Teoria Básica da Administração
Professor: Roberto César
Teoria das Relações
Abordagem Humanística
TarefasÊnfase
Estrutura Pessoas Máquina e MétodoPreocupação
Organização formal e princípiosOrigem da teoria das relações
Humanas
1 – A necessidade de se humanizar e democratizar a
administração;
4 – As conclusões da Experiência de Hawthorne (1927 a 1932). 2 – O desenvolvimento das chamadas ciências humanas;
3 – As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia
Georges Elton Mayo
Durante e após a Primeira Guerra Mundial, trabalha na análise psicológica de soldados em estado de choque. Nos Estados Unidos lecionando nas Universidades de Pensilvânia e Harvard. Inicia então pesquisas financiadas sobre as relações humanas nas fábricas. Chefiou uma experiência em uma fábrica da Western Eletric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne.
Mayo elabora a sua "Teoria das Relações Humanas", onde opõe a organização formal à organização informal. A sua principal obra, datada de 1933, é The Human Problems of an Industrial
Civilization.
A experiência de Mayo
Data: 1923
Local: Industria Têxtil próxima a Filadélfia
Problemas: - Rotação de Pessoal = 250% (Turnover) - Programas de incentivos mal sucedidos - Problemas de produção
Mayo: - Intervalo de descanso a critério dos empregados - Contratou uma enfermeira.
Resultado: - Espírito de grupo
A experiência de Hawrthorne
Data: 1927 a 1932
Quem: Conselho nacional de pesquisa. Coordenador da Pesquisa: Elton Mayo Local: Western Eletric Company
Objetivo Principal: Determinar a relação entre a intensidade de iluminação e a eficiência do funcionário.
Outros Estudos: - da Fadiga
- dos Acidentes no trabalho - da rotação do pessoal
- e do efeito das condições físicas sobre a produtividade
1ª Fase
- Grupo de observação
- Intensidade de Luz
- Fator Psicológico
2ª Fase
Grupo experimental X Grupo controle
1. Registro da produção – 1 semana (2.400 unidades por moça) 2. Isolamento do grupo experimental – 5 semanas
3. Modificação no sistema de pagamento – 8 semanas ↑ 4. Intervalo de descanso – 2x 5 minutos ↑
5. Intervalo de descanso – 2 x 10 minutos ↑ 6. Intervalo de descanso – 6 x 5 minutos = 7. Intervalo de descanso – 2 x 10 minutos ↑ 8. Carga horária menor – 16h 30 ↑ ↑ ↑ 9. Carga horária menor – 16h =
10. Carga horária – 17h ↑ ↑ ↑ 11. Semana de cinco dias ↑ ↑ ↑
Algumas Conclusões
a) As moças gostavam de trabalhar (divertido, supervisão branda, liberdade e menos ansiedade)
b) Ambiente amistoso e sem pressões c) Não havia temor ao supervisor
d) Desenvolvimento social (equipe)
3ª Fase
Objetivo: O objetivo era desvendar os motivos que levavam os
funcionários a adotar postura tão diferentes nos seus departamentos e na sala de provas.
Metodologia: Seriam entrevistados todos os funcionários da
empresa, anualmente. (40.000 funcionários)
Entrevistadores: Incluído a maioria dos Supervisores.
Aceitação: O programa foi bem aceito tanto pelos operários quanto
pelos supervisores.
3ª Fase
Entre 1928 e 1930 foram entrevistados cerca de 21.126 empregados. Em 1931, as entrevistas passaram a ser não diretiva.
Conclusão: constatou-se que os fatores psicológicos alteravam de
maneira significativa o comportamento dos funcionários. Ao mesmo tempo, o Programa possibilitou que os funcionários mostrassem à direção quais suas angustias mais frequentes, a partir daí, elas poderiam ser estudadas e seus efeitos minimizados.
principal descoberta: a existência dos chamados grupos informais,
3ª Fase
Essa organização informal se manifestou por meio de:
• Produção controlada por padrões que os operários julgavam ser a produção normal.
• Práticas não-formalizada de punição pelo grupo. • Expressões de insatisfações.
• Liderança informal, respeito pelas regras de condutas. • Preocupação fúteis com relação a promoção.
4ª Fase
Grupo experimental: nove operadores, nove soldadores e dois
inspetores.
Sala especial: idênticas condições de trabalho do departamento.
Havia um observador dentro da sala e um entrevistador que ficava do lado de fora e que entrevistava esporadicamente aqueles operários.
Duração: novembro de 1931 a maio de 1932.
4ª Fase
Constatações:
- operários dentro da sala usavam de uma porção de artimanhas: logo que os operários montavam o que julgavam ser a sua produção normal, reduziam seu ritmo de trabalho.
- -Relatavam sua produção de forma tal que a produção em excesso de um dia pudesse ser somente acusada num dia deficitário,
- Solicitavam pagamento por excesso de produção.
- Verificou-se que esses operários passaram a apresentar certa uniformidade de sentimentos e solidariedade grupal.
- O grupo desenvolveu métodos para assegurar suas atitudes, considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais rápidos para “estabilizarem” a sua produção, através de punições simbólicas.
Conclusões da Experiência
Conclusões da Experiência de Hawthorne:
• Nível de produção é resultante da integração social; • Comportamento social dos empregados;
• As recompensas e sansões sociais; • Grupos informais;
• As relações humanas;
Nível de produção é resultante da
integração social
Comportamento Social dos Empregados
Grupos informais
As Relações Humanas
As Relações Humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos. Os indivíduos dentro da organização participam de grupos sociais e mantêm-se uma constante interação social. Relações Humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos. Cada indivíduo é uma personalidade diferenciada que influi no comportamento e
A importância do Conteúdo do Cargo
Ênfase nos aspectos emocionais
Fim da Experiência de Hawthorne
Teoria Clássica Teoria da Relações Humanas
Trata a organização como uma Máquina Trata a organização como um grupo de pessoas
Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Enfatiza as pessoas
Inspirada em sistemas de engenharia Inspirada em sistemas de psicologia Autoridade Centralizada Delegação plena de autoridade Linhas claras de autoridade Autonomia do empregado Especialização e competência Técnica Confiança e abertura
Acentuada divisão do trabalho Ênfase nas relações humanas entre as pessoas
Confiança nas regras e nos regulamentos Confiança nas pessoas
Clara separação entre linha e staff Dinâmica grupal e interpessoal
Referência Bibliográfica
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á teoria geral da
administração. 7. ed. Ver. Atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
LACOMPE, Francisco José Masset. Teoria geral da administração. São Paulo: Saraiva, 2009