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TEC TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA PROVAS NA ÍNTEGRA E QUESTÕES COMENTADAS

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SIC T EC TÍT U LO D E E SP EC IA LIS TA E M C AR D IO LOG IA Destinado à resolução de questões para quem pretende o Título de Especialista

em Cardiologia, este volume oferece a possibilidade de um estudo estratégico ao apresentar questões baseadas em provas de anos anteriores, além da

íntegra de exames, com suas respostas e comentários detalhados. TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA

PROVAS NA ÍNTEGRA E QUESTÕES COMENTADAS

TEC

TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA PROVAS NA ÍNTEGRA E QUESTÕES COMENTADAS

TEC

DICAS DE ESTUDO

1. Deixe o cérebro descansar

A cada 20 minutos perdemos a capacidade de manter a atenção naquilo que exige raciocínio e lógica. Por isso, faça pequenos intervalos, no máximo 5 minutos a cada 20 minutos de estudos.

2. Faça anotações

Adote o hábito de anotar. A anotação é um exercício de seleção de ideias e, como proces- so de repetição, auxilia na memorização dos conceitos.

3. Pratique sempre

A prática reforça a memorização. Reveja os temas dos casos e não deixe as dúvidas se acumularem.

4. Seja disciplinado

Ser disciplinado é fazer o que precisa ser feito quando não se tem vontade. Assim, disciplina se constrói.

Preparatórios para R1:

Extensivo

Extensivo Programado Extensivo Aplicado Extensivo Modular Intensivo

TPP

Preparatórios para R3:

R3 Clínica Médica R3 Clínica Cirúrgica R3 Pediatria

Títulos de Especialista:

TEP – Pediatria TEC – Cardiologia

TEGO – Ginecologia e Obstetrícia Atualização:

Antibioticoterapia Eletrocardiograma Radiologia

Interpretação de Exames Habilidades Médicas Emergências Clínicas

Urgências e Emergências Cirúrgicas Terapia Intensiva

Revalida:

Extensivo Intensivo

Questões Comentadas

CURSOS MEDCEL

(2)

Índice

Principais tópicos abordados nas provas

Hipertensão arterial sistêmica ...9

Semiologia...10

Valvopatias ...12

Prova na íntegra, questões baseadas e questões comentadas Prova na íntegra e questões comentadas TEC 2013 ... 17

Questões baseadas nas provas TEC 2012 e 2014 ... 39

Questões ...73

Comentários ... 99

Parada cardiorrespiratória ...14

(3)

Mário Barbosa Guedes Nunes

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Clínica Médica pelo Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (Pará). Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Bárbara Maria Ianni

Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Livre-docente pela FMUSP.

Rafael Munerato de Almeida

Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de São Paulo. Espe- cialista em Cardiologia e em Arritmia Clínica pelo Instituto do Coração (InCOR), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Assessoria didática

(4)

TEC

Principais tópicos

abordados nas provas

(5)

SIC TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA

9

Hipertensão arterial sistêmica

Figura 1 - Diagnóstico de hipertensão

Tabela 1 - Início da terapia anti-hipertensiva

Situações Abrangência (medida casual) Recomendação Classe Nível de evidên-

cia

Início de intervenções estilo da vida

Todos os estágios de hipertensão e PA =

135 a 139x85mmHg Ao diagnóstico I A

Hipertensos estágio 2 e 3 Ao diagnóstico I A

Hipertensos estágio 1 e alto risco CV Ao diagnóstico I B

Hipertensos idosos com idade até 79 anos PAS ≥140mmHg IIa B

Hipertensos idosos com idade ≥80 anos PAS ≥160mmHg IIa B

Início de terapia farma- cológica

Hipertensos estágio 1 e risco CV modera- do ou baixo

Aguardar 3 a 6 meses pelo efeito de intervenções no

estilo de vida IIa B

Indivíduos com PA = 130 a 139x85mmHg e

DCV preexistente ou alto risco CV Ao diagnóstico IIb B

Indivíduos com PA = 130 a 139mmHg sem DCV preexistente e risco CV baixo ou

moderado Não recomendado III --

PA: pressão arterial; PAS: pressão arterial sistólica; CV: cardiovascular; DCV: doença cardiovascular.

Fonte: VII Diretriz sobre Hipertensão Arterial 2016.

Tabela 2 - Classifi cação da hipertensão arterial segundo a VII Diretriz sobre hipertensão arterial

Classifi cação PAS (mmHg) PAD (mmHg)

Normal ≤120 ≤80

Pré-hipertensão 121 a 139 81 a 89

Hipertensão estágio 1 140 a 159 90 a 99

Hipertensão estágio 2 160 a 179 100 a 106

Hipertensão estágio 3 ≥180 ≥110

Observações:

- Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classifi cação da PA;

- Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥140mmHg e PAD <90mmHg, devendo ser classifi cada em estágios 1, 2 e 3.

(6)

TEC -

TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA

10

Tabela 3 - Estratégia terapêutica para o paciente hipertenso, a partir do seu risco cardiovascular

Decisão terapêutica da hipertensão arterial, segundo o risco cardiovascular

Categorias de risco Estratégias

Sem risco adicional Tratamento não medicamentoso isolado

Risco baixo Tratamento não medicamentoso isolado por até 6 meses (se não atingir a meta, associar tratamento medicamentoso)

Risco médio, alto ou muito alto Tratamento não medicamentoso + medicamentoso

Figura 2 - Tratamento da hipertensão, conforme resposta terapêutica

Semiologia

Figura 3 - Focos para ausculta cardíaca

(7)

QUESTÕES

Prova na íntegra,

questões baseadas e

questões comentadas

(8)

Prova na íntegra e questões comentadas

TEC 2013

As questões indicadas com  possuem

comentário logo após o Gabarito.

(9)

SIC TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA

19

1. Um paciente de 45 anos, há 8 anos com história de dor lombar de início insidioso, melhora com exercício, mas não tem alívio com repouso. O exame radiológico revelou sacroileíte, com fator reumatoide negativo e HLA-B27 positivo. Foi encami- nhado ao cardiologista para avaliação de dispneia aos esforços.

Na ausculta cardíaca, o achado mais provável é:

a) sopro diastólico na borda esternal esquerda b) sopro sistólico que se irradia para a axila c) estalido de abertura valvar

d) atrito pericárdico e) clique sistólico

2. No paciente com suspeita de aneurisma da aorta abdomi- nal, pode-se afi rmar que:

a) a sensibilidade da palpação para a detecção do aneurisma não tem relação com o diâmetro da aorta no local

b) o valor preditivo positivo da palpação para a detecção de aneurismas >3cm é de 25%

c) um sopro abdominal pode ser confundido com sopros irra- diados do tórax

d) a palpação pode excluir esse diagnóstico entre os pacientes não obesos

e) frequentemente há sopro abdominal localizado

3. No paciente com pressão venosa elevada, para observar me- lhor a pulsação da veia jugular, deve-se solicitar ao paciente que:a) se sente no leito com os pés pendentes

b) deite e eleve a cabeceira a 45°

c) fi que em decúbito dorsal a zero grau d) fi que em decúbito lateral esquerdo e) fi que em decúbito lateral direito

4. A pressão arterial é usualmente medida indiretamente sobre a artéria braquial. Com relação a essa medida, quando obtida em artérias mais distais, geralmente se nota:

a) menor valor da pressão de pulso b) alteração nas pressões intra-arterial c) menor valor da pressão arterial média d) maior valor da pressão arterial sistólica e) maior valor da pressão arterial diastólica

5. Entre os indivíduos assintomáticos, sem outros sinais de doença cardiovascular, o único dos listados a seguir em que não está indicado ecocardiograma transtorácico é aquele que apre- senta, à ausculta cardíaca, apenas sopro 2+/6+:

a) mesossistólico b) protossistólico c) holossistólico d) telessistólico e) pré-sistólico

6. Uma paciente de 38 anos é atendida no consultório com diagnóstico prévio de prolapso da valva mitral. Após examiná- -la em decúbito dorsal, o médico solicita que a paciente fi que na posição de cócoras, na qual nova ausculta cardíaca é realizada, devendo-se observar que:

a) o sopro sistólico fi ca mais precoce

b) o clique sistólico aumenta de intensidade c) o sopro mesossistólico aumenta de intensidade d) o clique sistólico se aproxima da 1ª bulha e) o clique sistólico se distancia da 1ª bulha

7. A contração e o relaxamento ventricular sofrem infl uência de vários fatores fi siológicos. Diante disso, pode-se afi rmar que um fator e o seu respectivo comportamento estão corretamen- te apresentados em:

a) a pós-carga reduzida gera disfunção diastólica

b) o aumento da fosforização da troponina I reduz a razão de relaxamento

c) a ativação dos receptores rianodínicos do retículo sarcoplas- mático libera grande quantidade de sódio no citosol d) o cálcio do citosol tem de ser reduzido para fornecer o de-

sacoplamento do cálcio do sítio C da troponina para ocorrer relaxamento

e) a capacidade de recaptação do cálcio pela enzima SERCA do retículo sarcoplasmático tem infl uência direta sobre a con- tração ventricular

8. Após cada despolarização, uma das formas de equilibrar a quantidade de cálcio que entra na célula cardíaca é promover uma pequena saída desse íon através de um processo ativo de troca com:

a) hidrogênio b) magnésio c) potássio d) cloro e) sódio

9. A ação da norepinefrina nos receptores alfa-2 pré-sináp- ticos visa, diretamente, à(ao):

a) dilatação arterial b) constrição vascular

c) elevação da frequência cardíaca d) aumento da liberação de norepinefrina

e) inibição da liberação excessiva de norepinefrina

10. A hipertrofi a fi siológica do ventrículo esquerdo, que ocorre no coração de alguns atletas treinados, deve ser dife- renciada da hipertrofi a patológica, típica na cardiomiopatia hi- pertrófi ca. Dentre as características diferenciais da hipertrofi a fi siológica, tem-se:

a) participação do fator transformador de crescimento-beta b) enchimento diastólico precoce aumentado

c) áreas pequenas de fi brose intersticial d) apoptose protetora dos miócitos e) contração ventricular reduzida

11. O óxido nítrico é um gás produzido em diversos tecidos e apresenta propriedades extremamente importantes para man- ter a boa função do sistema cardiovascular. O óxido nítrico pro- duzido pela óxido nítrico-sintetase neuronal nas terminações vagais determina a liberação de:

a) cálcio

(10)

Questões baseadas nas provas

TEC 2012 e 2014

(11)

SIC TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA

41

1. A ausculta cardíaca é parte fundamental do exame clínico ge- ral. A respeito dessa condição, em específi co sobre o chamado desdobramento da 2ª bulha, pode-se afi rmar que:

a) em indivíduos sadios, ocorre fechamento da valva pulmo- nar antes da valva aórtica

b) há um desdobramento constante e variável de acordo com a respiração nos pacientes que têm CIA

c) há desdobramento paradoxal entre pacientes que apresen- tam bloqueio do ramo esquerdo

d) o padrão respiratório não modifi ca o desdobramento cons- tante em portadores de bloqueio do ramo direito

e) a inspiração reduz a pressão da artéria pulmonar, o que leva a um encurtamento do tempo de ejeção ventricular direita 2. A respeito da amiodarona, pode-se afi rmar que:

I - Praticamente não há excreção renal, sendo esta quase total- mente hepática. Além disso, a cirrose hepática é rara, porém, quando existe, pode ser extremamente grave, levando a óbito.

II - Apresenta ação iniciando-se cerca de 2 a 3 dias após uso oral e de 1 a 2 horas na administração intravenosa.

III - Apresenta ação antagonista, porém de forma não compe- titiva, a receptores beta e alfa-adrenérgicos e à conversão de tiroxina em triiodotironina.

Está(ão) correta(s):

a) apenas I b) I, III c) II, III d) I, II, III

e) nenhuma das anteriores

3. Considerando o conjunto de doenças que acometem as valvas cardíacas, as chamadas valvopatias, assinale a afi rmativa cor- reta:

a) a anamnese e o exame físico são sufi cientes para a identifi - cação da estenose mitral

b) a anamnese fornece uma informação primordial para a utili- zação de tratamento intervencionista nas valvopatias c) o paciente portador de doença valvar apresentar precordial-

gia é indício de doença arterial coronariana associada d) síndrome de intolerância a esforços e/ou retenção hídrica

não são comumente associadas à valvopatia

e) os sopros diastólicos em geral são mais intensos que os sis- tólicos

4. Não podemos afi rmar, sobre a prevenção secundária em doença arterial coronariana:

a) indica-se AAS® na maioria dos casos, com dosagem entre 75 e 162mg, exceto contraindicações

b) se não houver contraindicações, podem-se usar betabloque- adores (beta-1 específi cos ou não)

c) o uso de IECA está restrito a pacientes com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e disfunção ventricular esquerda

d) caso o paciente apresente doença coronariana, deve manter níveis de colesterol LDL abaixo de 100mg/dL

e) nitratos orais não aumentam a sobrevida 5. Com relação a dislipidemias:

a) há hipercolesterolemia se colesterol total ≥180mg/dL

b) há hipertrigliceridemia se triglicérides ≥150mg/dL

c) existe dislipidemia mista se colesterol total ≥180mg/dL e triglicérides ≥150mg/dL

d) considera-se colesterol HDL baixo quando <50mg/dL em ho- mens e <40mg/dL em mulheres

e) todas estão corretas

6. Considerando endocardite em prótese valvar por Staphylo- coccus aureus, não se pode afi rmar que:

a) intervenção cirúrgica precoce e antibioticoterapia promo- vem maiores índices de cura

b) 3 drogas combinadas são usadas no esquema de tratamento com antibióticos

c) em próteses antigas (>10 anos), pode haver extensão peri- valvar da infecção

d) deve haver controle da função renal e hemograma em pa- cientes em uso de betalactâmicos ou vancomicina

e) altos riscos de embolias arteriais são verifi cados em casos de endocardite em prótese valvar esquerda com vegetações visíveis ao ecocardiograma

7. Uma mulher de 30 anos deu entrada no PS referindo dor to- rácica ventilatório-dependente associada a dispneia com esfor- ços habituais, há 7 dias. Forte dor na face anterior do tórax e dispneia a acordaram nessa noite. Ao exame, apresentava-se dispneica e ortopneica, sem edema, com elevação da pressão jugular, crepitações pulmonares nas bases bilaterais, taquicar- dia, 3ª bulha com ritmo de galope, sopro sistólico (+++/6) mi- tral, fígado a 3cm do rebordo costal direito. FC = 100bpm, PA

= 110x70mmHg e Tax = 37,5°C. Relata ter 3 fi lhos, com 5 anos, 4 anos e 20 dias de vida. Nesse caso, podemos pensar em:

a) pericardite

b) infarto agudo do miocárdio c) tamponamento cardíaco d) pneumonia

e) insufi ciência cardíaca e tromboembolismo pulmonar 8. As dislipidemias encontradas em pacientes com diabetes mellitus são:

a) triglicérides normais, colesterol LDL elevado e colesterol HDL baixo

b) triglicérides aumentados, colesterol HDL reduzido e aumen- to de partículas de colesterol LDL pequena e densa

c) triglicérides normais, colesterol LDL reduzido e colesterol HDL aumentado

d) triglicérides aumentados, colesterol HDL aumentado e au- mento de partículas de colesterol LDL pequena e densa e) triglicérides aumentados, colesterol HDL inalterado e coleste-

rol LDL inalterado

9. Assinale a alternativa que melhor descreve a indicação de ablação da fi brilação atrial, a fi m de manter o ritmo sinusal:

a) classe I para pacientes de qualquer idade, que tenham cora- ção estruturalmente normal, apresentando ou não sintomas e sem resposta após uso de pelo menos 2 drogas antiarrít- micas

b) classe I para pacientes de qualquer idade, que tenham co- ração estruturalmente normal, sintomático e sem resposta após uso de pelo menos 1 droga antiarrítmica

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QUESTÕES

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SIC TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA

75

2013 - MEDCEL

1. É correto afi rmar, sobre as valvopatias:

a) na estenose mitral, extrassístoles atriais predizem o surgi- mento de fi brilação atrial em médio e longo prazo, por isso devem ser tratadas com antiarrítmicos

b) a avaliação da elegibilidade do portador de estenose mitral para tratamento percutâneo é essencialmente ecocardio- gráfi ca, levando em conta 4 critérios – área valvar, mobilida- de, espessamento e calcifi cação das cúspides

c) palpitações são queixas frequentes dos portadores de val- vopatia aórtica, enquanto dor torácica e síncope são mais frequentes em pacientes com doença mitral

d) em pacientes assintomáticos, com sopro cardíaco, porém de baixa probabilidade para cardiopatia estrutural, porém que não pode ser descartada pela clínica, eletrocardiograma ou radiografi a de tórax, a ecocardiografi a tem indicação classe I e) no Brasil, o prolapso de valva mitral é a 2ª causa mais comum

de insufi ciência mitral

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

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2013 - MEDCEL

2. É incorreto afi rmar, sobre o conceito epidemiologia e preven- ção da hipertensão arterial, que:

a) a hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica mul- tifatorial marcada por níveis altos e sustentados de pressão arterial. É associada comumente a alterações funcionais e/

ou estruturais dos órgãos-alvo e a alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais

b) com o aumento da PA a partir de 115x75mmHg de forma linear, contínua e independente, a mortalidade por doença cardiovascular cresce progressivamente

c) no Brasil, o predomínio de hipertensão arterial é superior nas mulheres

d) há um baixo nível de controle da hipertensão arterial no Brasil e) no Brasil, algumas regiões possuem taxas de tratamento e

controle da hipertensão arterial melhores do que em outros países, em especial em municípios do interior com ampla co- bertura do Programa de Saúde da Família

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

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2013 - MEDCEL

3. Na redução de acidente vascular encefálico em idosos, qual dos seguintes fármacos tem pouco impacto?

a) clortalidona b) atenolol c) losartana d) nitrendipino e) perindopril

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

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2013 - MEDCEL

4. Um idoso de 86 anos com sopro sistólico, em focos da base, intensidade (3+/6+), confi guração em diamante, com pico

tardio, rude, irradiado para carótidas e fúrcula; apresenta também sopro sistólico, audível no foco mitral, intensidade (2+/6+), confi guração em diamante, com timbre piante. Não aumenta com decúbito lateral esquerdo. O diagnóstico corre- to seria:

a) estenose pulmonar grave e insufi ciência mitral moderada b) estenose aórtica moderada e insufi ciência mitral moderada c) insufi ciência mitral grave

d) estenose aórtica grave e) insufi ciência aórtica grave

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

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2013 - MEDCEL

5. Sobre o diagnóstico de insufi ciência cardíaca sistólica, pode- -se afi rmar que:

a) para o diagnóstico, a determinação de prognóstico e para a avaliação de resposta terapêutica, deve sempre ser feita a dosagem de BNP/pró-BNP

b) o ecocardiograma não tem recomendação de rotina na ava- liação inicial dos pacientes, mas sempre na alteração do qua- dro clínico

c) para a especifi cação da etiologia, cinecoronariografi a deve ser feita em todos os doentes

d) em indivíduos com história de doença coronariana e angina, a angiotomografi a coronariana é imprescindível

e) em pacientes com doença arterial coronariana, ponderados para revascularização miocárdica, procedimentos de ava- liação não invasiva de viabilidade miocárdica são recomen- dados

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

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2013 - MEDCEL

6. Um indivíduo de 68 anos com história de angioplastia coro- nariana há 2 anos apresenta palpitações de começo súbito. PA

= 120x80mmHg, ausculta pulmonar normal, nega síncope. Para esse doente, com o traçado eletrocardiográfi co a seguir, qual é o procedimento inicial?

a) verapamil b) manobra vagal

c) cardioversão elétrica sincronizada d) adenosina

e) desfi brilação imediata

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

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2013 - MEDCEL

7. Um paciente de 59 anos apresenta um quadro de infarto agudo do miocárdio com menos de 60 minutos de evolução e é submetido a uma coronariografia imediata, ilustrada a seguir:

(14)

COMENTÁRIOS

(15)

SIC TÍTULO DE ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA

101

Questão 1. De fato, o surgimento de extrassístoles atriais fre- quentes tem relação com evolução para fi brilação atrial. No en- tanto, o tratamento desses batimentos prematuros não implica em redução de fi brilação atrial ou de eventos cardiovasculares maiores, não estando, portanto, indicado.

Valvoplastia mitral percutânea pode ser indicada para doentes com escore de Wilkins menor do que 8 pontos. Esse escore ava- lia, além de mobilidade, espessamento e calcifi cação das cúspi- des, o espessamento do aparelho subvalvar, e não a medida da área valvar.

Justamente ao contrário do citado na alternativa “c”, palpitações estão entre as queixas mais frequentes na valvopatia mitral, es- pecialmente na estenose. Dor torácica, síncope e dispneia são manifestações frequentes na doença valvar aórtica.

Em assintomáticos, com sopro cardíaco, porém de baixa proba- bilidade para cardiopatia estrutural, porém que não pode ser descartada pela clínica, eletrocardiograma ou radiografi a de tórax, a diretriz brasileira de valvopatias estabelece a avaliação ecocardiográfi ca como recomendação classe IIa. Esse exame tem indicação classe I na presença de história forte, sinais clíni- cos, radiológicos ou eletrocardiográfi cos que sugiram valvopa- tia, mesmo que em assintomáticos.

A causa mais comum de insufi ciência mitral ainda é a reumática, sendo a 2ª a degeneração mixomatosa, com prolapso da valva mitral, com evolução dependente da intensidade do prolapso, se manifestando clinicamente por volta dos 50 anos.

Gabarito = E

Questão 2. Esta é mais uma daquelas questões do TEC onde se recortam trechos das diretrizes brasileiras sobre um determina- do assunto e se enxertam como alternativas.

A alternativa “a” representa a própria transcrição do conceito de hipertensão arterial defi nido pelas diretrizes brasileiras, ipsis litteris.

Da mesma forma, a alternativa “b” está irrefutavelmente cor- reta, já que foi transcrita da diretriz. A mortalidade por doença cardiovascular associada a hipertensão arterial aumenta princi- palmente em países de baixo e médio desenvolvimento econô- mico, especialmente na faixa etária entre 45 e 69 anos.

Estudos populacionais nacionais, envolvendo quase 15.000 indivíduos hipertensos revelaram baixo controle da pressão arterial, com apenas 19,6% desses pacientes com níveis de PA

<140x90mmHg. Ainda assim, essas taxas devem estar superes- timadas, devido, principalmente, a heterogeneidade dos traba- lhos realizados.

A comparação das frequências, respectivamente, de conheci- mento, tratamento e controle nos estudos brasileiros com as obtidas em estudos de 35 países, revelou taxas semelhantes em relação ao conhecimento (52,3% versus 59,1%), mas signifi - cativamente superiores no Brasil em relação ao tratamento e controle (34,9% e 13,7% versus 67,3 e 26,1%) em especial em mu- nicípios do interior com ampla cobertura do Programa de Saúde da Família, mostrando que os esforços concentrados dos profi s- sionais de saúde, das sociedades científi cas e das agências go- vernamentais são fundamentais para se atingir metas aceitáveis de tratamento e controle da HAS.

No Brasil e no mundo, a hipertensão é mais prevalente entre o sexo masculino. Em nosso país, acomete aproximadamente 35,8% dos homens e 30% das mulheres.

Gabarito = C

Questão 3. A redução de 10mmHg, independente do fárma- co utilizado, reduz signifi cantemente a ocorrência de Acidente

Vascular Encefálico (AVE) e eventos coronarianos nos idosos. No entanto, isoladamente, os betabloqueadores têm muito pouco impacto na redução de AVE nessa população, em especial o ate- nolol, que tem menor efi cácia no controle pressórico e esteve associado a aumento da mortalidade nessa faixa etária em al- guns trabalhos. Inibidores da ECA, BRA, bloqueadores do cálcio e diuréticos são boas opções quando se considera a prevenção primária de AVE. Além disso, na população geriátrica, deve-se evitar a prescrição de betabloqueadores em monoterapia.

Gabarito = B

Questão 4. Idoso, com sopro sistólico importante, melhor audí- vel em focos da base, ejetivo, com confi guração em crescendo e decrescendo ou em diamante, com pico mais tardio, você está autorizado a dar o diagnóstico de estenose aórtica antes do eco- cardiograma.

Neste caso, é possível inclusive aferir que essa estenose aórtica é grave, pois encontramos o fenômeno de Gallavardin. Em pa- cientes com a valva aórtica muito calcifi cada (comum nos casos de estenose aórtica degenerativa/senil), é possível ouvir sopro de alta frequência, que pode se irradiar para o ápice. Por vezes esse sopro é mais intenso em foco mitral que nos próprios focos da base, podendo ser confundido com um ruído de regurgita- ção mitral. O sopro regurgitativo mitral é suave, holossistólico, irradiado para axila, que aumenta de intensidade ao decúbito lateral esquerdo. O sopro de insufi ciência aórtica é diastólico e não sistólico. O sopro da estenose valvar pulmonar se irradia para fossa supraclavicular esquerda e não para fúrcula e caróti- das. Além disso, é causa pouco frequente de sopro signifi cativo, fazendo parte geralmente de alterações congênitas, como T4F, síndrome de Williams e síndrome de Noonan.

Gabarito = D

Questão 5. As palavras que levam a afi rmações ao extremo, como sempre, nunca, indispensável, todos, nenhum, dentre ou- tras, devem gerar suspeita quando se fazem presentes em ques- tão de múltipla escolha.

O BNP/NT-pró-BNP tem valor na estratifi cação prognóstica da insufi ciência cardíaca, como complemento ao exame físico para guiar a terapêutica ou quando há dúvida no diagnóstico.

O ecocardiograma, por sua vez, está indicado na avaliação inicial de todo paciente com insufi ciência cardíaca. Além disso, tam- bém deve ser realizado na modifi cação do quadro clínico, para ajuste de tratamento.

Na insufi ciência cardíaca, a tomografi a de coração tem indicação na suspeita de pericardite constrictiva e quando for útil avaliar a morfologia do ventrículo direito, na hipótese de displasia ar- ritmogênica do ventrículo direito. Na suspeita de doença coro- nariana deve ser realizada cinecoronariografi a ou uma prova funcional, de acordo com a probabilidade da doença, não para investigação etiológica de rotina. A angiotomografi a coronaria- na só está indicada para diagnóstico de DAC em pacientes com fração de ejeção reduzida e probabilidade baixa ou intermedi- ária de coronariopatia, dado seu alto valor preditivo negativo.

Cintilografi a de perfusão miocárdica, eco sob estresse ou pes- quisa de viabilidade pela ressonância magnética são métodos que podem ser empregados na pesquisa de viabilidade miocár- dica, em especial entre os doentes com possibilidade de revas- cularização miocárdica (recomendação classe IIa).

Gabarito = E

Questão 6. Taquicardia regular de complexo estreito, com au- sência de onda P, de aproximadamente 180 a 190bpm, com

Referências

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