-lo nas suas ausências e impedimentos.

Artigo 41º Compete ao Secretário:

a) Lavrar as atas das reuniões da Direção e superintender nos serviços de expediente;

b) Preparar a agenda de trabalhos para as reuniões de Direção organizando os processos dos assuntos a serem tratados;

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Artigo 42º Compete ao Tesoureiro:

a) Receber e guardar os valores da Associação;

b) Promover a escrituração de todos os tipos de receita e de despesa;

c) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receitas conjuntamente com o Presidente; d) Apresentar mensalmente à Direção o balancete em que se discriminarão as receitas e despesas do mês anterior;

e) Superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria. Artigo 43º

Compete ao vogal coadjuvar os restantes membros da Direção nas respetivas atribuições e exercer as funções que a Direção lhe atribuir.

Artigo 44º

1. A Direção reunirá obrigatoriamente, pelo menos, uma vez por mês.

2. A Direção poderá ainda reunir, mediante convocação do Presidente, por iniciativa deste ou a pedido da maioria dos titulares do órgão.

Artigo 45º

1. Para obrigar a Associação são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas de quaisquer três membros da Direção, ou as assinaturas conjuntas do Presidente e do Tesoureiro.

2. Nas operações financeiras são obrigatórias as assinaturas conjuntas do Presidente e Tesoureiro. 3. Nos atos de mero expediente bastará a assinatura de qualquer um dos membros da Direção.

Secção IV - Conselho Fiscal Artigo 46º

1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, dos quais um Presidente e dois Vogais.

2. Haverá simultaneamente igual número de suplentes que se tornarão efetivos à medida que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos.

3. No caso de vacatura do cargo de Presidente, será o mesmo preenchido pelo primeiro Vogal e este por um suplente.

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Artigo 47º

1. Compete ao Conselho Fiscal o controlo e fiscalização da instituição, podendo, nesse âmbito, efetuar aos restantes órgãos as recomendações que entenda adequadas com vista ao cumprimento da Lei, dos Estatutos e dos Regulamentos, e designadamente:

a) Fiscalizar a Direção da Instituição, podendo, para o efeito, consultar a documentação necessária; b) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus membros às reuniões do órgão executivo (Direção), sempre que para tal forem convocados pelo Presidente da Direção;

c) Dar parecer sobre o relatório e contas do exercício, bem como sobre o programa de ação e orçamento para o ano seguinte;

d) Dar parecer sobre quaisquer assuntos que os outros órgãos submetam à sua apreciação; e) Verificar o cumprimento da lei, dos Estatutos e dos Regulamentos.

2. Sem prejuízo do disposto no artigo 12.º do Decreto -Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, alterado pela Lei n.º 66 -B/2012, de 31 de Dezembro, e pelo Decreto -Lei n.º 64/2013, de 13 de Maio, e no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 65/2013, de 13 de Maio, o órgão de fiscalização das instituições pode ser integrado ou assessorado por um revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas, sempre que o movimento financeiro da instituição o justifique.

Artigo 48º

O Conselho Fiscal pode solicitar à Direção elementos que considere necessários ao cumprimento das suas atribuições, bem como propor reuniões extraordinárias para discussão, com aquele órgão, de determinados assuntos cuja importância o justifique.

Artigo 49º

1. O Conselho Fiscal reunirá obrigatoriamente, pelo menos, uma vez por trimestre.

2. O Conselho Fiscal poderá ainda reunir, mediante convocação do Presidente, por iniciativa deste ou a pedido da maioria dos titulares do órgão.

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Capítulo Quarto Disposições diversas

Artigo 50º São receitas da Associação:

a) O produto das quotas dos associados; b) As comparticipações dos utentes; c) Os rendimentos de bens próprios;

d) As doações, legados e heranças e respetivos rendimentos; e) Os subsídios do Estado ou de organismos oficiais;

f) Os donativos e produtos de festas ou subscrições; g) Outras receitas.

Artigo 51º

1. No caso de extinção da associação, competirá à Assembleia Geral deliberar sobre o destino dos seus bens, nos termos da legislação em vigor, bem como eleger uma comissão liquidatária.

2. Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática dos atos meramente conservatórios e necessários quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes.

Artigo 52º

Os casos omissos serão resolvidos pela Assembleia Geral, de acordo com a legislação em vigor.

____________________________________________________ Presidente da Mesa da Assembleia

____________________________________________________ 1º Secretário da Mesa da Assembleia

____________________________________________________ 2º Secretário da Mesa da Assembleia

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