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Manual de Sindicância

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Academic year: 2018

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

INSTRUÇÃO PARA CONFECÇÃO DE SINDICÂNCIA NA P M E R J

CAPÍTULO I PARTE GERAL

Art. 1º - INTRODUÇÃO A finalidade das presentes Instruções para Confecções de Sindicâncias na PMERJ, é estabelecer os princípios básicos, que deverão nortear os Oficiais SINDICANTES, através do estabelecimento, visando uma indispensável uniformidade técnica.

Parágrafo único - Sindicar é apurar rapidamente um fato aparentemente irregular, levantando o envolvimento de pessoas, colidindo dados através de investigações, depoimentos, acareações e outros procedimentos processuais.

A SINDICÂNCIA será determinada sempre que houver necessidade de esclarecer uma irregularidade em seus mínimos detalhes, principalmente quando suas circunstâncias obrigam a possibilidade de admitir a ocorrência ou de TRANSGRESSÃO DA DISCIPLINA (art. 94 RDPM) ou de INFRAÇÃO PENAL COMUM

(Código Penal CP), diferentemente do Inquérito Policial Militar (IPM), que exige “ab initio”, configuração de

infração penal militar (art. 9º do Código Penal Militar COM Decreto Lei nº 1001 de 21/10/69).

Durante ou ao término da SINDICÂNCIA pode ocorrer a possibilidade de instauração de um IPM (art. 10

letra “f” do CPPM existência de infração penal militar), razão pela qual recomenda-se que ela deva obedecer, no que for aplicável, as normas processuais estabelecidas para este, de acordo com os preceitos do Código de Processo Penal Militar CPPM Decreto Lei nº 1002 de 21/10/69.

Art. 2º - INSTRUÇÃO PARA CONFECÇÃO DE SINDICÂNCIA NA P M E R J

A determinação da instauração de SIDICÂNCIA é atribuição exclusiva de quem exerce função de Comando, Direção, e Chefia na PMERJ.

Art. 3º - DO ENCARREGADO Poderá ser encarregado de SINDICÂNCIA, qualquer Oficial da ativa da

PMERJ, atendido o “grau hierárquico” do acusado.

Para todos os efeitos legais, este Oficial será sempre denominado SINDICANTE.

Art. 4º - DOS PRAZOS Não há prazo estabelecido, legalmente, para conclusão da SINDICÂNCIA, cabendo à autoridade que a determinou, a fixação deste, nunca superior a 30 (trinta) dias.

A fixação do prazo ficará sempre restrita à autoridade determinante, que assim o fará, segundo a importância da irregularidade a apurar e a necessidade de rapidez das conclusões, que determinarão seu procedimento futuro.

Caso a autoridade determinante, não fixe na Portaria o prazo para sua conclusão, o Sindicante deveram restringir-se ao citado anteriormente.

A contagem de qualquer dos prazos mencionados é feita dia a dia, a partir da data da PORTARIA de instauração da SINDICÂNCIA, até a emissão do Parecer do Sindicante.

A confecção de uma SINDICÂNCIA, além dos prazos estabelecidos, sem autorização por escrito da autoridade determinante, configura transgressão da disciplina, passível de punição.

Art. 5º- FORMALIDADES São procedimentos obrigatórios executados no Corpo da SINDICÂNCIA.

§ 1º - ENQUADRAMENTO As SINDICÂNCIAS poderão, quanto a sua natureza, ser ORDINÁRIAS (os fatos a serem apurados não importam nas condições de sigilo, impostas pelo Art. 65 do RISG O advogado do acusado/s pode dela tomar conhecimento).

Se houver estrita necessidade de sigilo, esta poderá ser enquadrada em qualquer das classificações do artigo citado anteriormente.

A característica do sigilo será determinante, através de “carimbo específico”, colocado na Portaria de instauração da SINDICÂNCIA, e constará, obrigatoriamente, de todos os documentos expedidos pelo Sindicante.

§ 2º - DA CAPA A capa da SINDICÂNCIA, deverá ser de material duro apropriado (cartão, papelão ou similar), evitando-se o uso daqueles em cores impróprias, como o preto, roxo, amarelo vivo, etc.

§ 3º - DOCUMENTOS EXPEDIDOS Todos os ofícios e demais solicitações de Oficiais Sindicantes, deverão ser datilografados em duas vias, a 2ª (segunda) das quais constará dos autos, não havendo necessidade para tal fim, de proceder-se a uma “JUNTADA”.

§ 4º - DOCUMENTOS RECEBIDOS Todos os ofícios, informações e demais documentos recebidos pelo Sindicante, receberão um despacho: - “JULGO PROCEDENTE”, seguido da data e da rubrica do mesmo.

Estes documentos e demais peças , serão anexados aos autos da SINDICÂNCIA depois da indispensável

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É de suma importância para julgamento e Solução final da autoridade determinante, que conste, obrigatoriamente, dos autos a RELAÇÃO DE CORRETIVOS do/s acusado/s, principalmente quando os fatos se figuram como transgressão da disciplina militar.

No caso deste ser Oficial, os autos conterão o documento correspondente.

§ 5º - ORDEM DOS DOCUMENTOS Todos os documentos e peças que efetivamente compõem a SINDICÂNCIA serão seguidamente numeradas no alto de cada página, à direita e aí rubricadas pelo Sindicante, levando-se em conta a ordem de datas, a partir da capa, que receberá o nº 01 (um).

§ 6º - DA CONFECÇÃO A SINDICÂNCIA deverá ser datilografada em espaço 2 (dois), usando o Sindicante uma linguagem clara, compreensível e simples, sem abuso dos adjetivos dispensáveis, das ambigüidades, das aberrações, ou divagações que só tendem a prejudicar o entendimento e compreensão do texto; exceções únicas, as dos termos técnicos, que poderão ser utilizados “entre aspas”.

O Sindicante deverá inutilizar, com tinta de escrituração no padrão oficial utilizada na Corporação o verso das folhas, devendo retirar dos autos, aquelas por ventura em branco.

O Sindicante, em cada folha utilizada, deverá deixar uma margem à esquerda de aproximadamente 5 (cinco) centímetros e à direita 2 (dois).

Pronta a SINDICÂNCIA, ela deverá ser costurada nos mesmos moldes do IPM, colocando o Sindicante após seu Parecer, pelo menos 6 (seis) folhas em branco de papel ofício, pautado ou liso.

I TERMO DE ABERTURA O TERMO DE ABERTURA é efetivamente o documento em que o Sindicante

inicia os trabalhos visando a apuração dos fatos. Deve obrigatoriamente, seguir em data a “PORTARIA”.

Nele, o Sindicante, declara que deu início à SINDICÂNCIA, mencionando as primeiras providências tomadas. Esta ação inicial pode ser muito variada, dependendo sempre das providências levadas a efeito, pelo Sindicante.

Desta maneira, pode ter sido a SINDICÂNCIA niciada:

- Oficiando ao ... solicitando o comparecimento de fulano, sicrano, etc: - Comparecendo o Sindicante ao local do evento e ...

- Oficiando ao IC, IML, HPM, Cmdo do ...solicitando...

- Inquirindo a/s testemunhas/s na forma que segue: PRIMEIRA TESTEMUNHA: Fulano de tal ... (qualificação)

(Vide modelo anexo)

Já OTERMO é a forma utilizada pelo Sindicante para reencetar os trabalhos interrompidos:

- ás ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e... , em local em que estiver), inquiri (ou aprendi, ou o que houve feito) a QUINTA TESTEMUNHA: ...(qualificação). (Vide modelo anexo).

II DEPOIMENTOS (Inquirições) É a melhor técnica, ensina-nos a prática, iniciar os depoimentos pelo ACUSADOR, seguindo-se as TESTEMUNHAS, que serão numeradas na mesma ordem que forem sendo ouvidas pelo Sindicante, e finalmente o ACUSADO.

Quanto ao assunto, o Sindicante deverá orientar-se pelas determinantes do Art. 19 do CPPM e seus parágrafos, que seguem a matéria, e semelhantemente ao IPM, nos depoimentos levados a cabo nos autos da SINDICÂNCIA, deverá ser lavrado obrigatoriamente o dia e a hora do seu início, bem como do encerramento.

No caso de no mesmo dia serem ouvidos seguidamente várias TESTEMUNHAS, lavrará o Sindicante um único TERMO, que servirá para todas. Estas testemunhas assinarão seus depoimentos depois que a última delas for OUVIDA, levando-se em conta a sua ordem, juntamente com o Sindicante (Estas assinarão ainda, lateralmente, à esquerda, seus depoimentos específicos).

Da mesma forma, agirá para os depoimentos do/s ACUSADO/S e ACUSADOR/ES, que serão assistidos por 2 (duas) testemunhas que, presentes desde o início, assinarão juntamente com estes e o Sindicante. (Estas testemunhas não serão numeradas, como as do fato).

O Sindicante deverá ir formando sua convicção, a partir dos documentos recebidos juntamente com a

“PORTARIA”, e através de perguntas formuladas ao final de cada depoimento, ir por exclusão, abordando

cada detalhe obscuro, tentando por “comparação, atingir a verdade”.

Ainda deverá o Sindicante, ater-se aos preceitos do Art. 19 do CPPM, no que diz respeito a inquirição durante o dia, assentadas de início, interrupção e encerramento, bem como os limites de tempo fixados, que serão sempre a semelhança do IPM.

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III ACAREAÇÃO Nos casos de depoimentos frontalmente opostos, há necessidade de efetuar-se a ACAREAÇÃO dos depoentes.

Esta, visa dar ao Sindicante condições de estabelecer a realidade dos fatos apurados e a verdade dos depoimentos, podendo ser feita a qualquer tempo durante o curso da SINDICÂNCIA, mas, é recomendável que ocorra quase ao seu final, quando possibilitará esclarecimento de detalhes contraditórios e confusos em maior quantidade.

NA ACAREAÇÃO o Sindicante formulará as perguntas necessárias com base nos depoimentos anteriores,

e posteriormente em seu Parecer analisará os fatos, dando opinião quanto aos “ânimos”, “aspectos psicológicos”, “falhas”, etc. dos acareados.

(Vide modelo anexo).

IV JUNTADA È o procedimento formal, através do qual o Sindicante anexa aos autos ofícios, informações e demais documentos recebidos, e que irão formar a própria (SINDICÂNCIA).

(Vide modelo anexo).

V TERMO DE RECONHECIMENTO Sempre que o ACUSADO não houver sido apontado, ou qualificado, por qualquer circunstância, nos documentos iniciados que instruem a SINDICÂNCIA, o recurso autorizado ao Sindicante é reunir os possíveis envolvidos em hora e data previamente por ele marcada, realizando o RECONHECIMENTO, que na forma do nº II do § 6º do art. 5º, será assistido por 2 (duas) testemunhas, que assinarão juntamente com a pessoa que fez o reconhecimento e mais o Sindicante.

(Vide modelo anexo).

VI TERMO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO Sempre que qualquer objeto, documento, papéis etc. que tenham relação com os fatos apurados, sejam apresentados ao Sindicante, e mereçam ser levados à apreciação técnica mais detalhada e pormenorizada, deverão ser por este apreendida.

Assim é muito comum surgir no curso da SINDICÂNCIA, documentos, cartas, bilhetes, armas, equipamentos, etc. que necessitem ser devidamente periciados e esclarecidos suas origens, sempre com o objetivo maior da apuração dos fatos e suas circunstâncias.

(Vide modelo anexo).

VII DA QUALIFICAÇÃO É indispensável a qualificação de quantos sejam ouvidos ou participem na SINDICÂNCIA, e esta ocorrerá nos seguintes termos:

1) CIVIS nome;

- cargo ou função que ocupa; - documento de identidade; - nacionalidade;

- filiação;

- data do nascimento; - naturalidade; e, - residência.

2) MILITARES é suficiente o nome, posto ou graduação, função, RG e OPM em que serve.

§ 7º - DA PRISÃO DO ACUSADO O Sindicante formada sua convicção, através das provas dos autos, poderá solicitar a autoridade determinante, a prisão do ACUSADO, nos termos do Art. 16 do RDPM (letra competente).

O Sindicante solicitará a prisão à autoridade por ofício, citando a letra do Art. 16 e justificando a acertiva, cuja cópia será anexada aos autos da SINDICÂNCIA.

Tão logo cessem os motivos da prisão, deverá o Sindicante, da mesma forma anteriormente citada, solicitar que o acusado seja posto em liberdade.

Se concluída a SINDICÂNCIA, o acusado permanecer preso, o Sindicante, em seu Parecer, descreverá este fato, mencionando o número de dias a fim de que a Autoridade determinante, tome as providências que julgar cabíveis.

§ 8º - ASSINATURAS E RUBRICAS Todas as pessoas cujo envolvimento crie necessidade de assinatura e ou rubrica, nos autos da SINDICÂNCIA, deverão ter abaixo das mesmas, o nome completo carimbado ou datilografado, exceção as rubricas no alto de cada folha, além da indicação da função ou cargo e RG (registro geral), se militar, de acordo com a publicação constante do Bol do QG nº 67 de 09/04/73 (Decreto

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E X E M P L O S

_________________________________________________________ PRIMEIRA TESTEMUNHA - JOSÉ DA SILVA PEREIRA FILHO

___________________________________________________ CAP PM GERSON HENRIQUE BRAGA DO NASCIMENTO RG-nº 30.419 - SINDICANTE

____________________________________ GUILHERME BRAGA DO NASCIMENTO TESTEMUNHA

§ 9º - PARECER Trata-se de uma análise dos fatos, realizada pelo Sindicante, ao concluir seus trabalhos. Nele, este faz uma breve apreciação do fato, com suas características e seus envolvimentos, fazendo citação dos documentos, quando entre parêntesis, citará às folhas destes.

Eximir-se-á de tecer comentários desnecessários, sendo a objetividade, característica marcante de um bom parecer.

Poderá fazer uma análise subjetiva dos documentos, quando dos depoimentos e firmará suas convicções à respeito do fato e dos envolvidos, esclarecendo cada procedimento.

Ao final do parecer, de acordo com suas conclusões, lançará seu parecer propriamente dito, fazendo encaminhamento dos autos a Autoridade determinante, para que esta tome as necessárias providencias visando solucionar o fato.

§ 10º - REQUISIÇÕES Quando as testemunhas, acusado ou acusados forem militares ou funcionários, o Sindicante requisitá-los-á através de ofício, dirigido à autoridade competente para determinar a sua apresentação, designando dia, hora e local da mesma; se civis, estas pessoas serão CONVIDADAS, onde residam ou sejam encontradas, através de documento hábil, datilografado em duas vias, a segunda (2ª) das quais, receberá o seu ciente e será colocada nos autos.

CAPÍTULO II

MODELOS

Art. 6º - Contam do presente, modelos das diversas peças processuais constantes de uma SINDICÂNCIA, pelas quais os Sindicantes deverão se nortear, na confecção de que é notícia o art. 5º §6º dos presentes. NA CAPA (Art. 5º §2º) os títulos serão datilografados na 1ª, 2ª e 7º linhas, sendo o documento datilografado à partir da 16ª linha e nos DEMAIS DOCUMENTOS, os títulos serão datilografados nas 1ª, 2ª e 7ª linha, sendo o documento datilografado à partir da 9ª linha.

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

ANO DE 197_______

SINDICÂNCIA MANDADA PROCEDER PELO SR... (posto, nome e função da autoridade determinante), PARA APURAR A VERDADE SOBRE O FATO A QUE SE REFERE/EM O/S DOCUMENTO/S INCLUSO/S E NO QUAL ESTÁ/ÃO ENVOLVIDO/S O/S ..., graduação

nome, registro geral e Unidade dos envolvidos, se militares; nome se civil).

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

SINDICANTE.

§ 2º - TERMO DE ABERTURA Conforme verificou-se no Art. 5º §6º nº I, o TERMO DE ABERTURA, pode variar em decorrência das providências tomadas pelo Sindicante, aqui, deixamos consignados algumas

formas de executa-lo para facilitar aos Srs Sindicantes.

I INICIO SOLICITANDO O COMPARECIMENTO DE TESTEMUNHA/ª

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ... , em cumprimento ao determinado na Portaria de Fls ... e de posse do/s documento/s Fls ... , dei início à presente Sindicância, (em tal lugar), solicitando através de ofício, ao Sr. Cmt do ...BPM, o comparecimento das

testemunhas ... e ... e... e ao Sr. Dr. Delegado da ... Delegacia de Polícia da testemunha ..., as quais serão ouvidas respectivamente nos

dias ... e ... às ... horas, do que para constar lavrei o presente termo.

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

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II INÍCIO COMPARECIMENTO AO LOCAL DO CRIME

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ... , em cumprimento ao determinado na Portaria de Fls ... e de posse do/s documento/s Fls ... , dei início à presente

Sindicância, comparecendo à ...(citação do local), onde ocorreu o arrombamento (ou o que for), verificando que ...(citação do estado do local e seus pertences), do que para constar lavrei o

presente termo.

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

SINDICANTE.

III INÍCIOS SOLICITANDO CÓPIAS DE EXAMES, RELAÇÃO DE CORRETIVOS DO/S ACUSADO/S E APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ... , em cumprimento ao determinado na Portaria de Fls ... e de posse do/s documento/s Fls ... , dei início à presente

Sindicância, (em tal lugar), solicitando ao Sr. Diretor do Hospital Miguel Couto (ou a quem for), cópia do boletim de socorro (ou o que for), realizado na pessoa de ...(citar o nome e qualificação da pessoa

em quem foi realizado o exame); ao Sr. Diretor do Instituto de Criminalística cópia do Laudo Pericial, realizado no dia ...(em tal lugar); solicitando ao Sr. Cmt do ... BPM a Relação de Corretivos

do/s acusado/s, Sd PM ... e solicitando o comparecimento da Testemunha ... residente à Rua ..., do que para constar lavrei o presente termo.

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

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IV INÍCIO TOMANDO DEPOIMENTO DE UMA TESTEMUNHA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ... , em cumprimento ao determinado na Portaria de Fls ... e de posse do/s documento/s Fls ... , dei início à presente Sindicância, (em tal lugar), inquirindo a testemunha, na forma que se segue: PRIMEIRA TESTEMUNHA: ...(nome e qualificação, de acordo com o nº VII do § 6º do art. 5º), aos costumes nada disse (ou declarou ...); DISSE QUE ...(escreve-se tudo quanto a testemunha disser, relativamente ao fato apurado). Perguntado ...(formula-se a pergunta), respondeu que ... (escreva-se

as respostas). E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento às ... horas, do que para constar lavrei o presente termo, que depois de lido e achado

conforme, assina comigo (nome, posto e registro geral-SINDICANTE).

___________________________(Ass.)________________________ PRIMEIRA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

SINDICANTE.

V INÍCIO TOMANDO DEPOIMENTO O ACUSADO OU ACUSADOR:

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ... , em cumprimento ao determinado na Portaria de Fls ... e de posse do/s documento/s Fls ... , dei início à presente

Sindicância, (em tal lugar), inquirindo o Acusado ou Acusador, na forma que se segue: ACUSADO OU ACUSADOR: ...(nome e qualificação), aos costumes nada disse (ou declarou ...); DISSE

QUE ...(escreve-se tudo quanto o depoente disser, relativamente ao fato apurado). E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento às ... horas, do que para constar lavrei o presente termo, que depois de lido e achado conforme, assina comigo (nome,

posto e Registro Geral-SINDICANTE).

__________________(Ass.)____________________ (ACUSADO OU ACUSADOR - nome completo)

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

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VI INÍCIO TOMANDO DEPOIMENTO DE VARIAS TESTEMUNHA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ... , em cumprimento ao determinado na Portaria de Fls ... e de posse do/s documento/s Fls ... , dei início à presente Sindicância, (em tal lugar), inquirindo as testemunhas, na forma que se segue: PRIMEIRA TESTEMUNHA:

...(nome e qualificação, de acordo com o nº VII do § 6º do art. 5º), aos costumes nada disse (ou declarou ...); Disse Que:- ...(escreve-se tudo quanto a testemunha disser, relativamente ao fato apurado). E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento às ... horas; SEGUNDA TESTEMUNHA:- ... etc (da mesma forma que a primeira

testemunha); TERCEIRA TESTEMUNHA:- ... etc (da mesma forma que as testemunhas anteriores), do que para constar lavrei o presente termo, que depois de lido e achado conforme, assinam

comigo (nome, posto e registro geral-SINDICANTE).

___________________________(Ass.)________________________ PRIMEIRA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

___________________________(Ass.)________________________ SEGUNDA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

___________________________(Ass.)________________________ TERCEIRA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

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§ 3º - TERMO Como se mencionou no art. 5º § 6º nº I, interrompidos os trabalhos, ao reencetá-los o Sindicante lavrará um termo e prosseguirá com a Sindicância. Este termo será para inquirir novas testemunhas, realizar as diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos, ouvir o acusado ou o acusador e será:

TERMO

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ... , (em tal lugar), dando andamento à presente Sindicância (segue-se aquilo que o Sindicante realizou) ... (+) Exemplos: 1) inquiri a QUARTA TESTEMUNHAS - ...( qualificação, de acordo com o nº

VII do § 6º do art. 5º), aos costumes nada disse (ou declarou ...); DISSE QUE. ...(escreve-se tudo quanto a testemunha dis...(escreve-ser, relativamente ao fato apurado). E como nada mais dis...(escreve-se e nem lhe foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento às ... horas, do que para constar lavrei

o presente termo, que depois de lido e achado conforme, assina comigo (nome, posto e registro geral-SINDICANTE).

___________________________(Ass.)________________________ QUARTA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

SINDICANTE.

2) compareci à Rua ... nº ... , onde verifiquei ... (segue-se aquilo que o Sindicante efetivamente realizou ou verificou no local citado), do que para constar lavrei o presente termo,

que depois de lido e achado conforme, assina comigo (nome, posto e registro geral-SINDICANTE).

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

SINDICANTE.

3) inquiri o Acusado ou Acusador: ...(qualificação de acordo com o art. 5º § 6º nº VII, que ouvido sobre o fato que deu origem a presente Sindicância, DISSE QUE: ...(escreve-se tudo o eu o

acusado ou acusador disser relativamente ao fato). Perguntado ...(formula-se a pergunta), respondeu que ...(escreve-se a resposta); perguntado mais ...(formula-se a pergunta),

respondeu que ... (escreve-se a nova resposta), E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento às ... horas, do que para constar lavrei o presente termo, que depois de lido e achado conforme, assina juntamente com as testemunhas Sicrano e

Beltrano, que assinaram o depoimento.

___________________________(Ass.)________________________ ACUSADO OU ACUSADOR - (nome completo, posto registro geral)

_____________(Ass.)_______________ (nome completo, posto registro geral)

TESTEMUNHA

______________(Ass.)________________ (nome completo, posto registro geral)

TESTEMUNHA

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

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§ 4º - JUNTADA

Aos ... dias do mês de ... do ano de dois mil e ... no ...(local em que se achava), faço juntada aos autos da presente Sindicância dos documentos que adiante se vêem, as fls. nº

...,

Do que para constar lavrei o presente termo.

________________(Ass.)__________________ (nome, posto e registro geral)

SINDICANTE.

§ 5º - TERMO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO

às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ...(em tal lugar)... , comigo Sindicante adiante declarado, presentes ...(qualificação) e ...(qualificação) compareceu ...(qualificação) que exibiu um ... citar o que for exibido) abaixo discriminado, o qual

foi por mim aprendido para os fins legais e tem as seguintes características ...(dscreve-se o objeto exibido em suas características e natureza). Declarou o apresentando que ...( escreve-se o que

disser sobre o dia, hora, local e circunstância em que obteve o objeto exibido). E mais não disse, do que para constar, lavrei o presente que lido e achado conforme, assina com as testemunhas e comigo (nome

posto e RG SINDICANTE).

_______________(Ass.)____________ APRESENTANTE - nome completo

______________(Ass.)___________ TESTEMUNHA - nome completo

______________(Ass.)____________ TESTEMUNHA - nome completo

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral)

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§ 6º - TERMO DE RECONHECIMENTO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE RECONHECIMENTO

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ...(em tal lugar)... , comigo Sindicante adiante declarado, se achava presente ...(qualificação), que já prestou

depoimento às fls nº ..., mandei que o mesmo apontasse, dentre as diversas pessoas aqui presentes, ... e ..., aquela que no dia ... às ... horas se encontrava em ...(cita-se o lugar/ou/que foi visto fazendo isto ou aquilo). Por ...(testemunha, acusador), foi reconhecido..., a uem apontou como sendo a mencionada pessoa . E mais não disse (ou disse que...), do que para constar, lavrei o presente termo que depois de lido e achado conforme,

assina com as testemunhas..., que assistiram ao reconhecimento.

___________________(Ass.)___________________ (nome completo pessoa que fez o reconhecimento)

______________(Ass.)___________ (nome posto ou graduação e RG )

TESTEMUNHA

______________(Ass.)____________ (nome posto ou graduação e RG )

TESTEMUNHA

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral)

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§ 7º - ACAREAÇÃO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ACAREAÇÃO

Às ... horas do dia ... do mês de ... do ano de dois mil e ...(em tal lugar)... , comigo Sindicante adiante declarado, presentes ...(nome completo-A),

...(nome completo-B), e ...(nome completo-C), (acusado, acusador e ou testemunha/s divergentes), acareados sobre ...(cita-se os fatos divergentes), disse que ...(nome completo-A) que: ...(escreve-se o que disse o acareado); disse

...(nome completo-B) que: ...(escreve-se o que disse o acareado) e disse ...(nome completo-C) que: ...(escreve-s o que disse o acareado).

Perguntado ...(nome completo)...(formula-se a pergunta), respondeu que, ...(escreve-se a resposta); perguntado mais ...(pergunta), respondeu ...(resposta). E como nada mais disseram os acareados e nem lhes foram perguntado, dei por finda a presente acareação às ... horas, que, depois de lida e achada conforme, assinam comigo,

(nome, posto e RG SINDICANTE)

_____(Ass.)______ (nome completo-A)

ACAREADO _______(Ass.)_____

(nome completo-B ) ACAREADO

______(Ass.)______ (nome completo-C)

ACAREADO

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral)

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§ 8º - PARECER

À vista dos documentos e depoimentos que instruem a presente Sindicância, verifica-se que no dia ..., às ... horas, em ...(cita-se o local da ocorrência) ...(nome completo do/s envolvido/s), ...(exposição resumida do fato, suas circunstâncias, antecedentes e envolvimentos, com menção dos documentos citados às fls ...).

Do exposto, conclui-se que o fato apurado trata-se de:

1) ACUSAÇÃO IMPROCEDENTE (diz-se improcedente a acusação, quando o fato apurado, concluída a Sindicância, não denuncia cometimento de infração penal, nem de transgressão da disciplina);

2) TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR, previstas nos nº ..., ..., do artigo 94 com as agravantes das letras ... e ..., do artigo 2º do RDPM, cometida por ...(nome completo do transgressor, etc.). (É importante que o Sindicante, visando melhor informar à autoridade determinante, faça o enquadramento do artigo 94 transgredidos, circunstancias agravantes, atenuantes e mesmo justificativas existentes. Caso ainda ocorra transgressão disciplinar/infração penal, esta circunstancia deve ser mencionada, a fim de que a autoridade determinante, haja de conformidade com o “parágrafo único” do artigo 33 do RDPM);

3) CRIME DA COMPETÈNCIA DA JUSTIÇA COMUM, de que é acusado ...(nome completo do acusado). (O enquadramento da infração penal no CP, não deve ser cogitado pelo Sindicante, pois, trata-se de providência afeta ao M.P., através de seu representante Promotor);

4) CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR, de que é acusado ...(nome completo do acusado). Grifando-se a competência, melhor se informa à autoridade determinante, que em sua

Solução, deverá verificar o preceito da letra f” do art. 10 do CPPM, que diz:

- “art. 10: O inquérito é iniciado mediante portaria:

f) quando, de Sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indicio da existência de infração penal

militar”. Quanto ao enquadramento, agirá o Sindicante, da mesma forma que no nº 3);

5) CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM, de que é acusado ...(nome completo do acusado) e CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR, de que é acusado ...(nome completo do acusado), pelo que faço remessa desta Sindicância e de ...(citar o/s objeto/s que estão sendo encaminhados, por ter/em sido apreendido/s no curso da Sindicância) ao Sr. ...(autoridade determinante)), para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Quartel à ..., em...de...de...

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral) SINDICANTE.

§ 9º - SOLUÇÃO As presentes soluções são exemplos que podem perfeitamente ser alteradas em função da dinâmica dos fatos devendo-se manter no entanto, para uma uniformidade técnica, sua forma.

I - ACUSAÇÃO IMPROCEDENTE

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu, verifica-se que os fatos apurados caracterizam uma ACUSAÇÃO IMPROCEDENTE, razão pela qual este Comando resolve:

- Determinar o seu encaminhamento ao Exmº Sr. ... Cmt Geral, para as providências cabíveis; Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.

Quartel à ..., em...de ...de... .

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral)

(14)

II TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu, verifica-se que o fato apurado constitui transgressão da disciplina militar, praticada pelos ..., ..., ..., razão pela qual este Comando resolve:

1) Justificar as transgressões disciplinares cometidas pelo ...(posto ou graduação, RG e nome do transgressor), por ter o mesmo agido no dia ... de ... de ..., às ... , quando ... (citação do fato), de conformidade com o preceito da letra... do § 3º do art. 2º do RDPM. 2) Repreender ou deter por ...(....) dias o ...(posto ou graduação, RG e nome do transgressor), por ter no dia ... de ... de ..., às ... horas ...(citação do fato), incidindo, com seu comportamento, na transgressão disciplinar prevista no nº ... do art. 94, com a atenuante da letra ... do § 2º, tudo do RDPM. Continua no ...(comportamento).

3) Punir com ...(....) dias de ...(prisão F ou SFS), o ...(posto ou graduação, RG e nome do transgressor), por ter no dia ... de ... de ..., às ... horas ...(citação do fato), incidindo, com seu comportamento, nas transgressões dos nº ... do art. 94, com as agravantes da letras ..., ..., do § 1º, e atenuantes das letras..., ..., ... do § 2º, do art. 2º, tudo do RDPM. Permanece no, ...(comportamento).

Tendo em vista ter o transgressor ...(fundamentos), suspenso a execução da pena, de acordo com o art. 35 do RDPM, por ser esta a sua primeira punição de prisão.

4) Punir com ...(....) dias de ...(prisão F ou SFS), o ...(posto ou graduação, RG e nome do transgressor), por ter no dia ... de ... de ..., às ... horas ...(citação do fato), incidindo, com seu comportamento, nas transgressões dos nº ... do art. 94, com as agravantes da letras ..., ..., do § 1º do art. 2º, tudo do RDPM. Ingressa no Sofrível comportamento. Seja submetido a CR do BPM.

5) Punir com ...(....) dias de ...(prisão F ou SFS), o ...(posto ou graduação, RG e nome do transgressor), por ter no dia ... de ... de ..., às ... horas ...(citação do fato), incidindo, com seu comportamento, nas transgressões dos nº ... do art. 94, com as agravantes das letras ..., ..., do § 1º do art. 2º, tudo do RDPM. Ingressa no Mau comportamento. Solicita-se ao Exmº Sr. Gen Cmt Geral a agravação do corretivo para pena de exclusão, nos termos do art... do RDPM, por tratar-se a transgressão de ...

6) Determina o encaminhamento dos autos da presente Sindicância ao Exmº Sr. ... Cmt Geral, para as providências cabíveis.

Publique-se a presente Solução em Boletim Intero.

Quartel à ..., em ... de ... de ...

III TRANSGRESSÃO DA DISCIPLINAR/CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu, verifica-se que os fatos apurados, além de transgressão da disciplina militar, se afiguram como crime da competência da justiça comum, praticado pelo ...(posto ou graduação, RG e nome), pelo que este Comando resolve deixar de punir o transgressor, de conformidade com o parágrafo único do art. 33 do RDPM e determinar a remessa da presente ao Exmº Sr.

... Cmt Geral, para as providências cabíveis. Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.

Quartel à ..., em... de ... de ...

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral)

(15)

IV CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUMN

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu, verifica-se que o fato apurado constitui crime da competência da justiça comum, praticado por ...(posto ou graduação, RG e nome), razão pela qual este

Comando resolve determinar a remessa da presente ao Exmº Sr. ...Cmt Geral, para as providências cabíveis.

Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.

Quartel à ..., em... de ... de ...

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral)

Cmt do ...BPM.

V CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu, verifica-se que o fato apurado, constitui crime da competência da Justiça Militar, praticado por ...(nome do acusado), , de conformidade com o preceito

da letra “f” do art. 10 do CPPM (Decreto-Lei nº 1002 de 21 Out 69), determino seja instaurado o competente Inquérito Policial Militar.

Por tal, nomeio o ...(posto, RG e nome) para procedê-lo. Oficia-se ao Exmº Sr. ... Cmt Geral.

Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.

Quartel à ..., em... de ... de ...

_________(Ass.)___________ (nome, posto e registro geral)

Cmt do ...BPM.

Art. 7º - CONCLUSÕES Nos fatos apurados podem ainda ocorrer determinadas características, deve ser provada a inexistência de “imperícia, imprudência, negligência ou de prática de outras transgressões da disciplina militar que de qualquer forma hajam concorrido, direta ou indiretamente, par sua determinação”,

por parte do acidentado, conforme determinantes das IRDSO (Instruções Reguladoras dos Documentos Sanitários de Origem).

“ATO DE SERVIÇO É todo aquele exercido por Oficial, praça, funcionário civil ou assemelhado, em razão

de cumprimento de obrigações militares ou profissionais técnicos e resultantes de disposições regulamentares ou de ordem recebida”.

Também são considerados “ACIDENTE EM SERVIÇO”, os verificados no interior dos quartéis,

estabelecimentos militares e suas dependências, independentemente da vontade das vítimas e em virtude da força maior (caso fortuito), tais como, incêndio, explosões, desabamentos, desmoronamentos, etc, bem como os ocorridos durante o deslocamento entre sua residência e a organização em que serve ou local de trabalho, ou naquele em que sua missão deva ter início ou prosseguimento, e vice-versa. (Bol do QG nº 134 de 16 Jul 73).

(16)

- MATERIAL/DESCARGA INDENIZAÇÃO: - Todos os problemas referentes a descarga e indenização de material, estão previstos no RAPM (Regulamento de Administração da Polícia Militar). Os casos de descargas mais comum, relacionados com Sindicância são os dos nº 14.6.1.1 (3) e (4):

- Inutilização ou danificação por causas diversas; e - Perda, extravio, furto ou roubo.

Na Solução, o Cmt da OPM determinará a descarga ou conserto do material atingido, de acordo com o nº 14.6.4.7 (1) e os descontos necessários, de conformidade com o nº 11.4.4, exceção as dívidas que sejam

resultantes de “dolo, má fé, desídia ou qualquer outra falta grave”, que dependerão de decisão tomada pelo

Comandante Geral, como determina o nº 11.4.4.1 do RAPM.

Nos casos de força maior (caso fortuito nº 14.10.3.1 do RAPM), devidamente comprovado nos autos, o Cmt da OPM, imputará os prejuízos à FAZENDA ESTADUAL, como determina o número 14.10.3 do mesmo regulamento.

Finalmente, nos casos em que haja o envolvimento de pistolas ou revólveres da carga da OPM e conseqüente descarga, a indenização será determinada no DUPLO VALOR DO PREÇO ATUALIZADO DA ARMA, de acordo com a Publicação contida no Bolk Reservado do QG nº 04 de 11 de fevereiro de 1972.

MILTON PAULO TEIXEIRA ROSA - Coronel Comandante-Geral

Confere com o Original:

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