• Nenhum resultado encontrado

Evolução da análise do Risco CV no paciente com DM2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Evolução da análise do Risco CV no paciente com DM2"

Copied!
49
0
0

Texto

(1)

Evolução da análise do Risco CV no paciente com DM2

Andrei C Sposito

Professor Titular de Cardiologia, FCM-UNICAMP

Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e do laboratório de Biologia Vascular e Aterosclerose (AtheroLab), FCM-UNICAMP

Editor Associado do ATHEROSCLEROSIS e da BBA Clinical

(2)

N.B. , 62 anos, residente e procedente de Campinas

Assintomático até que há 2 dias passou a ter dor em região mandibular E associado a náusea e vômitos, intensificada há 2 horas

Antecedentes: HAS há 15 anos, DM há 10 anos, IAM prévio 1998, dislipidêmico, Obeso, ex-tabagista.

Em uso: AAS 100mg, Captopril 75 mg, HCTZ, Metformina XR 1,5g, Sinvastatina 10mg, Insulina NPH 40u e R 15u Exame físico:

FC: 60 PA: 140/80

Circunferência abdominal 103 cm, Exame segmentar normal

(3)

Cateterismo

(4)

O que poderia ter sido feito para identificar o

risco CV antes desse evento?

(5)

Todos países Holanda Grécia Portugal EUA América Central Chile Venezuela Brasil

41%

54%

51%

34%

29%

35%

41%

30%

44%

(6)

Desfecho Substituto

Desfecho Substituto Desfecho ClínicoDesfecho Clínico

Racionalização da Predição do Risco

Fatores de risco

(Causas componentes)

Fatores de risco

(Causas componentes)

Aterosclerose subclínica Aterosclerose

subclínica Evento

Cardiovascular Evento

Cardiovascular

x/32

x/32 x/8 x/8 1/1 1/1

(7)

Risco pela presença biomarcadores

Fatores de risco

(Causas componentes)

Fatores de risco

(Causas componentes)

x/32 x/32

??

(8)

JAMA Intern Med. 2013;173(8):664-671

Hiperdimensionamento do efeito

(9)

Obesidade

DM HAS Dislipidemia

Doença Aterosclerótica

Multicausalidade

MTP, microbiota, função do tecido

adiposo, etc

+ + + +

-

(10)

Liew S M et al. Heart 2011;97:689-697

Variação temporal dos complexos causais e risco projetado

Effect of the contingency

(11)

Liew S M et al. Heart 2011;97:689-697

Linha temporal das Coortes que geraram escores de risco

(12)

Prevalência de Obesidade

Homens Mulheres

11%

16%

12%

17%

13%

17%

21%

26%

28%

34%

32%

34% 35%

36%

Prevancia (%)

NHES I (1960-62) NHANES I (1971-74) NHANES II (1976-80) NHANES III (1988-94) NHANES 1999-2002 NHANES 2003-2004 NHANES 2005-2006

1960 a 2006

Mudança de Peso

(13)

Brasilia Heart Study

Framingham Reynolds PROCAM ASSIGN QRISK SCORE Todos

6%

16%

25%

8%

28%

41%

72%

Desempenho na Identificação do Alto Risco em Pacientes com IAMCSST

Sposito A e col. Atherosclerosis 2011; 214: 148-50

(14)

O Risco CV e o tempo no DM

IAM, angina ou alteração isquemica no ECG em 18 anos de seguimento

Juutilainen A et al. Diabetes Care 28:2901–2907, 2005 Juutilainen A et al. Diabetes Care 28:2901–2907, 2005

(15)

0 – 50 – 100 – 150 – 200 – 250 –

0 5 15 25

Relative Change (%)

Diabetes Course and CV Risk

Insulin Resistance

β-Cells function Hiperglicemic

phase

Normoglicemic phase High-glucose

variability phase

Hypoglicemic risk

300 – 350 – 400 –

CV Risk

FA efflux Adipokines Oxidative stress

10 20

FA efflux Adipokines

Inflammation

Oxdative stress Inflammation

Steatosis Steatosis

Thrombogenesis Glucotoxicity

FA efflux Adipokines Oxdative stress

Inflammation Steatosis

Thrombogenesis Glucotoxicity

Hypoglicemia

Mechanisms of CV Risk

years

Glucose counterregulation

30

Dislipidemia Dislipidemia Dislipidemia

Sposito A. in submission

(16)

Ajuste para o tempo de doença e grau de exposição a

hiperglicemia

(17)

Ineficácia: Mais da metade dos eventos ocorre em indivíduos estimados como de risco intermediário ou baixo

Especificidade: Em 10-20% dos casos de DAC não se identifica fatores de risco convencionais

Sub-representacão: Problemas na estratificação de jovens, mulheres, síndrome metabólica, IRC, doenças auto-imunes, dislipidemias familiares

Construcão demorada: Não inclui novos marcadores que demonstraram papel aditivo

Utilidade limitada: Foram delineados para avaliação de pacientes virgens de tratamento

Limitações dos Modelos Multivariados

Limitações dos Modelos Multivariados

(18)

??

Aterosclerose subclínica Aterosclerose

subclínica

x/8 x/8

Risco pela presença de

aterosclerose

(19)

JAMA 2009;301:1547-55

DIAD study

Lièvre et al. Trials 2011, 12:23

DYNAMIT study

Detecção de isquemia miocárdica poderia ajudar

a estimar o risco CV?

(20)

Estenose Coronariana e Síndrome Coronariana Aguda

(Falk et al.Circulation1995; 92: 657-671)

0

Pacientes IM (n)

Ambrose et al. 1988

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Little et al.

1988

Naboyushi et al.

1991

Giroud et al.

1992

Todos

68%

18%

Estenose Prévia ao IM 14%

>70%

50-70%

<50%

(21)

N Engl J Med 2009; 360:2503-2515

(22)

Detecção de carga aterosclerótica em DM2

prediz risco CV?

(23)

Detecção de carga aterosclerótica em

DM2 prediz risco CV?

(24)

Impacto adicional de marcadores subclínicos da Aterosclerose

Peters SA et al. Heart 2012;98:177-84.

Peters SA et al. Heart 2012;98:177-84.

(25)

Elkeles R S et al. Eur Heart J 2008;29:2244-2251

PREDICT study

n=589 pacientes

(26)

Kramer CK et al. BMJ. 2013 Mar 25;346:f1654.

Risco de morte ou DCV em 5 anos

12,3%

17% 1,8%

Risco Pré-teste

Risco Pós-teste CAC ≥ 10 CAC<10

Metanalise de 8 estudos, 6.521 pacientes, 802 eventos

(27)

CAC é um bom preditor de risco CV em pacientes com DM2 numa avaliação admissional para prevenção

CAC é um bom preditor de risco CV em pacientes com DM2 numa avaliação admissional para prevenção

Há alguma particularidade do CAC no DM2? O que significa fisiopatogenicamente?

Há alguma particularidade do CAC no DM2? O que significa fisiopatogenicamente?

(28)

**P<0.01 vs control

AGE, advanced glycosylation end-product; BSA, bovine serum albumin

1. Tanikawa T, et al. J Vasc Res 2009;46:572–580; 2. Nakamura Y, et al. Am J Pathol 1993;143:1649–1656

AGE

Control

BSA 100 µg/mL

AGEs 1 µg/mL

AGEs 1 µg/mL

AGEs 100 µg/mL

Calcium deposition (µg/mg protein)

7 days 14 days

0 100

**

**

**

**

**

**

Mineral deposition was assessed at

the light microscopic level;

magnification x200

Calcium contents were measured using the O-Cresolphthalein

Complexone method and normalized according to cellular

content

Transverse sections of left anterior descending coronary

artery from a 72 years old patient with Type 2 diabetes

(disease duration 13 years) stained for AGE

AGE induz calcificação das Células Musculares Lisas Arteriais

via ativação da p38 MAPK

(29)

Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology. 2014; 34: 1784-1790 AUC= 0,71

AGE (Skin Autofluorescence) & CAC

(30)

CAC vs. Fenótipo de placa

Correlação CAC:PVI baixa: (r = 0.47–0.57, P < .05)

Radiology. 2014;272(3):690-9.

(31)

Schmermund A et al. Circulation 2006;113:427-437 2

1 0 -1 -2

LDL-C vs variação % ateroma

LDL-C durante o tratamento, mg/dL

Alterão na VPA* %

40 50 60 70 80 90 100 110

Nicholls SJ, et al. JAMA 2007;297:499-508

LDL-C vs variação % CAC

(32)

No DM2, CAC tem associação estreita com AGE e progressão mais acelerada que em não diabéticos.

É um marcador de qualidade moderada para volume de placas. Não identifica instabilidade da placa.

Em pacientes em terapia preventiva com estatinas, a redução do risco não se associa a redução do CAC. Não

dá pra utilizar para reavaliar o risco

Antes do início do tratamento, o CAC pode ajudar a selecionar metas ou intensidade da terapia preventiva?

(33)

CAC zero & Risco de Morte em Curto Prazo

Blaha M et al. JACC Cardiovasc Imaging. 2009;2(6):692-700

44.052 individuos assintomaticos sem DAC, seguimento 5 anos, 901 eventos

(34)

Risco em Curto Prazo vs. Expectativa de Vida

ERFC et al.JAMA 2015;314:52–60.

(35)

Detecção de carga aterosclerótica em DM2

modifica a conduta de prevenção?

(36)

900 pacientes com DM tipo1 ou 2 diabetes por 3 a 5 anos, sem sintomas de DAC.

Factor 64: ADA guidelines ou AgioTC

JAMA. 2014;312(21):2234-2243

(37)

Factor 64: AgioTC como definidor de estratégia de prevenção no DM

Tratamentos:

Sem angio-TC ou com angio-TC normal: HbA1c<7,0%, LDL-C<100 mg/dL, PAS<130mmHg

CAC> 10 ou estenose > 10%: HbA1c<6,0%, LDL-C<70 mg/dL, HDL-C> 40 ou 50 mg/dL, TG<150 mg/dL, PAS<120 mmHg, Cate se estenose >70%.

JAMA. 2014;312(21):2234-2243

(38)

Factor 64: Desfechos

JAMA. 2014;312(21):2234-2243

(39)

Detecção do fenótipo da placa

aterosclerótica em DM2 prediz risco CV?

(40)

Fenótipo da placa coronariana e risco

Coronary CT

J Am Coll Cardiol Img. 2012;5(10):990-999

cCT+CAC+fatores de risco

(41)

Fenótipo da placa coronariana por OCT

Prati et al. EHJCI-D-14-01257

Espessura da capa fibrose Granulometria

Atenuação tecidual

(42)

Effect of Atorvastatin Therapy on Fibrous Cap Thickness in Coronary Atherosclerotic Plaque as Assessed by Optical Coherence Tomography:

The EASY-FIT Study

Komukai K, et al. J Am Coll Cardiol. 2014: 2;64(21):2207-17.

20 mg/day of Atorvastatin

Baseline 12-month follow-up

5 mg/day of Atorvastatin

Baseline 12-month follow-up

(43)

Fenótipo da placa coronariana por PET-CT

Necrotic core Calcification Fibrous Fibrofatty

FI 38%, FF 38%, NC 13%, Ca11% FI 27%, FF 0,2%, NC 59%, Ca13%

Focal 18F-fluoride and 18F-fluorodeoxyglucose uptake

The Lancet 2014 383, 705-713DOI: (10.1016/S0140-6736(13)61754-7)

Alto Risco Baixo Risco

(44)

Nguyen et al. J Am Coll Cardiol Img. 2015;8(8):873-884.

Pacientes expostos a> 7,5 mSv de radiação da CT cardíaca têm evidência de danos no DNA associado a morte celular programada e a ativação de genes envolvidos na apoptose e na reparação do DNA.

Douglas et al. New England J Med 2015; 372: 1291-300.

É seguro fazer seguimento por TC?

(45)

Ozaki Y, et al Eur Heart J 2011;32:2814-23

OCT (A): sem evidência de rutura da capa fibrosa mas a presença de trombos (seta) Angioscopia coronária (B): trombos vermelho

Ultrassom intravascular (C): placa mole e homogênea com baixa ecogenicidade.

Angiografia (D) e TC (E) : discreta estenose na artéria coronária direita

Angio CT (F): ausência de remodelamento positivo e uma placa não calcificada

(46)

Placa Vulnerável/Instável

Placa Não Vulnerável/Estável

Com evento Sem evento

Com evento Sem evento

(47)

Modelo Tradicional (70 a 80%) Núcleo lipídico

Capa fibrosa fina

Remodelamento positivo Macrófagos

MMPs, FT

Modelo da hipercolesterolemia

Modelo alternativo (20 a 30%) Núcleo proteoglicanos

Remodelamento negativo

Escassez de colágeno tipo IV Desprendimento do endotélio Modelo da resistência a insulina

(48)

STANDARDS OF MEDICAL CARE IN DIABETES-2017

American Diabetes Association. Diabetes Care 2017 Jan; 40(Supplement 1): S75-S87

(49)

Valentin Fuster (Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York)

Atherosclerosis is a systemic disease:

we should focus on the burden of disease.

There is too much emphasis on vulnerable plaque.

James E. Muller (Harvard Medical School, Boston, Massachusetts)

Atherosclerosis is a systemic disease with focal manifestations:

We should find and treat vulnerable plaque.

Placa Vulnerável ou Paciente Vulnerável?

Referências

Documentos relacionados

Existem alguns fatores de risco reconhecidos mundialmente para o desenvolvimento de DM2 e devem sempre ser considerados para suspeita diagnóstica: história familiar de DM2,

1. Ros enstock J, et al.. Erra tum i n: Diabetes Ca re.. Relata ter feito uso por algum tempo de Glimepirida e que seu clínico iniciou Insulina há 3 anos porque “sua glicose

Público-alvo: Arquitetura e Urbanismo &amp; Design, Ciências Agrárias &amp; Meio Ambiente, Ciências Biológicas &amp; da Saúde, Ciências Humanas - Educação, Ciências

Os Utilizadores e o Promotor celebrarão um Contrato de utilização de Espaço e Prestação de Serviços, através do qual, o Promotor disponibiliza um Espaço de Incubação,

Operações c/ granéis sólidos (minério de ferro, e carvão mineral) e produtos siderúrgicos. Ar Intermitente Habitual e Pneumoconioses, alergias, distúrbios no trato

Também, em sua maior parte (96%), não recebiam orientação contábil. A partir deste dado, procuramos relacionar a idade destas com a orientação contábil recebida e

júla otvorené Majstrovstvá Bratislavského kraja v streľbe puškových disciplín pre rok 2013 a v nedeľu 28.. júla

A maioria dos pacientes sob risco de desenvolver esses tipos de complicações gastrintestinais com AINEs são os idosos, pacientes com doença CV, pacientes usando