stern.de - 9.4.2008 - 21:45
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Mittwoch 09.04.2008 | 22:15 Uhr
Deutschlands Lehrer
"Mutlos, inkompetent, zu sensibel"
© dpa/picture-alliance
Schlechte Noten für Lehrer: Rauin hält 25 Prozent für ungeeignet
Professor Udo Rauin bildet selbst Lehrer aus, sein Urteil über sie ist hart. In einer Studie hat er 1100 angehende Lehrer befragt. Sein Fazit: Viele seien für die Schule ungeeignet und könnten sich für ihren Beruf nicht begeistern.
"Im Studium wenig engagiert - im Beruf schnell überfordert": Das ist der Titel der Studie von Udo Rauin, Pädagogik-Professor an der Universität in Frankfurt am Main. Über zwölf Jahre lang hat er 1100 Lehrer befragt. Zentrale Aussagen der Studie:
• Lehrer waren hauptsächlich keine guten Schüler und sind Menschen, die sich wenig zutrauen und nicht mutig in die Welt schauen.
• 25 Prozent der Studierenden empfanden das Lehramtsstudium als Notlösung und wollten eigentlich nie Lehrer werden.
• Rund 30 Prozent der Lehramtsstudenten haben hedonistische Motive: Sie haben hauptsächlich ihre Freizeitgestaltung vor Augen, wollen ein einfaches Studium absolvieren ("Vermeidungsstudium") und wünschen einen Beruf mit möglichst wenig Arbeitszeit.
• Es finden sich einige Lehramtsstudiengänge, in denen man sich mit insgesamt 14 bis 15 Wochenstunden Arbeitszeit "durchschmuggeln" kann.
• Zwar leiden einige Lehrer am Burnout-Syndrom. Aber ein großer Teil, der über Burnout klagt, ist schlichtweg durch einen Beruf frustriert, den er nicht beherrscht: "Die, die über Burnout klagen, haben wahrscheinlich nie für ihren Beruf gebrannt."
• 25 Prozent aller Lehrer sind wenig für ihren Beruf geeignet.
Position locke die falschen Menschen an - nämlich sicherheitsliebende und unkreative Personen. Dass seine Aussagen für viel Unmut sorgen, ist klar. "Rauins Fragebogenaktion stellt nichts anderes dar als eine Sammlung subjektiver Befindlichkeiten, die keine Rückschlüsse auf empirische Verhältnisse gestattet", sagt der Verband Bildung und Erziehung
Baden-Württemberg. Eines habe ihn die Erfahrung gelehrt, sagt Rauin: "Lehrer sind viel sensibler als andere Menschen, weil sie am Arbeitsplatz keiner Kritik ausgesetzt sind und sie es deshalb nicht gewohnt sind, mit Kritik umzugehen."
söw
Professores Alemães
“Desinteressados, incompetentes, muito sensíveis.”
Notas ruins para os professores: Rauin toma 25% dos professores como não aptos.
Professor Udo Rauin ensina professores (ensino médio). Seu julgamento sobre eles é duro. Ele questionou 1100 futuros professores. Sua conclusão: uma grande parte deles são inaptos para lecionar e poderiam se sentir não entusiasmados em sua profissão.
“Na faculdade pouco estudiosos – na profissão rapidamente sobrecarregados”: Este é o título do estudo de Udo Rauin professor em pedagogia da Universidade de Frankfurt no Main. Durante doze anos ele entrevistou 1100 professores. Os principais resultados do estudo são:
- Os professores foram, fundamentalmente, alunos ruins, e são pessoas que acreditam pouco em si mesmos e não olham para o mundo de forma arrojada. - 25% dos estudantes (universitários), que se matriculam para ser professor estão ali em substituição à outra profissão, pois não gostariam de se tornar professores.
- Cerca de 30% dos estudantes matriculados o fizeram por motivos
imediatistas: Eles têm, fundamentalmente, a preocupação com o seu tempo
livre, querem um curso universitário fácil e uma profissão de poucas horas de trabalho.
- encontrar um curso que no total solicite um esforço máximo de 14 a 15 horas semanais de trabalho (de estudo).
- É verdade que alguns professores sofrem da síndrome de “burnout” (1). Mas uma grade parte que se diz estar nesta síndrome está simplesmente devido a frustração com a sua profissão, que ele não domina (controla). “Aqueles que se consideram em síndrome de burnout, na verdade está nesta condição por não terem se dedicado a sua profissão”.
- 25% de todos os professores não estão aptos para a sua profissão.
Por causa disso, propõem o pesquisador em educação Rauin, os “muros” para a entrada na profissão devem ser radicalmente elevados. Deveria-se também cancelar-se a matrícula para àqueles que só procuram segurança(N.T. na Alemanha o ensino secundário é público. Segurança refere-se a receber seus salários em dia sem maiores preocupações) e não são pessoas criativas.
Que as declarações de Rauin provocam muito mau humor é claro. “o questionário de Rauin não coloca nada além de uma coleção de subjetividades que não
Observações:
No idioma alemão:
a) Bildung = instrução, formação escolar, no ensino fundamental e médio; b) Erzhiehung = Educação que começa em casa (comportamento);
c) Lehrer = Professor do ensino fundamental e médio; d) Professor = professor universitário;
e) Schüler = estudante do ensino fundamental e médio; f) Student = estudante universitário;
g) Bildung = ensino fundamental e médio; h) Studium = ensino universitário
(1) A Síndrome de Burnout em Professores (Retirado da
Wikipédia na própria Internet –Recorte e colagem)
A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor.
Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em uma outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas. Estas são, em ordem decrescente, as causas de estresses nesses professores:
• Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina;
• Atitude e comportamento dos administradores;
• Avaliação dos administradores e supervisores;
• Atitude e comportamento de outros professores e profissionais;
• Carga de trabalho excessiva;
• Oportunidades de carreira pouco interessantes;
• Baixo status da profissão de professor;
• Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem;
• Alunos barulhentos;
• Lidar com os pais.
Os efeitos do estresse são identificados, na pesquisa, como:
• Sentimento de exaustão;
• Sentimento de frustração;
• Sentimento de incapacidade;
• Carregar o estresse para casa;
• Sentir-se culpado por não fazer o bastante;