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OLIGOCHAETA MEGADRILI DA REGIAO CENTRO-OESTE DE MATO GROSSO, BRASIL

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Academic year: 2022

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Bolm. Zool., Univ. S. Paulo 8:189-212, 1984

OLIGOCHAETA MEGADRILI DA REGIAO CENTRO-OESTE DE MATO GROSSO, BRASIL

GILBE R T O RIGHI D e p a r t a m e n t o de Z o o l o g i a , Ins t i t u t o de B i o c i ê n c i a s , U n i v e r s i d a d e de São Paulo, (r ecebido e m 26 . I I I .1984)

RESUMO - D e z e ss e i s e s p é cie s de O l i g o c h a e t a são estudadas ,0c- t o c h a e t i da e (5), O c n e r o d r i l i d a e (4) e G l o s s o s c o l e c i d a e (7) Be ll adrilus (B. ) arua, sp. n. , R h i n odrilus t o r q u e m a d a i , sp.

n . , O p i s t h o d r i l u s a d n e a e , sp. n. , G l o s s o d r i l u s t o o a n tinensi s pola, subsp.n. e D i a g u i t a v i v i a n e a e , sp. n. são descritas Di o h o g a s t e r gr a ci l i s é r ede scrita. Novas o b s e r v a ç õ e s sobre Ne m a t o g e n ia lacuum e G o i a s c o l e x pepus são apresentadas.

A B S T R A C T - S i x t e e n O l i g o c h a e t a s pecies from M a t o Grosso, Bra zil, are studyed, O c t o c h a e t i d a e (5), O c n e r o d r i l i d a e (4) and G l o s s o s c o l e c i d a e (7) Bell a d r i l u s (B.) arua, sp. n . , Rhino - drilus t o r q u e m a d a i , sp. n. , O p i s t h o d r i l u s a d n e a e , s p . n . ,Glos_

sodrilus t o o a n t i n e n s i s pola, subsp. n. and D i a g u i t a vivia neae, sp. n. are d e s cribed. D i o h o g a s t e r gracilis is r e d esc ri bed. N e w o b s e r v a t i o n s on N e m a t o g e n i a lacuum and G o i a s c o l e x pepus are presen t e d .

Como p a rt e do P r o j e t o P o l o n o r e s t e , s u b v e n c i o n a d o g el o Co ns e l h o N a c i o n a l de D e s e n v o l v i m e n t o C i e n t í f i c o e T e c n o l o g i - co (CNPq), eu e o M.Sc. R a f a e l A. T. G u e r r a coletamos, e m ju lho de 1983, o l i g o q u e t o s t e r r í c o l a s na r e g i ã o s e r v i d a p e l a E s t r a d a BR-364, entre C u i a b á (15°35'S - 56 06'W) e V i l a Bela da S a n t í s s i m a T r i n d a d e (14°59'S - 5 9 ° 5 7 ’W). Os animais fora m fixados e c o n s e r v a d o s e m f o r m a l i n a 10% e estão _ d e p ositado s no D e p a r t a m e n t o de Z o o l o g i a da U n i v e r s i d a d e de São Paulo. 0 es tu d o foi fei t o p o r m e i o de d i s s e c ç õ e s e cortes h i s t o l õ g i - cos seria d o s , 12 yum, corados p elo m e t o d o t r í p l i c e de M a l l o r y

L o c a l i d a d e s de c o l e t a

A. S e r r a da C a m p i n a ( a p r o x i m a d a m e n t e 1 6°20'S - 57°30'W), s o ­ lo a r e n o s o de c o r ma rr om, com m a t a secundária.

B. C á c e r e s (16 0 7 ' S - 57 4 0 'W), solo ar e n o s o de c o r c i n z a , a n t i g o p o m a r a b a n d o n a d o , c om m a n g u e i r a s ( A n a c a r d i a c e a e , M a n g i f e r a i n d i c a ), p r ó x i m o de alagado.

(2)

C. S o n h o A z u l (15 4 7 ’S - 58 0 ll'W), solo a r e n o s o e r i c o e m hu mus, e m horta.

D. T a b u l e t a (15 5 0 ' S - 58°20'W), solo a r g i l o - a r e n o s o com Gra m i n e a e .

E. Po n t es e L a c e r d a <(15°12,S - 59o 2 0 ’W), solo a r e n o s o de cor cinza, c om G r a m i n e a e , p r ó x i m o de alagado.

F P o n t e s e La c e r d a (15°12^S - 59o 2 0 fW), solo preto, m u it o ú mido, c o m Gram i n e a e , p r ó x i m o de a l a gado do Rio Guaporé.

G. E s t r a d a P ontes e L a c e r d a - Vila Bela da S a n t í s s i m a Trinda de, K m 55. F a z e n d a Lagoa do En c a n t o ( a p r o x i madamente ^15^

0 3 * S - 59 5 0 ’W), solo preto, úmido, com Gramineae, p r ó x i ­ m o de lagoa.

H. E s t r a d a Pon t e s e L a c e r d a - Vila Bela da S a n t íssima Trinda de, K m 60, F a z e n d a L a goa do E n c a n t o ( a p roximadamente 15o 0 2 * S - 59°52'W), solo a r e n o s o de cor cinza, c om Gramineae.

I. E s t r a d a Pontes e L a c e r d a - Vila Bela da S a n t í s s i m a Trinda de, K m 65, F a z e n d a A r r o z a l ( a p rox ima damente 15°01'S - 59^

5 4 'W), solo preto, com Gram ineae, p e r i o d i c a m e n t e inundado na m a r g e m de lagoa.

J. V i l a Bela da S a n t í s s i m a Tr i n d a d e ( 1 4 ° 5 9 IS - 59°57'W), e n ­ t r a d a da cidade, solo arenoso, c om Gramineae, p r ó ximo de alagado.

O c t o c h a e t i d a e

Dich.oga.Bter a f finis (Michaelsen, 1890)

B e n h a m i a af finis M i c h a e lse n, 1890:29, est. 4, fig. 20.

D i c h o g a s t e r affinis; Righi et ali. 1978:38 (bibliografia) ; Righi, 1984:17, f i g s . 1-2.

M a t e r i a l - L o c al i d a d e E, 1 c l i t e lad o (ZU-741).

D i c h o g a s t e r bolaui (Michaelsen, 1891) B e n h a m i a bolavi M i c h a e l s en, 1891:307, figs. 1-2.

D i c h o g a s t e r bolaui; Righi et ali. 1978:38 (bibliografia); Ri g h i , 198 4:18 , figs. 3-4.

M a t e r i a l - L o c al i d a d e B, 1 c l i t e lado (ZU-737) L o c a lidad e J, 1 c l i t e l a d o (ZU-738)

E s p é c i e an t r o p o c ó r i ca, circuntr opi cal. 0 a n i m a l de B é anormal, o p o r o f e m i n i n o ^ ú n i c o abr e-se no c e ntro de u ma papi la arredond a d a , l a t eral ã cerda b es q u e r d a de XIV.

D i c h o g a s t e r gracilis (Michaelsen, 1892) (Figs. 1-7)

B e n h a m i a g racilis M i c h a e l s e n , 1892:258, figs. Cl-2 B e n h a m i a p a l l i d a M i c h a e l sen, 1892:258, figs. B l - 2 . B e n h a m i a sp. Horst, 1899:27, figs. 1-3.

D i c h o g a s t e r g r acilis\ M i chaelsen, 1900:350; 1907:13; 1910:

(3)

O l i g o c h a e t a de Mato Groeso 191

1; 1911:32; 1913a:147; 1916:19; 1922:18; 1928:8; 1935:54;

C o g n e t t i , 1908:83.

D i o h o g a s t e r p a l l i d a ; M i c h a e l s e n , 1900:353.

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e A, 1 cli telad o (ZU-744). L o c a lidad e J, 1 c l i t e l a d o (ZU-743).

D e s c r i ç ã o -_Nã o o b s t a n t e t e r sido e n c o n t r a d a varias vezes, a e s p e c i e e s t á i n s u f i c i e n t e m e n t e de s c r i t a e figurada e p e r t e n ­ ce a um dos gê n e r o s de O l i g o c h a e t a mais rico e m e s p é c i e s , d a í ser n e c e s s á r i o d e s c r e v e r o me u material.

C o m p r i m e n t o 25 - 40 mm. D i â m e t r o na r e g i ã o m é d i a 1,0 1,2 mm. N u m e r o ^ d e s e g m e n tos 109-124. P i g m e n t o falta. Prostô- mio i r r e c o n h e c í v e l , i n v a g i n a d o c o m p a rt e do peristômio. S u l ­ co 1/2 mal p e rc e p t í v e l . Cerdas d ispos tas em 8 séries longi tu dinais r e g u l a re s a p a r t i r de II, as de XVII e XIX t r a n s f o r - ma m - s e e m genitais, f a l t a m em XVIII. N a r e gião m é d i a do c o r ­ po, s e g m e n t o s X XX -XL, aa : ab : bo : ad : dd = 6,5 : 1,0 : 5,0 : 1,0 : 47,5. As cerdas comuns são s igmoides^ c om l i g e i ­ ro e s p e s s a m e n t o s u b m e d i a n o e ãpice liso. N a regi ã o m é d i a ^ do corpo o c o m p r i m e n t o das cerdas v a r ia de 141-16 8 ^im, em m é d i a 160 ;um. C l i t e l o em X I I I -XX I (= 9), túrgido, sulcos interseg - mentares i r r e c o n h e c í v e i s js. cor a m a r e l a como a do n9 260 de Sêguy (1936) 0 c l i t e l o é a n e l a r em XIII, p a r a trãs t e m f o r ­ ma de s e l a c om li m i t e i n f e r i o r p o u c o l a t eral â linha das cer das b (Fig. 1). Poros p ro s t ã t i c o s pares no e q u a d o r de XVII e XIX, e m lin h a c o m ab. Cada p oro es t á a s s o c i a d o com um a p a p i ­ la ci rcular, p e q u e n a , que c o n t é m u m p a r de cerdas genitai s 0s poros de c ad a lado s ã o^ u n i d o s p o r u m sulco s e m i n a l d e l g a ­ do e a r q u e a d o e m d i r e ç ã o â linha m é d i a ^ v e n t r a l , mais em XVIII. A é r e a ao r e d o r dos poros p r o s t ã t i c o s e dos sulcos se minais é túrgida, e s b r a n q u i ç a d a e c o n f l u e n t e n a l i nha m é d i a ventral, o r i g i n a n d o u m campo g e n i t a l m a s c u l i n o em forma de haltere. U m a p a p i l a o v é i d e o c upa t o d a a face v e n t r a l de XIV, t r a n s p o r t a n d o m e d i a n a m e n t e o p a r de poros femininos n a linha ab. Dois pares de p o r o s ^ d e e s p e r m a t e c a s ab r e m - s e em ab 7/8 e 8/9, t ê m m a r g e m p o u c o t ú m i d a de c or b r a n c a leitosa.

0 p r i m e i r o septo ê o 7/8; os 9/ 1 0 - 1 2 / 1 3 são e s p essos e m u s c u l o s os , os d emais são frágeis. Duas m o e l a s v o l umosas e de p a r e de f o r t e m e n t e m u s c u l a r f u n d em-s e entre si a n t e r i o r m e n te ao se p to 7/8 Três pare s de g l â n d u l a s calcíferas s i t u a m - se e m X V - X V I I i elas t o r n a m - s e m a i ores de diante p a r a trás; o p r i m e i r o p a r e p e q u e n o e a r r e d o n d a d o e o t e r c e i r o g r a n d e e reniforme. 0 i n t e s t i n o i n i c i a - s e em XVIII. Cecos inte s t i n a i s faltam. 0 t i f l o s o l e é u ma l â m i n a ond ulada, tão a lta q u a n t o a metade do d i â m e t r o inte s tinal . Co raç ões si t u a m - s e e m VIII XII, os de VIII e IX são delgados , os de X e XI são 2 vezes mais v o l u m o s o s e os de XII e s t ã o b a s t a n t e dilatados p e l o acú mu l o de sangue, a t i n g i n d o volu me igual ao do vaso dorsal. De XV ou XXI p a r a trãs h ã 4 pares de ne f r í d i o s disc o i d a i s o u g r o s s e i r a m e n t e q u a d r a n g u l a r e s p o r segmento, os çares dor sal e ve n t r a l são os m enores. P a r a a fren te os nef r í d i o s são p e ­ quenos, s e m d e p o s i t o de gordura.

Dois pares de t e s t í c u l o s e de funis semin a i s e n c o n t r a m - se livres em X e XI. V e s í c u l a s sem inais faltam. Dois pa res

(4)

E s t a m p a 1

D i c h o g a s t e r graoilis

Fig. i - face v e n t r a l dos se gment os XII-XXII;

Fig. 2 - e s p e r m a t e c a, p r e p a r a ç ã o g li cerinica;

Fig. 3 - dupla de cerdas genita is de um exemplar;

Fig. 4 - ãpice das mesmas;

Fig. 5 - dupla de cerdas g enita is de o u tro e x e m p l a r Fig. 6 - ápice das mesmas;

Fig. 7 - próstata.

(5)

O l i g o a h a e t a de Mato Grosso 193

(6)

de__próstatas r e s t r i n g e m - s e aos s egmen tos XVII e XIX. E m cada p r ó s t a t a (Fig. 7),^o duto é m u s c u l o s o e curvo e m U, seu c o m ­ p r i m e n t o e q u iv a l e à m e t ad e do c o m p r i m e n t o da p a rte g l andu lar. E s t a e larga e de s upe rfíci e lobulada. J u n t o aos dutos p r o s t ã t i c o s e s t a o os folículos das cerdas genitais. E m cada tufo há 2 cerdas ma d u r a s que d i f e r e m pe l o t a m anho e or a mais o r a men os p e l a forma (Figs. 3-6)._As m a i ores a t i n g e m 356-419 p m de c o m p r i m e n t o e 9-10 ;jm no di â m e t r o p r o x i m a l . ^ Seu 1/5 d is t a i e o r n a m e n t a d o c o m enta lhe s ab ertos p a r a o ápice e de m a r g e m p o s t e r i o r serr i l h ada , a e x t r e m i d a d e apic a l forma pe - q u e n o cotovelo. As cerdas m e n ores m e d e m 322-373 ^um de compri m e n t o e 6-8 ^um de d i â m e t r o basal. A o r n a m e n t a ç ã o ê s e m e l h a n ­ te â das maiore s , p o r é m mais tenue, o ápice afilado ter mina e m p e q u e n o n ó d u l o ^ a l g o lateral.

U m p a r de o v ários f labelares e de funis femininos encon tra - se v e n t r a l m e n t e em XIII e um p a r de ovisacos cheios de o vos e m XIV .j l ã t e r o - d o r s a l m e n t e ao esôfago. As espermatecas (Fig. 2) t e m duto m u s c u l a r , curto e amp ola grande, dividida e m 2 câmaras. Da m e t a d e b a sa l da c â m a ra^ectal p a rte um diver tíc u l o longo e curvo que t e r m i n a n u ma câmara p e q u e n a e ar - redon d a d a, c h e i a de e s p erma t o z ó i d e s . E m uma e s p e r m a t e c a a câ m a r a e c t a l c o n t e m uma e s t r u t u r a em forma de balão, de parede b r i l h a n te , p r o v a v e l m e n t e um e s p e r m a t ó f o r o .

D i s t r i b u i ç ã o - E s p é c i e p e r e g r i n a de vas ta distr i b u i ç ã o na Ã- fri c a e América. N a Á f r i c a foi a s s i n a l a d a em Sierra Leone , L i b é r i a (Michaelsen, 1922), Togo, N i g é r i a (Michaelsen, 1892;

1913a), Ilha A n n o b o n (Cognetti, 1908), Gabão, Congo, Zaire (Michaelsen, 1935), T a n z a n i a (Michaelsen, 1910; 1911) e Etió p i a (Michaelsen, 1907) D i c h o g a s t e r graailis var. metand ra O modeo, 1973, com um ún i co p ar de sacos testi c u l a r e s em XI e u m p a r de vesíc u l a s semin ais e m XII, foi d e s crita da Angola.

N a A m é r i c a a e s p é c i e foi a s s i n a l a d a nas Antilhas: Ilha Saint B a r t h e l e m y (Michaelsen, 1916), no Suri n a m e : P a r a m a r ib o ( H o r s t , 1899) e no Brasil: A m a z o n a s ( Michaelsen, 1928) e Mato Gros - so.

Dich.oga.8ter m o d i g l i a n i i (Rosa, 1896)

B e n h a m i a mo d i g l i a n i i Rosa, 1896:510, est. 1, figs. la-b.

D i c h o g a s t e r m o d i g l i a n i i ; Righi et all.l9 78:38 (bibliografia);

Righi, 1980.

M a t e r i a l - L oc a l i d a d e A, 7 c li telad os e 4 jovens (ZU-745) D i c h o g a s t e r saliens (Beddard, 1892)

M i c r o d r i l u s saliens Beddard, 1982:683, est. 46, f i g s v 8,13.

D i c h o g a 8 t e r s a l i e n s ; Righi et ali. 1978: 39 (bibliografia) ; 1980; 198 4: 19.

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e E, 5 clitelad os (ZU-740). L o c a l i d a d e J, 14 clit el a d os e 17 m a d uros a c l i t el ados (ZU-742)

(7)

O l i g o a h a e t a de Mat o Grosso 195

O c n e r o d r i l i d a e

E u k e r r i a e is e n i a n a (Rosa, 1895) K e r r i a e i s e n i a n a Rosa, 1895:2.

E u k e r r i a e i s e n i a n a ; Righi, 1980 (bibliografia).

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e B, 1 c litelado, 1 m a duro a c l i t e l a d o e 1 j o v e m (Z U - 7 4 6 ) L o c a l i d a d e E, 2 clitelados (ZU-739).

G o r d i o d r i l u 8 habessi nus M i c h a elsen, 1913

G o r d i o d r i l u s h a b e s s i n u s M i c h a e l s e n , 1913b: 5, fig. 2, est.

II, figs. 30-31; 1915:218; Righi, 1980, figs. 30-31.

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e B, 2 cli tel ados (ZU-736) B e l l a d r i l u s (B.) a r u a t sp. n.

(Figs. 8-9)

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e E, 1 c l i t e l a d o (ZU-742)

D e s c r i ç ã o - C o m p r i m e n t o 19 mm. D i â m e t r o na r e gião m é d i a do corpo 840 /um. P i g m e n t o falta. N u m e r o de segmentos 84. P r ost ô mio e p i l o b o aberto. Cerda s d i s p ost as em 4 pares de séries lon g i t u di n a i s r e g u l a r e s a p a r t i r de II. As cerdas b de XVII estao d e s l o c a d a s m e d i a l m e n t e , sa in d o lado a lado c om as c e r ­ das a. E m XV II I f a l t a m as cerdas b e só é visível a c e rda a esquerda. As cerdas são sig móides, alongadas, c o m p r i m e n t o 119 -129 ;um, n ó d u l o n o t e r ç o distai, ápice u n i c ú s p i d e e p o rçã o subap ic a l c o m al g u m a s c i c a tri zes semi l u n a r e s rasas, de m a r - gem l i s a ou c r e n u l a d a e ab ertas p a r a o ápice. N a r e gião mé - dia do corpo, s e g m e n t o s XXX-XL, as relações entre as cerdas são aa : ab : bo : od : dd = 5,0 : 1,0 : 5,5 : 1,0 : 15,3 0 c l i t e lo o c u p a os s e gment os 1/2 X I I I - X X (= 7 1/2), t e m cor a m a r e l a a l a r a n j a d a s e m e l h a n t e ao n? 199 de Séguy (1936) e forma de s e l a c om limite i n f e r i o r na linha das cerdas b. U m p a r de poros p r o s t ã t i c o s sit ua - s e no e q u a d o r de XVII, p o uco lateral â l i n h a de b, em l i g e i r a d e p r e s s ã o no ápice de p a p i ­ las a r r e d o n d a d a s . 0 p a r de poros m a s c u l i n o s s i t ua-se no equa dor de XVIII, n a l i n h a b. U n i n d o os poros m a s c u l i n o e p r o s t a ticos de c a d a lado h á um sulco s e m i nal e s t r e i t o e p r o f u n d o com a fo r m a da l e t r a ^ L i n v e r t i d a (Fig. 8) A á r e a m a r g i n a l dos sulcos s e m i n a i s é tu mefat a, e s t e n d e - s e p o r 2/3 de XVIII e c o n t i n u a ao r e d o r de c ad a p a p i l a pros t á t i c a , o c u p a n d o t o d a a e x t e n s ã o de XVII.

Os septos 6 / 7 -8/9 são b a s t a n t e espessos e musc u l o s o s , o 9/10 p o u c o m e n o s e os demais são delgados Gl â n d u l a s septais e n c o n t r a m - s e até VIII. U m a m o e l a b e m d i f e r enciada, em forma de c i l i n d r o la r g o e m u s c u l o s o si t u a - s e em VII. U m p a r de g l â n d u l a s c a l c í f e r a s a r r e d o n d a d a s a b r e-se ve n t r a l e p o s t e r i ­ o r m e n t e no e s ô f a g o e m IX. A t r a n s i ç ã o e s ô f a g o - i n t e s t i n o si- t u a - s e e m XIII. T i f l o s o l e e cecos i nte s t i n a i s faltam. Cor a - ções v o l u m o s o s e n c o n t r a m - s e e m X e XI. E m cada se g m e n t o há

(8)

E s t a m p a 2

B e l l a d r il u s (B.) arua

Fig. 8 - face v e n t r a l dos segmentos XV-XX;

Fig. 9 - esp e rm a t e c a , p r e p a r a ç ã o glicerínica;

Rh i n o d r i lu s torquemadai:

F i g . 10 - face v e n t r a l dos segmentos XV-XXX;

F i g . 11 - g l â n du l a calcífera;

F i g . 12 - es permateca;

F i g . 13 - po r ç ã o ent a l da espe rmate ca, p r e p a r a ç ã o glicerínica.

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O li g o c h a e t a de Mato Grosso 197

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um p a r de n e f r íd i o s a v e s i c u l a d o s , n e f r i d i ó p o r o s nlo foram vistos. U m p a r de t e s t í cul os e de funis seminais e n c o n t r a m - se livres na cavid a d e de X. U m p a r de ves í c u l a s ^ seminais g ra n d e s e l o b u l a d a s ^ s i t u a - s e em X I . 0 p a r de pró s t a t a s t u b u ­ lares de XVII faz varias alças sob o in t e s t i n o até o s e g m e n ­ to XXIV E m cada p r ó s t a t a o duto é tão longo q u a n t o 2 segmen t o s , n ã o a p r e s e n t a d i l a t a ção ectal e seu diâmetro equivale â m e t a d e do d i â m e t r o da p a rte glandular. U m p a r de ovários pren de-se v en tral e p o s t e r i o r m e n t e em 12/13, t e m ^ f o r m a de lâmina lar g a c o m os óvu l o s a m a d u r e c e n d o em d i r eção â m a r g e m posteri^

or. U m p a r de e s p e r m a t e c a s s a l i ent a-s e na cavidade do corpo e m IX e ab re - se por poros i ncons píc uos e m 8/9, na linha das cerdas c. E m cad a e s p e r m a t e c a (Fig. 9) a a m pola é ovóide e o duto mais es treito, cerca de 1,5 vezes mais longo que a ampo la e d o b r a d o _ e m cotovelo. 0 l u m em do duto é delgado, dilatan do-se numa c â m a r a na re giã o do cotovelo. 0 terço ectal do dü to ê e n v o l v i d o p o r e s p e s s a cama da muscular.

C o n s i d e r a ç õ e s - B e l l a d r i l u s (B.) arua a p r o x ima-se de B. (B.) jimi Righi, 1980, d i s t i n g u i n d o - s e pela forma do campo geni - tal m a s c u l i n o e das espermatec as. O^nome da nova espécie é o de uma t r i bo i n d í g e n a do Rio G u a p o r é (Mato Grosso)

N e m a t o g e n i a lacuum (Beddard, 1893)

P y g m a e o d r i l u s lacuum Beddard, 1893:259, est. 26, figs. 13-16.

O c n e r o d r i l u s (Nematogenia) lacuum var. pana m a e n s i s E i se n , 1900: 127, est. 9, figs. 55-65 , 67 , est. 11, figs. 11*+ - 116.

N e m a t o g e n i a l a cu u m ; J a m ies on, 1966:95, figs. 1-3 (bibliogr a­

fia, d es c rição, distribuição).

Ne m a t o g e n i a p a n a m a e n s i s ; Gates, 1962:257, figs. A - B (biblio­

grafia, de s c rição, distr i buiçã o); 1972:272; 1979:163) M a t e r i a l - L oc a li d a d e B, 14 c l i t e l a d o s , 5 maduros aclitela - dos e 26 jovens (ZU-747). L o c a li dad e D, 13 clitelados, 52 ma duros a c l i te l ad o s e 22 jovens (ZU-748) Loc a l i d a d e E, 2 c li­

t elados, 12 ma d u r o s a c l itelados e 11 jovens (ZU-749).

C o ns i d e r a ç õ e s - E s p écie p e r e g r i n a p a n t r opical, ba s t a n t e vari ãvel. E m m e u ma t e r i a l o cl itelo si tua-s e e m XIII, XIV - XXV (= 11, 12). 0 p a r de canais def erentes não a p r e s e n t a espes - sarnento ectal. E m cortes e em p r e p a rações glic e r í n i c a s v e r i ­ fica-se ^ue cada canal deferente co nto rna later a l m e n t e o d u ­ to da p r ó s t a t a c o r r e s p o n dente e a bre-se p o s t e r i o r m e n t e a e s ­ te, ambos no i n t e r i o r de u ma r e e n t r â n c i a p o u c o profunda, que se abre na su p e r f í c i e p or uma fenda t r a n s v e r s a l de m a r g e m tú mida. 0 p a r de fendas t ra nsv ersai s situa-se em afc, no e q u a - dor de XVII, cada no apice de uma p a p i l a o v a l a d a e p ode c o n ­ t i n u a r - s e l a t e r a l m e n t e po r d elgado sulco que atinge até a li nha c. 0 p a r e d e poros femininos locali za-se em XIV, p o u c o an t e r i o r m e n t e âs cerdas b. Meus animais a p r e s e n t a m c aracter es i nt e r m e d i á r i o s entre lacuum e p a n a m a e n s i s > j u s t i f i c a n d o in - t e r p r e t a r a u l t i m a como j o v em sinônimo.

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O li g o a h a e t a de Mato Grosso 199

G l o s s o s c o l e c i d a e G o i a s c o l e x pepus Righi, 1972 G o i a s c o l e x pep u s Righi, 1972:153, figs. 4-6.

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e G, 2 maduros aclitelados e 7 jovens (ZU -720)-

C o n s i d e r a ç õ e s - A d e s c r i ç ã o o r i g i n a l bas e o u - s e em 1 e x e mp lar cl i t e l a d g da r e g i ã o do Rio Araguai a, M at o Grosso, a p r o xim ada mente 13 21'S - 50°48'W. A c r e s c e n t o as o b s e rvações efetuadas nos a n im a is da p r e s e n t e coleção.

Nos 2 a n imais ma dur os as cerdas ventrais de X VII -XVII I e X X -XXV são e n v o l v i d a s p o r áreas d i f erenciadas estrei tas e comuns a cada du p l a de cerdas. N ã o há áreas g l a n dulares nos septos. Três pares de g l â nd ulas calc íferas pir i f o r m e s abrem- se dorso l a t e r a l m e n t e no es ô f a g o em VII-IX. As glândul as são a p r o x i m a d a m e n t e do m e s m o tamanho, mas os dutos t o r n a m - se mais longos e finos do p r i m e i r o ao t e r ceiro par. A e s t r u t u r a das glând u l as e t u b u l a r dicot ômi ca, com túbulos mais largos na face o p o s t a ao esôfago. 0 i n t e s t i n o dilata-se b r u s c a m e n t e em 1/2 XXIV. 0 t i f l o s o l e ini c i a - s e em XXV e t e m a forma de uma lâ m in a mais a l t a do que o di â m e t r o i n t e s t i n a l e d o b r ada em S. Cecos i n t e s t i n a i s faltam. 0 vaso dorsal simples liga - se ao vaso v e n t r a l p o r 3 pares de delgados corações laterais em VII-IX. 0 vaso s u p r a - e s o f á g i c o e s t e n d e - s e de VII-XI e c o ­ m u n i c a- s e com o vas o v e n tra l p o r 2 pares de volumosos cora - ções l ã t e r o - i n t e s t i n a is em X e XI. U m a es p e s s a e larga faixa gla n d u l a r e s b r a n q u i ç a d a s i t ua -se en tre a p a r e d e do corp o e a cadeia n e r v o s a e m X V I -X XVI, r e c o b r i n d o as câmaras c o p u l a t ô - rias. As câ maras c o p u l a t ô r i a s p r e n d e m - s e v e n t r a l m e n t e em 1/2 XIX-XX, são a r r e d o n d a d a s e c om a m p l a cavidade central medial^

mente i nt e r c om u n i c a n t e .

R h i n o d r i l u s t o r q u e m a d a i , sp. n.

(Figs. 10-14)

M at e r i a l - L o c a l i d a d e B, 3 c l i t elad os f r a g m e ntados, 2 m a d u - ros a c l i t e la do s e 2 casulos (ZU-719A-B) L o c a lidade G, 2 cli_

telados f r a g m e n ta d o s , 2 m a d u ros a c l i t e lados, 6 jovens e 2 ca sulos (ZU-718A-B). L o c a l i d a d e H, 2 clitelados (1 f r a g me nta - do) e 2 jovens (ZU-717). Loca l i d a d e I, 10 clitelados (8 fra g me n tados), 3 ma d u r o s a c l i t ela dos , 4 jovens e 2 casulos (ZU- 716A-C)

D e s c r i ç ã o - C o m p r i m e n t o 260-270 mm. D i â m e t r o p r e c l i t e l a r 7- 7,5 mm, c l i t e l a r 12-13 mm, m e d i a n o 8,5-9 mm, p o s t e r i o r 6 - 7 mm. N u m e r o de s e g m e n t o s ^260-294. C o r dors a l verde e s c u r a s e ­ m e l h a n t e ao n? 314 de Seguy (1936), ventre verde a m a r e l a d o como o n? 222, face vent ral de V I I - I X e do clitelo e s b r anqu i çadas. P r o s t ô m i o e s e g m ento s I-II i n v a g i n a d o s , III com n u m e ­ rosos s ulcos l o n g i t u d i n a i s em toda a superfície, IV-X, XI de s u p e r f í c i e lisa, os d emais em geral bianelares. Cerdas dis -

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po s t a s e m 4 pares de series longitu din ais r e g u lares, as ven- tra i s i n i c i a m- s e e m IV-VI e as laterais em XIV-XVI. As cer - das a e b de XX - X X I I estão de sloca das la teralmente. As r e l a ­ ções ent re as cerdas n a r e g i ã o m é d i a do corpo de 4 e x empl a - res e s t ã o na T a b e l a 1. As cerdas n ormais são s i g m õ i d e s , com n ó d u l o b e m d i f e r e n c i a d o e p 1/3 a p i cal o r n a m e n t a d o p o r H^sé­

ries a l t e r n a s _ de e s c a va çõe s s emici r c u l a r e s largas,^o n ú m e ­ ro de e sc a v a ç õ e s p o r séri e varia de 5-7 N a r e g i ã o m é d i a do cor p o o c o m p r i m e n t o das cerdas a e b v a ria de 8 35-9 51 jum,^em m e d i a 8 81 ^um e das cerdas o e d varia de 591-759 /im, em mé - dia 678 ^um. As cerdas ventrais de VII- VIII e X I X - X X I I 't r a n s ­ f o r m a m - s e e m genitais. Elas são retas na m a i o r parte e cur - vas n a e x t r e m i d a d e proxi mal, seus 4 / 5 ^distais a p r e s e n t a m e s ­ cavações s e mi l un a r e s d i spo stas e m 4 séries alternas. E m VII- IX o c o m p r i m e n t o das cerdas gen itais varia de 1,9-2,3 mm e o n ú m e r o de e s c a va ç õ e s p o r série é 24-28. E m XIX-XXII o compri m e n t o das cerdas é 2,9-3,3 m m e o n ú m e r o de escavações por série 31-34. Nos a n i m a i s m a d uro s a face v e n tral de VII-IX , 1/2 X é túrgida. 0 c l i t e l o o c u p a os segmentos XVII-XXV, XXVI (= 9, 10), t e m for m a de sela c om limite i n f e r i o r p o uco acima da linha b e mai s e s p e s s o e m XIX, XX-XXII, XXIII (Fig. 10) . R e e n t r â n c i a s p r of u n d a s e n c o n t r a m - s e l a t e ralmente â linha b e m XX-XXI I , separ a d a s entre si p o r saliências o b l í quas, p e r ­ c orri d a s p o r p r e g a s lo n g itu din ais, d isp ostas nos 2 lados dos sulcos i n t e r s e g m e n t a r e s 20/21 e 21/22, mais largas na metade p o s t e r i o r de XX e XXI. Papi las o v a lad as c o n t e m as cerdas a e b de XVII-XIX. À r e a s c i rcula res d i f e r e n ciadas, pouco s a l i e n ­ tes, c i r c u n d a m c a d a c e r d a ventr al de XX-XXII e cada dupla em VII-VIII.

T a b e l a 1 - Rh i n o d r i l u s t o r q u e m a d a i t re laç õ e s entre as cerdas dos segm e nt o s X L - L e m 4 e x e m pla res da Loc a l i d a d e I.

E x e m p l a r aa ab bo od dd

A 8,66 : 1,00 11,66 : 0,66 : 23,16

B 9,00 : 1,00 10,50 : 0,66 : 23,83

C 7,71 : 1,00 8,85 : 0,64 : 19,00

9 ,40 : 1,00 11,40 : 0,70 : 25,40

M é d i a 8,69 : 1,00 10 ,60 : 0,66 : 22 ,84

Os septos a p a r t i r de 6/7 t ê m a forma de longos cones i n t e r p e n e t r a d o s , que se t o r n a m s u c e s s i v a m e n t e menos distendi dos p a r a trãs e pl a n o s a p a r t i r de 18/19. Os septos de 18/19 p ar a trãs são delgados e semelha nte s entre si, p a r a diante t o r n a m - se p o u c o mais e s pess os e m usculosos. A v o l u m o s a m a s s a f a r í n g e a a tinge até o e s p a ç o cor re s p o n d e n t e ao s e g m e n t o VII externo. Se g ue - se o v o l u m o s o es ôfago a n t e r i o r que se abre nu ma m o e l a a r r e d o n d a d a e m u i t o m u s c u l o s a em VI que, d e vido a forma dos septos, c o r r e sp ond e e x t e r n a m e n t e aos segmentos XI- XII. 0 e s ô f a g o p o s t e r i o r é del gado e c o m u nica-se c o m o v o l u ­ mos o i n t e s t i n o e m XXVII. Três pares de glândulas calcíferas a b r e m - s e d o r s o - l a t e r a l m e n t e no e s ô fag o em VII-IX. As g l â n d u ­ las (Fig. 11) são s e m e l h ante s entre si, piriformes, com dimi

(13)

O l i g o c h a e t a de Mato Grosso 201

n u t o a p ê n d i c e l o b u l a r ental e de est r u t u r a t u b u l a r p a n i c ula- da. Os t u b u l o s glan d u l a r es são largos e c o n t ê m cristais de ca l c a r i o a c um u l a d o s na m e ta de ental das glândulas. 0 t i f l oso le i n i c i a - s e c om o i n t e st ino em XXVII e t e m a forma de uma la m i n a mai s a l t a que o diâm etr o i n t e stinal e d o b rada em S.

Cecos i n t e s t i n a i s faltam. Pares de m a s s a glandulares arredon dadas e v o l um o sa s p r e n d e m - s e na par e d e ventral do corpo e sa l i en t a m -s e de c a d a _ l a d o do e s ôf ago em XIX-XXII. Quatro pares de v o l u m o s o s coraç õ e s i n t e s tinai s situ am-se em X-XIII e 3 pa res de delgad o s corações laterais em VII-IX. E m cada s e g m e n ­ to h a u m p a r de h o l o n e f r í d i o s v esiculados com nefri d i o p o r o s em od o u d. Dois pares de testíc ulos e de funis seminais m u £ to p r e g u e a d o s e de c or b r a n c a br i l h a n t e s i t u am-se e m X e XI, no i n t e r i o r de sacos t e s t i c u l a r e s . Os sacos t e s t i culares s i ­ métricos f u n d e m - s e v e n tral e dor salme nte , os de XI e n v o l v e m as ve s í cu l a s seminais desse segmento. Dois pares de v e sícu - las s e m i n ai s qu a s e r e t a n g u l a r e s e n c o n t r a m - s e em XI e XII. Um p a r de ová r i o s e de funis femininos sit uam-se em X I I i ,mas, de vido a for m a c ô n i c a dos s e p t o s , c o r r e s p o n d e m exter n a m e n t e ao segme n t o XVI, de m o d o que os ovidu tos curtos abrem-se em XVII, p o u c o atrás das cerdas b. Cada ov ário t em a forma de uma l â mi na la rg a e dobrada, com os ovos a m a d u r e c e n d o em dire ção â m a r g e m livre s e g u n d o faixas nítidas. Dois pares de p o ­ ros de e s p e r m a t e c a s c r a te r i f o r m e s salie n t a m - s e na r e g i ã o p o £ te ri o r de VII e VIII, n a linha dos n e fridioporos. E m cada e £ p e r m a t e c a (Fig. 12) a r e g i ã o de ad esão p a r i e t a l á larga, s e ­ gue-se u m "duto" curto, ret o ou curvo e um a "ampola" a l a r g a ­ da. As e s p e r m a t e c a s são e s t r utu ras co mpactas, de p a rede m u s ­ c u lo s a , _ m ai s e s p e s s a no "duto". A cavidade do "duto" e da am pola" n ã o e s imples, mas fo r m a d a p o r um si s t e m a c o m plexo de câmaras i n t e r c o m u n i c a n t e s (Fig. 13), mais numerosas n a "ampo la" As câmaras n ã o se s a l i e n t a m na s u p e rfície e e s tão che - ias de e s p e r m a t o z ó i d e s e n o v e l a d o s .

Casulos - Os ca s ulos são ovóides, c om o m a i o r d i â m e t r o p o uco ob l í q u o e m r e l a ç ã o â l i nha que une os poios (Fig. 14). Nos 6 casulos o b s e r va d o s , todos s e m e m b r iões dif e r e n c i a d o s , as mai ores m e d i d a s são s e m e l h ant es, em m é d i a 11,5 x 10,0 mm.

C o n s i d e r a ç õ e s - R. t o r q ue madai per t e n c e ao g r upo f o r mado p o r R. appuni ( Michaelsen, 1892), R. si eve rsi ( M i c h a e l s e n , 1 8 9 5 )e R. romani M i c h a e l s e n , 1928) As 2 p r i m e i r a s e s p écies são co­

nh e c i d a s da Venezuela: P u e r t o C a b e l l o e a t e r c e i r a do Brasil, Am azonas: e n tr e S. Fe l i p e e S. G a b r i e l no curso s u p e r i o r do

Rio Negro. A n o v a e s p é c i e d i s t i n g u e - s e das demais p e l a o r g a ­ ni z a ç ã o das e s p e r m a t e c a s , o r n a m e n t a ç ã o das cerdas g e n itais e p r e s e n ç a d e ^ a p e n d i c e nas g l â n dul as calcíferas. 0 nome da n o ­ va e s p e c i e é uma h o m e n a g e m ao M.Sc. R a f ael A n g e l T o r q u e m a d a G u e r r a p e l o s e u i n e s t i m á v e l a u x í lio na c o l e t a dos animais.

O p i s t h o d r i l u s borell ii borell ii Rosa, 1895

O p i s t h o d r i l u s b o r e l l i i Rosa, 1895:2; 1896:130, figs. 9-12;Mi c h a e l s en , 1918:237; S tephe nso n, 1931:318; Righi, 1972:161.

(14)

E s t a m p a 3

R h i n o d r i lu s torquemadai Fig. 14 - casulo.

O p i s t h o d r i l u s adneae

Fig. 15 - face v e ntral dos segmentos XXIII-XXX;

Fig. 16 - g l â nd u l a calclfera;

Fig. 17 - e s p e r m a t e c a de 6/7, p r e p a r a ç ã o glicerínica;

Fig. 18 - ide m de 7/8.

Glos s o dr i l us tocanti n e ns is pola

Fig. 19 - face ventral dos segmentos XV-XXIII;

Fig. 20 - face ventral dos segmentos X VI-XXI de outro e x e m ­ plar;

Fig. 21 - e s p e r m a t e c a de 8/9; p r e p a r a ç ã o glicerínica;

Fig. 22 - casulo.

(15)

O li g o o h a e t a de Mat o Grosso 203

(16)

O p i s t h o d r i l u s b o r e l l i i b o r e l l i i ; Righi, 1980 , figs. 41-43.

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e B, 2 c l i t e lad os e 4 jovens ( ZU -7 33).Lo c a l i d a d e C, 4 c l i t e l a d o s (1 fragment ado ) e 1 m a d u r o a c l it ela do ( Z U - 7 3 0 ) -

C o n s i d e r a ç õ e s A d i s t r i b u i ç ã o das papilas genitais é v a r i á ­ vel n a s u b e s p é c i e e o m a t e r i a l a g o r a e s t u d a d o a s s e m elha- se ao de C u i a b á (Righi, 1980). Papila s genit a i s p reclitela res e n v o l v e m as d uplas de cerdas ab de IX-X (3 exemplares), X- XI (1), IX-X e od de IX (2), pa p i l a s f a l t a m (1). Papilas p o s c l i t e l a r e s f a l t a m e m todos os exemplares.

0 p i 8 t h o d r i l u s a d n e a e , sp. n.

(Figs. 15-18)

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e B, 6 clite lad os e 11 jovens (ZU-734) D e s c r i ç ã o - C o m p r i m e n t o 42-56 mm. D i â m e t r o p r e c l i t e l a r 1,6- 1,8 mm, c l i t e l a r 1,5-1,7 mm, na re gi ã o m é d i a do corpo 1,4 - 1,6 mm, n a r e g i ã o p o s t e r i o r 1,1-1,2 mm. P i g m e n t o falta. Nume ro de s e g m e n t os 134-143. P r o s t ô m i o curto, i n v a g i n a d o junta - me n t e com a p a r t e a n t e r i o r do s e g m e n t o I. A sup e r f í c i e e x p o£

ta de I é p e r c o r r i d a p o r nu m e r o s o s sulcos l o ngitudinais p o u ­ co pr o f un d os . U m p r o f u n d o sulco l o n g i tudinal, m e d i a n o e d or­

sal p e r c o r r e I e II. As cerdas d is p o e m - s e em 4 pares de sé - ries l o n g i t u d i n a i s r e g u la res a p a r t i r de II. Elas t ê m forma de S alongado, com n ó d u l o mal d i f e r e n c i a d o no iníc i o do_ter- ço distai, a p o r ç ã o a p i c al é lisa e unicúspide. Na r e g i ã o mé dia do corpo o c o m p r i m e n t o das cerdas varia de 6 7-10 3 ^am, em m é d i a 8 4 jim. N a r e g i ã o dos segmentos L-LX a r e l ação entre as cerdas é aa : a b j ba : od :^dd = 14,5 : 1,00 : 14,2 : 0,7 : 43,0. 0 cl i te l o é anelar, túrgido, com sulcos i n tersegme nta- res ní t i d o s e si t u a d o e m X V-XXI II (=9). Dois e xemplares c l i ­ te l a do s a p r e s e n t a m u m p a r de traves p ube rtais em 1/2 XXVII - XXIX. As traves são e s p e ssas, r e t a n gulares, c om m a r g e m pouco c r e n u l a d a e s u p e r f í c i e p l a n a com área central e s c u r a (Fig.15) Q u a t r o ex e m pl a re s clit e lad os não a p r e s e n t a m traves pubertais.

Os septos 6/7-1 0 / 1 1 são cônicos, longos e i n t e r p e n e t r a dos, os demais são planos. 0 septo 6/7 é tenue e de d i f ícil r e c o n h e ci m en t o , os segu int es e s p e s s a m - s e s u c e s s i v a m e n t e até 10/11, 12/13, os demais são delgados e frágeis. U m a m o e l a ci líndrica, v ol u m o s a e m u i t o m u s c u l o s a l o c a liza-se e m V I , _ mas c o rr e s p o n d e p a r i e t a l m e n t e aos segment os VII-IX, X. 0 e s ô fago a p r e s e n t a- s e m u i t o d i l a t a d o e cheio de t e r r a na p a r t e imedia t a m e n t e a n t e r i o r ã m o e l a e d o r s a lment e em VII. Três pares de g l ân d u l a s c a lcíferas de tamanh o, forma e e s t r u t u r a s e m e l h a n ­ tes s i t u a m- s e em V I I - I X , _ a b r i n d o - s e ve nt r a l m e n t e no esôfago.

As g l â n d u la s (Fig. 16) t ê m forma de banana, co m a p ê n d i c e t e r m i n a i g rande e de s u p e r f í c i e nodular. Sua e s t r u t u r a é t u b u - lar dicot ô mic a ^ o d i â m e t r o dos túbu los é m e n o r na p a rte v o l ­ t a d a p a r a o esofago. A t r a n s i ç ã o e s ó f a g o - i n t e s t i n o sit u a - s e e m XVII. 0 i n t e s t i n o d i l ata- se s u c e s siv amente de XVII- X X , on de a tinge o d i â m e t r o n o rma l posterior. Cecos i n t e stinais fal

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O l i g o a h a e t a de Mato Grosso 20 5

tam. 0 t i f l o s o l e d o r s a l i ni c i a - s e em XXIII, s u a ^ parte anteri^

or, e n r o l a d a , g r o j e t a - s e livre p ara a frente até a cavid ade de XX. P a r a tras o t i f l o s o l e a p r e s e n t a - s e como uma lâmina do b r a d a e m S, q u a s e tão alta q u a n t o o d i â m etro intest i n a l . D o i s pares de co ra ç õ e s l aterais volumos os situam-se em X e XI. Va s o ^ s u b n e u r a l p r esente. E m c ad a s e g me nto hã um p a r de ho l o n e - f n d i o s v e s i c u l a d o s , os n e f r i d i õ p o r o s são inte r s e g m e n t a r e s na l i n h a od.

Dois sacos t e s t i c u l a r e s v ent rais e m XI fundem-se entre si e e n v o l v e m a b a s e dos corações i n t e s tinais desse segm en - to. 0 p a r de v e s í c u l a s seminai s é tubular, c om constri çõe s nos sep to s e e s t e n d e - s e dos lados do e s ô f a g o até XIV, XV Ca da duto m a s c u l i n o , ch e i o de e s p e r m a t o z ó i d e s , corre sobre a pa re d e v e n t r o - l a t e r a l do corpo até 28/29, 1/2 XXIX, onde pene tra n a r e g i ã o da tra v e p u b e r t a l c o r r e s p o n d e n t e e se abre p e ­ lo p o r o m a s c u l i n o m i c r o s c ó p i c o . Dois par es de e s p e r mate cas dim i n u t a s a b r e m - s e e m 6/7 e 7/8 na linha das cerdas laterais.

Cada e s p e r m a t e c a , s a l i e n t e na cavid ade do corpo, é e n v o l v i d a p o r u m r e v e s t i m e n t o c o n j u n t i v o - m u s c u l a r i de m o d o que ex t e r n a ment e n ã o se d i s t i n g u e duto e ampola, so visíveis p o r t r a n s ­ parência. A a m p o l a e si mp les ou d i v i d i d a em 2 câmaras (Figs.

17-18), i n t e r n a m e n t e é r e v e s t i d a p o r u m e p i t é l i o alto e glan d u l a r que o b l i t e r a q u a s e toda s a cavidade. N ã o vi e s p e r m a t o ­ zóides nas e s p e r m a t e c a s .

C o n s i d e r a ç õ e s - Do g ê n e r o O p i s t h o d r i l u s Rosa, 1895 são conhe cidas 2 espécies: 0. b o r e l l i i , c o m 2 sub e s p é c i e s (0. borel - lii b o r e l l i i Rosa, 1895) e 0. b o r el lii tu b e r o u l i f e r u s Righi, 1980) e 0. r h o p a l o p e r a C o g ne tti, 1906. 0. adn eae d i s t i n g u e - se das o u t r a s 2 p e l a p o s i ç ã o do clitelo, das traves p u b e r tais, dos po r os m a s c u l i n o s e pel o n ú m e r o de e s p e r matecas. É i n t e r e s s a n t e n o t a r a a u s ê n c i a de tr aves p u b e r t a i s e m alguns animais c l i t e l a d o s de 0. ad nea e em c o n t r a s t e com as demais G l o s s o s c o l e c i d a e , o n d e as trav es p u b e r t a i s d i f e r e n c i a m - s e an tes do c l i t e l o d u r a n t e o p r o c e s s o de maturação.

P o n t o s o o l e x (P.) c o r e t h r u r u s (Müller, 1857) L u m b r i c u 8 a o r e t h r u r u s M ü l l e r , 1857:113.

P o n t o s o o l e x (P.) c o r e t h r u r u s ; Righi, 1982; 1984:20.

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e B, 20 c lit e l a d o s , 2 m a d uros a c l i t e l a - dos e 1 j o v e m (ZU-727). L o c a l i d a d e E, 39 c l i t elados, 1 j o ve m e 10 ca su l os ( ZU-724, 725) L o c a l i d a d e F, 9 clit e l a d o s e 1 c a s u l o (ZU-729). L o c a l i d a d e J, 21 clit e l a d o s , 7 jovens e 2 ca su l o s (ZU-726 , 728).

G l o 8 8 o d r i l u s t o o a n t i n e n s i s p o l a t subsp. n.

(Figs. 19-22)

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e F, 12 clit e l a d o s (5 f ragmentados) e 2 c a s u l o s (ZU-731) L o c a l i d a d e J, 1 cl itelado, 7 jovens e 4 ca s ul o s (ZU-732)

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D e s c r i ç ã o - C o m p r i m e n t o 120-130 mm. D i â m e t r o p r e c l i t e l a r 2,2 -2,4 mm, no cl it e l o 2,6-2,7 mm, n a r e gi ão m é d i a do corpo 1,6 -1,8 m m e na r eg i ã o p o s t e r i o r 1,7-2,0 mm. Pigme n t o falta. Nu m e r o de se g me n t o s 226-279. Pr o s t ô m i o e parte de I i n v agi na - dos. S e g me n to s p r e c l i t e l a r e s e parte v entral dos clitelares com 3 ou mais â n u l o s , os demais de supe r f í c i e lisa. Cerdas di s po s t as em 8 séries l o n g i t udin ais re gulares a p a r t i r de II, III. As r e l a ç õ e s entre as cerdas da r e gião m é d i a (segmen tos LX-LXX) são aa : ab : ba : a d : dd = 19,2 : 1,0 : 4,5 : 0,9 : 16,5 e na re g i ã o p o s t e r i o r (segmentos CCL-CCLX) aa ab : ba : a d : dd = 18,0 : 1,0 : 5,0 : 0,8 : 11,0. As cerdas ventr a i s e s t ã o p o u c o desl ocada s m e d i a l m e n t e em XVII e faltam em XVIII-XX. As cerdas são sigmoides, alongadas, com pequeno n ó d u l o s u bm e d i a n o e p o r çã o ap ical lisa e unicuspide. 0 com - p r i m e n t o das cerdas n a região média varia de 154-180 /im, em m é d i a 169 ;um. 0 c l i t e l o o c upa os segmentos XV-XXII (= 8),túr gido, c o m sulcos i n t e r s e g m e n t a r e s nítidos, em forma de sela com limite i n f e r i o r n a linha dos n e f r i d i o p o r o s . U m p a r de tr aves p u be r ta i s e s pessas, largas e quase retangulares esten dem-se de 1/2 XVII- 1 / 2 XX, XX. Sua m a r g e m lateral é dupla , o r i g i n a n d o u m sulco l o n g itu din al e m l i n h a ^ c o m b. A m a r g e m me dial é simples, a p r o x i m a n d o - s e da linha média véntral em XVIII ou X V I I I - X I X (F i g s . 19-20) A p o r ç ã o longi t u d i n a l e m e ­ d i a n a das traves p u b e r t ais é ora mais o ra menos de p r i m i d a Três pares de éreas c i r cu lares escuras, g eralmente um pouco d e p r i m i d a s, s it u a m - s e na met a d e lateral das traves pubertais e m XVIII-XX. U ma p a p i l a h e m i s f é r i c a e escu r a enco n t r a - s e em XIX, n a trave p u b e r t a l esquerda, p r ó x i m a da m a r g e m m e d i a l , em todos os e xe m p l a r e s de F, falta no e x e m p l a r de J Dos 12 ani^

mais de F, 8 a p r e s e n t a m uma p a p i l a seme lhante, impar, ven trai e p o s t e r i o r em IX. Destes 8, u m animal apr e s e n t a mais 1 p ar de p a pi l a s idênticas na m e tade a n t e r i o r e ventral de IX, p r ó x i m o da linha a, e m 1 animal falta a p a pila e s q u e r d a do p a r e e m o u t r o a direita. Qua tro exemp lares de F e o único c l i t e l a do de J n ã o a p r e s e n t a m p apilas e m IX.

Os septos 6 / 7 - 1 0 / 11 são e spessos, musc u l o s o s e cônicos, os d emais sao frágeis e planos. A m a s s a g l a n d u l a r faríng ea e£

t e n d e - s e d o r s a lm e n t e ao esôfag o até a p a rte a n t e r i o r da m o e ­ la. A m o e l a t e m a forma de um c i l in dro curto, e s p esso e de p arede m u i t o m u s c u l o s a , situa-se e m VI mas, d e v i d o â forma dos s e p t o s » c o r r e s p o n d e ao VIII parietal. U m p a r de glândulas c a lc í f e r a s sésseis a b r e-se d orsa lme nte no e s o f a g o e m XII. Ca da g l â n d u l a compõe-se de uma p a rte g l a n d u l a r em XII-XII I , que se c o n ti n u a p o r um saco m e m b r a n o s o p o s t e r i o r até XVI. A t r a n s i ç ã o e s ô f a g o - i n t e s t i n o situa-se em 14/15. 0 intest ino t e m d i â m e tr o es t r e i t o até XXIII, onde se a l arga no calibre n o r m a l posterior. 0 t i f l o sol e dorsal in icia-se em XV, até XXVII, X XVIII a p r e s e n t a - s e como u ma lâmi na espessa, de a l t u ­ r a ig u a l a 2/3 do d i â m e tro i nte stinal, sua m a r g e m livre é re ta e a p a r e d e e sp a nde-se, formando câmaras j u s t a postas q u ê se a l t e r n a m de cada lado. Par a trás o tif l o s o l e e simples , de c o n t o r n o t r i a n g u l a r nos cortes tra n s v e r s a i s e de altu ra e qu i v a l e n t e a 1/3 do d i âme tro intestinal. Cecos intestinai s faltam. Três pares de corações laterais delgados e n c o n t r a m - se e m V I I- I X e 2 pares de corações i nt estinais pouco v o l u m o ­ sos em X-XI. E m cada se gm ent o h ã um p a r de h o l o n e f r í d i o s ve-

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O l i g o c h a e t a de Mato Grosso 207

s i c u l a d os c o m n e f r i d i õ p o r o s i n t e r s e g m e n t a r e s situados p o u c o a c i m a da linh a de cerdas b. U m g a r de t estículos e de funis s em i n a i s gr a nd e s e p r e g ue ados sao e n v o l vidos p or sacos testi^

cu l ares e m XI. U m p a r de ves ícula s semin ais em forma de f ai ­ xa e s t r e i t a e a c h a t a d a es t e n d e - s e d o r s a lmente ao i n t estin o a te^XXIII. U m p a r de o v á rio s dimin utos e n c o n t r a - s e em XIII Tre s par e s de e sp e r m a t e c a s de t a m a n h o e forma s e m e l hante s lo c a l i z a m - s e e m V I I I - X e a b r em-se p or poros m i c r o s c ó p i c o s na lin ha b de 7/8-9/10. Cada e s p e r m a t e c a (Fig. 21) t e m forma de b o r d u n a , s e m ^ d i s t i n ç ã o e x t e r n a entre duto e ampola. 0 epité- lio i n t e r n o e alto e i r r e g u l a r e o 1/3 ectal e r e v e s t i d o p o r uma c a p a m u scular.

Ca su l os - Os cas u l o s (Fig. 22) são fus iformes, c o m um fila - mento p o l a r lon g o e d e l g a d o e out ro curto, largo e achatado.

A m e m b r a n a de r e v e s t i m e n t o e i n c o l o r e trans p a r e n t e , m e s m o nos que t ê m em b r i ã o b e m d i f e r enc iado, as e x t r e m i d a d e s e fila mentos p o l a r e s são marrons. Os m a i ores diâmetros dos casulos var ia de 3,9 x 2,8 m m a 5,3 x 2,5 mm.

C o ns i d e r a ç õ e s - G l o s s o d r i l u s t o c a n t i n e n s i s tocan t i n e n s i s (Ri ghi, 1972) é c o n h e c i d a apenas p e l a d e s c r i ç ã o o r i g i n a l b a s e a da em an i ma i s p r o v e n i e n t e s do Pará: C a m e t ã e Mocajuba. A n o ­ va s u b e s p é c i e dif e r e da forma t í p i c a p r i n c i p a l m e n t e pelas traves p ub e r t a i s e p a p i las c o p u l a t ó r i a s . 0 nome da n o v a s u b ­ e s p é c i e é uma c o m b i n a ç ã o das síla bas i n i c i a i s ^ d a loc a l i d a d e Pontes e La ce rd a , onde foi c o l e t a d o o m a i o r n ú m e r o de e x e m - p i a r e s .

D i a g u i t a v i v i a n e a e , sp. n.

(F i g s . 23-30)

M a t e r i a l - L o c a l i d a d e H, 5 clit e l a d o s , 2 jovens e 3 casulos (ZU-722). L o c a l i d a d e J, 27 c l i t elado s, 3 jovens e 13 casulos (ZU-721, 723)

D e s c r i ç ã o - C o m p r i m e n t o 72-120 mm. D i â m e t r o a n t e r i o r 3,7 4.0 mm, n o c l i t e l o 3,8-4,1 mm, na r e g i ã o m é d i a do c o rpo 3,4- 4.0 mm, n a r e g i ã o p o s t e r i o r 2 ,9-3,2 mm. Co r no dorso m a r r o m a v e r m e l h a d a s e m e l h a n t e ao n? 694 de Séguy (1936), d e s a pa rece nos an i m ai s c o ns e r v a d o s , v entre e s b r a n quiçado. C l i t e l o m a r ­ r o m cla r o como o n9 705. N u m e r o de s e g m entos 124-213. Pr ostô mio e p i l o b o aberto. S e g m e n t o I c om nu m e r o s o s sulcos l o n g i t u ­ dinais, os do r sa i s p r o l o n g a m - s e no p r o s tômio. Se g m e n t o s II - IV e os do c l i t e l o são s i m p l e s A os demais c om 3-4 â n u l o s . C e r das d i s p o s t a s em 4 pares de series l o n g i t u d i n a i s regula res, as v e n t r a i s i n i c i a m - s e em II e as laterais em III. As cerdas no r m a i s (Fig. 24) são s i g m ó i d e s , e s p essas, c om p e q u e n o nodu- lo no t e r ç o dis t a i e o q u i n t o apic al o r n a m e n t a d o p o r e s c a v a ­ ções curtas, finas, ab e r tas p a r a o ágice e mais n u m erosas na face c ô n c a v a das cerdas. N a r e g i ã o m é d i a do corpo o compri - m e n t o das cerdas v a r i a de 317-414 jumi em m é d i a 381 /im e _na r e g i ã o p o s t e r i o r de 38 8-445 /om, em m e d i a 406 ^im. As relaç ões e n t r e as c e r d as são, n a r e gi ão m é d i a do corpo (segmentos XL- L ) , aa : ab : ba : ad : dd = 18,0 : 1,0 : 5,0 : 1,0 : 27,3 e,

(20)

E s t a m p a 4

D i a g u i t a vivianeae

Fig. 23 - face v e n t r a l dos s egmentos VII-XVII;

Fig. 24 - cerda da r e g i ã o média;

Fig. 25 - e s p e r m a t e c a de 7/8;

Fig. 26 - i d e m de 8/9

Fig. 27 - corte t r a n s v e r s a l do duto da espermateca;

Fig. 28 - face i n t e r n a da pa rede do corpo de XVIII-XXI;

Fig. 29 - g l â n d u l a c a l cíf era d i r eita vista pela face e s o f á ­ gica;

Fig. 30 - casulo.

CC - câm a r a copulatoria; CN - c a deia nervosa; LD - ligação c o m o vaso dorsal; LSB - lig ação c om o vaso s u b e s o f á g i c o ; LSP - l i gação com o vaso s u p r a - e s o f ã g i c o ; PG - p a rte gl andu lar; SM - saco membranoso.

(21)

Oti.gooh.aeta de Mato Grosso 209

(22)

na r e g i ã o p o s t e r i o r (segmentos CLXXX-CC), aa : ab : bc : ad:

d d = 16,5 : 1,0 : 4,2 : 1,0 : 19,5. 0 c l itelo o c u p a os seg - me nt o s 1/2 XIII, X I V - X X I I (= 9-9 1/2), é a b e r t o p or um sulco m e d i a n o v e n tr a l e m 1/2 X IV-XVII, 1/2 XVIII (Fig. 23) Uma á r e a q u a d r a n g u l a r , e s b r a n q u i ç a d a e s u l c a d a t r a n s v e r s a l m e n t e o c u p a o e s pa ç o v e n t r a l entre as cerdas b de 1/2 XVIII-XX. Um p a r de su l co s p r o f u n d o s , e m forma de arco ou da letra L in - vertida, e s t e n d e - s e de 1/2 XIX-XX, c om a m a r g e m lateral na linha 2>, suas m a r g e n s p o d e m e s t a r lige i r a m e n t e tumefatas ou não. Os sulc os são mais pro f u n d o s na p a r te lateral de 1/2 XIX, o n d e se a b r e m os po ros mascu linos. U m par de papilas vo l u m o s a s , o v ó id e s e de c or l e i t o s a c o n t e m as cerdas ventrais de VIII e m todos os e x e mp lares. Papi las de forma e posição s e m e l h a n t e s são de o c o r r ê n c i a v a r i a v e l e m IX, onde p o d e m es ­ t ar b e m d i f e r e n c i a d a s o u t e r e m d e s e n v o l v i m e n t o assi m é t r i c o , ou f a l t a r e m c o m p l e t a m e n te. P apilas circ ulares pequenas con - t ê m as cerdas v en t r a i s de 1-3 seg mento s entre XI-XV, mais f r e q ü e n t e m e n t e e m XII-X I II, ou f a l t a m c o m p l e t a m e n t e Papilas í mp a r e s e m e d i a n a s v e ntrais, de forma c i r c u l a r a ovóide e p o u c o e le v a da s , o c o r r e m e m 2-4 segme nto s entre X-XIII, são mais f r e q üe n t e s em XI-XIII.

To d o s os s e p t o s _ t ê m i n s er ção p a r i e t a l regular, os 5/6 e 11/12 e s e g u i n t e s s ão delgad os e frágeis, os 6/7-10/11 são e s p e s s o s e musc u l o s o s . Os septos 5/6-11/12, 12/13 são coni - cos e p o u c o a l o n g a d o s , p a r a trás são planos. U ma m o e l a cilín d r i c a e m u i t o m u s c u l o s a s i t ua- se e m VI, mas devido ã _ forma dos septos c o r r e s p o n d e ao VII parietal. U m pa r de glândulas c a l c í f e r a s sésseis a b r e - se d o r s o - l a t e r a l m e n te no e s o fago em XII. Cad a g l â n d u l a (Fig. 29) c o m p õ e - s e de uma parte g l a n d u ­ lar (PG) e de u m saco m e m b r a n o s o (SM) A p a rte g l a n d u l a r ê p o u c o mais a l t a do que espessa, p e r f u r a o ^ s epto 12/13 e es - t e n d e - s e s o br e a face d o r s o - l a t e r a l do e s ô fago em XII - 1/2 XIII. Sua e s t r u t u r a é t u b u l a r composta, os tubulos abrem-se n u m a c a v i d a d e p r i n c i p a l alongada, de pa rede m e m b r a n o s a e pou co s a l i e n t e na face da g l â n d u l a vo l t a d a p a rado esôfago. A ca vid a d e p r i n c i p a l a b r e - s e a n t e r i o r m e n t e no e s ôfago e p o s t e r i ­ o r m e n t e a l a r g a - s e n u m saco m e m b r a n o s o que pode dobrar-se em XIII o u e s t e n d e r - s e até XV Cada gl â n d u l a recebe na face l a­

t e r a l u m r a m o do vaso d orsal (LD), n a face m e dial um ram o do vas o s u p r a - e s o f ã g i c o (LSP) e _ v e n t r a l m e n t e o vaso látero-eso- fãg i c o ( L S B K A t r a n s i ç ã o e s ô f a g o - i n t e s t i n o situa-se em XVI.

0 i n t e s t i n o é de l g a d o até XXIII, a l a r g a - s e em XXIV, a t i n g i n ­ do e m XXV o di â m e t r o n o r m a l posterior. 0 t i f l osole dorsal i- n i c i a - s e e m XVI, a p r e s e n t a - s e ^ c o m o uma lâmina o n d u l a d a e e s ­ pessa, de a l t u r a e q u i v a l e n t e à m eta d e do di â m e t r o intesti nal 0 vas o do r s a l si m ples c o m u n ica -se com o ventral p o r 3 pares de coraç õ es laterais finos e c om forma de ro s á r i o e m VII-IX.

0 vas o s u p r a - e s o f á g i c o í m par es te n d e - s e de VII-XII, c o m unic a -se c om o vaso ve n t r a l p or 2 pares de corações intestinai s gr o ssos e m X e XJ. E m XII o _ v a s o s u p r a - e s o f á g i c o b i f u r c a - s e e cada r am o p e n e t r a n u m a g l â n d u l a calcífera. Vaso s u b n eu ral falta. E m cad a s e g m e n t o ha um p a r de h o l o n e f r í d i o s vesicul a- dos c om n e f r i d i ó p o r o s i nt erse g m e n t a r e s alinhados p o u c o a c ima da sér i e de cerdas b. U m p a r de t est ículos e de funis s e m i ­ nai s largos, p r e g u e a d o s e de cor b r a n c a p r a t e a d a e n c o n t r a - s e

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O l i g o o h a e t a de Mato Grosso 211

em XI, n ão h ã saco testicular. U m p a r de vesículas seminais em f o r m a de fita e s t r e i t a dobra-s e em XII-XIII, sobre e dos lados das g l a n du l a s calcíferas. U m p a r de camaras c o p ula tó - rias m u s c u l o s a s p r e n d e - s e na pare de ven tral do^corpo de 1/2 XVI I I - 1 /2 XXI (Fig. 28, CC) As câmaras são ovóides, a l o n g a ­ das, c o m forte e s t r a n g u l a m e n t o no terço posterior. Sua m a r - gem l a t e r a l s e p a r a - s e n i t i d a m e n t e da p a r e d e do corpo, a qual se p r e n d e p o r n um e r o s a s e finas faixas musculares. A m a r g e m m e d i a l p a s s a g r ad u a l m e n t e â par ede do corpo, p r e n d e n d o - s e a- inda p o r p o u ca s e mais largas faixas m u s c ulares U m p ar^ de ovários e de funis femininos sdtua-se em XIII. Cada ovár io t em a fo rm a de u ma lâ m i na larga com sulcos l o n g i t udinais dei gados, ent r e os quais s i tuam- se os ovos que a m a d u r e c e m em dT reção ao b o r d o livre. Dois pares de e s p e r matecas abrem -se por por o s di m in u t o s e m ab de 7/8 e 8/9 e situam-se em VIII e IX, sen d o as do s e g u n d o p a r as maiores. E m cad a e s p e r m a t e c a (Figs. 25-26) o dut o á curto e espesso, seu lumem e r e v e s t i ­ do p o r um e p i t é l i o c i l í n d r i c o alto, e n v olvido p o r uma ca mad a formada p o r grupos de células gla n d u l a r e s granulosas e p or uma capa e x t e r n a de m u s c u l a t u r a c i r c u l a r (Fig. 27) A a m p o l a I saqu ifo r m e, d o b r a d a o u não, sua ^ p a r e d e é m u i t o e i r r e g u l a r mente p r e g u e a d a e com grupos de células g l a n dulares semelh an tes âs do duto. N ã o e n c o n t r e i e s p e r m a t o z ó i d e s nas e s p e r m a t e ­ cas e n e m n a c a v i d a d e de XI*.

Casulos - Os casulos (Fig. 30) são a r r e d ondados, com " v i t e ­ lo" de cor a m a r e l a ovo. Os poios, de cor marrom, p r o l o n g a m - se pelos 2 delgados filamen tos polares, um dos quais é mais de 2 vezes m a i s ^ l o n g o do que o outro. 0 e s paço util dos casu los at i n g e e m m é d i a 5,2 x 4,8 mm. Cada casulo m a d u r o c o n t e m um embrião.

C o ns i d e r a ç õ e s - Do g ê n e r o D iagu i t a só é c o n h e c i d a a e s p é c i e tipo, D i a g u i t a m i o h a e l s e n i Cordero, 1942, d e s c r i t a da A r g e n ­ tina: Jujuy- D. v i v i a n e ae d i s t i n g u e - s e da e s p écie tipo pelas papilas p u b e r t ai s , p o r ó f o r o m a s c u l i n o e e s p e r m a t e c a s 0 nome da nov a e s p é c i e é uma h o m e n a g e m â b i o l ogista, Srta. V i v ian e Hamoui.

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