Iniciativa Coordenação Técnica
Apoio Parceria
Elaboração do Plano de Ação
Programa Melhoria da Educação no
Município
Etapa 5: Elaboração do Plano de Ação
• Desenvolvimento de um planejamento de curto prazo a
partir da realização de um diagnóstico participativo da
educação municipal.
O que pensamos sobre planejamento?
“Planejamento é importante”
• “Não há planejamento por aqui...”
• “Nosso problema é falta de planejamento.”
• “Como ninguém planejou isso?!”
No entanto...
• “Odeio essas reuniões de planejamento!”
• “Planejamento toma tempo demais.”
• “Para que planejar se ninguém cumpre o que é planejado?!”
Premissa do planejamento
Onde estamos
agora
Situação atual
Onde
pretendemos
chegar
Objetivos
pretendidos
Presente
Futuro
Planejamento
Planos
PLANEJAMENTO
INSTRUMENTO DE GESTÃO
“Trabalho de preparação para qualquer
empreendimento, segundo roteiros e métodos
determinados”
(Aurélio)
PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
Na Teoria Clássica da Administração, o planejamento é a
primeira das função essencial da gerência administrativa
Em conjunto com comandar, organizar, controlar e
coordenar, o planejamento forma o processo administrativo
PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
NEOCLÁSSICOS
PLANEJAR
ORGANIZAR
DIRIGIR
CONTROLAR
PLANEJAMENTO NA TEORIA CLÁSSICA DA
ADMINISTRAÇÃO
“Planejar significa estabelecer os objetivos de
uma organização, especificando a forma
como serão atingidos. Parte de uma
sondagem do futuro, desenvolvendo um
plano de ações para atingir os objetivos
traçados.”
Planejamento na Teoria Neoclássica
da Administração
•Peter Drucker
Estudando
processos
de
descentralização em 1946 na
General Motors traça os primeiros
princípios da Administração por
Objetivos
• Administração por Objetivos e o
Planejamento Estratégico
Características:
Ecletismo Pragmatismo
Retoma Postulados Clássicos Ênfase nos princípios gerais de administração:
planejar, organizar, dirigir e controlar
Ênfase nos objetivos e nos resultados
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
A ideia de participação:
Na Empresa: Escola Recursos Humanos, valorização
trabalhador, combate alienação no trabalho
No Estado: vem no contexto da redemocratização do país,
dos processos de descentralização e participação que
nortearam a Reforma do Estado na década de 80 e a
Constituição de 88.
Modelo Na Constituição de 1988
DESCENTRALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
A municipalização é resultado do processo de
descentralização política que transfere as ações de governo
dos níveis centrais para o município. No município a
população tem como participar das decisões e do controle da
coisa pública
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Para integrar políticas Dois caminhos
Planejamento estratégico participativo
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
NA EMPRESA
Meados dos anos 60 em substituição aos tradicionais
planejamento de longo e médio prazo
Define-se como as: “regras e diretrizes para decisão, que
orientam o processo de desenvolvimento de uma
organização”
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
NA EMPRESA
ESTRATÉGICO?
A palavra estratégia vem do grego e significa literalmente a arte da
liderança
A estratégia é o padrão de respostas da organização ao seu
ambiente, no tempo
GESTÃO ESTRATÉGICA
• OBJETIVO DA ESTRATÉGIA:
• Na Empresa: Obter vantagens competitivas por meio da
adequação das capacidades internas da empresa com as
exigências competitivas do ambiente externo
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
NO SETOR PÚBLICO
A ideia do planejamento no setor público está relacionada
culturalmente com:
Planejamento econômico. O comando do Estado na Política
Econômica:
Ex: Plano Metas
Estado forte, intervencionista nos moldes do Estado
Comunista, Socialista que tem na planificação seu maior
instrumento
PLANEJAMENTO EM GOVERNO E
ORGANIZAÇÕES BUROCRATIZADAS
Resistência ao planejamento como uma moderna ferramenta de
gestão; instrumento de gestão.
O planejamento como uma eterna coleta e armazenamento de
dados que não servem para a gestão.
Política Pública como o fazer do Estado. Ações do Estado no exercício
das suas competências.
Atividade multidisciplinar.
Limites no uso dos instrumentos de gestão privada: Instrumentos próprios
Diagnósticos: Indicadores Sócio Econômicos Diagnóstico de Situação e a Estratégia
O QUE JÁ FIZEMOS?
O QUE JÁ SABEMOS?
• Vamos Recuperar o que fizemos em termos de
Planejamento:
Iniciativa Coordenação Técnica
Apoio Parceria
Diagnóstico da Educação
Municipal e da Educação Infantil
Oneide Ferraz Alves
Atividade 2
Iniciativa Coordenação Técnica
Apoio Parceria
Diagnóstico do Órgão Gestor da
Educação Municipal (OGEM)
Oneide Ferraz Alves
Atividade 3
Iniciativa Coordenação Técnica
Apoio Parceria
Análise Diagnóstica da Educação
Municipal
Matriz de Problemas
Atividade 4 Regional
CAUSA 1
CAUSA 2
CAUSA 3
AÇÃO 1
AÇÃO 2
AÇÃO 3
Plano de Ação
•
O que é Plano de Ação?
– Plano corresponde a um documento formal que consolida as informações e atividades a serem empreendidas. O Plano é uma visão estática do planejamento.
– Oficina para produzir e escrever um Plano, como etapa essencial da atividade de planejar.
– Plano de Ação contém iniciativas em resposta ao diagnóstico de situação.
– Concluído o diagnóstico situacional tem-se um quadro mais claro da situação do objeto e o cenário em que ele se encontra. Parte-se, então, para a fase propositiva, construindo a partir do diagnóstico o “Plano de Ação”, que consiste na continuidade do trabalho com a utilização de instrumentos que auxiliem a comunicação e a integração de pessoas, na difícil tarefa de organizar ações futuras, traçar objetivos, identificar lacunas, propor correções.
– Para elaborar o Plano de Ação o gestor deve perguntar: diante do diagnóstico de
situação que construímos, quais serão as ações que vamos desenvolver no período de tempo proposto.
– O verbo da perguntar é FAZER. O que vamos fazer? Atividade concreta, pé no chão, possível de ser realizada amanhã, no mês que vem, daqui a dois meses etc. É um "fazer" no tempo, atividade possível de ser realizada.
Delimitando o Objeto
• Objeto de Planejamento:
– É do Diagnóstico de Situação que nasce o Plano de Ação. Nas extensas etapas anteriores quando o diagnóstico foi construído, colocamos luz sobre o objeto.
– Falamos dele, trouxemos dados, colocamos nossas impressões sobre ele. Vamos recuperar?
De volta à Estratégia e à Escolha do Objeto:
– Dificilmente se começa do zero. Por menor que seja o grau de conhecimento e precisão de diagnóstico sempre temos algo que conhecemos, percebemos sobre o objeto.
– Só é informação relevante de diagnóstico aquela que foi introjetada.
– Há sempre informações esparsas, pessoas que conhecem profundamente a realidade e podem trazer nesse momento a sua percepção do objeto.
Do Diagnóstico de Situação à AÇÃO
Escolha Estratégica
• Elaboração do Plano de Ação para a Meta 1 do PNE:
• Meta 1 a: universalizar, até 2016, a educação infantil na
pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco)
anos de idade, e
• Meta 1 b: ampliar a oferta de educação infantil em
creches de forma a atender, no mínimo, 50%
(cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos
até o final da vigência deste PNE (2024).
ESTRATÉGIAS
O QUE O PNE diz sobre as Estratégias para atingir a META 1:
1.1) definir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, metas de expansão das respectivas redes públicas de educação infantil segundo padrão nacional de qualidade, considerando as peculiaridades locais;
1.2) garantir que, ao final da vigência deste PNE, seja inferior a 10% (dez por cento) a diferença entre as taxas de frequência à educação infantil das crianças de até 3 (três) anos oriundas do quinto de renda familiar per capita mais elevado e as do quinto de renda familiar per
capita mais baixo;
1.3) realizar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento da demanda por creche para a população de até 3 (três) anos, como forma de planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta;
1.4) estabelecer, no primeiro ano de vigência do PNE, normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches;
1.5) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil;
ESTRATÉGIAS
O QUE O PNE diz sobre as Estratégias para atingir a META 1:
1.6) implantar, até o segundo ano de vigência deste PNE, avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes;
1.7) articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como entidades beneficentes de assistência social na área de educação com a expansão da oferta na rede escolar pública;
1.8) promover a formação inicial e continuada dos (as) profissionais da educação infantil, garantindo, progressivamente, o atendimento por profissionais com formação superior;
1.9) estimular a articulação entre pós-graduação, núcleos de pesquisa e cursos de formação para profissionais da educação, de modo a garantir a elaboração de currículos e propostas pedagógicas que incorporem os avanços de pesquisas ligadas ao processo de ensino-aprendizagem e às teorias educacionais no atendimento da população de 0 (zero) a 5 (cinco) anos;
1.10) fomentar o atendimento das populações do campo e das comunidades indígenas e
quilombolas na educação infantil nas respectivas comunidades, por meio do redimensionamento da distribuição territorial da oferta, limitando a nucleação de escolas e o deslocamento de crianças, de forma a atender às especificidades dessas comunidades, garantido consulta prévia e informada;
ESTRATÉGIAS
O QUE O PNE diz sobre as Estratégias para atingir a META 1:
1.11) priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do atendimento educacional especializado complementar e suplementar aos (às) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica;
1.12) implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no
desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;
1.13) preservar as especificidades da educação infantil na organização das redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos em estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade, e a articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso do (a) aluno(a) de 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;
1.14) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância;
ESTRATÉGIAS
• O QUE O PNE diz sobre as Estratégias para atingir a META 1:
1.15) promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 3 (três) anos;
1.16) o Distrito Federal e os Municípios, com a colaboração da União e dos Estados, realizarão e publicarão, a cada ano, levantamento da demanda manifesta por educação infantil em creches e pré-escolas, como forma de planejar e verificar o atendimento;
1.17) estimular o acesso à educação infantil em tempo integral, para todas as crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Para onde me levam as ações?
Visão do FUTURO
Declaração da Missão – Objetivo Geral - o de
longo prazo - o que está no final da rota.
Voltar para as etapas iniciais:
– Do Diagnóstico Situacional à Ação – Para onde me levam as ações? – Marco Lógico
– Quadro Lógico. Objetivos e Indicadores
Olhar para o Futuro - Horizonte do Projeto
– Responda: qual a mudança que esperamos ver? – De quanto serão essas mudanças?
– Quando essas mudanças vão ocorrer?
CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO
• Colocar as Etapas do Plano de Ação no Tempo
– Olhar o Horizonte do Plano
– Fazer previsões de quando ocorreram.
– Identificar atividades predecessoras
– Garantir alguma flexibilidade
• Quanto vai custar?
– Elaborar o Orçamento para cada etapa do Plano
– Organizar na linha do tempo: etapa vinculada ao aporte de
recursos necessários
CAPTAR RECURSOS e
MOBILIZAR ATIVOS
– Identificar possíveis órgãos financiadores
• Recursos Próprios do Consórcio
• Recursos disponíveis nos orçamentos municipais para a
formação geral e da educação especificamente.
• Projetos e Programas de Governos Federal e Estadual
• Organizações não Governamentais parceiras
• Organismos Internacionais
ATRIBUIR RESPONSABILIDADES
• Quem fará o que?
• Cooperação
• Habilidades Pessoais
• Atribuições decorrentes do cargo ou função pública
• Acordos: como serão tomadas as decisões?
• Equipe de levantamentos de dados e informações
• Equipe de redação
• Equipe de Captação de Recursos e Mobilização de Ativos
• COORDENADOR DO PLANO DE AÇÃO
– Função de Articulador
– Atribuições: manter agenda para as reuniões futuras; informar ao grupo
do andamento; identificar pontos de estrangulamento e buscar apoio
para resolver; fomentar a cooperação entre os membros.
Monitorar e Avaliar
Processo de Administração:
PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR, CONTROLAR
– Monitorar e Avaliar são atos de gerenciamento
– Acompanhamento constante do Plano de Ação;
– Busca de conclusões parciais e finais de acordo com cronograma;
– Medindo Resultados e confrontando com o Planejado;
– Avaliação Permanente ou Processo de Monitoramento
– Avaliação Periódica de Resultados.
– Avaliação Final ou de Impacto
• Indicadores e medidas de resultado
• Mensurável x Quantificável
Bibliografia
• CRUZ, Célia Meirelles e ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes Recursos para
Organizações sem Fins Lucrativos. Instituto Fonte. Editora Global. São Paulo. 2000.
• FERREIRA, Ademir, REIS, Ana Carla Fonseca e PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial de
Taylor aos nossos dias. Editora Pioneira, São Paulo, 2002.
• KISIL, Rosana. Elaboração de Projetos e Propostas para Organizações da Sociedade Civil.
Instituto Fonte. Editora Global. São Paulo, 2001.
• OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico, conceitos, metodologias e
práticas. Editora Atlas, São Paulo, 2003.
• PAULA E SILVA, Antônio Luiz. Utilizando o Planejamento como Ferramenta de Aprendizagem.
Instituto Fonte. Editora Global. São Paulo. 2000.
• TIFFANY, Paul e PETERSON, Steven D. Peterson. Planejamento Estratégico: o melhor roteiro